Membros rodrigopaulo Postado Novembro 24, 2016 Autor Membros Postado Novembro 24, 2016 Boooooa Rodrigão. Continue esse excelente relato. Espero q acabe antes da minha viagem...rsrsrsrsrs Ta ajudando demais em tudo. Viaja quando? Espero terminar o relato em breve, também Abraços! Citar
Membros rodrigopaulo Postado Dezembro 17, 2016 Autor Membros Postado Dezembro 17, 2016 Capítulo 16 - Fugidinha pra Santiago! - 22/02/2016 Esse capítulo vai ser bem rápido até porque foi um dia basicamente de deslocamento. É só pra dar algumas informações pra vocês mesmo. Deixamos o hotel e fomos para a rodoviária pegar o ônibus pra Calama. A viagem é bem curtinha, cerca de 1h30 no máximo e ele te deixa na rodoviária. Lá tivemos a sorte de pegarmos um taxi dividido com outro casal que estavam indo para o aeroporto também, que fica um pouco distante. O taxista cobrou Ch 6.000. Chegamos no aeroporto e fomos comer alguma coisa, mas as opções não são das melhores, e, além do mais, os preços são absurdamente caros (como em todo aeroporto). Aí depois de rodarmos encontramos uma lanchonete no primeiro piso do aeroporto que vendia cachorro quente. Olhamos o menu e vimos o "completo" por Ch 3.500. Achamos que seria um bom custo benefício, já imaginávamos aquele cachorro quente de rua, com salsicha, carne moída, verdura, batata palha, já estava me deliciando (afinal não tínhamos tomado café da manhã e esse seria o nosso almoço). Quando chegou o cachorro quente... total decepção! ISSO é o que eles chamam de cachorro-quente (foto do Google): O "completo" não tem nada de completo. É um pão, com salsicha, muito tomate, muito abacate (eca!) e maionese. E SÓ! Depois descobrimos que, na verdade, o completo é a sensação do país e um dos lanches mais populares. Se esses chilenos soubessem o que é um completão brasileiro... Depois da decepção gastronômica, minha namorada embarcou. Meu voo só sairia 4h depois, então fiquei no aeroporto perambulando até dar a hora do embarque, que atrasou mais 2h, por sinal... Uma dica: no aeroporto de Calama tem uma rede de wifi fechada chamada "Salao Vip Calama" e eu acabei descobrindo, sem querer a senha (muito criativa) deles: "vipcalama" Fica a dica aí. Espero que esteja funcionando com a mesma senha ainda quando vocês estiverem por lá. Cheguei em Santiago já era cerca de 22h30 da noite, comi um hambúrguer lá no aeroporto mesmo por Ch 4.500 e pegamos o transfer do aeroporto para o hotel. O transfer do aeroporto estava compensando mais do que ir de táxi. Custava Ch 6.800 e deixava na frente do hotel. Na verdade, não ficamos em hotel, acabamos alugando um apartamento mobiliado "SC Departamentos Amoblados". Recomendo DEMAIS essa hospedagem. Nos saiu muito em conta. 4 diárias ficou Ch 55.000 pra cada um (cerca de R$ 295,70 à época). Pra efeito de comparação, esse foi o preço que pagamos em 1 diária no hotel de San Pedro do Atacama. O apartamento é pequeno, mas o quarto é bem confortável e amplo, tem um sofá-cama na sala, todos os itens de cozinha, wifi funcionando perfeitamente, banho quente e o melhor de tudo que fica super bem localizado, perto da Rua Augustinas (rua dos câmbios), da estação de metrô de Bellas Artes, do Cerro Santa Lucia e ao lado de um super mercado imenso, onde dá pra comprar coisas pra cozinhar no apartamento e economizar grana. Tudo ótimo. Se forem pra Santiago podem alugar essa hospedagem sem medo. O único inconveniente é que você tem que pagar assim que chega. Mas como estávamos sem dinheiro trocado, falamos com a dona e pedimos pra pagar no outro dia pois ainda iríamos trocar moeda (pegamos o câmbio R$ 1 = Ch 186). Gastos do dia: Hotel Chiloe (SPA): Ch 25.000 Táxi até o Aeroporto Calama: Ch 1.500 Completo chileno: Ch 3.500 Hambúrguer: Ch 4.500 Transfer até o hotel: Ch 6.800 SC Apartamentos Moblados: Ch 55.000 Total: Ch 96.300 = R$ 517 Próximo capítulo: Pernas pra que te quero na belíssima capital Chilena. Citar
Membros stefyrosso Postado Dezembro 20, 2016 Membros Postado Dezembro 20, 2016 Está ficando muito bom seu roteiro, fotos maravilhosas! :'> Citar
Membros rodrigopaulo Postado Dezembro 22, 2016 Autor Membros Postado Dezembro 22, 2016 Está ficando muito bom seu roteiro, fotos maravilhosas! :'> Obrigado StefanieRS! Citar
Membros rodrigopaulo Postado Dezembro 26, 2016 Autor Membros Postado Dezembro 26, 2016 Capítulo 17- Pernas pra que te quero na belíssima capital Chilena - 23/02/2016 Acordei cedo nesse dia e fui pra rua pra trocar moeda na Rua Augustinas. A rua é bastante extensa e tem vários câmbios, por isso é bom dar uma olhada geral antes de ir no primeiro que vir pela frente. O câmbio estava bem melhor do que o do Atacama e bem melhor também do que esperávamos pegar R$ 1 = Ch 186. Troquei todo o dinheiro que precisava e voltei no apartamento pra pagar as diárias. Nessa brincadeirinha já era quase na hora do almoço e decidimos sair pra andar na cidade. Almoçamos num restaurante chamado Pavo Real. Se me perguntarem onde fica eu não vou saber explicar, nós simplesmente achamos ele por acaso. É um PFzão mas de muita qualidade. Vimos vários trabalhadores de escritórios todos almoçando lá e estava bastante lotado. Mas não esperamos demais. O almoço custa Ch 4300 mas dá direito a suco, sobremesa, frutas, etc. Vale a pena. Em seguida fomos até o Museo de Bellas Artes, pois de lá saía o tour gratuito pela cidade. Chama-se Tour4Tips. Pra quem não conhece, é um tour guiado onde no final você paga o que quiser de gorjeta para o guia. Indico bastante. Nossa guia, Camille era uma canadense de Quebéc que mora em Santiago já há algum tempo e era bastante apaixonada pela cultura chilena, então deu pra conhecer bastante da cidade e da cultura local. Santiago é uma cidade linda, com uma arquitetura fascinante, as ruas limpas e bem organizada, metrô bastante amplo. Não consegui ver grandes problemas na cidade, mas claro que deve ter, como toda cidade grande. Mas no geral eu achei uma cidade fantástica e moraria lá facilmente! Voltei apaixonado e pretendo voltar em breve. Santiago by rodrigopaulo, no Flickr Santiago by rodrigopaulo, no Flickr Santiago by rodrigopaulo, no Flickr Museo de Bellas Artes by rodrigopaulo, no Flickr Equeca by rodrigopaulo, no Flickr Equeco by rodrigopaulo, no Flickr Estes murais ficam do lado de fora da estação de metrô de Bellas Artes e foram pintados por um chileno chamado Inti Castro. Tem vários murais dele espalhados pela cidade toda. Esses são o Equeco e a Equeca, que são a representação de uns bonecos muito comuns no Norte do Chile, Peru e Bolívia. Os andinos faziam oferenda aos equecos para conseguir o que queriam. Inti Castro nunca explica o significado das suas obras, então a Guia nos contou o que ela entendia daqueles murais, baseado no que ela conhece da cultura local. Claro que era apenas a opinião dela, cada um interpreta de uma maneira particular. Municipalidad de Santiago by rodrigopaulo, no Flickr Pedro de Valdivia by rodrigopaulo, no Flickr Catedral Metropolitana de Santiago by rodrigopaulo, no Flickr Catedral Metropolitana de Santiago by rodrigopaulo, no Flickr Museo Historico Nacional by rodrigopaulo, no Flickr Correo Central de Chile by rodrigopaulo, no Flickr Salvador Allende by rodrigopaulo, no Flickr Cerro Santa Lucia by rodrigopaulo, no Flickr Cerro Santa Lucia by rodrigopaulo, no Flickr Depois de percorrermos vários pontos turísticos da cidade, terminamos o dia no Cerro Santa Lucia, que ficava do lado do nosso apartamento. De lá se tem uma vista muito bonita da cidade de Santiago. Dizem que quando está nevando fica mais lindo ainda, porque pode-se ver os Andes aos fundos todo branquinho. Quem sabe na próxima, né? Gastos do dia: Almoço no Pavo Real: Ch 4.300 Tour 4 Tips: Ch 5.000 Metrô: Ch 660 Compras no Mercado: Ch 4.700 Total: Ch 14.660 = R$ 76,82 Próximo capítulo: Salúd! Brindando à vida na vinícola da Concha y Toro. Citar
Membros rodrigopaulo Postado Dezembro 26, 2016 Autor Membros Postado Dezembro 26, 2016 Desculpa a demora, galera. Estava viajando, passei 1 semana em Bonito/MS no começo do mês. Em breve farei o relato de lá também, pra quem tiver interesse. Feliz Natal para todos Citar
Membros Débora L Souza Postado Janeiro 11, 2017 Membros Postado Janeiro 11, 2017 Voltei de viagem agora e amei Santiago tbm Rodrigo! O marido já voltou falando sobre como seria morar lá. Mas dos 3 países eu preferi o Peru, só que lá já seria mais difícil de mora né. Continua seu relato ai que estamos acompanhando. Já já vou escrever o meu tbm! Citar
Membros rodrigopaulo Postado Janeiro 17, 2017 Autor Membros Postado Janeiro 17, 2017 Voltei de viagem agora e amei Santiago tbm Rodrigo! O marido já voltou falando sobre como seria morar lá. Mas dos 3 países eu preferi o Peru, só que lá já seria mais difícil de mora né. Continua seu relato ai que estamos acompanhando. Já já vou escrever o meu tbm! Eu também gostei muito do Peru, mas a cidade de Santiago me conquistou pela estrutura e a qualidade de vida que parece possuir. Quero ver o seu relato também! Citar
Membros rodrigopaulo Postado Janeiro 30, 2017 Autor Membros Postado Janeiro 30, 2017 Capítulo 18 - Salúd! Brindando à vida na vinícola da Concha y Toro - 24/02/2016 Tiramos o dia para visitar a Vinícola da Concha y Toro que fica numa região a 1h30 de Santiago. Optamos pelo metrô mesmo, que é a opção mais barata. Você pega o metrô (Linha 4) até a estação Las Mercedes e da estação você tem a opção de pegar um ônibus ou um táxi, o que nós escolhemos (Ch 3.400). Nós não tínhamos reservado nada pelo site, mas é bom reservar, pois em algumas épocas pode ser bastante concorrido. Por questão de alguns minutos não pegamos o tour em português. Fomos de espnahol mesmo. Existem três tipos de visitas. A mais básica (Ch 12.000) e outras que incluem degustação de queijos, etc. que tem uma experiência mais avançada. Fomos da basicona mesmo. O lugar é super charmoso e gigantesco. Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr O guia vai nos levando pela propriedade e contando um pouco da história de como o patriarca da família, Don Melchor, iniciou a produção de vinho na propriedade, fala um pouco das especialidades de uvas que eles cultivam e dos vinhos que são produzidos ali. É uma explanação bem interessante. Já tinha lido anteriormente que a experiência na Concha y Toro é muito "comercial". Não é muito sobre vinhos, mas sim sobre a vinícola e a empresa. E realmente é assim. Não é uma visita que vai fazer você sair sabendo distinguir um malbmc de um carmenére pra pagar de culto pra gata naquele jantar bacana Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr Viña Concha y Toro by rodrigopaulo, no Flickr Durante a visita (a básica) você degusta 3 vinhos. O Terrunyo Sauvignon Blanc (que foi o que eu mais gostei), o Casillero del Diablo Merlot e o Marques de Casa Concha Carmenere pra finalizar. E de brinde você ainda ganha a taça da Concha y Toro (a minha quebrou durante a viagem de ônibus pra Cusco ). Salud! by rodrigopaulo, no Flickr Tesouros by rodrigopaulo, no Flickr Casillero del Diablo by rodrigopaulo, no Flickr Conta a lenda que houve uma época em que estava havendo muitos furtos das garrafas de vinhos que estavam em maturação na propriedade. Então Don Melchor decidiu projetar a imagem do diabo dentro da adega para assustar os bandidos (really?). Daí então surigu o nome de uma das linhas de vinho, o tão famoso "Casillero del Diablo". Antigamente tinha toda uma apresentaçãozinha (que era meio tosca, diga-se de passagem) contando essa lenda e mostrando a sala onde ficam trancados os vinhos, mas hoje em dia é só a explicação do guia mesmo. Depois de finalizado o tour, que deve durar uns 40 minutos mais ou menos, ficamos na loja da vinícola, os dois loucos com tantos vinhos bons e baratos. Mas como já estávamos no fim da viagem e nossas reservas já não eram tão gordas, levamos apenas 4 garrafas kkkkkkkkkkkkkkk. Almoçamos no KFC perto da estação do metrô, voltamos pra Santiago, pegamos umas roupas na lavanderia , organizamos algumas coisas e nos arrumamos para irmos ao Belavista, que é o bairro boêmio da cidade, onde estão a maioria dos restaurantes, bares, casas noturnas, etc. Demos uma volta a pé pelo bairro olhando o movimento. Tomem cuidado porque há muitos furtos por aqui. E evitem andar em ruas não muito movimentadas. Não é tão violento quanto aqui no Brasil, mas é bom ficar atento. Ficamos em dúvida entre vários restaurantes de Santiago, mas optamos pelo Azul Profundo. O restaurante apresenta uma decoração bem bacana, toda inspirada no mar (o nome já é bem sugestivo, hein?). É bastante pequeno, mas tinha pouca gente na hora (talvez por ser uma quarta e pelo horário, 21h30 mais ou menos). Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr Pedimos uma entrada que era um ceviche de camarão com molho de laranja e farofa de quinoa. Estava até razoável, mas preferimos o ceviche clássico peruano. Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr O meu prato principal foi o "Tríptico de Pescado", uma combinação de salmão, tilápia e linguado sobre um creme de milho, com abacate e tomate. Simplesmente SENSACIONAL! Uma delícia. Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr O prato da minha namorada foi o Risoto de Mariscos com camarões, vieras e lulas. Também outra delícia. É de comer rezando! Azul Profundo by rodrigopaulo, no Flickr Os pratos da casa são muito bem servidos, então já não tínhamos mais estômago para nenhuma sobremesa e encerramos a noite por ali mesmo. O jantar, com uma taça de vinho pra cada um ficou por Ch 22.000. Pegamos um táxi, voltamos pro hotel e fomos dormir o sono dos justos, afinal a programação do outro dia era bem extensa e precisaríamos acordar cedo. Gastos do dia: Metrô ida/volta a Concha y Toro: Ch 1.320 Táxi ida/volta a Concha y Toro: Ch 3.400 Tour da Concha y Toro: Ch 12.000 Almoço KFC: Ch 2.790 Lavanderia: Ch 5.000 Restaurante Azul Profundo: Ch 22.000 Táxi: Ch 1.280 Total: Ch 47.790 = R$ 256,93 (1 R$ = Ch 186) Próximo capítulo: Valparaíso e Vinã del Mar: de Neruda à Cidade-Jardim. Citar
Membros rodrigopaulo Postado Fevereiro 19, 2017 Autor Membros Postado Fevereiro 19, 2017 Capítulo 19 - Valparaíso e Vinã del Mar: de Neruda à Cidade-Jardim - 25/02/2016 Nesse dia levantamos bem cedo, às 6h00 pois iríamos para Valparaíso e Viña del Mar e precisávamos chegar cedo ao terminal de buses para comprar nossas passagens. O meio mais fácil (e mais barato) que encontramos foi pegar um metrô, descer no terminal de buses e de lá pegar um ônibus para Valparaíso. A passagem de ida e volta pela Turbus saiu por Ch 8.400. A viagem é bem tranquila, dura 2h e aproveitamos para dormir a viagem toda pois os ônibus são bem confortáveis. Recomendo Aproveitamos também para comprarmos já a nossa passagem de Calama para Arica (e de lá pra Cusco). Foi Ch 25.900 também pela Turbus. Chegamos em Valparaíso bem cedo e fomos bater perna para conhecer a cidade. Sinceramente falando, achei uma cidade bem "normal". Não vi muitas coisas interessantes. Além do mais assim que descemos do bus fomos no guichê de turismo pegar um mapa e já nos orientaram para não irmos por determinadas ruas nem ficarmos abrindo o mapa no meio da rua pra não dar muita bandeira que éramos turistas. Então fiquei meio cabreiro já. O nosso objetivo principal aqui era conhecermos a Casa de Pablo Neruda, La Sebastiana, que fica na região mais alta de Valparaíso. E pense... o caminho foi árduo para chegar até lá. Você tem a opção de subir o morro a pé ou então pegar um ascensor (que é mais velho que minha vó). E depois que você chega lá em cima, você ainda vai andar mais um bocado até chegar no Museu. Na verdade dá uns 700m, mas é uma subida tão íngreme que parece uma meia maratona! Sem contar que não tinham placas indicativas nem nada. Fomos à moda antiga, perguntando aos moradores. Quando enfim, chegamos, ficamos maravilhados com La Sebastiana. É uma casa pequena, com 4 andares, cheia de decorações inusitadas. A visita conta com áudio-guia em português e você vai percorrendo a casa e ouvindo as explicações, você imerge na história de Pablo Neruda. É quase como se o próprio Neruda estivesse lhe mostrando sua casa nos seus pequenos detalhes. O Museu é uma preciosidade, sem contar que de lá se tem uma ótima vista da região do porto de Valparaíso, que era um dos lugares preferidos do poeta. Pra quem não sabe, existem mais duas casas, La Chascona, que fica em Santiago e Isla Negra que fica ao sul de Valparaíso. Não tivemos oportunidade de conhecer as outras duas, infelizmente. Vou ficar devendo fotos pois era proibido no interior da casa, e a fiscalização era bastante rigorosa, havia gente em todos os andares pra impedir (nem tentamos, por educação, é claro...). Vale muito a pena a visita. La Sebastiana by rodrigopaulo, no Flickr De lá fomos para a região do porto de Valparaíso, que possui alguns prédios históricos e bem bonitos de se admirar também, mas não nos demoramos muito pois não havia muito o que ver. Pegamos o metrô para Viña del Mar (Ch 1.800 ida e volta) e partimos rumo à Cidade Jardim. O trajeto é bem rápido, cerca de 20 minutos no máximo, num metrô novíssimo em folha (foi inaugurado não faz muito tempo). Assim que vamos chegando à Vinã del Mar vamos sentindo a mudança no astral, é uma cidade jovem, muito bem organizada, e rica, em sua maioria. É a região de praia dos moradores mais abastados de Santiago. Ruas limpas, bem arborizadas, tudo sinalizado. Linda, linda. Como estávamos morrendo de fomo, fomos procurar o lugar para almoçar logo. Estava rolando um festival na cidade, e aproveitamos e comemos na praça de alimentação por lá mesmo. Depois fomos conhecer a cidade. Achamos o Museo Fonck que é onde tem uma mini réplica dos moais da Ilha de Páscoa. Estava rolando uma exposição artística por lá mas decidimos não visitar, ficamos apenas ali fora mesmo, tiramos algumas fotos e depois fomos rumo à orla. Museo Fonck by rodrigopaulo, no Flickr E que orla! Acho que foi uma das mais bonitas que eu já vi. Tem um trecho onde não é possível tomar banho, pois o mar bate na mureta de proteção, mas andando um pouco mais tinha uma praia com faixa de areia. O dia estava ensolarado e uma prainha até que cairia bem. Continuamos a percorrer a orla (que é enorme), e passamos por mega hoteis, cassinos (uma das especialidades da cidade), passamos pelo Castelo Wullff mas infelizmente ele estava fechado (ele está ao fundo da segunda foto). Viña del Mar by rodrigopaulo, no Flickr Viña del Mar by rodrigopaulo, no Flickr Por fim, fomos até o Reloj de Flores, que é um dos pontos mais conhecidos de Viña del Mar. Engraçado que aqui em Pernambuco onde eu moro tem uma cidade chamada Garanhuns que tem um relógio parecido e muito famoso também. Quando postei essa foto sofri bullying, os amigos dizendo que tava fazendo viagem fake em Pernambuco Reloj de Flores by rodrigopaulo, no Flickr Já era umas 15h mais ou menos e então começamos a fazer todo o percurso de volta, já que nosso bus para Santiago partia às 16h30. Chegamos em Santiago já de noite, e fomos direto para o Bairro Belavista e finalizar o dia com terremoto chileno. Para quem não conhece, é uma bebida muito famosa por lá feita com vinho, fernet, sorvete de abacaxi e licor de groselha. Docinha que é uma beleza, mas não se engane. Voltamos pra casa trocando pernas depois de uma jarra desse troço Gastos do dia: Metrô ao Terminal de Buses: Ch 1.480 Passagem Calama/Arica: Ch 25.900 Passagem Santiago/Valparaíso: Ch 8.400 Museu Pablo Neruda: Ch 6.000 Ascensor: Ch 200 Água/Snacks: Ch 3.500 Metrô para Viña del Mar: Ch 1.800 Almoço: Ch 3.300 Bar: Ch 8.000 Metrô para o hotel: Ch 610 Total: Ch 59.190 = R$ 319,94 (1 R$ = Ch 185) Próximo capítulo: 48h de viagem rumo à Cusco - Parte I Citar
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