Membros fernandofl Postado Novembro 3, 2009 Membros Postado Novembro 3, 2009 (editado) Depois de muito explorar o Portal dos Mochileiros, e pegar muitas dicas para minhas viagens, penso que devo retribuir toda a ajuda recebida, e a melhor forma é relatar o que aconteceu em minha viagem pela Europa. Esse relato foi baseado em minhas opiniões pessoais, carregadas de comparações com outros lugares e vivência anterior. Não pretendo formar a opinião de ninguém, apenas relatar o que vi e senti, portanto, peço que não critiquem minhas impressões, pois certamente serão diferentes das demais pessoas. Irei dividir em 3 partes, uma para cada país, até porque preciso fazer uma revisão para tirar os diversos erros de digitação e de gramática que cometi enquanto escrevia (geralmetne cansado após as atividades do dia). A viagem foi planejada com 3 meses de antecedência e o ponto de partida foi a cidade de Natal. Fomos por conta própria. Eu, Érica (minha esposa ) e Deus. Segue o Relato: Dia 0 – Sexta-feira, 16 de outubro. BRASIL Parte da manhã… Últimos acertos nas tarefas pendentes do trabalho . Serãozinho básico até as 15:00h pra não deixar nada pegar… Início da arrumação das malas, três horas antes do check-in. Aconselho quem for viajar a não cometer esse erro. Alguns itens trazidos foram desnecessários e já senti a falta de umas camisetas de manga comprida. A Érica então... ficou enrroladinha! Já reclamou umas 3 vezes que trouxe muitos casacos (4). Ela se atrasou nos preparativos porque resolveu fazer escova e dar um trato nas unhas e cabelo. Marcar esse tipo de coisa para antes do embarque, só se já estiver com tudo organizado. No final, apesar da correria e dos esquecimentos, tudo deu certo. 18:00h, deslocamento para o aeroporto e check-in. Voo direto Natal-Lisboa (saída 20:45, chegada 08:00)pela TAP. Pouca fila e despacho rápido. Matamos o tempo lendorevistas na livraira. Procedimentos de embarque sem muita burocracia (cuidado apenas com os itens proibidos, principalmente produtos de higiene). Embarque normal e voo bastante calmo durante todas as quase 7 horas de voo. Apesar da diferença de fuso, a impressão foi que fizemos um voo doméstico. Serviço de bordo dentro das espectativas, apenas justo. Jantar e café da manhã, nada diferente do padrão da TAM (internacional). Dia 1 – 17 Outubro PORTUGAL Apesar do pequeno atraso na saída de Natal, a chegada em Lisboa ocorreu 15 minutos antes do previsto. Fila da imigração não muito grande, porém andava muito lentamente. Prioridade para passageiros em conexão. Uma funcionáiria da TAP ficava chamando e passando para o início da fila. Demoramos uns 45 minutos. Na entrevista, o policial português já deu a primeira mostra do perfil dos gajos... tosco! Dei bom dia e fui respondido, e assim que perguntei se era necessáiro apresentar somente o passaporto, o figura me disse: “Não sei, o que mais você tem a me mostrar?”. Até tinha a resposta na ponta da língua, mas preferi não testar o bom humor do cara. Tão logo ele abriu os nossos passaportess, percebi o valor de um visto americano. Ao vê-lo, o policial apenas me pergutou quanto tempo iria ficar na Europa e o nome do Hotel. Não demorou nem 30 segundos a entrevista. (e olha que eu já tinha percebido que ele era casca de ferida com os outros!). Pegamos a bagagem e em 2 minutos já estávamos no terminal de Lisboa. O terminal é limpo e relativamente bonito, embora seja bastante pequeno. Demos uma rápida passada no quiosque de informações turística. Iríamos comprar o Lisboa Card, mas a própria representante nos disse que não iria valer a pena comprar o de 72 horas pois estaria compreendida no período d eutilização do cartão a segunda-feira, dia em que a maioria das atrações estão fechadas. Tivemos que replanejar os passeios. Pegamos uma grande fila, que demorou uns 10 minutos para apanhar um taxi. Inicialmente ficamos no Hotel Roma, pois a TAP fornecia duas noites de Hotel (promoção de internet). Corrida tranquila. O motorista nos cobrou 1,20 Euros por mala, mais a corrida normal. Ficou em 8,00 Euros. Paguei 10 e deixei por isso mesmo. Chegando ao Hotel, por volta das 10:00, um simpático funcionário praticamente correu em nossa direção e já tomou as malas para guardá-las no maleiro, pois ainda não havia dado o horário para o Check-in. O pessoal da recepção foi atencioso e adiantou em quase 3 horas o nosso check-in. A recepcionista me informou que eu marquei bobeira, pois o transfer entre o Aeroporto e o Hotel estava incluído na promoção, ou seja, paguei os 10 Euros à toa. (segunda lição aprendida). O Hotel é muito limpo e extremamente bem localizado. A estação Roma está a apenas 5 minutos. O quarto tem o básico, porém tudo com bastante bom gosto. Padrão um pouco melhor que a maioria dos Ibis no Brasil (os que já fiquei...). Um breve cochilo para uma carga rápida em nossas baterias, e partimos para o FreePort Outlet (não estava em nossos planos, a vendedora da loja ao lado do Hotel fez tanta propaganda, que resolvemos utilizar o que seria o período de descanso para incluir em nosso roteiro. Outlet muito bom, parecido com o Premium de Orlando, porém mais sofisiticado. Todas as grandes marcas possuem lojas e os preços são vergonhosamente mais baixos que no Brasil. Para chegar lá, seguimos à pé até o metro, compramos o bilhete único (0,80 Euros) e pegamos o sentido Cais de Sodré. Na estação Alameda, baldeação com a outra linha até a estação Oriente. Saímos do ponto final até as plataformas dos ônibus. A linha principal que liga Lisboa ao FreePort é a 431, e as linhas 432 e 437, auxíliares. (na plataforma em que para o 431 para tem os horários do onibus em uma plaquinha).Também disponível na internet (http://www.tsuldotejo.pt). A viagem custa 2,95 € cada trecho e dura cerca de 25 minutos. Descemos no FreePort e aproveitamos para garimpar umas pechinchas (Calças da Diesel a 80€, camisetas de manga comprida e alguns acessórios). Os preços são em média 30% mais caros que os outlets de Orlando (após conversão para o Real), porém ainda assim, a maioria dos produtos custa a metade do que custaria no Brasil. Comemos um lanche rápido (sanduíche de linguiça), muito gosoto, e batemos perna até umas 9:00 da noite. Jantamos (eu pedi um bacalhau e ela tomou uma sopa). Acompanhado de vinho da casa e um paozinho com linguiças fritas. (chamados antepastos, que são conlocados na mesa sem você pedir – porém você pode recusar. Se for jantar, não vale a pena. Não se sinta pressionado, agradeça e recuse se não quiser consumir os antepastos). A conta deu 20€, porém o serviço não estava incluso. Não sei qual o costume local, mas eu fiz o que estou acostumado no Brasil, incluí 10% de serviço. A menos que venha cobrado na fatura, esse é o padrão que adoto. O efeito do vinho foi potencializado com a falta de sono durante o voo e fiquei um pouco alto. Pegamos os mesmos transportes da ida (em sentido contrário) e retornamos para o hotel para um merecido descanso. Balanço final do dia: 65€ em gastos e 65€ em comprar = 130€. Dia 2 -18 de outubro PORTUGAL Apesar de ter colocado o despertador para as 6:00h local, consegui acordar exatamente no mesmo horário que normalmente acordo (6:00h), só que no horário do Brasil (ou seja, acordei às 10:00h local... Não foi preguiça não... simplesmente não consegui, o corpo sentiu o jetlag e não aguentou). Nos arrumamos rapidamente para não perder o café-da-manhã. O salão do Hotel era bastante chique, porém o buffet era basicamente o que se espera de um café (pães, presunto, queijo, manteiga, café, leite e cereais). Destaque positivo para a máquina espacial na qual bastava apertar um botão e caia café expresso, com leite, chocolate, cappuccino, etc. E negativo para as frutas. Somente a laranja era “natural” as demais eram em calda. Barriga cheia pé na areia! Saímos e fomos novamente para a estação oriente, visitar o parque das Nações. Imenso... O dia estava bonito e fazia calor quando no sol e frio na sombra! Batemos perna nas interminável calçada que levava até o Oceanário de Lisboa. Pagamos os 11€ por pessoa e entramos. Bonito. Já havia visto aquários parecidos. O passeio valeu a pena, embora não tenha sido surpreende. Tudo bem organizado e com belos animais. Na área central há um grande tanque, o principal, o qual possui 4 grandes paredes de acrílico em forma de meia lua e outras tantas pequenas janelas de obervação. Nas demais laterais, painéis e outros pequenos tanques completam o tour. Em cada uma das 4 pontas do oceanário há áreas destinadas para outros animais, representando os oceanos. Havia pinguins, outras aves, um tipo de leão marinho, além de muitos peixes coloridos. Terminado o tour principal, entramos em uma exposição temporária (Monstros marinhos). Somente material interativo. As crianças estavam curtindo mais que os adultos. Destaque para um imenso globo em que era monstrada a evolução da terra (até agora estou intrigado com a forma de projeção. Show de bola. Saindo dali, a fome já estava aumentando e partimos para a área mais ao Norte, na qual existe uma infinidade de restaurantes. Resolvemos pedir uma Paella e um pequeno prato, chamado de Tapa, de bacalhau com natas. A Paella foi servida exatamente como estava na foto, ou seja, tinha 4 camarões, 3 rodelas de lula e 3 mariscos, além do arroz, ou seja, não estava lá essas coisas. O bacalhau com natas também foi decepcionante. Uma delícia, mas não me lembro de ter encontrado nenhum pedacinho de bacalhau. Acompanhado de coca-cola de máquia a 2€, a conta final ficou em 22€. Dali partimos para o Shopping Vasco da Gama (continuação do metro Oriente). Grande e com muitas lojas interessantes. A maioria dos produtos que vimos estava com os preços praticamente tabelados. Como compras não era o nosso objetivo, não demoramos muito e partimos para a estação Baixo-Chiado, para ver algum moviemento. Ao entrarmos no metro ainda estava claro (lusco-fusco), 25 minutos depois, já era noite, e havia muitas pessoas na rua. Caminhamos ladeira a baixo até a Praça do Município (bem iluminada) e poucos metro à frente, chegamos na praça do comércio. Havia uma paredede (tapume) em volta da praça inteira, ou seja, perdeu a graça. Caminhamos, então, pela rua Augusta. Bem iluminda e com alguns guardas ao longo da rua. Achei muito bonita. Me senti muito bem, e fiquei deslumbrado com o lugar (na verdade não é nada de mais, parece com o cento do Rio, porém com mais pessoas na rua e mais limpo.). No final da rua Augusta tem um restaurante muito famoso, o detalhe legal foi a vitrine (os peixes ficavam expostos) . Além do carangueijo do alasca, tinha outros caranguejos, que eram imensos. No tanque das lagostas, as bichinhas ficavam ali, esperando para serem devoradas. (depois eu vi que a esse esquema é utilizado pela maioria dos restaurantes de frutos do mar). Já cansados de bater perna, seguimos até a praça do Rossio (a pé), um cara os ofereceu droga (não falou nada, só mostrou), achei esquisito... nem demos bola e seguimos em frente. Na praça do Rossio entramos só de curiosidade no Mc Donald’s, a promoçao custava 5,95€ , e o legal é que eles também servem sopa. Não pedimos nada e seguimos até a estação Restauradores. (teria sido melhor (em relação a baldeações) ir até a Baixo-chiado, que era ali perto, mas não queríamos mais andar.) Mais uns 30 minutos no metro, já incluido a baldeação em baixo-chiado, chegamos ao Hotel, para repor as energias. Total de gastos do dia: 55€, comprinhas: 26€ (total no dia: 86€). Dia 3 – 19 de Outubro PORTUGAL Acordamos às 07:00h, e ficamos enrolando até umas 8:30h quando fomos tormar café. Aproveitamos e demos uma saída na área do Hotel. Fomos até o centro Roma, pois a Érica queira ver um salão que vendia produtos da Kerastase. Fomos até uma agência de aluguel de carros do outro lado da avenida, quase em frente ao Hotel. Fechamos uma diária para o dia seguinte (completei a reserva pela internet pois haveria um desconto de 10%, ficando a 40,5€, com franquia de 450€). Entrega e devolução no Hotel sem taxa extra. Fizemos o check-out e partimos para o Hotel Príncipe Lisboa, 10 minutos, 6€ de taxi. Como era 12:00h, o quarto ainda não estava pronto, deixamos as mala na portaria e partimos para os passeios. Inicialmente, pegamos o metro na estação São Sebastião (saída em frente ao hotel-recém inaugurada). Descemos na estação Terreiro do Paço, em frente a praça do Comércio. Um pouco feia em virtude das obras de restauração. Fomos orientados por um guarda metropolitano para tomar conta das bolsas, pois havia muitos “carteiristas” na área. Não identifiquei nenhum, mas tomamos os cuidados básico. Subimos até o Castelo de São Jorge, pegamos o bonde elétrico 28, que deixa em um belo mirante, umas 2 quadras mais abaixo em relação à entrada do Castelo. Para quem não deseja, ou não pode subir ladiras, os ônibus e micro-ônibus 37 deixam na porta do Castelo (tarifa do elétrico 1,40€). Na entrada, foi perguntado se tínhamos carteira de estudante (não temos), mas o bilheteiro me disse que as carteiras brasileiras servem para o desconto. (50%). Bilheteria rápida, entramos no Castelo, de cara com uma espécie de praça, bem arborizada e com um bela vista da área portuária de Lisboa e do rio Tejo. Grandes canhões em toda a lateral. O castelo em si é mais parecido com uma fortaleza. Não fosse a bela localização, não teria tanto charme. Ainda assim, um belo passeio, que vale a pena. Descemos caminhando até a praça (pra baixo todo santo ajuda), pelas famosas ruas da Alfama, com várias ruelas, escadas, muitas janelas e roupas penduradas nelas... Cenário bem lisboeta, mas não necessariamente bonito. Fomos direto para a estação do Rossio, tomar o trem (comboio) para Sintra. Saída de 15 em quinze minutos, e o mesmo cartão do metro serve na rede. Tarifa ida e volta a 3,90€. A viagem dura 40 minutos e para me várias estações. Chegamos um pouco tarde (16:30) , demos uma rápida volta no arredores da estação (área muito bonita). E saímos caminhando em direção ao centro de turismo. No caminho, com o negócio de pedir para as pessoas tirarem uma foto nossa juntos, conhecemos Luciana, uma argentina super sangue bom, que estava morando na Espanha e passeando sozinha por Portugal. Acabamos ficando juntos durante todo o passeio por Sintra. Para chegar ao Palácio da Pena e Castelo dos Mouros, a melhor forama é apanhar o ônibus 343, que custa 4,50€, e dá direito a ida e volta. O grande problema foi que quando chegamos ao castelo da Pena, às 17:05 este já estava fechado (embora o guia dizia que fechava às 18:30) . Não teve jeito, o guarda não nos deixou comprar o bilhete. Com toda sua sutileza portuguesa, ainda emendou... aqui nós cumprimos horários! Paciência, deu pra ter uma idéia do lugar – um dos mais bonitos que visitamos. O clima em Sintra é muito gostoso, a Érica se sentiu em Petrópolis (de fato é muito parecido). O caminho que o onibus faz é muito bonito, cheio de curvas e bem estreito. Descemos um pouco e já demos na bilheteria do Castelo dos Mouros. Achei o Castelo mais bonito visto de baixo que por dentro. É basicamente uma grande muralha, o passeio é muito cansativo e longo. Mais recomendado para quem não tem problema com longas caminhadas. Pegamos o onibus morro abaixo, e paramos no centro de turismo, no Palácio Nacional. Centrinho super bonito, bem arrumado e com ar turístico. Gostei muito da paisagem e das construções. No geral, esse é um passeio que vale a pena ser feito de manhã, sem correria. Se soubesse que seria tão legal, teria invertido a sequência. Tomamos o comboio de volta a Lisboa (não havia catracas na estação, mas um fiscal pediu o cartão e colocou em sua maquininha portátil), no Rossio nos despedimos de Luciana e fomos comer no Restaurante Concha d’Ouro na rua Augusta (dos frutos do mar gigantes...). Após sermos recepcionados pelo garçom Sr. Broncosauro, grosso igual papel de embrulhar prego, uma garçonete muito gentil nos atendeu (uma brasileira de Vitória). Impressionante, enquanto seu colega de trabalho era casca grossa, ela estava muito solícita, gentil e sorridente. Pedi um bacalhau e a Érica uma sopa. Enfim um bacalhau decente! O prato era pra uma pessoa, mas para nós que comemos pouco, seria muito. A Érica que nem queria comer, acabou me ajudando para não sobrar. O melhor jantar até agora, e sem dúvida o mais barato: 20€ com um refri e um chopp. Voltamos para o metro, em direção à estação São Sebastião, para o check-in no Hotel Príncipe. Procedimentos rápidos e atentendo bem cortêz. Não havia carregadores como no Hotel Roma, mas o quardo era um pouco melhor. Detalhe positivo: recém reformado e espetacular localização (em frente ao metro). Negativo: ter que pagar pelo uso da Internet (inclusive no saguão). Gastos do dia: 50€. Comprinhas 10€. Dia 4 – 20 de Outubro PORTUGAL Acordamos cedo e nos preparamos para a viagem à Porto. Café da manhã simples, porém um pouco melhor que o Roma na diversidade de pães e bolos (A Érica gostou mais do Roma, pois tinha salsichas e ovos mexidos). Mais uma vez frutas em calda (não rola!). O funcionário da locadora (Olivauto) chegou 7 minutos atrasado, e pediu desculpas. De fato, estava chovendo muito no horário. Fizemos o contrato (bem simples e rápido.) A diária com seguro saiu por 47€. Por mais uns 15€ dava pra ficar 2 dias com o carro, mas preferi um dia apenas. Pegamos um C1 da Citroen, econômico no consumo e achei o motor mais forte que nossos 1.0 (talvez porque o carro é mais leve e estávamos em apenas 2 passageiros (até porque eu não acredito que alguém consiga entrar no banco de trás). Partimos diretamente para a estrada. Era mais tarde do que eu havia planejado. Parei para abastecer e veio a primeira facada. Não imaginava que a gasolina fosse tão cara (1,31€ por litro). A surpresa não foi nem pela conversão com o Real, mas em relação à gasolina dos Estados Unidos, que custa em média 1 dólar por litro (3 e pouco por galão). Coloquei 50€ e enchi o tanque. Deu pra ir e voltar a Porto, sem problemas (pouco menos de 700 km, incluindo os trajetos locais). Fátima não estava em meu planejamento inicial, mas como resolvemos alugar o carro, decidimos entrar e conhecer o santuário. Assim que cheguei, ao ouvir o sinos sinos musicais da igreja, fui tomado por uma profunda emoção. Me lembrei de minha infância, minha família, meu pai falecido que era de uma fé inabalável, e que me havia ensinado a rezar. Confesso que não consegui segurar, e chorei muito. Tantas coisas a agradecer, tantos outros pedidos a fazer... Entramos na catedral, que não é grande, porém bastante bonita. Simples, porém a simbologia é maior que o templo. Basicamente rezei um pouco e já partimos para uma rápida sessão de fotos. Rezamos na capelinha das aparições, comprei umas lembrancinhas na loja do santuário, e seguimos viagem. Alguns quilometros à frente, vi uma placa: Coimbra. Comentei com a Érica que lá havia a faculdade em que meu pai havia estudado. Colocamos no GPS e vimos que ficava a apenas 7 km, resolvemos entrar na cidade. Foi meio estressante porque não estávamos acertado o caminho. O GPS até indicava corretamente, porém nem sempre dava pra entender, por conta da maneira complicada de dirigir dos portugueses. Encontramos a Universidade de Coimbra, que já foi considarada a melhor do mundo. Complexo bem antigo e grandioso. Muitos carros estacionados ao redor, e esdudantes andando na rua. Para quem não tem um motivo para visitar, como eu, não recomendo. Já a parte antiga de Coimbra, achei bem legal, bonita... Ruas bem cuidadas e fotos bacanas. Passamos apenas 1 hora e meia na cidade, mas foi bacana Chegamos muito tarde em Porto (17:00). E fomos direto para as Caves (penei para chegar, mesmo com o GPS). Trânsito complicado, porém tranquilo. De tão perdido, chegamos a uma Cave fora da rua principal (Taylor’s). A visitação estava encerrada, mas fomos bem recebidos e nos serviram uma degustação de 2 vinhos. Não somos fãs de vinho, mas valeu pelo momento. A vinícula é lindíssima! Salão estilo medieval, com várias mesinhas. Show de bola. Já estava frustrado, pois mais uma vez teria perdido um passeio que estava nos planos originais em virtude de horário. Em todo caso, agradecemos a receptividade e fomos até a rua principal das caves. O céu estava parcialmente nublado, e por vezes caía uma garoa bem fina. Por sorte, uma das caves (das maiores) ainda tinha disponível a visitação (Cálem). Diferentemente da Taylor’s, que não cobra visitação, estava cobrava 4€ por pessoa. Se não tivesse feito a visitação , teríamos ficado na curiosidade, então por esse lado, valeu. Agora, a visita poderia muito bem ser de graça mesmo.... A atendente explica bem por alto o processo, colocam a gente para assistir a um filminho institucional, e só... torramos 8€. Uma senhora muito simpática da loja de souvenir disse que são todas muito parecidas, ou seja, as que mais valem a pena são as de graça (ou que não cobram em caso de compra do vinho). Porto foi a cidade mais diferente que já visitei. Não conseguiria descrevê-la sem mostar uma foto. As casas coladas e de vários andares, as cores, umidade, o rio e suas pontes... diferente! Saímos de porto às 20:00. A viagem levou pouco menos de 3 horas. A estrada é boa. Parecida com Ayrton Senna, e pedagiada (ida e volta custou 40€ - uma facada!). Detalhe que mantive 120 quase que o tempo todo (e o carrinho nem gritou, poderia ter colocado 140 sem esforço). Mas eu só consegui ultrapassar alguns caminhões e ônibus, lá o pessoal voa. Fiquei estressado com os caras. Teve um palhaço que ficou piscando luz, mesmo estado na faixa do meio, a 120 por hora (com as pistas da esquerda e da direita livre). Pode até ser o costume deles, mas consguiu me irritar. A chegada no Hotel foi complicada, pois estava havendo um obra no metro, que atrapalhou todo o trânsito, e o GPS ficou maluco com isso. Estou acostumado com o trânsito de Natal, Rio, Recife e Rio de Janeiro. Dizem que quem dirige nesses lugares pode dirigir em qualquer lugar do mundo. Depois de conhecer Lisboa, vi que essa não é propriamente uma verdade. Os caras dirigem muito rápido, e ficam buzinando por qualquer motivo. Com o aluguel do carro, praticamente não economizamos nada, senão tempo. No total, gastamos 145€ com aluguel, combustível e pedágios. De ônibus, teríamos gasto uns 120€, mas seria impossível de fazer tudo no mesmo dia. Total do dia (gastos 160€, compras 25€). Dia 5 – 21 de Outubro PORTUGAL Acordamos um pouco antes do que gostaríamos para entregar o carro na locadora. Café da manhã e chegada rápida, graças ao GPS. Tomamos o metro na estação Roma até o Cais de Sodré e depois elétrico número 15, que leva até a área de Belém. Não há cobradores, deve-se passar o cartão previamente carregado (o mesmo do metro – Viva Lisboa) ou pagar com moedas em totens eletrônicos. Tarifa de 1,40€ (é valido por um tempo, me disseram que era 75 minutos, mas não tenho certeza). A fiscalização é por amostragem, e é claro que e fiscal entrou bem no vagão em que estávamos. Ainda bem que eu tinha compreendido corretamente a utilização do sistema, porque a multa é super salgada (210€). Em menos de 10 minutos chegamos ao Mosteiro dos Jerônimos. Foi a construção mais bonita que vi em Lisboa. Nos arredores há vários restaurantes, o Monumento dos Descobridores e a Torre de Belém, e dá pra fazer tudo à pé. Estava nublado e um pouco frio, visitamos primeiramente a igreja do mosteiro, porém ela estava em reformas na parte do altar. Igreja alta e bonita, muitos turistas (aproveitamos para sugar umas explicações de uma guia para um grupo de Espanhóis). Lá estão enterrados os poetas Camões e Fernando Pessoa e o navegador Vasco da Gama (já o time está enterrado na segundona, para meu desepero... mas campeão da série B era um título que nos estava faltando...). Não pegamos fila e compramos na própria bilheteria um cartão conjugado, que permite o acesso ao Mosteiro e à Torre de Belém. (8€). Os preços são todos diferenciados, tem pra família, idosos, grupos, já estudantes e professores não pagam, mas a carteirinha é obrigatória. Entramos no Mosteiro e a visão inicial do pátio foi impactante. Mesmo com a garoa que caía, achei muito bonito. Todas as paredes e teto esculpidos em temas religiosos e imperiais. A maioria das salas estão fechadas para a visitação, outras foram reformadas e transformadas em centro histórico, loja e banheiros. Em uma sala há um painel com a história do Mosteiro e em paralelo a história de Portugal e do Mundo. Fiquei puto em ver que eles consideram os irmão Wright como os pioneiros da aviação, e nem citam o Santos Dumont. Demoramos um pouco no Mosteiro por a chuva caía forte. Saímos e fomos fazer um lanche. Barriga cheia, fomos caminhando através da belíssima praça em frente ao Mosteiro. Chegando aos Decobridores, fomos andando até a Torre de Belém. Como estava garoando e o vento frio cortando, pegamos nossas capas de chuva de emergência (amarela, brinde dos correios) e continuamos pagando mico. A Torre de Belém é muito bonita. Por dentro é bem pequena, e há muitas escadas até o topo. O visual é bacana, mas nada surpreendente. Já cansados (acumulado do dia anterior), resolvemos voltar para o Hotel para arrumarmos as malas. Um detalhe interessante é que quase em frente à Torre há um restaurante que deve ser caro, pois só tinha carrões na porta, Mercedes, BMW, Jaguar, entre outros. Só magnata. Voltamos pelo mesmo caminho e paramos na famosa Pastelaria de Belém. Não se engane pelo balcão diminuto, lá dentro, há salões enormes. Fomos ao banheiro e pedimos no balcão mesmo (2 pastéis 0,90€ cada). Fila de uns 3 minutos e comemos ali mesmo. Estavam quentinhos, mas com toda a sinceridade, achamos os pastéis que comemos na praça do Rossio mais gostosos (sugiro esperimentar de outras pastelarias também para ter margem de comparação). Ao chegar no Hotel, tive a grata satisfação de saber que o estacionamento (7,50€) não seria cobrado, pois como eu já havia feito o pagamento do café-da-manhã junto com a diária, e não iria utilizá-lo pois iria sair muito cedo, ficou elas por elas (bastou pedir... e deu certo.). Me surpreendi, pois os Portugueses são muito certinhos e até um pouco ” engessados”. Sessão de arrumação das malas e cair cedo na cama para não preder o horário. Visão geral de Portugal: Antes de partir, algumas pessoas disseram que não gostariam de conhecer Portugal... Que preconceito infundado! Adoramos fazer turismo em Lisboa e região, os portugueses são muito diretos e corretos, por isso aparentam ser tão grossos. A comida é boa e relativamente barata. O idioma ajuda muito, o transporte público é fácil e eficiente. Além disso, dá pra se locomover utilizando apenas taxis, que não sai tão caro. As atrações são bonitas e relativamente limpas, porém o fator mais negativo foi o fato de tudo ser muito parecido com o Brasil. A única coisa que realente surpreendeu foi a cidade do Porto, pois é muito diferente de tudo o que já vimos. No geral, Portugal foi uma excelente opção para quebrar o gelo no continente Europeu, e sem dúvida o melhor lugar para se comer em toda a viagem. Editado Junho 7, 2010 por Visitante Citar
Membros fernandofl Postado Novembro 4, 2009 Autor Membros Postado Novembro 4, 2009 (editado) Dia 6, 22 de de outubro PORTUGAL-ITÁLIA Já sabia que esse seria o dia mais complicado da viagem. Tudo deveria correr bem para que não houvesse grandes prejuízos ao bolso, principalmente quanto ao trecho Paris-Roma, pois se perdesse o avião, perderia toda a reserva (inclusive a volta). Acordamos bem cedo (5:00) e nos preparamos para a partida. Check-out e deslocamento para o aeroporto de taxi. (10€ com gorjeta). Check-in na TAP para o voo Lisboa-Charles de Gaule. Voo tranquilo, serviço de bordo no padrão da TAM e chegada no horário. Andamos muito no imenso aeroporto até conseguirmos pegar as bagagens. Pegamos o CDG-VAL (trem automático que liga os terminais do aeroporto) até o terminal 2 para o voo da AirFrance (operado pela Alitalia). Voo tranquilo, mas serviço de bordo que deixa a GOL com padrão 5 estrelas, além de atendentes sem saco! Chegamos no horário ao aeroporto Leonardo da Vinci em Roma (16:00). Estava receoso em pegar o taxi, pois sabia que ficaria em torno de 60€ ou mais, e como há uma fila com passagerios, não vi forma de negociar com o taxista (sem falar que não falo uma única palavra em Italiano). Confiei no planejamento e partimos para o transporte público. Andamos bem uns 2 km dento do aeroporto até chegarmos ao terminal do trem. Compramos o bilhete do Leonardo Express (11€ cada, que deve ser validado em uma das máquinas amarelas que tem na plataforma antes do embarque), e tomamos o trem. O maior estresse da viagem com certeza foi ao chegarmos, pois as placas são difíceis de entender, e não consegui encontrar a bilheteria, com muito custo, consegui entender o sistema. Deve-se comprar o bilhete em um dos totens eletrônicos, validar o bilhete nas máquinas amarelas e embarcar. Simples, mas perdemos 2 trens antes de conseguirmos embarcar. (já era 20:06). Chegamos na estação Pantanella (linha Albano-Laziale), e vi o tamanho da encrenca. Não é uma estação, mas sim uma simples plataforma, sem iluminação e sem nada por perto, além disso, o Hotel fica há cerca de 900m, e só há uma estrada bem estreita, e sem calçada! Por sorte, mas muita sorte mesmo, um casal americano que estava hospedado no mesmo hotel (Domus Ceasari), nos ofereceu uma carona. Caiu do céu! O hotel é lindo, bem montado, 4 estrelas de verdade, piso em mármore, marmore rosa no banheiro, tv LCD, cama king-size, etc... Mas a localização... Pior é que os americanos nos disseram que todo mundo reclama da localização, mas o hotel não fez nada para facilitar a vida dos hóspedes. O máximo que fazem é chamar um taxi, que cobra entre 10 e 15€ pela corrida até a estação (um assalato!). Mas fazer o que? Já está pago mesmo, vamos aproveitar o que tem de bom. Tomamos um banho e fomos dormir. Dia cheio, e muito estressante! Mas já estava meio que previsto! Dia 7, 23 de outubro ITÁLIA Depois da maratoda do dia anterior, acordamos às 08:30 e fomos tomar café da manhã. Salão muito chique, porém o café não surpreendeu. Mesmo padrão dos demais. Partimos para a estação Pantanella, que nem pareceu tão distante desta vez. Chegamos na estação termini e iniciamos nossa jornada. Indispensável foi o mapa que pegamos no hotel. Ele foi utilizado todo o tempo, e sem ele... sei não!. Fizemos todo o percurso à pé, pois o recepcionista do hotel nos disse que estava tendo uma greve no sistema de transporte e nos aconselhou a queimar sapato. Fizemos isto! E foi muito bom para conhecer a cidade. Separamos a cidade em 3 partes, de forma a conhecer uma parte por dia, nos 3 dias em que ficaríamos em Roma. Decidimos deixar um dia para o Vaticano e imediações, um para o Coliseo e imediações e outra para a área da Fontana di Trevi. Iniciamos pela Fontana di Trevi. Andamos muito, mas muito mesmo, e fomos passando pelos pontos mais importantes marcados no mapa: Igreja Santa Maria degli Angeli (muito grande e bonita), Piazza della Repubblica, Quatto Fontane (uma fonte em cada esquina-nada de impressionante), Quirinale (palácio da Presidência da república), descemos as escadaria e chegamos na Fontana di Trevi (lotada!). Todo mundo, inclusive a Érica, jogando moedas na fonte (deve ter uma galera que recolhe essa fortuna todos os dias...). Saímos da Fonte, caminhando pelas antigas ruas, lotadas de turistas, até a Piaza Venezia, de onde tem a linda visão do Monumento a Vittorio Emanuele II (até agora a construção mais imponente, e em meu ponto de vista bonita, da cidade), além de ser possível visualizar um pedacinho do Coliseo. Seguimos em direção à Piazza della Rotonda, e enfim vi alguém tomar água da fonte (já haviam me dito que a água das fontes são boas, mas só tomei coragem depois que vi uma mulher enchendo a garrafa. Água fresca, levemente salgada. Entramos no Pantheon, que fica na praça. Basílica imponente, onde há os restos mortais de várias pessoas ilustres, entre elas, os de Rafael. Caminhamos até a Piazza Navona, onde há a impressionante embaixada do Brasil. Show de bola!. A praça também é bem movimentada e bonita. Seguimos até belíssimo Palazzo di Giustizia, e cruzamos o rio, saindo no Castel Sant’Angelo, que estava fechado (deixamos para o dia do Vaticano). Cruzamos novamente o rio e seguimos até o Campo de Fiori pela Via Giulia. Como passamos em mutos lugares, não vou ficar tecendo detalhes de cada um, mas penso que todos valem a visita. Já cansados, iniciamos a volta à estação Termini, passando pelas ruínas da Área Sacra (largo di torre Argentina), passando pela igreja de Santo Ignazio di Loyola e Templo Adriano. Aproveitamos para fotografar a Fontana di Trevi iluminada. Comemos uma Lazanha e retornamos à estação Termini. Tomamos o último trem para Albano (21:06) e chegamos até a Pantanella. Os 900 metros pareciam intermináveis... alé da escuridão e o receio de ser assaltado (só carros, e os dois loucos à pé!!! Muito ruim lugar deserto!). Banho e cama, para recarregar as energias... Dia 8, 24 de outubro ITÁLIA Rotina normal pela manhã, café, e trem para a Termini (10:36). Logo na entrada do trem procurei o cobrador. Me disse para esperar. Até aí, beleza, fiquei com as moedas na mão esperando pelo cara. Quando o trem chegou na Termini, o procurei de novo... O cara ficou meio bravo, e disse que estava tudo ok... me mandou ir embora, fiz que não entendi e tentei pagar, mas maluco não quiz... Cada doido nesse mundo! Ou daria muito trabalho tirar o bilhete, ou a maquininha estava estragada, vai saber! Saímos da termini pelo setor sul e caminhamos até a Basílica de Santa Maria Maggiore, que estava fechada. A intenção era caminhar em direção ao Plazza Vittorio Emanuelle, mas errei o caminho a acabamos chegando na estação Cavour do metro. Subimos até S. Pietro in Vincoli, onde há uma bela Faculdade de Engenharia. Ladeira a baixo, tivemos a impactante visão do Coliseo. (penso que foi a forma mais legal de vêlo pela primeira vez, pois o Lgo Peikov é mais alto que a Via del Fori Imperiali, e não é possível vê-lo ao longe, quando menos se espera, ele aparece... Monumental! ). Demos uma rápida passada na área do Coliseo, onde há vários homens fantasiados de Gladiadores prontos para tirar uma foto com os turistas. Cobram 5€ por artista, ou seja, se quiser economizar, tem que procurar os que estão sozinhos...). Outra coisa legal foi ver a quantidade de noivos fazendo o book de casamento na praça. Pior que eles também viram atração (a Érica mesmo tirou foto de todas as 5 noivas, mas ela não foi a única, todo mundo que passava tirava uma foto também). Na área há também o Arco di Constantino. Achei o mais bonito de todos os arcos, talvez porque está isolado... Resolvemos entrar no Coliseo. O passe com direito ao Coliseo, Palatino e Foro Romano custou 12€ (embora o acesso ao Foro Romano estivesse fechado para novas escavações). Estudantes e Cidadãos italianos tinham desconto. Pegamos uma fila de uns 20 minutos, e meio mal organizada. Quem possuia o Roma Pass ou desejasse adquirir o guia eletrônico (4,50€), podia pular a fila principal. Demoramos mais tempo que o necessário no interior do Coliseo. Fiquei muito impressionado com a grandiosidade... Cada detalhe... fantástico. Pena não haver um guia que falasse Português. Saímos do Coliseo e fomos para o Palatino. Erramos o caminho e entramos pela via que leva ao arco di Tito (saída do palatino). Pior que tinha placas indicando, mas nem vimos. Perdemos um pouco de tempo procurando a entrada do Palatino, e isso estressou um pouco. Mapa orientado, e placas avistadas, conseguimos chegar à entrada correta. Não pegamos fila, e começamos o tour. O palatino é basicame um conjunto de ruínas de várias épocas do Império. Valeria muito a pena fazer um tour guiado. Teve uma guia inglesa, tipo professora de história, meio louca, que falava alto pra caramba, mas com uma emoção, que não teve como não sugar um pouquinho das explicações da tia. Muito legal... explicou de onde vem a palavra subúrbio e a história da Basílica S. Francesca Romana (ao lado do Palatino), entre outras coisas... Não deu pra ficar acompanhando, até porque a Érica não entende inglês, mas valeu. Andamos em boa parte do Palatino, até porque ele é muito grande. Saímos ao lado do Foro Romano em direção ao Monumento à Vittorio Emanuelle II, em busca da Bocca della Veritá. Descobrimos que ela fica dentro da igreja S. Maria in Cosmedin. Fila de uns 15 minutos para a foto. Como estávamos apenas com os lanchinhos intermediários (pães e uvas), a fome já tinha batido um pouco. Resolvemos voltar para casa e parar em algum restaurante para comer algo. Saímos pela Via del Circo Massimo em direção ao Metro Circo Massimo. Como tinha um restaurante ao lado da estação, não perdemos tempo. Pedimos um vinho e resolvemos experiementar a pizza italiana, só para comprovar que a maioria das pizzarias brasileiras são melhores. Pizza gostosa, mas com pouco queijo e meio seca. Valeu pelo momento... Metro (1€) até a Termini, e passamos no supermercado que tem no andar de baixo da estação (escada rolante na saída norte – Via Marsala). Compramos uns pães, queijo, presunto e refri) para um lanchinho mais à noite (como não temos constume de jantar todos os dias, um lanchinho cai bem...). Tomamos o trem das 20:06 e enfim vimos a área do hotel bastante movimentada (o restaurante quase em frente da estação bomba no fim de semana.(Vamos tentar ir nele amanhã). Banho e sono para o último dia em Roma. Dia 9, 25 de outubro ITÁLIA Como só faltava conhecer o Vaticano (em nossa programação) acordamos sem desespero e mantivemos a mesma rotina dos dias anteriores. Pegamos o trem até a Termini, e mais uma vez a cobradora não quis (ou não podia) tirar o bilhete. Já habituado com a língua, descobri que eles só vendem o bilhete caso o passageiro embarque em uma estação que não tenha bilheteria (o que era o nosso caso), se na estação de embarque houver bilheteria é preferível nem embarcar sem bilhete, ou embarcar e ficar quieto (ou mentir que que pegou em outra estação), pois se procurasse o fiscal, tomaria uma multa de 50€. Chegando na Termini pegamos o metro até a estação Ottaviano. O trem estava lotado e era aproximadamente 11:00h (tava uma bagunça na cidade, pois era eleição e havia começado o horário de verão, ou seja, cada relógio marcava uma hora diferente! – Detalhe que não uso relógio...). Chegando aos muros do vaticano, vimos uma multidão indo em direção à Praça de São Pedro. Confesso que estávamos perdidos no tempo. Tinhamos a plena certeza que era sábado... mas já era Domingo (pior que eu e a Érica estávamos equivocados..., até agora não sei o que aconteceu.) Só então percebemos que era domigo, e que haveria missa papal, além disso, havia vários cartazes indicando que o Museu do Vaticano iria fechar às 12:30. Tivemos que decidir entre ver o Papa ou conhecer o museu... Escolhemos o museu. Ao chegar na bilheteria, percebemos que, por sorte, era o único dia do mês em que o acesso era gratuito. Economizamos 14€ cada, e olha que a fila nem estava tão grande. O museu do vaticano é imenso... Muitas obras belíssimas, mas não gostei muito do passeio... São muitas pessoas, e todas querem a melhor foto (inclusive nós) – ao que indica, não é proibido tirar fotos no interior do museu do vaticano, mas penso que seria melhor que fosse. Agora eu entendo o porque da proibição em vários museus (dizem que é para não prejudicar as cores das obras, o que é comprovado pelos cientista, mas penso que nem tanto por esse motivo, mas sim para evitar tumulto...) A visita é guiada por setas, que tem como ponto final (ou alto) a capela Sistina. Nem achei tão bonita como um todo. Para se apreciar legal, tem que ficar observando parte por parte... Tem quem sente nas laterias e consulte guias que explicam cada uma das pinturas... Mas a quantidade de psiu... e No Photo!!! E Silenzio... (ou seja, os guardas queriam o impossível...), foi me irritando!!! Saímos dali e fomos até a praça de São Pedro, não sem antes fazer uma boquinha. A comida nem é tão cara, mas a bebida... não me conside pão-duro, mas pagar 3,50€ em uma lata de coca-cola... é foda! A praça estava cheia, mas não tão cheia quanto no momento da missa (que vi pela televisão à noite, que foi especial em celebração à canonização de um santo africano, ou seja, foi realizada no interior da Basílica, só para os membros da igreja). A fila para entrar na Basílica estava imensa.... dava a volta na praça(na verdade, ela cresceu muito porque uma mulher teve um ataque epilético na fila e os paramédicos estavam trabalhando..., e enquanto isso, a fila parou). Esperamos a fila diminuir um pouco e entramos no final. Algumas pessoas até tentaram furar fila... quando a pessoa é idosa, a galera nem liga, mas quando é jovem, não demora nem um minuto para o pessoal reclamar. Pior que nem tem essa de prioridade para gestantes, idosos e deficientes, vi pessoas de todas as idades na fila normal!. Depois de uns 20 minutos de espera, passamos pelo raio-x e detector de metais e iniciamos a vistita na Basílica. Logo na porta, dois oficiais da guarda suíssa estavam na porta. O uniforme é bem pitoresco, mas como o pessoal é super sério, fica até legal. Não dá para achar graça! O passeio pela basílica começou pelas catacumbas onde estão enterrados os papas. Achei uma profanação. Até é interessante conhecer os túmulos, pois alguns são verdadeiras obras de arte, mas o fato de saber que aquilo é um cemitério de pessoas ilustres, e que sequer as pessoas ficam em silêncio... Não gostei. Havia o passeio opcional até a cúpula da basílica (5€ à pé e 7€ pelo elevador). Não fiz pois não aguentava mais entrar em filas. Não me arrependi. A basílica é muito bonita... Realmente a la Pietá é muito bacana (já tinha visto uma cópia perfeita na igreja de São Patrik em Nova York), e mais uma vez a apreciei. Agora a original! Estava tendo missa, no fundo da igreja, e o acesso era livre,mas como já estávamos muito cansados, resolvemos não assistir à missa. Como a Érica queira ver lojinhas, pediu para que voltássemos à pé até a Termini... Ou seja, andamos muito... Como pouca coisa era novidade, parece que ficou mais longe que do primeiro dia. Detalhe mais bacana foi o belíssimo pôr-do-sol na ponte Emanuele II, com uma revoada impressionante de passarinhos (uma nuvem preta!). Descobrimos por acaso que a Via Nazionale é a 25 de março (melhorada) de Roma. A maioria das lojas oferecem preços baixos e descontos de até 75% (de verdade, diferente das liquidações no Brasil). Perfumes, roupas, cosméticos em geral... tudo funcionando no DOMINGO até as 19:30. Chegamos na Termini e o trem para Albano não saiu no horário (talvez por causa da mudança no horário de verão deles, ou por atraso mesmo...). Enquanto aguardávamos, um senhor de uns 65-70 anos estava colocando as malas no trem (como estava vazio, me propus a ajudá-lo). Descobri que estava indo para o mesmo hotel que nós. Sem brincadeira, deu pena... Era um americano, com sua esposa e outro casal da mesma idade, cada casal tinha 3 malas médias e pequenas mochilas. Perguntei se tinham agendado um taxi na estação... esperavam encontrar um lá! Eu sabia o que os esperava (uma estrada deserta e uma ladeira)... Lembrei-me que fui ajudado em minha chegada, e chegara minha hora de retribuir. Na estação Pantanella, Érica e eu ajudamos os “velhinhos” a carregar as malas. Se para nós a tarefa já foi árdua, imagino para eles... Achei muita sacanagem do hotel não ter um serviço próprio e gratuito para buscar os hóspedes na estação. Um hotel tão bacana... só falta isso para ser recomendado por mim. Cansados, deixamos para arrumar as malas pela manhã e fomos dormir. Impressão geral de Roma: Inicialmente, pensei que o passeio em Roma seria caro e ruim. Foi exatamente o contrário. Gastamos muito pouco (tudo bem que teve a sorte de não pagar o vaticano), mas no geral, a comida é barata (mas só tem macarrão e pizza, ao menos na área turística) e a bebida cara (exceto o vinho, que é bom e mais barato que o refri). Os italianos(as) em um primeiro momento aparentam não estar nem aí pra vc. Não é verdade, eles não estão nem aí pra nada! O povo é muito louco... muito parecido com o carioca. São muito educados e prestativos. Foram muito simpáticos com a gente... (tentamos falar o italiano e só falamos em inglês com as pessoas que começavam ). Sem problema nenhum... No terceiro dia na Italia eu já estava me sentindo em casa. Se o centro do Rio fosse um pouco mais amistoso, seria igual à Roma. Tomamos todas as precauções de segurança, e não nos sentimos inseguros em nenhum momento em Roma (senão na estação Pantanella que era deserta durante a noite). As coisas mais belas que vi em Roma eram “de grátis”. As atrações pagas foram só o complemento... Dia 10, 26 de outubro ITÁLIA-FRANÇA Acordamos às 6:00h para arrumar as malas e praticamente abrimos o refeitório para o café da manhã. Fizemos o check-out e descemos a ladeira até a Pantanella carregando as malas (uma delas estava gravemente avariada nas rodinhas em virtude o excesso de carinho que o pessoal das companhias aéreas tem pelas malas dos passageiros, fiz uma gambiarra com um fio de nylon,e vamos que vamos). Pegamos o trem Leonardo Express (plataforma 25) até o aeroporto. Pela primeira vez um fiscal pediu os bilhetes. Chegando no aeroporto, seguimos as placas até o terminal para o check-in. Muito importante é já chegar ao aeroporto sabendo o terminal correto, pois o Aeroporto é gigantesco, e qualquer equívoco pode resultar em grandes atrasos. Check-in no terminal da Alitalia (mas o voo era da AirFrance). Pequeno atraso de 40 minutos e 250€ gastos nas lojas com TaxFree (pensei que o desconto fosse imediato, mas não é... dá um pouco de trabalho, e ainda não sei se vou conseguir recuperar os 28,50€ que tenho direito por ter comprado com o TaxFree. O mais importante que é o formulário preenchido na própria loja eu já tenho). Voo tranquilo e serviço de bordo muito bom (embora tenha odiado a comida servida, mais pelo palar que pela qualidade). Comissários muito simpáticos e solícitos. Realmente o serviço de bordo da AirFrance é diferenciado! O pouso foi muito brusco (mesmo), tanto que a chefe das comissárias pediu desculpas pelo pouso (várias vezes e em várias línguas). A galera tomou um puta susto! No desembarque vi a equipe de solo checando o trem de pouso! Chegando no Charle de Gaule, tudo funcionou perfeitamente. Chegamos sem problemas no trem (RER) e compramos o bilhete em umas das máquinas (8,50€ cada). O foda foi a transição do RER para o metro na estação Les Halles. Longe, várias escadas e muita, mas muita gente mesmo! Só a gente com malas... Ninguém reclamou, mas a sensação é uma bosta! O Metro lotado e sua mala ocupando o espaço de uma pessoa.... E para desembarcar então? Na boa, está decidido... nunca mais uso sistema público nesses transfers aeroporto-hotel caso esteja com mala média ou grande. Chegamos à estação Esplanade de La Defènse e caminhamos por menos de 3 minutos diretamente até o hotel Ibis. Check-in à jato... em 2 ou 3 minutos já estávamos no elevador em direção ao nosso quarto. Deixamos as malas e saímos para procurar algo para comer. Encontramos um superpecado e não deu outra... compramos água, pães, queijo, presunto e coca-cola (não vi que era de baunilha... uma bosta!). Voltamos para o hotel para descansar da jornada. Conversamos e decidimos fazer um passeio bem light por Paris. Vamos conhcer só o Louvre, Versailhes e as igrejas, o resto será só consequência.Não vamos comprar nenhum passe de transporte ou de museus para não dar aquela sensação que dá em churrascaria rodízio.... “será que já deu o valor pago?” Faremos tudo sob demanda, mais para não estressar que para economizar. Dia 11, 27 de outubro FRANÇA Tomamos café no próprio quarto e seguimos sem rumo. Combinamos não tirar fotos e simplesmente curtir a cidade. Fomos caminhando pela Esplanade de La Defènse até o Grand Arche. La Defènse é bem bacana, super moderno, parece um pouco com a área do centro empresarial de São Paulo, Berrini e Águas Espraidas, mas sem os carros – vão me chamar de maluco.... Prédios bacanas e arte moderna para apreciar. O legal é poder ver o Arco do Triunfo ao fundo e uma parte da Torre Eiffel. Pegamos um metro e saímos na Champs Elisèes. Saímos sem rumo, caminhando pelos belos jardins, admirando as flores e as árvores perdendo as folhas (outono). Saímos andando pelas ruas, só apreciando... Chegamos até a Igreja Madeleine e decidimos ir caminhado até a galeria Lafaiete. Chegando lá, demoramos um pouco para entender o tipo de loja. Nós pensávamos que era uma galeria mesmo, tipo as de São Paulo, mas não, achei mais parecido com o antigo Mappin, ou seja, uma grande loja de departamentos. Produtos de luxo e nenhuma promoção. O que mais valeu a pena na Galeria foi apreciar o deslumbrante teto formado por vitrais coloridos, muito alto e muito grande. A maioria das pessoas ficam tão vidradas nos estandes de maquiagem e perfumes que nem se dão conta da obra de arte que está sobre suas cabeças. Outro coisa legal da galeria foi a parte de alimentação. Frutas de primeiríssima qualidade (e preço equivalente). Não resistimos e compramos uma caixinha de amoras gigantes. Saímos da galeria e fomos caminhando até a Torre Eiffel (longe, muito longe...tem que realmente querer bater perna!). Passeio legal. Foi bom para ter uma idéia da cidade. Há quem ache perda de tempo, mas era exatamente o que queríamos fazer neste dia... Tirar um dia de bobeira, sem destino. Chegando na torre, deparamos com filas quilométricas para subir. Resolvemos deixar para outro dia. Ficamos um tempo sentados, só apreciando. Caminhamos um pouco para esquentar. Comprei uns chaveirinhos (há muito ambulantes e vão baixando muito o preço) melhor preço da cidade, disparado... Foi bom ficar na área, pois a iluminação muda de tempos em tempos. Pegamos desde quase toda apagada até luzes pisca-pisca, tipo natal. Já cansados de tanto andar, comemos e retornamos para o hotel. Dia 12, 28 de outubro Após o café da manhã no quarto saímos com direção ao Museu do Louvre. Descemos na estação Palácio Real – Museu do Louvre, dentro de um shoping subterrâneo. Compramos os bilhetes sem problemas e sem filas (9€ cada) e pegamos uma fila de uns 5 minutos para entrar, ou seja, foi bem tranquilo. O museu é muito grande mesmo. Tanto, que as obras ficam tão abundantes, que aparentam perder o valor. Passamos por diversas obras que ilustram nossos livros de história, sem nem nos dar conta do quanto são valiosas. Para apreciar legal o museu, tem que ser conhecedor de arte. No museu tinha um guia multimidia (6€) muito bom, um pouco maior que um palm top, com diversas explicações sobre as obras. Entrento, não aluguei, pois não havia disponível em português. Até poderia pegar me inglês, mas achei abuso... já que o Lula tá tão amigo do Sarkozy, poderia pedir para ter guias em português nos museus.... (pô, tinha até em coreano...e eu vi mais brasileiros do que coreanos). E por falar em japas, nada contra, mas sempre que chegava um grupo de orientais, acabava o sossego! Os caras tiram foto de tudo, e os achei meio sem educação, não pedem licença, vão só entrando na frente, e fodam-se os outros... Pior tipo de turista que encontrei no museu. Perdemos bastante tempo na área grega, mesopotâmica e egípcia. Claro que o acervo é infinitamente maior, mas as múmias do museu da Quinta da Boa Vista são mais interessantes. Para nós não foi tanta novidade a área egípcia, nem a arte grega e romana (em Roma é mais legal). O que mais gostei foi da área da mesopotâmia, principalmente da pedra em que está o código de Hamurabi. Procurei a Pedra de Roseta, mas não vi... acho que não está no Louvre, depois procuro na internet... (como a pedra foi levada pelas tropas de napoleão para a França, pensei que pudesse estar no Louvre). Chegamos na área das pinturas. Muitas, muitas mesmo... mas o tipo de arte que mais gosto (mais contemporânea) não vi muitas. Chegamos na sala da Mona Lisa. Era a obra mais disputada do museu, mas na boa... o que que a fama não faz? A obra não tem nada de mais. Na própria sala há obras mais bonitas... (achei o painel bem na frente da Mona Lisa, que retrata o 1º milagre de Jesus bem mais interessante. Mas já que estávamos lá... tiramos umas fotos continuamos o passeios. Ficamos bem umas 4 a 5 horas dentro do museu. Pausa para o almoço e retornamos para o Hotel. Cochilamos um pouco para aguentar a noite. Saímos por volta das 19h até a Praça da Concórdia. Não foi a melhor escolha, pois a iluminação é simples e para andar não é a melhor área. Caminhamos pela Champs Elisèes até o Arco do Triunfo. Só batendo perna. Passeio bacana, mas nada de mais. O mais legal foi a loja da Renault. Ficamos até perto da meia-noite e retornamos para o hotel. Dia 13, 29 de outubro. Acordamos mais tarde e partimos para o centro de Paris, estação Chatelet (Tipo estação da sé... a maior de Paris, se não em tamanho, pelo menos no número de linhas.). Caminhamos por toda a área do 1º Arrondissement , vimos a Catedral de Saint Chapelle, o Conciergerie (do lado), e seguimos até a a catedral de Notre Dame. A igreja é bonita e os detalhes mais interessantes são os gárgulas e os vitrais. Não vi nada de mais, mas como é um ponto importante,e que foi retratada em tantos filmes, não tinha como deixar de ir até lá. Foi o único lugar em que vi as tais ciganas (se identificavam como refugiadas da Bósnia... e a abordagem era sempre a mesma: “Do you speak english?”) Nem dei bola (meio normal pra quem morou em Recife.) E por falar em pedintes, em Paris tem muito... muito mesmo! A maioria deles tem um cachorrinho no colo, e pede ajuda para ambos. Teve um que estava muito bonitinho, os cachorros pareciam treinados e ficar com cara de coitados.... A Érica não resisitiu e tirou até foto. Dali seguimos caminhando pelo Boulevard Saint Michel. Igualzinho à avenida São João (tem gente que vai me matar pelas comparações, mas foi como EU vi...!). Nesta rua há várias livrarias e sebos. Comprei livros novos (no plástico), de arte, por apenas 5€. Havia livros infantis muito bons. Pequeno Príncipe, Egito, animais, contos de fadas clássiocos... todos com muita qualidade (porém em francês) e bem ilustrados, tudo em média por 6 a 10€. Deu até vontade de comprar para meus afilhados e sobrinha. (me arrependi...) Chegamos até o palácio de Luxemburgo, e fomos direto ao Jardim. Muito gostoso. Passamos muito tempo passeando pelos jardins. O pessoal caprichou muito nas flores (estavam muito coloridas e abundantes). Pra completar, o ar de outono estava bem característico (árvores amareladas e passeios cheio de flores). O jardim é muito bonito e bem cuidado. Há de tudo dentro, passeio de cavalo, quadras de tênis, locais para meditação, leitura e esportes. Detalhe bacana foram os pequenos iates de brinquedo que as crianças colocam na água do lago e ficam empurrando com varas de bambu. Legal ficar vendo a criançada correndo e se divertindo. Sem brincadeira nenhuma, passamos bem umas 3 a 4 horas no parque, só de boa! Valeu muito a pena.Só saímos porque bateu a fome. Mais uma vez foi um parto encontrar um local para comer. Acabamos comendo só uma sopa e refrigetante. Depois das 3 da tarde, fica difícil de comer sem ser fast-food. A alimentação em paris foi bem difícil. Nem tanto pelo preço, que é relativamente salgado, mas nada impossível, o problema maior é entender o cardápio , e achar onde há comida boa, sem ser industrializada. Todos os dias, perto da hora do almoço, procuramos ver onde as pessoas estavam comendo (e o que comiam...). Chegamos à conclusão que eles comem basicamente sanduíches, baguete, crepe, vinho e cigarro (e como fumam). A gente olhava para dentro dos restaurantes, para ver como era o prato, como era servido, etc... Mas não deu. Definitivamente, os bons restaurantes não estão na beira das avenidas. Ano que vem devo voltar à Paris com um amigo que morou lá por um tempo, aí sim vou conseguir boas dicas, pois por conta própria, só não deu. Após matar a fome, fomos caminhado até o Pantheon e de lá para a Torre Monparnasse. Chegando lá, nos deparamos com um shopping pequeno, onde há outra galeria Lafaiette, e lojas como a C&A, entre outras (shopping mei peba!). Já escuro, pagamos os caríssimos 10,50€ por pessoa para subir até o 56º andar da torre. O Elevador é de alta velocidade, e dá pra sentir o ouvido durante a subida e descida. (são 200 metros em menos de 1 minuto). No andar 56 há um espaço tipo lounge, encarpetado e com vidros ao redor. Uma pequena sala de projeção que passa um filminho muito safado sobre Paris (menos de 5 minutos), tem uma babaquice no chão (3 telas de LCD que projetam um tipo de destruição das lajes do prédio, muito sem graça), uma lanchonete que não oferece nada de mais e uma lojinha de souvernirs (cara bem cara). As lunetas são pagas. Em resumo, pagar 10,50€ só para subir é uma sacanagem! Eles prometem todos os serviços acima, mas que não faz a menor falta... ou seja, o que vale é só a vista de Paris em 360º (andar 59, tem que subir uns lances de escada até o terraço). Como a torre é quase da mesma altura da Torre Eiffel, dizem que a vista de lá e melhor (mais completa) que a do último andar a Eiffel. Na boa, depois de subir no Corcovado, nada mais me surpreendeu. Tudo bem a a poluição atrapalhou um pouco a visualização da cidade, mas Paris é mais escura que São Paulo (talvez a falta de prédios altos e de apartamentos). Penso que uma visita no Terraço Itália seja mais interessante. A noite estava muito fria, e resolvemos voltar para o hotel. Na área da Momparnasse, o comércio fecha relativamente cedo (por volta das 19h, e as ruas começam a ficar menos movimentadas). Dia 14, 30 d eoutubro Logo após o café, decidimos ir até o Carrefour para fazer uma comprinhas, e levar as encomendas da galera e comprar nossas bobagens. Caminhamos até o Grande Arco, para comprar um video game na Fnac. Entramos em uma galeria (4 temps), sem maiores pretenções, e nos deparamos com um Shopping gigantesco, muito bonito, e com tudo o que precisávamos.... Lojas de eletrodomésticos, Sephora (perfumes), eletrodomésticos, 3 lojas de video game, praça de alimentação (o que foi bom para comer um pouco melhor – por mais incrível que pareça), além de um supermercado imenso (3 andares), com preços muito bons se comparados com os que vimos na França. Fizemos nossas compras (não muitas, mas demorou um bocado) e retornamos andando para o hotel. Gardamos as coisas e partimos para a área de Montmartre. Descemos no metro Abbesses (o que não é recomendado pois subimos muitas escadas) e fomos até o Espaço Dali. Pagamos 9€ por pessoa (era 10, mas apresentamos o cupom de uma revistinha que pegamos no centro de informações do aeroporto). Gastamos 1h30 aproximadamente dentro do “museu”. Particularmente, eu gostei do Museu. Pequeno (praticamente 3 salas pequenas) e a maioria das obras mais famosas do pintor não estão lá.O que há são basicamente aquarelas e obras tipo rascunho. Esperava mais... mas não acho que joguei dinheiro fora. Tem que gostar muito do trabalho do Salvador Dali para ir até lá (o que é meu caso). Saímos dali já de noite e caminhamos até a igreja do Sagrado Coração (praticamente do lado). Estava tendo missa e aproveitamos para assistir uma parte (rito bem tradicional). A Igreja em si é bonita, as como já vimos tantas iguejas na viagem, a beleza meio que passa batido. A vista a partir das escadarias é muito bonita (dá para ver a Notre Dame e a torre Eiffell. Se não estivesse tão enfumaçado (neblina e poluição), seria tão bonito quanto à torre Monparnasse. Voltamos para a área à direita (em relação à igreja) onde há vários restaurantes bem aconchegantes e diversos artistas de rua (pintores e caricaturistas). Vi alguns trabalhos, mas nenhum excepcional ou muito diferente do que já vi em outros lugares do Brasil. Nem perguntei o preço. Tomamos um chocolate quente para rebater a friagem e comemos um crepe em um dos restaurantes (valeu pelo momento, porque a qualidade ... meia-boca) e foi meio caro 20€! Descemos a escadaria da Igreja (há uma espécie de bondinho, que nem vi quanto custa). Pela primeira vez me senti inseguro em Paris. Um cara foi para cima de um casal que estava na nossa frente, e tentou pegar no braço da moça... o cara protegeu, mas o sujeito ficou insistindo... sei lá o que ele queria (talvez o famoso golpe do anel, ou da pulserinha-os cara colocam a pulseirinha e dão o nó. Como fica difícil de tirar, a pessoa acaba comprando) não importa, a situação foi meio estranha. Caminhamos pela Avenida Clichy (que tem outro nome na área da igreja). E a partir da estação pigalle, começou a putaria. A rua é infestada de sexshops e cabarés. Nas ruas próximas deve estabelecimentos do gênero também (deu pra ver os letreiros). Apesar do tipo de comércio no local, a rua estava bastante tranquila. Vimos muitos turistas pedestres como em qualquer outra grande avenida de Paris. Há lojas imensas (de uns 5 andares), tiramos até fotos na frente,e as pessoas entram normalmente, como em uma loja de roupas. Poucos metros à frente, chegamos ao Moulin Rouge. (o espetáculo é muito caro, a partir de 99€) na bilheteria estava escrito sold out! Ou seja, não fomos assistir ao show, mas não fez falta. Bem em frente ao Moulin Rouge há a estação Blanche do metro.Tiramos nossas fotos e retornamos para o hotel . Pior que por azar o metro entre La Defense e Charle de Gaule estava fechado, mas eles colocam um ônibus para fazer o mesmo trajeto-demorou pelo menos o dobro). Como a estação La Defense ia ficar fechada no dia seguinte, já me adiantei e comprei os passe especiais para a RER linha C até o Castelo de Versailles (2,95€ cada trecho por pessoa). Dia 15, 31 de outubro Paris e Versailes Logo após o café, a Érica pediu que entrasse na internet para ver no e-mail dela a descrição dos produtos de beleza que ela queria comprar. Foi uma péssima idéia. Quando viajamos, sem ter como resolver as coisas no trabalho, ou em casa, o melhor a se fazer é ficar sem comunicação, sob pena de não aproveitar as férias. É importante deixar com alguém o itinerário, em que datas, voos e hoteis estaremos em determinadas datas, mais pela segurança do viajante que por qualquer outra coisa. Havia uma mensagem de minha irmã assim: “A mãe precisa falar com você urgente, pois aconteceram coisas...” Isso é mensagem que se manda? Acabou o meu dia... fiquei pensando um monte de coisas, e não aproveitei nada. Pior do que receber uma notícia ruim, é ficar na expectativa, na dúvida... tantas coisas podem acontecer! Pior que depois, fuçando na internet, fiquei sabendo que um tio muito querido, muito amigo mesmo, havia falecido. Passear pelos jardins de Versalhes foi até bom para aliviar a cabeça. Éramos muito amigos, e tínhamos muito carinho um pelo outro. Um dia muito triste. Saímos do hotel, a cabeça estava cheia de saudade e tristeza. Pegamos o ônibus que estava substituindo o metro no trecho interditado para as obras e descemos na estação Charles de Gaule-Etoile. Uma estação até a Invalides e transferência para o trem que leva à Versalhes (o bilhete é um só, mas é diferente dos comuns do metro). Trem de nome VICK (RER C), confortável e de dois andares. Sai de meia em meia hora. Em menos de 30 minutos chegamos no ponto final: Versalhes. Não sei se é cidade, bairro ou distrito, mas é bem bonito. Ruas largas e arborizadas. Muito bonito o local. Batemos um lanche no McDonalds que fica em frente da estação e fomos para o Castelo. Caminhada rápida (uns 5 minutos) e chegamos ao pátio do castelo. Muitos ambulantes, simpáticos e com os melhores preços que vi na viagem. Até tinha a vontade de entrar no castelo, mas não estava com cabeça para ficar vendo obras de arte e prestando atenção na história do lugar.Nos contentamos por entrar (de graça) nos jardins do castelo. Os jardins são imensos, mas não estavam bonitos. Penso que no outono e fique muito difícil manter bonito, com flores e tudo mais. Todas as esculturas estavam cobertas e as fontes desligadas (além de sujas-corrosão, zinabre). Havia carrinhos de golfe para locação, patinetes motorizados (igual aos da polícia de Fortaleza) e trenzinho, com preços razoáveis (50€, 30€ e 8€, respectivamente, por hora, ou por passeio). Fomos caminhando... não para econimizar, mas porque gostamos mais. No jardim principal (na parte da frente do castelo), há diversas fontes. Li uma vez, que elas não possuem bombas, ou seja, funcionam só com a gravidade. Realmente é possível, pois há um grande desnível entre as fontes. Na parte mais baixa há um lago, onde as pessoas podem alugar barquinhos e há também restaurantes. O local é chamado de pequena Veneza e é bem agradável. Fato curioso é que ouvi muitos tiros durante o passeio nos jardins. Como vi vários helicópteros também, penso que ali perto deve haver uma Base Aérea. Depois eu vejo no mapa. Depois do passeios, resolvemos ir embora, até porque os jardins aparentavam estar mais cheios, e como toda aquela gente provavelmente iria voltar para Paris, resolvemos voltar mais cedo e evitar o horário do rush. Descemos na estação Campo de Marte, para uma última despedida de Paris. Ainda estava claro, e tiramos fotos bem bonitas nas margens do rio Sena, onde há uma grande “calçada”. Esperamos a escurecer e acenderem as luzes da torre. Mais algumas fotos e fomos caminhado até a estação trocadero. Estava tendo uma esposição sobre o universo no museu da marinha (entrada franca). Muito interessante... Tinha um módulo da missão da Nasa à marte (o protótipo real). Legal.... Na estação trocadero havia muitas pessoas, até porque foi o melhor ângulo para se fotografar a torre Eiffel que encontrei. Para quem não é dado a fotos artísticas, é sem dúvida o melhor local para uma foto. Pegamos o metro até La Defènse para umas comprinhas de última hora. A rede de supermercado Auchan é muito grande (deve ser a concorrente direta do Carrefour). Tem de tudo... Mas a conversão do euro para real não é nada vantajosa... Ao retornar para o hotel, aproveitei a diferença no fuso para contactar a família (via skype). Fiquei bem umas 2 horas... Finda a jornada de passeios. Agora só arrumar as malas e voltar para casa. Dia 16, 01 de Novembro. Arrumamos as malas (levamos 3 malas ao todo, porém uma pequena, estava dentro de outra média, o tempo todo. Só agora, já com as compras, desmembramos os volumes). Check-out no hotel e pegamos um taxi na porta do hotel. Taxista gentil. Os taxis, em sua maioria são Mercedes, Audi e Citroen, além de vans para várias pessoas (ha um uma sobretarifa para + de 4 passageiros), porém a tarifa é a mesma. Pagamos 52€ (paga-se 1€ por bagagem) entre La Defènse e Orly (achei o aeroporto mais longe do que imaginava), embora o preço já soubesse que seria isso mesmo. Mas foi melhor, gastamos praticamente 30€ a mais que de transporte público, mas a comodidade valeu MUITO a pena. Nas próximas viagens, se desejarmos utilizar só transporte público, deveremos levar apenas uma pequena mochila e uma mala pequena para cada (do tamanho máximo permitido para bagagem de mão). Na realidade, eu levei exatamente uma mala pequena, e voltei apenas com roupas sujas (não lavei roupa nenhum dia e não reutilizei nada), já a Érica voltou com algumas roupas sem uso, ou seja, especial atenção à mulherada... a melhor dica que eu daria, seria para evitar levar muitos casacos, botas e afins. Para não parecer que repetiu as mesmas roupas em todas as fotos, varie os acessórios, que ocupam menos volume e pesam menos. Como chegamos bem cedo, fui direto ao posto da alfandega (detaxe, ou Tax Free Refund). Pra variar, a repartição pública estava fechada. Havia um telefone, e falei com um atendente. Ele marcou para 2 horas antes do voo. Tudo bem...fizemos o check-in (o que foi bom, pois é preciso apresentar o cartão de embarque). Para se ter a devolução dos impostos, é preciso o seguinte - A compra deve ser realizada em um estabelecimento que ofereça o Tax Free (deve-se perguntar para o vendedor) em qualquer país da União Européia. - O valor mínimo variou de país para país. Em Roma e Lisboa era 145€ e em Paris 175€. A compra dever ser realizada no mesmo estabelecimento e no mesmo dia (pode ir somando os produtos, ou seja, por nota fiscal). - Após a compra, a própria loja irá entregar uma folha grande que é o Cheque de Tax Refund (deve-se apresentar o passaporte no momento da compra). - O cheque, passaporte, cartão de embarque e produtos(sem uso), devem ser apresentados ao funcinário da aduana no aeroporto de embarque de retorno ao Brasil (ou outro país fora da União Européia), mesmo que os produtos tenham sido comprados em outros países da União Européia. O funcionário irá apenas colocar um carimbo no Cheque. Só isso! - Pronto, o cheque já tem valor. Se desejar a devolução em dinheiro, deve-se procurar um posto de Tax Refund (no caso do Aeroporto de Orly, é o caixa da Americam Express). Há um custo de 3€ por cheque. Se não quiser gastar, ou não tiver tempo de procurar o Tax Refund, o cheque deverá ser postado em qualquer lugar do mundo, apenas com o envelope próprio, e só é válido com o carimbo da aduana. Há um espaço para preencher o cartão de crédito (internacional) – O dinheiro será ressarcido através do cartão de crédito. Não é difícil... Com isso, conseguimos o reembolso de 12% do valor das compras. Fizemos as últimas comprinhas no Aeroporto (só vinhos) e embarcamos para Lsiboa. Voo barulhento... além de uma criança que tava pertubando todo mundo. Um detalhe que percebi nos voos na Europa é que as pessoas viajam muito somente com bagagem de mão, ou seja, as malinhas de mão são meio avantajadas... acho que o pessoal do check in não fica pesando e não coloca no gabarito. Resultado, os bagageiros ficam abarrotodos. Se deixar para embarcar por último, geralmente não tem espaço para a bagagem, ou o pessoal fica socando coisas, no bagageiro, o que pode danificar as maletas alheias... O tempo de conexão tava bem apertado. Chegamos no portão de embarque 15 minutos antes do horário previsto para a decolagem (e olha que fomos correndo). Ainda assim, não houve problemas, pois o carregamento do avião demorou muito e o voo para Natal saiu um pouco atrasado. A bordo, o serviço foi bom. A comida servida foi de 1ª. Serviram um bacalhau em lascas muito bom e salada de cogumelos. Impressões gerais de Paris: Ao contrário do que pintam, os parisienses não são tão fechados. Assim como os portugueses, são muito diretos e educados. A única coisa que tenho a reclamar foi que eu pedi para um garçom tirar uma foto nossa. Ocara tirou, mas a cara que ele fez... era preferível ter se recusado! Não tive a menor dor na conciência em não deixar um centavo de gorjeta (outro item que não é esperado, pois a taxa de serviço de 15% geralmente está incluída). A cidade é boa e o sistema de transporte é confiável e fácil. Assim como todas as grandes cidades, Paris também tem seus problemas. No geral, achei bem parecida com Nova York (claro que mais charmosa). Quanto à lingua, é bom ter ao menos noções de francês. Sempre que precisava de uma infomação, eu começava o diálogo em francês e em 90% das vezes a resposta vinha em inglês... Ou seja, se não for fluente em francês, o inglês basta, agora sem um nem outro... aí só com mímica (o que também funciona). Portugues só usamos no hotel e ainda assim com apenas um atendente. Gostamos de tudo em Paris. O que não agradou foi o fato de algumas atrações serem sobretaxadas, ou seja, não vale o preço. O grande problema, é que se não quiser pagar, tem quem pague. Paris é a cidade mais visitada no mundo, o que torna o turismo muito caro. Não compramos o Paris Visite, o que foi bom em nosso caso (teríamos gasto mais de 80€ com transporte nos 7 dias se comprássemos os passes, mas no final, gastamos apenas 60€. Na próxima visita, como já andamos muito e conhecemos a cidade, o passe se torna viável, para utilizar inclusive em trajetos curtos. Comer foi muito difícil, principalmente quanto ao cardápio. Se em português já é difícil saber o que são escalopes de palheta flambados ao molho escorpene, imagine em francês? Um jantar decente, chamado de 3 cours menu custa em média 25€ por pessoa. O negócio de comer no balcão... não vi em lugar nenhum. Sei que existe, mas não vi. Geralmente, esses menus são colocados em quadros escritos com giz na porta dos estabelecimentos (entrada, prato principal e sobremesa). Deve-se atentar pois geralmente são servi dos apenas entre 12h e 15h. Deve-se tomar cuidado com os pratos do dia, pois muitas vezes são carnes não nobres (miúdos, fígado, entre outros...) Um dicionário ajuda. Na dúvida, não se deve ter vergonha de perguntar. O almoço mais caro do mundo é aquele em que se come mal. Como a fome batia por volta das 16h, ficava mais difícil ainda... em resumo. Vale a pena pegar bastante dicas de restaurantes antes de realizar a viagem para Paris. Quanto aos lugares, o que mais se aproxima da idéia que tinha da cidade é o bairro de Montmatre, e o mais decepcionante foi a praça da concórdia e a Champs Elisèes, incluindo o Arco do Triunfo (tinha muitos mendigos embaixo do arco fugindo do frio ao redor de um tambor com fogo (cena de filme). Os metros e trens são meio zoados. No geral a cidade é cara, ou seja, o melhor lugar para se fazer compras é o supermercado. Agumas coisas são realmente baratas, outras nem tanto. Há opções para todos os bolsos, e é claro que quem tem mais grana aproveita mais neste quesito. Ou seja, no meu caso aproveitei pouco, pois não consumo muitos esse negócio de marcas. E por falar nisso, o incentivo contra a pirataria na França é muito grande. Há uma lei que prevê a prisão por 3 anos e multa de 300.000€ caso a pessoa seja apanhada utilizando um produto falsificado... Não sei se a lei pegou, mas que ela exite eu tenho certeza. Vi uns camelôs vendendo bolsas falsificadas na estaçao trocadero... em todo caso, melhor não pagar pra ver. Em resumo, Paris é uma cidade que deve ser obervada com olhos generosos, pois nem tudo são flores, porém o que há de bom, é realmente bom. Queria ter visitado outros museus, mas já tinha em mente que não daria para conhecer tudo. Um escolha requer inúmeras renúncias, portanto, devem ser bem estudadas. Não me senti inseguro, embora tenha tomado todos os cuidados recomendados. Enfim, vale a visita e quero voltar em breve. Dia 17, 02 de Novembro (madurgada) Chegada em Natal. As malas que eram novas no início da viagem já estão detonadas (a maioria dos puxadores dos zíper`s das malas foram arrancados, e as rodinhas arrancadas, 2 malas furadas e uma alça quebrada). Nem sei se vale reclamar, mas cuidado com a bagagem é coisa que o pessoal não tem... Resumo dos gastos: passagem NAT-LIS-CDG-ORY-NAT (multi-city pela TAP) R$ 2300 por pessoa. Hotel em Lisboa R$ 160 por dia, Hotel em Roma R$155 por dia, Hotel em Paris R$ 190 por dia. Gastos com hotel R$ 2240, passagem CDG-FCO-CDG R$450 por pessoa pela AirFrance. Gastos diversos (alimentação, ingressos e transporte terrestre, sem compras) 1200€ em toda a viagem. Total sem compras: R$ 11.000 para o casal. (Paguei 2,70 no câmbio R$=€). Seguro viagem e demais serviços garantidos pelo cartão de cédito. Outubro é considerado baixa temporada e todos os serviços foram agendados com basatante antecedência pela internet. Passagens compradas diretamente nos sites das companhias e hotéis reservados pelo hoteis.com e ibis.com. Até a Próxima!!! Obrigado pelas dicas que peguei nos diversos tópicos do Mochileiros.com e espero ter ajudado alguem com meu relato! Editado Junho 7, 2010 por Visitante Citar
Colaboradores Excalibur Postado Novembro 8, 2009 Colaboradores Postado Novembro 8, 2009 Otimo relato! Gostei muito! Irei em lua de mel em março de 2010. farei Lisboa_madrid_Barcelona_PAris. Me tira uma dúvida , vc é de Natal ? Eu sou de Natal. Em nomes de restaurantes, vc me sugere algum em Paris ? Agradeço e Obrigado Carlos Excalibur Citar
Membros fernandofl Postado Novembro 12, 2009 Autor Membros Postado Novembro 12, 2009 Carlos, Em Paris foi muito difícil comer bem. Sei que tem restaurantes muito bons, mas nos que eu fui não achei nada de mais, além de não lembrar os nomes, não recomendaria (Os restaurantes de Natal são muito melhores...) O mais difícil é entender o cardápio. Aconselho buscar dicas com quem já morou em Paris, pois é bem diferente do que estamos acostumados. Até encontramos 3 restaurantes self-service, porém toda a comida era gelada, inclusive arroz e carnes (o pessoal esquentava no micro-ondas) - esquisito! Abraço Fernando Citar
Membros sssazevedo Postado Março 17, 2010 Membros Postado Março 17, 2010 Grande Fernando, Adorei seu relato de viagem. Será muito útil para mim numa viagem que farei semelhante à sua. Sandro Stéfano. Citar
Membros edtrindade Postado Outubro 12, 2010 Membros Postado Outubro 12, 2010 Muito bom o seu relato, gostei do seu linguajar com relação a Paris. Nestas viagens agente vê muita coisas bonitas, algumas decepcionam, porém aqui no Brasil temos até coisas e locais melhores que na Europa porém não sabemos dar o devido valor. Estou a planejar minhas férias para fevereiro do próximo ano se for irei aproveitar as dicas. Citar
Membros Ana C Mafra Postado Janeiro 11, 2011 Membros Postado Janeiro 11, 2011 Também gostei do seu relato. Vou aproveitar as suas dicas em Lisboa e Roma - para onde irei agora em fevereiro. Eu também sairei de Natal, mas comprei passagem para Madri, pois para Lisboa estava mais cara. Achei estranho, pois temos voos direto de Natal a Lisboa, no entanto, encontrei passagem para Madri mais barata, indo por Salvador. Valeu pelas dicas! Citar
Membros fernandofl Postado Janeiro 12, 2011 Autor Membros Postado Janeiro 12, 2011 Ana, Obrigado pela mensagem. Esse tipo de comentário incentiva bastante escrever novamente em outros passeios. Outro dia vi um documentário sobre Lisboa e foi bem legal. Uma curiosidade que só descobri nesse documentário: somente os pastéis da confeitaria de belém é que podem ser chamados de "pastéis de belém" todos os demais devem ser chamados de "pastéis de nata", pois há um certificado de origem... Pior, a receita não leva nata! Um museu muito interessante que não fui é o museu do Coche, que contém várias carruagens antigas e muito de histõria. Forte Abraço, Fernando Lucas Citar
Membros Ana C Mafra Postado Janeiro 13, 2011 Membros Postado Janeiro 13, 2011 Experimentarei então os Pastéis de Belém e os Pastéis de Nata (sem nata), e depois te digo o que achei! Já me informaram que os de Belém são maravilhosos, mas se vc gostou mais dos outros, então vale a pena a comparação. Abraços!!! Citar
Membros Mau Mau13 Postado Janeiro 14, 2011 Membros Postado Janeiro 14, 2011 Tudo bem fernando? Muito bom seu relato! com certeza será muito útil na minha viagem que farei nas mesma época(outubro 2011). Só que farei um pouco mais extensa, mais 2 ou 3 cidades, por volta de 28 dias. Gostaria de informações em relação ao tempo... Temperatura, chuva... o que vc recomendaria em relação a roupas? agradeço desde já! Maurício Citar
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