Membros LinharesXT Postado Março 31, 2016 Membros Postado Março 31, 2016 Olá, fiz uma agradável viagem de moto neste mês de março. A idéia foi seguir este roteiro até a cidade de Casa Branca, São Paulo, sempre próximo da divisa com Minas Gerais. depois atravessar a fronteira e finalmente cruzar para o estado do Rio na região do vale do Paraíba. O nome do tópico veio da incrível velocidade de cruzeiro da CRF250L que é de 80 km/h !!! No primeiros dois dias eu tive a companhia de um amigo em sua XT660, mas depois segui sozinho até o interior do RJ. Tive um problema mecânico e precisei deixar a moto por lá e voltar de avião. Na semana santa fui buscá-la e voltei para Brasília. Abraços, Linhares Citar
Membros LinharesXT Postado Março 31, 2016 Autor Membros Postado Março 31, 2016 (editado) O primeiro dia foi excelente! Tivemos sorte de não pegar nem uma gota de chuva. Em Araguari choveu pouco antes de nós chegarmos. De manhã foi preciso ficar atento ao GPS para não errar o caminho de Luziânia para Buritizinho e depois Pires do Rio. A estrada estava ótima! Em alguns trechos estávamos a toda velocidade! O que pra minha moto significa 120 km/h Pegamos uma hora de asfalto até Ipameri e voltamos para terra. A estrada ficou um pouco mais travada, mas ainda bem tranquila porque estava seca. Alguns locais pareciam ficar bem escorregadios quando chove! De Goiandira para Anhanguera estava asfaltado, mas o asfalto era 10% vagabundo! Várias crateras! Chegamos no rio Paranaíba e a balsa estava do lado de Minas Gerais. Acho que o rapaz estava esperando chegar mais alguém para poder valer a viagem, pois quando chegou mais um carro ele resolveu vir para o nosso lado e fizemos a travessia. No último trecho de terra encontramos uma Cascavel atravessando a estrada. Meu amigo ficou doido (ele é biólogo!) e tirou várias fotos da serpente. Depois rodamos os últimos quilômetros de asfalto até Araguari. Aguardando no posto de gasolina Três Vendas na GO-010 Após Luziânia-GO pegamos estrada de terra Posto de gasolina em Buritizinho-GO Estradão de terra Rio Piracanjuba Ipameri-GO Goiandira-GO Aguardando a balsa para atravessar de Goiás para Minas Balsa no rio Paranaíba Cobra cascavel atravessando a estrada Araguari-MG Abraços, Linhares Editado Abril 1, 2016 por Visitante Citar
Membros tiagokxuera Postado Abril 1, 2016 Membros Postado Abril 1, 2016 Massa! Pegar uma estradinha de chão com a 250L deve ser show heim! Abrass, Citar
Membros LinharesXT Postado Abril 1, 2016 Autor Membros Postado Abril 1, 2016 Com certeza, Tiago! Teve um dia que eu dormi em Pouso Alegre aí perto da sua cidade. Gostei muito da estrada para Cristina - visual incrível! Abraços, Linhares Citar
Membros LinharesXT Postado Abril 1, 2016 Autor Membros Postado Abril 1, 2016 Depois de um primeiro dia longo que havia sido programado com antecedência, resolvemos explorar a região sem muito compromisso. Saímos de Araguari por uma estrada de terra que passa próximo à cachoeira das freiras. Uma estrada de fazenda leva à parte de cima da cascata. A altura da queda impressiona! Em seguida, procuramos um caminho de terra que nos levasse à próxima cidade do roteiro improvisado que era Cascalho Rico. Este trecho não estava no GPS e foi preciso perguntar várias vezes. Inclusive um rapaz de moto nos guiou por alguns quilômetros. Estas serras próximas de represas têm um visual lindo! Chegamos na cidade já na hora do almoço e fizemos uma boquinha no único local aberto. De lá pra frente as estradas constavam do GPS, o que adiantou bastante pois não faltavam bifurcações. O trecho de serra continuou até próximo de Estrela do Sul onde pegamos um estradão de terra batida. Aqui até os carros andavam em alta velocidade e a poeira bateu recorde! No trevo da rodovia eu peguei sentido Uberaba enquanto meu amigo foi para Paracatu. Segui por asfalto passando pela represa de Nova Ponte e resolvi pegar mais um pouco de terra depois da cidade. Adentrei uma plantação de cana-de-açúcar gigante onde a estrada estava bastante batida, mas esburacada. Lá no meio passei pela Usina Uberaba e voltei para o asfalto pouco depois de tirar foto de uma antiga estação de trem da ferrovia mogiana. Próximo à cachoeira das freiras Pedindo informações. O rapaz da moto nos guiou por algum tempo. The long and winding road Represa Emborcação ao fundo Fotos no mapillary Represa de Nova Ponte Canavial ao norte de Uberaba Estação de Itiquapira Uberaba Parque do Zebu Praça central Abraços, Linhares Citar
Membros top_dog Postado Abril 1, 2016 Membros Postado Abril 1, 2016 Cara, essa CRF250L é um tesão de moto!!! Se ainda existisse 0km compraria fácil. Mas não entendi essa velocidade de cruzeiro, só 80km/h? a tzinha vai a 100km/h ao infinito e além kkkk Qual problema mecânico que ela te deu? E quando voltar aqui no vale, dá um toque, te levo nuns lugares top por aqui. Citar
Membros LinharesXT Postado Abril 1, 2016 Autor Membros Postado Abril 1, 2016 Opa, o problema mecânico vai aparecer mais pra frente na história! Foi um retentor da bomba d'água que vazou. A dificuldade foi encontrar um da CRF250L! Quanto à velocidade de cruzeiro, ela perde feio para a Té250, pois tem uma relação de marchas mais reduzida. Ano passado eu viajei com três amigos de Ténéré. Vide relato no ADVrider! Abraços, Linhares Citar
Membros LinharesXT Postado Abril 5, 2016 Autor Membros Postado Abril 5, 2016 Saí de Uberaba para o leste na BR262 e logo peguei uma estrada municipal que cortava fazendas para o sul. Segundo o GPS era sem saída, mas ao final me deparei com uma plantação que havia sido colhida e pude visualizar o asfalto. Logo cheguei no Rio Grande, divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Passei por algumas cidades e, num ponto onde o GPS mandava dar uma grande volta, perguntei se não havia um caminho por estrada de terra para Capivari da Mata. Peguei informações num posto de gasolina e consegui achar um atalho para essa pequena vila. De lá fui para a cidade de Ituverava onde almocei um prato feito bem caprichado! Segui em direção a Franca. Tentei cortar por nos canaviais, mas estava um labirinto e escorregadio. Voltei para o asfalto e passei pela cidade de Ribeirão Corrente. Fiquei surpreso como a cidadezinha é bem conservada! A estrada até Franca é asfaltada mas com curvas bem divertidas e cercada de plantações de café. Visitei o Museu Histórico Municipal (entrei com toda a minha vestimenta!) e peguei a rodovia Rio Negro e Solimões em direção a Batatais. No começo era um estradão, mas depois do rio Sapucaí mudou bastante. Começou a ficar estreita, com muitas valas e pedras soltas. O pior é que estava bem deserta. Um grande problema para quem viaja sozinho... Quando encontrei um pessoal em frente a uma chácara peguei dica da saída para o asfalto e "vazei na braquiara"! Arrumando o bagageiro improvisado Fim da estrada? Não, o asfalto estava logo ali! Ponte sobre o Rio Grande, divisa entre Minas e São Paulo. Do outro lado está a cidade de Igarapava Pés de Café Tempo querendo mudar Capivari da Mata Igreja de 1820 em Ituverava. Recuperada em 1985 pelo prefeito e seus funcionários pedreiros, segundo a placa abaixo Ribeirão Corrente Fogão antigo no museu de Franca Rodovia Rio Negro e Solimões (SP-336) Centro Cultural em Batatais Abraços, Linhares Citar
Membros LinharesXT Postado Abril 7, 2016 Autor Membros Postado Abril 7, 2016 Caminho da Fé No caminho da da fé a pista estava boa, apenas um pouco escorregadia. Só que o GPS me mandou por um caminho de fazenda que era só lama! Depois que eu vi o carro atolado, eu entendi aquilo como um sinal e fiz meia volta! Caminho errado Observem o detalhe da roda: serviu de molde pra lama! A minha roda também não estava lá essas coisas... mas voltando para a estrada de chão batido, logo ele ficou limpa! Casa Branca - SP Minas Gerais no horizonte São João da Boa Vista, ainda em SP Abraços, Linhares Citar
Membros LinharesXT Postado Abril 8, 2016 Autor Membros Postado Abril 8, 2016 Neste dia eu atravessei de São Paulo para Minas Gerais. Águas da Prata Subindo a serra entre Águas da Prata-SP e Andradas-MG. Um pouco mais à frente parei nesta pequena queda d'água chamada "ponte de pedra": Este primeiro trecho foi tranquilo. Depois que a estrada chega próxima do asfalto e volta para o interior, começaram algumas descidas muito íngremes. A relação de marchas da CRF ajuda bastante, pois a primeira é bem travada. De Andradas para Ouro Fino, o caminho da fé passa por dois vilarejos. Imaginei que seriam estradas de terra normais que ligam as vilas, mas o caminho seguiu por uma tal estrada do calixto que depois eu soube que nem os peregrinos estão passando nesta época! Senhoras peregrinando pelo caminho da fé. No total dá mais de 300 km! Depois do encontro com a peregrinas, eu peguei o pior trecho da viagem! Começou com algumas descidas bem íngremes acrescentadas de várias valas. Em seguida rolou um subida daquelas! O tempo todo de primeira. Por sorte eu passei de uma vez! Tenso! Lá em cima havia uma pequena queda para se refrescar: Do segundo povoado até Ouro Fino, eu fui por asfalto! "Toda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino..." Abraços, Linhares Citar
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