Colaboradores RicardoRM Postado Março 30, 2016 Colaboradores Compartilhar Postado Março 30, 2016 Eu vou ao Sajama na minha próxima viagem a Bolívia que deve ser em setembro, aguardando as dicas das atrações dentro do parque. Realmente estas informações são difíceis, o pouco que encontrei foi em alguns fóruns gringo e uma outra aqui mesmo, mas antiga. Excelente a dica de transporte aos domingos, até então, a informação que tinha era que esta Van não circulava aos domingos. Mais uma vez obrigado. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores potirawg Postado Abril 14, 2016 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Abril 14, 2016 (editado) 18/01 ATRAÇÕES DO SAJAMA - Geysers Após uma noite de muito frio na barraca, decidimos alugar um quarto para as próximas noites Ficamos nas hospedagem do Mário, um guia que leva alpinistas para subirem ao pico do Sajama. Recomendo! Fomos numa vendinha tomamos café e fomos encontrar o Mauricio (argentino) para fazer algo. Ele subiu cedo até o mirante do Sajama , que fica bem próximo a comunidade, mas como o monte estava encoberto não achou mt legal de tirar fotos etc..Mas é tranquilo de fazer é uma subida íngreme sem neve até um local estratégico para fotos e tb para observação da montanha. Checamos o mapa e o que tinha pra fazer basicamente é caminhar no parque observando as montanhas Sajama solitário (6.542 m), Parinacota (6.348 m) e Pomerape (6.222 m) gêmeos, conhecer geysers e tomar banho nas águas termais. Procurei o mapa para postar aqui mas o Diego me disse que entregamos para um mochileiro e o outro perdemos dentro do parque Tudo o que vc for conhecer dentro do parque partindo do centrinho é longe. Você terá que acordar cedo para aproveitar a manhã se for no verão (época de chuvas). Nós nunca acordávamos cedo então sempre pegamos chuva nos passeios. Decidimos ir aos geysers "Walla gêiseres Keris", que ficavam cerca de 8km do centro. É bem longe mas fácil de ir pq tem estrada então nunca saia da pista. Nós saímos, nos perdemos , começou a chover e foi uma friaca desgraçada kkk Logo parou e decidimos seguir em frente mas levamos horas pra chegar pq íamos conversando muito, tirando foto , parando. Eu já estava quase desistindo quando encontramos um pequeno conjunto de casas dos camponeses, chamamos para recarregar água e ngm estava em casa. Tinha um poço e decidimos bombar para pegar água. Logo o tempo começou a fechar mas decidimos seguir em frente pq parecia estar perto. Caminhamos mais 1h e finalmente chegamos nos gaysers. Eu sinceramente não achei nada de mais pq eles não estavam "explodindo". São lagos quentes que ficam borbulhando. Dizem que a melhor hora para ver eles "espirrando" é bem cedo. A coisa engraçada é que tinham várias cascas de ovo nas bordas dos gaysers pq a água realmente é muito quente. Ficamos um tempo ali e eu só pensava na volta que ia ser uma desgraça. Foi muito cansativo Eu estava passando mal de tanto caminhar e a altitude pegando. Paramos numa propriedade para nos abrigarmos da chuva que viria (e dessa vez não ia ser fraca). Uma camponesa veio nos ajudar e perguntamos se ela não sabia quem poderia nos "resgatar" ali para não termos q voltar a pé. Ela conhecia o Mário (donos do albergue que ficamos hospedados) e prontamente ligou pra ele do celular do Maurício (muito importante tem crédito e um chip da região hihih) Ele veio nos buscar bem rápido, esperamos uns 30 min por ele que nos levou em segurança para a comunidade kkk Ele nos cobrou 100 bs pela brincadeira mas pagamos com gosto pq realmente o dia foi difícil kkkkk Então sobre os geysers recomendo ir com guia. Não tem discussão, combina com um e vai de boas pq realmente se vc n tem muito tempo para ficar no parque não vale a pena o desgaste. Já para as águas termais, acho que é mais tranquilo ir a pé e tb para curtir a paisagem. Quando voltamos fomos nos secar e tomar banho e depois jantamos no alojamento /restaurante/mercadinho de uma senhorinha muito simpática (ao lado esquerdo da igreja). A comida super boa junto com um vinho ficou ótima. Nesse dia chegou uns franceses então a população do parque aumentou kkkkkkkk Trocamos uns dinheiros (dólar) e depois fomos dormir 19/01 ATRAÇÕES NO SAJAMA - ÁGUAS TERMAIS Logo cedo nos deparamos com uma barraca em frente ao nosso alojamento. Era dum frances muyto loco que nos contou uma história bizarra sobre suas aventuras dentro do parque. Convidamos ele p/ ir junto procurar as águas termais. Sabíamos que existia uma água termal paga 30bs e outra mais barata por 10bs. Como não queríamos pagar nada, fomos andando na direção que o mapa apontava nas rotas das águas termais. As águas ficam entre a comunidade Sajama e Tomarapi. Encontramos uns carros e íamos perguntando como chegamos nas águas. Novamente era só caminhar na estrada que estava tudo certo. Masssss não é bem assim kkk o mapa apontava a rota que tínhamos que seguir só que ele é confuso. No final encontramos um carinha que disse que tinham águas termais logo atras da sua propriedade e que seria de graça Passamos na propriedade dele bem faceiros para chegar no paraíso. SQN..não encontrávamos de jeito nenhum. Encontramos um lago bem bonito e na esperança de ser quente colocamos a mão dentro mas a temperatura era gelada. Então resolvemos seguir costeando o rio e ir explorando. Até que o Diego colocou a mão na água e estava começando a ficar quente. Finalmente Mauricio achou uma pequena piscina natural cristalina com água quente e decidimos que ali era a água termal grátis kkkkkkk Essa piscina tinha indícios de que pessoas tomavam banho ali pq tinha lata de cerveja espalhada pelo chão, saco de comida, meia perdida etc..então ok fomos tomar banho. A água estava bem quentinha e a temperatura no Parque era de 10 graus. Ficamos ali um tempão nos divertindo até que resolvemos sair da água para iniciar o retorno do passeio (a chuva estava chegando) Quando começamos a caminhar, mais a frente de onde estávamos, achamos o que parecia ser de fato o lugar ideal para tomar banho HAHAHA Os moradores fizeram uma espécie de abrigo todo de madeira e tinha até decoração com galhos na volta da piscina natural, uma beleza. Não paramos para tomar banho pq já estava tarde, mas a água ali parecia mais quente. A região do parque é linda, tem muita coisa para fotografar e contemplar. Estava nublado então não tiramos muitas fotos Mas valeu toda a caminhada do dia. Voltamos pro centrilho abaixo de chuva, chuva mesmo e um frio da porra. Eu não fui com roupa e nem capa de chuva então me ferrei kkk Mas quando chegamos deu tudo certo. O francês era experiente em caminhadas então sempre motivava o povo. A alegria foi poder tomar um banho quentinho e depois jantar super bem. Passamos bons momentos no Sajama mas era hora de pensar na volta, que seria na madruga do outro dia. A dica no geral é: se vc tem tempo e gosta de caminhar faça tudo apé, explore bem a região, observe as montanhas, converse com locais etc.. Se vc não tem tempo e não gosta de caminhar e se molhar pague um guia ou um local que tenha carro pra te levar. Mesmo que vc pague um preço um pouco alto por isso vai valer a pena. Vc pode combinar de ele levar no inicio do dia e buscar no final do dia ou só levar , ou só buscar etc.. O povo é muy amable. Se vc for de carro ou moto isso facilita horrores ehehe Não encontramos as "chullpas" (túmulos colombianos). Acho que fica perto de Tomarapi e não tínhamos mais tempo de conhecer Mas não deixe de conhecer esse paraíso desconhecido que eu amei e quero voltar mais vezes 20/01 O CAMINHO PARA AREQUIPA IMPORTANTE!!! SÓ TEM UMA VAN POR DIA QUE PASSA NO CENTRINHO DO PARQUE. E ELA PASSA entre as 4 e 5 DA MATINA. Você tem q chegar antes para garantir lugar e não se atrasar! Atrasou perdeu. A Van te leva de volta até Patacamaya e de lá vc pega outra van para Oruro ou La Paz. Como nós iriamos para Arequipa (Peru) eu achei que seria melhor atravessar o Chile que era ali pertinho e seguir de Arica a Tacna e depois Arequipa. Ledo engano. Mas depois eu conto. Editado Abril 14, 2016 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores RicardoRM Postado Abril 14, 2016 Colaboradores Compartilhar Postado Abril 14, 2016 (editado) Eiiii viajando aqui no seu relato, já imaginando as caminhadas no parque, pensava em fazer tudo caminhando, agora que você mencionou as distancias !!! Animei ainda mais. Vamos ver se quando eu for o tempo colabore um pouco. Poste umas fotos, seria legal. Editado Abril 15, 2016 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores potirawg Postado Abril 14, 2016 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Abril 14, 2016 Eiiii viajando aqui no seu relato, já pensava em fazer tudo caminhando, agora que você mencionou as distancias !!! Animei ainda mais. Vamos ver se quando eu for o tempo colabore um pouco. Poste umas fotos, seria legal. Fiz esse relato em 10 min pq o trabalho tá mto loco kk Mas bá é linnnnnnnnnndo aquele parque..não tem muitos turistas então vc se sente um explorador ehehe Dá pra acampar em qualquer lugar do parque só não pode fazer fogo nos locais marcados no mapa. O bizarro é que é na divisa com o Chile e se vc passar pro lado chileno vc corre o risco de levar um tiro dos guardas ou de pisar em minas que ainda estão ativas..ahahah o francês se perdeu e passou 2 vezes no campo minado, ficou sem água etc..mó loco kkk ele ficou no parque 10 dias. Segue umas fotos..se souber um jeito mais prático de postar fotos por aqui me ajuda luciano pq nao sei kk Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores RicardoRM Postado Abril 15, 2016 Colaboradores Compartilhar Postado Abril 15, 2016 Pode ter escrito rápido, mas os detalhes, informações.... e estas fotos, lugar lindo este viu ! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Lorran Lourenço Postado Abril 16, 2016 Membros Compartilhar Postado Abril 16, 2016 Ficou show seu relato, estarei de partida por essas bandas logo menos Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Gabi CP Postado Abril 28, 2016 Membros Compartilhar Postado Abril 28, 2016 Muito bom ! obrigada pelas informações Estou pensando em fazer a rota pela amazônia boliviana e você me esclareceu e encorajou a descer para Sucre via Villa Serrano muito poucas as informações na internet sobre esse trecho! Encontrar uma mulher que passou por essa rota sozinha encorajou bastante !!!! Arrasou Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores potirawg Postado Maio 17, 2016 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Maio 17, 2016 (editado) 20/01 O CAMINHO PARA AREQUIPA O Parque Sajama fica na divisa entre Bolívia e o Chile. É uma região muito rica, cheia de paisagens pra quem ama a natureza e fotografia Saindo do Sajama a van nos deixou na estrada Ruta 4 (perto da entrada do parque) e ali tentaríamos uma outra van ou carona para chegar até a fronteira chilena. O destino era Arica e Tacna para depois seguir a Arequipa (Peru). Para isso teríamos que passar em Tambo Quemado, que é onde fica localizada a migração para quem está entrando na Bolívia. Nessa região tem muito caminhão e é relativamente fácil conseguir caronas. Obviamente tem caminhão que não para porque não pode dar caronas nessas zonas de fronteira, mas eles sempre ajudam de alguma forma. Conseguimos embarcar numa van que iria até Tambo Quemado por 15bs os dois. Dali tentaríamos um caminhão ou um bus para nos levar até Arica. Chegamos em Tambo Quemado super cedo e já tinha uma fila enorme de caminhões que iriam atravessar a fronteira. Perguntamos como funcionava a migração e o agente nos disse que era só carimbar a saída e entregar o papel verde. Ele pegou nossos papeis verdes da Bolívia e fiquei estranhando aquilo pq ele não nos deu nenhum outro e disse que teríamos que registrar nossa entrada lá no Chile, que nos dariam outro papel blá blá blá. Nesse momento pensei que um passaporte facilitaria a coisa..Ok Seguimos caminhando até a migração do Chile . Só que para nossaaaaaaaa alegria ela ficava a uns 20km de Tambo Quemado o nome da migração é Complexo de Fronteira Chungara. Vou postar uma foto do google maps p/ terem uma noção de onde nos metemos kkk Fomos caminhando tristonhos e fazendo "dedo", quando um caminhão parou para oferecer carona. Perguntamos a ele como faríamos para atravessar e ele nos disse que ou pegávamos um bus ou uma carona em caminhão, mas era difícil conseguir porque os chilenos eram desconfiados com "mochileiros" e os caminhões não podiam dar caronas para atravessar. Mas fomos confiantes de que se não tivesse carona pegávamos um bus e tudo ok certo? Errado! Chegando lá já tinha uma pequena fila se formando porque era época de carnaval em Arica e os bolivianos iam muito p/ lá nessa época. Os bus estavam lotados e já era o 6º bus que não tinha vaga... Como não é muito comum ter "mochileiros" os guardas já vieram pra cima da gente, teve até cachorro revistando as mochilas p/ ver se não tinha nenhuma fruta ou "erva" proibida. Fomos pegar os papéis para entrar , preenchemos e qdo chegou nossa vez, depois de uma fila grande, o agente nos disse que sem estarmos num ônibus não entraríamos no Chile. Ficamos muito brabos pq fomos discriminados, tentamos dialogar e nada. Pra vcs terem uma ideia o bus custava 150 bolivianos cada. Como não tinha bus, ficamos um tempo ali pensando , até que resolvemos voltar pra Bolívia. Os caminhoneiros tem medo de oferecer carona pq nos falaram que tem muita gente que entra com drogas ali etc...e como estavamos mulambentos e parecendo drogados eles não queriam nos dar kkkkkkkk Não conhecíamos nada, ficamos com certo medo, pois os policiais não foram nenhum pouco educados e não estavam afim de nos ajudar. Encontramos um boliviano que estava saindo do chile e pulamos no carro dele para fazer o retorno até Tambo Quemado. Chegando lá o agente nos pediu o papel de saída do Chile, eu expliquei a situação que ele tinha pego e não tínhamos mais nenhum papel exceto o de saída do Brasil. Aí ele disse que tínhamos que ter entregue os documentos não ali em Tambo Quemado, mas sim lá no Complexo Chungara, num posto boliviano. Quase nos cobra uma multa. Mas deu tudo certo, fiz cara de cachorro perdido e quase mandei ele tomar no culo pois foi ele quem pegou nossos papeis kkkkkkk Gente que loucura! Depois dali pegamos uma van até Patacamaya e fomos até La Paz. Foi um dia perdido praticamente Mas valeu a experiencia e aventura kkk Já em La Paz pegamos um bondinho desde El Alto p/ chegar no centro e fomos nos encontrar com o Mauricio Argentino. Tomamos um trago no Hostal Loki para contar esse perrengue ..foi muito bom kkk Se vc quiser fazer essa travessia, o ideal é ter um carro ou pegar um bus. Mas se for de carona vá direto desde Tambo Quemado. NÃO LEVE DROGAS de jeito nenhum , muito menos frutas proibidas ou certos tipos de madeira. Eles podem prender vc ou multar. O Chile e a Bolívia tem uma rivalidade mt grande , depois nos foi explicado isso Mas as paisagens naquela região são lindas, é meio fim de mundo, mas tem montanhas e lagos lindossssss! Vale muito a pena desbravar kkk vimos muitos fotógrafos profissionais por aquelas bandas registrando o amanhecer ou o por do sol , fazendo filmagens etc.. Depois de dormir em La Paz, no outro dia fomos conhecer Puno , já que os planos de ir a Arequipa não deram certo e teremos que conhecer num outro dia Editado Junho 25, 2016 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores potirawg Postado Maio 17, 2016 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Maio 17, 2016 Muito bom ! obrigada pelas informações Estou pensando em fazer a rota pela amazônia boliviana e você me esclareceu e encorajou a descer para Sucre via Villa Serrano muito poucas as informações na internet sobre esse trecho! Encontrar uma mulher que passou por essa rota sozinha encorajou bastante !!!! Arrasou Velu Gabi! É muito "libertador".. No inicio fiquei cheia de dúvidas e medos, mas como já conhecia a Bolívia fiquei mais segura e não ia perder um roteiro planejado né.. obviamente sempre ficava de olhos bem abertos porque o machismo é muito grande por lá. Pra vc ter uma ideia quando falava (p/ alguns) que eu estava viajando sozinha eles achavam muito perigoso ou no mínimo duvidoso, as vezes faziam piadas etc..Muitas vezes menti dizendo que ia encontrar amigos kkkk Mas é seguro, são pequenas comunidades, então o índice de crimes é baixo e o povo já está preparado p/ receber turistas e as mulheres são . Vá mesmo! Conheci alguns turistas nessa rota, nenhum era brasileiro. Bora divulgar mais essa região..Quero ir novamente pra lá, porém com mais tempo ^^ Depois posta teu relato huhul Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores potirawg Postado Junho 25, 2016 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Junho 25, 2016 (editado) Demorei mas voltei 21/01 PUNO Pegamos um bus cedinho desde o terminal. Passamos por Copacabana e logo depois de 1h saímos em direção a Puno. Chegando lá, já nos foi abordado uma agência que nos levaria até as ilhas flutuantes e não perdemos muito tempo porque queríamos aproveitar o por do sol. Fomos de barco até uma das Islas e nos foi explicado como as famílias habitaram aquela região, como constroem as ilhas e também se mantêm hoje. A experiencia é muito rica e as pessoas podem até dormir em cabanas. Não vou relatar muito esse passeio porque acredito ter diversos relatos aqui. Vale a pena dar uma passada por lá, comprar artesanato e comer uma “truta” delicia. Depois do passeio voltamos ao terminal de van para comprar a passagem até Cusco. Conseguimos por 40 soles cada e viajamos a noite, com previsão de chegada as 5h da manhã. 22 e 23 /01 CUSCO Chegando em cusco pegamos um taxi que nos levou até o Hostal Tupak que fica na Calle San Agustin, Cusco, Peru . Como o mochilão é pobrao nos hospedamos por 20 soles cada nesse hostel, que foi razoavelmente bom. O que conta nele é a localização que fica bem próximo do centro. Mas não tem cozinha e cada coisa que você pedir (açúcar, água quente etc)eles vão cobrar. Ficamos dormindo até perto do meio dia, quando saímos para conhecer o centro e sondar possíveis passeios. Cusco é tudo muito caro. City feita pra gringos eheheh Conhecemos o centro, as lojas, os mercados, caminhamos muito pelas ruas, tiramos muitas fotos e fomos almoçar e comprar comida no mercado. Também compramos nosso boleto turístico para Machu Picchu a preço de estudante pois levamos a carteirinha da UNE, que nos deu 50% de desconto no ingresso. A primeira coisa a fazer quando se chega a Cusco acredito que é comprar esse boleto, pois pode ser que você não consiga ele para o dia que planeja, então vá com antecedência pra dar tudo certo. No outro dia resolvemos não fazer nenhum passeio (pela falta de grana) e focar em Machu Picchu. Preparamos a mochila e comidas (muita fruta, castanhas, vinho , água e pão ). Aproveitamos esses dias para lavar roupa e descansar. 24/01 CAMINHO ALTERNATIVO MACHU PICCHU Quem tem grana vai de trem, que não tem sofre para chegar no Vale Sagrado ehehe Vc pode ir de van turística, que sai diariamente do centro de Cusco ou ir até o Terminal A Quillabamba e pegar o bus, que irá te levar ao infinito e além rs Você deve pedir passagem até Santa Maria, que fica num ponto antes de Quillabamba. O preço da passagem varia de frota de bus, mas creio que pagamos 15 soles cada. Saímos de Cusco em torno de 13h e chegamos em Santa Maria às 20h. É um caminho muito bonito, mas longo e um pouco assustador kkkk Na medida em que você sobe é possível observar os paredões abaixo e o trilho que a estrada vai fazendo. O caminho é todo asfaltado mas isso não significa que não seja perigoso. Vimos muitos carros acidentados nos penhascos. Quando chegamos em Santa Maria havia um taxista que perguntou se queríamos ir até Santa Teresa. Ele nos disse que Santa Teresa era melhor a cidade, menor mas com boas opções de hospedagem e comida e que ficaria mais perto da Hidrelétrica. Resolvemos ir e quando o taxi lotou partimos. O preço foi de 10 soles para cada e levou cerca de 35 min. Chegando lá, choramos para a dona de uma hospedagem nos fazer mais barato a diária e ela acabou fazendo 35 soles para cada. Não é difícil encontrar hospedagem por lá. A cidade é pequena e possui um pequeno centro que tem comércio e tudo que você precisa. Após comermos fomos tomar Paceña num bar que oferecia wifi, avisamos os parentes que estávamos bem e fomos dormir, para no outro dia percorrer o caminho da Hidrelétrica e chegar a Águas Calientes. Veja que esse trajeto desde Cusco nos custou somente 30 soles. A ida e volta gira em torno de 60 soles por pessoa o que é muito econômico né? :'> 25 e 26/01 Hidrelétrica e Águas Calientes Saímos um pouco tarde da pousada e procuramos um taxi que nos levasse até a entrada da trilha. Uma van nos levou por 5 soles cada e cerca de 20 min depois estávamos prontos para a caminhada. Bom, aqui não tem segredo pois é só seguir a trilha do trem sempre. E qualquer dúvida existem muitas pessoas fazendo a trilha. Levamos cerca de 3h para chegar a Águas Calientes, caminhando num sol muito forte e parando sempre para descansar e beber água, além de contemplar a natureza. Logo que chegamos avistamos a entrada do Camping Municipal ( o único camping de lá) e já fomos montar a carpa. Cada barraca custa 15 soles a diária, independente do número de pessoas e tem uma senhora que vem todos os dias cobrar. O camping não dispõe de água quente e possui apenas um lugar com telhado onde você pode fazer as refeições. Não possui cozinha, mas é um ótimo lugar para acampar, ficando ao lado do Rio Urubamba. Ficaríamos por 3 ou 4 dias ali. Depois de armar acampamento fomos conhecer águas Calientes e avistei um menino que acabei ficando amiga em Samaipata na Bolívia. Ele também estava no Camping então passamos a conhecer os amigos dele e trocar conversas. Compramos comidas no mercado e logo voltamos pro abrigo, pois começava a chover. Passamos a noite conversando e comendo, curtindo aquele lugar maravilhoso. No outro dia ficamos alternando entre o camping e Aguas Calientes, vivenciando a cidade e relaxando. O clima é ótimo lá no verão, a sensação é parecida com o Brasil então a água gelada do chuveiro não foi o problema. Somente a noite que é um pouco mais frio e sempre chove. 27/01 MACHU PICCHU Tivemos uma sorte danada com o tempo, pois no dia anterior havia chovido muito e neste dia estava tudo limpo. Saímos cedo para fazer a trilha que nos levaria ao Vale Sagrado. Levamos cerca de 1h e 30min para subir a trilha que é relativamente fácil. Você tem a opção de subir e descer para chegar no parque de bus, por 30 dólares. Bom não tem o que falar do parque em si. Só estando lá para sentir tudo o que ele proporciona. Não fomos com guia porque envolve grana e nessa altura do campeonato estávamos sem kkk Conhecemos todo o parque e perdemos a subida na montanha Huayna Picchu que também havíamos comprado junto, porém eu dei graças a Pachamama porque não teria condições para subir, devido ao cansaço. Depois de conhecer o parque voltamos descendo o morro kkkkk e chegamos umas 3 horas da tarde realizados. Aproveitamos para comer o restante da comida e preparar a mochila para o caminho de volta. Percorremos o caminho de volta pelos trilhos até chegar novamente em Santa Teresa. O Diego queria muito ir nas águas termais que tínhamos ouvido falar na city então fomos, mesmo sendo a noite. Lá tem opção de camping o que acabou sendo uma boa alternativa para dormir. Montamos a barraca e passamos a noite toda relaxando nas piscinas de águas quentes e termais pelo preço de 15 soles cada. Fica a dica de local maneiro para quem vai passar por lá ... 28/01 SANTA TERESA A CUSCO Estava chovendo muito pela manhã e por isso não consegui mais dormir, acordei o Diego e esperamos um taxi para nos levar até Santa Maria. Como era bem cedo demorou um pouco de o taxista vir (esse local de águas termais fica um pouco afastado do centro, mas todo mundo na cidade sabe onde fica se acaso você quiser ir também). Percorremos o caminho de volta até Santa Maria e de Lá pegamos bus até Cusco. Essa parte da trip foi meio chata, pois estávamos muito cansados e quase sem dinheiro. Cogitamos até de usar aqueles serviços de bancos internacionais para aliviar o aperto kkk Fora que no meio do caminho , devido a chuvarada um pedaço da estrada ficou comprometido (desbarrancou um pedaço do morro) e sinceramente eu achei que íamos morrer Chegando em Cusco fomos nos hospedar num hostel mais próximo possível do terminal. Achamos um muito barato e ruim, por 35 soles cada, mas, pelo menos, ficaríamos por ali até o dia seguinte. Editado Setembro 16, 2016 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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