Membros Unirio Jelinek Postado Novembro 14, 2009 Membros Postado Novembro 14, 2009 Fazendo um percurso pela América do Sul e Caribe, eu e minha esposa, chegamos a QUITO com a Copa, vindos de Caracas. O Equador é um país pouco divulgado, mas muito interessante, e surpreendente, pois tínhamos a idéia de que se tratava de uma espécie de Bolívia. Todavia, apesar de ter predominantemente uma população mestiça, é muito organizado e de uma economia forte. A capital surpreende por sua beleza e limpeza, o povo gentil, receptivo e muito educado. Possui um belo centro histórico, muito conservado, com muitas igrejas, onde se destacam as de /san Francisco, Santo Domingo, La Merced, La Compania de Jesús e a Catedral. O melhor lugar para ficar é no bairro Mariscal, onde existem muitas opções de hostels. Ficamos no Dom Jorge, por US 20, é bom, mas sem cozinha. Mas comer por lá é barato, e por ali rola o agito noturno, especialmente nos fins de semana. Para se deslocar, o melhor são os taxis, pois é barato. Os ônibus custam US 0,25, mas perde-se muito tempo, pois geralmente tem-se de pegar dois para ir a algum lugar. No segundo dia, alugamos um Corsa com a Budget, pagando US 131 por três dias, sem seguro, para conhecer a chamada "Avenida dos Vulcões", que é um estrada que vai através da região onde existem alguns vulcões, mas com o templo nublado, não vimos nada. Fomos diretamente até Cuenca, a cidade mais rica do país, muito bonita, com muitos prédios históricos e uma bela catedral. Apesar de estar a 320 km., levamos oito horas, pois o trânsito é lento, e em depois de uma altura, com muitas curvas e estrada ruim. Depois de um dia, voltamos até Riobamba, o a primeira capital do país, mas que nada tem de interessante, servindo apenas para repousar, e ficamos no Hostel La Estación, muito bem localizado, com o dono muito atencioso., por US 24. Saímos cedo para nosso objetivo, o Vulcão Chimborazo, a uns 40 km. Na sua entrada, quiseram nos cobrar US 20, mas eu disse que não entraria, então baixaram para US 10, mas depois vi que o recibo era de US 1 por pessoa! Alegaram, então, que esse preço é só para os nacionais. O vulcão é lindo, com neve permanente. Subimos com o carro até os 4.400 m. de altitude, onde existe uma cabana para abrigo de esquiadores e aventureiros, já em meio à neve. O interior do Equador é interessante, com muitas montanhas bonitas, passando por povoados indígenas, mas para quem quer fazer uma viagem rápida, dá para conhecer a capital em um dia e fazer um passeio ao avulcão Pichincha e ao Cotopaxi, que ficam próximos à cidade, pelo que 2 ou 3 dias são suficientes. Depois do Equador, fomos a Cuba, passando pelo Panamá, e depois à COLÔMBIA. Nosso vôo era até Bogotá, mas fizemos um stop de um dia, chegando primeiramente em Cartagena de Indias, uma bela e atraente cidade, com um centro histórico fantástico, no interior da "Cidade Murada", cercada por muralhas. Próximo a ela, está o interessante e enorme Castelo de San Felipe, maior construção espanhola nas américas. A cidade é muuuuito quente, e possui um praia com boa estrutura, mas provavelmente poluída, pois suas melhores praias ficam numa ilha próxima. A melhor região para ficar é Boca Grande, onde existem incontáveis hostels, mais caros que no Equador. A população é predominantemente negra, pois foi o maior porto escravagista do pacífico, e existe muita pobreza, mas não vimos maiores problemas com a segurança, ao menos de dia. Seguimos no outro dia à tarde até Bogotá, que nos surpreendeu pela beleza, limpeza e segurança. Ao contrário do Brasil, existe muito policiamento ostensivo por todo lugar, então achamos mais seguro que em nosso país. Seu centro histórico é bonito, mas não especial, destacando-se a Praça Bolivar e a Catedral. As maiores atrações são o Museu de Oro, que possui mais de 30.000 peças, inclusive do período pré-colombiano, e cujo ingresso é muito barato, e o Museu de Arte Colonial, gratuito, e que possui um bom acervo de pinturas emóveis de nobres espanhóis que moravam na colômbia, desde o século XVI. Outro passeio possível é subir ao morro Montserrat, de onde tem uma boa vista da cidade, mas estava chovendo e custa US 8 apenas o teleférico, pelo que não subimos. A cidade não tem estrutura turística, não há postos de informação, então é bom levar já um mapa e informações coletadas pela internet.Como todas as capitais, os preços são mais caros para os hotéis, e existem poucos hostels. Para comer, nos restaurantes mais populares sai mais barato que no Brasil. Um dia inteiro, ou no máximo 2 dias são suficientes para conhecer a cidade, especialmente se hospedando próximo ao centro histórico, pois então é possível fazer tudo caminhando. Na saída, cobram no aeroporto uma abusiva taxa de embarque não incluída no bilhete aéreo, de US 33 por pessoa. Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.