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  • 2 semanas depois...
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Nascer do sol no A2

 

A noite foi bem tranquila e o amanhecer do domingo foi com temperatura amena por volta dos 07ºC. Acordei por volta das 5h00 da manhã com a movimentação do pessoal no camping que iria subir para o cume para ver o nascer do sol. Como eu já havia estado lá na noite anterior e o fato de que eu ainda iria passar no Itapiroca e acampar a 2ºnoite no Caratuva, nem subi e voltei a dormir.

 

Barraca desmontada e mochila nas costas, pouco antes das 9h00, inicio a caminhada de retorno. O acampamento A2 estava lotado e como ainda tinha o pessoal que foi ver o nascer do sol lá no topo e estavam descendo, resolvi apressar um pouco o passo afim de evitar a "fila indiana" nos trechos de descidas que tem os grampos, na base.

 

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Após uma noite bem dormida, pronto para iniciar a caminhada em direção aos picos do Itapiroca e Caratuva

 

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Iniciando a caminhada

 

O céu estava livre de qualquer vestígio de nuvens e o sol brilhava forte. Apenas embaixo, um tapetão de nuvens cobria o litoral e boa parte das areas mais baixas da Serra, formando um espetáculo único e visível somente a aqueles que se dispõem a subir ao alto das montanhas.

 

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Primeiros raios de sol sobre o Itapiroca e Caratuva

 

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Picos da Serra de Ibitiraquire

 

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Pico Paraná ficando para trás

 

20 minutos de descida desde o A2, estou novamente passando pelo trecho pirambeiro e tenso dos grampos da ida, na qual tive que descer com bastante cautela. Em alguns trechos, dependendo, é recomendável até retirar a cargueira e descer elas com uma corda, se caso não se sentir seguro com elas nas costas. Isso pq, o peso te puxa bastante para trás e qualquer pisada em falso pode resultar em um grave acidente. Por isso, muita cautela nesse trecho, principalmente em dias de chuva.

 

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Descer foi mais tenso do que subir. Não é a toa que a maioria dos acidentes ocorrem justamente nas descidas, pois o pessoal acha que é mais facil e não se previne da mesma forma que na subida

 

Vencido o trecho, atravesso o pequeno vale e logo estou escalaminhando a crista que segue em direção ao A1. Após subir o último trecho de grampos e ganhar a crista, continuo a subida pela mesma e ao olhar para trás, vejo uma "multidão" descendo o enorme paredão ingreme em fila indiana. Vendo a cena, pensei: ainda bem que consegui sair antes, senão teria que esperar o povo ir descendo ali um a um e iria acabar chegando só no dia seguinte ao Caratuva ::mmm:

 

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galera desescalaminhando o enorme paredão

 

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Mar de nuvens

 

As 10:11, com pouco mais de 1 hora desde o A2, estou de volta ao A1, onde faço uma parada para mastigar umas barras de cereais e me abastecer de sais mineirais. Desse ponto, parte a trilha que sobe direto para o Caratuva, mas como eu iria passar no Itapiroca, mas acampar no Caratuva, deixo para terminar no Caratuva.

 

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Uma bela visão das escarpas rochosas do Pico Paraná

 

30 minutos desde o A1, entro definitivamente na mata fechada e novamente tenho que encarar o trecho complicado de troncos e galhos caídos, que faz meu avanço ficar lento. As 11:10, com cerca de 2 horas desde o A2, chego a placa que indica a bifurcação entre as trilhas do PP e Itapiroca e a partir dai, viro a esquerda, na trilha que sobe em direção ao Pico Itapiroca.

 

Após uma rápida caminhada no plano, logo a trilha inicia uma subida bem forte, com alguns lances de escalaminhada, mas que felizmente não dura muito e 20 minutos depois, saio da mata fechada e estou chegando as primeiras áreas de acampamento do Itapiroca onde não havia ninguém.

 

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Chegando a um ombro

 

A vista das areas de acampamento é sensacional, com o Pico Caratuva bem ao lado, a esquerda, o Paraná a frente em destaque e atrás, as vistas da fazenda, com outros picos ao redor. Também dá para ver boa parte do trecho da trilha que vem do PP, os descampados do A1 e a imponência de seu vizinho, o Caratuva. Mas resolvo continuar mais a frente em direção ao cume.

 

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Pico Caratuva visto do Itapiroca

 

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Uma das belas vistas do topo do Irapiroca

 

O Pico Itapiroca tem 1.805 metros de altitude é a 5º montanha mais alta da região, com fácil acesso. Ela é uma boa e rápida opção de pernoite em caso de vc começar muito tarde a trilha lá na fazenda ou quiser evitar a muvuca dos acampamentos da base e do cume do Pico Paraná. E é claro que o local foi palco para vários clicks.

 

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Em um dos cumes do Itapiroca e a "caixinha" do livro de cume, que não tinha livro algum... ::quilpish::

 

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Pico Paraná visto do Itapiroca

 

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Caratuva a frente e logo abaixo, as areas de acampamento do Itapiroca

 

Aproveito para forrar o estomago com um belo lanche e permaneço no local por cerca de 1 hora. Depois da contemplação do cume, retomo a caminhada, agora em direção ao Caratuva. A descida de volta a base foi rápida e as 14:03, passo pela outra placa que indica a subida para o Caratuva. Sabendo que teria pela frente mais uma subida pirambeira, faço uma breve pausa no local, aproveitando o silêncio e a calmaria da mata, pois toda a multidão do PP já haviam passado por ali.

 

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Na bifurcação entre o Caratuva e Pico Paraná

 

Após o breve descanço, inicio a caminhada em direção ao Caratuva. 10 minutos desde a placa, passo pelo 1ºponto de água corrente que é uma ótima opção para quem quer ir no Caratuva sem precisar ir até a Bica ou trazer da fazenda. Após o primeiro ponto, a trilha inicia uma forte subida pirambeira serra acima e logo de cara, passo por um trecho técnico com cordas.

 

Foi preciso tirar a cargueira e iça-la afim de conseguir ganhar os patamares superiores desse trecho que considerei um pouco tenso, mas nada do outro mundo. Mais um trecho de subida e passo pelo 2º e último ponto de água, na qual aproveito para reabastecer para a janta e café da manhã do dia seguinte.

 

Não passei por mais nenhum ponto de agua no restante da subida e no topo tb não há agua, por isso, pegue toda a água que for precisar nesse ponto. As 14:33, passo por uma gruta a esquerda que de tão funda e escura que era, apelidei de entrada para o inferno, pois era de assustar, mas que não deixa de ser interessante. Porém, muito cuidado ali, pois se escorregar e cair lá dentro...já era!

 

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A fenda

 

Após a gruta, a subida começou a ficar mais íngreme e com vários trechos de escalaminhada, acabo parando algumas vezes para retomar o fôlego. Os músculos das pernas já estão esgotados e pediam arrego, mas continuar era preciso....

 

A cargueira parecia pesar mais do que no dia anterior e após 1 hora de subida pirambeira, saio da mata fechada e entro definitivamente no trecho de bambuzinho baixo e campos de altitude, na qual avisto uma enorme rocha a frente. O topo parecia estar próximo e finalmente as 15:25, com quase 1 hora e meia de subida pirambeira desde a placa lá embaixo, chego ao topo dos 1.850 metros de altitude do Caratuva para o então merecido descanço....

 

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Vista deslumbrante do trecho final da subida ao Caratuva

 

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Vistas de tirar o fôlego

 

Não havia ninguém no cume e com isso, pude escolher o melhor lugar para montar a minha barraca. A vista do cume do Caratuva é de 360º, amplo e de tirar o fôlego. Abrange toda a cadeia de montanhas da Serra de Ibitiraquire. Há bastante espaço para barracas por conta de vários descampados e deve caber pelo menos umas 15 barracas no local.

 

A Sudeste está o Pico Paraná bem a frente em destaque, o morro do camelo logo abaixo, o Itapiroca a direita a sudoeste, entre outros picos. Do outro lado, se avista o morro do getúlio bem abaixo, a Rodovia Regis, a fazenda e a represa do Capivari que no dia, por conta do tapete de nuvens, não foi possível visualizar. Ao fundão, as cidades de Curitiba e outras.

 

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Pico Paraná visto do Caratuva. Desse ponto, encontrei uma trilha bem marcada que vai encontrar com a principal lá no A1

 

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Alguns dos vários descampados no cume

 

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Litoral paranaense tomado pelas nuvens

 

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Vale qualquer esforço!

 

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A caixinha do cume....será que dessa vez encontro o livro?

 

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Agora sim! ::otemo::

 

Após a contemplação do local e de vários clicks, monto a barraca e aproveito para explorar o entorno do cume. Depois, escolho um bom ponto para aguardar o por-do-sol solitário no silêncio total do cume da montanha. Depois de ver o Astro-rei repousando no horizonte branco de nuvens, volto para a barraca e preparo minha janta.

 

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Aguardando o por-do-sol

 

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Por-do-sol no topo do Caratuva!

 

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Não tem preço! ::otemo::

 

A temperatura diminuiu bastante a noite e após a janta, fui deitar e logo peguei no sono....

 

 

4º e último dia - Do cume do Caratuva a sede da fazenda e retorno para SP.

 

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Nascer do sol no Topo do Caratuva

 

A segunda feira amanheceu com frio em torno de 04ºC e diferentemente do dia anterior (no A2) onde acordei com a movimentação do pessoal, nesse foi o despertador do relógio de pulso que me acordou, afim de presenciar o nascer do sol no cume. Saio da barraca e enquanto aguardo o amanhecer, aproveito para preparar meu café da manhã. O céu estava bem limpo e nuvens mesmo, só embaixo....

 

Pouco antes das 7h00, fui ver o nascer do sol (que foi um espetáculo) e após terminar meu café, logo começo a desmontar a barraca, pois apesar da caminhada desse último dia ser bem curta em relação aos 2 dias anteriores, a volta para SP sem carro iria ser uma peregrinação.

 

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Amanhecendo

 

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Esse local era do lado do descampado onde montei a barraca, na qual pude me presentear com um belo espetáculo

 

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Barraca desmontada e mochila nas costas, pouco antes das 9:00hs, inicio a descida na trilha de volta para a Fazenda, onde chego por volta do meio dia. Após dar baixa na minha saída com um funcionário da fazenda, pego o último trecho de caminhada pela estrada de terra até a rodovia, mas que felizmente, não precisei caminhar até o fim.

 

20 minutos depois que sai da fazenda, passou um carro de um morador oferecendo carona e é claro que aceitei. Ele me deixou próximo ao ponto de ônibus na rodovia, onde peguei um circular até uma cidadezinha próxima e de lá, outro até a rodoviaria de curitiba. Na rodoviaria, peguei o ônibus das 17h00 direto para SP onde cheguei pouco antes das 23:00hs, cansado, mas feliz pelo sucesso de mais uma empreitada solo.

 

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Dicas e infos:

 

--> A trilha do Pico Paraná não é uma trilha fácil, pelo contrário. É uma trilha longa, exigente e com muitos trechos técnicos. Leva-se pelo menos umas 5 horas em ritmo forte e se estiver de mochila cargueira, dependendo do seu ritmo, pode levar mais de 6 horas. Por isso, é uma trilha indicada somente para pessoas com alguma experiencia e bom preparo fisico.

 

--> Não recomendo levar iniciantes nessa trilha de jeito algum. Ela possui muitos trechos técnicos e alguns trechos complicados, onde é preciso ter sangue frio para passar por eles. Com muitos lances de rochas, pode ser bem dificil conseguir chegar ao final em caso de neblina, chuva ou se não estiver bem preparado fisica e psicologicamente.

 

--> Se quiser ter mais chances de conseguir acampar em um bom local no cume, o ideal é sair o mais cedo possível da fazenda, de preferência logo que clarear ou ainda de madrugada. Isso pq, aos sábados, chega muitas pessoas de vários cantos e boa parte vai para acampar. O cume tem pouco espaço e protegido apenas para umas 2 ou 3 barracas no máximo, sendo bem disputado. Na dúvida, pergunte para o Dilson ou algum funcionário da fazenda qtas pessoas subiram antes de vc e se programe.

 

--> O Acampamento base 2 (conhecido como A2) é o mais próximo do topo e fica a umas 4 a 5 horas de caminhada da fazenda em ritmo forte. Tem espaço para umas 15 barracas, sendo metade em locais protegidos dos ventos e a vantagem de ter agua perto. A maioria das pessoas acampam lá e sobem para o cume apenas de mochila de ataque.

 

Eu sai da fazenda por volta das 8h e cheguei no A2 pouco antes das 13h00 e não havia ninguém ainda. E mesmo começando bem cedo, passei alguns grupos grandes com mochila cargueira nas costas, que estavam mais lentos. Só isso já da para ter uma ideia de como esses locais são disputados. Se sair muito tarde, corre o risco de não encontrar lugar, (tendo que voltar) ou só encontrar descampados expostos ao ventos.

 

--> Água tem na sede da Fazenda, a 2 horas de caminhada na Bica e no A2. Até há uma pequena poção no meio da subida para o morro do getúlio, mas de água não confiável. Por isso, traga um pouco de agua da fazenda e deixe para carregar o restante que precisar na bica, a 15 minutos depois que passa da placa que indica a bifurcação entre as trilhas do Caratuva e Pico Paraná. Assim, vc economiza no peso da cargueira.

 

--> Apesar de ter dado uma volta inútil indo direto pela trilha ao Pico Paraná ao invés de seguir primeiro para o Caratuva, se tiver 1 dia a mais de disponibilidade, não deixe de visitar os Picos do Itapiroca e Caratuva. Até dá para passar por ambos os picos no batevolta, mas ai você corre o risco de chegar tarde no A2 e não conseguir lugar.

 

--> Uma opção para batevolta de 2 dias passando pelo Caratuva é seguir a esquerda pela trilha logo que chegar na placa que indica a bifurcação entre o PP e o Caratuva, passando pelo cume e descendo pela crista do topo até o A1, onde encontra com a trilha que vai para o Pico Paraná. Você não passa pela bica, mas na subida do Caratuva há outros 2 pontos de agua corrente e de boa qualidade, onde é possível coletar água.

 

--> Qdo estiver retornando pela trilha do PP na volta, não deixe de passar para conhecer o Itapiroca. A trilha é bem curta e não leva mais do que 30 minutos para chegar ao topo. Uma opção para ir leve e mais rapido ainda, é esconder a cargueira e subir apenas com a maquina fotografica e agua, pegando a mochila na volta.

 

--> Logistica para o Pico Paraná não é ruim, dá para ir tanto de ônibus, qto de carro no esquema de racha de caronas.

 

--> Se for de ônibus, peça para o motorista parar no Km 46, logo após passar pela represa do Capivari e a ponte sobre o Rio Tucum. Lembre-se de não deixar a mochila cargueira no bagageiro e esteja com ela dentro do ônibus, pois alguns motoristas podem não querer parar ali, alegando questões de segurança. Estando com a mochila, é só pedir para parar e descer sem problemas.

 

Só para voltar que é um pouco ruim, pois tem que pegar 1 circular até uma cidade próxima e outra até a rodoviaria de Curitiba, onde é possível encontrar ônibus direto para Sampa.

 

--> O Acesso para a estradinha que leva para a fazenda está do outro lado da rodovia, sentido São Paulo. A caminhada leva em torno de 1 hora e meia da Rodovia até a sede. Se for durante o dia, há 2 bares no caminho onde pode-se pedir água ou comprar suco, refri entre outros.

 

--> Uma boa logística para começar a subida no dia seguinte descançado é chegar lá no final do dia anterior e pernoitar no camping da fazenda. É cobrado R$ 10 e tem direito a uso da cozinha e banheiro com chuveiro quente na ida e na volta. De manhã cedo tem café da manhã reforçado com pães de queijo e bolo, entre outros. Vale a pena e recomendo bastante!

 

--> Ao lado da area de camping, há uma pequena trilha que leva a uma bela cachoeira em um rio próximo. Se tiver tempo, vale muito a pena passar para conhecer a cachoeira.

 

--> Procure trazer todo o seu lixo de volta e deixe nas lixeiras na fazenda-sede.

  • Amei! 2
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Belo relato.

 

Pico Paraná é mesmo muito bonito.

 

Fiz esse mesmo trajeto ano passado. Quase o mesmo. Cheguei na fazenda às 7 e meia e comecei a subida. Tinha viajado de carro a noite inteira. Subi primeiro ao Itapiroca e depois fui até o A2, onde montei a barraca e subi para ver o por do sol no PP. Retornei para o A2, dormi e no dia seguinte acordei de madrugada para ver o sol nascer, de novo no PP. Depois na descida subi, só de ataque, até o Caratuva. Cheguei de volta na fazenda quase com o sol se pondo e depois de um banho, umas cervas e um papo com o Dilson e outro cara, peguei o carro e voltei para minha cidade dirigindo de novo a noite inteira, com algumas paradas para umas sonecas.

 

Se valeu a pena?

Estou louco prá fazer isso de novo. Só está me faltando uma oportunidade.

 

Eu peguei a montanha praticamente vazia.

 

Abraços.

  • Amei! 1
  • Membros de Honra
Postado

Parabéns pela conquista e pelo relato! ::otemo::

Só cuidado com a água do A2, em tempos de estiagem (no inverno) ela seca. Estive lá 1° de maio e estava gotejando, ainda bem que levamos água do riacho antes do A1.

Água garantida mesmo só da bica cimentada. O riacho antes do A1 e a da subida do Caratuva são confiáveis também, mas podem secar numa estiagem mais prolongada.

  • UAU! 1
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Belo relato.

 

Pico Paraná é mesmo muito bonito.

 

Fiz esse mesmo trajeto ano passado. Quase o mesmo. Cheguei na fazenda às 7 e meia e comecei a subida. Tinha viajado de carro a noite inteira. Subi primeiro ao Itapiroca e depois fui até o A2, onde montei a barraca e subi para ver o por do sol no PP. Retornei para o A2, dormi e no dia seguinte acordei de madrugada para ver o sol nascer, de novo no PP. Depois na descida subi, só de ataque, até o Caratuva. Cheguei de volta na fazenda quase com o sol se pondo e depois de um banho, umas cervas e um papo com o Dilson e outro cara, peguei o carro e voltei para minha cidade dirigindo de novo a noite inteira, com algumas paradas para umas sonecas.

 

Se valeu a pena?

Estou louco prá fazer isso de novo. Só está me faltando uma oportunidade.

 

Eu peguei a montanha praticamente vazia.

 

Abraços.

 

Pois é, fazer os 3 picos nesse esquema fica um pouco corrido, mas estando de carro, é bem mais facil para voltar para Sampa ou alguma outra cidade de 5 ou mais horas de distancia. A principio, eu iria vir com um grupo, mas o povo tava muito enrolado e como ocorre em vários grupos, sempre tem aqueles que dão para trás na ultima hora.

 

E para piorar, uma das pessoas que deram para trás, era um dos carros, sobrando só o outro. E esse que sobrou, o motorista ficou doente faltando alguns dias para a trip, tendo que abortar, deixando todo mundo sem carona, inclusive eu. Obviamente que isso não seria um problema para mim, pois eu já tinha o plano B, que era vir de ônibus.

 

Chamei os demais para vir comigo, mas ninguém queria encarar a caminhada de 1 hora e meia na estradinha e nem sair um dia antes para isso, por motivos de trabalho (justo). Embora tivesse pelo menos 3 pessoas que tinham flexibilidade, mas que não quiseram. Então, paciencia né. ::mmm:

 

Eu até poderia ter ido no Itapiroca primeiro e depois no A2, mas com um monte de gente com cargueira logo atrás de mim, corria o risco de chegar no A2 e não encontrar lugar. Então, não me restou alternativa senão ir direto ao A2, deixando para passar no Itapiroca e acampar no Caratuva depois. Até peguei algumas infos sobre qual ir primeiro, mas não me explicaram muito bem sobre o esquema do Caratuva e o PP, e sequer me falaram que havia uma trilha que interligava o Caratuva ao A1.

 

Eu só fiquei sabendo dessa trilha depois com a galera lá no A2. Se soubesse antes, com certeza teria acampado primeiro no Caratuva. Dai no dia seguinte (já descançado), desceria pela crista até o A1, seguindo direto para o PP (que estaria vazio por ser domingo a tarde), acampando no cume. Na volta passaria no Itapiroca para conhecer e depois, desceria o resto até a fazenda.

 

Mas depois, pela distancia do Topo do PP até a fazenda ser maior, corria o risco de chegar muito tarde em Curitiba e não conseguir pegar o onibus em um horário que chegue em SP antes do metrô fechar. Então, vejo que mesmo com a volta inutil, deixar para acampar no Caratuva no ultimo dia foi uma decisão bem acertada, pois a distancia do cume até a fazenda foi de 3 horas, dando tempo de pegar o circular para Curitba e o ônibus das 17h00h para Sampa, chegando 1 hora antes do metrô fechar.

 

Abs

 

Parabéns pela conquista e pelo relato! ::otemo::

Só cuidado com a água do A2, em tempos de estiagem (no inverno) ela seca. Estive lá 1° de maio e estava gotejando, ainda bem que levamos água do riacho antes do A1.

Água garantida mesmo só da bica cimentada. O riacho antes do A1 e a da subida do Caratuva são confiáveis também, mas podem secar numa estiagem mais prolongada.

 

Hum, me falaram sobre isso tb. Dai eu disse: então é arriscado? me disseram que chove muito na região e que muita gente vai lá e sempre tem agua....talvez se referiam a maior parte do ano, esquecendo do detalhe do inverno. Tudo bem que a região sul não tem epoca de seca prolongada como no Sudeste, mas se o filete não for muito grande, sempre haverá um risco de estar seco mesmo, de fato.

 

Qdo passei lá, a vazão tava boa até....maior do que as 2 outros filetes de agua menores.....

 

Valeu pela dica!

 

Abs

  • 9 meses depois...
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Pessoal ,estou pensando em fazer este roteiro em julho. Peço que opinem sobre ele.

 

Dia 1

Saída de BH e chegada à Curitiba.De avião. Deslocamento via busão de Curitiba até o início da estrada de terra. Caminhada de 6 km até a sede da Fazenda, onde será o pernoite. Visita À Cachoeira Arco íris. Parece que fica a 10 minutos da sede.

 

Dia 2

Subida ao Pico Itapiroca, retorno em 1,5 km na trilha para subida ao Pico Caratuva pela face noroeste. 8 km neste percurso. E eu poderia continuar a caminhada e pernoitar no Acampamento 1, mas depois que vi este vídeo do amanhecer no Caratuva, mudei de ideia. O que acham?

 

Dia 3

Descida do Caratuva pela face sudeste e chegada ao Acampamento 2. Dependendo do trânsito, pernoite no A2, com um pulo até o Morro dos Camelo. A preferência, entretanto, é pelo pernoite no Paraná. Daria uns 5 Km.

 

Dia 21 - Sexta

Dúvida: ou desço direto para a sede ou passo no Pico Ibirati, que fica há uns 700 metros, depois do Pico Paraná. Alguém já foi lá. Vale a pena?

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Postado

Pessoal ,estou pensando em fazer este roteiro em julho. Peço que opinem sobre ele.

 

Dia 1

Saída de BH e chegada à Curitiba.De avião. Deslocamento via busão de Curitiba até o início da estrada de terra. Caminhada de 6 km até a sede da Fazenda, onde será o pernoite. Visita À Cachoeira Arco íris. Parece que fica a 10 minutos da sede.

 

Dia 2

Subida ao Pico Itapiroca, retorno em 1,5 km na trilha para subida ao Pico Caratuva pela face noroeste. 8 km neste percurso. E eu poderia continuar a caminhada e pernoitar no Acampamento 1, mas depois que vi este vídeo do amanhecer no Caratuva, mudei de ideia. O que acham?

 

Dia 3

Descida do Caratuva pela face sudeste e chegada ao Acampamento 2. Dependendo do trânsito, pernoite no A2, com um pulo até o Morro dos Camelo. A preferência, entretanto, é pelo pernoite no Paraná. Daria uns 5 Km.

 

Dia 4

Dúvida: ou desço direto para a sede ou passo no Pico Ibirati, que fica há uns 700 metros, depois do Pico Paraná. Alguém já foi lá. Vale a pena?

  • Membros
Postado

Pessoal ,estou pensando em fazer este roteiro em julho. Peço que opinem sobre ele.

 

Dia 1

Saída de BH e chegada à Curitiba.De avião. Deslocamento via busão de Curitiba até o início da estrada de terra. Caminhada de 6 km até a sede da Fazenda, onde será o pernoite. Visita À Cachoeira Arco íris. Parece que fica a 10 minutos da sede.

 

Dia 2

Subida ao Pico Itapiroca, retorno em 1,5 km na trilha para subida ao Pico Caratuva pela face noroeste. 8 km neste percurso. E eu poderia continuar a caminhada e pernoitar no Acampamento 1, mas depois que vi este vídeo do amanhecer no Caratuva, mudei de ideia. O que acham?

 

Dia 3

Descida do Caratuva pela face sudeste e chegada ao Acampamento 2. Dependendo do trânsito, pernoite no A2, com um pulo até o Morro dos Camelo. A preferência, entretanto, é pelo pernoite no Paraná. Daria uns 5 Km.

 

Dia 4

Vejo duas opções: descer direto para a sede da fazenda ou passar antes pelo Pico Ibirati, que fica uns 700 metros depois do Pico Paraná. Alguém já foi lá? Vale a pena?

  • Membros de Honra
Postado

Bem legal o roteiro.

Já tentei ir duas vezes ao Ibitirati de ataque, nas duas abortei no cume do PP (cansaço e tempo fechado). Eu acho que vale a pena, mas a trilha não é muito usada, apesar de ser bem óbvia.

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