Membros patricia.machado Postado Março 3, 2016 Membros Postado Março 3, 2016 Uma viagem de 14 dias programada em menos de um mês, surpreendente e que custou menos do que muitos imaginam! Um casal de amigos, meu marido e eu decidimos no início de dezembro passar nossas férias no Egito, com embarque previsto para o dia 25 à noite. Muita coisa pra ver e pouco tempo para organizar Primeiro de tudo foi o visto: nos sites que pesquisamos sempre tinha o alerta para tirar o visto aqui no Brasil, porque não havia mais a opção de tirar o visto no aeroporto do Cairo, mas muita gente falando que ainda era possível tirar lá. Entramos em contato com a comunidade brasileira no Egito, que nos disse que era possível tirar direto no aeroporto por 25 dólares. Arriscamos e nos demos bem :'> !! Foi super simples, há uma casa de câmbio que vende o selo, é só colar no passaporte e pronto! Todos fizemos a carteirinha internacional do estudante, http://carteiradoestudante.com.br/carteiras que oferece descontos em praticamente todas as entradas. A única que não tinha desconto era o show de luzes nas pirâmides, mas também não fez falta! Dá pra tirar pela internet (nem precisa de comprovação) O Roteiro "teórico": Planejamos ficar do dia 27 ao dia 29 no Cairo (com direito a day tour por Alexandria), seguir dia 29 de ônibus para Sharm el Sheik (península do Sinai) para passar lá o Réveillon, dia 02 pegaríamos um ferry para Hurgada (deu muito errado, mas eu explico abaixo) e já seguiríamos para Luxor. Dia 05 iríamos de trem para Aswan, dia 07 fecharíamos um passeio e conheceríamos Abu Simbel e dia 08 retornaríamos de trem ao Cairo, para ficar até o dia 10, quando regressaríamos ao Brasil. Nenhum dos transportes internos estavam comprados, pois não conseguíamos fecharas nossas opções aqui no Brasil. Todas as hospedagens foram reservadas pelo Booking. O câmbio estava horrível! Aí é o seguinte: Tínhamos dólares e euros, no aeroporto do Cairo e nas casas de câmbio oficiais, o Euro é bem pago em relação ao dólar, mas você consegue uma boa cotação do dólar negociando em agências de turismo, valor similar ou até superior ao Euro do câmbio oficial, mas o Euro no câmbio paralelo é desvalorizado, e acabamos recebendo por ele a mesma cotação do dólar Outra coisa, é sempre aconselhável perguntar em mais de uma agência, porque a regra no Egito é barganhar tudo!! Como foi na real -CAIRO E ALEXANDRIA Tudo certo com o visto, o inconveniente ficou por conta da imigração. Eles estavam revistando TODOS os latinos americanos que entravam no país. Revistaram toda a nossa mala (nada de raio x, tiraram peça por peça), minha amiga estava levando café na bagagem e fizeram abrir os pacotes (era para a irmã que mora em Abu Dabhi, e ela ia entregar na volta), e tudo alí, no saguão do desembarque pra quem quiser olhar !!! Também nos levaram para uma salinha que mais parecia um depósito e fizeram tirar a roupa para revista Ufaaa... a viagem começou com emoção! Apesar disso levamos tudo na esportiva, eles alegaram que era para a nossa segurança e não iriamos deixar que isso nos desanimasse!! Chegamos muito cedo, e enrolamos no aeroporto um tantão, porque o check-in no hostel que reservamos só começaria às 12:00. Aconselho quem for a aproveitar para comprar um chip de internet para o celular, não é caro e é super útil enquanto se esta fora do hotel, ou quando o wi fi é pago. Como o país está com problemas políticos, é normal a família querer notícias com muita frequência (nós compramos só em Sharm El Sheik, e me lembro que custavam umas 33-40lb o chip de 1 GB de net)! Se forem no banheiro do aeroporto já preparem a primeira gorjeta! A mulher que limpa entregou papel higiênico na nossa mão, abriu a porta do banheiro, esperou a gente pra colocar sabonete na nossa mão, abrir a torneira e ainda entregar papel toalha e a gente nem sabe o que fazer pra fugir disso, já que não tínhamos nada trocado Reservamos o Egyptian Night Hostel, que fica em frente ao Museu do Cairo, e tem um preço bem legal. Foi ótimo, pegamos um táxi às 06:00 no aeroporto (não me recordo se custou 100lb ou 120lb chorando!), e uma dica é passar a mão no cinto de segurança antes de colocar, e ver se não tem pó, porque eles não costumam usar, e como o tempo é seco já viu... e você vai querer colocar o cinto quando ver como eles dirigem igual doidos (Não sei como não gravaram ainda Velozes e Furiosos no Egito!) e fomos para lá ver se eles nos deixavam largar as malas na recepção, o que aconteceu sem problemas, mas como era muito cedo, não tinha nada aberto e estávamos exaustos, ficamos lá para aproveitar o wi fi. Mesmo sem começar a valer nossa diária, nos serviram o café da manhã, e quando liberaram dois quartos de casal (que não eram nossos, porque havíamos reservado quarto para 4), eles limparam e nos deixaram ficar lá descansando até liberarem e limparem o nosso A entrada do prédio, e especialmente o elevador são de arrepiar, mas perdemos rápido o medo de usá-lo, e o hostel é bem arrumadinho e bonitinho por dentro. Fomos para o Museu e entramos às 15:00...muito tarde Tivemos a sorte de poder tirar fotos, pois haviam liberado por 30 dias, mas como tivemos muito pouco tempo, nem chegamos a ver nesse primeiro dia os tesouros de Tutancâmon. O resultado foi que tivemos que retornar ao museu no final da viagem. A entrada para estudante eram 35lb, e normal acho que eram 70lb Ahhh, atravessar a rua é realmente com emoção! Tem que colocar a mão e ir andando, mas aconselho a observar primeiro como eles fazem antes de tentar. É muita buzina o dia inteiro... eles são muito estressados Descobrimos alí em uma das agências, que não existia mais o ferry de Sharm para Hurgada, e que para ir de lá para Luxor, ou teríamos que pegar uma avião com escala no Cairo, ou voltar de ônibus para o Cairo e depois ir de ônibus ou trem. Se um estrangeiro for na estação de trem para comprar a passagem, ele só poderá adquirir o bilhete para o trem noturno (sleeptrain), que custa 100 dólares por pessoa e tem direito ao jantar, e acho que café da manhã também. Conseguimos na agência os bilhetes de trem ida e volta no trem dos locais, o cruzeiro de 5 dias de Luxor para Aswan com pensão completa (sem bebidas), os passeios com guia em inglês para os templos de Luxor, Aswan e Abu Simbel e o transporte do trem para o cruzeiro e vice-versa, por apenas 220 dólares por pessoa (só 20 dólares a mais do que pagaríamos apenas pelos trens)!!! Foi muita barganha , o preço inicial girava em torno de 300 dólares porque ficaríamos em quarto de casal, mas como negociamos com 2 agências, e eles perceberam que estavamos pesquisando) conseguimos esse preço!! Quando começamos a pensar na viagem para o Egito cotamos daqui esse cruzeiro pela net e cobravam cerca de 1000 dólares o mesmo roteiro. Como os hotéis destas cidades ainda podiam ser cancelados sem multa, não tivemos nenhum problema. Também descobrimos que se não tivesse passado o prazo para cancelamento da reserva que tínhamos de 4 dias com tudo incluído no Club Reef em Sharm por 220 dólares, poderíamos cancelar e fazer a mesma reserva no mesmo resort no mesmo sistema all inclusive com a agência por 145 dólares!!! (Paciência... esse nós perdemos ). ALEXANDRIA: Na rua onde nos hospedamos fizemos as pesquisas de cotação do dólar que comentei, e fechamos um táxi para o day tour para Alexandria por 15 dólares por pessoa. Atenção: Sempre se preparem para dar uma gorjeta para o taxista/motorista no final dos passeios (cerca de 5 libras egípcias por pessoa é o que nos aconselharam). Eu aconselho a conhecer Alexandria antes de ir para os templos do Sul do Egito, que para nós são muito mais lindos, intrigantes e fascinantes do que os pontos turísticos de Alexandria. Como fomos de táxi, seria melhor ter ido em uma sexta-feira ou sábado, que são os dias de folga oficiais no país, mas como fomos em uma segunda-feira, pegamos um trânsito caótico do Cairo até lá. Também não sei se a biblioteca estaria aberta... foi conselho do taxista. Os passeios que fizemos foram a Citadela de Qaitbay (muito bonita e era onde ficava o Farol de Alexandria), O Pilar da Pompeia, a Biblioteca de Alexandria (toda informatizada, mas é magnifico de se ver por dentro) e as Catacumbas de Kom el Shoqafa. Dá pra fazer tudo em um único dia! Mas se quiser ir ao Museu é melhor reservar mais tempo. SHARM EL SHEIK Levantamos cedo e fomos à pé para a estação de ônibus que ficava bem pertinho do hotel. Fomos para Sharm de Go Bus https://gobus-eg.com/ .É melhor ir na véspera ou o quanto antes comprar passagem na agência que fica perto da estação, e melhor não comprar as linhas mais baratas de 65 lb, porque é bem mais desconfortável. Além Sharm eles possuem transporte para diversos outros lugares. A ida foi tensa, muito lento o trânsito para passar pelo Canal de Suez, e por duas vezes nosso ônibus foi parado e em uma delas abriram nossa mala. Quando chegamos na estação fomos atacados por diversos taxistas querendo fazer a corrida para o hotel. Nos afastamos um pouco e negociamos com um deles. Quando chegamos ao resort ele estava fechado e o guarda nos direcionou para o Sharm Club, que disse que era quem estava atendendo as reservas do Club Reef. Tudo resolvido, nos instalamos, o resort era lindo e a cerveja era quente quente que eu digo seria tipo uns 4-5ºC, e nada das batidas que estamos acostumados por aqui. Sharm é como se fosse o Caribe dos russos, então rola muita vodka. Inclusive a cidade estava quase abandonada, porque depois da queda do avião russo houve um boicote ao turismo, que foi o motivo de vários resorts estarem fechados, e centralizarem os hóspedes em poucos lugares. Era muito afastado do centro, então aconselho a quem gosta de sair um pouco, e quiser ficar em Sharm, ficar na praia de Naama Bay, que é onde tudo acontece e ficam os Shoppings e o Hard Hock café. É lógico que os passeios incluem assédio por parte dos vendedores, que ficam o tempo todo tentando conversar com você para te vender alguma coisa. Quando resolvemos ir para o centro, não pegamos táxi na recepção do hotel porque era mais caro, seguimos à pé até a portaria, e comentamos com o porteiro que iriamos caminhar até a rodovia para pegar um, e ele mesmo se encarregou de ligar para alguém ir nos buscar pela metade do preço. O mar vermelho é lindo demais!!! A água muito transparente, cheio de peixinhos lindos e coloridos! Quentinha também, mas como fomos no inverno deles, o vento gelado fazia com que a gente pensasse duas vezes antes de entrar na água. Algumas pessoas nos disseram que Hurgada teria sido uma melhor opção para nós, pois também tem a beleza do mar vermelho, é mais barata e fica bem mais perto das demais cidades que iríamos visitar (tem ótimos hotéis também). Levar uma boa máscara de snorkel é uma boa para não precisar alugar no caso de o hotel não fornecer, e se for no inverno igual nós fomos, é bom levar uma roupa de neoprene. Câmera subaquática é indispensável!! O Réveillon foi lastimável... para participar da festa teria que pagar uma taxa à parte, e pra quem não pagou, apenas acenderam com fogo a frase "Happy New Year". Também descobrimos naquele momento que o all inclusive encerrava a meia noite, e sem festa, sem bebida e com frio , meia noite e meia já estávamos deitados...rs SHARM PARA LUXOR Esse foi puxado. Pegamos o ônibus por volta de 12:00 e chegamos ao Cairo quase 21:00 (muito trânsito para passar pelo canal de Suez). O Mohamed da agência que compramos o cruzeiro teve que nos pegar em uma estação de ônibus e correr com a gente para Giza, pois íamos perder o trem. Como eu disse, é o trem dos locais, e eles não podem impedir você de embarcar se já estiver com o bilhete, mas eles não te vendem. Sentei no primeiro banco, e aquela foi uma das noites mais frias que passamos lá (chegou a fazer 4ºC). Quase congelei com o vento no meu pé, porque é um abre e fecha de porta... a poltrona é confortável, mas não dá pra dormir tão bem. Minha amiga deixou a bolsa dela no canto do banco durante a viagem e foi no banheiro por duas vezes acompanhada do marido, e furtaram o celular dos dois. Não é comum roubo no Egito porque as leis são muito severas, mas os furtos nos trens nos disseram que são. Enfim, a ida foi muito cansativa, e entre ônibus e trem demoramos cerca de 18 horas. Na estação foram nos buscar e levaram para o cruzeiro. CRUZEIRO LUXOR-ASWAN O cruzeiro era ótimo, mas como não haviam bebidas incluídas, comprávamos na rua água e refrigerante que custava um terço ou até menos do valor, e levávamos para consumo no quarto (acho que vale à pena perguntar quanto custaria se fosse all inclusive, pois algumas pessoas estavam neste sistema, e como não se tem muito o que fazer dentro do navio, beber um pouco para quem gosta, pode ser uma opção..rs). Ninguém teve coragem de entrar na piscina devido ao frio. À tarde fomos conhecer o templo de Karnak e o de Luxor. São realmente muito impressionantes, e estes passeios são imperdíveis! Aqui você começa a achar que Alexandre não era tão grande assim...hahaha. Brincadeira, mas você percebe que tudo é muito maior e fica impressionado com as gravuras e hieroglifos. Vale muito à penas essa visita ao sul do Egito. O guia também nos "obrigou" a visitar uma fábrica de perfumes, porque eles ganham comissão sobre as vendas. É difícil, porque nestes lugares ele tratam você muito bem, e te deixam constrangidos de não levar nada... a pressão psicológica é grande, e se não quiser ir, é melhor deixar isso muito claro para o guia, e se recusar a sair do carro se ele parar com a desculpa de tomar um chá ou café. Qualquer foto com locais na sua câmera, que eles tirem de você, e coisas que eles mostrem nos templos, são para ganhar "presentes". É indispensável andar com moedas de 1lb no bolso em qualquer lugar do Egito. Normalmente o uso dos banheiros também é cobrado, cerca de 2 lb. No dia seguinte fomos ao Vale dos Reis, onde você tem direito a entrar em 3 tumbas com o ingresso (100lb inteira e 50 meia), exceto Tutancâmon e Ramisses IV que são pagas à parte (100lb a 1ª e 60lb a 2ª, sendo que estudante paga metade). Nos aconselharam a se quiséssemos pagar, ir na Ramisses IV, porque era mais bonita e tal, enquanto o Tutancâmon por ter vivido pouco, tem a tumba pequena e sem muita graça, apenas a múmia dele que estava lá. Não fizemos questão de visitá-las, e fomos nas que o guia indicou, mas não lembro quais eram. Sei que uma ficava ao lado direito de Tutancâmon, e uma ficava na parte esquerda do vale, e tinha que subir uma escada para entrar. Não pode tirar fotos dentro do Vale e dentro das tumbas, mas os próprios locais que ficam vigiando se oferecem para bater foto ou te permitir tirar (preparem a gorjeta!!). Isso acontece em todos os templos onde dizem que não é permitido... Você também pode fazer o passeio de balão sobre o vale dos reis, que estava custando 50 dólares, mas não fizemos. Também fomos conhecer o vale das rainhas e o templo de Hatshepsut, que é muito bonito visto de longe, mas que o enteado dela o quebrou inteiro, então esta bem destruído e cheio de marcas de reforma. O guia acabou nos levando pra conhecer uma fabrica de alabastro, para nos empurrar mais coisas (e estas muuuuuuuuito caras). O navio parou para conhecermos o Edfu templo, que é sem dúvidas um dos mais bonitos e preservados que vimos, e para conhecê-lo não estava incluso o transporte e o guia, e este teria que ser feito de "carruagem" (pra mim era uma charrete). Nós fomos atacados pelos carroceiros, que ficavam brigando entre eles para nos levar... foi bem chato e irritante. Saímos andando e eles atrás, sem deixar a gente em paz. Realmente não tem como ir à pé, e tivemos que fechar com um deles, que fez o valor de 100lb ida e volta, mas no final ele ainda pediu gorjeta, e não queria moeda não! queria notas Nos aconselharam a tomar cuidado com preços muito baixos, pois às vezes eles falam 20 lb por exemplo, e quando você chega eles falam 200lb, daí a pessoa tem dor de cabeça. É bom falar, repetir e às vezes até mostrar o valor acertado para não deixar dúvidas (dica válida para o Egito inteiro)! Outro cuidado que se tem que ter, é com o tipo de libra. Às vezes eles oferecem alguma coisa que parece bem barata, como por exemplo uma camiseta por "5 pouds", mas quando vai pagar eles querem cobrar as libras esterlinas, e não as libras egípcias. À noite fomo conhecer o templo de Kom Ombo e o museu do crocodilo. Esses são super perto e onde o navio para, e todo mundo vai à pé. Tivemos um dia de navegação e fomos ao tão esperado templo de Abu Simbel. Avisamos antes na recepção do navio que sairíamos cedo sem café da manhã, e eles providenciaram um café básico mais cedo e um pacote para viagem . Também quando se vai chegar mais tarde por estar em excursão, ele servem um almoço mais tarde São dois templos e são bem bonitos e grandes, e é impressionante saber que eles foram completamente recortados e remontados como um quebra cabeça, devido a construção de uma barragem, feita para conter as cheias do rio Nilo, mas a ida é meio tensa. Nos pegaram bem cedo, e disseram que não podíamos ficar com a cortina aberta e as vãs seguem todas em comboio até lá. No dia seguinte fizemos o check-out no navio e fomo conhecer o templo de Philae (onde a Cleópatra supostamente ia fazer consultas amorosas, e que é lindo demais!!!!), este também foi recortado e modificado de lugar, conhecemos também a barragem que ocasionou tal mudança. Ficamos passeando pelo centro enquanto esperávamos o horário do trem para seguir pra Giza e enfim conhecer as pirâmides. Isso mesmo, deixamos por último, apesar de vários relatos de que perto dos templos elas se tornam sem graça. GIZA Nos hospedamos no Mercure. Não era nossa intenção inicial, pois tínhamos feito reserva no Pyramids Inn Motel. Trocamos de hotel, porque conseguimos a diária nele por 42,5 dólares o casal e era um 5 estrelas (com a mesma agência que reservou o cruzeiro), enquanto no outro hostel estava 35 dólares. Acabou que o nosso 5 estrelas estava em reforma, e a piscina não estava funcionando.Tá certo que estava frio, mas a vista nos renderia umas boas fotos! Ele fica bem perto da parte de trás das piramides, assim como o Le Meridian (fica no quarteirão ao lado) e o Mena House (fica praticamente dentro das pirâmides, mas na parte de trás). O Mena pelo Booking saía mais de 140 dólares a diária, e a agência fazia por 80 , mas ainda assim estava fora do orçamento. O interessante é que esses 3 hotéis 5 estrelas que eu disse, ficam na parte de trás das piramides, enquanto os hostels (Pyramids View inn e Guardian Guest house) ficam na parte da frente. Esses dois são ótimos para quem quer ver o show de luzes que acontece toda noite, porque tem uma vista muito privilegiada! Nós fomos para assistir, mas pensando que estudante teria desconto, e quando descobrimos que não tinha, fomos até a pizza hut que fica do lado dos hostels que citei, e subimos no último andar para comer pizza e assistir o show! Mais barato e ainda comemos...rs Fomos conhecer as pirâmides com a mente aberta, entendendo que era uma construção mais antiga do que as que tínhamos visto antes, e por isso talvez não seria tão bonita, e nós ficamos bem impressionados e deslumbrados com o que vimos! Não fizemos passeios de camelo por alguns motivos, mas talvez o principal seja porque nos incomoda a forma como os animais são tratados (isso inclui o passeio de charrete em Edfu). Ao invés de aproveitar o passeio e a vista, eu sei que ficarei irritada se começarem a bater no animal, então eu prefiro não fazer. Isso também nos poupou de passar por situações difíceis, como um rapaz que conhecemos que quando estava no meio do deserto sobre o camelo, o dono do camelo mandou ele pagar o passeio, ficando num impasse: e se eu pago e ele me larga aqui ou cobra mais quando eu voltar, ou e se eu não pago e ele não me leva de volta. Se quiser entrar nas pirâmides é possível comprando um ticket extra, que não adquirimos. Não é possível tirar fotos dentro delas, e pelos videos que vimos na internet sobre o interior, não nos interessou muito. Voltamos também ao museu para concluir nossa visita, e fomos ao Khan el Khalili para fazer comprinhas (de um lado da rua fica o principal que vende mais para os locais e tem bastante roupa de cama, roupa dos locais,lenços, etc, e do outro lado fica o para turistas, que é melhor para suvenires). Negociamos com um homem na recepção do hotel o transporte para o Museu e o Khan el Khalili, e depois negociamos direto com o taxista o transporte para o aeroporto. Não relatei, mas acho importante que quem vá para o Egito, tenha uma mente aberta e esteja preparado para o assédio dos vendedores. Tem que ter jogo de cintura e não se irritar! Evitar conversar e dar atenção a vendedores ou pessoas que se oferecem para te levar em algum lugar se não estiver disposto a dar um "presente" ou compara alguma coisa. Às vezes tem que ser grosso. É comum nas cidades do sul ver crianças que pedem dinheiro na rua.... A higiene deles é bem menor que a nossa. Comprávamos pães como se estivéssemos comprando frutas numa feira, ou em uma quitanda (fica exposto sob a poluição, insetos que podem sentar, etc). Os lanches são feitos sem luva na maioria dos lugares. Não se encontram cestos de lixo nas ruas, e todos jogam lixo em qualquer lugar. Não se pode confiar em beber água que não seja de garrafa e que não esteja lacrada! Os banheiros são lamentáveis, é melhor comprar lenços de papel e andar sempre com um pacote no bolso e na bolsa. Abra a mente e arrisque comer os lanches deles que são muito bons, mesmo não tendo tanta higiene (adorei o falafel, e é super barato) É um país muçulmano, então é aconselhável que mulheres evitem se vestir com roupas decotadas, ombros e pernas de fora. Homens negros são confundidos com nativos (pode ser bom ou ruim, mas vi mais vantagens do que desvantagens). Viajar em grupo é bom para evitar que tentem te passar a perna. Se for mulher, evite viajar sozinha ou fora de excursão. Planeje e conheça tudo que quer conhecer em uma única viagem, pois apesar de impressionante culturalmente, não é um país para se visitar mais de uma vez. Acho que é isso. Espero que ajude quem estiver planejando ir também! Citar
Membros sandro.brandt Postado Março 3, 2016 Membros Postado Março 3, 2016 Patricia, obrigado! Belo relato! Em relação aos custos, quanto é necessário para uma viagem como esta? Citar
Colaboradores João Rosenthal Postado Março 3, 2016 Colaboradores Postado Março 3, 2016 Patrícia, obrigado pelo relato e parabéns pela viagem! Uma dúvida: qual foi o valor individual do cruzeiro? Citar
Membros patricia.machado Postado Março 6, 2016 Autor Membros Postado Março 6, 2016 (editado) Patricia, obrigado! Belo relato! Em relação aos custos, quanto é necessário para uma viagem como esta? Desconsiderando as passagens aéreas, considerando as hospedagens em quartos duplos e com o dólar turismo a 4.07, gastamos pouco menos de R$ 3.000,00 por pessoa. Se decidir ir e precisar de mais dicas fico à disposição. Editado Março 6, 2016 por Visitante Citar
Membros patricia.machado Postado Março 6, 2016 Autor Membros Postado Março 6, 2016 Patrícia, obrigado pelo relato e parabéns pela viagem! Uma dúvida: qual foi o valor individual do cruzeiro? Oi João! Nós não fechamos ele de forma individual, apenas com os passeios e o trem inclusos (que foram 220 dolares por pessoa em quarto duplo). Se quiser, entre em contato com o Mohamed pelo WhatsApp (+201005110520) Fale que foram os brasileiros que estiveram lá no final do ano (Carlos e Claudio) que te passaram o contato. Ele tb pode ajudar nas reservas de hotéis q eu disse, por um preço bem bacana. Citar
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