Membros LeticiaMM Postado Março 29, 2016 Autor Membros Postado Março 29, 2016 Chegou o passeio que eu mais esperava em La Paz! Lembrando que no dia anterior tive que assinar um termo de responsabilidade, assumindo riscos caso eu quisesse fazer gracinha e acabasse morrendo. A expectativa desse downhill era muito alta. Uma van me buscou cedo, por volta de 7h no hostel, catou mais um tanto em outros e fomos para La Cumbre que fica a 4.700m acima do nível do mar. Subida que não acabava e ouvidos tampados pela pressão. Faz muuuito frio! Tomamos café, o guia nos passou s orientações do downhill, vestimos todos os equipamentos de segurança (capacete, luvas, cotoveleiras, joelheiras, calça e jaqueta) e começamos. O inicio é em estrada asfaltada, pelo menos já vai tirando o medinho do inicio. A paisagem é deslumbrante. Andamos num trecho de cascalho (que quase me fez perder o equilíbrio) e chegamos num posto de controle onde temos que pagar 25bs para manutenção da estrada. Tomamos mais um café e voltamos pra van. A van nos deixa bem no inicio da estrada da morte e é aí que a aventura começa. Hoje a estrada não é muito usada, um carro ou outro que encontramos no caminho, mas um fato engraçado é que a mão é inglesa, a gente que está descendo tem que andar pelo lado direito sentido abismo e quem sobe, trafega pelo lado esquerdo - paredão. A largura da estrada é grandinha, dá pra andar de boa, mas pra quem corre: bobeou, caiu - de uma altura de até 900m. Essa descida dura 1h30 sem contar as paradas. Pára pra tomar água, red bull, tudo a agência fornece. Pausa pra deixar as blusas de frio na van, pq chega uma hora que o calor é infernal. Em determinado momento há uma subidinha de leve, mas o suficiente pra cansar as pernas então é bom pegar um galeio antes. Em algumas curvas tem cruzes espalhadas, uma espécie de memorial para carros e ciclistas que sofreram acidentes. Tem quedas d'água durante o percurso, não tem como não se molhar. A mudança entre o começo e fim do downhill é discrepante. Um frio das montanhas para um calor de selva tropical. com direito a umas mordidas de uns mosquitinhos fdp's. As mãos também doem devido a pressão constante no freio. Foi um passeio suuuper legal, a adrenalina toma conta. Os guias tiram fotos no caminho, mas ficam uma droga. Eles tem as piores maquinas fotográficas! E eu não tinha uma Go Pro... Não caí nenhuma vez e também não vi ninguém se ralando. Acho que todo mundo estava bem comportado. O final do Downhill é num hotel restaurante em Coroico. Antes ganhamos nossas blusas. O CD com a foto pode pegar a noite, os guias passam na agencia para descarregar as fotos e entregar o CD (bom pra quem tem viagem marcada), ou pode pegar no dia seguinte mesmo. O restaurante tem um buffet muito bom, uma piscina, chuveiros. Reúne outras equipes, não só o da Altitude. Almocei e fiquei em volta da piscina conversando com um pessoal de outra agência. Um árabe quando viu que eu era do Brasil mostrou as havaianas e falou: isso é de lá ne? Pô, havaianas deve ser muito confortável mesmo! É bom levar uma muda de roupa pra se trocar e um outro par de tênis. Eles forneceram até toalhas e shampoos, nem foi preciso levar. Bom levar também óculos de sol. Tem outras coisas recomendáveis mas que sou muito preguiçosa de usar: repelente, filtro solar.. É colocar na mochila e esquecer lá dentro, sério, tenho mó preguiça, só uso protetor labial e olhe lá, mas é bom, fica a dica. A volta pra La Paz é volta das 16h na estrada nova, que substituiu a Estrada da Morte. A volta leva umas 3h, é bem cansativo e nem dá pra tirar uns cochilos pq a van é desconfortável. Lembrei agora que tinha um cheiro de chulé na van. Acho que eles não devem lavar os equipamentos de segurança. ãã2::'> A van foi deixando o pessoal próximo aos hostels, cheguei no meu e só tomei um banho e dormi. Nem comi, acho que já deu pra perceberem que sou mão de vaca pra jantar, mas o fato é que morro de medo de ficar sem grana no meio da viagem!! Comprei só um Pringles por 11bs numa estradinha em Coroico ainda. Citar
Colaboradores vanessa.snobre Postado Março 29, 2016 Colaboradores Postado Março 29, 2016 Que massa! Quero muito fazer o Downhill! Citar
Membros LeticiaMM Postado Fevereiro 25, 2017 Autor Membros Postado Fevereiro 25, 2017 19/05/15 Esse foi o dia de subir Chacaltaya. Estava bem animada para essa montanha e queria entender mais o porque do pessoal achar dificil subir os ultimos 200m. Na minha cabeça eu pensava: vai ser moleza! A van nos pega logo de manhazinha no hostel e sai a caminho de Chacaltaya. Antes pára numa mercearia para quem quiser comprar algo pra levar pra comer já que lá é uma antiga estaçao de esqui abandonada. Comprei umas besteirinhas, Pringles e salgadinhos por 33bs. O caminho para Chacaltaya antes da subida é tranquilo. Ao fundo dá ate pra ver Huayna Potosi, eles param a van e deixam tirar foto. Tive um pouquinho de medo nessa subida de van, os caminhos da montanha sao bem sinuosos e a estrada é da largurinha exatinha, nao passa uma formiga em direçao contraria. E o motorista parecia bem apressado, tirava cada fino que eu pensava: pronto, morri. Depois de bastante tempo subindo, ouvido doendo pela mudança de altitude e cada vez chegando mais pertinho da neve, chegamos. Tem uma bilheteria bem pobrezinha onde pagamos os 15bs da entrada. Só tinha nossa, Chacaltaya era só nossa. Na van tinha um casal da Ucrania, 2 casais de brasileiros e uns outros brazucas avulsos como eu. A guia, uma mulherzinha com um folego de dar inveja nos mostrou onde começava a trilha para o topo de Chacaltaya. Foi a unica vez que usei meu bastao de caminhada e ajudou bem. Fomos subindo subindo ate que comecei a sentir os efeitos da altitude. De moleza nao tinha nada. Chegamos numa casinha com uns banquinhos e pensei: ebaaaa, consegui. A guia ficou pra tras ajudando os outros a subirem e fiquei esperando. Por fim ela chegou e perguntou: vc desistiu? Nao vai subir até o topo? Foi ai que vi que a casinha estava tampando mais uma outra trilha e essa sim que era dos 200m finais. E eu ja tava quase morrendo! Ai ela disse que nao era uma competição, nao precisava ir até o final se eu nao aguentasse. Mas fui firme, queria subir no topo da montanha! Peguei o bastao e fui andando. Um passo, respirava 5 vezes, outro passo, respirava 10 vezes. Uma brasileira que estava indo comigo desistiu. Pedi pra ela continuar, mas nao dava, ela estava muito cansada. Bom, continuei sozinha mesmo e fui dando um passo de cada vez, sem olhar pra cima pra nao ver o tanto que ainda faltava. Quase meia hora depois atingi o topo e nao me aguentei de felicidade. Eu estava no topo de uma montanha!!! Muito lindo lá em cima, paisagem espetacular. Fiquei um tempo brincando com a neve, fazendo bolas, afundando a bota que nao era impermeavel e molhou um pouquinho, deitei na neve, tentei curtir o maximo. A guia chegou algum tempo depois acompanhados dos brasileiros visivelmente acabados. Pra descer a montanha fomos num caminho diferente mostrado por ela. Ela disse que era mais rapido. Ela era louca!!! Um passo em falso e caíamos no abismo, aquilo la era cheio de pedrinhas soltas! Teve um brasileiro que se ajoelhou e começou a engatinhar pq nao confiava em descer a trilha a pé. Enquanto ele engatinhava, eu ja tinha chegado ao inicio da trilha e deu até pra fazer um Olaf enquanto esperava. Próximo ponto era o Valle de la Luna, que ficava do outro lado de La Paz. Era opcional, quem nao quisesse podia parar em algum lugar no centro, mas todo mundo resolveu ir. Demoramos quase 2h praa chegar lá com aquele transito louco dos bolivianos. Também pagamos 15bs da entrada. Nessa hora já estava bastante quente, pudemos deixar as roupas pesadas e bastao de caminhada na van. Achei o valle de la luna meio caído. Já tinha visto tanta coisa legal que nao achei ele nada de mais. É interessante ver toda a formaçao rochosa mas é ok. Tem 2 trilhas pra fazer. A meia trilha e a trilha completa. Escolhi a meia trilha uma vez que a paisagem seria sempre a mesma. Não sei porque, mas tive a sensação de que estava no filme De Volta para o Futuro 3 e que a qualquer hora o Dr Brown iria aparecer num trem voador. Terminei a meia trilha em uns 20 minutos e sentei num dos bancos. Fiquei conversando com a guia turistica de outro grupo que me contou mais sobre Tiahuanaco. Nao sei porque, mas nao tive vontade de ir lá, nao estava nos meus planos. O pessoal que estava na van tambem achou Valle de la Luna apenas ok e quiseram ir embora. A van deixa a gente na rua do Mercado de las Brujas. Aproveitei e passei na Altitude pra pegar meu cd de fotos do Downhill e parei pra almoçar no Pollo Rey de novo. Dessa vez nao dava pra comer hamburguesa, queria comida de verdade. Pedi um Pollo&Crispis que era arroz, frango frito, molho e batata por 16bs, super barato. Mas só me entregaram garfo. Pensei, cade a faca pra cortar o frango ne? Aí olhei pros lados, a criançada e os pais comendo frango com a mao, igualzinho nos desenhos animados. E nao era franguinho, era frangão sabe? Uma perna inteira de um frango. Um poster la dentro mostrava uma criança com um frango na mão fazendo propaganda. Morri de rir. E comi com a mao mesmo. Comida otima, adorei! Mega cansada, ainda tinha que ir na rodoviaria pra ver a passagem para Copacabana. Avessa a usar taxi, fui a pé mesmo e demorei um tempao pra chegar. Achei que seria dificil achar o guiche para comprar, mas eu pus o pé lá e surgiram milhoes de bolivianos gritando: Passagem? Passagem para Copa?? Sim, por favor. Aí me mostraram o guiche. Comprei para o dia seguinte as 08h por 30bs. Passagem comprada e eu nao me aguentava mais em pé. Ja eram umas 17h e fazia um friozinho muito bom. Andei mais um pouco pelas ladeiras de La Paz, tomei um sorvetinho de framboesa por 6bs e depois fui pro hostel a pé de novo, tomei um belo de um banho quente e deitei, morta de cansada. Citar
Membros LeticiaMM Postado Julho 8, 2017 Autor Membros Postado Julho 8, 2017 Dia de ir para Copacabana! Fiz check out no Bacoo Hostel, 3 diarias deram 135 bs + 7bs pelo aluguel da toalha. Fui andando a pé para o terminal de buses. Umas 5 quadras, dificil é so subir a rua do hostel, depois é reto, de boa. Paguei os 2 bs ref uso do terminal, pq essa taxinha é cobrada a parte, nao é inclusa na passagem. Onibus saiu com uns 10, 15 minutos de atraso e nao estava nem há meia hora rodando quando o motorista para numa rua super movimentada, desce do onibus e começa a gritar: "Copacabana!! Copacabana!! 30 bs para Copacabana!!" Eu nao acreditei nisso! E como eu estava na frente, sem ninguem ao meu lado, naqueles lugares reservados aos idosos, fiquei com receio de alguma chola entrar e sentar do lado. Primeiro: eu tenho medo de cholas, todas que eu conheci teve a cara muito fechada e ranzinza. Segundo: ai gente, me julguem, mas elas parecem que não tomam banho. Complicado isso. Mas enfim, o motorista ficou gritando um tempao, alguns bolivianos compraram e entraram e graças, ninguem sentou do meu lado. Bom, voltando a viagem, após sair de La Paz, a paisagem fica espetacular. Sao 3h de viagem, sendo que em determinado momento, paramos em San Pedro de Tiquino, uma cidadezinha fofa e pequenininha do qual temos que sair do onibus e atravessar o rio de barca. A barca custou 2 bs. Deixamos a bagagem no onibus, a gente atravessa de barca e ele de balsa, so com motorista. Do outro lado do rio, subimos no onibus de novo e continuamos a viagem. Quase chegando em Copacabana, o motorista resolve vender passagem de novo! E dessa vez entrou uma chola e sentou bem do meu lado. Ela esparramou aquelas saias enormes nos 2 bancos, eu fiquei dura de nervoso! Mas ela era meiguinha e a viagem terminou dali a 10 minutos. Desci a rua principal que vai ao porto e a primeira boliviana que me ofereceu passagem para Isla del Sol por 25 bs eu ja comprei. A barca saiu as 13h e deve ter chegado por volta de 15h30. Primeiro descarrega um pessoal da parte sul da ilha, que dizem ser a mais movimentada. Depois continua e descarrega na parte norte, onde eu desci. Durante a viagem de barca, vc pode ir na parte de cima, que é onde eu fui. E durante a viagem nao tem como descer para a parte interna e se abrigar do vento. A parte de cima é legal e tem uma vista, mas passei um frioooo!!! Bom, agora vem a parte que eu nao gostei de Isla del Sol. Chegando na isla, assim q eu desci com meu mochilão ja veio um boliviano me vender passeio para a trilha. Eu disse que ia achar um hostel primeiro e depois eu veria sobre as trilhas. Ele começou a me perturbar, querendo vender e vender e vender. Minha mochila tava pesada e eu ja comecei a perder a paciencia, dizendo que eu precisaria achar um lugar pra dormir primeiro. Ele me xingou de tudo quanto é nome e falou que era azar o meu, pq no dia seguinte nao teria mais vagas pra passeios. Aquilo me irritou. Fui procurando um hostel e achei um bem afastadinho, com uma leve subida chamada Mirador del Sol, com janela de frente para o lago, por 25 bs. A boliviana que me atendeu era super novinha e me atendeu escondendo a boca com a mão. Depois percebi que ela nao tinha alguns dentes e morri de dó. Deixei o mochilao no quarto e fui explorar a ilha. Ela tem basicamente: hostels e restaurantes. Vi que os bolivianos que moram lá tem criaçao de muitos animais, galinhas ovelhas, porcos, etc. Quando fui tirar foto de uma ovelha, por que isso é algo que nunca vi no Brasil, uma boliviana quase me deu uma voadora! E me xingou dizendo que eu nao podia tirar foto dos bichos dela. Fiquei irritada de novo, pq eles viviam basicamente de turismo e se todos eles tratassem turistas assim, como ia ser? Irritada continuei andando, vi uma igreja fofinha e cheguei até o outro lado da rua principal. A ilha é bem pequena. Quando deu umas 18h resolvi jantar, eu nao tinha comido nada o dia inteiro. Achei um restaurante em frente onde se vende os tickets das barcas. Pedi uma trucha a milanesa com sopa de quinoa (25bs) e uma coca cola de 500 (7 bs) para um senhor que nao abriu cara nenhuma vez. A sopa estava gostosa e a truta estaria melhor se nao estivesse tao encharcada.Mas ta valendo, foi a primeira truta que comi e ela é divina. Passei depois numa mercearia e comprei uma agua de 2L por 10 bs. Lá pelas 19h começou a escurecer, fui pro hostel e nao animei de tomar banho, pois o banheiro era fora e tava um frio de rachar. Nao dava pra trocar de roupa la dentro, de tao pequeno e eu nao tinha toalha. No dia seguinte la pelas 7h, acordei assustada com alguem batendo na porta do quarto. Fui ver, era a boliviana me cobrando os 25bs da diaria. Ahhh gente,fala serio! Naquela hora eu decidi que nao queria mais ficar na isla del sol. Fui ao mesmo restaurante onde tinha jantado para tomar cafe da manha (13 bs), fiz uma trilhazinha até uma prainha e comprei minha passagem de volta para Copacabana por 25 bs. A barca saiu as 10h, fui na parte de cima, onde passei frio de novo e cheguei em Copacabana por volta de 12h30. Procurei um hostel na rua principal e bem grande vi escrito Hostal Sofia e que tinha cafe da manha, chuveiro no quarto, tv, wifi, toda a comodidade que eu tava querendo faz tempo. Perguntei para um adolescente que tava na recepçao e ele disse que nao tinha mais vagas de quarto simples, so quarto duplo. Perguntei quanto era o duplo e ele me falou que era 70 bs e fazendo uma cara de é, eu sei que é caro. E eu tava pensando: nunca vou achar um quarto assim no Brasil por 35 reais. Pedi para ver, ele me mostrou e eu falei q ia ficar. Ele ficou mto surpreso. Hostel ok, fui almoçar. Parei num restaurante de esquina da rua principal, de frente ao lago. Um senhor mega fofo me atendeu e disse que eu poderia escolher qualquer lugar, mas ele me aconselhava que apesar do frio e vento, la no terraço era melhor pois tinha uma vista incrivel. Fui la e ele tinha razão! Pedi uma trucha a la plancha e uma cerveja Huari. Essa foi a melhor truta que comi durante a estadia em Copacabana. O wifi do restaurante era pessimo, mas nao fez diferenca pra mim na hora, pois so usava net a noite. O senhor me perguntou umas coisas do Brasil de futebol, pedi indicações do que fazer em Copacabana, ele foi super legal. Depois do almoço, conheci todas as ruas de Copacabana, fiquei a tarde toda só nisso. Comprei um cachecol (25 bs), uma polaina (15 bs) e um gorro (15 bs). Queria comprar uma daquelas calças coloridas mas tava caro. A noite parei num restaurante e pedi uma pizza. Depois de um tempo, a menina voltou e disse que eles estavam sem ingredientes para pizza e se eu nao queria outra coisa. Pedi uma hamburguesa e chocolate quente (nada a ver ne) por 35 bs. Estava uma delicia! 22/05 Sexta feira - Copacabana Apesar do hostal Sofia ter cafe da manha resolvi tomar um desayuno num restaurante (25 bs), tudo que tinha direito. Suco, cha, torradas, geleia, omelete. Comprei passagem para La Paz para o dia seguinte (30 bs) e fui subir o Cerro Calvario. Essa subida lembra o Calvario de Cristo, tem ate cruzes com as estações da via-sacra, 15 no total. Isso é bom pois dá pra saber se ja ta chegando. Mas nao pense que é facil, pois Calvario tem um nome pra isso. É uma baita duma penitencia. Trilha de pedras e a altitude nao ajuda. Subida que nao acaba. O inicio da trilha sao ruazinhas e enquanto eu estava la morrendo pra dar um passo de cada vez, a criançada brincava de pique pega pelas ruas me humilhando. Creio que levei umas 2h pra subir. Lá em cima tem um altar todo pichado, uma falta de educação e uma vista I-N-C-R-E-I-B-L-E de Copacabana, Lago Titicaca e islas del sol e de la luna. Dá pra ficar um bom tempo la em cima admirando a paisagem. E o bom é que eu estava sozinha! Nao tinha ninguem la! Pra descer nao foi fácil, sempre acho que descer é pior que subir porque meus joelhos doem demais da conta pra flexionar na descida e nao ajudou o fato de eu cair um lance de pedras. Virei o pé e caí com o lado do quadril numas pedras pontudas. Foi uma dor horrivel e pensei que teria q usar o sistema de saude da Bolivia. Desesperei e falei alto: nao me machuquei, estou bem!!! Levei uns 40min pra descer. Fui almoçar num outro restaurante. Pedi o menu do dia: trucha a la plancha + sopa de tomate + postre por 25bs. O postre era bananas em rodelas com calda de chocolate. A truta tava boa, mas nao tanto quanto a do dia anterior e era bem menor. Passei a tarde no hostel, assistindo Os Simpsons depois de um banho bem quente. Paguei mais 70bs para o adolescente da recepção que deve ter me achado muito rica. A noite comi uma pizza nao muito boa no restaurante Mankha Uta por 35 bs. No dia seguinte, tomei cafe da manha no mesmo restaurante, mas dessa vez pedi um desayuno rapido por 11 bs. A diferenca é que nao tinha omelete. O onibus para La Paz saiu as 10h30 da rua principal e é o mesmo esquema de descer em San Pedro de Tiquino, pagar a barca (2bs), voltar ao onibus do outro lado do rio. So que em La Paz o motorista nao quis ir na rodoviaria. Despejou todo mundo umas 3 quadras antes do terminal e ai de quem reclamasse. Resolvi me hospedar no Bacoo Hostel de novo (55 bs), almocei no Pollo Rey de novo (pedi um Lomito por 17 bs + Gasesoa Fruit All 6bs + Pudim 4bs). Na praça Murillo estava tendo uma apresentação artistica gratuita. Um teatro de comedia. Sentei num dos degraus e fiquei a tarde toda rindo do teatro super engraçado. Adorei!! A noite no hostel, aluguei uma toalha (7 bs) e comprei uma agua de 2L (8bs). Dia seguinte era hora de ir embora. Peguei um taxi para me deixar no Aeroporto (60bs, dá pra ser mais barato, pra quem quer ir de teleferico, mas eu ainda tinha boliviano sobrando) No aero, gastei os ultimos bs num croissant de queijo e presunto (16bs) e um de chocolate (14 bs). O voo fez uma escala de 40 minutos em Santa Cruz de la Sierra e depois desceu em Lima, no Peru. Em Lima, tive uma conexao de 5h para o proximo voo. Adorei essa conexao pq la pude comprar aqueles milhos gigantes em snacks. Esse milho é muito gostoso e tem um formato unico, pq é plantado no Vale Sagrado de Cusco. Comprei os ultimos 5 pacotes do milho gigante na unica loja que achei pra vender. Nao lembro quanto foi pq passei no cartao de credito. Peço desculpas pela demora em terminar o post. Recordar é viver, apesar de já ter 2 anos que fui, escrevendo o relato parece que foi ontem. Bolivia foi um dos paises mais lindos que ja visitei. Citar
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