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  • Membros de Honra
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quem é vivo...

 

diga lá brother, tudo bem ?

 

Então quer dizer q tá curtindo ? Bom saber. Qdo puder manda uns relatos irados, preços, barbadas, perrengues, roteiros, etc !!!

 

"Tidi nada" esse lance de India sussu !!! Já foi pra Agra, Delhi, etc ? Nada de 300 riquixás te pentelhando ? Imundície, miséria, clutura milenar mais os "rip-off artists"... Kd as hienas ? Meu caro, ainda vou checar isso "in locco", pode deixar. rsrs

 

Viu algo sobre o Tibet ?

 

Se cuida, abração e...

 

NAMASTE !

 

 

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  • 6 meses depois...
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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra
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"Você" quem, Rafael?

 

Se for eu, já fiz o trek:

 

Relato - Nepal 2005

 

Fiz ao Campo Base do Evereste, partindo de Jiri e com caminhadas de aclimatização/treks secundários à Thami, Chokung e vale do Gokyo, inclusive aos lagos sagrados superiores, mesmo de frente ao Cho Oyu, montanha que faz fronteira com o Tibete.

 

Mas gostaria de voltar lá e fazer o Circuito do Annapurna e o Campo Base do Annapurna. Falta tempo ($$$).

 

Hendrik

  • 1 ano depois...
  • Membros de Honra
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Julio, o Annapurna em 7 dias? Acho que isso é parte do trek, que precisa de pelo menos o dobro de dias.

 

Tirando alguma super-obra, não creio que carros cheguem no Campo Base do Evereste, que fica localizado DENTRO de um glaciar (o Glaciar Khumbu). Até 2005, veículos automotivos iam até Jiri, de onde o trekker tem de seguir a pé.

 

Lukla e outra vila que não lembro o nome, possuem aeroportos para aeronaves pequenas, dumas 14 pessoas. Mas mesmo que desça em Lukla, vai ter de andar até o Evereste por uns 16 dias. São trilhas por vezes muito estreita e SEMPRE em terreno perigoso, com a participação de carregadores, guias, seus clientes em fila indiana, filas e filas de yak, bicho manso e medroso, porém algo estúpido. Não espere que um yak dê espaço ou sequer pare. Por tradição, seus chifres NÃO SÃO cortados.

 

Fora isso, o acesso não-a-pé para o mais interior da província também pode ser feita via helicóptero. Em Lukla e Namche é seguro, mas a história complica se pedir prá ser levado até Gorak Shep, que fica a umas 4 horas de caminhada do Campo Base, em grande parte por dentro do glaciar, que por se mover não permite a demarcação de trilha.

 

Invejo vocês. Queria poder voltar lá. Recomendo o vale do Gokyo, que é muito pacífico, barato e bonito.

  • Membros de Honra
Postado

whymary, quando fui com meu irmão em 2005, ficamos até meio de Novembro. Durante a noite era frio e os lodges não são isolados. Venta muito também. Um bom saco-de-dormir é essencial. Se não vale a pena comprar, alugue em Kathmandu mesmo. Cuidado com as muitas marcas falsificadas. Ao iniciar o dia pela manhã e quando o Sol se põe pela tarde, pode fazer um frio chato. Marcamos -10 nessa época. Boas luvas, quebra-vento, fleece, botas e meias ajudam MUITO.

  • 3 meses depois...
  • Membros de Honra
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"Você que esteve no EBC, mora na Europa, saindo da Paraiba, me diz o que é mesmo o "Down Jacket"."

 

Só tenho conhecimento teórico, cara. Nunca usei uma down jacket. Especificamente, trata-se de um casaco de um tipo de pena (down: http://en.wikipedia.org/wiki/Down_feather ). Se você tem condiçõe de comprar um casaco desses, pode crer que frio não vai passar. As alternativas são os sintéticos, mais baratos, mais frios. Tem sintético de marca também.

 

Mas uma terceira camada pode ser outro tipo de casaco também. Eu, por exemplo, usei um quebra-vento Nort-Fake que comprei em Namche. Adorei, porque suava menos.

 

"Me parece que é essencial na parte mais alta, ou nos momentos de parada, quando o corpo esfria."

 

Depende. Exposto ao vento, esfria, mas o sol é forte, meu amigo! protetor solar fator alto, viu? um belo dia olhei pros braços e tava cheio de bolhas enormes! Esses casacos mais pesados a gente usou mais quando terminava alguma montanha, como o Chokung, Kokyo ou Kala Pattar (Kalla Patar?). Por conta do vendo, a sensação térmica era bem baixa mesmo, hehehehehe.

 

"Tenho olhado muitos sites de forum. Fico sempre na dúvida sobre qual roupa levar."

 

3 camadas, sempre 3 camada. Dependendo da situação do momento, cê vai adicionando ou tirando camadas. Basicamente:

 

Camada 1, base.

Camada 2, central.

Camada 3, isolante.

 

1) Material transpirável e térmico. Função de manter calor e exepelir o suor prás camadas superiores. Viajamos com uma camada-base mínima e me arrependi amargamente. Nessas paradas de topo de montanha, o suor gelava. A camada básica boa é como uma segunda pele, sem atrapalhar o movimento. Podem ser de materiais diferentes e para situações diferentes. A tal camada básica que me referi se limitava a UMA camisa de manga de um preço módico, nada sensacional. Mas foi ótima. Tem camada básica para tudo: pés, pernas, tronco e mãos. Eu daria atenção especial aos pés e às mãos. Não por causa de frostbite, que achei difícil de ter na temporada alta e se não estiver perdido no meio da noite, mas porque tem horas que o vento pode castiga-los mesmo e se cê tiver umas boas camadas, vai ser melhor. O pé é seu transporte por dias e dias.

 

2) Camada média. Essa eu achei a mais simples de todas. Eu concluí que apesar de extras coisas, como se casaco down é média ou não. Prá mim, camada média = fleece. Isso eu acho que é algo que você não deveria poupar. Um bom fleece achei mais importante que um bom casaco down. Esse material é mágico mesmo. Se comprar daqueles grossões de marca, acho que cê frio não vai passar.

 

Mas fleece não pára vento. Fleece cria um micro-clima e deixar passar o suor, mas deixa passar vento também, que meio que diminuí MUITO seu uso sem um quebra-vento ou casaco. Nesse caso seria o down ou similares. Pessoalmente, esse "cobre-fleece" a gente usava como terceira camada. Mas tinham hora que eram dois fleeces (eram meio finos).

 

3) Essa é a "isolante": Não passar vento, não passar neve, não passar água, não passar gelo... Nesse caso depende de sua viagem. No Nepal um quebra-vento me era terceira camada satisfatória. Meu irmão usava um casaco gorotex, outra falsificação comprada em Kathmandu. Foi suficiente, mas não deixava passar o suor. Eu tinha uma igual, que troquei no meio do trek pelo quebra-vento de Namche, menos quente, mais ventilado (eu tinha um calor da porra durante o dia. Dava 10 passos e tava suando).

 

"E não consigo "traduzir" nas lojas brasileiras o que seria "Down Jacket". Não me parece ser "insulada". Enfim, também fico na dúvida se levo algo mais impermeável e ao mesmo tempo "respirável". Goretex ou melhor (qual?). Onde comprar? Brasil ou KTM?"

 

Olha eu não conheço o mercado brasileiro, mas sei que tem aí uma companhia nacional, a Manaslu, que é especializada em material de montanha e seus produtos são de qualidade comparáveis aos europeus. Não sei se eles terão tudo, mas se bem me lembro eles tinham uns casacos massa e que COM certeza serão melhores que as imitações de Kathmandu.

 

Não que não se ache coisa boa lá, mas então vai ser preço dos EUA. Minha dica é que se quer algo, tipo um fogareiro da MSR por um preço "módico", compre em Kathmandu. Lembro que quando fui, o modelo XGK, o original com mais de 20 anos de uso com desempenho considerado ótimo, tava por 100 doletas. Morri de pena de não ter comprado.

 

Então se não achar coisa por aí, pode deixar prá Kathmandu sim. Só sugiro levar do Brasil suas botas, bastões e mochila amigos de fé, irmãos camaradas, como diria o Rei.

 

Se EU fosse fazer o trek de novo, levaria umas boas camadas básicas (bem quentes) - 3 para os pés, 1 para a perna, 3 para o tronco e 1 para as mãos.

 

Camada média, uns dois fleeces prá camada média, uma mais fino prás altitudes mais baixas e outro grossão prá meter nas superiores. Prós pés é mais fácil, já que as meias são fáceis de identificar pela espessura e pelo uso a que se determinam. Nas mãos uma luva de dedos. Eu levaria uma impermeável.

 

Isolante: um quebra-vento e uma boa jaqueta, sintética ou de pena.

 

Prá cabeça, um bom gorro. Mesmo que de material vagabundo, adorei os vendidos nas ruas de Kathmandu, estilo Inca. De pêlo de yak, eram bem quentinhos. Um cachecol de fleece seria bom também. Idem: em Kathmandu se vende.

 

Assim como pode lá comprar umas imitações de mitones. Nada espetacular, mas se ajudarem a manter o vento fora, já esquentam prá caramba!

 

"O carinha "Espaceman347" no http://trekinfo.com/forums/showthread.php?t=3066&page=4 refez todo o seu material, o que levaria ou não, eliminado muita coisa. Foi em Dezembro (bem mais frio do que quando vc foi), pelo visto é muito calorento, talvez um australiano que ia suar muito no Brasil..."

 

Não, eu acho que não. A gente levou MUITA coisa desnecessário em nosso trek. Por exemplo: barraca e fogareiro. Inúteis.

 

A primeira coisa que fiz depois de voltar foi arranjar outra mochila, de 60l. A do Nepal era de 90 e enchi ela até o bico!

 

Vi uma turma de israelenses fazendo o trek com mochila escolar!

 

Tá certo, podiam estar vindo direto de Kathmandu de avião e iam fica só os 14 dias padrões (Lukla-Kala Pattar-Lukla).

 

Bom, não sei se ajudei ou compliquei.

 

Mantenha simples e não se preocupe muito. Bota e mochila são as duas coisas que cê precisa ter 100% certeza que não vão lhe deixar na mão. O resto pode ser improvisado/arranjado. Claro, quanto menor seu orçamento, menos conforto.

  • Membros de Honra
Postado
-- Devo buscar um bom CORTA-VENTO ( Em KTM encontra-se marcas boa com facilidade, que tenha zipers para ventilar debaixo do braço, bolsos para lanche, etc? Ou só tem imitações, como você disse?

 

Olha, quando estive lá, tinha de quase tudo. Inclusive equipo de segunda-mão, deixados por expedições. Você vai ver, Thamel é um labirinto de lojas.

 

Mas preço de roupa de marca era o mesmo que se comprar nos EUA.

 

Esse corta-vento que cê tá falando é mais uma jaqueta que um corta-vento, não? O meu tem um zíper de cada lado, fora o do meio. Esses zípers laterais abrem o corta-vento até as axilas.

 

Em Kathmandu comprei uma jaqueta dessas, cheia de bolsos, zípers e um fleece fino incorporado. Só serviu prá acumular suor, com ou sem zípers embaixo dos braços. Eu ainda não sei se eles DE FATO adiantam alguma coisa ou se suor faz parte do montanhismo. De qualquer forma, não eram roupas de trilha. Na trilha, a gente usou camisa ou fleece 90% do tempo.

 

"Qual o material do seu azul ? Aqui achei um da Trilha e R... , modelo "Andes", de Goretex, fleece interno separável, bolsos e zipers de ventilação, por R$400,00. Acharia melhor e mais barato em KTM?"

 

Sei não... mas tenho ouvido dizer que esses equipos 3-em-1 não são grande coisa, já que esse sistema de zípers que unem diversas camadas em apenas uma meio que impedem o material de funcionar bem.

 

“Não que não se ache coisa boa lá.”-- Pois é! Será que posso achar um bom DOWN JACKET, de marca, por lá? Seria um investimento definitivo. Aquela foto sua dos gringos descendo o Cho La, a Jaqueta deles, amarela, com capuz, parece ser leve, quente, e "chique"... Eu pretendo também atravessar o KONGMA LA (5535 metros)..."

 

Aquilo não era um down e era o Cris, austríaco. Ele era uma amarelão na trilha, hehehehehe.

 

Era uam jaqueta "normal". A gente comprou umas imitações em Kathmandu. Mas não lembro de ter usado muito...

 

Já o Cris, não tirava aquela jaqueta dele quase nunca!

 

Não sei se tinha frio ou se o material era um milagre que não derretia a pessoa. Sinceramente não vi muitas situações onde uma proteção tão grande era necessária.

 

"-- Treis para o tronco seria para trocar a suada pela seca , à noite, ou usar as treis de uma vez? , ou não ter que ficar lavando com água congelante?"

 

Usar todos os casacos só ocorria nos quartos das pensões. Que frio! Durante a caminhada eu tinha uma naylon como primeira camada (a camada que mais suja e mais trocava, logo algodão tava fora de questão), e algumas vezes um ou dois fleeces. Apenas no início do dia, saindo cedo das pensões, é que a gente metia tudo, porque demorava pro corpo esquentar. Depois era só ir descascando as camadas.

 

"-- E para os pés seriam a camada básica seriam 3 meias tipo Liner (mais finas)?, acrescentando as de lã merino (sem mal cheiro) para a parte alta? Imaginei que para atravessar o Cho La seriam um meia base, e duas de lã. Você usaria quantas meias agora, no Cho La?"

 

Usaria duas, provavelmente. Só usei TODAS camadas nos quartos das pensões.

 

"no Brasil encontra-se meias de lã Merino (FoxRiver, de R$75,00), e fina "x-static Liner", de R$50,00)."

 

Desconheço essas marcas. Em geral aqui a escolha é fácil, já que as lojas de esporte de montanha tem sempre meias segundo tipo de uso e camada. Em geral pego uma ou duas fininhas térmicas, uma de espessura média prá trekking e uma ou duas grossonas. Em Namche comprei um par de meias de pêlo de yak, que adorei e mantinha meus pés mais quentes nas pensões.

 

"-- Minha maior dúvida técnica agora é a calça:

A CALÇA para caminhadas iniciais seria uma reforçada, certo? (Para sentar no chão). E seria a MESMA calça acima dos 4000-5000m? , vestindo por baixo uma “camada básica e outra média”?"

 

A gente, e muitos outros machos, fizemos boa parte da caminhada em bermudas. Depois dos 4000m, notei que minhas pernas tavam, assim como meus braços, tavam se enchendo de borbulhas devido ao sol forte (parecia fervura, hehehehe). Foi então que meti as calças vagabundas que compramos em Thamel e que ficaram nas pernas o resto do trek. Pedra prá sentar não vai faltar, nem se preocupe.

 

Frio nas pernas nunca foi minha preocupação, então essa calça era mais que suficiente. Meu irmão que metia mais camadas por baixo, algumas vezes.

 

Já nos quartos das pensões...

 

"Serve para atravessar os passes? Cho La e subir o Chokung, Kokyo ou Kala Patar.(vento e frio e/ou neve) ou vestiria outra Diferente, uma impermeável, corta-vento? (penso em ir em novembro)."

 

Como disse, a gente tinha bermuda e uma imitação de calça.

 

"-- Aqui achei uma (Climatic) com reforço, de Dry Tech, ”resistência” à água 1.200 mm, reforço nos pontos chaves de rip-stop, zíper na parte inferior, forro encima de tela, e embaixo de nylon (não gostei desse náilon, deve suar feito o cão...), por R$170,00. Me parece muito impermeável, pouco respirável. Talvez só sirva pro Cho La. Talvez nem isso."

 

A nossa era impermeável, mas como disse, temperatura nas pernas nunca me incomodou.

 

"Outra calça “impermeável fabricada com a exclusiva membrana Triplepoint®. Altamente impermeável e respirável, provê extrema proteção contra chuva, vento e neve” da Alpine por R$400. e outras, e outras..."

 

Me parece pau prá toda obra. Se eu tivesse grana, comprava, ehehehehe...

 

Mas não que seja indispensável pro Nepal.

 

-- A bota já tenho, comprei há dois anos, numa liquidação da Salomon (pode até colocar semi-crampons), só é meio pesada (uns 750-800 gramas cada). Devagar vou chegando lá...

 

Com certeza!

 

E como os maoístas agora são governo, é bem capaz de não haver mais aquela taxa detestável na trilha entre Jiri e Lukla.

  • Membros de Honra
Postado

Cê fez o circuito do Annapurna? é o segundo trek mais popular do Nepal!

 

O do EBC é considerado mais duro, ainda mais se começar de Jiri.

 

Fizemos esse trek sem carregador e levando um monte de bagagem inútil. Foi duro, mas é possível.

 

Nota: também éramos novatos na atividade. Nós NUNCA tínhamos feito trek de vários dias e em montanha alta. As vias são claras, as pontes são fortes, o povo é amistoso, tem pensão a dar com o pau no caminho, água e comida não falt e todo mundo informa a direção caso perguntados (não como na Chapada Diamantina, onde as trilhas pareciam ser segredo de estado).

 

Quem pensa ir independente, não creio haver o menor problema.

 

Claro, é só não ficar tirando foto em beirada de precipício enquanto a fila de yak passa, como vi uma pessoa fazendo. E ela não estava indo independente...

  • Colaboradores
Postado

Hello Hendrik, beleza as dicas.

 

Mais questões:

ÁGUA :

Voce pegava água fervida, ou sempre comprava garrafinhas de água, e tratava com clorine ?

E como carregava os 4 litros. Uma bolsa de hidratação de 2 litros na mochila, e... ou seja?

 

Quando começou ficar abaixo de zero, como fazia para a água não congelar? ( na subida ao pico Everest, o pessoal põe dentro da roupa. O Rodrigo Ranieri teve problema este ano, com o vazamento de água dentro dele, próximo do topo).

 

Ao deitar: levava uma garrafinha para o lado do saco de dormir?

E à noite, para tirar água do joelho no frio congelante?? ( rsrsrs, também faz parte do assunto água ). Levantava e calçava um tênis, ia lá fora com lanterna? Parece que vc disse que começou a deitar de roupa após certo dia...

 

O radio que vc usou, foi de qual alcance? Tenho um Motorola de 5 milhas (8 km) de alcance. Li que é necessário permissão para rádio, talvez seja só para as grandes expedições, com equipamento sofisticado.

 

Abraços

  • Membros de Honra
Postado
Voce pegava água fervida, ou sempre comprava garrafinhas de água, e tratava com clorine ?

E como carregava os 4 litros. Uma bolsa de hidratação de 2 litros na mochila, e... ou seja?

 

A gente pegava água nas torneiras dos vilarejos. E tratava com clorine. Tínhamos dois cantís flexíveis, com mangueiras, claro. De 1,5l cada. Um era usado enquanto o outro ficava com a água em tratamento. As pensões podem ferver água, se você pedir (e pagar, acho). A gente so levava muita água nas caminhadas de aclimatação ou subida de picos.

 

Sugiro usar e abusar dos chás. Nepal tem uns chás ótimos e são relativamente baratos (quanto mais alto, mais caras as coisas, claro.). Chá de limão é o mais barato, uma delícia, mata sede, esquenta e é diurético!

 

Tinha um monte de gente que levava garrafa plástica mesmo. As pensões vendem dessas garrafas, supostamente de água mineral. Elas são lacradas.

 

Quando começou ficar abaixo de zero, como fazia para a água não congelar? ( na subida ao pico Everest, o pessoal põe dentro da roupa. O Rodrigo Ranieri teve problema este ano, com o vazamento de água dentro dele, próximo do topo).

 

Abaixo de zero só durante a noite/madrugada. Nunca acordei e certamente não prá beber água, hehehehe... Durante o trek e subidas de pico, nossa água nunca congelou.

 

Também tive um problema com um dos cantís. Pedi água à dona da pensão e ela meteu água fervente, que abriu o cantíl, hehehehehe. Substituí por uma garrafa.

 

Ao deitar: levava uma garrafinha para o lado do saco de dormir?

 

Não. Nossa água, a que sobrou do dia, ficava lá, mas nunca usamos nos quartos durante a noite. Mas em algumas altitudes pode ser que congelem sim. Depende, afinal os quartos acabam esquentando um pouco com o calor dos corpos.

 

"E à noite, para tirar água do joelho no frio congelante?? ( rsrsrs, também faz parte do assunto água ). Levantava e calçava um tênis, ia lá fora com lanterna? Parece que vc disse que começou a deitar de roupa após certo dia...

 

Meu, mijar de noite era duro mesmo. Quase não fiz, mas meu irmão fazia.

 

Nas altitudes mais altas, era mesmo um tormento sair do saco. Nas pensões dessas altitudes, os potes de água ficavam com uma camada grossa de gelo que tinha de ser quebrada.

 

Agora vai escovar dente com água e pedaços de gelo flutuando nela...

 

Com certeza vestido!

 

Lanterna faz parte do corpo de noite.

 

O radio que vc usou, foi de qual alcance? Tenho um Motorola de 5 milhas (8 km) de alcance. Li que é necessário permissão para rádio, talvez seja só para as grandes expedições, com equipamento sofisticado.

 

Era um desses mesmo, fraquinho. Era proibido por conta dos maoístas, que confiscavam dos trekkers e usavam prá guerrilha. A gente não sabia e levou e usou, hehehehehe.

 

Ainda é proibido?

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