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Acordamos às 5:30 e às 6:00 estávamos na lojinha, conforme combinado. A lojinha fica entre algumas casas de massagens, em Tom Sai. Acho que o nome era “PP all seasons”, não sei ao certo. Sei que a chamada era “be the first one there!” e que ficava 2 hs na Maya.

 

Nosso barco tinha 3 portuguesas muito divertidas, além de 2 argentinas e 2 britânicas. Vimos o sol nascer enquanto o barco rumava para Maya. E chegamos lá bem cedo, umas 7am. Tinha já uma meia dúzia de barcos por lá. Sol vai penetrando na baía e tudo vai ficando cada vez mais bonito, muito bacana de ver. Não achei muito bom de nadar na praia, apesar da cor belíssima. Talvez pela maré, estava muito raso naquela hora. Galera vai chegando com tempo (e vai saindo também), mas em nenhum momento a praia ficou superlotada como leio em outros relatos de tour.

 

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Maya, com o sol se impondo

 

Curtidas as duas horas na praia de Maya Bay – o barco para praticamente na praia, saímos e paramos na enteada da baía para fazer um snorkel. Muito bom também, havia bastante peixe. Infelizmente havia também gente jogando comida para eles.

 

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Esse fez pose pra mim

 

Depois fomos para outro lugar, acho que se chama Phi Ley Lagoon, também muito bonito. Seria uma parada para fotos, mas insistimos e descemos para nadar e curtir. Muito bonito mesmo!

 

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Pileh Lagoon

 

Em seguida passamos pela tal caverna viking de passagem e, a seguir, paramos em outra praia com macacos. O mar estava bem agitado nesse dia, barco fazia altos movimentos. Mas nada de enjoar, era mais de dar medo em alguns e divertir outros. Uma excelente manhã!!

 

Chegamos de volta umas 10:40 e fomos rodar. Passamos no hotel para pegar nossas coisas e seguimos para o outro lado. Acabou que vimos a piscina do Ibiza liberada, iria rolar pool party de tarde. Então lá fomos curtir piscina grátis! E pool party!. E bebidas caras, claro! Cervas a 80 THB, drinks a 150, buckets a 400. Pool party é coisa que realmente nunca havíamos curtido, não faz parte da nossa “programação normal”. Noitadas, baladas, etc. não fazem parte da nossa programação normal, aliás. Ficamos por lá boa parte da tarde. Satisfeitos, fomos rodar novamente.

 

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Pool Party!

 

Fomos para uma praiazinha que curtimos no caminho de Tom Sai para Long Beach. Ficamos lá até o sol se por. Bom que dava pra comprar cerva no mercadinho e ficar tomando na praia. Melhor que isso só mesmo se a cerva fosse gelada.

 

Compramos nosso bilhete para Krabi. 250 THB cada um, mas vi até por 350. Vale pesquisar.

 

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Sábios conselhos de um bar de PP!

 

Fizemos uma bela janta nesse dia, no badalado Anna’s. Prato beeeem apimentado (nós que pedimos assim), muito bom. Fizemos logo massagem (pra não correr o risco de fechar, eheheh) e depois fomos curtir nossa última noite em PP. Rodamos a praia, mas o show no Slinky já tinha acabado. Terminamos revendo a galera lutar no Muay Thai mesmo. Fomos dormir um pouco mais cedo. Tínhamos acordado às 5 da manhã!

 

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Massage!

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Acordamos mais tarde, umas 8, fizemos o check-out e saímos para tomar café, de tão relax que estava o dia. Não é hábito nosso parar para tomar café da manhã em viagem.

 

Depois seguimos para o Viewpoint. Fomos seguindo as placas, e acabamos indo pelo caminho mais longo. Nada das escadas que tanto li, foi pela longa estrada interna. Vimos várias motinhas na subida dessa estrada, aliás. Contraste com a suposta ausência de veículos motorizados na ilha.

 

Chegamos no Viewpoint 2 umas 10 da manhã. 30 THB por pessoa. Belo visual mesmo. Depois seguimos para o 3, onde funciona um restaurante/bar a preços surpreendentemente não caros! Aproveitamos para hidratar e curir o visual.

 

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Viewpoints

 

Depois voltamos e descemos uma trilha que chegou na Rantee Beach. Não estava nos planos, apenas escolhemos uma das trilhas para descer. Trilha bem íngreme, mas tranquila de descer. Praia belíssima, ainda melhor que a de Long Beach! Estacionamos num bar do cantinho de lá e curtimos a praia. Pelo visto a galera só chega lá de barco mesmo. Dali a pouco chegaram vários, cheio de (mas não somente) chineses. Todos para o restaurante grande do meio. Deve ser parada para almoço dos tours.

 

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Rantee Beach

 

Curtimos a praia até o começo da tarde, quando voltamos trilha acima. Passamos ainda no Viewpoint 1 e depois finalmente conhecemos a tal escadaria, só que descendo. Muito mais perto seguir por ela. Ainda rodamos um pouco, mas logo já era hora de pegar as mochilas e seguir para o porto e pegar o ferry para Krabi.

 

Chegamos em Krabi num porto que eu não esperava, mais afastado. Desconfiado, demorei nas negociações de transporte, o que até ajudou. Acabamos fechando um tuktuk por 50 THB cada para o centro. Demos um breve rolê pela área, mas eu já sabia que Krabi não tinha muito o que ver. Apenas esperaríamos a hora de ir para o aeroporto. Aproveitamos para jantar, e demos sorte. No restaurante de um italiano – embora fosse de comida tailandesa – comemos um peixe saboroso.

 

De noite, negociamos um taxi por 350 THB para o aeroporto. Chegando lá, nada de filha de check-in novamente: bastou imprimir bilhete de embarque na maquininha e partir para sala de espera. Nosso voo, que já era tarde da noite (uma excelente promoção!), ainda atrasou 1 hora.

 

Considerações gerais sobre Koh Phi Phi:

Foi o lugar onde mais ouvimos português na viagem. Foi o lugar onde mais ouvimos português de Portugal (fora de Portugal) nas ruas na vida!

 

Acho que o foco de Koh Phi Phi são os europeus. Salvo engano, não há praias semelhantes na Europa e arredores. Some a isso o baixo custo e a baladas e temos o produto. Mesmo assim, vi gente do mundo inteiro por lá, claro. Até mesmo da Indonésia.

 

E imaginar que tudo aquilo, ou quase, teve de ser reconstruído. Se compararmos com Teresópolis e Nova Friburgo, no Rio, que em 2011 sofreram desastres grandiosos, mas de menor proporção... Até o ano passado ainda havia coisas a reconstruir e famílias desabrigadas.

 

Koh Phi Phi é coloquialmente denominada PP, diversos hotéis tem esse PP no nome. É pela sonoridade do Phi Phi, muito parecida (ou igual) com PP em inglês. Outra coisa interessante é que você ouve eventualmente alguém gritando “pipi” pelas ruas. É para você sair da frente, porque o carrinho (geralmente transportando carga) vai passar!

 

Preços: Cerva longneck saía por 50, 60 no mercado. Na noite e bares (ou praias) mais afastados saía por 80, 100.

 

 

 

Bangkok

Chegamos quase 1 da manhã em Bangkok. Seguimos as setas do aeroporto para o taxi e foi tudo numa boa de novo. Deu 210 THB mais taxa de 50 THB, coisa do aeroporto. E o motorista não foi pela via expressa pedagiada (de noite não precisa), ou seja, gastamos ainda menos.

 

Mesmo tarde da noite, chegamos no nosso hotel, largamos as mochilas e fomos curtir a última noite da viagem. Na Khao San, claro! Pegamos nossos buckets de 200 THB e ficamos rodando pela rua mesmo, para cima e para baixo. E pelas ruas paralelas também. Peoplewatch total. Prostitutas, ladyboys, gás da risada, turista com menininha, pad thai de 30 THB, tinha de tudo. Às 3 da matina Katia foi dormir. Eu ainda descolei uma massagem-saideira de despedida!

 

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Xepa na madrugada!

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Rapaz, mais um ótimo relato! Por enquanto li apenas a parte de Bangkok, que coincide com a minha próxima viagem.

 

Tenho duas perguntas - algum motivo especial para contratar excursão para Ayutthaya? Imagino que você tenha pesquisado o jeito de ir por conta própria e viu algum problema, foi isso? Qual?

 

Outra coisa, você, assim como muitos, falou da massagem tailandesa, que é bem forte e deixa todo mundo dolorido. Mesmo assim, você fez várias vezes. Dói, mas no final você descansa bem? Ou você é masoquista mesmo? :lol:

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Oi, Marcos. Obrigado!

A forma de ir para Ayutthaya variou muito na minha cabeça durante o planejamento. Eu gostaria de ter ido de trem (mesmo com n relatos sobre mega atrasos), de ter curtido de bicicleta e de voltar qdo esgotasse. Mas pesou a Katia não querer encarar a bicicleta como meio de explorar a região (e isso logo no 2o dia de viagem). Acabei me acomodando e optando pela praticidade do tour (que, salvo engano, sai mais em conta do que o esquema por conta própria + tuktuk por lá).

 

O lance das massagens é um tem a abordar qdo fechar esse relato (hoje ou amanhã!). Eu gosto muito e realmente queria fazer todos os dias. Mas passei a evitar as tais massagens locais, que eram mais potentes. Muito alongamento, ao que me pareceu. Onde quer que fosse, minha preferência era pela back, neck & shoulder, ou ainda pela foot massage (que era muito mais leg que foot).

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Eu sou muito resistente à ideia de excursão, mas você falou algo de que não tinha me tocado. Achei que era só pegar o trem, mas tb tem que contratar tuk tuk, né? Aí não me agrada muito. Como são as distâncias dentro do local, parece ser tranquilo de bike?

 

Qual foi a agência que você usou? Recomenda?

 

Quanto à massagem, o que me preocupa é fazerem merda. Tenho uns problemas de coluna. Se literalmente torcerem, puxarem, aí é foda. Talvez eu fique só na foot massage, que acho que é o principal.

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Em Ayutthaya vc necessariamente tem de descolar algum transporte local, pq os templos são dispersos. Do que eu li antecipadamente -- mas a memória já começa a falhar agora --, os tuktuks dedicados por 4-6 horas (tb não me lembro exatamente) saíam mais caro do que os tours para 2 pax. De bicicleta sai beeem mais em conta, e acho que seria bem mais bacana tb. Por outro lado, muita gente fala que o calor de lá é mortal para quem vai pedalar. Via de regra, eu achei o calor na Tailândia, em março, na mesma linha do calor de verão carioca. Ou seja, nada de novo (para mim).

 

Pedalar por lá eu acho (vendo da janela da van) que exige alguns cuidados, mas não vejo grandes problemas. Sukhothai, por exemplo, era MUITO mais tranquilo, havia muito menos carros. A agência foi a do próprio hotel. Eles seguramente se juntam para esses tours; eu não me preocuparia muito com agências, sinceramente. E, sendo a agência do próprio hotel, vc terá facilidade de reclamar em caso de algum problema.

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Tendo dormido às 4 da manhã, achava que ia acordar tarde. Mas era último dia, não pode ficar dormindo! Teria 30 horas de voo para dormir mais tarde, eheheheh. Acordamos às 8, fizemos check-out e fomos curtir nosso último dia de viagem.

 

Fomos numa agência e descolamos nosso transporte para o aeroporto. Saiu por 130 cada um, último horário. 21hs. De taxi sairia uns 400, 500.

 

E então fomos passear e ver alguns templos que eu tinha listado. Fomos a pé até o primeiro deles, o Wat Indra Viharn, que tem um buda enorme. Muito bacana. Depois seguimos para o Wat Benchamabophit, conhecido como templo de mármore (marble temple), também muito bacana. No caminho até lá, além de ruas pouco interessantes (minha mania eterna de andar a pé e não pegar transporte!), havia uma mega-festa sendo preparada. Ou era algum tipo de mega-feira, sei lá. Ou alguma celebração que rolaria. Fotos diversas da rainha, lojas de tudo quanto era coisa. O Dusit ficava lá “perto”, o Vimanmek também, mas acabaram ficando para uma outra ocasião. Pegamos um taxi para Chinatown. Novamente foi tranquilo. Sentamos, dissemos nosso destino, e fomos de taxímetro. Saiu por 110 THB.

 

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Wat Indra Viharn, outro Budão

 

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O magnético Buda do Wat Benchamabophit

 

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Uma das várias fotos da Rainha que vimos nesse dia

 

Primeira coisa que vimos em Chinatown foi o belíssimo Wat Traimit (Templo do Buda Dourado). Depois ficamos rodando pela área. As áreas de mercado são praticamente como em qualquer Chinatown do mundo. Abarrotadas, caóticas, diversas, divertidas. Comidas exóticas, estranhíssimas, nem desconfio do que seja! Ainda rodamos por outros templos bem interessantes, sobretudo o Wat Mangkon Kamalawat, que é meio que um complexo de salas muito interessantes e com muita mistura. Era meio de tarde, derretíamos na rua. Decidimos voltar para a região da KS para comer e curtir o fim do dia. Só que os taxis não aceitavam nos levar se não fosse no tiro (200 THB, e eu sei que daria menos de 100), então fomos andando até o rio e pegamos o barco. Que nos custou meros 28 THB!

 

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Templo em Chinatown

 

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Chinatown

 

Terminaríamos a viagem tal qual começamos: rodando pela KS e arredores. Fizemos nosso almojanta na Rambuttri – finalmente comi o prato que vem arroz dentro de um abacaxi!

 

Depois fomos fazer nosso souvenir da viagem, uma tatuagem. Era algo que tínhamos em mente para fazer algum dia da vida, mas acabou que gostamos da ideia de fazer em Bangkok. A ideia amadureceu na viagem e, após breves pesquisas na web fomos conferir a Bangkok Inc, que fica no final da KS, em frente a ela. Tatuamos ประเทศไทย

 

Foi uma coisa meio doida. Chegamos na loja, falamos o que queríamos e o cara disse “ok, é assim, assado e etc. Podemos marcar para amanhã?” “Não tem de ser agora, vamos voar de volta para casa daqui a pouco”. Ahahah, não façam isso! Mas deu tudo certo. Marcamos para dali a uma hora e deu tempo ainda para curtirmos nossos últimos momentos de viagem, de Tailândia, de Khao San, de tudo o mais. Com baldinhos nas mãos – até mesmo para detonar os THB restantes!

 

E então pegamos nossa van para o aeroporto para encarar a longa viagem de volta. Tailândia, Etiópia, São Paulo, Rio.

 

Fim de mais uma viagem explorando algum canto do planeta!

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Massagem – Fiz quase todos os dias. Na verdade, não fiz em apenas 3 dias. E a meta era fazer todos os dias mesmo! Preços variavam bastante, em geral iam de 200 a 400 por uma hora de massagem, dependendo do lugar. Em Railay e PP eram 400, no outros lugares ficava na faixa menor. Qualidade variava, conforme lugar e massagista. Achei as massagens locais (thai massage, lao massage) mais pesadas, e prefiro as mais leves. Então passei a evitá-las. Basicamente fazia a back, neck and shoulder. Ou a foot massage (que é muito mais leg que foot). Como sempre fazia massagem de noite, geralmente eu dormia. Muito bom!

 

Calçados - Levei uma bota e chinelos. A bota revelou-se um trambolho. Usei apenas nos templos do Camboja e em Sukhothai. E nas viagens. Não precisava, tênis simples bastavam. Se tanto. De resto, chinelos mesmo, praticamente todos os dias e o dia inteiro. Os pés (e pernas) ficavam podres de encardidos no fim do dia, no entanto. Chinelos inclusive facilitam muito a vida para entrar nos templos, onde você precisa retirá-los.

 

Temperatura – Calor, muito calor. Suor. Derretimento. Março é mês quente, muito quente, na área. E a região é úmida. Ou seja, você sua, escorre. Em alguns lugares, derrete. O dia inteiro, enquanto houver sol. E geralmente tem sol o dia inteiro. Ainda assim, eu NÃO senti diferença para o verão carioca, por exemplo. É a mesma coisa, o mesmo sol escaldante, o mesmo suadouro. A diferença, talvez, é que no Rio nós ficamos no ar condicionado (no escritório, em casa, no restaurante), ou debaixo da barraca (ou na água) na praia. Lá nós ficávamos expostos ao sol diretamente. E viva o creme solar!

 

Comparando com a Índia, onde fomos na mesma época, eu diria que o calor é um pouco menos intenso (sim, isso mesmo!), mas, por ser mais úmido, é bem pior. Na Índia pegamos 40º ou mais por dias seguidos. Mas era mais seco, não derretíamos como na Tailândia e no Camboja. Ou como no Rio no verão.

 

Mosquitos – Onde? Levamos dois tubos de repelentes. Usamos uma ou outra vez somente. Um dos tubos voltou cheio, o outro voltou quase cheio. Mas li muita gente dizendo que passou problemas com mosquitos em diversas das regiões onde estivemos (templos do Camboja, Sukhothai, praias), então talvez tenhamos dado sorte. Ou os mosquitos locais não curtiram nosso sangue.

 

Templos, como visitar? -- Não há muitos problemas para os homens, no máximo não ir de camiseta ou shortinho (vimos homens de shortinho por lá, então a dica é válida...). As mulheres é que sofrem mais. Tem de cobrir os ombros, tem de cobrir as pernas, etc. Isso teoricamente. Vimos de tudo: lugares que não se dão mais ao trabalho de fiscalizar vestimentas. Lugares que exigem que as mulheres se cubram com lenços. E lugares que sequer permitem lenços: a mulher deve estar com camisa (e/ou calça) mesmo. Katia foi barrada em dois templos no Camboja por estar de camiseta (e não permitiram entrar com lenço cobrindo os braços). E vimos templos que não permitem a entrada de mulheres, na Tailândia.

 

Vimos também gente completamente sem noção: lembro-me de um grupo de meninas que foi no nosso tuk-tuk para o Doi Suthep em Chiang Mai. Uma delas estava com um shortinho daqueles de fazer brasileiro se entortar para trás para conferir a retaguarda. E assim foi, achando que iria entrar numa boa, daquele jeito (muito embora ela não chamasse qualquer atenção de não brasileiros!), no templo. Algum fiscal avisou que ela deveria colocar um lenço sobre as pernas.

 

Taxis em Bangkok – Usamos algumas vezes, e em todas elas com taxímetro. Nossa estratégia era não ficar negociando ou perguntando antes de entrar no carro. Entrávamos e falávamos o destino, naturalmente, assumindo que ligariam o taxímetro e iríamos em frente. Em três o ocasiões o taxista mandou o preço fechado. Respondemos que queríamos o taxímetro. Ele dizia algo como “ah, não, muito transito para lá agora”, e então saíamos do carro. Sem negociação. Para mim era ou taxímetro, ou tchau. Outra coisa que tinha lido era que o taxímetro não roda enquanto o carro está parado. Do que eu vi, roda sim. Não pegamos tuk-tuk em Bangkok.

 

Malandragens – Comparativamente à Índia (nosso destino de viagem em 2014 e basicamente minha única experiência anterior na Ásia), eu diria que o assédio e a encheção de saco são MUITO menores na Tailândia, Camboja e Laos. Via de regra um “não” já basta por lá – e isso não bastava na Índia. Claro, em Bangkok (sobretudo nos arredores da Khao San) tem um monte de malas e malandragens. Mas não insistem muito, basta você dizer não, ignorar e seguir seu rumo. Em Luang Prabang nos ofereceram drogas (!!) algumas vezes tarde da noite, mas também não insistiam. Tuktuks nos ofereciam passeios e tal, mas também não insistiam. Em geral fomos muito menos assediados do que na Índia (com a devida ressalva de que me refiro ao triângulo Nova Delhi-Jaipur-Agra e a Varanasi; em cidades como Amritsar e Dharamshala praticamente não havia assédio ou malandragens). Katia pesquisou fartamente as possibilidades de armadilhas antes desta viagem (eu tinha feito isso para a Índia), e posso dizer que a coisa lá é bem tranquila. Em Bangkok rola aquela mania de dizer que o templo tá fechado e blábláblá. Diga ok, não acredite e siga seu rumo.

 

Leituras de viagem -- Eu tinha um Lonely Planet da região desde 2012, o que me influenciou bastante na escolha do roteiro. O LP, aliás, restringia-se ao norte da Tailândia, sem as praias. Li também alguns blogs nacionais e estrangeiros de viagem, sobretudo para lugares menos badalados, como Sukhothai e Luang Prabang.

 

Além disso, li, e reli, diversos relatos excelentes daqui do mochileiros.com, seguramente uma das melhores fontes que usei para a viagem. Como não comentei em nenhum até a viagem, vale a pena destacá-los aqui. Não são necessariamente os melhores (isso vai de cada um), são os que mais me influenciaram para a viagem. Sem qualquer ordem.

 

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A todos vocês, e a todos que escrevem sobre suas viagens, meus parabéns e meu muito obrigado. Adoro ler, e relatos me influenciam bastante.

 

Câmbio -- Eu levei algumas notas antigas de USD 100 e penei para trocá-las. Via de regra não aceitam – mas consegui em alguns lugares. Portanto, evite notas antigas caso você não queira peregrinar por stands de câmbio nas cidades. Não tive problemas com manchas ou qualquer outra coisa nas notas. Um ou outro lugar recusou notas por conta disso.

 

Modo de viajar -- Andar. Nosso foco maior na viagem era conhecer o diferente. E conhecer templos, novos e antigos. Dispensamos algumas coisas habituais de outros turistas: elefantes, tigres, shoppings. Viajamos com mochila nas costas, bem leve, muito pouca bagagem. Tenho horror a malas e a carregar peso em viagem. Toda vez que viajo, acho que deveria ter levado menos coisas (e não foi diferente dessa vez). Não despachamos as mochilas em nenhum voo. E foram 13 voos na viagem (contando conexões e escalas).

 

Comida -- Eu não ligo muito para comida tailandesa e afins. Ao contrário da indiana (minha outra experiência asiática), que adoro. Mas Katia gosta muito da comida tailandesa. De um modo geral, comemos pratos típicos, vários deles na rua. Exceção ao Camboja, onde adorei o amok, um peixe cozido num molho de coco e curry, que procurei comer nos poucos dias em que estive lá. Salvo engano, não comemos pratos ocidentais. Era sempre pad thai, algum curry, algum arroz frito, etc. E nossa melhor experiência gastronômica foi em Luang Prabang, no restaurante Tamarind. Delicioso.

 

A nossa opção era, em regra, pelo melhor custo-benefício. Estabelecíamos uma faixa e tentávamos ficar dentro dela. Algumas vezes era marromeno, outras (em Chiang Mai!) o custo-benefício era excelente! Sensação de comer a 5 ou 6 reais era muito boa, ehehehe.

 

Via de regra os pratos chegavam à mesa bem rápido. Única exceção foi um restaurante de Koh Phi Phi, que demorou mais – ainda assim nada terrível. Importante saber que os pratos de uma mesma mesa NÃO chegam ao mesmo tempo. Em lugar algum!

 

Pimenta -- Geralmente os pratos não vem apimentados. Claro, se você pede um curry, ou uma spice salad, você não pode esperar que não venha com pimenta! Mas os restaurantes são para turistas (por isso os cardápios em inglês, geralmente com figuras ilustrativas de cada prato), mesmo servindo comida local. Eventualmente há indicação de pratos mais apimentados. O mais apimentado de que me lembro foi a papaya salad que comemos em Luang Prabang, no excelente Utopia Bar. Levou tempo para comer aquilo, regado a muita cerveja!

 

Chineses -- Essa é uma questão com a qual todo o mundo já tem de lidar. Com o crescimento forte e constante da China, e sua inserção na economia mundial (no topo da economia mundial), teremos mais e mais chineses viajando pelo mundo. Eu aposto que em algumas décadas teremos também milhões de indianos viajando pelo mundo. E aí? Como fazer com a superlotação em grandes pontos turísticos (ou mesmo em cidades)? Eu me lembro de ter passado dois dias e Londres em novembro de 2014 e achei a cidade MUITO cheia em ambos os dias. Desagradavelmente cheia. Não que eu queira o lugar “só para mim”, mas eu quero distância de longas filas, por exemplo. E acho que longas filas (a la Louvre) são o que teremos como constante dentro em breve. Como sanar isso, não sei. A tendência, via mercado, será elevar o preço dos ingressos – algo que já vem ocorrendo em escala mundial.

 

Khao San – É região conhecida, baladeira, noturna/notívaga, mochileira, tudo. Gostei muito de ficar lá e voltaria a ficar, se voltar a Bangkok (espero voltar!). Do que eu vi, a KS tem barulho em toda ela. Rambuttri, a paralela, tem barulho até a curva. Fica melhor quando atravessa a Rambuttri para o outro lado, em direção ao rio, que foi onde nos hospedamos logo que chegamos. Outra coisa boa da KS é que todo taxista entende para onde vc quer ir!

 

Filmes -- Tomb Raider? A praia? Se beber não case 2? Nada disso eu vi. Ou melhor, vi em (muitas) partes o SBNC2, mas mal lembro. E só vi porque tinha Bangkok no tema. Ah, sim, assisti a um sobre o tsunami, “O impossível”, mas que achei muito ruim. Sobre o tsunami, há um documentário chamado “Indo.doc” que eu ainda quero ver com som (o disponível na web está mudo). Mas vi Apocalipse Now, que tem o Camboja como fundo de pano, e é dos melhores filmes de todos os tempos. É também dos melhores que já vi na vida. E Killing Fields, mas que já não me lembro de mais nada.

 

Cooking classes -- Estão na moda. Acho que tinha cursos em todas as cidades. Praticamente todo restaurante mais badalado dá aulas de culinária por lá. Em todos os 3 países. E acho que em todas as cidades onde estivemos.

 

Bebidas – Cerveja quente, quase sempre. Singha, Leo e Chang são as cervas tailandesas mais comuns. Em regra, a Singha é melhor e a Chang pior, e os preços acompanham isso. Mas, quente, melhor é a mais fraca mesmo, a Chang. Beer Lao e Anchor seguiam a mesma linha, mas achei a Anchor a pior, e a mais barata! Meio dólar!!

 

Cerva grande ou long neck? Problema da cerva grande é que esquenta. Quer dizer, ela já vem numa temperatura abaixo da que (nós, cariocas) gostaríamos e, até beber tudo, já esquentou. Melhor a long neck mesmo.

 

Outra alternativa, mas que só tomávamos à noite, são os baldinhos, buckets. Geralmente uma mistura de bebidas. Álcool com energético ou com refri. Enfim, drinks, só que num balde cheio de gelo (amem!).

 

Havia vinhos, mas não tomamos. Os mais em conta que vi eram argentinos e chilenos. Ainda assim, caros.

 

Brasil? -- Ouvimos brasileiros em praticamente todos as cidades. Exceto Sukhothai, salvo engano. Principalmente em PP, que foi, aliás, foi o lugar onde mais ouvimos português de Portugal na vida, fora de Portugal.

 

Atravessando a rua -- Vá na fé. Olhe para os dois lados, lembre-se de que a mão é inglesa na Tailândia e “normal” (francesa) no Camboja e Laos. Onde houver sinal de trânsito significa apenas que alguns carros irão parar para que você atravesse, portanto fique de olho sempre. Motos geralmente não param nem mesmo em sinal vermelho. Tipo Brasil, não é tão diferente. O Lonely Planet sugeria que você atravesse devagar, de modo que permita os carros e motos se desviarem de você. Faz sentido e vimos pessoas fazendo isso, e também sinalizando para os veículos que estavam atravessando. Não vi motos ou carros buzinando para os pedestres, eles diminuíam e velocidade ou desviavam de você.

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Mcm,

 

Seu relato ficou maravilhoso! Extremamente bem escrito e muito bem humorado! Ainda não terminei de ler, estou no dia 6, mas já estou bem empolgada!

 

O que quero saber de você é o seguinte: Quero muito fazer essa viagem. Meu plano é ir à Tailândia, Camboja, Vietnã e Laos, só 1 país a mais do que você. Ainda não consegui nenhuma companhia disposta a ir tão longe (hehehe!) e tô querendo ir sozinha mesmo! De acordo com as suas impressões, o que você acha dessa ideia? Já viajei sozinha e não tenho problemas quanto a isso, mas o meu receio é, além do fato de viajar sozinha, ser uma mulher viajando sozinha!

Você , em algum momento, se sentiu inseguro por lá? A sua companheira de viagem (não sei se é esposa e, me desculpe se há essa informação no relato - ainda não li tudo) faria essa viagem sozinha? Você se sentiria ok sabendo que ela está sozinha por lá, em termos de segurança?

 

Só quero ter uma ideia e decidir se insisto mais ou não na ideia de arrumar uma companhia para ir! ahahhaa. Desde agora, obrigada!!!

  • Membros de Honra
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Oi, Sil. Obrigado! Espero que o relato inspire ainda mais!

Nos lugares em que estive, não vejo problemas em vc ir sozinha. Se vc já viajou sozinha antes, melhor ainda. Não me lembro de me sentir inseguro em lugar algum por lá. Mesmo em Luang Prabang tarde da noite, com as ruas bem vazias, eu achava tranquilo.

 

Acho que é libertador independer de companhia para viajar (falo por experiência própria, embora viaje com minha esposa há anos). Se vc já encara, precisa arrumar companhia para lá não! Até pq, vc seguramente encontrará pelo caminho outras pessoas viajando sozinhas (sobretudo se ficar em hostels).

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