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Passou a noite e acordamos um pouco tarde. Jean disse que não conseguiu dormir por conta do frio. Deve ter feito em torno de 0º, o gramado estava todo congelado.

 

Arrumamos as coisas, liguei a band e novamente o problema da água do radiador e do óleo da DH. A água só vazava de noite e o óleo só na hora que ligava o carro. Acabei aceitando a condição e fui completando os dois conforme iam baixando de nível.

 

Pagamos o camping que custou 110 pesos e voltamos pra cidade pra procurar uma casa de câmbio pra trocar uns pesos chilenos. Porém era domingo, nada aberto. Ainda mais às 9h da manhã.. Parece que as coisas só funcionam conforme o dia esquenta por lá kkkk

 

Sem pesos chilenos, e sem saber onde conseguiríamos trocar ou então sacar dinheiro, preferimos encher os tanques, dessa vez até a boca, pra ficar tranquilo pra frente. O valor era praticamente o mesmo de San Martin. Foram 59,92 litros, 824 pesos, 13,75 pesos por litro e o odômetro marcava 9220,9 km.

 

Aproveitei o wifi do posto e comprei a viagem de balsa da carretera austral, entre Hornopirén até Caleta Gonzalo. Custou cerca de 33mil pesos. O site é taustral.cl e no período do verão é importante comprar com boa antecedência. Nos meses de baixa temporada é possível comprar até mesmo na balsa, pois não há quase nenhum turista e geralmente ela fica vazia.

 

Voltamos um trecho da ruta 40 até encontramos a ruta 231, que leva até o Paso Internacional Cardenal Samoré. O dia também estava lindo e o Lago Nahuel Huapi estava mais bonito que no dia anterior.

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Seguimos por uma estrada muito boa, com curvas e perigosa em caso de neve ou gelo na pista.

 

Passamos pela aduana argentina, sem problemas, até rápido.

 

Um pouco mais de 10km, encontramos um mirador para o Cerro Pantojo. Um 'piton volcanico'. Segundo a explicação, se trata da coluna interna de um extinto vulcão, o que sobrou dele, pois foi erodido pelo tempo. Como o piton é formado por um material mais duro que o restante, ele persistiu ao longo dos milhares de anos. Muito interessante! Uma pena é a quantidade de lixo no mirador.

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A explicação deve ser o rigor com o ingresso de comidas na fronteira chilena. Os turistas devem acabar com tudo que tem ali, pouco antes de chegar na fronteira. Não há problema, coma o quanto quiser, só não deixe lixo!!!

 

 

Logo mais uns kms chegamos na fronteira chilena. Havia uma quantidade considerável de carros. Porém não foi tão demorado. Logo depois dos trâmites, levamos o carro pra vistoria sanitária. O macete aqui é dizer na declaração que você POSSUI algum alimento, carne, ou grãos no veículo. Porque se disser que não há e eles encontrarem, aí dá ruim. Melhor até ter alguma coisa já. Tu já vai dizendo pro cara que tem isso e aquilo, e logo ele já descarta ou não e te libera. Não fica procurando..

 

Retiraram todas as malas do carro, mas só o cachorro que cheirou, não abriram nada. Fiquei até surpreso com a agilidade.

 

Logo depois da aduana existe uma casa de câmbio, porém não aceitavam reais kkk e a cotação pro resto estava péssima.. Como não tínhamos pesos chilenos e era domingo, fomos atrás de um 'cajero' pra sacar dinheiro.

 

A ideia inicial, se tivéssemos conseguido dinheiro, era cortar da cidade de Entre Lagos pela U-51 e U-775 até chegarmos na U-99-V, para então irmos até o Vulcão Osorno.

 

Porém, chegamos na cidade e não havia caixas.. só um cheiro de bosta muito forte kkkk incrível, a cidade fedia a bosta, sério! Não entendemos nada. Não havia gado nem nada próximo. kkkkkkk

 

Ok, então teríamos que seguir até uma cidade grande. A próxima era Osorno. Assim fomos até lá. Encontramos a praça central e lá tinha todos os bancos. Fizemos saques no Santander. Eu saquei 200mil pesos por 1280 reais, o que me deu uma cotação de 156 pesos por real, não era a melhor, mas era a única disponível na situação hehe

 

Seguimos então direto para o Vulcão Osorno. Como não tínhamos tido tempo de subir os cerros de Bariloche, decidimos subir o teleférico do Osorno. Essa estrada que liga a cidade ao vulcão é muito bonita, toda asfaltada e sempre tendo a visão do vulcão na frente.

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Nesse trecho vamos margeando o Lago Llanquihue, muito bonito!

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Da estrada também avistamos o Vulcão Calbuco, aquele que entrou em erupção ano passado e criou um grande transtorno na região.

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Seguimos até encontramos a estrada que sobe até a base do teleférico. A ruta v-555 é uma estrada asfaltada de 12 km, com um final bem íngreme e que no inverno, é obrigatório o uso de correntes nos pneus.

 

Nesse trecho, haviam dezenas de carros, famílias, crianças, idosos, parados nos acostamentos colhendo alguma coisa em uns arbustos. Depois vimos alguns carros vendendo uma frutinha na beira da estrada. Era isso que colhiam.

Deve ser algo tradicional deles, porque desde carros simples até os mais caros estavam parados e todo mundo tava pegando essas frutinhas.

 

Chegamos na base do teleférico. Porém tinha acabado de fechar!! Perdemos por 15 minutos!!! Puts.... que raiva... bem, estávamos lá.. sem chance, eu queria subir! E subi! PQP! Que subida! Uma terra muito fofa que dificultava muito. Cada pisada era uma afundada. E sobe.. sobe.. sobe.. e sobe mais.. e nunca parece chegar... em linha reta, aqui vendo pelo google, dá 1,7km.. subindo deve ser uns 30km, só pode!!

 

Depois de mais de 1:30 de subida, cheguei ao ponto final do teleférico.. Jean ficou pra trás, a idade chamou.

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Muito gratificante ter chegado lá em cima. Mas começou a ventar frio.. tava caindo o sol.. e comecei a descer. Pra descer todo santo ajuda, né? Aqui não.. mesma coisa, pés afundando na areia.. complicado!

 

Cheguei lá embaixo e pude apreciar um lindo pôr do sol sobre o Lago Llanquihue.

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Depois do vulcão, o planejado era seguir pela ruta v-69, passando por cochamó, para evitar a primeira balsa da carretera austral, que liga La Arena até Puelche. Porém, depois de descer o Osorno e nos informarem sobre o mau estado da ruta somado a hora que já estava tarde, decidimos fazer a volta por Puerto Montt.

 

Fizemos um lanche numa mercearia na estrada e seguimos direto. Tínhamos a informação de que a balsa só funcionava até meia-noite. Então, pé na estrada.

 

Chegamos umas 23:20 em Puerto Montt, bastante cansado, tive a notícia de que a balsa era 24h.. então não havia necessidade dessa correria toda.. beleza, mas ainda assim precisávamos estar em Hornopíren às 10:30 pra pegar a outra balsa do trecho. A distância era pequena, cerca de 60km, mas não sabíamos o estado da ruta.

 

Por não encontrarmos lugar pra ficar ali em La Arena, decidimos atravessar e procurar hospedagem do outro lado. A balsa custou 9800 pesos e em menos de 40 minutos já estávamos do outro lado.

 

Chegamos em Puelche e seguimos procurando um camping ou hostel. Depois de uns 6km, encontramos um hostal, porém apagado, e logo depois um grupo de pessoas. Perguntei sobre hospedagem e ela logo me disse pra voltar uns metros que ela tinha onde nos hospedar. Acompanhei o grupo e chegamos nesse hostel que estava apagado hehe

 

Eles eram os proprietários. Aquela noite merecia ser numa cama.. eu tava quebrado pelo dia intenso. Precisava de um banho.

 

A senhora cobrou 10mil pesos com desayuno.. um super preço eu achei. Camas boas, banheiros limpos, quarto quente..

 

Deixo aqui a recomendação: Hostal Paso al Sur, nas coordenadas -41.788115, -72.700195.

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Amigos, esqueci de inserir nas últimas postagens o tracklog da viagem.

 

Segue anexo os arquivos em formato GPX, que para uma visualização excelente do percurso, recomenda-se usar o Google Earth.

 

Abraços

1 - Uruguaiana - Mercedes .rar

2 - Mercedes - San Martin de Los Andes.rar

3 - San Martin de Los Andes - Villa La Angostura (Ruta de Los Siete Lagos).rar

4 - Villa La Angostura - Vulcão Osorno.rar

5 - Vulcão Osorno - Hornopíren.rar

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Acordamos pro café umas 8h. Tivemos que acordar a senhora, mas logo ela já estava de pé preparando o desayuno.

 

Café da manhã de hostel, não se pode esperar muita coisa, né? Mas esse estava até bom, tinha café, leite, torradas, manteiga, geléia e mentira(cueca virada). Deu pra iniciar o dia. Agradecemos a senhora e logo voltamos pra estrada.

 

Eram pouco mais de 40km até chegarmos na rampa de embarque em Hornopíren. Depois da cidade de Contao, mais uns km, e o asfalto termina e surge um rípio até bom. Chegamos em Hornopíren faltando em torno de 40min pro embarque. Fomos até o escritório da empresa que administra o trecho e perguntei se não podia ir abastecer antes de embarcar. Como ainda havia tempo, o rapaz concordou.

 

Voltei pela mesma estrada que leva até a balsa e parei num COPEC onde o preço estava bom. Foram 38,766 litros, 20003 pesos, 516 pesos por litro e o odômetro marcava 9772,5km.

 

Embarcamos a band no transbordador, junto com outros carros e caminhões. Porém, era o único estrangeiro e além de nós, só duas motos de turismo por ali.. realmente a alta temporada já havia passado. Pra quem deseja ir, nessa época é possível comprar o ticket até na hora, pois geralmente não se completa a lotação da balsa.

 

Conselho é embarcar com o carro nos finalmente, pra ficar na frente e depois sair na frente também.

 

Nesse trecho existe um 'transporte público' que sai de Puerto Montt e vai até Chaitén, a empresa de chama Kemel Bus.

 

No segundo piso do transbordador existe um grande salão com mesas e bancos até confortáveis, afinal, a viagem dura cerca de 5 horas. Existe uma lanchonete lá também. O terceiro piso é panorâmico, dá pra ver bem todo o percurso.

 

Durante a alta temporada são 3 viagens por dia, depois 2, e no mês de abril era apenas 1 viagem.

 

Na hora certa saímos e tomamos o rumo sul, acompanhando os incríveis fiordes chilenos, muitas montanhas nevadas ao fundo e várias cachoeiras que corriam até encontrar o mar. Também era possível avistar cultivo de mariscos e de salmão em gaiolas flutuantes na água.

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Depois de cerca de 3:30, a balsa chegou em Leptepú, onde devemos pegar os veículos, dirigir 10km até chegar no outro lado do Fiordo Largo. Nesse pequeno trecho se constata a grande irresponsabilidade de muitos que dirigem pela carretera austral. Uma estrada estreita, fechada, com muitas curvas e sem nenhum tipo de acostamento, e o pior, de rípio. É uma loucura quando os carros descem, todos querem chegar logo do outro lado então ultrapassam a mil, jogando pedras nos outros carros.

 

Enfim, se você vai pra carretera, seja prudente, acelere quando for seguro, e se vier um carro no outro sentido, reduza a velocidade, se possível, tente se afastar dele, pegando o canto da pista, porém cuidado, o canto geralmente é cascalho mais solto.

 

Ninguém quer um parabrisa quebrado ou um radiador furado, né?

 

Pois bem, chegamos ao embarcadouro de Fiordo Largo e embarcamos. Navegamos por mais 45 min até chegarmos em Caleta Gonzalo. Aqui, quem está atrás na balsa, acaba tendo uma grande fila de carros pela frente. Porém a maioria deles fica na cidade de Chaitén, logo a frente. Portanto, sem desespero. Espero uns 15 min, deixo os mais apressados seguirem. A carretera não necessita e nem combina com velocidade.

 

Considero o trecho de balsa já um grande passeio, uma grande atração na região. São 5 horas apreciando grandes paisagens. Já valia o dia essa atividade.

 

E aí começa o maior trecho ininterrupto da carretera, e em seguida passamos pela Laguna Negra.

 

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Pouco adiante encontramos uma grande área devastada pela última erupção do vulcão Chaitén, em 2008. Essa erupção causou a destruição da cidade de mesmo nome, e boa parte da região ainda está coberta de cinzas vulcânicas.

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O vulcão continua em atividade.

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Chegamos na cidade já em torno de 5h da tarde. Paramos em um mercado e compramos algumas coisas. Ali também compramos chip de celular Entel, para utilizar no Chile. Se não me engano custo algo em torno de 3000 pesos e já vinha com uma recarga boa.

 

Nesse dia, queríamos dormir nas Termas do Rio Amarillo, onde há camping e piscinas termais. Fica na ruta w-887, que deriva da ruta 7. Há placas informando a direção.

 

Mas ao tomarmos a ruta w-887, encontramos uma placa que indicava que estavam fechados para manutenção.

 

Logo ao lado, encontramos a entrada para o Parque Pumalin, que se trata de uma gigantesca área comprada pelo milionário dono da North Face. Vimos que haviam vários pontos de camping dentro da reserva. Então decidimos entrar e ficar por lá mesmo.

 

Pegamos uma linda estrada de cascalho com um gramado bem verde ao entorno e no fundo o Venstisquero Amarillo. Era incrível perceber que não havia sequer 1 pessoa tomando conta do local e ver que tudo estava muito limpo e organizado! Incrível mesmo!

 

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Entramos e encontramos bons lugares de camping, uma excelente infraestrutura com chuveiros e sanitários, porém sem água quente. Encontramos um casal lá acampando que tinha acabado de chegar da trilha do Venstiquero, nos deram algumas informações e decidimos tentar chegar até um ponto que tivéssemos uma visão melhor do glaciar, porém andamos um pouco dentro da floresta e não tínhamos sinal de que ia abrir a mata.. e estava esfriando.. decidimos voltar com um pouco de luz e começar a preparar a janta.

 

Voltamos, paramos a band, enviamos um check in pelo SPOT pras nossas famílias e começamos a preparar o rango.

 

Logo escureceu e o frio veio junto. Paramos a band entre duas grandes árvores, pra proteger do vento, que era fraco, mas sempre imprevisível.

 

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O tracklog está adicionado. Esse conta com vários dias e trechos, vai desde Chaitén até a região das Capillas del Marmol.

6 - Chaitén - Lago General Carrera .rar

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Era cada vez mais difícil acordar no horário.. era complicado sair debaixo do cobertor e começar a arrumar as coisas.. os dias estavam clareando mais tarde, o sol só dava sinais lá pelas 8:30 da manhã..

 

A noite foi tranquila, não ventou e nem choveu. Um pouco de umidade se acumulava na barraca e como não tínhamos tempo para esperar secar, tínhamos que guardá-la um pouco úmida..

 

Juntamos as coisas, e voltamos pela mesma estradinha. Mais um dia que prometia ser de tempo firme.

 

Todo aquele gramado ao redor da estrada estava congelado. Vimos muitas lebres pelo caminho e uma grande diversidade de pássaros piando.

 

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Hoje teríamos um 'grande' deslocamento. Iríamos até o Parque Nacional Queulat, onde num primeiro momento, conheceríamos o Venstiquero Colgante, ou eu tradução livre, Geleira Pendurada.

 

Foram cerca de 200km, sendo um trecho em asfalto e outro em rípio. Aqui já existem algumas obras no caminho, então há movimento de máquinas.. cuidado.

 

Esse trecho tem à direita do carro, uma grande cadeia de montanhas nevadas, com muitos glaciares visíveis da estrada e alguns com trilhas simples de 2h. Um deles é o Venstiquero Yelcho.

 

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Porém por pouco tempo disponível, deixamos de fazer essa trilha e focamos no Colgante, que é diferenciado.

 

Esse trecho tem por muito tempo, companhia de dois rios: Frío e Palena. De cores incríveis. Diferenciados.

 

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Passamos por La Junta e Puyuhuapi, e então a ruta 7 virou um caminho encravado nas montanhas que margeiam o braço do Oceano Pacífico que ali adentra. Trechinho perigoso, rípio solto, curvas fechadas sem visão.. cuidado.

 

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Mais alguns km e encontramos a entrada pro Parque, nas coordenadas -44.472030, -72.567715

 

Entramos e chegamos na portaria, onde há a cabana do guardaparque. Porém não havia ninguém. Enquanto ele não aparecia, começamos a trocar a roupa por uma mais leve e arrumar a mochila pra começar a trilha. Demorou um tempo, saíram algumas pessoas que disseram não ter visto o guarda nem na entrada.. algumas até entraram sem pagar.

 

Quando decidimos entrar com o carro e pagar o ingresso na volta, demos de cara com o carro do guarda. A situação ficou estranha hehe parecia que estávamos querendo entrar sem pagar.. porém não era isso.

 

Fizemos o registro e pagamos 5000 pesos pra entrar. Não havia um mapa impresso, porém fomos bem orientados e a trilha era auto-guiada. Ali existe a opção de ir até o mirante próximo do estacionamento, 5min de caminhada, ou o mirante que fica de frente pro Venstiquero, que dura cerca de 1:30 em passo normal, ou 1:00 em passo ligeiro.

 

Decidimos ir logo ao mirante que demandava trilha e assim fomos. Atravessamos o rio que é formado pelo degelo por uma ponte pendente que dá uma balançada quando tu caminha em cima hehe

 

A trilha tem uma subida forte no começo, em zig zag, e depois se torna mais plana. Sempre dentro do típico bosque chileno. Um caminho muito úmido, escuro, com muito musgo e grandes árvores caídas.

 

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Em cerca de 1 hora chegamos até o mirador e a visão é muito, muito impressionante. Um Glaciar por si só já é algo incrível. Toda a combinação de fatores climáticos e o longo processo desde a caída da neve até a formação do gelo e seu deslocamento pelas fendas das montanhas, é algo grandioso. Porém tudo isso, somado ao fato desse glaciar estar em um pendente rochoso, com uma grande queda d'água, é fascinante!

 

As fotos são bonitas, o vídeo que vou compartilhar é legal, mas só mesmo estando lá pra ter noção da grandiosidade da natureza que ali se faz presente.

 

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LINK DO VÍDEO:

 

Ficamos um bom tempo ali admirando o Venstiquero, porém com a proximidade do glaciar, é formado um micro clima, com ventos frios e uma névoa fina que vem da queda d'água. Então é bom levar um agasalho.

 

Começamos a volta e em mais 1 hora estávamos de novo no estacionamento.

 

Demos uma pernada no outro mirante, pertinho, que também é muito bonito!

 

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Como o dia estava quente e a trilha bem úmida, o suor desceu bonito.

 

Se fosse possível, nesse dia também iríamos fazer a trilha da Laguna dos Gnomos, ou Bosque Encantado. Porém já eram quase 4h e não daria tempo.. decidimos ir até Villa Amengual, passar pela entrada do Bosque Encantado, e no outro dia voltarmos para fazê-la.

 

Saímos e depois de uns 20km, encontramos uma serra com muitas curvas. Subimos apreciando o pôr do sol e as montanhas ao fundo. É um trecho muito bonito, compreendido entre os vales dos rios cisnes e queulat.

 

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Depois de subirmos, encontramos a entrada pro Bosque Encantado, nas coordenadas -44.626009, -72.451226.

 

E então começamos a descer, a estrada era rípio até então e logo depois do fim da serra, virou asfalto. E assim foi até chegarmos em Villa Amengual.

 

Villa Amengual é uma pequena vila, não há muita infraestrutura pra turistas. Por sorte, encontramos uma excelente hosteria familiar, que ainda por cima servia janta. A família era muito prestativa e simpática, decidimos dormir lá, já que no outro dia teríamos mais um dia de trilha.

 

Não foi tão barato, mas foi a melhor opção para poder jantar uma boa comida. E bota boa nisso, a comida era sensacional!!! Excelente, de chef de cozinha. O mais legal é que eles ficaram super satisfeitos de terem acertado exatamente os nossos pontos de carne hehe.

 

Os quartos eram muito bons, havia lareira, wifi e o banheiro era bem limpo. Recomendo muito! Seja pra dormir ou pra comer. Coordenadas -44.750848, -72.205429.

 

A pernoite + lomo vetado com purê de papas + cerveja artesanal saiu por 28500. Isso incluído o desayuno do dia seguinte!!

 

Ainda me emprestaram o notebook para poder descarregar as fotos da câmera!

 

Não consigo lembrar do nome agora, mas com as coordenadas não tem erro, fica na mão esquerda.

 

 

Obs: O tracklog é o mesmo do último dia.

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