Membros Rogerio Sarlo Postado Junho 28, 2016 Membros Postado Junho 28, 2016 RELATO DA TRAVESSIA RUY BRAGA - PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA - 10/06/2016 Dando inicio aos meus relatos, escreverei sobre a travessia Ruy Braga, no Parque Nacional do Itatiaia - RJ. Essa travessia liga a parte alta à parte baixa do parque, e pode ser realizada nos dois sentidos (subindo ou descendo). Eu realizei a descida, que é mais conhecida como sentido "Rebouças - Sede". Rebouças, para quem não conhece o parque, é porque o inicio da trilha é um pouco depois do abrigo Rebouças, na parte alta. Abrigo aliás que reinaugurou no inicio do mês de maio de 2016 e está bem legal. Fiquei nele um mês antes da travessia, duas semanas após a reinauguração. Ele possui 10 beliches, totalizando 20 camas, cozinha equipada com fogão e gás, pia, duas mesas e armário. Há 3 banheiros, com sanitário, pia e chuveiro com água GELADA! É uma ótima opção para os dias de frio extremo que costuma fazer naquela região e para quem nao quer (ou nao pode, ou sabe) acampar. Para ficar no abrigo, deve reservar uma das 16 vagas disponíveis através do site da ICMBio ( http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/reservas.html ), ou chegar na hora e ocupar uma das 4 vagas que não são reserváveis, exatamente para permitir que pessoas sem reserva prévia possam se hospedar nas instalações. Bom, voltando à travessia, também é necessário realizar a reserva no site do parque. São permitidas até 20 pessoas por dia na trilha. Tem-se a opção de realizar a travessia em um dia apenas ou em dois dias, pernoitando em um dos dois abrigos disponíveis: no Massena ou no Água Branca. Sobre os abrigos: o Massena é um grande abrigo, infelizmente, destruído e abandonado. Foi construído há dezenas de anos e hoje está em ruínas. Sobraram as paredes de todos os antigos cômodos em pé e na sala, onde também tem um piso de madeira e uma lareira, grande parte do telhado. Os restante, está tomado pelo mato. Aquilo ali quando inteiro, devia ser lindo. Uma pena que os responsáveis pelo parque tenham permitido tamanha degradação e abandono. Já o Agua Branca parece que está integro, como o Rebouças, com acomodações em condições de uso. Ainda não vi imagens de como ele se encontra. Há ainda outro abrigo no meio do caminho, o Macieiras. Este, foi o primeiro abrigo de montanha do Brasil construído em madeira no ano de 1926. Infelizmente também está degradado e abandonado, embora sua estrutura aparente estar conservada. Seria muito legal se restaurassem esse abrigo para que ele completasse o seu centenário em condições de voltar a ser o que era. Quem sabe nos próximos 10 anos essa ideia se ilumine e saia do papel, ne?! E no mapa da travessia ainda mostra um outro abrigo, chamado Lamego, que não vi nem ruína nem nenhuma identificação na trilha. Mas vamos à logística para se realizar a travessia: independente do sentido que você vai fazer, será preciso um meio de transporte, seja pra chegar no parque ou para ir embora. Se você for de carro, por exemplo, tem duas óbvias opções ao chegar: deixar o carro na parte alta e, ao final da travessia, dar um jeito de voltar pra parte alta; ou, deixar o carro na parte baixa e dar um jeito que chegar a parte alta. Para achar esse "jeito" deu um pouco de trabalho! A opção que encontramos foi contratar alguém para nos levar, mas quem? Perguntei em alguns grupos no Facebook se alguém tinha indicação ou conhecia algum jeito melhor, mas ninguém respondeu. Como eu tinha ido ao parque há quase um mês antes (com intenção inicial de ja fazer a travessia), na portaria da parte alta, chamada de Posto Marcão, o funcionário do parque deixou o whatsapp dele e disse pra conversar com ele depois quando a data da travessia fosse escolhida, que ele intermediaria um transporte com alguma pessoa que ele conhece. Depois, durante as negociações ele disse que tinha conseguido um transporte por R$ 250,00. Esse preço foi o que um cara que tinha feito a travessia há um bom tempo disse que pagou. Como a decisão foi de ficar na parte baixa e subir com o transporte pra parte alta, a chegada na cidade de Itatiaia (cidade onde fica a sede do parque na parte baixa) seria no dia anterior, para logo cedo pegar o carro contratado para subir. Sendo assim, seria necessário arrumar um local pra dormir e a pousada escolhida foi a Pousada Ypê Amarelo, também por indicação desse cara que falou que pagou os 250,00, e a responsável da pousada intermediou um transporte por R$ 200,00. Beleza! Como a travessia deve ser iniciada até as 10:00h da manhã, ficou acertado do carro estar lá pouco antes das 8:00h, pois até a parte alta demora pouco mais de uma hora. A chegada na parte alta é feita pela saída via Dutra que indica "Engenheiro Passos" e "Itamonte". Importante: se você quiser fazer a travessia iniciando por baixo ou quiser deixar o carro na parte baixa/cidade de Itatiaia saiba que, da portaria do parque até o início/fim da travessia são "apenas" 10 QUILÔMETROS de distância (e de subidaaaa para quem inicia ali). Se você termina a travessia na parte baixa, acrescente mais 10 km até a portaria! Eu não sabia disso... Porém, a responsável da pousada informou que tinha um ônibus que saia de dentro do parque, mas que devia ter só uns 3 horários por dia, principalmente de fim de semana. Pois bem, o ônibus que vai ou vem do parque sobe até a distância de uns 2 km do início/fim da travessia. Pra subir, depois que perguntei pro motorista do busão, parece que é as 7h, as 11h e 15h. Para descer, é as 8h (ou 9h), as 13h e as 17h (hora que peguei). É mais ou menos isso... portanto, se informe antes de ir para se programar direitinho sobre esses horários. Fora desses horários o busão só vai até a portaria, em horários regulares (não sei o intervalo)! Vai por mim: depois de andar quase 20km até o ponto final da travessia, você não vai querer (ou mesmo aguentar) andar mais 10km só pra chegar na portaria....rs... E se você iniciar a travessia partindo a pé da portaria, segura aí meus parabéns se você conseguir chegar ao primeiro abrigo antes de escurecer (e inteiro..)...rsrs... O carro ficou numa parte dentro da própria pousada, que tem um área de terreno bem grande, o que foi excelente. Bom, após o carro contratado aparecer na hora combinada e rumar estrada acima, a chegada no Posto Marcão foi por volta das 9h15 e, preenchida a parte burocrática, a caminhada começou. Da portaria até o abrigo Rebouças são uns 3km e neste ponto você pode ir nos banheiros da área de camping e abastecer suas reservas de água. Andando mais 1km, mais ou menos, aparece a placa sinalizando o início da trilha para a travessia e para as Prateleiras. Após umas dezenas de metros a trilha bifurca-se: a esquerda para a travessia e, continuando a direita, para as Prateleiras. Então, entre a esquerda e vai embora. A partir desse ponto a visão que se tem é muito bonita. Ao seu lado esquerdo o Agulhas Negras vai aos poucos ficando pra trás e se tem a visão de um belo vale a sua frente. A vegetação é baixa e as rochas predominam. Em alguns pontos tem um corredor de vento que, como nesta época, pode ser bem gelado. A trilha é bem demarcada e segue-se sem problemas. Ela vai rumando pro lado direito e, passado um tempo, inicia-se uma descida entre um mata fechada. Agora vem a "parte boa" da história: no fim dessa descida pela mata você dá de cara com uns capins gigantes! Tudo bem que tenho 1,72m e não precisa de muita coisa pra ser mais alto que eu, mas esse malditos capins eram...rsrs... Mas, cheguei de cara com esse capinzal e...cadê a trilha???! Perdi... Procura, procura, procura...abre capim daqui e dali, e nada... Pufff... Sumiu a trilha!! Já começa a bater o desespero...rs.. Liguei o celular para conferir a trilha no gps e tava mostrando que era por ali mesmo e tinha que seguir para o lado direito. Procura a porra da trilha e nadaaaa... Só o capim gigante te engolindo (primeiro momento que senti falta de um facão)! Impressionante... Anda meio metro nele e nao se enxerga mais nada do que ficou pra trás. Voltei, achei que tinha deixado a trilha passar em algum buraco daquele capim e nada! Decidi encarar o capim pra ver se achava a trilha mais pra frente, porque o gps mostrou que ela deveria estar ali do lado, em algum lugar. Nesse momento, vou ser sincero, fiquei com um medo da porraaa de me perder ali no meio daquele capim e não conseguir achar nem o caminho de volta e, além disso, o medo de ter alguma cobra, aranha, ou qualquer outro bicho peçonhento no meio daquele capim e tomar uma mordida/picada.... O coração acelerado pensando em quais seriam as opções caso isso acontecesse: chorar.. Fazer o último pedido e torcer para acharem seu corpo...hahahha... Foda! Ja tinha mergulhado uns 5 metros no capim, tentando achar algum sinal de trilha ou ponto de referencia mais pra frente ou pra cima. Porém, o maldito capim me lembrava como eu era baixinho e ele gigante, ja que não conseguia ver meio metro pra frente! De repente, mais pra minha esquerda, consegui ver que tinha alguns capins bem mais secos, o que poderia indicar ponto de passagem. Mergulhei naquela direção e, aos trancooos e barrancos, encontrei a trilha de novo!! Aaaeeeeeee... Cara..que alivio!! PQP!... Ali eu pude ver que segui paralelo com a trilha no meio do capim. Não sei onde eu me perdi, mas devia ter alguma bifurcação no final do trecho da mata e deveria ter seguido pra esquerda, mas não vi! Portanto, a dica é, no final dessa descida pela mata, procurar algum caminho mais pro seu lado esquerdo, pra tentar passar pra trás do capim. Chegando no abrigo Massena tinha um casal lá que me disseram que foram por algum lugar a esquerda e, apesar do capim muito alto, ainda era possível ver a trilha, abrindo o caminho com as mãos. Importante: recomendo que tenha sempre um gps com você, com a trilha que você vai fazer. Nessas horas, ele pode te ajudar MUITO! Eu tenho no celular (android) o app Map Factor Navigator, que funciona offline e acho muito bom, apesar de ser meio estranho de mexer. Nos mapas dele, fora as ruas e estradas, tem varias trilhas carregadas. Ja usei ele na Chapada Diamantina e Chapada dos Veadeiros, por exemplo, e ele tinha várias trilhas desses lugares. Do Parque Nacional do Itatiaia ele tem todas as trilhas gravadas. Nessa hora que me perdi, se eu não tivesse com o gps me mostrando que a trilha existia e era por ali mesmo, eu acho que teria dado meia volta e suspendido a travessia, se eu não encontrasse a trilha de novo. Eu estava com meu iPad tb, quase precisasse, com outro app de gps que tb tinha a trilha marcada. Esse app chama "Maps. me". Mas, há inúmeros outros disponíveis, o importante é vc ter um e estar com seu aparelho carregado e controlar seu uso para economia de bateria, de modo que ela dure até o final da trilha ou ponto seguro onde não seja mais possível se perder, ou ainda ter um bateria externa pra carregar seu aparelho. Bom, passando o sufoco, a trilha segue tranquila até chegar ao abrigo Massena, onde seria feito o pernoite. A chegada nele foi por volta das 14h30. A partir daí, nesse dia, foi enrolar, até continuar a trilha no dia seguinte. Como já dito, o abrigo está em estado fisico destruído. Embora ainda haja boa parte do telhado na entrada do abrigo e o piso de madeira ainda resistir, o recomendado é acampar do lado de fora, seja na varanda ou na área ao redor. Eu escolhi um dos quartos, tomado pela grama e sem telhado, apenas com um ou dois caibros de madeira do que um dia já foi um telhado. Mas, como estava ventando bastante, esse quarto quebrava um pouco desse vento. Eu li um relato falando que sob o piso de madeira da sala havia ratos (que acredito ser outro tipo de rato diferente dos ratos que temos nas regiões urbanas) e que, durante a noite, costumam sair pra procurar comida nas malas e barracas de quem fica ali na parte de dentro. Eu, particularmente, não vi nem ouvi barulho de nenhum bichinho por ali, enquanto fiquei lá dentro jantando e tomando café da manhã. Mas, na duvida, já estão avisados da possibilidade...rs... No morro acima, na parte de trás do abrigo, tem uma outra construção lá no alto. Tentei achar uma trilha pra subir até lá, mas não achei. E como já tinha me perdido no capim, achei melhor nem tentar mais....rsrs... Chega de se perder naquele dia! A noite a temperatura despencou, chegando aos míseros 4 graus (no meio da madrugada com certeza chegou aos 2 ou menos) mantendo a mesma temperatura pela manhã. Portanto, vá preparado para encarar o FRIO por ali. Segundo o rapaz que estava na portaria da parte alta, na noite anterior bateu -4ºC. No abrigo não tem ponto de água. Aliás, até o abrigo, pode abastecer de água na portaria, na área do abrigo Rebouças e em mais uns dois pontos que vai cruzar. De modo geral, água não é problema no parque, principalmente depois de dias de chuva, como foram os que antecederam essa travessia. Se quiser usar água no abrigo, e estiver sem, para beber, cozinhar, se lavar, etc, volte pela trilha por uns 5 minutos, até achar um pequeno curso de água corrente. Pelo menos nesta data, tinha uma telha branca nesse riozinho (pra você se localizar melhor). Todo o parque concentra uma grande quantidade de nascentes, portanto, a agua tem boa qualidade. Bebi dessa agua sem tratamento nenhum (sem fervura ou uso de Clorin, por exemplo) e to vivo, sem sequelas...rs... Na duvida, se achar melhor, trate a água. Só evite pegar água que esteja parada, que é maior a chance de poder se contaminar. Só pegue agua parada em ultimo caso e não a use sem tratamento. Depois do Massena, até o final, passará por vários pontos de agua corrente, onde poderá se abastecer, então, não se preocupe em levar grande quantidade de água. Seguindo pela noite (meio mal dormida) sem problemas, veio o dia seguinte, para continuar a trilha. Na hora de desmontar acampamento, após o café da manhã, quando fui enrolar a barraca vejo que um pedaço de uns 15 cm de arame farpado enroscou e rasgou o fundo da minha barraca! Que raiva! Mas, beleza... Fica a dica aí: revise bem o seu local de acampamento. Eu fiz uma varredura no gramado, mas nao vi o maldito arame! Por volta de 9h20 foi a partida do Massena, sentido Sede na parte baixa, onde mais de 15km de caminhada me esperava! Para seguir a trilha saindo do Massena é só seguir para a esquerda (olhando de frente pro abrigo), que já acha a trilha. A partir daí, ela é bem demarcada e embora seja "suja" em alguns pontos, é de fácil identificação; nao vi nenhum ponto onde pudesse haver confusão ou perda da trilha. Depois do Massena deve-se caminhar por menos de 2km por área aberta em direção à descida da montanha. Nesse ponto, antes de iniciar a descida, do seu lado esquerdo já será possível observar a mudança da vegetação, se tornando mais densa e verde, típica da Serra da Mantiqueira. Quando fizer a curva a direita, terá uma visão do vale com as cidades abaixo. Mais à frente, a trilha entra pela mata e daí vai seguir assim até o final. A trilha segue de maneira visível e relativamente fácil e, apesar da diferença de altitude que se alcança, saindo de 2200m do Massena até os 1000m do final da trilha, praticamente não há declividade acentuada da trilha, seguindo num zigue-zague bem feito. A única coisa que me incomodou MUITO foi os inúmeros bambus caídos pela trilha e um tipo de galho ou cipó bem fininho com vários espinhos também, que tinha que ficar agachando e desviando por inúmeras vezes, enroscando roupas e mochila! Alguns trechos passei de joelhos e outros quase rastejando. Isso, com o mochilão nas costas, não é nada gostoso. Que raiva...rs.. (segundo momento que senti falta de um facão)... O tecido da parte de cima da mochila riscou tudo! E, por isso, recomendo fortemente que faça esse trecho usando manga comprida e algum tipo de luva (se não for luva de frio, em trilhas algumas vezes eu uso uma luva de algodão com uns pontinhos de borracha na palma. Ajuda na pegada do bastão, protege do sol e, nesses casos, protege de cortes e ralados). E se tiver usando capa na mochila, tenha certeza que ela seja bem resistente para não rasgar facilmente; se achar que ela não é tão boa assim, recomendo tirá-la. Faltando uns 3 ou 4 km para o fim da travessia, a trilha vai seguindo praticamente plana, no zigue-zague, e é possível impor um bom ritmo de caminhada, dependendo do seu cansaço. Quando você passar por um portão de ferro, faltará menos de 1 km de caminhada em uma estradinha para o final da trilha. Atenção neste ponto: ao passar pelo portão de ferro você chega numa estradinha, onde pode seguir para a direita ou para a esquerda. O caminho correto é para a esquerda (gps neste ponto tb me ajudou a tirar a dúvida)! Bom, terminando essa estradinha, terminei a travessia propriamente dita, as 15h10!... Aaaeeeee... \o/ ... Mas, calma que a alegria dura pouco...rs.. Lembre-se que ainda tem pelo 2 km pela frente até o ponto do ônibus, ou mais 3,5 km até o centro de visitantes! Se você quiser entregar o papel de saída que te dão na portaria de entrada (eles mandam entregar na saída para confirmar que você chegou), terá que ir até o centro de visitantes, pelo menos, e entregar para algum funcionário do parque que esteja por ali (como foi feito nesse caso). É importante registrar sua saída do parque, para que não fiquem na duvida se você chegou realmente ou podem achar que você se perdeu no meio do caminho. Não sei se eles realmente fazem esse controle diário, mas, se fizerem (e espero que façam, pela segurança de todos), vão constatar sua ausência e não sei o que rola nesse caso. Podem tentar te ligar pra saber se está vivo... Obs: No fim da trilha, no estacionamento da Cachoeira do Maromba, e no Centro de Visitantes há banheiros, onde você pode se lavar e jogar fora seu lixo que produziu durante a trilha. Cheguei no centro de visitantes por volta das 16h20, depois de umas duas paradas pra descansar e, dali, foi só comer um lanche e esperar o ônibus que sairia as 17h00. Você pode pegar o ônibus em qualquer lugar da estradinha até a portaria do parque. Pegando o ônibus, foi chegar na pousada onde ficou o carro e rumar de volta pra SP, por volta das 18h00. Neste ponto, já com o corpo frio, já senti dor nas pernas.... no dia seguinte, só piorou.... mal andava... rsrsrs... Se não está tão acostumado com longas trilhas, como eu não estava, se prepare! Se você quiser dormir na cidade neste dia, recomendo que faça a reserva antecipada também, pois as pousadas costumam encher aos finais de semana (principalmente no inverno, que é considerado alta temporada), e ficar procurando vagas depois, com o corpo cansado, pode não ser muito legal. Bom, de modo geral, foi isso aí. Qualquer coisa, deixa um recado! Até a próxima. Citar
Membros Rogerio Sarlo Postado Julho 1, 2016 Autor Membros Postado Julho 1, 2016 Não consegui editar (e nem sei se dá) pra postar as fotos. Então, segue aqui mesmo, anexa, a foto do mapa da travessia, com as distâncias: Citar
Membros valderes Postado Março 19, 2019 Membros Postado Março 19, 2019 @Rogerio Sarlo Obrigado pelo relato, bem interessante...estou me preparando para realizar a travessia também! Citar
Membros Brenner Postado Setembro 7, 2021 Membros Postado Setembro 7, 2021 Em 28/06/2016 em 16:27, Rogerio Sarlo disse: Fica a dica aí: revise bem o seu local de acampamento. Eu fiz uma varredura no gramado, mas nao vi o maldito arame! Mais um aprendizado, obrigado pelo relato! Citar
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