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Viagem ao Uruguay – Montevideo e passeio por Punta Del Este e Colônia Del Sacramento – Abril 2016.


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Olá viajantes do Mochileiros.com! Retorno novamente aqui agradecida sobre tudo o que li, que nos ajudou bastante, para um relato sobre a nossa viagem ... E dessa vez fomos ao Uruguay!

O Uruguay foi um destino colocado meio de lado por nós há anos, sem querer. Já tínhamos viajado para Argentina e Chile em outros anos, por excursão, tínhamos vontade de ir ao Uruguay e quase concretizamos esses planos... mas foi justamente no ano que meu marido ficou desempregado, então cancelamos os preparativos. Mas depois meu marido conseguiu emprego novamente e depois outras ideias foram surgindo, viajamos para lugares mais distantes... até o atual momento, que meu marido, ávido por treinar conversação em espanhol, e a gente com não muito dinheiro no bolso para fazer uma viagem mais distante (e achando que não ia ser tão caro), lembrou desse nosso projeto.

A situação continuou não favorável aqui em casa: pouco tempo para planejar, crise econômica afetando nossos empregos.... Mas mesmo assim ficar parado se lamentando, ninguém merece! Então fomos adiante viajar.

Tínhamos planejado passar alguns dias em Montevideo e alguns em Punta Del Este, mas tivemos algumas dificuldades:

1) Não dirigimos aqui no Brasil então estava fora de cogitação alugar um carro e dirigir fora do país, indo de uma cidade a outra

2) Vários amigos disseram sobre a dificuldade de se locomover em Punta, que fica um tanto vazia fora da época de alta temporada. .. falaram inclusive que era muito difícil até pegar taxi... então, como fomos fora de temporada, nos preocupamos bastante com isso,

3) Tivemos tanta dificuldade em conciliar a volta pra casa desde Punta, (Avião direto? - Parece que não existe fora da alta temporada. Ônibus para montevideo+ avião? - Os horários não estavam coincidindo) então desistimos.

 

Então decidimos ir e voltar de avião somente por Montevideo, fazendo um bate-e-volta via empresa, para Punta Del Este e um bate-e-volta para Colônia Del Sacramento.

Nos hospedamos em um hotel chamado Intercity, em Montevideo, no bairro de Punta Carretas, que nos foi recomendado por amigos e gostamos bastante do hotel. Fica próximo ao shopping de Punta Carretas, o que facilitou um bocado.

Deixei a cargo do marido assuntos relacionados ao câmbio e a locomoção dentro da cidade e fiz uma lista de lugares para conhecer. Ele separou 4 dias para Montevideo e 1 dia para Punta e 1 dia para Colônia. Não achamos/existe troca de Reais para pesos uruguaios aqui no Brasil, então o jeito é deixar para trocar lá no Uruguai mesmo... e não queríamos trocar no aeroporto pois dizem que o câmbio lá não é favorável.

Vimos a previsão do tempo e estava fazendo de 17° a 21°(isso é frio para o carioca), com alguns dias chegando a 27° e tempo nublado, com chuva nos últimos dias. Levamos guarda-chuvas e casacos.

A nossa viagem estava marcada para um horário mais cedo, mas a TAM fez o favor de remarcar para a tarde e só chegamos lá à noite, sem muito tempo de fazer nada. Chegando no aeroporto, eu tinha lido que era possível pegar uma van... Mas cadê que achamos isso?! Só achamos os táxis mesmo... e perguntando, descobrimos que os táxis que estavam na porta eram os mesmos que serviam ao posto dentro do aeroporto. Tínhamos levado 30 dólares, para pagar esse primeiro táxi até o hotel, mas o taxi custava (preço fixo) em torno de 40 dólares (mais ou menos 140 Reais). Então acabamos pagando o taxi pelo cartão de crédito, no posto dentro do aeroporto. Chegando ao hotel, perguntamos pelas casas de câmbio, mas já estavam todas fechadas e a única que ficava aberta era uma dentro do shopping Punta Carretas chamada Varlix (que os uruguaios usam para pagar contas também, como se fosse uma lotérica), que fecha às 22h junto com o shopping.

Rumamos ao shopping, trocamos algum dinheiro para nos virarmos e fomos procurar algum lugar para comer. Passamos em frente a um restaurante chamado La Pasiva, que uma amiga (que é casada com um uruguaio) recomendou, falando ser muito boa e ter em vários lugares (depois descobri que ela está espalhada pela cidade meeessssmo!). Essa minha amiga falou que o Chivito de lá é o melhor! Então, pedimos o Chivito, comida típica, que é um sanduíche de carne, com ovo, maionese, alface e vários outros ingredientes que o fazem ser uma comida que entope e é gostosa, realmente.

Eu tinha lido várias pessoas falarem sobre o “cubiertos” que é uma taxa que é acrescentada além da conta do restaurante, além do pagamento pelos serviços do garçom (que é opcional). Quando fomos pagar a conta, cadê os cubiertos?! Perguntamos ao garçom e ele explicou que como lá era uma lanchonete que vendia pizza e lanches em geral, não tinha o tal acréscimo e que esse “cubiertos” é cobrado geralmente em restaurantes que os garçons colocam pão e manteguinha na mesa, como entrada... Aaaaaahhhh!!! Entendemos! Igual em Portugal e na Espanha, onde geralmente eles colocam em cima da mesa e se você consumir, você paga aquele valor, por pessoa (na Espanha inclusive, tinha lugares que eu pedia para eles levarem a entrada de volta porque não queríamos, para não ter que pagar, pois algumas vezes só o fato de estar em cima da mesa, eles já cobravam, sem você consumir!)

Após lancharmos os chivitos, voltamos para o hotel para descansar e passear no dia seguinte.

  • 2 semanas depois...
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No dia seguinte fomos passear e conhecer a cidade.

O meu marido fez uma tabela com os ônibus que deveríamos pegar para cada lugar que queríamos ir, baseado em onde estaríamos (ponto de partida) e baseado nesse site aqui também:

http://www.montevideo.gub.uy/aplicacion/como-ir

E isso nos ajudou bastante. Eu fico muito tensa em pegar ônibus em cidades que não conheço (prefiro o metrô, mas já que lá não tem, tivemos que nos virar com os ônibus mesmo), eu sempre acho que vou me perder, passar do ponto, ir parar em algum lugar bem distante... mas o senso de direção do meu marido dá de 10 a 0 no meu, graças a Deus e baseado nele, nós fomos.

Aliás, foi uma experiência boa pegar ônibus para ir aos lugares, pois descobrimos o quão educadas os uruguaios são! Nos ônibus não existe roletas! E as pessoas pagam direitinho! E elas descem pela porta da frente e os que estão para subir esperam os outros descerem! E eles dão lugar aos outros quando vêem que é preciso! E os motoristas dirigem com cuidado! Tão diferente do Rio de Janeiro!

Pela manhã saímos do hotel e rumamos para a parte mais visitada da cidade. Primeiro paramos na Intendencia Municipal de Montevideo (pedimos para o motorista nos avisar quando tivéssemos que descer do ônibus) e tentamos subir para ver a cidade do mirante. Antes da viagem, li que o ticket da subida tinha que ser pego em um posto de turismo em frente ao prédio. Fomos para lá, entramos e perguntamos pelos ingressos, mas eles falaram que era lá dentro mesmo. Entramos, descemos para o piso do subsolo, como nos foi indicado e tentamos subir pelo elevador, mas ao invés de entender que tínhamos que pagar o elevador panorâmico no fundo, entendi só que era o elevador dos fundos e subimos errado, pelo elevador comum, que só subia até o 12º andar, tendo que descer em seguida. Após esse breve passeio de elevador pelo prédio, achamos o elevador panorâmico (o certo) e subimos para o 22º andar, se eu não me engano, que era o andar certo. Logo após a saída do elevador, havia um quiosque com uma menina dando os ingressos (dado, já que lá é de graça). Apreciamos a vista lá de cima e rumamos para o nosso segundo item da lista de visitações. Seguimos pela Avenida 18 de Julio e quase que sem querer avistamos do outro lado da calçada, a Fuente de Los Candados (quase que passamos direto, já que é um monumento pequeno) e ao lado, a estátua do Gardel. Após tirar várias fotos, seguimos pela mesma rua e finalmente encontramos a Plaza de la Independencia com o Palacio Salvo, Monumento a Artigas (no centro, com o mausoléu abaixo) e Palacio Estévez (Presidência da República). Continuamos e encontramos a Puerta de la Ciudadela, pertinho, com muito vento no local. Também pertinho fica o Teatro Solís. Optamos por não fazer o tour, já que o horário do tour era distante e como estávamos com fome, resolvemos almoçar ali por perto mesmo, em um restaurante chamado La Fonda (que procurando no Trip Advisor, encontrei como La Fonda Del Expreso). Gostamos muito da comida, pedimos carne à Napolitana (com queijo e molho de tomate, que aqui eu conhecia como parmegiana) e eu pedi com legumes (que veio berinjela e abobrinha) e o Rodrigo pediu com purê de batatas. Uma coisa que aprendi lá é que tudo o que se pede "com legumes/vegetais", entende-se por berinjela e abobrinha! Sorte que gosto! Hehehe). A carne do Uruguai é realmente muito macia e gostosa!

Continuamos seguindo com nossa caminhada e andamos pela Peatonal Sarandí, pegamos uma rua transversal e fomos parar no Mercado del Puerto. Passamos pela Plaza Constitucion e pela Igreja Matriz e nem nos demos conta, porque estava em obras no local. Quando estávamos andando, mais próximo ao porto, o cheiro da maconha (que lá é legalizada para os uruguaios), se torna muito presente e vemos várias lojinha escrito "grow" na frente que vendem a maconha.

Visitamos o Mercado del Puerto mas optamos por não almoçar lá porque já tinha visto fotos e vídeos do local e não tinha gostado (ok, me julguem, mas não gosto do churrasco deles! Sem contar que acho que fizemos uma boa opção, com preço mais barato, comendo onde comemos, estava muito gostoso!) Em frente ao mercado existe algo parecido com um poste de luz com uns banquinhos em volta, que achei muito interessante e, pesquisando, descobrimos que é uma réplica da Fuente de Canaletas de Barcelona.

Após visitar o mercado, voltamos pelo mesmo caminho, paramos em uma cafeteria para tomar um café (que do lado de fora ficavam passarinhos gordinhos comendo as migalhas das mesas e do chão), e em seguida achamos o ponto de ônibus para voltar e voltamos para o hotel.

Chegando no hotel, descansamos um pouquinho (afinal de contas, estamos querendo um pouco de descanso também!) e deu vontade de comer macarrão!

Procuramos algum lugar perto que fosse bom, pelo TripAdvisor e encontramos um restaurante chamado Mamma Nostra, na calle Coronel Mora (que fica perto do hotel e descobrimos ser cheia de restaurantes!). Dessa vez não conseguimos escapar dos Cubiertos, mas a comida estava deliciosa e o ambiente lá muito aconchegante! Ficou um pouco caro, em torno de 115 Reais para nós dois (fazendo a conversão), mas valeu a pena, gostamos muito! Depois da refeição, andamos mais um pouco pelas ruas perto e fomos descansar mais um pouco para no dia seguinte passear mais!

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Chivito!

 

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Tabela dos ônibus, feita pelo Rodrigo

 

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Mirante da Intendencia Municipal de Montevideo

 

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Fuente de los Candados

 

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Plaza de la Independencia

 

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Puerta de la Ciudadela, com vento

 

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Peatonal Sarandí

 

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Mercado del Puerto com a réplica da Fuente de Canaletas de Barcelona, em frente.

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No dia seguinte foi dia de conhecer parque e praias! O chato é que estava chovendo... Mas não queríamos alterar nosso roteiro... No dia seguinte prometia mais chuva. Fomos andando até o Parque Rodó, relativamente perto de onde ficamos hospedados. Chegamos e eu achei muito estranho, pois esperava um parque cercado, como o Jardim Botânico ou a Quinta da Boa Vista aqui no RJ ... e era como uma enorme praça, com pouquíssimas pessoas frequentando devido à chuva, que nesse momento caía bem fininha. Andamos por vários cantos do parque e gostamos muito (mas se ele estive mais frequentado, acho que eu estaria me sentindo melhor nesse momento). Com meu instinto de carioca, se visse um grupo de homens atravessando o parque ou parados conversando, já achava suspeito e não queria passar perto. Durante nossa visita ao parque, parou de chover e pudemos aproveitar melhor, embora o céu continuasse bem nublado. Atravessamos o parque e fomos parar na Playa Ramirez, com sua Rambla e algumas poucas pessoas andando nelas. Fiquei Boba em ver como o rio é largo e fica parecido com mar, pois não dá pra ver o outro lado (para o carioca que está acostumado a ver o mar, dá pra se confundir!)

Nesse ponto da cidade, as ruas são muito largas e o movimento dos carros é intenso.

Após passear bastante, voltamos pela calle 21 de setiembre e pegamos um ônibus para Pocitos. Saltamos o mais próximo possível do letreiro de Montevideo e estava quase vazio (tinha umas meninas tirando fotos, esperamos e enquanto tirávamos as nossas fotos, apareceu mais um casal que não esperou e foi embora...), ou seja, estava muito bom de tirar fotos! O tempo continuava bem nublado, mas sem chuva, muito bom!

Depois caminhamos até o Montevideo Shopping (e me arrependi pois caminhamos muito!) e como estávamos famintos, fomos almoçar na praça de alimentação. Encontramos um lugar chamado Il Mondo Della Pizza que tinha dois ambientes: um restaurante e uma lanchonete, um do lado do outro. Entramos na parte da lanchonete e ficamos olhando as opções. Mas não chegamos a conclusão nenhuma sobre o prato que queríamos (sem contar que dava direito a uma sobremesa que era ou salada de frutas ou gelatina e ficamos achando que poderia ter mais opções!) e resolvemos comer na parte do restaurante, apesar de ser um pouco mais caro. Escolhemos o menu executivo que também dava direito a sobremesa, mas era torta! Huummm! Nem se compara! Hahaha! E ainda tinha cafezinho também! Eu pedi um peixe com vegetais, que estava muito gostoso e o Rodrigo pediu um prato de frango com batatas.

Após o almoço, ficamos passeando pelo shopping e depois voltamos de ônibus (sorte que o ponto do ônibus não era tããão distante assim, como na ida). Fiquei boba em ver que existia um cassino dentro desse shopping!

Após voltarmos para onde nos hospedávamos, descansamos um pouco e fomos ao shopping de Punta Carretas fazer um lanche. Uma amiga me indicou empanadas (segundo ela, melhores que as argentinas) de um quiosque chamado Porto Vanila (na praça de alimentação), que tem uns doces muito bons também! Comemos tudo indicado: as empanadas e os doces também, tudo aprovado! Eles fazem algumas promoções com as empanadas também, o que é muito bom! E então fomos descansar prevendo que o dia seguinte ia ser mais light, pois já tínhamos visitado os pontos que mais queríamos conhecer da cidade.

  • 1 mês depois...
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Olá novamente mochileiros! Peço desculpas pois fiquei um tempo sem aparecer por aqui devido a muitos compromissos e trabalho, mas estou de volta e espero continuar a compartilhar as informações mais ou menos como eu estava fazendo antes... com um certo receio de não ser igual, já que quanto mais o tempo passa, mais a gente vai esquecendo dos detalhes! Oh-oh! ::hein:

Bem, continuando o relato, sem mais delongas, no dia seguinte estávamos mais tranquilos com relação a nosso cronograma, pois já tínhamos visitado os principais pontos da cidade, que queríamos conhecer.

Antes de mais nada, uma breve explicação: antes da viagem tínhamos pesquisado sobre os pontos turísticos e vimos um que parecia bem interessante chamado “Castillo Pittamiglio” . Foi a casa de um importante arquiteto uruguaio, Umberto Pittamiglio, que também era alquimista e dentro da casa se encontram diversos símbolos da alquimia, cristãos, templários, da rosacruz e maçônicos, dentre outros. Dentro da casa existem algumas coisas estranhas como corredores estreitos, portas e escadas que não dão a lugar algum, janelas fechadas e quartos de formatos estranhos. A história deste “castelo” está cheia de mitos e lendas como a de que foi lá que foi escondido o Santo Graal por um tempo e também a de que lá se realizavam orgias e rituais estranhos.

Pois bem, pela manhã rumamos para conhecer o tal castelo, em Pocitos. Chegando lá, fomos informados que a visita era somente às 17h. Estranhamos, mas já que não tinha outro jeito, resolvemos visitar outros lugares e se tivéssemos tempo depois, voltaríamos para conhecer o lugar. Ficamos passeando por Pocitos, o dia estava lindo e o sol brilhava forte. ::otemo::

Logo depois, Rodrigo deu a ideia de pegar um ônibus em uma rua transversal e irmos visitar o Palácio Legislativo. Ficamos esperando muuuuuito tempo pelo ônibus. Foi aí que eu vi como o povo uruguaio tem alma de malabarista e corre pra pegar o ônibus com cuia de chimarrão na mão, garrafa térmica debaixo do braço, pasta e bolsa do trabalho, tudo junto, sem derrubar nada! Eu não sou capaz de tamanha destreza! Quando o ônibus finalmente apareceu, entramos e sentamos porque estava vazio. Teve até um fiscal que entrou logo em seguida e conferiu nossos comprovantes de passagem. O ônibus fez uma longa meia volta ao mundo e superlotou. Fiquei muito tensa com essa viagem, achando que iríamos perder o ponto de descida. Foi nesse momento que vimos o quanto o povo uruguaio é educado, se “arrumando” dentro do ônibus para que as pessoas pudessem todas viajar melhor, com espaço nos locais de saída (enquanto aqui as pessoas se amontoam nas portas, uns três pontos antes de elas descerem, e você tem que empurrar todo mundo pra descer quando chega o seu ponto certo, porque não adianta ser educado e pedir licença que ninguém sai do lugar!). Bem, graças ao senso de direção do Rodrigo, descemos certo e visitamos o lugar. Mas confesso que eu não estava muito animada em fazer uma visita guiada... Não fiquei muito animada com o local. O prédio é bem bonito, mas achei o local muito cheio de ruas largas e carros passando rápido, sem tantos pedestres, com ar de “abandonado”... Mas era só o ar do lugar... Então só visitamos o entorno, tiramos fotos e fomos tentar voltar para o centro. Atravessamos várias pistas largas e achamos uma rua transversal larga, que tinha placas indicando os ônibus que iam para o centro, com muita gente transitando por lá (adeus ar de abandono). Voltamos para o centro e ficamos passeando mais um pouco. Entramos na Igreja e ficamos olhando uma feirinha de coisas antigas na Plaza Constitución.

Fomos almoçar e entramos em uma La Pasiva ali perto. Comemos um chivito cansadense (com bacon e mais alguma coisa que não me lembro), só para comprovar se seria melhor ou igual ao chivito comum (hehehe) e ao pagar para irmos embora, qual não foi nossa surpresa ao saber que eles ali só aceitavam dinheiro?! ::putz:: Pois é, não reparamos que estava escrito na porta. A garçonete explicou que cada filial de La Pasiva é diferente da outra e lá só aceitava pagamento em espécie... então é bom estar atento ao entrar, se você quiser pagar em cartão!

Procuramos um ponto de ônibus para retornarmos e voltamos para Pocitos, em seguida, e ficamos fazendo hora tomando sorvete em um Freddo, matando saudades do sorvete, relembrando quando estivemos em Buenos Aires e o comemos pela primeira vez! :D Até que chegou perto de 17h e fomos para o Castillo Pittamiglio ali perto. E então já tinham várias pessoas esperando na porta e ficamos esperando junto. Uma guia apareceu e falou que iríamos começar a visita. Nos levou ao interior da casa e explicou (em espanhol, tentando falar de forma lenta, já que tinham alguns brasileiros na visita) explicou os vários símbolos que existiam ali e nos mostrou as portas, janelas, escadas, que não davam para lugar algum e nos deixavam na dúvida se foram feitas assim ou se simplesmente estavam inacabadas mesmo... Nos mostrou os salões em que faziam rituais espiritualistas e os cômodos no interior da casa, de paredes de madeira, tudo muito interessante. Nos explicou várias coisas sobre a vida do dono da casa e sobre o que ele acreditava. Achei muito legal a visita guiada, se não houvesse a guia explicando, eu confesso que muita coisa eu não iria perceber por ali. No final ela nos levou a um salão e explicou a história do santo Graal que se acredita que foi “escondido” lá por um tempo e depois “resgatado” pela igreja novamente. Explicou como que a casa se tornou um museu com atividades culturais e que há pouco tempo a direção mudou e algumas regras mudaram também (e não se pode mais tirar fotos do interior). No final da visita saímos e achei estranho que não nos cobraram nada... A guia nos orientou a ir na rua atrás e ver a fachada da entrada - oficial - da casa (que era pela outra rua), mas antes de irmos, ficamos tirando fotos do pôr do sol em Pocitos, que estava muito lindo. Voltamos à pé para o hotel.

E então ficamos procurando algum bom lugar para comer pizza e achamos um que foi muito bem recomendado pelo Trip Advisor e que ficava pertíssimo do hotel, chamado Don Ciccio. Fomos experimentar. Na frente, os salões são minúsculos, mas tem um salão nos fundos mais espaçoso. Pedimos uma pizza, que estava divina (eles cobraram cubiertos, mas comemos todas as tostadas com tomate que levaram de entrada e que estavam muito boas!) e saímos satisfeitos para descansar para no dia seguinte irmos a Punta Del Este! ::otemo::

  • 1 mês depois...
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No dia seguinte acordamos cedo e ficamos no hotel esperando alguém da empresa de excursão que ia passar lá e nos levar para o passeio de Punta Del Este, previamente combinado aqui no Brasil ainda. O passeio foi feito pela LB tour (www.lbtour.com.uy ). Eles aceitam pagamento no dia do passeio também. No horário combinado, passou um rapaz com uma van na qual embarcamos e depois ele passou em outros hotéis e várias outras pessoas embarcaram também. Quando a van chegou em uma rua mais larga, falaram para a gente sair e entrar em um ônibus, que já estava muuuuito cheio e só tinha uns poucos lugares atrás. Particularmente fiquei decepcionada... Achei que iríamos naquela van (que já tinha achado grande) e confesso que não gosto dessas excursões com tanta gente... Sem contar que ficamos mal acomodados lá nos últimos bancos do ônibus (e tinha ficado tão feliz por termos sido os primeiros a entrar na van e escolher os lugares!)... mas tudo bem, o lugar no ônibus era só para as locomoções, eu poderia deixar isso pra lá... ::xiu::

O ônibus seguiu viagem e a guia foi explicando várias coisas sobre os locais que iríamos ver. No nosso ônibus tinham alguns hispanohablantes, alguns chineses e muitos brasileiros. Então a guia falava em português, espanhol e inglês! ::hein:

Foram algumas poucas horinhas de viagem e chegamos em Piriápolis. A guia foi explicando sobre a cidade e o ônibus nos levou a um mirante no Cerro San Antonio, que tinha uma capelinha e dava pra ter uma vista bem legal do local. A essa altura ventava muuuito e um vento bem frio! ::Cold:: Ficamos alguns minutos, muitas fotos, e depois descemos e fomos em direção a Punta Ballena, mais especificamente a Casa Pueblo. Chegando lá o céu já estava muuuito nublado, caindo raios ::ahhhh::::ahhhh:: e começou a chover fraco. Pagamos a entrada da Casa Pueblo e ficamos alguns minutos contemplando tudo, gostei bastante, muito bonito! Pena que o céu não estava tão amigável... Mas não estava feio, com os raios caindo... só dava medo! Hehehe :o

Voltamos para o ônibus e seguimos para Punta Del Este. E a chuva começou a cair muito forte. ::vapapu:: Chegamos na cidade debaixo de chuva forte e vimos tudo pela janela do ônibus... Passamos pela ponte ondulada (muito legal) e pelo bairro mais chique de lá, com as mansões imensas. A guia mostrou várias casas de várias pessoas famosas e foi mostrando tudo da cidade. Paramos em um restaurante que estava aberto (e realmente tinha vários fechados, inclusive o Freddo que fivava pertinho! Buááá! :cry: ) e descemos para almoçar. O nome do restaurante é Napoleon. Achei que não ia ser lá essas coisas pois já tivemos algumas más experiências antigas com relação a restaurantes que as excursões nos levam, mas esse estava muito gostoso! Pedi o peixe da região que chama Brotola e não me arrependi, muito bom! :wink:

Frustrados que não conseguimos comer sorvete do Freddo depois, voltamos para o ônibus e ficamos esperando todo mundo voltar também para seguir o passeio. O ônibus seguiu e parou em frente ao Monumento Al Ahogado (ainda chovia bastante e com vento! ::grr:: ) e a guia nos deu alguns poucos minutos para descer e tirar fotos. Muita gente não quis, pois estava chovendo muito, mas se eu não fosse, ia me arrepender e descemos para tirar fotos (que acho que não saíram tão boas, mas pelo menos tiramos as fotos!). ::tchann::

Em tempo: dei graças aos céus porque levamos guarda-chuvas! A guia vendia capas de chuva bem caras! :P

Voltamos ao ônibus que nos levou àquela parte mais famosa de Punta, com as lojas caras... Mas tinha muita loja fechada... e ficamos só passeando e olhando vitrines... :roll: (a chuva já estava mais fininha nessa hora). A minha vontade era ir até o pier e ver os lobos marinhos, mas me falaram que nessa época eles não ficam se mostrando tanto e que com chuva, pior ainda... fiquei triste... :cry:

Voltamos para o ônibus, no horário combinado, e este nos levou até o Conrad Resort & Casino. Lá é muito chique! Me senti um pouco deslocada... Sem contar que do lado de fora voltaram a cair raios e mais raios e o Rodrigo não me deixou nem tirar a foto que eu queria com medo daquele tanto de raios! :o

Final do passeio, voltamos para o ônibus, que nos levou de volta à Montevideo, àquela primeira rua larga e trocamos o ônibus de volta para a van e esta nos levou até o hotel.

Voltando ao hotel, fomos novamente para o shopping e comemos em uma lanchonete que tinha uns pratos prontos... O Rodrigo pediu hot dogs e eu pedi uma carne com legumes... nada muito especial nem tão saboroso, para recomendar...

Logo em seguida, fomos descansar exaustos do dia cansativo de passeio... E no dia seguinte tinha mais, pois iríamos a Colônia Del Sacramento. ::otemo::

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Piriápolis - capela de Santo Antõnio

 

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Piriápolis e o vento frio!

 

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Punta Ballena - Casa Pueblo (entrada)

 

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Casa Pueblo - dentro (exposições)

 

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Nós na Casa Pueblo

 

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Casa Pueblo - céu de raios anunciando chuva

 

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La Mano con lluvia

 

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Punta Del Leste

 

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Ponte ondulada (com chuva)

 

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Nós no Conrad

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