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Também poderia se chamar, altos e baixo de um passeio pras bandas da GPA (grande Porto Alegre). A região é composta de uns 30 municípios, alguns com atrações bem interessantes, e por compromisso de trabalho, achei uma oportunidade para encaixar alguns passeios, pela volta da capital dos gaúchos. Mas nem tudo foi tão fácil assim. De saída, inventei de colocar o GPS, para evitar os pedágios, e até não me assustei quando ele inventou um desvio da BR 287 até a BR 290, que iria atrasar a viagem de meia hora, passando por Cachoeira do Sul, e não é que peguei uns 30 km de estrada de chão, RS-403 poutz! Mas até que estava boa a estrada, deu para andar a uns 80k/h sem transito, sem pardais, sem pedágios e curtir uma paisagem rural. Dormimos em POA, e no outro dia bem cedo, 9h (meu bem cedo é esse horário, mais que isso é madrugada), saímos a desbravar. Primeira parada, que nem foi parada pois, cruzamos reto, foi Novo Hamburgo. Deu só para tirar algumas fotos de casas estilo enxaimel, como essa chamada Casa Schimitt-Presse, em frente ao Centro Histórico Hamburgo Velho na Rua General Daltro Filh e seguir a Dois Irmãos. Quase nada sabia desse local, mas tinha visto que possuía uma bela praça. E a cidade me surpreendeu mesmo, um lindo lugar, parecendo ser toda ela feita por casinhas de boneca, cheia de lugares interessantes, como antigos moinhos, ferrarias, e outros. Logo de chegada me impressionei com a Ponte de Pedra, da localidade de Feitoria. Depois chegamos à Praça do Imigrante, muito bonita mesmo, e bem cuidada, com chafariz, uma ponte sobre um espelho d’agua, e vários cantos para se tirar boas fotos. Muito legal também, que estava ocorrendo uma feirinha de artesanato, onde pude comprar produtos da cervejaria da cidade a Hunsrück, e outras lembranças. Legal foi eu ter chegado numa lojinha, perguntando por lembrancinhas da cidade, a senhora muito educada, disse que não tinha mas me levou onde tinha. Só no interior para ver esse tipo de coisa. Filosofando falei para minha mulher, que é fácil, ter um lugar turístico, é só ter capricho, e ela respondeu que não, pois o principal é ter educação, e isso para um povo não é fácil de conseguir. Realmente tive que dar razão, pois não adianta construir belos monumentos se o povo não cuidar e não souber receber o turista. Encantado com Dois Irmãos seguimos a Morro Reuter, que seria a cereja do bolo. A muito sonhava visitar o Parque do Mosaico, ou Caminho da Serpente, ateliê, construído pela artista Claudia Sperb, já havia mandado 2 e-mails, tentando agendar a visita, mas não tinha recebido resposta alguma, liguei por diversas vezes, mas só dava caixa, bom então arrisquei. E ... Me dei mal! Chegamos quase ao meio dia, no lugar tão desejado, toquei a campainha, bati palmas, toquei o interfone, fiquei 10 min. “fazendo polichinelo” em frente a casa”, debaixo do sol, e nada. Frustração é pouco, para descrever o sentimento. Que adianta construir um lugar maravilhoso, e não dar atenção aos visitantes? Enfim... A visita em Morro Reuter, murchou. O que salvou foi a atenção da senhora que nos atendeu na casa do Artesão da cidade, e nos indicou para almoço O Caverna. Um dos pouco restaurantes que não serve café colonial, e uns dos melhores preços R$ 28,00 (Buffet livre), comida boa, farta e o lugar é bem legal. Comemos até dizer chega. E seguimos viagem, com aquele clima meio pra baixo. Mas a luta continua companheiro! Chegamos a Ivoti, aí eu já estava estranhando que só pegava estradas de chão, mas tudo bem. E Parabéns a Ivoti! Que lugar, que dia. Imagina o dia de primavera mais lindo (em pleno inverno gaúcho), 25 graus, sol, e um lugar encantador, cinematográfico me atrevo a dizer. Repleto de casas antigas, algumas estilo enxaimel. Fomos na casa do artesão, bem legal também, e qual foi minha grata surpresa ao saber que bem atrás fica a Ponte do Imperador, uma ponte de pedra, construída na época do império, lugar impressionante. A vontade era passar o dia ali, lugar com astral incrível, muita gente passeando despreocupadamente, tirando fotos. Mas o dever me chamava, e tinha que estar em Porto Alegre, no inicio da tarde. Serviço feito, estava liberado as 14 h 30 min. Meu plano era conhecer o Pampa Safari, local onde se visita de carro, e se pode ver os animais andando livremente, desde criança queria conhecer esse lugar, mas aí outra decepção grande. Ao chegar na porta do Pampa Safári, o carinha que estava lá, disse que estava fechado, pois, estavam arrumando as estradas. Como Assim? Fechado em pleno domingo! Outro ponto baixo da viagem. Sacanagem! Pampa "Safado"! O jeito foi retornar e ainda tentar salvar a tarde no Zoológico de Sapucaia. Bom na GPA é que tudo fica pertinho, em 15, 20, 30 min. Se chega em outra cidade. Chegamos ao dito zoológico, que fazia exatos 30 anos, da minha ultima visita. E a empolgação já não era a mesma, o lugar é grande, com muito verde, da para sentir uma brisa legal, os animais aparentam ser muito bem tratados, todos gordos. Um urso inclusive deitado, com a pernas pra cima, numa preguiça de dar inveja, mas ver aquela bicharada toda, atrás de grades, da uma “deprê”. Não tenho ainda conceito formado ao certo sobre o assunto. Muitos defendem que animal tem que estar livre, sem exceção, mas não sei como aqueles animais foram parar ali. Parece que o trabalho no lugar é muito sério. Enfim... As crianças curtem, os animais, não sei mesmo... Com essa duvida pairando no ar, borá voltar pra casa. Ainda estranhando que na volta o GPS, marcou um caminho que nunca tinha andado, por estrada desertas, mas pelo menos asfaltadas. E lá pelas quebradas, no interior de Triunfo, indo sei lá pra onde, lembrei que havia marcado evitar pedágio. Bah! Desmarquei aquilo, e a viagem diminui 1h e 30. Ainda estou domando o tal do GPS. Mas é uma baita mão na roda (quando acerta). Entre frustrações e realizações o saldo foi zero pneu furado, muitos desvios da rota, perdidos infinitos, barberagens muitas, furadas algumas, cidades conhecidas 5, e como diria o Rei Muitas Emoções.

 

Mais aqui: http://rotasetrips.blogspot.com.br/

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Também poderia se chamar, altos e baixo de um passeio pras bandas da GPA (grande Porto Alegre). A região é composta de uns 30 municípios, alguns com atrações bem interessantes, e por compromisso de trabalho, achei uma oportunidade para encaixar alguns passeios, pela volta da capital dos gaúchos. Mas nem tudo foi tão fácil assim. De saída, inventei de colocar o GPS, para evitar os pedágios, e até não me assustei quando ele inventou um desvio da BR 287 até a BR 290, que iria atrasar a viagem de meia hora, passando por Cachoeira do Sul, e não é que peguei uns 30 km de estrada de chão, RS-403 poutz! Mas até que estava boa a estrada, deu para andar a uns 80k/h sem transito, sem pardais, sem pedágios e curtir uma paisagem rural. Dormimos em POA, e no outro dia bem cedo, 9h (meu bem cedo é esse horário, mais que isso é madrugada), saímos a desbravar. Primeira parada, que nem foi parada pois, cruzamos reto, foi Novo Hamburgo. Deu só para tirar algumas fotos de casas estilo enxaimel, como essa chamada Casa Schimitt-Presse, em frente ao Centro Histórico Hamburgo Velho na Rua General Daltro Filh e seguir a Dois Irmãos. Quase nada sabia desse local, mas tinha visto que possuía uma bela praça. E a cidade me surpreendeu mesmo, um lindo lugar, parecendo ser toda ela feita por casinhas de boneca, cheia de lugares interessantes, como antigos moinhos, ferrarias, e outros. Logo de chegada me impressionei com a Ponte de Pedra, da localidade de Feitoria. Depois chegamos à Praça do Imigrante, muito bonita mesmo, e bem cuidada, com chafariz, uma ponte sobre um espelho d’agua, e vários cantos para se tirar boas fotos. Muito legal também, que estava ocorrendo uma feirinha de artesanato, onde pude comprar produtos da cervejaria da cidade a Hunsrück, e outras lembranças. Legal foi eu ter chegado numa lojinha, perguntando por lembrancinhas da cidade, a senhora muito educada, disse que não tinha mas me levou onde tinha. Só no interior para ver esse tipo de coisa. Filosofando falei para minha mulher, que é fácil, ter um lugar turístico, é só ter capricho, e ela respondeu que não, pois o principal é ter educação, e isso para um povo não é fácil de conseguir. Realmente tive que dar razão, pois não adianta construir belos monumentos se o povo não cuidar e não souber receber o turista. Encantado com Dois Irmãos seguimos a Morro Reuter, que seria a cereja do bolo. A muito sonhava visitar o Parque do Mosaico, ou Caminho da Serpente, ateliê, construído pela artista Claudia Sperb, já havia mandado 2 e-mails, tentando agendar a visita, mas não tinha recebido resposta alguma, liguei por diversas vezes, mas só dava caixa, bom então arrisquei. E ... Me dei mal! Chegamos quase ao meio dia, no lugar tão desejado, toquei a campainha, bati palmas, toquei o interfone, fiquei 10 min. “fazendo polichinelo” em frente a casa”, debaixo do sol, e nada. Frustração é pouco, para descrever o sentimento. Que adianta construir um lugar maravilhoso, e não dar atenção aos visitantes? Enfim... A visita em Morro Reuter, murchou. O que salvou foi a atenção da senhora que nos atendeu na casa do Artesão da cidade, e nos indicou para almoço O Caverna. Um dos pouco restaurantes que não serve café colonial, e uns dos melhores preços R$ 28,00 (Buffet livre), comida boa, farta e o lugar é bem legal. Comemos até dizer chega. E seguimos viagem, com aquele clima meio pra baixo. Mas a luta continua companheiro! Chegamos a Ivoti, aí eu já estava estranhando que só pegava estradas de chão, mas tudo bem. E Parabéns a Ivoti! Que lugar, que dia. Imagina o dia de primavera mais lindo (em pleno inverno gaúcho), 25 graus, sol, e um lugar encantador, cinematográfico me atrevo a dizer. Repleto de casas antigas, algumas estilo enxaimel. Fomos na casa do artesão, bem legal também, e qual foi minha grata surpresa ao saber que bem atrás fica a Ponte do Imperador, uma ponte de pedra, construída na época do império, lugar impressionante. A vontade era passar o dia ali, lugar com astral incrível, muita gente passeando despreocupadamente, tirando fotos. Mas o dever me chamava, e tinha que estar em Porto Alegre, no inicio da tarde. Serviço feito, estava liberado as 14 h 30 min. Meu plano era conhecer o Pampa Safari, local onde se visita de carro, e se pode ver os animais andando livremente, desde criança queria conhecer esse lugar, mas aí outra decepção grande. Ao chegar na porta do Pampa Safári, o carinha que estava lá, disse que estava fechado, pois, estavam arrumando as estradas. Como Assim? Fechado em pleno domingo! Outro ponto baixo da viagem. Sacanagem! Pampa "Safado"! O jeito foi retornar e ainda tentar salvar a tarde no Zoológico de Sapucaia. Bom na GPA é que tudo fica pertinho, em 15, 20, 30 min. Se chega em outra cidade. Chegamos ao dito zoológico, que fazia exatos 30 anos, da minha ultima visita. E a empolgação já não era a mesma, o lugar é grande, com muito verde, da para sentir uma brisa legal, os animais aparentam ser muito bem tratados, todos gordos. Um urso inclusive deitado, com a pernas pra cima, numa preguiça de dar inveja, mas ver aquela bicharada toda, atrás de grades, da uma “deprê”. Não tenho ainda conceito formado ao certo sobre o assunto. Muitos defendem que animal tem que estar livre, sem exceção, mas não sei como aqueles animais foram parar ali. Parece que o trabalho no lugar é muito sério. Enfim... As crianças curtem, os animais, não sei mesmo... Com essa duvida pairando no ar, borá voltar pra casa. Ainda estranhando que na volta o GPS, marcou um caminho que nunca tinha andado, por estrada desertas, mas pelo menos asfaltadas. E lá pelas quebradas, no interior de Triunfo, indo sei lá pra onde, lembrei que havia marcado evitar pedágio. Bah! Desmarquei aquilo, e a viagem diminui 1h e 30. Ainda estou domando o tal do GPS. Mas é uma baita mão na roda (quando acerta). Entre frustrações e realizações o saldo foi zero pneu furado, muitos desvios da rota, perdidos infinitos, barberagens muitas, furadas algumas, cidades conhecidas 5, e como diria o Rei Muitas Emoções.

 

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