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PARQUE DE CHAPADA : Turista transgressor sujeito a multas


MariaEmilia

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:arrow: Diário de Cuiabá

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=360457

 

[align=justify]Valores podem variar de R$ 50 a R$ 10 mil para aqueles que não respeitarem as novas normas de visitação em locais como a cachoeira Véu de Noiva

 

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Correm risco de ser multados em valores que variam de R$ 50 a R$ 10 mil os turistas que desrespeitarem as normas e os limites de segurança nos pontos de visitação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (65 quilômetros de Cuiabá).

 

Para a reabertura de atrações como Véu de Noiva e circuito das Cachoeiras, há menos de seis meses, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Icmbio) criou o Plano de Manejo do Parque.

 

Nesse plano estão estabelecidas as normas de visitação e segurança. Àqueles que insistem, por exemplo, em ultrapassar a grade de proteção instalada na borda do mirante da cachoeira podem ser penalizados.

 

A multa será aplicada pelo CPF ou outro documento de identificação, entregue ou enviada aos turistas, explica o biólogo e analista ambiental Paulo Faria. Como todos os visitantes passaram a ser identificados no ingresso aos pontos turísticos, essa tarefa tornou-se menos complicada.

 

Por enquanto, diz Paulo Faria, servidores estão orientando e alertando os turistas, mas a qualquer momento podem começar a multá-los. Conforme o biológico, a infração mais comuns, no caso do Véu de Noiva, é a ultrapassagem da grade para fazer fotos mais próximo do vale e da cachoeira.

 

Faria lembra que por causa do desmoronamento ocorrido no dia 21 de abril de 2008, que provocou a morte da adolescente Saira Tamires Reis, de 17 anos, e o ferimento de outras quatro pessoas, o Parque de Chapada ficou fechado aos turistas por um ano e três meses.

 

Saira fazia parte de um grupo de mais de 30 turistas que tomavam banho no pé da cachoeira, quando parte de um paredão de arenito desabou.

 

Além de proibir em definitivo a descida dos paredões e o banho na cachoeira de 86 metros de queda d’água, a direção do Parque bloqueou o tráfego de veículos entre a rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251) e o mirante da cachoeira.

 

O trajeto de pouco mais de 500 metros entre o estacionamento aberto a poucos metros da rodovia agora é feito exclusivamente a pé, sob a vigilância de monitores de visitação, por uma trilha que em grande parte de sua extensão está protegida por telas plásticas e cercas de bambu. Também está limitado em 100 o número de turistas que podem contemplar as belezas do local simultaneamente.

 

O mesmo rigor se aplicada, segundo Paulo Faria, nas visitas a outras atrações do Parque, como o Circuito das Sete Cachoeiras e Casa de Pedras. Em ambos, observa Faria, a presença de turista está condicionada ao agendamento e controle por guias cadastrados no Instituto. No caso das cachoeiras, a nomenclatura deveria ser alterada para “circuito das seis...” com a exclusão da cachoeira dos Malucos, interditada definitivamente. Paulo Faria diz que não é liberada a visita porque o acesso é delicado e o risco, grande de acidente por queda de rochas.

 

O Icmbio é órgão nacional, criado pelo Governo Federal para substituir o Ibama na administração das unidades de conservação, parques e centros de pesquisas ambientais do país.

 

ALECY ALVES /Da Reportagem Diário de Cuiabá[/align]

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Muito bom isso, organização! Isso me lembra a multa que um espanhol teve que pagar por sair correndo atras do boné nas dunas do Vale de la Luna (Cl). Queria que na Chapada Diamantina fosse assim pra ver se aqueles canalhas teria coragem de andar de moto marcando as pedras dos Gerais do Vieira. ::otemo::

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