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Turismo boliviano espera por atenção de Evo Morales


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:arrow: FONTE: Panrotas

http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/destinos/turismo-boliviano-espera-por-atencao-de-evo-morales_53735.html

 

[align=Justify]Na home, imagem parcial de uma festa, realizada no meio da estrada, de uma comunidade do departamento de Oruro. A dança típica da região é a Morenada, ritmo afro-boliviano que retrata o sofrimento negro; acima, turista registra a paisagem da ilha Incahuasi (ou Isla Pescado), conhecida por seus cactos gigantes em meio a um deserto de sal

LA PAZ – A reeleição de Evo Morales para presidente da Bolívia (com cerca de 63% dos votos) reacendeu a esperança dos profissionais de turismo da região de serem mais bem reconhecidos. Declaradamente um setor não prioritário, a indústria sofre com a falta de apoio governamental, tanto financeiro como em ações de divulgação.

 

Operadores e agentes de viagens da região sabem que o comandante boliviano não considera o turismo como um setor emergente, mas preferem acreditar que o novo mandato de Evo Morales será mais maduro e com respaldo não só para os mais necessitados, mas também para o povo que utiliza as belezas da região para sobreviver.

 

Conversando com operadores de La Paz, a reportagem do Portal PANROTAS constatou que praticamente todo o movimento de turistas para a Bolívia é proveniente do esforço da iniciativa privada, tendo hoje como resultado a visitação média de 500 mil pessoas por ano. Um dos principais entraves para o desenvolvimento do setor é a infraestrutura. Um turista brasileiro, por exemplo, deve embarcar em São Paulo (GRU) em um voo para Santa Cruz de la Sierra, onde se utiliza de uma conexão para chegar a La Paz (o aeroporto fica na cidade vizinha de El Alto).

 

Para visitar outras regiões, o viajante passa por uma verdadeira maratona rodoviária (ou ferroviária). Um trajeto de pouco mais de 500 quilômetros (entre La Paz e Uyuni, por exemplo, onde é possível conhecer um deserto de sal e ilhas de cactos gigantes) exige, pelo menos, dez horas de viagem, distância que poderia ser drasticamente reduzida se houvesse mais aeroportos no país. Vale destacar que há obras em andamento, mas, até o momento, estão sem previsão de encerramento.

 

O guia Juan Carlos Nuñez explica que o turismo, por ser uma atividade relativamente nova (exercida profissionalmente há 15 anos), precisa de um impulso do governo para ganhar força e trazer mais resultados para a Bolívia. “Nosso país não é considerado um destino turístico, mas sim uma região de passagem”, conta ele. A pasta responsável pelo segmento é o vice-ministério de Turismo, órgão pouco atuante junto ao trade, segundo os profissionais. “O que acontece hoje é o que chamamos de Mesa do Turismo, onde as empresas do setor se reúnem para discutir os problemas. Feito isso, encaminhamos o assunto para o governo, mas nem sempre somos atendidos”, revela Nuñez. “Existe uma política para o turismo, mas ela não é cumprida. Quando há vontade de exercer esse direito, não há verba suficiente para levar os projetos adiante”.[/align]

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