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TORRES DEL PAINE - CIRCUITO Q - 8 DIAS - MARÇO/2016 - O circuito mais completo do parque! - Dicas, fotos, vídeos, relato


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Excelente relato.

To pensando em ir no período de janeiro ou fevereiro ou março 2017, tenho algumas dúvidas quanto a TDP.

Uma barraca 3 estações aguenta legal usando um saco de dormir -5º C e um bom isolante ?

Saberia me dizer os valores dos campings ? Preciso reservar ou na chegando neles consigo vaga ?

Salve Conterrâneo!

 

Obrigado pelo elogio meu nobre! A idéia é nos ajudarmos mesmo!

 

Quanto a sua pergunta... Sim, esse tipo de barraca aguentaria o tranco (pode ser que em alguns campings você precise amarrar mais pedras na base da lona do que em outros -portanto leve cordeletes extras - mas nada que não seja ajustável... O macete lá é, sempre que possível, ficar próximo às arvores, grandes pedras e outras barracas - jamais afastado/isolado ou próximo aos rios - para quebrar um pouco a força do vento).

Em relação ao saco de dormir + um bom isolante térmico... Show de bola! Fique tranquilo quanto a isso... Principalmente se levar em consideração que você irá para lá no verão ::otemo::

 

Valores dos campings:

 

  • Acampamento italiano: GRÁTIS
    Los Cuernos: 8.500
    Las torres: GRÁTIS ((Necessita de reserva!!!))
    Serón: 8.500
    Dickson: 4.300
    Los Perros: 4.300
    Acamp. Paso: GRÁTIS
    Refúgio Paine Grande: 5.200

 

Última dica irmão... Janeiro, fev, Março... Alta temporada... sabe como é né... Por via das dúvidas, certifique-se de que não precisará reservar outros acampamentos assim que chegar no Parque, enquanto estiver assinando a papelada e assistindo aos videos institucionais na entrada Laguna Amarga 8)

 

Digo isso porque ouvi alguns comentários lá de que o Los Perros pode ter que ser reservado em algumas épocas do ano :?:

Durante a minha jornada foi só o Las Torres masssss... vai saber né, VERÃO É VERÃO em qualquer lugar do globo! ::tchann::

 

Espero ter ajudado... Precisando de mais alguma coisa é só avisar por aqui blz?! Sucesso na trip e vai por mim... Será inesquecível, concerteza!

 

Abração

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4º DIA - Acamp. Las Torres X Acamp. Serón

 

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O principal motivo de se acampar no “las torres”, além da gratuidade, é o fato deste ser a última base antes do Mirador “las torres”. Em outras palavras, significa que você pode acordar um pouco mais tarde e ainda ver os primeiros raios de sol beijando as rochas que são o símbolo do Parque e que dão nome à este num espetáculo incrível de beleza e paz.

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Devido ao cansaço da noite anterior não conseguimos acordar tão cedo quanto gostaríamos e, apesar do despertador ter gritado muitas vezes, só levantamos às 7h.

 

Vestimos uma mochila de ataque contendo algumas frutas desidratadas e água e partimos rumo ao nosso 1º destino. O percurso é consideravelmente íngreme, leva cerca de uma hora até a base dos Picos e é bem demarcado. Vale destacar que ao longo da caminhada o viajante encontra vários pontos com vistas que rendem fotos incríveis!

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O céu estava perfeitamente claro - não poderíamos ter pedido por melhores condições - e assim que avistamos a base das Torres ficamos extasiados. Apesar do cansaço e das dores no corpo devido ao desgaste do dia anterior, a paisagem que te recepciona é uma recompensa emocionante!

 

Vale cada passo, cada fisgada na panturrilha, cada gota de suor derramada na subida! Sentimo-nos simplesmente realizados e agradecidos por termos tido a oportunidade de estar ali.

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Revigorados e com uma sensação de paz interior incrível, iniciamos a descida. O fluxo contrário das pessoas que estavam em acampamentos mais distantes era intenso e por vezes a caminhada tinha de ser interrompida para que aqueles que estavam subindo passassem. Em alguns pontos só era possível trilhar um por vez.

 

Chegamos no acampamento Las Torres por volta das 11h, arrumamos as coisas, desmontamos a barraca e partimos rumo ao Acampamento Serón.

 

Novamente atrasados, é verdade, porém dessa vez de forma consciente já que preferimos estender um pouco mais a nossa permanência no mirante por conta da energia que o lugar emanava.

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Um dos privilégios de se fazer essas pernas do circuito "W" é que você faz o caminho indo e vindo, ou seja, aprecia as paisagens à sua frente num dia e no seguinte àquelas que estavam atrás de você.

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Boa parte do percurso desse dia era de paisagens que já havíamos visto no dia anterior (principalmente porque tínhamos errado o caminho :-x , lembram?)

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Entre o Hotel de luxo aí da foto acima e o acampamento Serón o percurso era, digamos, "comum" e consistia numa trilha que ora era fechada e ora composta por caminhos descampados.

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Verdade seja dita, essa parte do percurso tinha sim a sua beleza mas quando comparado com o que tínhamos visto pela manhã concluíamos que era um paralelo injusto.

 

O atraso proposital no Mirante Las Torres nos custou a luz natural. Chegamos no acampamento Serón de noite e exaustos.

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Assim como no dia anterior, não tivemos muita opção de local para montar a barraca - apesar da quantidade de trekkers ter diminuído bastante já que só vem para essas bandas quem está fazendo o circuito "Q" ou o "O". Sem stress, o cansaço, novamente, falava mais alto. Dessa vez preparamos uma sopa antes de dormir mas como passava das 22h os banheiros para banho já estavam fechados e a ducha teve de ficar para o dia seguinte. :mrgreen:

 

Em relação ao acampamento, fica a dica: O refúgio está localizado num campo aberto e, portanto, sujeito às intempéries do clima da região (em outras palavras, muita ventania) - cuidado ao deixar roupas penduradas fora da barraca. Possui uma pequena mercearia onde se pode comprar biscoitos, enlatados, pão, vinho, etc. e conta também com banheiros e duchas com água quente para banho das 6h às 22h. Ah, o pequeno armazém também só funciona neste horário.

 

Resumo do dia:

 

  • 4º dia: Acamp. Las Torres – Acamp. Serón
    Distância: 23 km
    Total: 81,5 km
    Tempo: 12,5h
    Video-Relato do dia:
Editado por Visitante
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Valeu pelas dicas!

Nos acampamentos existe possibilidade de comprar bebidas e comidas ? você utilizou barraca 4 ou 3 estações ?

Salve Marcelo!

Então... Segue a relação dos locais onde eu tenho certeza de ter visto pequenas mercearias que vendiam cerveja, vinhos, leite, biscoitos, macarrão, atum enlatado, bolo, etc:

 

Acampamento italiano: NÃO

Los Cuernos: SIM

Las torres: NÃO

Serón: SIM

Dickson: SIM

Los Perros: SIM

Acamp. Paso: NÃO

Refúgio Paine Grande: SIM

 

Quanto a barraca, eu usei uma emprestada que foi comprada na Decathlon... 3 estações e nenhum stress!

Quaisquer outras dúvidas é só falar ok?!

 

Abração!

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5º DIA: Acampamento Serón X Acamp. Dickson

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Enfim havíamos passado da metade dos dias propostos para nossa aventura! A essa altura ainda sentíamos dores pelo corpo e por vezes o cansaço nos persuadia a diminuir o ritmo mas, sinceramente, isso passou a ser irrelevante. O prazer de estar naquele lugar tão lindo falava mais alto em nosso interior. Até as mochilas pareciam estar mais leves.

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O caminho do Serón até o Dickson é simplesmente incrível! Proporcional a beleza, a dificuldade. Subidas íngremes e o vento implacável que por vezes nos fizeram perder o equilíbrio dominam esse trecho do percurso.

A propósito, segue um vídeo que fizemos que dá para ter uma noção do quanto esses ventos são fortes! ::ahhhh::

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Boa parte da trilha programada para esse dia é margeando o Rio e o lago Paine. Aliás, entre um trecho de subida e outro íamos observando o esplendor daquelas águas cuja tonalidade era difícil de definir... Ora parecia verde, ora azul turquesa, ora esmeralda, ora assemelhava-se até ao azul profundo do oceano...

 

Esse é um dia relativamente curto de caminhada e depois de algumas horas avistamos o acampamento Dickson. Ele é quase todo cercado pelo lago Paine e possui árvores em seu entorno que diminuem bastante a força dos ventos. O toque final desde que consideramos o acampamento mais belo de todos fica por conta do glaciar ao fundo, perfeito.

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Como havíamos chegado por volta das 16:30h, conseguimos tomar um bom banho (gelado), jantar e ainda ficar papeando em "portunhol" com uma turma animada de alemães, chilenos, bolivianos, holandeses e americanos que se conheceram durante o percurso e resolveram seguir juntos pelo circuito.

 

Bons momentos...

 

Detalhes do acampamento: A taxa de estadia custa $4.300 pesos e o camping possui banheiros e duchas de água fria, um tanque para lavar roupas e afins e um pequeno mercado. A área é relativamente plana e bem arborizada, porém não há uma estrutura coberta para preparar os alimentos mas sim bancos e mesas de madeira ao ar livre onde as pessoas se reunem para comer e bater papo.

 

Até o próximo "capítulo"!

 

Resumo do dia:

 

5º dia: Acamp. Serón – Acamp. Dickson

Distância: 18 km

Total: 99,5 km

Tempo: 7,5h

  • 5 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
  • Membros
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Rafa,

 

Estou pensando em utilizar este seu relato como base para uma viagem ao TDP, só não consigo me programar com antecedência devido as características de meu trabalho, porém, tentarei evitar período de alta temporada e alta temperatura, pois, me adapto melhor ao frio.

 

Gostaria de saber se existem refeições disponíveis em todos os campings relacionados. É muito interessante ter a opção de não ter que carregar utensílios, fogareiro e os alimentos a serem preparados, mas, só rola de houver refeições em todos os campings.

 

Se puder me ajudar a tirar essa dúvida, ficarei muito grato! ::otemo::

 

J Grossi

  • 2 semanas depois...
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7º DIA – Acamp. Los Perros X Refúgio Grey

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Ainda era noite quando terminamos de ajeitar as coisas nas mochilas para partir rumo ao desafio do dia. A temperatura girava em torno de 0º C e as primeiras passadas na trilha foram cruéis até que o corpo se ajustasse ao ritmo da caminhada.

 

O silêncio da madrugada aos poucos era quebrado pela cadência dos nossos passos (e por alguns “risinhos provocantes” vindos das barracas vizinhas que iam ficando para trás).

 

Como não sabíamos se iríamos ficar no Acampamento Paso ou no Refúgio Grey resolvemos que tomaríamos café na estrada mesmo, sem pausas longas até que a decisão fosse tomada.

 

O ápice do dia seria o, ora amado – ora odiado (e vamos explicar o porquê), Paso John Gardner. Do acampamento até esse que é o ponto mais alto de todo o Parque seriam apenas 4,5 km… Parece pouco né?! Aí é que se engana… Apesar da distancia curta, o trekker sai de 600 para 1200 m acima do nível do mar. São 600m de subida num trecho de 4,5 km!!!

 

PAUSA!

Antes de continuar o relato, considerando que esse é um trecho bem técnico, vamos elencar alguns fatores para vocês se nortearem e avaliarem a melhor decisão: Ficar no Acamp. Paso ou prosseguir até o Refúgio Grey. (nós optamos em seguir, mas isso não é uma regra ok?!)

 

Trecho: Acampamento Los Perros – Acamp. Paso

Subida: 4,5 Km

Elevação: 600m (de 600m p. 1200m em relação ao nível do mar)

Tempo de subida: 3-4 horas

Descida: 4 Km

Elevação: 800m (de 1200m p. 400m em relação ao nível do mar)

Tempo de descida: 3 horas

 

Trecho: Acamp. Paso – Refúgio Grey

Distância: 15,5 Km

Elevação: 350m (de 400m p. 50m em relação ao nível do mar)

Tempo: 5 horas

 

EM RESUMO: Até o Acampamento Paso são quase 9 km de muuuuita subida e descida que se faz em quase 7 horas. Para o refugio Grey você terá pela frente mais 7 km e 5 horas. Seja prudente e avalie. Durante o relato elencaremos os prós e contras da decisão, porém uma coisa é certa, se optar em seguir até o Grey tenha em mente que terá um caminho pesado pela frente e terá que sair de madrugada se não quiser chegar de noite no acampamento.

 

CONTINUEMOS O RELATO…

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Na medida em que os primeiros raios de sol iam surgindo no horizonte íamos tendo uma noção do que nos aguardava para aquele dia.

 

O primeiro desafio foi atravessar uma espécie de pântano de lama preta e pegajosa, sob um bosque de árvores baixas e retorcidas.

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Trecho vencido, iniciamos uma longa subida por um terreno cada vez mais descampado e pedregoso onde o ziguezague do caminho parecia não ter fim.

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Esta parte do percurso foi bem lento, haja visto que a subida era longa e íngreme. Confesso que tivemos de parar de vez em quando para recuperar o fôlego.

 

Por estarmos percorrendo um trecho longo e em ziguezague, de tempos em tempos chegávamos a um platô que nos dava a falsa sensação de já estarmos chegando no cume. Triste ilusão… Depois de um pseudo cume de montanha vinha outro, e outro, e outro… e nada do Paso John Gardner. Nesse momento havíamos entendido o lado “odiado” do Paso.

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No entanto, o ódio não dura muito tempo… Ao fim de toda a subida, chegamos ao Paso John Gardner, 1200 metros de altitude, o ponto mais alto de toda a caminhada.

 

Inexplicável… Inimaginável…

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Apesar do tempo estar contra nós, decidimos encarar o forte e frio vento que soprava para contemplar por uns instantes a visão que o Arquiteto do Universo nos permitiu presenciar.

 

Afinal, gastar algum tempo para admirar a natureza é descobrir um mundo de tesouros. Confesso que ainda não encontrei momento mais agradável do que aqueles que tive apreciando a natureza e ouvindo os sons do vento. São lapsos de tempo como esse que nos lembram o quão bela a vida pode ser, pois ter um momento para descobrir a natureza é descobrir a si mesmo.

 

Sim, concluímos que os seres humanos nunca estarão mais próximos de si do que quando estão perto da natureza… Alguns de nós gostamos de fantasiar um mundo mítico de criaturas sobrenaturais e planetas e, sinceramente, depois de ver o que vimos no Paso John Gardner, não acho essas fantasias necessárias quando vivemos em um planeta tão incrível como o nosso.

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O Paso John Gardner é um daqueles lugares que fazem o coração bater mais forte, que causa um nó na garganta e traz a sensação de que todo, absolutamente todo esforço valeu a pena. Uma pena as fotos não conseguirem capturar a essência surpreendente deste lugar…

 

Infelizmente não podíamos ficar por lá muito tempo então, com a alma refrigerada, iniciamos a descida.

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E que descida! Sim, era tudo aquilo que haviam nos alertado! Além de escorregadio, o trecho era muito sinuoso e inclinado. E parecia não ter fim. Horas a fio. Mesmo com cuidado, nossos joelhos e pernas sofreram a cada passo.

 

Quando chegamos ao Acampamento Paso, o que era eu dúvida virou certeza. Iríamos seguir adiante até o Refúgio Grey. O camping era numa área bem pequena, pouca gente acampa por ali. Além dum terreno muito irregular, as fortes rajadas de vento nos levaram a crer que o acampamento era, basicamente, para emergências. Paramos apenas para lanchar e recompor um pouco das forças.

 

Caso a necessidade te leve a acampar por ali, aqui vai algumas dicas:

 

  • Apesar de estar localizado na floresta, nas proximidades há uma bela vista do Glaciar Grey.
    É gratuito.
    Não possui chuveiros e os banheiros são bem precários (uma casinha sem janelas com um buraco cimentado no chão e uma cordinha para segurar enquanto se está agachado).
    Água só do rio, que não pode ser contaminada com nenhum tipo de componente químico (nem sabonete ok?!).
    Existe uma pequena área coberta com um telhado e uma grande mesa para cozinhar e comer.
    Possui um Guardaparque que monitora o local.
    Não há latas de lixo, você deve levar o lixo que produzir.

A partir dali, as descidas continuavam e, mesmo que ainda dominantes, perdiam a intensidade com o passar das horas. Já podíamos novamente relaxar um pouco.

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Chegamos no Refúgio Grey no final da tarde e, de fato, valeu a pena caminhar um pouco mais. A infraestrutura do lugar é digna do preço que se paga por ela. 6000 mil pesos chilenos por pessoa.

 

Banheiros limpos, duchas quentes das 19h às 21h, restaurante, albergue, camping, cozinha coletiva abrigada do vento com mesas e pia além de um armazém considerável com várias guloseimas à venda resumem os mimos deste Refúgio particular (vale dizer que o Grey constitui uma das pernas do circuito W, e, por ter um volume de visitantes maior, a estrutura se tornou proporcional ao lucro dado pelos tantos turistas que fazem o percurso mais famoso do Parque).

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RESUMO DO DIA:

7º dia: Acamp. Los Perros – Refúgio Grey

Distância: 24 km

Total: 134,5 km

Tempo: 12 h

Vídeo-relato do dia:

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