Membros isabella.marques Postado Agosto 5, 2016 Membros Postado Agosto 5, 2016 To com medo desta parte da viagem... Kkkk Também pretendo pegar o ônibus esse horário. Os mochilões vão em cima do ônibus??? Citar
Membros Jéssika Costa Postado Agosto 5, 2016 Membros Postado Agosto 5, 2016 Uma coisa que reparei na Bolívia é que nas estradas eles NUNCA andam na mão certa, sempre na contramão ou NO MEIO da pista! Sempre que tinha que fazer um trecho diurno eu trancava a viagem toda HAHAHAHAHAHA Ah, e é bom lembrar também que eles vendem passagem de ônibus fora desse horário que você mencionou, mas esse ônibus para no cemitério de La Paz, é um ônibus que não é turístico (provavelmente esse ônibus antigo da foto kkk). Quando estive lá comprei passagem pra 13:30, depois vi a mulher vendendo pra um horário mais cedo e quis trocar, aí ela disse que não era aconselhável porque o ônibus parava no cemitério, não na rodoviária, e la era meio perigoso pra turista. Também é bom perguntar antes se o ônibus para na rodoviária mesmo ou no centro de La Paz. Ela vendeu falando que parava na rodoviária, mas parou no centro, pelo menos era numa rua movimentada e próximo da Avenida Principal. Citar
Membros rodrigopaulo Postado Agosto 6, 2016 Autor Membros Postado Agosto 6, 2016 Cara, trinquei de rir aqui.Em 2012 eu fui de Puno a La Paz, nesse mesmo esquema. Bem provável que eu tenha pegado um trecho muito parecido com o seu (se não o mesmo). Me lembro do bus balançando na jangada e no barquinho no escuro. Sinistro. "Enfim, esse é um daqueles momentos do mochilão que me fez refletir sobre algumas coisas da minha vida " Isso é uma das coisas mais fascinantes das viagens. "meu mantra da viagem: "Eu não vou morrer! Eles fazem isso todo dia, não tem perigo. Eles sabem o que estão fazendo. Tá tranquilo. Tá favorável! " Quando a coisa desanda, eu penso assim também. kkkkkkkkkk Essa parte da travessia no escuro pra mim foi tensa. Me senti um imigrante mexicano cruzando a fronteira com os Estados Unidos. Rodrigo, velho! kkkkkkkkk Eu ia tirar Isla del Sol do meu roteiro, mas depois dessa, tô até repensando Afinal perrengue só presta se for grande. E tu ainda foi de boa viajando só com tua namorada, eu vou com 4 amigas Tira não que vale muito a pena. Eu passei esses perrengues porque tinha pouca informação sobre a Isla antes de viajar. To com medo desta parte da viagem... KkkkTambém pretendo pegar o ônibus esse horário. Os mochilões vão em cima do ônibus??? Nos ônibus de turismo, não. Mas nesses ônibus tipo transporte público, vão sim, porque não cabem todas as malas no bagageiro. Acompanhando Seja bem vinda, Débora. Uma coisa que reparei na Bolívia é que nas estradas eles NUNCA andam na mão certa, sempre na contramão ou NO MEIO da pista!Sempre que tinha que fazer um trecho diurno eu trancava a viagem toda HAHAHAHAHAHA Ah, e é bom lembrar também que eles vendem passagem de ônibus fora desse horário que você mencionou, mas esse ônibus para no cemitério de La Paz, é um ônibus que não é turístico (provavelmente esse ônibus antigo da foto kkk). Quando estive lá comprei passagem pra 13:30, depois vi a mulher vendendo pra um horário mais cedo e quis trocar, aí ela disse que não era aconselhável porque o ônibus parava no cemitério, não na rodoviária, e la era meio perigoso pra turista. Também é bom perguntar antes se o ônibus para na rodoviária mesmo ou no centro de La Paz. Ela vendeu falando que parava na rodoviária, mas parou no centro, pelo menos era numa rua movimentada e próximo da Avenida Principal. Exatamente, esses ônibus populares era o que a mulher queria me embarcar, que são os ônibus populares que saem a cada 1h. Mas também não sabia dessa informação que eles só paravam no cemitério. Mas eu sei onde fica o cemitério de La Paz e posso dizer que é muuuuito afastado do centro da cidade. Não teria sido muito legal chegar lá às 22h da noite Abraços! Citar
Membros rodrigopaulo Postado Agosto 10, 2016 Autor Membros Postado Agosto 10, 2016 Capítulo 10 - La Paz: a grande favela do mundo - 16/02/2016 Esse capítulo vai ser bem curtinho porque esse dia não teve nada demais e acabei nem tirando muitas fotos. Então vão me desculpando desde já. Prometo que compensarei no próximo Decidirmos dormir até um pouco mais tarde nesse dia pois estávamos cansados. Então já acordamos perto da hora do almoço, fomos pra rua bater perna e conhecer um pouco da cidade. É interessante notar a diferença de cultura existente em La Paz. Os costumes do povo local é algo que prendeu minha atenção durante toda minha estadia, desde as comidas vendidas em barracas no meio da rua, à expressão sofrida do povo boliviano. Do complicado trânsito das vias, à confusão de pedestres nas calçadas das cidades, todos apressados nos seus afazeres. É uma vibe completamente diferente de todas as cidades pelas quais já tínhamos passado até o momento. A essa altura, depois de percorrer algumas ruas próximas ao nosso Hostel, o sorochi já estava batendo forte. Isso porque La Paz fica a quase 3.700m de altitude e a cidade é cheia de ladeiras. Então andar aqui torna-se uma tarefa não muito tranquila. Mas como já estávamos acostumados, foi mais tranquilo. Ah, ressalte-se um aspecto: o nosso quarto do hostel ficava no 5º (isso mesmo, QUINTO!) andar de um prédio. Se você acha que andar na altitude é ruim, é porque nunca subiu 10 lances de escadas na altitude. Tirando isso, eu achei o hotel muito bom, quartos limpos, conta com uma agência de turismo, lavaderia e é super bem localizado. York B&B, na Calle Sagarnaga. Fomos trocar moeda numa rua que nos indicaram no Hotel. Eu não lembro mais o nome da rua, mas tem várias casas de câmbio. Então dá pra fazer uma pesquisa de cotações pra tentar encontrar a melhor. Conseguimos negociar a R$ 1 = Bs 1,62. A taxa estava péssima quando fomos pra Bolívia. Procuramos um lugar para comer mas não curtimos muito a higiene dos locais pelos quais a gente passava, até que encontramos um paraíso chamado Burger King! AHAHAHAHAHAHAHAHA Só alegria Em seguida fomos cotar os passeios que queríamos fazer. Eu fui atrás, obviamente, da Carretera de La Muerte, já que minha namorada arregou lindamente desse passeio e quis fazer apenas o Chacaltaya. Acabamos fechando todos os passeios numa única agência, a Barro Biking, que fica na Calle Sagarnaga. Não tenho do que reclamar da agência. Serviço de primeira qualidade por um preço justo. O Downhill ficou por Bs 430 em Bike com freio a disco e dupla suspensão. Acredite, não vale a pena economizar e pegar uma bike mais simples aqui. No fim de 4h de downhill, seus braços doem MUITO. O Chacaltarya + Valle de La Luna saiu por Bs 115. Em seguida fomos conhecer um lugar que eu estava ansioso para ver, que era o Mi Teleferico. Principalmente porque já tinha lido que de lá se tem uma vista impressionante da cidade inteira. Pegamos um táxi e fomos até a Estação Principal da Línea Roja que é onde funciona também o Museo Ferroviário da cidade. Museo Ferroviario de La Paz by rodrigopaulo, no Flickr Museo Ferroviario de La Paz by rodrigopaulo, no Flickr O lugar até que é bem limpo e organizado, ao contrário do resto da cidade que é bem suja e caótica. Trânsito pior que o de La Paz eu nunca vi na vida! La Paz by rodrigopaulo, no Flickr Detalhe para a pequena figurante que fez questão de sair na nossa foto. Bom, pelo menos dessa vez ela não cobrou nada, né... O Mi Teleferico acho que deve ser a coisa mais moderna que tem em La Paz. É incrível como eles tem um serviço de tanta qualidade numa cidade como essas. É de impressionar. O teleférico é o meio de transporte da população local, então a tarifa é bem barata. Pagamos Bs 6 para ir e voltar até a estação de El Alto. À medida que o teleférico vai subindo, dá muito medo porque ele sobe alto pra caramba e às vezes dá uma balançada que é tenso! Você vai subindo, subindo, subindo, e a cidade não para de se revelar. Até onde os olhos alcançam é possível enxergar uma imensidão de casas de alvenaria, sem qualquer tipo de reboco, ou pintura, que são construídas desordenadamente umas por cima das outras. As ruas que parecem ter surgido conforme as necessidades da população, sem qualquer planejamento urbano ou lógica de direção. E quanto mais se sobe, mais se percebe que, na verdade, La Paz é uma grande favela de 2 milhões de habitantes. Não falo favela no termo pejorativo ou no sentido de menosprezo, mas sim de uma cidade que se expandiu desordenadamente por cima e por baixo de todos os morros possíveis e imagináveis. La Paz by rodrigopaulo, no Flickr É impressionante a dimensão da cidade. Só vendo ao vivo para crer. Chegamos até a estação de El Alto, mas não havia muito o que se ver. Além do mais, o pessoal da recepção do hostel nos fez medo dizendo para não ficarmos muito tempo lá em cima que era um pouco perigoso. Então ficamos só na estação mesmo, não andamos pelos arredores. E não queríamos que escurecesse antes da gente estar de volta. Na volta, paramos no mercado, compramos uns lanches e algumas coisas para fazermos nosso jantar na cozinha do hostel mesmo, já que não nos agradamos muito da higiene local e queríamos economizar um pouco também. Ah, um detalhe: Não negociem preços de táxis com os motoristas da Bolívia. Aqui, diferentemente do Peru, eles são muito ignorantes. Um, inclusive arrancou o carro comigo encostado na janela, quase que passa por cima do meu pé. A cultura aqui é um pouco diferente Na volta, aproveitamos para comprar nossa passagem para Uyuni. Há algumas empresas que fazem o trajeto. Mas depois de muito pesquisarmos, decidimos comprar na TodoTurismo que é a melhor empresa que faz o serviço. A viagem de La Paz pra Uyuni é bastante longa e cansativa, porque metade dela (de Oruro até Uyuni) a estrada não é asfaltada, então o ônibus balança muito. Então decidimos pagar um pouco mais caro pelo mínimo de conforto. A passagem custou Bs 270 na agência do próprio hostel (o preço estava o mesmo que tinha no site da empresa). Gastos do dia: Almoço no Burger King - Bs 48,50 Downhill na Carretera de la Muere - Bs 430 Chacaltaya + Valle de La Luna - Bs 115 Mi Teleférico - Bs 6 Táxi - Bs 15,50 Mercado - Bs 53 Ônibus para Uyuni - Bs 270 Total - Bs 938 = R$ 549 Próximo capítulo: O eletrizante downhill na (literalmente) tenebrosa Carretera de La Muerte Citar
Membros Rabisco Postado Agosto 10, 2016 Membros Postado Agosto 10, 2016 Rodrigo, desde o início do relato que eu tenho essa dúvida e sempre esqueci de perguntar. Esses valores aí diários que tu tá colocando são todos conjuntos? Citar
Membros rodrigopaulo Postado Agosto 10, 2016 Autor Membros Postado Agosto 10, 2016 Rodrigo, desde o início do relato que eu tenho essa dúvida e sempre esqueci de perguntar.Esses valores aí diários que tu tá colocando são todos conjuntos? Não, são só os meus gastos. Mas a gente dividia tudo na viagem. Abraços! Citar
Membros Rabisco Postado Agosto 11, 2016 Membros Postado Agosto 11, 2016 Ih caraca, tu gastou bem , ein? Mas tem algumas coisas que to tentando imitar, exemplo: jantarzinho ostentação em Lima Sou fanático por gastronomia e suas variedades, e ver se não some novamente kkkk Citar
Membros rodrigopaulo Postado Agosto 11, 2016 Autor Membros Postado Agosto 11, 2016 Ih caraca, tu gastou bem , ein?Mas tem algumas coisas que to tentando imitar, exemplo: jantarzinho ostentação em Lima Sou fanático por gastronomia e suas variedades, e ver se não some novamente kkkk Gastei um pouco mais que a maioria, confesso Abraços! Citar
Membros LucianoAraujo Postado Agosto 12, 2016 Membros Postado Agosto 12, 2016 Ótimo relato. Acompanhando!! Citar
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