Membros Aline RCM Postado Maio 18, 2016 Membros Postado Maio 18, 2016 Olá, colegas mochileiros! Meu nome é Aline e fiz questão de criar minha conta aqui no fórum para publicar meu relato. Não só o fórum me ajudou demais nos 5 meses de planejamento que antecederam a minha viagem, como talvez eu sequer teria descoberto quantas maravilhas existem no México e não teria sonhado em conhecê-lo. Viajei com meu marido entre os dias 27 de outubro e 12 de novembro de 2015, por causa do feriado, do clima e da baixa temporada. Achei que foi uma boa escolha, pegamos pouquíssima chuva e foi maravilhoso estar no México durante as festividades do Dia dos Mortos. Antes de viajar, eu fiz um planejamento hiper detalhado de cada passeio que faríamos em cada dia, com mapas dos locais, instruções de como chegar, valor das entradas, plano B, etc. Acabei imprimindo e encadernando tudo, juntamente com outras coisas que precisava ter à mão, como reservas de voos, hotéis, seguro e telefones úteis. Ajudou demais, as informações ficaram organizadas, fáceis de consultar e não saíamos do hotel sem o tal do caderninho. Pra quem é obsecado por controle como eu, ajuda bastante mesmo. Não vou anexar o planejamento aqui porque este relato foi basicamente eu acrescentando o que aprendi lá ao meu planejamento inicial, então isso aqui está bem mais completo. Meu relato provavelmente será diferente de muitos que eu vejo, minha prioridade não era fazer a viagem mais econômica possível. Lógico que eu não sou “ryca” e não esbanjamos. Mas minha prioridade era aproveitar ao máximo o período, sem ter que lidar com estresse ou perrengues. De cara descartei hostel, sou extremamente fresca com minha privacidade. Indo de casal, nem sei se compensa também. De qualquer forma, com muita pesquisa, ficamos em bons hotéis sem precisar vender um rim. A maioria dos passeios fizemos por conta. Os que eram mais complicados, ou que achamos que o tempo seria melhor aproveitado, fizemos com agência. Comida também demos uma balanceada, economizando aqui, fazendo uma graça ali. DICONA: Como eu já tinha uma estimativa do que ia gastar com os passeios, joguei uma estimativa alta pra comida pra já incluir gastos não previstos. Todo dia a gente comparava os gastos reais com a estimativa pra saber se estávamos acima ou abaixo do esperado. Ajudou a ter um controle e não ficar com medo de faltar. Não vou discriminar todos os meus gastos, acho que isso varia demais de pessoa para pessoa. Vou colocar alguns valores pra servir como uma referência. Vou iniciar com impressões gerais e depois detalho melhor dia a dia. Vou inserir tags dos assuntos abaixo com [] para facilitar a busca usando o ctrl+f: [TRANSPORTE] [HOSPEDAGEM] [ATRAÇÃO] [ALIMENTAÇÃO] [CÂMBIO] [TRANSPORTE] Voamos pela Copa com escala no Panamá. O trecho maior, de 7 horas, foi sofrido porque é muito longo, mas o avião é bom, tem tv individual com filmes bons, a comida foi acima do esperado. Escolhemos um tempo de conexão maior no Panamá na ida por medo de ficar apertado pra trocar de avião e pra conhecer as famosas lojas. Não achei que compensou, o aeroporto não é tão grande, 1 hora daria tranquilamente para a troca e achei as lojas terrivelmente caras, nem comida tivemos coragem de comprar. Procure os bebedouros pra não gastar com água. Comprei as passagens pelo Decolar, apesar de pagar uma taxa e ficar uma diferença (não muito grande) de comprar direto da Copa, no site da Copa não achei o horário que eu achei no site da Decolar. Vai entender. Comecei a pesquisar as passagens 4 meses antes e acabei comprando com mais de 3 meses de antecedência porque apareceu uma promoção imperdível. Pagamos 2.700 reais para duas pessoas Voo São Paulo/Panamá/Cidade do México + Voo Cancun/Panamá/São Paulo já com todas as taxas. A ferramenta que eu usava para pesquisar as passagens era o Google Flights (dá pra salvar os voos e acompanhar as mudanças nos preços). Na Cidade do México utilizamos muito o metrô e táxi. O metrô custa 5 pesos, é excelente, bem sinalizado, com uma malha enorme e seguro. Você pode tentar descolar um mapinha nos guichês, mas recomendo levar um impresso. São muitas linhas. Só pegamos táxi quando não era possível ir de metrô. Só NUNCA pegue o metrô no horário de pico (18h às 20h), acredite em mim, é muito pior que São Paulo no horário de pico. Fora isso, muito tranquilo. Táxi é barato, mas os taxistas são cheios de "vontades" e regras. Teve taxista que recusou a corrida, não quis nos levar onde precisávamos chegar. A maioria combina o preço antes, poucos ligam ou têm taxímetro, principalmente fora da Cidade do México. Mas as corridas mais curtas não passavam de 50 pesos. Leve trocado, os taxistas não andam com muito troco por segurança. Eu não consegui pagar com uma nota de 500 pesos, tive que largar meu marido no táxi e sair caçando troco. Vi várias pessoas recomendando não pegar de jeito nenhum táxi na rua. Mas não teve jeito, acabamos pegando por causa da situação. Mas não teve nenhum problema. Eu li em algum relato que uma garota teve sua bagagem roubada por um taxista, ela saiu do carro e ele arrancou antes que ela pudesse pegar a mochila. Por via das dúvidas, levamos sempre as mochilas dentro do carro conosco. Nas viagens entre as cidades fizemos todos os trechos com a ADO (lê-se adêó). Os ônibus dessa empresa são como no Brasil, alguns muito bons, alguns razoáveis, todos têm banheiro e ar. Só peguei o ADO comum, o GL e Platinum devem ser show de bola, mas não deu certo nos meus itinerários. A parte ruim era que nas viagens durante o dia eles colocavam um filme na maior altura e incomodava um pouco. Usei bastante o site deles para consultar os horários, porém parece que não vende com cartão internacional. Alguns preços no guichê eram ligeiramente diferentes do site. DICONA: Levamos almofada de pescoço inflável, fez toda a diferença pra dormir e não ocupava espaço quando não estava em uso. Foi um dos melhores investimentos da viagem. [HOSPEDAGEM] Reservei todos os hotéis através do hoteis.com. Foi um achado. Peguei preços que eram bem inferiores ao que estava lá no balcão do hotel. Dividi no cartão e já saí do Brasil com a hospedagem toda paga. Ajudou a não pesar tudo de uma vez e também pudemos ir com menos dinheiro em espécie. Fique atento pra pegar reservas que podem ser canceladas gratuitamente. Eu fiz várias alterações ao longo do planejamento e eles estornaram os pagamentos certinho. DICONA: Essa também é graças ao fórum. Use o hotéis.com aliado ao site de cashback Méliuz. Sempre rola cupons e cashback. Se não me engano, cheguei a pegar 12% de desconto nessa brincadeira. Já ajuda. (Se você não sabe o que é Méliuz, vai lá no google nesse minuto e depois volta aqui pra me agradecer Inclusive, ganhei 15% de desconto comprando minhas mochilas através de um link que foi divulgado aqui no fórum.) [ATRAÇÃO] Se você quer um lugar pra fazer um pouco de tudo e nunca ficar entediado, vá para o México. Mesmo depois de tanta pesquisa, acho que eu subestimei o quanto essa viagem seria maravilhosa. Os sítios arqueológicos e museus são gigantescos, não tinha ideia. Sempre ficava com a impressão que precisava ter ficado mais tempo. Mas, poucos dias, muita coisa pra fazer.... era corrido mesmo. Acabei retirando algumas atrações que a maioria das pessoas fazem ligadas à natureza, porque eu priorizei conhecer o máximo possível das civilizações pré-hispânicas. E também porque geralmente essas atrações envolviam muitas horas em uma van. Algumas atrações eu realmente queria conhecer, mas também tirei pela dificuldade de acesso. As atrações não tão famosas que eu queria ver não conseguia muitas informações de como chegar, nem agências que iam, e as que iam cobravam muito caro, porque teria que ser um tour privado. Mas no relato dia a dia eu vou colocar as que eu queria ver, caso alguém mais aventureiro consiga ir por mim. Fique atento na hora de montar seu roteiro, pois muitas atrações não funcionam às segundas. Por fim, digo que o Caribe foi uma inesperada cereja do bolo, pois praia, até então, nunca tinha sido meu passeio favorito. [ALIMENTAÇÃO] De uma forma geral, a comida tem preços parecidos com o Brasil, dependendo do lugar, claro. Bebidas eu achei mais caro. Me assustei com os gastos com água, principalmente porque no Brasil a gente não costuma comprar garrafinhas, né. (Eu pelo menos sempre levo squeeze de casa kkk) A maioria dos hotéis dá uma garrafinha como cortesia. Levamos cloro pra pingar na água, mas no primeiro dia já tomamos suco em um lugar meio duvidoso, logo desencanamos do cloro. Não deu nada assim que não desse pra contornar, se é que vocês me entendem. DICONA: Tenha sempre à mão lenços umedecidos. Nem todos os banheiros públicos têm papel. Nas rodoviárias ADO, o banheiro é pago (5 pesos), mas limpo e com papel. A água custava em média 10 pesos a garrafa de 1 litro. A refeição mais barata foi um menu do dia (entrada, prato principal, sobremesa e suco) em Oaxaca por 35 pesos por pessoa. As mais caras foram 290 pesos por casal em um restaurante de comida típica em Mérida, La Chaya Maya, que eu recomendo fortemente (experimente a Cochinita Pibil) e, claro, em Cozumel, que gastamos 540 pesos por aperitivos, bebida e jantar (vista para o mar do Caribe inclusa). A média das refeições era de 100 pesos por casal com bebida e propina (a gorjeta, que tem que dar). Nos primeiros dias comemos bastante tacos e derivados. Mas logo enjoa. Sempre que encontrar um lugar ajeitadinho que tenha menu do dia, entre. Costuma ser o melhor custo x benefício. As porções no México são muito bem servidas. Senti falta de mais verduras e legumes, e achei muito gorduroso. Gostei do tempero, mas pergunte SEMPRE se "pica" pra não pegar nada apimentado demais. Todo lugar eles colocam na mesa 3 molhos (um sem pimenta, um médio e um "inferno") e tortilhas ou nachos. Me apaixonei: pelo coentro, pela Água de Jamaica (parece um suco de tamarindo, mas mais suave e doce) e pelas panaderias (padarias). DICONA: No México, se faz um "desayuno" (desjejum) caprichado, é servido até mais ou menos 14h nos restaurantes. Mas geralmente é caro, a maioria dos hotéis cobra a parte e não vale a pena. Compre seu café da manhã nas panaderias que fica bem mais barato. Cerca de 40 a 50 pesos pra duas pessoas dava um senhor desjejum. Outras dicas: Um dos meus maiores grilos em ir pro México era a segurança. Fiquei mais tranquila com os relatos que li, mas, se você que está lendo tem alguma dúvida, o México é MUITO seguro. Na Cidade do México tem quase mais policial que morador. No Zócalo deveria ter uns 50, sem exagero. No metrô sempre tinha também. A gente andava na praça com a câmera na mão de boa, mesmo à noite, o que eu não faria em uma capital aqui no Brasil. Nas fronteiras de estados, sempre tem barreira. Eles entram no ônibus, filmam os passageiros, pedem documentos. Na rodoviária também tem funcionário da segurança filmando as pessoas. Em algumas rodoviárias tinha detector de metais e revista da bagagem. Achei seguro despachar a bagagem com a ADO, eles fazem um bom controle, não te entregam sem o comprovante. A não ser que seja algo que quebre, claro. Coisas de valor iam dentro do ônibus conosco. Eu fiquei um pouco preocupada porque li de roubos em ônibus noturno. Li algumas notícias de pessoas que entram no ônibus do trecho Palenque-Mérida em Escárcega e pegam bagagem de mão de quem está dormindo. Por via das dúvidas, amarramos as bagagens de mão embaixo do banco e colocamos o celular pra despertar na altura de Escárcega. Não vi ninguém entrando no ônibus e, óbvio, não tivemos nada roubado. Acho que é bom ter todos os cuidados que temos aqui, mas sem neura. Fizemos o seguro saúde com a Premium Assistance, pois era a que tinha a melhor cobertura para doenças pré-existentes e teoricamente não me deixaria na mão em uma possível crise brava de enxaqueca. Felizmente, não precisamos usar então não sei dizer como é a assistência. 750 reais o casal, para 17 dias. Depois que adotamos os estilo de viajar "leve", não dá pra carregar trambolho mais. A liberdade de carregar pouca bagagem é ótima, mas, para atravessar um país, é indispensável. Achamos uma promoção boa na Centauro e pagamos 380 reais em 2 mochilas 44 litros da Trilhas e Rumos (já descontado o cashback do Méliuz). A mochila é maravilhosa, aguentou muito bem o tranco, a divisão na parte de baixo foi muito prática para carregar sapatos separados. As divisões de fora também ajudaram bastante. É uma mochila pequena, mas, no final das contas, coube 7 kilos e eu, catatau do jeito que sou, não conseguiria carregar muito mais peso que isso. A ideia era viajar sem despachar. Na ida deu certo. Na volta não conseguimos, primeiro que bagagem sempre aumenta e segundo que trouxemos bebidas. DICONA: Levamos dentro da mochila uma mochilinha de ataque e também uma bolsa dobrável para caber o que inevitavelmente compraríamos lá. Já fomos preparados para lavar roupa no hotel, levamos peças que secassem rápido e não amarrotassem. DICONA: Para usar de varal, compramos um daqueles cordões de amarrar pacotes na garupa da moto, sabe? Só que esse tinha os ganchos de plástico, pra não ter problema com a bagagem de mão. Pode até levar uma cordinha normal, mas esse é bem prático. Sem ele não teria como secar as roupas. Leve TODOS os remédios que possivelmente vá precisar, tivemos bastante dificuldade com farmácia e não conseguimos nem comprar soro fisiológico. Pra visitar locais tão incríveis, tem que ter uma câmera boa pra registrar. Mas não dava pra abrir mão de ser algo compacto o suficiente pra caber no bolso da calça. Depois de muita pesquisa optei pela NXMini da Samsung e também só tenho elogios. Ela une o tamanho das point-and-shot com qualidade semiprofissional. Ela é vendida na versão com uma lente sem zoom que é mais compacta e uma lente um pouco maior com zoom. Comprei na Colombo por 599 reais a com lente 9mm. Você pode virar a tela pra cima pra fazer selfies, ótimo pra quem viaja sozinho e não gosta do pau de selfie. A lente tem um ângulo bem aberto, não fica um "carão" na selfie, pega bastante do ambiente em volta. As fotos sem flash em ambiente com pouca iluminação também ficam muito boas, excelente para museus e para fotos noturnas. Eu ia comprar uma xing ling para fotos aquáticas, mas como fiz poucos passeios na água, acabei desistindo. [CÂMBIO] Pelas minhas pesquisas, o mais vantajoso era levar em dólar. Fiquei com medo de levar em Real e não conseguir trocar. Levei um pouco de Euro, mas não foi vantajoso. A cotação do Euro nas casas de câmbio eram muito piores que a oficial. Apenas no aeroporto da Cidade do México vi uma casa de câmbio que trocava Reais, mas também não valia a pena e não perguntei se eles estavam pegando Real. Rode o aeroporto inteiro, as taxas variam muito. DICONA: Na Cidade do México, troque uma quantia razoável no aeroporto, no Centro era bem pior e tinha poucos locais, tanto que voltamos no aeroporto só pra trocar mais dinheiro. Nas outras cidades que fomos, a única que não tinha uma taxa horrível era Mérida. Lá pegamos a melhor cotação da viagem. Antes de viajar eu estava acompanhando a cotação pelo site http://eldolarenmexico.com/ e você também pode instalar a app deles no celular, porém, é só pra ter uma base, já que mostra o valor “comercial” e não o “turismo”. Para ter uma noção da diferença para a realidade, na época pegamos as melhores cotações nessa lista entre 16,23 e 16,51 pesos (por dólar) no dia 26 de outubro. É bom ter o passaporte em mãos, a maioria dos lugares pede. Como foram as trocas: 27/10 - Aeroporto Cidade do México - 16,05 (dólar) e 18,11 (euro - foi a única cotação de euro que valia a pena, outros lugares chegava a 17) 31/10 - Aeroporto Cidade do México - 16,10 (dólar) 06/11 - Banco Banregio no Passeo Montejo em Mérida - 16,45 (dólar - nem acreditei quando vi essa cotação) 11/11 - Banco Scotiabank em frente ao terminal da ADO em Playa del Carmen - 15,90 (dólar) Em Puebla e Oaxaca a cotação era bem pior, não tenho muita certeza, mas acho que por volta de 15,90. RELATO DIA A DIA DIA 01 – SÃO PAULO/CIDADE DO MÉXICO [TRANSPORTE] Como não somos de São Paulo, pegamos um voo até Campinas e de lá precisávamos chegar até Guarulhos. A Azul oferece o translado gratuito para vários pontos de São Paulo. Pegamos o ônibus para o Terminal Barra Funda. É um ônibus confortável e com banheiro. O ponto é bem na porta do aeroporto Viracopos, atravessando a rua. É bem sinalizado, não tem erro. É preciso apresentar cartão de embarque e documento com foto. No terminal Barra Funda, pegamos o Metro para a estação Tatuapé. Chegando na estação, siga rumo ao Terminal Norte. Saindo das catracas do metrô vire à esquerda (direção oposta ao Shopping Metrô Tatuapé) e desça a primeira escada rolante para encontrar o ponto do ônibus que vai até o aeroporto. Duas linhas fazem esse trajeto, porém a Linha 257 tem o percurso mais curto (45 minutos) e sai a cada 15 minutos da estação Tatuapé. Funciona de 05:00 até 00:10. O ônibus tem espaço pra colocar a mala e custa 5,15 reais. No aeroporto, o ônibus para primeiro no Terminal 4 e segue para os Terminais 1 e 2. Chegamos na Cidade do México por volta de 14h, meia hora antes do esperado. Mas demoramos pelo menos mais uma hora nos procedimentos da migração. No avião eles entregam os formulários que devem ser preenchidos. Não perca, tem que devolver no momento de sair do país. Meu avião chegou no Terminal 2. Para ir ao Terminal 1, que é onde tem os táxis e a estação do metrô, você deve subir a escada e ir para a direita para pegar um trem. Não tem custo, basta mostrar a passagem. Não troque dólar no terminal 2, as taxas são ridículas. No terminal 1 tem um stand da ADO, caso queira comprar suas passagens com antecedência. Eu tinha a informação que tinha um estande ADO no metrô do Zócalo, mas não tinha. [CÂMBIO] Como já mencionei, no aeroporto encontrei taxas bem vantajosas, mas tem que procurar, pois varia muito. Inclusive o local que eu troquei no primeiro dia não estava vantajoso quando voltei outro dia. DICONA: Pra não fazer confusão no câmbio: Na chegada, busque o lugar com taxa de compra mais alta. Na volta para o Brasil, busque a venda de dólares mais baixa. Para evitar trocar peso de volta para dólar e, com isso, perder dinheiro, nos últimos dias gastei o peso que tinha e passei o cartão de crédito no que faltou. [TRANSPORTE] A estação do metrô é bem pertinho do terminal 1, um pouco pra frente de onde ficam os táxis. Saindo em qualquer uma das portas, é só seguir para a esquerda. Nós preferimos o táxi depois de uma viagem tão cansativa, e porque ainda tínhamos um cronograma a seguir. A maratona estava só começando! Táxi aeroporto/hotel: 215 pesos Metrô para o Zócalo: Da estação Terminal Aérea pegar sentido Politécnico, descer em La Raza. Pegar linha 3 sentido Universidad e descer em Hidalgo. Pegar linha azul sentido Tasquena e descer no Zócalo. Táxi: Deve ser pago antecipadamente no guichê dentro do aeroporto e você entrega o recibo para o motorista. Por isso, não tem como pechinchar. Acenamos para um táxi que estava deixando um passageiro e ele disse que não poderia nos pegar lá. Então acho que não tem como pegar um táxi mais barato no aeroporto. [HOSPEDAGEM] HOTEL CANADÁ - O prédio é antigo, achei simples demais pelo preço, mas a localização é imbatível, muito perto do Zócalo. O wi-fi não funcionou no quarto, só na recepção. Cama muito boa, limpeza também. O café da manhã estava incluso na diária e era muito caprichado. [ATRAÇÃO] ANTIGUO COLEGIO DE SAN ILDEFONSO Terças 10:00-20:00 / quarta a domingo 10:00 -18:00 - 45 pesos (Terça de graça) Só deu pra fazer uma visita rápida. Este é o lugar onde Frida Kahlo e Diego Rivera se conheceram. Tem uma arquitetura bonita, mas nada demais. Não é imperdível. [ATRAÇÃO] LUCHA LIVRE - ARENA MÉXICO Terça 19:30 - 50 pesos Tem um ingresso mais caro, mas a arena é pequena, não tem necessidade. Tem evento outros dias da semana, só pesquisar no site oficial. Eu tinha lido que não podia levar câmera, mas ninguém nos perguntou nada e estava cheio de gente tirando fotos. Na ida, fale pro taxista que você quer ir na Lucha Libre, pois tem outra Arena México. Na volta fica cheio de táxi na porta. Como a gente não tinha como ligar para rádio-táxi, arriscamos esses. Mesmo estando cansada ao extremo, achei que valeu a pena conhecer. É bem engraçado. O táxi da ida foi 79 pesos (com taxímetro) e 100 pesos na volta (valor combinado). DIA 02 - CIDADE DO MÉXICO [ATRAÇÃO] PRAÇA DAS TRÊS CULTURAS TLATELOLCO Segunda a domingo 8:00-18:00 - Entrada e guia grátis segunda a sexta 8:00-14:00 Metro: Na Estação Zócalo pegar a linha azul rumo Cuatro Caminos. Descer em Hidalgo, baldeação para a linha 3 (rumo Índios Verdes) e descer em Tlatelolco. É muito fácil ir de metrô, porém a estação é um pouco longe da Praça, você sai dentro de um parque, segue em frente até a avenida, vira à esquerda e depois tem uns 15 minutos de caminhada pela avenida até o local. É um sítio relativamente pequeno, mas é muito bonita a mistura da arquitetura Pré-hispânica, Colonial e Moderna. Tem um museu ao lado, mas não entramos. Tem o guia gratuito, mas ele não estava lá por causa das festividades do Dia dos Mortos. O local é cheio de placas com muitas explicações, dá pra entender sem o guia. Vale muito a pena conhecer. [ATRAÇÃO] MUSEU FRIDA KAHLO - CASA AZUL Terça a domingo 10:00 - 17:45 (quarta abre 11:00) - 120 pesos (ganha a entrada p/ o Museu Anahuacalli) + 60 para tirar fotos É tranquilo ir de metrô, descendo na estação Coyoacan você tem que caminhar uns 20 minutos até o museu. É um bairro muito agradável. Se estiver com mais tempo que eu, pode aproveitar uma visita ao Vivero. Não conheci, mas dizem que é lindo. Seguimos a recomendação de chegar cedo para evitar o maior movimento. Tinha acabado de abrir e já tinha uma fila razoável. É obrigatório deixar a mochila no guarda-volumes (gratuito). O museu é maravilhoso, me apaixonei ainda mais pela Frida. Tem um belo acervo de pinturas, fotos, mobília e roupas. A casa é linda, tem uma atmosfera muito gostosa. Vale a pena pagar a permissão para tirar fotos. No jardim, havia um altar lindo por causa do Dia dos Mortos, até pensei que era onde estavam seus restos mortais. Mas depois li que na verdade as cinzas dela estão dentro de um pote no quarto, mas fica a dúvida, não sei dizer. Pegamos o táxi para o próximo local mesmo na esquina do museu. O preço da corrida é fixado por tabela: 100 pesos [ATRAÇÃO] MUSEU DIEGO RIVERA ANAHUACALLI Quarta a domingo 11:00-17:00 - 60 pesos (ganha a entrada p/ o Museu Frida Kahlo) + 30 pelas fotos Como vocês podem ver, o dia hoje seria dedicado a esse casal de artistas tão polêmico. Além do que, os 3 museus relacionados a Frida e Diego são na mesma região (mas não exatamente pertinho um do outro). Na verdade, eu tomei conhecimento deste museu por causa de uma cena épica da série Sense8 que se passa neste local. Um pouco da história: Diego Rivera era um visionário, e começou a reunir artefatos pré-hispânicos quando ninguém dava valor. Ele reuniu milhares de peças e construiu o museu para devolver esse patrimônio ao povo mexicano. Infelizmente, ele morreu antes do término e foi Dolores Olmedo que concluiu o projeto. (Para quem tiver tempo, dizem que o museu Dolores Olmedo é fantástico, mas eu não consegui conhecer.) O museu Anahuacalli é feito de pedras vulcânicas e é simplesmente uma das construções mais bonitas que eu já vi na vida. O acervo é basicamente de peças pré-hispânicas e também guarda alguns esboços do Diego. Só é possível visitar com o guia, que não tem custo adicional. As visitas guiadas acontecem a cada meia hora. Sugiro ir duas vezes, a primeira para ouvir as explicações e a segunda para tirar fotos. Tentamos chamar um rádio-táxi, mas nenhum orelhão da redondeza estava funcionando, então pegamos novamente táxi na rua, ao contrário do recomendado. De novo, sem problemas. Se você inverter e for no Anahuacalli antes da Casa Azul, economiza 60 pesos, já que comprando um você tem direito a entrar no outro com o mesmo ingresso. Mas eu preferi fazer dessa forma, por causa da logística e para chegar cedo na Casa Azul e evitar ficar muito tempo na fila. Pegamos um táxi para o Museu Casa Estúdio, até que não saiu tão caro mesmo sendo bem longe: 100 pesos [ATRAÇÃO] MUSEO CASA ESTUDIO DIEGO RIVERA Y FRIDA KAHLO Terça a domingo 10:00-18:00 horas - 14 pesos + 30 pelas fotos Esse é o local onde eles moraram (e onde o casamento desmoronou). Honestamente, só indico para quem é muito muito fã. A parte do Diego ainda tem alguns objetos interessantes, mas a casa da Frida tem basicamente fotos e cartas. Não havia mais ninguém visitando e nem o taxista sabia onde era, pra se ter noção. Aqui o guarda-volumes também é obrigatório e gratuito. [TRANSPORTE] Não conseguimos encontrar um táxi, então pegamos um ônibus até o metrô. (É bem tranquilo pegar o ônibus, chamado pesero, eles passam gritando o destino, passagem 5 pesos) E aí começou a aventura de andar no metrô de uma cidade de 28 milhões de habitantes no horário de pico. Na hora de descer, eu só consegui sair do vagão porque alguém literalmente me puxou pelo braço e marido também foi catapultado. Então, coleguinhas, não cometam o mesmo erro. DIA 03 - CIDADE DO MÉXICO [ATRAÇÃO] CATEDRAL Sábado e Domingo 8:00-20:00 - Grátis É um igreja bonita, monstruosamente grande, mas nada demais. Se não tiver tempo, pode cortar sem dó. Tem um tour guiado gratuito na parte da manhã, por volta de 10h. [ATRAÇÃO] TEMPLO MAYOR Terça a domingo 9:00-17:00 - 64 pesos Fica atrás da Catedral. Além do sítio arqueológico, tem um museu enorme, com 7 salas e centenas de artefatos pré-hispânicos. Vale muito a pena a visita aos dois. Um pouco de história: Quando os espanhóis chegaram, existia uma cidade chamada Tenochtitlan onde está o Zócalo. Mas gente boa como só, eles construíram por cima e enterraram Tenochtitlan. O Templo Mayor é parte dessa cidade soterrada. Na frente da Catedral e dentro do Palácio Nacional também existem pequenas janelas para observar partes do que está por baixo das construções. Não tinha serviço de guia disponível, mas o local tem placas com explicações. Tive que deixar minha água no guarda-volumes. [ATRAÇÃO] PALÁCIO PRESIDENCIAL (MURAL DE DIEGO RIVERA) Diariamente 10:00-17:00 Para entrar é preciso deixar um documento na portaria. Vale a visita para conhecer os murais de Diego Rivera. (Já deu pra ver que somos fã, né?) Tem o mural principal gigantesco, que conta toda a história do México, e vários menores, sobre as culturas pré-hispânicas. Fomos com um guia e acho que valeu a pena para saber mais sobre os significados das pinturas. Foi naquele esquema, "pague-me quanto quiser". Isso é muito comum no México, a famosa propina, mas eu detesto, prefiro que coloque o preço. Você nunca sabe se deu muito ou se deu pouco, se está justo ou se a pessoa ficou insatisfeita. Como trocamos pouca grana no aeroporto, tava meio contado, então dei 100 pesos por uma visita de mais ou menos 40 minutos. Dava pra ficar mais tempo lá, a arquitetura também é muito bonita, mas era o tempo que tinha na maratona do dia [ATRAÇÃO] BOSQUE E CASTELO CHAPULTEPEC Terça a domingo 9:00-17:00 - 64 pesos Metrô: Estação Zócalo (sentido Tasquena) desce na próxima (Pino Suarez). Pega linha rosa (sentido Observatório) e desce na estação Chapultepec. Ao sair do metrô, vire à direita e vai ver a entrada do Bosque. Lá tem uns esquilos superfofos e você pode comprar amendoim para alimentá-los. Eles vêm pegar a comida na sua mão. Um até subiu no meu colo! Siga por dentro do Bosque, passe por uma ponte sobre a avenida e siga as placas para achar a entrada para o Castelo. Tem um trenzinho que faz a subida, é barato mas acho desnecessário. O guarda-volumes não é obrigatório (10 pesos) mas não pode entrar com água no Castelo. O Castelo é maravilhoso, perfeito para fazer milhares de fotos. É diferente dos museus, com um acervo focado nos espanhóis, com mobiliário, pinturas, roupas, armas, carruagens, jóias etc. Eu achei que seria uma visita rápida, mas não queria ir embora nunca mais. Sério, é muito lindo. Ainda nesta região, tem o Zoológico e o Museu de História Natural, que não tivemos tempo de ver. [ATRAÇÃO] MUSEU DE ANTROPOLOGIA Terça a domingo 9:00-19:00 - 64 pesos + 75 pelo audioguia O museu fica próximo ao Castelo, uns 10 minutos de caminhada, pergunte a direção porque não é bem sinalizado. Em todos os relatos eu li que era grande, mas nada me preparou para esse monstro de museu. Atualize as suas definições de grande. Infelizmente só tivemos 2 horas, então vimos tudo, mas bem por cima. O museu é separado por regiões geográficas, é muito completo, tem desde artefatos antigos, simulações de habitações, roupas de cada povo, religião, etc. Tem o famoso calendário asteca e uma maquete da cidade de Tenochtitlan. Como eu não tinha muito tempo, não aluguei o audioguia, mas tem muitas placas explicativas. Não perca tempo na loja de souvenir, é extorsivamente cara. [TRANSPORTE] Na saída, mais uma aventura. Era por volta de 19h. O museu é relativamente perto do metrô, mas a gente já tinha aprendido a lição. Tem um ponto de táxi na porta do museu, mas o carro que estava lá não tinha nenhuma identificação, então não quis arriscar. Por isso, ainda ouvi desaforo do taxista "como assim vocês não confiam em mim???". Ligamos para um rádio-táxi e eles não quiseram mandar um carro. O trânsito estava completamente caótico. Não passava táxi vazio. O primeiro que passou não quis nos levar para o Zócalo. Esperamos mais de uma hora até conseguir um taxista que nos levasse e mesmo assim ele foi resmungando. E ainda tivemos problema com o troco, ele não aceitou minha nota de 500 pesos e eu tive que correr atrás de troco. A corrida foi 63 pesos, com tanto trânsito até que ficou barato. DIA 04 - CIDADE DO MÉXICO [ATRAÇÃO] TEOTIHUACAN Todo dia 9:00-17:00 - 64 pesos Seguimos a recomendação de ir o mais cedo possível, já que os tours passam antes na Basílica, chegam lá por volta da hora do almoço e aí o lugar fica lotado. É muito tranquilo ir por conta, não tem necessidade de pagar agência. Metro: Na Estação Zócalo pegar a linha azul rumo Cuatro Caminos. Descer em Hidalgo, baldeação para a linha 3 (rumo Índios Verdes). Descer em La Raza, baldeação p/ linha amarela (rumo Politécnico) e descer na próxima, que é a estação Autobuses del Norte. Você sai da estação direto na porta da rodoviária. É o penúltimo guichê do lado esquerdo de quem entra na rodoviária. A passagem custa 44 pesos, o ônibus demora pouco mais de 1h e você vai descer no Portão 1. Diga no guichê e também para o motorista que quer ir para “Los Pirámides” e não San Juan de Teotihuacán. O sítio é gigantesco, dá pra subir nas duas pirâmides, na do Sol até o topo e na da Lua até a metade. A subida parece mais difícil do que é e a vista, claro, compensa qualquer esforço. Entramos pelo portão 1 mesmo, e fizemos a visita com um guia. O primeiro que nos abordou queria cobrar uma fábula, tipo uns 1000 pesos. Pelas minhas pesquisas, a média que se paga para os guias, exceto Chichén Itzá, é de 200 a 400 pesos. O próximo ofereceu o passeio por 350 e achamos que estava de bom tamanho. Era um guia muito bom, pena eu não lembrar o nome dele pra recomendar. Só no final do tour ele queria nos levar em uma loja de mezcal fora do sítio e a gente preferiu encerrar o tour pra ter mais tempo dentro do sítio e também porque não tínhamos interesse. As placas explicativas do sítio não são lá muito informativas. Saímos pelo portão 2, que fica no rumo da Pirâmide do Sol, é onde você pega o ônibus de volta até o Terminal Norte ou Índios Verdes. Em poucos minutos já passou o próximo ônibus. DICONA: Esse foi um dos melhores lugares para comprar souvenir. Primeiro que eles aceitaram reais com uma boa taxa de conversão e os preços estavam bons. Dentro do sítio também vende comida e bebida a preços razoáveis. Não adianta levar chapéu, porque venta muito, mas abuse do protetor solar. Não tem sombra e o sol é inclemente. [ATRAÇÃO] BASÍLICA DE GUADALUPE Todos os dias 6:00-21:00 / Museu Terça a Domingo 10:00-18:00 Pela fama do lugar, não dava pra deixar de incluir no roteiro. Mas confesso que não me impressionou, fizemos uma visita bem rápida. Nem vi onde era o museu. Tem a igreja antiga toda torta e a nova foi construída em um estilo bem modernoso e interessante. *Estação Indios Verdes: pegar a Linha 3 até a Estação Deportivo 18 de Marzo e fazer a baldeação p/ Linha vermelha (rumo Martin Carrera) até a La Villa-Basílica. Estação Terminal Autobuses: pegar linha amarela sentido Politécnico, descer na próxima estação (Instituto), baldeação p/ Linha vermelha (rumo Martin Carrera) até a La Villa-Basílica. Da estação é uma caminhada de 5 minutos. Almoçamos em um restaurante bom e barato, uma esquina antes da Basílica, chamado El Fogón (95 pesos o casal, com direito a matula). [ATRAÇÃO] PALÁCIO DE BELLAS ARTES Terça a domingo 10:00-18:00 - 49 pesos + 30 pelas fotos Fica a poucas quadras do Zócalo, caso esteja vindo de metrô, descer na estação Bellas Artes. O prédio é maravilhoso, principalmente com a iluminação noturna. Mais uma visita que tinha a ver com Diego Riveira, já que o palácio abriga a obra mais polêmica do pintor. Um resumo pra quem não conhece a treta. Diego (que era comunista) foi contratado pelo empresário americano John Rockefeller para fazer um mural na entrada do complexo Rockefeller, Nova York. Ele aprovou um esboço (que está no Anahuacalli) e pintou completamente diferente, inclusive inserindo um Lênin muito maroto. Rockefeller não gostou nadinha, Rivera não quis mudar sua obra e o mural foi destruído. Posteriormente Diego pintou suas ideias comunistosas com toda a liberdade do mundo no Palácio de Bellas Artes. É uma obra muito rica, cheia de simbolismos. Tem outras obras do Diego e de outros artistas, vale a pena conhecer. [ATRAÇÃO] Nesta noite, o plano era embarcar no Turibus noturno, que passa pelos principais pontos turísticos da região central. Sai do Zócalo por volta de 21h, com duração de 1h30 e custa 100 pesos. Mas o cansaço falou mais alto, e acabamos desistindo. DIA 05 - CIDADE DO MÉXICO/PUEBLA [TRANSPORTE] A Cidade do México tem várias rodoviárias, dependendo pra qual região você vai. Para Puebla, é preciso ir para o TAPO (Terminal de Autobuses de Pasajeros de Oriente). Nós tivemos que ir até o aeroporto trocar mais dólares, mas este é o caminho para quem vai direto para a rodoviária. Metrô: Na estação Zócalo, pegar sentido Tasquena. Descer na Pino Suarez, pegar linha rosa sentido Pantitlan até a estação San Lazaro, onde fica a rodoviária TAPO. [TRANSPORTE] ÔNIBUS PUEBLA - Tem ônibus de hora em hora, tranquilo comprar a passagem na hora. Já compramos o próximo trecho, que era para Oaxaca. Como tinha o feriado, compramos essa com antecedência com medo de ficar sem. Chegando na rodoviária de Puebla, dentro do terminal, tem um guichê de "táxi seguro". Você fala pra onde vai e paga o ticket. Do lado de fora tem um fila de táxis e uma cabine, você entrega seu ticket nas cabines e eles organizam seu lugar na fila de táxis. É um pouco longe do Zócalo, uma corrida de pelo menos 15 minutos, que custou 68 pesos. [HOSPEDAGEM] HOTEL DE TALAVERA - Foi o hotel mais barato que pegamos na viagem. Foi uma surpresa positiva, era bem charmosinho e muito bem localizado. O café da manhã incluído era bem simples. Wi-fi pegava bem no meu quarto. [ATRAÇÃO] CHOLULA (IGREJA N S ROSÁRIO) Todos os dias 09:00-18:00 - 52 pesos O ônibus para Cholula sai de um terminal fora do Centro Histórico, é só pesquisar “Terminal de Autobuses Cholula” no Google Maps. É uma caminhada de 15 minutos a partir do Zócalo. É um ônibus coletivo que vai parando nos pontos. O trajeto demora por volta de 30 minutos. Peça ao motorista para indicar onde descer para chegar na Zona Arqueológica. O ônibus não para na porta e não tem muita sinalização, pergunte o caminho. Depois de pagar o ingresso no guichê, você entra por um túnel compridão, parece que não acaba mais (meio tenso para os claustrofóbicos). Saindo do túnel, à direita tem a subida para a igreja que fica no alto do morro (que na verdade é uma pirâmide mas parece uma elevação natural) e seguindo em frente a entrada da Zona Arqueológica. A igreja é linda, a vista é foda. Um vulcão compõe a paisagem, mas no dia que fomos o céu estava muito encoberto e não deu pra ver nada (fuenfuenfuenfuenfuen). As ruínas ficam na parte de baixo, tem guia, mas não contratamos. Não é muito grande, mas a composição do lugar com a igreja no alto do morro e a natureza em volta tornam esse passeio imperdível. Na volta, o ônibus passa mesmo na esquina da Zona Arqueológica. Se não me engano, a indicação é “Centro Histórico”. Peça para o motorista te indicar o ponto de descida, não para dentro do Centro Histórico, tem que caminhar uns 5 minutos. Ônibus para Cholula: 7,50 pesos [ATRAÇÃO] PUEBLA E O DIA DOS MORTOS À noite, nossos planos eram de conhecer o Museo Amparo. Mas, quando paramos para jantar, vimos uma multidão se reunido em volta da rua principal do Centro e descobrimos que teria um desfile. Mudamos a programação, claro. Quando o desfile finalmente chegou, pudemos experimentar com força total o que é o Dia dos Mortos no México. Na Cidade do México já tínhamos visto pessoas fantasiadas (fui atendida por uma noiva-cadáver no guichê da ADO kkk) e locais enfeitados, mas nada comparado a um desfile com centenas de zumbis, monstros, celebridades, heróis e outros personagens. Teve até desfile com cachorros. Eles se envolvem mesmo, foi mágico vivenciar isso. Puebla é uma cidade grande com ar de interior. O centro é muito charmoso, com ruas estreitas e muitas (muitas) igrejas. Dizem que são 365, e eu acredito. [ALIMENTAÇÃO] Provamos o famoso mole poblano e eu não gostei. DIA 06 – PUEBLA/OAXACA Acordamos bem cedo para conhecer o Centro Histórico. Era um domingão e o Zócalo estava movimentado. Estava rolando uma maratona e na praça tinha brincadeiras para as crianças. Conhecemos rapidamente a catedral e seguimos para uma das minhas atrações favoritas em toda a viagem. [ATRAÇÃO] IGREJA SANTO DOMINGO E CAPELA DO ROSÁRIO Segunda a domingo 8:00-14:00 e 16:30-20:00 A Igreja fica a poucas quadras do Zócalo. No interior está a capela. Mesmo se você não curte igrejas, é uma maravilha artística indescritível. Diz o guia que é uma 8ª maravilha não oficial, e eu concordo plenamente. Valeria ir a Puebla só pra isso. O guia era no esquema contribuição voluntária e deu uma bela explicação. [TRANSPORTE] ÔNIBUS OAXACA - Com a passagem já comprada, fomos com tranquilidade para a rodoviária e, infelizmente, nos deparamos com o primeiro perrengue da viagem. Fiquei tão preocupada com a ida para Oaxaca e não me preocupei tanto com a saída. Fomos comprar a passagem de Oaxaca para Tuxtla e já estava esgotado com 2 dias de antecedência . Achei um amadorismo surpreendente que a ADO não coloque ônibus extra com uma demanda tão grande, mas paciência. Fomos pra Oaxaca com esse pepino pra resolver. [HOSPEDAGEM] HOTEL AURORA - Hotel muito bom, excelente localização. Não encontraram nossa reserva de cara, mas como eu tinha a reserva impressa, deu tudo certo. O quarto era enorme. O wi-fi não pegou muito bem. Equipe muito simpática. Um peido não é nada pra quem está cagado, então decidimos aproveitar o restante do dia e resolver o problema da passagem no dia seguinte. Ledo engano, ledo engano. Nada nessa cidade daria certo. O plano era visitar o Museu de las Culturas de Oaxaca, no site dizia que ficava aberto até 19h. Chegamos por volta de 18h pensando que uma horinha já dava pra ver alguma coisa. Só que na verdade o museu fechava pouco depois das 18h. No outro dia o museu estaria fechado, então fica para uma próxima. [ATRAÇÃO] TEMPLO DE SANTO DOMINGO A igreja fica ao lado do Museu de las Culturas de Oaxaca, muito bonita. Também tem guia com contribuição voluntária. [ATRAÇÃO] OAXACA E O DIA DOS MORTOS Nesse período, durante o dia e à noite, tem vários desfiles de Comparsas pelas ruas do Centro Histórico. São como os nossos blocos de carnaval, com pessoas fantasiadas e música. Eles vão parando ao longo do percurso para apresentar danças e o povão vai seguindo. É muito divertido e foi uma das coisas mais interessantes da viagem. As crianças também capricham na fantasia, e colocam um baldinho para coletar propinas. Você pode pintar o rosto por 100 pesos, é um trabalho muito bem feito, mas eu achei caro e não fiz. DIA 07 – OAXACA Antes de sair para aproveitar a cidade, fomos até a rodoviária resolver a passagem. Uma opção seria tentar na rodoviária de segunda classe se havia um ônibus que fizesse o percurso para Tuxtla. Mas eu não queria de jeito nenhum fazer um percurso de mais de 12 horas em um ônibus ruim. Depois de muito matutar, consegui tirar da cartola um plano B de ir para Villahermosa e de lá para Palenque. Isso nos custaria abrir mão de conhecer o canyon del sumidero, mas ainda era melhor que passar horas interminavelmente intermináveis na estrada. Aprendemos com nossos erros e compramos praticamente todas as passagens para o restante da viagem. [ATRAÇÃO] PANTEON GENERAL Na volta da rodoviária, já mais aliviados, resolvemos passar no cemitério. Passeio altamente recomendado para entender a relação dos mexicanos com a morte. Pessoas lavando e enfeitando túmulos, pessoas fazendo e distribuindo comida, música alegre (tinha até um quarteto de cordas!) e mais pessoas fantasiadas. Nada de tristeza, é uma festa! Nunca mais verei cemitérios da mesma forma. [ATRAÇÃO] MONTE ALBAN Segunda a domingo 9:00-17:00 - 64 pesos É muito tranquilo ir por conta. Você pode pegar o ônibus que sai de uma agência que fica em frente o Hotel Rivera del Angel na Calle Mina, 518. Pagamos 55 pesos por pessoa ida e volta, é uma viagem de uns 30 minutos até as ruínas. Sai de hora em hora e você pode voltar quando quiser. Os horários de ida são as horas “quebradas” (10:30, 11:30 etc) e os horários de vinda são as horas “inteiras” (14:00, 15:00 etc). Tem várias agências que fazem o tour, mas não vejo porque ficar preso a um horário. Mais uma vez fui surpreendida pelo tamanho da Zona Arqueológica. Sol inclemente, leve muita água, no local é caríssimo (24 pesos). O local possui placas, mas são pouco explicativas, mesmo assim não contratamos guia. O museu é bem pequeno. [ATRAÇÃO] OAXACA E O DIA DOS MORTOS Almoçamos e passeamos pelo Centro Histórico, fomos até a Basílica (fraquinha) e demos de cara com uma “concentração” de comparsas. Seguimos o desfile um pouco, depois fomos para a Catedral (muito bonita) e Mercado Benito Juarez. O mercado é o paraíso do souvenir e da comida típica, vale muito a visita. Compramos o famoso mezcal (muito parecido com a nossa pinga), uma bebida feita do mezcal com sabores (compramos o de cappuccino, delicinha), chocolate de Oaxaca (não curti muito, marido adorou), queijo de Oaxaca (parece o nosso queijo de trança) e experimentamos o chapuline, o grilinho frito. Meu deus, é muito nojento, ele faz um “crec” dentro da boca. Olha, não sou fresca para experimentar comidas diferentes, mas é exatamente a sensação que você pensa que vai ter ao comer um inseto. Claro, vale a experiência. De uma forma geral, fiquei um pouco decepcionada com a cidade de Oaxaca em si. Estava esperando mais, depois do tanto que li sobre. Eu havia tirado do meu planejamento um passeio que muita gente faz, que visita o Arbol del Tule, Mitla e Hierve el Agua, porque o único que me interessava era o Hierve el Água, Mitla parece ser bem pequeno, e eu não queria gastar um dia inteiro com isso. Remanejei esse dia para Campeche e não me arrependi nem um pouco. DIA 08 – OAXACA/PALENQUE [TRANSPORTE] ÔNIBUS VILLAHERMOSA / PALENQUE – Foi um dia praticamente perdido. Viajamos a noite toda, o ônibus demorou umas duas horas a mais do que o esperado. Paramos em Villahermosa e pegamos uma van para Palenque, onde chegamos no meio da tarde. [HOSPEDAGEM] HOTEL CHABLIS - Hotel maravilhoso, me senti “ryca”. Fica numa rua charmosinha, com a maior cara de cidade de praia, paralela com a avenida principal. Depois de uma viagem tão longa, aproveitamos para relaxar na piscina do hotel e dormimos cedo. Acabou sendo um dia para recarregar as baterias depois de tantos dias maratonando. Foi bem tranquilo deixar a bagagem no hotel pós-checkout, eles etiquetaram e guardaram em um depósito. Ficamos tentados a fazer o checkout tardio, mas ficaria quase o preço de mais uma diária para desocupar o quarto por volta de 22h. Depois nos arrependemos, porque foi bem cansativo esperar o ônibus na rodoviária. [ALIMENTAÇÃO] Na rua do Hotel Chablis fica o Café Jade, comida deliciosa por um valor razoável. Recomendo. DIA 09 – PALENQUE/CAMPECHE [ATRAÇÃO] ZONA ARQUEOLÓGICA DE PALENQUE A maioria das pessoas combina a visita ao sítio arqueológico com Misol-há e Água Azul. Cheguei a pesquisar uma ruína interessante que tem nessa região, chamada Toniná, mas desisti pela dificuldade e falta de informações. Depois minha ideia era trocar essas várias horas em uma van por uma cascata mais perto, chamada Roberto Barrios. Porém teria que ser um tour privado, ficaria caro (mais de 500 pesos por pessoa), então trocamos por um passeio mais no jeito, que se revelou muito bacana, o Ecopark Aluxes. Para ir por conta à Zona Arqueológica, você pode pegar uma das vans que ficam na frente do Hotel Lacandomia/café Metzabok (custo da van é de 40 pesos ida e volta, informação que eu não confirmei). A entrada custa 30 pesos + 64 pesos (parque + sítio arqueológico). Em frente ao hotel tinha uma agência e achamos que o valor estava compensando, então fizemos o tour privado por 350 por pessoa, incluso as entradas e o transporte Zona Arqueológica + Aluxes. Ele nos deixava e buscava no lugar em um horário previamente combinado. Palenque não me decepcionou, é um lugar indescritível. Tem um pouco da vibe de Machu Picchu, com uma bela floresta em volta. Fomos com um guia (350 pesos), valeu a pena porque é uma ruína com muita história, foi um lugar muito importante e teve um dos governantes mais famosos das civilizações pré-hispânicas, o Pakal. Na volta, não deixe de conferir a tumba desse moço dentro do museu. Aliás, o museu vale a visita como um todo, não é muito grande, mas é bem legal. Não saia da Zona Arqueológica por onde entrou, pergunte onde é a saída que passa por dentro do parque, pelo “baño de la Reina” e o “grupo de los murciélagos”. Você vai ver mais algumas ruínas, uma cascata lindinha e sai perto da entrada do museu. Leve muita água e repelente (preste atenção nos ingredientes, tem que ter DEET na composição para afastar o mosquito da malária, compramos no supermercado da rede Chedraui por 50 pesos). Aliás, se você estiver fazendo uma rota parecida com a minha, a partir desse momento o repelente será seu melhor amigo. [ATRAÇÃO] ECOPARK ALUXES 9:00 – 17:00 100 pesos É um santuário para animais que fica na estrada que vai para as ruínas. Não gosto de ver animais confinados, mas a proposta deles é de resgatar animais de contrabando e outras situações de risco. Quando é possível, eles devolvem o animal para a natureza. É um lugar lindo, tem uma variedade razoável e algumas gaiolas que você pode entrar para ter contato com os bichinhos. Inclusive um pássaro encanou no meu sapato e não queria largar do meu pé, literalmente. Vale muito a visita. Voltamos para a cidade “varados de fome”, então almoçamos no primeiro lugar que encontramos. A refeição acabou saindo um pouco cara, mas, fica a dica, depois encontramos um restaurante que serve o menu do dia por uns 50 pesos perto da praça principal. É só seguir a avenida cheia de lojas até o final. Na cidade em si não tem nada que valha a pena mencionar. [TRANSPORTE] ÔNIBUS NOTURNO CAMPECHE - Depois de muito sofrimento e ranger de dentes e cochilos na rodoviária, pegamos o ônibus para Campeche. Se puder, pague mais uma diária pra não ficar tantas horas nesse desconforto. Tem guarda-volume na rodoviária de Palenque (6 a 20 pesos por hora de acordo com o tamanho da mala). DIA 10 – CAMPECHE Campeche quase ficou de fora do roteiro, foi a última a entrar. Realmente não sei por que quase não vejo essa cidade nos roteiros da galera. A cidade é linda demais, toda fofa. É uma das cidades mais antigas do México. O Centro Histórico é todo preservado e as casas são pintadas cada uma de uma cor. Tem resquícios da muralha que havia em volta de Campeche quando a cidade se resumia ao centro. Mesmo sendo a beira-mar, não tem praia. [HOSPEDAGEM] HOTEL MISION - Hotel excelente, localização perfeita. É um prédio antigo, como todos no centro, mas muito bem cuidado e todo bonitinho. [ATRAÇÃO] EDZNÁ Segunda a domingo 08:00-17:00 Esse foi um dos poucos passeios que fechamos do Brasil. Como chegaríamos na cidade de madrugada e só ficaríamos um dia, não quis arriscar deixar pra resolver lá. Encontrei uma agência (KankabiOk) com referências positivas suficientes no Tripadvisor e fiz o contato por e-mail. Eles foram bem solícitos e aceitaram que a gente fizesse o pagamento na hora do passeio, porque eles não têm Paypal e fazer o depósito bancário estava muito complicado. Pagamos 750 pesos por pessoa, incluso transporte, entrada, guia e água. O guia Alfredo foi fantástico, valeu muito a pena ir com essa agência. Edzná foi um dos sítios que eu mais gostei e recomendo demais acrescentar no roteiro. É um pouco longe de Campeche, mais ou menos meia hora de carro. Como o lugar recebe poucos visitantes (média de 200 por dia), acredito que não tem como ir com transporte público. Eu queria muito conhecer dois outros lugares na região, Santa Rosa Xtampac e as grutas de Xtacumbilxunaan, mas infelizmente teria que ser tour privado e ficou inviável. [ATRAÇÃO] FORTE SAN MIGUEL Terça a domingo 08:30-17:00 - 47 pesos Campeche tem um longo histórico de ataques de piratas, por isso a muralha e seus fortes. Visitamos o maior e mais famoso, que abriga um museu com acervo voltado para arqueologia. A construção é belíssima e a vista para o mar é maravilhosa (mineiro sempre deslumbra com marzão, né kkk). É longe do Centro, uns 10 minutos de carro. Fomos de táxi. Na volta fomos caminhando pela avenida a beira-mar tentando pegar um táxi. Andamos um tanto bom antes de conseguir um. Lembre-se de levar um telefone de rádio-táxi pra não passar esse perrengue. Além desse forte, duas atrações que eu queria ver mas fiquei na vontade foram o Baluarte de la Soledad (que é perto do centro e tem um acervo voltado para arquitetura) e o Forte San José el Alto (que é mais focado na história da cidade, fica longe do centro). Ambos funcionam de terça a domingo 08:00-17:00 com entrada a 39 pesos (informação não confirmada). [ATRAÇÃO] PORTA DO MAR / PORTA DA TERRA À noite ficamos passeando pela cidade, visitamos as duas portas da antiga muralha. Fomos até o Zócalo procurando o espetáculo de luz e som que acontecia em frente à biblioteca, mas lá descobrimos que não existe mais. Eu também tinha lido que acontecia um espetáculo de luz e som na Porta da Terra, mas, cansados e com fome, acabamos sentando pra comer, ficamos papeando com um casal simpático e desistimos de ir conferir. Então não sei se tem ou não. De qualquer forma, a informação que eu tenho é que acontece de quinta a domingo 20:00-21:00 e paga 50 pesos por pessoa. DIA 11 - CAMPECHE/MÉRIDA [HOSPEDAGEM] HOTEL MARIA JOSE - Outro hotel que me surpreendeu positivamente. Era um pouco mais longe do centro que os outros, mas era excelente e valeu a pena. Como chegamos cedo na cidade, a ideia era deixar as malas no hotel e ir pra rua. O quarto já estava arrumado e fizemos o check-in mais cedo. As pessoas da recepção eram muito solícitas, e nos ajudaram a fechar os passeios dos próximos dias. Nossa ideia era passear pela cidade no primeiro dia, ir a Uxmal e Kabah no segundo dia e finalizar com a Ruta Pucc no terceiro dia em Mérida. No entanto, a Ruta Pucc não é lá muito conhecida, pouca gente faz esse passeio. Então não sabia se ia conseguir fazer sem ter que pagar uma córnea. Deixamos esse dia em aberto no roteiro, se não desse certo a Ruta Pucc, a gente seguiria pra Valladolid e substituiria com Ek Balam. Com algumas ligações, a recepcionista conseguiu um tour privado para a Ruta Pucc com o mesmo preço que pagaríamos se fosse um grupo. Tudo resolvido, fomos para o Passeio Montejo, uma bela avenida cheia de casarões antigos. [ATRAÇÃO] PALÁCIO CANTON E MUSEU DE ANTROPOLOGIA Terça a domingo 8:00-17:00 - 52 pesos É um casarão lindo, com um acervo de artefatos pré-hispânicos. Não é muito grande, então vale uma visita rápida. Seguimos para a segunda atividade do roteiro e fomos reparando que tinha um policiamento ostensivo, polícia municipal, estadual, federal e exército pra todo lado. Chegando na Casa Museo Montes Molina descobrimos que o mesmo estava fechado para a ilustre visita de Raul Castro e do presidente do México. Resolvemos almoçar nas redondezas e ficar sapeando pra ver o tio. Em todo caso, o museu tem acervo espanhol, visita guiada de segunda a sexta 10:00 12:00 14:00 16:00, sábados 10:00 e 12:00 e domingo fica fechado (informações não confirmadas, já que não entramos). [ATRAÇÃO] GRAN MUSEO DEL MUNDO MAYA Quarta a Segunda 8:00-17:00 150 pesos Por pouco eu não tirei esse museu do roteiro. As avaliações no Tripadvisor são meia boca, a entrada é cara e fica bem longe. Meu único arrependimento foi não ter ido com mais tempo para esse museu. A arquitetura é fantástica. O acervo é enorme, com salas e painéis interativos. Além da arqueologia, tem muito sobre a história do País, sobre os povos e também conteúdo sobre a conquista espanhola (spoiler alert: não foi bonita essa parte da história). Foi meu museu favorito de todo o México. Pra quem gosta, vale a pena ir a Mérida só para ir nesse museu. Tem guarda-volume gratuito. No site informava que o museu tem espetáculo de luz e som, mas também não estava operando. Ao lado do museu tem um shopping, onde fiz duas coisas que nunca tinha feito. Joguei em um Cassino (ganhei $$!) e patinei no gelo. A pista de patinação fica bem no meio do shopping, é permanente e funciona todo dia 11:00-21:00, você paga 100 pesos (incluso aluguel do patins) e pode ficar quanto tempo quiser. Foda foi patinar morrendo de medo de levar um tombão e estragar o resto da viagem. [ALIMENTAÇÃO] Jantamos no Chala Maya, que eu já tinha pegado referência de comida típica Yucateca. Foi uma refeição cara (290 para o casal com bebidas e propina), mas valeu muito a pena. DIA 12 – MÉRIDA [ATRAÇÃO] UXMAL + KABAH Fizemos com a empresa Turitransmérida, agendado através do hotel, por 525 pesos por pessoa, incluso almoço, guia e transporte. Recomendo fortemente fazer com eles. Foram pontuais, a van era muito boa, o guia Carlos era maravilhoso. Ele é de origem Maia, nos contou muita coisa sobre a cultura Maia e também sobre a vida dos mexicanos hoje. Depois de mais ou menos 1h de estrada, chegamos em Kabah (47 pesos), que é um sítio pequeno, mas já dá uma ideia da arquitetura rica em detalhes que tanto gostamos na Ruta Pucc. O banheiro é pago (5 pesos). Logo seguimos para Uxmal (206 pesos), que fica a poucos minutos de Kabah. É um dos sítios mais estruturados para turistas. Tem várias lojinhas na entrada, mas não tem vendedores do lado de dentro. Se está indo rumo ao litoral, aproveite para comprar protetor solar e repelente biodegradável mais barato aqui. Pagamos 160 pesos nos dois. Até este ponto do relato eu acho que já gastei todos os meus adjetivos, mas se os sítios mais ao norte impressionam pela grandeza, a Ruta Pucc realmente impressiona pelos detalhes. As construções são todas decoradas com esculturas cheias de significados. Uxmal é bem grande, tem muita coisa pra ver. Mas pelo menos é bem arborizado, então aplaca um pouco o sol. Mesmo assim, no final do passeio era notável o cansaço do grupo. De lá fomos para um hotel, o almoço (muito bom) estava incluído no tour, então só pagamos as bebidas. [ATRAÇÃO] ZÓCALO Aproveitamos a noite para explorar o Zócalo. Visitamos o Palácio do Governador, que tem uma exposição de painéis sobre a conquista espanhola, são muito bonitos. Tinha um guia com um grupo, mas como não teríamos muito tempo então não procurei saber se era pago. A Catedral é bonita, mas segue um padrão estético mais simples, não tem nada rebuscado ou dourado. O Museu Casa Montejo era uma residência e tem o acervo de mobiliário antigo preservado, além da exposição de algumas fotos. Em meia hora dá pra ver tudo. Abre às 10h e fica aberto de terça a sábado até 19h e aos domingos até 14h. No site informava que fazem visitas guiadas grátis de terça a sábado nos horários de 11h, 13h e 17, e nos domingos 11h e 13h. No Zócalo também acontecem muitos eventos, shows, feira de artesanato (com preços melhores que nas lojas), e na sexta tem uma representação do jogo de pelota que infelizmente perdemos porque só ficamos sabendo no sábado. [ALIMENTAÇÃO] Na esquina entre a Catedral e o Palácio tem uma lanchonete de gorditas gordas maravilhosas. Experimente a de Nopal. DIA 13 – MÉRIDA [ATRAÇÃO] RUTA PUUC Esse também foi um passeio agendado pelo hotel, mas não tivemos tanta sorte quanto no dia anterior. Como já mencionei, Ruta Puuc não é um passeio muito popular, especialmente em baixa temporada. Então fomos com a agência Maya Era, que aceitou nos levar em privado com preço de grupo (600 pesos por pessoa). O guia era até um homem bem simpático, mas ele foi basicamente um motorista, não nos deu quase nada de informação sobre os locais, e logo queria ir embora, dizia que era perigoso entrar na selva. De longe o que mais valeu a pena foi a Gruta de Loltun, que é lindíssima. Só é possível entrar com o guia da própria gruta, então você paga 118 pesos na entrada e mais uma gorjeta pro guia no final. Fomos até Labna e Sayil (47 pesos cada) e substituimos Xlapak por um cenote (10 pesos), uma sugestão do guia que achamos muito boa. Era um cenote pequeno e totalmente sem estrutura, mas era bonito. O banheiro se constituía de um pequeno cômodo sem portas e com um balde no chão. Fica no povoado de Peba. Honestamente eu não sei se recomendaria esse passeio, pois os sítios são longe de Mérida e pequenos. Caso esteja de carro, recomendo combinar a gruta com Uxmal e Kabah. DIA 14 – MÉRIDA/CHICHEN/VALLADOLID/PLAYA DEL CARMEN [TRANSPORTE] ÔNIBUS CHICHEN ITZA - Enrolamos e compramos a passagem no dia anterior, mas recomendo comprar o quanto antes pra não dar sopa para o azar, especialmente em alta temporada. Ônibus normal, sai da rodoviária e deixa na porta do sítio. [ATRAÇÃO] CHICHEN ITZA Segunda a domingo 08:00-17:00 - 224 pesos Chegamos bem cedo e deixamos as mochilas no guarda-volumes. Passando a portaria, é só virar à direita e seguir as indicações. É gratuito e muito seguro, as malas são todas identificadas, mas fique atento que fecha 16:30. O serviço de guia era muito mais caro que a média, tabelado, e variava de acordo com a língua. Em português era uns 600 pesos, então nem cogitamos. Sobre o sítio, eu não tinha muita expectativa, talvez até um pouco de preconceito por ser onde “todo mundo vai”. Então, sabe aquelas milhares de fotos da pirâmide que você vê no facebook? Esquece. Chichén Itzá é muito muito muito mais. É realmente um lugar que faz juz a sua fama. Indo em tantas ruinas no México percebemos que é um círculo, quanto mais turistas, mais investimentos, que atraem mais turistas e assim por diante. Quanto mais popular é um sítio, mais verba para o trabalho de reconstrução. Imagine um lugar que recebe algo em torno de 5 a 7 mil pessoas por dia. Chichén tem muitas construções restauradas, tem uma mistura de estilos muito interessante, tem um cenote lindíssimo, é muito bem cuidado. Em compensação tem os vendedores. Nossa, é muito irritante não conseguir andar 5 segundos sem ter que falar “no, gracias”. Eles estão por TODA PARTE. Além disso, é caríssimo. Um souvenir que comprei por 85 pesos em Palenque estava por 25 dólares. Como fomos bem cedo, não estava tão lotado. Mas na saída já dava pra ver as torrentes de turistas chegando. Como o lugar é gigantesco, paramos várias vezes pra descansar e pra papear com outros brasileiros. No final, gastamos 4 horas na visita. A ideia era ir até o cenote Ik kil (70 pesos). Mas os empecilhos se acumularam, como o táxi caro até Ik Kil, onde deixar as mochilas, o horário do ônibus de Valladolid para Playa. Acabamos desistindo, o que se revelou acertado, porque assim que eu sentei para esperar o transporte para Valladolid comecei a passar mal, imagino que tenha sido uma insolação ou desidratação, porque ficamos muitas horas naquele calor inclemente. [TRANSPORTE] Pegamos uma van (30 pesos) p/ Valladolid na rotatória que fica na entrada do sítio, depois de ficar uns 15 minutos esperando. Demora uns 40 minutos até a rodoviária de Valladolid. Deixamos as mochilas no guarda-volumes da própria ADO (20 pesos) e fomos almoçar. [ATRAÇÃO] CENOTE ZACI Calle 39 com a Calle 36 - 8:00-17:00 - 30 pesos Vi só uma pessoa falando desse cenote. Mas era bem perto do Zócalo e uma boa forma de matar o tempo que faltava para a saída do ônibus para Playa. Me surpreendeu, é muito bonito. O banheiro é pago à parte e tem um restaurante junto (não comemos lá, então não tenho referência de nada). Fiquei poucas horas em Valladolid, mas tive uma impressão muito ruim da cidade, é bem feinha. Dia 15 – PLAYA DEL CARMEN [HOSPEDAGEM] XTUDIO COMFORT HOTEL BY XPERIENCE HOTELS – O hotel fica na Quinta Avenida, pertinho do Ferry e da ADO. Você pode subir no terraço e apreciar a vista do mar. Ficamos em um apartamento com uma pequena cozinha, perfeito pra quem vai ficar mais dias. O hotel é ótimo, lindo, o prédio parece ser novo. A parte mais difícil de organizar na viagem foram os dias em Playa del Carmen. Era atração demais e dinheiro de menos. Eu fiquei tentada a abrir mão de algum outro lugar para passar mais tempo em Playa, mas encarecia demais a viagem. Para se ter uma ideia, o dinheiro que gastamos com os passeios em 2 dias no litoral foi mais do que gastamos com todos os outros passeios. É tudo cotado em dólar. Depois de muito procurar, encontrei empresas bem recomendadas no Tripadvisor e consegui encaixar tudo que queria conhecer dentro do orçamento e, principalmente, dentro do tempo. [ATRAÇÃO] TULUM + SNORKEL Fizemos o tour com a empresa RIVIERA ADVENTOURS, um achado. Pelos relatos que li, não seria tão complicado ver tudo por conta própria, mas seria bem difícil fazer tudo em um dia. De qualquer forma, eu nunca tinha feito snorkel e fiquei com “medo de ficar com medo”. Além disso, dificilmente teria encontrado as coisas legais que vimos em Akumal sem a ajuda do instrutor. Então, o custo x benefício foi muito positivo. Tinha bebidas e lanchinhos à vontade na van, entre um passeio e outro. A equipe (Francisco e Juan) era muito boa, pessoas extremamente agradáveis e o instrutor me deixou muito tranquila. Primeiro fomos a Tulum, bem cedinho, antes de lotar. Não tem nem o que dizer daquele puta marzão azul fazendo fundo pras ruínas, maravilhoso. O instrutor não entrou no sítio, mas nos deu muitas informações sobre o local e a cultura Maia no caminho de ida. Depois seguimos para Akumal, uma praia lindinha. Depois de ver tanta coisa maravilhosa no México, não imaginei que algo iria causar um impacto tão forte. Snorkel foi de longe a experiência mais foda de todas. Vimos várias tartarugas, arraias, peixes e os corais também são muito bonitos por lá. Depois fomos para a Lagoa Yal-ku, que é bem pertinho de Akumal. O lugar é lindo, mas não tem tanta coisa pra ver quanto Akumal. Em seguida fomos para o Cenote Sac’Actum. Eu não tinha lido nada sobre esse cenote, mas o instrutor garantiu que era melhor que o Dos Ojos e eu não me arrependi de confiar nele. Foi o ponto alto do passeio. Lindo demais. A refeição é inclusa e, na saída, o instrutor já ligou para pedir a nossa comida. O restaurante é da mesma empresa que faz o tour e foi a melhor comida de toda a viagem. Ainda bem que deixamos a refeição por último porque não conseguiria mergulhar depois de comer tanto. Acabamos incluindo no pacote a compra das fotos. Levamos aquelas capinhas a prova d’água para o celular, mas foi o mais completo fiasco, não consegui tirar uma foto que prestasse. Enquanto esperava a gravação das fotos, fomos conhecer uma macaquinha que é mascote do restaurante. Ela ficou com ciúme do instrutor, agarrou meu colarinho e não queria soltar por nada. Foi meio assustador, mas deu tudo certo e ela não arrancou nenhum pedaço. Voltamos para Playa no final da tarde de um dos melhores dias da minha vida. Fizemos a reserva pelo site http://www.riviera-adventours.com e é preciso pagar uma parte via paypal para reservar a data. Pagamos 270 dólares para duas pessoas, incluso transporte, todas as entradas, equipamentos de boa qualidade (acredite em mim, faz diferença), bebidas e lanches na van, refeição com entrada, prato principal, sobremesa e bebida. Como era baixa temporada, o tour foi só eu e o maridão, mas esse preço é para grupo. As fotos foram mais 30 dólares e ficaram muito boas. [ATRAÇÃO] À noite passeamos pela Quinta Avenida. Achei tudo caro, especialmente comparando com o resto do México. Compramos algumas camisetas, não estava barato, mas achei a malha um pouco melhor do que o que vi em outros lugares e também tinha uns modelos mais bonitos. Dia 16 – PLAYA DEL CARMEN/COZUMEL [TRANSPORTE] A travessia pra COZUMEL é feita por 3 empresas. A Caribe é ligeiramente mais barata, mas pegamos porque era a primeira que saía. Deixe pra comprar a volta depois, porque cada empresa tem um horário e você não precisa ficar esperando. Não tem desconto pra comprar ida e volta junto. Pagamos 270 pesos cada trecho por pessoa. Demora mais ou menos uma hora e o Ferry balança bastante. Chegando em Cozumel, tem uma fila para táxi e os preços são tabelados. 100 pesos até o The Money Bar. [ATRAÇÃO] THE MONEY BAR + SNORKEL Como o ponto de encontro para a saída do passeio que faríamos neste dia era o The Money Bar, resolvemos passar o resto do dia lá mesmo. O bar em si não é nada demais, mas o lugar é legal pra fazer snorkel, tem muitos peixes. Eles alugam equipamentos, mas era caro e a máscara ficava entrando água. Aluguei máscara e colete por 300 pesos. Se for alugar, não se esqueça de levar um documento para deixar de caução. Às 15h saímos para fazer o snorkel e conhecer os tão famosos corais de Cozumel. Esse foi outro passeio que eu fechei ainda no Brasil e não me arrependi. A empresa chama Chala-Michael e tem muitas recomendações no Tripadvisor. O diferencial deles é não lotar o barco, fazem passeios com no máximo 12 pessoas. Mais uma vez fomos beneficiados pela baixa temporada e só tinha 6 pessoas. Faz uma baita diferença não ter que ficar disputando espaço com uma multidão, e não era tão mais caro que a média. Pagamos 110 dólares para duas pessoas, incluso um equipamento excelente e bebidas. Pagamos uma parte adiantada via paypal para reservar a data. Reservamos no site http://www.chala-michalsnorkelingadventures.com/ Eles não determinam o roteiro previamente, os locais são escolhidos no dia de acordo com o clima e visibilidade. Visitamos os locais mais famosos, El Cielo, Columbia e Palancar Shallows. O instrutor achava os animais mais interessantes para nos mostrar. Vimos de tudo: arraias, tartarugas, tubarões e, claro, os corais mais bonitos do mundo. Se você vai ao México, não deixe de fazer esse passeio. Outra vantagem é que eles tiram muitas fotos e postam no facebook, um brinde e tanto. Voltamos para o Money Bar, morreu mais 240 pesos no jantar, um prato maravilhoso de Lula. Encontramos táxi na porta do bar mesmo. Como eu não levei troca e estava molhada, podia escolher morrer de frio sentando na parte externa do Ferry ou morrer congelada no ar condicionado do lado de dentro. Então não seja uma pessoa cabeçuda e leve troca. À noite mais uma voltinha na Quinta Avenida e despedida desse lugar maravilhoso chamado México. Dia 17 – PLAYA DEL CARMEN/CANCUN/GUARULHOS [TRANSPORTE] Pegamos o ônibus para o aeroporto de Cancun na rodoviária ADO. Sai a cada 30 minutos e demora 1 hora até o aeroporto. Pagamos 156 pesos por pessoa. No aeroporto tinha muitas filas, a imigração é rigorosa, então chegue com tempo. Na saída do país, você entrega o canhoto do formulário de imigração para a empresa aérea. Em algum lugar eu tinha lido que era necessário pagar uma Taxa Direito de Não-Imigrante ao sair do país, mas no balcão da companhia aérea descobri que já estava incluso no valor da passagem. Depois de uma loooonga viagem, chegamos ao Brasil já com vontade de voltar. Próxima parada, mais Caribe: Cuba e Colômbia! Citar
Membros henrique_ch Postado Agosto 10, 2016 Membros Postado Agosto 10, 2016 Parabéns pelo relato. Objetivo e prático. Estou indo com um amigo em janeiro.. 16 dias... vc tem uma noção dos gastos totais que teve? Citar
Membros Aline RCM Postado Agosto 17, 2016 Autor Membros Postado Agosto 17, 2016 Que bom que você gostou, Henrique! Pra te ser muito sincera, eu não tenho um valor total, fui anotando mas acabei não somando. Vou te dar um valor por cima, mais como uma base mesmo. R$ 2.700 - passagens R$ 2.500 - hospedagens +- 1.500 dólares para as demais despesas (comida, museus, transporte, lembrancinhas etc) Não está incluso nesse valor o que paguei nos passeios em Playa del Carmen, pois é o mais caro e pode ser que você não vá fazê-los. Também não está incluso seguro. Os valores são para o casal, se for de um não vai dar a metade, pois dividimos custos como quarto de hotel, taxi etc. Mas de qualquer forma dá pra ser mais econômico que a gente, com certeza. Agora o peso mexicano deu uma desvalorizada com relação ao dolar/real, então você deve dar uma economizada. Não leve euro, não compensa. Citar
Membros henrique_ch Postado Agosto 20, 2016 Membros Postado Agosto 20, 2016 Então, como estamos indo em duas pessoas... isso também pode facilitar em alguns aspectos (inclusive neogociando os passeios). O que achei interessante você incluir Palenque e Campeche em seu roteiro (a principio iriamos passar direto mas resolvi incluir). Aliás, até porque iriamos ficar 5 dias em Playa e como lá é tudo muito caro, deixei só 3 dias mesmo. As distancias maiores faremos de onibos noturno. Você poderia dar uma opinião baseado na sua experiencia (sei que isso é relativo, porém é sempre interessante a opinião de quem ja foi). Um pré roteiro ficou assim: 04 - CDMX 05 - CDMX 06 - CDMX 07 - CMDX ->PUEBLA (TARDE) 08 - PUEBLA (CHOLULA CEDO) 09 - OAXACA 10 - OAXACA 11 - SAN CRISTOBAL 12 - SAN CRISTOBAL 13 - PALENQUE 14 - PALENQUE -> CAMPECHE 15 - CAMPECHE 16 - MERIDA 17 - PLAYA 18 - PLAYA 19 - PLAYA Citar
Membros fernnanda Postado Setembro 18, 2016 Membros Postado Setembro 18, 2016 Aline, Parabéns pelo relato!!!!!! Peguei várias dicas no seu relato. Irei para o Caribe em fevereiro. Citar
Membros julicn Postado Novembro 9, 2016 Membros Postado Novembro 9, 2016 Aline, em julho tive uma experiência parecida com a sua. Só que graças à Avianca, que cancelou o voo SP-Bogotá, perdi quase 2 dias na Cidade do México. Vários dos lugares relatados por você também estavam no meu roteiro, mas por conta da Avianca, não pude visitá-los. A parte Cancun, Playa del Carmen, Valladollid e Mérida foi feita com um carro alugado. Ainda bem que não fomos parados por nenhum policial corrupto. As estradas são boas e de Valladollid pra Mérida havia a opção de estrada com pedágio e sem. Optamos pela gratuita e não temos do que reclamar. Em Playa del Carmen e em Mérida alugamos casas no Airbnb e valeu muito a pena. Tulum é um lugar maravilhoso. Muita gente sai das ruínas e vai caminhando até a Playa Paraiso, que parece ser a mais famosa de lá. Eu e meus amigos decidimos entrar na Playa Santa Fé, que é a primeira que encontramos ao sair das ruínas, após caminharmos uns 10 a 15 minutos. A praia é linda e com pouca gente. Lá há um restaurante, com banheiros e duchas. Logo na entrada há pessoas oferecendo passeios de barco até os corais. Dica: não aceite os valores oferecidos e negocie o preço de passeios e lembranças; eles variam muito e em vários locais o preço cobrado era diferente só por falarmos que éramos do Brasil. Em Chichen Itza, cheguei em uma barraquinha perguntando em inglês o preço da camiseta. Então pedi um desconto dizendo que era do Brasil e o cara abaixou muito o valor. Na entrada do estacionamento de Akumal, os guias ficam se oferecendo e dizem que precisamos deles pra chegarmos às tartarugas. Ainda bem que a minha amiga leu que dá pra visualizar tartarugas, raias, corais e peixes sem a necessidade do guia (que não era muito barato). Na praia tem locais que alugam colete, snorkel e pé de pato. Aí é só ficar na área delimitada pelas bóias e aproveitar. E achei melhor sem o guia, pois eles andam em grupos e quando alguém avista um bicho, todo mundo se amontoa e sobra pé de pato pra tudo que é lado, rsrsrs. Eu estava perto de um grupo e quase levei uma "patada" na cara. Em Akumal tem um restaurante que dá pra alugar uma palapa (quiosque) com espreguiçadeiras e ficar lá o dia todo. O aluguel dá direito a uma ducha. A área das palapas é delimitada e tem um segurança (um menino bem magrinho, rsrsrs), então dá tranquilidade de largar algumas coisas lá e ficar no mar. E eles também alugam armários. Quem não tem snorkel e quer comprar um, deixa pra fazer isso no México. Ao chegar em Cancun, comprei um snorkel no supermercado. Não entendo nada de qualidade do equipamento, mas o mais barato de lá sai muito mais em conta do que o mais barato vendido aqui no Brasil. E pra finalizar, em Cancun decidi gastar 160 dólares pra nadar com tubarões baleia. Uma van te busca no hotel e te leva até o local de embarque. De lá acho que deu 1h no mar até o local onde os tubarões estavam. A descida é feita em duplas e cada um pode descer 3 vezes. A parte ruim é ficar no barco esperando os que estão nadando, pois ele balança muito e o estômago fica revirado. Mas vale muito a pena a espera, pois os bichos são lindos e vinham de tudo que é lado. Não dá vontade de sair do mar! Foi uma pena eu não ter uma Go pro; em vez disso, comprei uma bolsa estanque pra colocar minha câmera, mas não é a mesma coisa. Na volta o barco para na Isla de las Mujeres, onde podemos descer e ficar nadando na praia. Lá os caras do barco preparam um cheviche, que é servido dentro da água. Em relação a esse passeio, o cara da agência me disse que se nenhum tubarão baleia aparecesse, eu teria direito ao meu $ de volta. O México é maravilhoso e quero um dia voltar!! Citar
Membros Millena Valenca1502431220 Postado Dezembro 28, 2016 Membros Postado Dezembro 28, 2016 Aline maravilhosa, adorei o relato, as dicas e sobretudo, as informações detalhadas dos preços dos passeios que, vamos combinar, junto com os trechos de bus, fazem a diferença no orçamento de quem vem da Cidade do México até Cancún. Valeuu Citar
Membros Aline RCM Postado Fevereiro 21, 2017 Autor Membros Postado Fevereiro 21, 2017 Valeu, galera! Fico muito feliz com o feedback. Julicn, muito boas dicas, se tem um arrependimento que eu tenho nessa vida foi não ter passado mais dias na riviera maia. Que lugar ma-ra-vi-lho-so! Citar
Membros Fabiano Gauss Postado Fevereiro 24, 2017 Membros Postado Fevereiro 24, 2017 Olá Aline!!! Parabéns pelo ótimo e detalhado relato. Interessante que vc foi em alguns lugares fora da rota comum. Estou indo para o México em Julho e vou fazer: DF, Oaxaca, San Cristobal, Palenque, Mérida, Chichen, Playa e Cancun. Você lembra se tem ônibus de Chichen itza para Playa del Carmen direto. Pq vi no relato que vc, de Chichen, foi para Valladolid para só depois ir para Playa. Obrigado!!! Citar
Membros Aline RCM Postado Março 23, 2017 Autor Membros Postado Março 23, 2017 Olá Aline!!! Parabéns pelo ótimo e detalhado relato. Interessante que vc foi em alguns lugares fora da rota comum. Estou indo para o México em Julho e vou fazer: DF, Oaxaca, San Cristobal, Palenque, Mérida, Chichen, Playa e Cancun. Você lembra se tem ônibus de Chichen itza para Playa del Carmen direto. Pq vi no relato que vc, de Chichen, foi para Valladolid para só depois ir para Playa. Obrigado!!! Pois é, olhei aqui no site da ADO e tem um ônibus direto 16:30. Honestamente eu não lembro porque fui para Valladolid e não direto... De qualquer forma, Valladolid não compensa a visita, pode passar direto. https://www.ado.com.mx/ado2/#/autobuses-1184-a-8325-boletos Citar
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