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A incrível volta ao mundo do Homem Nu


tempoamigo

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... e convicto de que os ventos e os mares antárticos, e os gelos seriam suas únicas companhias fabricou um veleiro durante 3 meses de trabalho árduo e foi seguir seu intento.

 

Como o mar estava pra peixe, decidiu descansar durante algum tempo... se não cruzarsse o cabo horn, os fiordes encantados da patagonia chilena não iria ficar tão triste assim. Afinal, "naquela altura do campeonato tanto fazia dar na cabeça como na cabeça dar." Queria mesmo era a paz e ela parece que já estava mesmo ali!!!

 

O veleiro do homem nú seguiu seu o rumo e como se quisesse presentear o nosso protagonista fez o roteiro do Princess Cruises (aquele que se paga de US$ 2,000 mas que se não tomar cuidado chega a US$ 3,0000): Santiago, Puerto Montt, Fiordes Chilenos, Punta Arenas (Estreito de Magalhães), Canal de Beagle, Ushuaia (Terra do Fogo), Cabo Horn, Ilhas Malvinas, Puerto Madryn, Montevideo. Quando chegou nas águas de Buenos Aires, já cansado, deitou-se no chão de seu barco e ficou olhando o céu tentando integrar-se com o infinito indagando-o: Afinal onde está esse raio da verdadeira felicidade?!!!

 

E, no ir e vir, naquele balanço tranquilo das ondas dormiu nosso homem nú que ao acordar vira que tinha perdido o rumo do barco, o rumo de sua vida!!

 

Não se importando muito com o que acontecera, decidiu seguir para onde o instinto enviasse e lá foi o nosso homem nú mar afora!

 

Derrepente ele grita: "Terra a vista"!!! e ao se aproximar começa a ver pessoas!!! algumas muito parecidas com ele: quase nuas! e o nosso homem disse não acredito no que estou vendo: tá todo mundo dançando!!! será que encontraram a felicidade ?!!!desce de seu veleiro e...

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...percebe que está no meio de pessoas lindas! Seres especiais, seres de pura LUZ! São pessoas como ele, mas ele percebe que elas tem algo a mais, que trabalham com forças que até então ele não conhecia.

É muito bem recebido e já lhe preparam uma ceia muito saborosa, feita de legumes suculentos com um sabor incrivel. As pessoas sentam no chão mesmo, em círculo e conversam amigavelmente. Ele logo notou que quando uma falava as outras ouviam atentas e não interrompiam. As crianças sentavam juntas e já aprendiam os modos dos adultos, automaticamente.

O Homem Nu foi levado para um aposento onde poderia hospedar-se. Ali foi notificado que seu barco sofrerá uma ruptura no casco, mas que os procedimentos de reparo seriam providenciados logo pela manhã. O Homem Nu deitou-se e teve uma ótima noite de sono, como há muito tempo não teve e sonhou com um anjo de cabelos loiros que o chamava para o mar.

Ao acordar-se, o Homem Nu sentou-se à mesa e todos estavam orando, agradecendo pelo alimento que tinham para sustentar-lhes e por mais um dia de trabalho. Comeram, conversaram e dividiram as tarefas do dia. Ao Homem Nu coube a tarefa de unir-se a dois homens e três mulheres para buscar alguns troncos de árvore para refazer uma cabana.

No caminho, explicaram-lhe melhor o porque daquelas pessoas e daquele lugar. Kailash, um rapaz muito gentil, explicou-lhe que estavam numa ilha, que chamava-se Nur. Esta ilha não está em nenhum mapa, nem algum GPS ou satélite é capaz de encontrá-la. Aquelas pessoas foram levadas para lá do mesmo jeito que ele, sem querer! Todas foram levadas de alguma forma misteriosa e chegando lá encontaram pessoas vivendo em harmonia e paz.

Ao voltarem para a aldeia, o Homem Nu carregava um tronco de árvore, quando foi surpreendido por uma visão pela qual esperava a vida toda, sem saber. A visão que resolveu todas suas questões, mesmo as que nunca teve, a visão que resolvia as questões sobre a vida e a morte, as questões sobre o universo, a Terra o Sol e a Lua.

O anjo que tinha vindo em seu sonho estava na sua frente! Aquela mulher que o chamava no sonho estava parada na sua frente dizendo: Vamos nadar?

*Imaginem vocês a cara de bossal que o Homem Nu fazia neste instante*

Após alguns instantes de pré-adolescente virgem o Homem Nu conseguiu dizer: Sim!

E foram para o mar!

Nadaram feito casal apaixonado de filme de sessão da tarde e trocaram carícias de filme pôrno.

Para o Homem Nu tudo fazia sentido naquele instante, toda sua procura, suas questões e sua busca.. ele estava em êxtase!

Assim que saíram da água, um jovem da tribo chamou o Homem Nu, estavam esperando por ele na cabana central.

Chegando lá, o Homem Nu percebeu que só estavam os mais velhos da tribo. Nove anciãs e quatro anciãos esperavam pelo Homem Nu para uma reunião...

  • 2 semanas depois...
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...contudo, o Homem Nu não tirava de sua mente àquela mulher q dominara seus sonhos e q trocava por um punhado de velhos gagás q deveriam estar num Bingo qq. Num ímpeto desenfreado, deu vazão em retornar apressadamente àquela q seria a mulher de sua vida. Atravessou td a aldeia apenas p/ q os olhares de espanto de Kailash e seu irmãos - Kurtlo, Solo, Deuter, Montblanc e Ferrigno - q se entreolhassem, risem histericamente, já prevendo o desfecho daquela correria transloucada.

Chegou naquela choupana de adobe e teto forrado de palmeiras de buriti entrelaçado, chutou bruscamente a porta apenas pra encontrar àquela q perdidamente buscava sensualmente despida, ainda com gotas de água salgada escorrendo por sua pele aveludada. Dizem q uma imagem vale + q mil palavras, e o silencio so foi quebrado por uma radio-pirata local q começou a tocar "Borbulhas de Amor", apenas p/ completar a atmosfera de erotismo q viria a seguir. Ela, inicialmente assustou-se com a brusca aparição do Homem Nu, mas após se olharem profundamente terminou se entregando totalmente a ele, q a carregou pra Lagoa Azul mais próxima e onde deram vazão aos seus instintos primais.

Entre beijos ardentes, suaves chamegos e calientes amassos, o Homem Nu não conseguia desviar o olhar dos alucinantes glúteos tonificados dela, q mais pareciam dois icebergs branquelos q ansiavam por afundar um Titanic. Ela começou a cantarolar uma linda e singela melodia q deixou o Homem Nu num tremendo estado de excitação. Porém, a imediata lembrança de q aquelas águas estariam infestadas de tubarões ansiosos por uma isca fácil fez a chumela do Homem Nu encolher tal qual um periscópio às avessas.

Os dois deixaram a água, viram um armazém bem proximo, entreolharam-se maliciosamente, e se esgueiraram sorrateiramente ate ele. Lá dentro, exaustos pela maratona sub-aquatica, se jogaram sobre sacos de açúcar amontoados em montes de feno e serragem. O corpo dela caira perto do braço do Homem Nu e, ainda ofegante, fazia roçar levemente a sua pele macia nas costas de sua mão. O Homem Nu olhou pra ela, q o encarava com um sorriso maroto e insinuante, ainda ensopada da água do mar. O Homem Nu enlouquecera de paixão definitivamente, q pulou sobre ela e passa a beijar-lhe o corpo todo, como quem chupa um picolé gigante q derrete ao calor do sol. Ela se contorcia de prazer feito uma lontra dengosa. Seus movimentos eram de uma suavidade e elegância q faziam a libido do Homem Nu pipocar igual um espetáculo pirotécnico. Ela fazia amor como quem dança uma maravilhosa coreografia de sedução.

- Me bate! Me joga na parede! Me chama de lagartixa profissional! - ela ordena, autoritária.

O Homem Nu não acreditou no q seus ouvidos acabavam de escutar. Parou de beija-la e, por alguns segundos, a observou calado, tentando se convencer de q havia ouvido mal.

- O que? - pergunta o Homem Nu

- O que, o que? - ela retrucou, ainda com a respiração acelerada.

- O que foi q vc disse? Acho q não entendi direito.

- Eu disse " Me bate, me joga na parede.." - diz ela, perplexa.

O Homem Nu interrompeu a frase no meio, tapando a boca dela levemente com a mão.

- Era o q eu temia.. - disse ele, consternado.

O Homem Nu deixou o peso do corpo cair sem freio no saco de açúcar ao lado dela. Fora como se todos seus músculos se desligassem simultaneamente, derrotados por mais uma tentativa inglória de encontrar a mulher ideal. Ela ficou sem saber o q pensar ou fazer diante daquela reação.

- Qual o problema? - ela perguntou

- Foi...foi...foi o que vc disse - respondeu ele, acendendo um Camel sem filtro, sabor gengibre.

Ela olhou p/ baixo alguns instantes e, em seguida, caiu num choro convulsivo e desesperado.

- Vc me odeia apenas pq curto um sadô-masô??? - ela balbuciou entre soluços e lagrimas.

- Não é isso - falou ele - Não tenho nada contra sadô-masô..

- Você me julga uma depravada e pervertida! Não gosta de tapinhas!

- Não tenho nada contra tapinhas também... É apenas.. É apenas a sua maneira de dizer..

- Você queria q eu disesse como? "Cavalheiro, o sr poderia fazer o obséquio de desferir violentamente a palma de sua mão sobre a superfície do minha nádega direita?" - falou ela e continuou abrindo o berreiro.

O Homem Nu não respondeu nada. Na verdade, não tinha argumentos. Era uma frescura dele e pronto; não estava acostumado a mulheres escandalosas na hora "H". Pra ele isso era superficial, forçado demais. Urros, roncos, arfagem exagerada, relinchos e imitações do Pato Donald não passavam de ruídos cretinos p/ ele, q ao invés de excita-lo lhe traziam apenas a vontade incontrolável de se mijar de rir. E geralmente nenhuma dessas duas coisas, nem mijar e nem rir, é apropriada para o momento. Assim, ele continuou recostado, olhando p/ fina poeira branca levantada q emanava dos sacos de açúcar e flutuava no ar. Estranhamente, sentia uma sensação esquisita de bem-estar. O silencio, a luz parca q invadia a atmosfera do galpão, o cheiro... o cheiro! Claro! Aquilo não era cheiro açúcar! Pegou um pedaço de ferro q estava no chão, furou um dos sacos e provou levemente o pó q estava la dentro. E era exatamente o q imaginou.

- Isto é droga de alta qualidade! - fala ele, fazendo cara feia, na patética tentativa de parecer investigador do Denarc, so q pelado.

- Hein? - indaga ela, subitamente parando de chorar e se interessando pela descoberta - Entao, deve haver toneladas aqui!!

- Pois é, esta tribo-zen não passa de fachada p/ narcotraficantes internacionais de alta periculosidade!! - fala o Homem Nu, demostrando a sutil preocupação de q estava em serios apuros.

De repente, abriram a porta do armazém e entraram dois simpaticos velhinhos, trajados de uniforme camuflado c/ as inscrições Farc no ombro, e armados ate os dentes....

  • 4 meses depois...
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E para espanto do Homem Nu, eles eram muito parecidos com o Chavez e com o Morales!!! Não o Chaves, amigo do Quico, e sim o Hugo, amigo do Evo!!!

 

O Homem Nu ficou em dúvida se eram realmente os próprios, ou se estava tendo uma alucinação...

 

(E assim, prosseguirá a saga do nosso herói... mas deixo com os colegas - MUITO - criativos do fórum)

  • 2 semanas depois...
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... e assim de supetão o Homem Nu constatara sua segunda certeza na vida: a de que nínguem lia a última parte escrita pelo Jorge Soto porque era muita comprida!

Ennnntão ele comeceu a matutar e chegou à uma conclusão elementar.

A de que o Jorge Soto na verdade é o codinome virtual do técnico Carlos Alberto Parreira!!!

 

Ele se sentiu o mais sagaz dos seres e já que estava com dois amigos influentes na sua frente, ordenou:

 

- Hermanos, quero a cabeça deste indíviduo!

 

- Pode deixar, de brinde ainda vamos trazer a do Roberto Carlos e do Ronaldinho Gaúcho - vociferou Moralez.

 

- Demorô - concordou Chavez...

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