Colaboradores Juzinha Sp Postado Abril 14, 2016 Colaboradores Postado Abril 14, 2016 muito bom relato eu pretendo fazer apenas df e cancun mas t viajando junto com vc continueee pfv Citar
Membros icaroricardo Postado Abril 26, 2016 Autor Membros Postado Abril 26, 2016 (editado) Olá pessoal, desculpem pela demora, estava de mudança, por conta disso demorei a dar continuidade ao relato, logo mais postarei as fotos desse dia, como ainda está corrido pra mim, farei isso conforme for possível! :'> DIA 13: VALLADOLID / TULUM Nesse dia partiria para Tulum, estava bastante animado pois era um dos lugares que eu mais estava excitado para conhecer nessa viagem por conta dos wallpapers que sempre via na internet das ruínas que ficam em frente ao mar do Caribe e que sempre me encantaram. Nesse dia acordei cedo, terminei de arrumar minhas coisas, pois já tinha deixado quase tudo pronto na noite passada antes de dormir, me troquei e desci para tomar café. Paguei pelo aluguel da bicicleta, $100,00 a qual havia usado para visitar o Cenote Ek Balam e o Convento De San Bernardino de Siena no dia anterior e pedi para que chamassem um táxi, então subi para pegar minhas coisas e aguardar a sua chegada para me levar até a rodoviária. Meu ônibus estava previsto para às 9h00, cheguei com 30min. de antecedência, paguei o taxista, 40,00 $, e fiquei na sala de embarque junto com outros mochileiros que iam para os mais diversos destinos da península de Yucatan aguardando a chegado do ônibus. Pouco antes do horário previsto ele encostou, colocaram minha mala no bagageiro e subi para a minha poltrona para seguir para o próximo destino da viagem. TULUM Como o ônibus vai parando para deixar e pegar outras pessoas pelos povoados espalhados no caminho até Tulum, cheguei ao meu destino perto das 11h00. Desci do ônibus, peguei minha mala e fui par a avenida principal pegar um táxi até o Hostel onde ficaria. Por eu ter ficado 1 dia a menos do que havia estipulado em San Cristobal minha hospedagem acabou sendo cancelada pois a previsão do check-in era no dia anterior. Fui contando com a sorte pra achar cama vaga para aquele mesmo dia, aliás, as hospedagens em Tulum e Cancun foram as únicas que paguei em dinheiro diretamente ao estabelecimento nessa viagem. Esse Hostel fica na Avenida Cobal Sur, por ela se chega a rua do sítio arqueológico de Tulum, esse hostel fica a uns 5km de distância da entrada do sítio. Chegando lá falei com o atendente, que era argentino e sócio do Hostel, como ele já sabia que a minha reserva havia sido cancelada logo viu se havia disponibilidade para o dia, para a minha sorte, havia, , porém, como eu tinha chegado antes do horário do Check In não poderia subir para o quarto ainda, mas ai ele permitiu que eu deixasse as minhas coisas cna recepção até que eu pudesse entrar, aproveitei esse tempo para levar algumas roupas sujas para lavar na lavanderia, trocar dólar e almoçar. Como o Hostel disponibilizava bicicletas gratuitamente aproveitei para conhecer um pouco o entorno e ir fazer as coisas que precisava, primeiro deixei as roupas sujas em uma lavanderia para lavar, não era muito barato pois o mínimo de roupas eram 3kg, menos que isso cobrava-se o valor referente a 3kg de roupa, como precisava lavá-las, não tive muita escolha e não estava a fim de ficar perdendo tempo procurando por outra, mas depois vi que possuía outras por ali, mas nem cheguei a verificar os valores pra não me arrepender depois. Após isso fui ao banco trocar dólares e almocei em uma restaurante ao lado do Hostel onde eu ficaria, pedi um ceviche de camarão e uma Sprite, nada comparado a qualquer ceviche que comi no Peru, mas deu para o gasto. Satisfeito voltei para o Hostel e como já tinha dado o horário do check in peguei minhas coisas na recepção e subi para o quarto, foi ai que veio a minha decepção, o espaço entre as camas era muito apertado, péssimo para mexer na mala pois não havia espaço, horrível, mas como ficaria apenas dois dias ali, me conformei. Já eram 15h00 e o sítio ficava aberto só até 17h00, como eu pretendia ir até Cobá no dia seguinte e já não dava mais para ir agora, acabei optando por ir visitá-lo no dia mesmo, troquei de roupa, peguei minha coisas, subi na bicicleta e rumei para lá. O tempo estava querendo virar, ainda estava sol mas via-se nuvens bem escuras a caminho. A entrada para o sítio fica ao longo de uma rua onde encontram-se pousadas particulares em meio a praias públicas, a vontade que tinha era largar a bicicleta lá e dar um mergulho naquela água azulzinha, era o meu primeiro contato com as águas do mar do Caribe . SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE TULUM Cheguei lá já passavam das 15h30, teria pouco menos de 1h30m para aproveitar o sítio, pensei até em voltar no dia seguinte pois queria aproveitá-lo mais. A entrada custava $64,00, tinha uma filinha mas não chegou a demorar, ainda bem pois não tinha muito tempo para aproveitar o lugar. Não vou me alongar muito por aqui, direi apenas que o lugar é fantástico, lindo demais, porém o sargaço estragou um pouco a experiência do lugar, não se parecia com aquele papel de parede que coloquei no PC, Tulum foi uma das regiões mais prejudicadas por esse fenômeno, uma pena! Apesar disso o mar é mesmo azulzinho do jeito que vemos nas fotos mas se banhar naquelas águas repletas de algas flutuantes com todo o tipo de lixo enroscado nelas, era bastante frustrante! . Após 1h lá dentro o tempo fechou de vez e parecia que ia chover pra valer, o sítio é pequeno, foi possível percorrê-lo e ver todas as construções que existem por lá. Assim que sai do sítio a chuva caiu, e caiu com gosto, fui pedalando sob ela até chegar no Hostel, uma delícia visto o calor que estava até pouco tempo atrás. Chegando lá guardei a bike e subi para tomar um belo de um banho e descansar já que com aquela chuva não teria muito o que fazer. De banho tomado fui até a recepção perguntar sobre o passeio que pretendia fazer no dia seguinte até o sítio de Cobá, fui informado que haviam 2 formas: 1 - contratar um taxista particular para me levar até lá, (50min. de Tulum além de visitar 2 cenotes pelo caminho), porém o valor era muito salgado, $1.000,00, eu até achei por metade desse valor porém fui desencorajado pelo argentino que disse que poderia se tratar de alguém que não fosse confiável e tal, ou 2 - ir de ônibus com saída diária às 9h00 que deixava em frente ao sítio e retornava ás 15h00. Optei pela segunda opção por ser a mais viável financeiramente, porém, deixaria de visitar os cenotes pelo caminho, como já havia conhecido dois em Valladolid, isso não seria um problema. Como a chuva havia passado sai pra buscar minhas roupas na lavanderia e comer alguma coisa, após isso fiquei andando um pouco pelo centro de Tulum e voltei para o Hostel para dormir. To be continue... Editado Abril 29, 2016 por Visitante Citar
Membros LilianLopes Postado Abril 26, 2016 Membros Postado Abril 26, 2016 Oi Ikaro! Q bom q deu tudo certo na sua viagem! Teu relato ta sensacional! Voltei p. Mexico com vc Acompanhando! Citar
Membros icaroricardo Postado Abril 30, 2016 Autor Membros Postado Abril 30, 2016 (editado) DIA 14: TULUM/COBÁ Acordei eram umas 8h00, estava chovendo e pela cara do tempo ficaria assim o dia todo, nesse dia iria para Cobá mas fiquei pensando muito se iria ou não, pois seu eu fosse teria que encarar andar na chuva o sítio todo e se não fosse, provavelmente, perderia o dia sem fazer absolutamente nada de proveitoso, nem praia seria possível pegar. No final das contas acabei decidindo ir, na chuva mesmo, tomei café da manha, arrumei minhas coisas e parti para rodoviária, como disse anteriormente, diariamente parte um ônibus de Tulum a Cobá às 9h00 com retorno as 15h00. Comprei o ticket na hora mesmo e fiquei aguardando a chegada do ônibus, havia bastante gente que também visitaria o sítio, menos mal . Assim que ele chegou eu subi e me acomodei, a chuva que havia dado uma trégua acabou piorando no meio do caminho o que me desanimou bastante, perto de chegar ela deu uma diminuída mas não cessou. Chegamos lá antes das 10h00, o ônibus para bem em frente a entrada do sítio onde encontra-se diversos tipos de comércio: restaurantes, mercadinhos, lojas de lembranças etc., do lado direito fica um lago repleto de crocodilos, é possível vê-los com os olhos pra fora, se cair lá, já era! Me orientaram que o sítio era grande e que o ideal seria alugar uma bike, mas também li relatos de pessoas que dispensaram o uso dela e não tiveram problemas, como a lei em viagens desse tipo é economizar, acabei dispensando o seu uso e optei ir andando mesmo. COBÁ O custo da entrada foi de $64,00, logo no início do sítio pode-se alugar bicicletas ou guias que te levam em uma bicicleta adaptada para três pessoas sendo os dois lugares onde vão os turistas cobertos. Como chovia fraco, optei por encarar a chuva e fui andando. O sítio parece um labirinto, apesar de bem sinalizado, sua maior atração é uma pirâmide de 42 metros no meio da floresta, é a maior pirâmide Maia facilmente visitável do México, sei que a de Calakmul é maior, porém, seu acesso é bem mais complicado. As ruínas ficam em alamedas interligadas por alguns quilômetros de estrada de terra, é bastante agradável andar por elas, leve bastante água pois você até acha lá dentro pra comprar, mas não é barato e por ser um local extenso só vi um local vendendo, porém, como estava chovendo o que eu menos precisava era de água. A chuva voltou a engrossar, nesse momento minha camiseta já estava encharcada então eu resolvi tirá-la, torcê-la e guarda-la na mochila, pouco depois disso encontrei um local coberto para descanso, aproveitei que havia levado uma toalha e uma camiseta reserva e me sequei enquanto aguardava a chuva diminuir, porque parar, pelo jeito, ela não ia. Após um tempo ela diminuiu então eu resolvi continuar o passeio até que cheguei na principal atração do sítio, a grande Pirâmide conhecida como “La Iglesia”, por ser o ponto mais alto da região em dezenas de quilômetros a visão que se tem lá de cima é magnífica, são 120 degraus até o seu topo, inclusive colocaram uma corda no meio para ajudar as pessoas a subirem e descerem, por ser a principal atração do sítio, obviamente, é o local onde estará concentrado o maior número de turistas, portanto, paciência na hora de tirar as fotos! Como a chuva, finalmente, havia parado, fiquei um tempo lá em cima tirando foto e sentado contemplando aquela vista de tirar o fôlego, já eram 14h00 e como não queria perder o último ônibus de volta pra Tulum às 15h00, me apressei em descer para sair dali. Pra sair foi mais fácil, pois um senhor que trabalhava no sítio me ofereceu uma bicicleta para voltar sem cobrar por ela, agradeci a gentileza mas ao mesmo tempo fiquei me perguntando o porque dela, enfim, me ajudou bastante pois já estava cansado de andar, ainda deu para parar em alguns pontos que eu não havia explorado para tirar fotos. Já na saída fui ao banheiro e lavei meus pés, pois por conta da chuva estavam imundos. A fome também apertou e na intenção de contribuir com a atividade econômica local, acabei almoçando em um dos restaurantes simples que haviam por lá, vocês não têm noção do quão caro me custou essa ideia, e uma dica que eu dou a todos é que se querem contribuir com a economia local quando visitarem locais muito afastados, ainda mais se for em um lugar onde você perceber que não há muita preocupação com higiene, faça isso comprando lembranças ou algo que você não irá ingerir, pois isso pode comprometer a sua viagem como acabou comprometendo um pouco a minha. A principio eu comi e foi tudo ok, até porque as consequências desse almoço só começaram a aparecer à noite. Após comer fiquei no aguardo do ônibus para voltar a Tulum. TULUM De volta a Tulum, apesar do cansaço, fui andando para o Hostel, aproveitei e passei numa simpática padaria ali no centro para tomar um café, não fazia muito tempo que havia almoçado, porém, o cheirinho do pão feito na hora e do café me abriram o apetite. Satisfeito, continuei meu caminho até chegar no Hostel, como ainda não eram nem 17h00 e não estava chovendo, optei por andar de bike pois queria aproveitar meu último dia em Tulum e como o tempo não estava para praia, era o que tinha para o momento. Pedalei até o final da ciclovia e voltei, guardei a bike, fui tomar um banho e deitei na cama para descansar um pouco, se quando acordasse estivesse com fome iria sair pra comer algo, caso contrário, continuaria dormindo , como vivo com fome (taurino), óbvio que acabei saindo pra comer algo . Dessa vez queria um lanche e foi oque eu comi, de barriga cheia voltei ao Hostel para dormir, ou, pelo menos, tentar pois como sofro de refluxo gástrico não posso comer muito antes de deitar, me faz mal, porém eu havia levado os remédios que eu tomo pra isso mas não estavam fazendo efeito e então eu passei a noite toda em claro acordado por conta disso, era o começo de um grande problema na minha viagem... To be continue... Editado Junho 30, 2016 por Visitante Citar
Membros Rick rj Postado Maio 1, 2016 Membros Postado Maio 1, 2016 Brother, continua pelo amor de Deus haha estou com minhas passagens compradas Citar
Membros icaroricardo Postado Maio 13, 2016 Autor Membros Postado Maio 13, 2016 (editado) DIAS 15/16/17: TULUM/PLAYA DEL CARMEN Essa noite não havia dormido direito , sofro de refluxo gástrico e nenhum dos remédios estavam fazendo efeito, desci várias vezes para o hall do Hostel onde estava hospedado, não havia ninguém por lá, fiquei sentado em uma das poltronas já que deitado não estava dando pra ficar, numa última tentativa resolvi tomar sal de frutas, aliviou um pouco e subi de volta pra cama pra tentar dormir um pouco. Apesar de ter conseguido dormir umas 3 horinhas não acordei bem, nem tomei café, antes de fazer o check-out foram várias idas ao banheiro, o piriri foi tenso e além de demorar para passar, piorou! Check-out feito fui com as minhas coisas pra rua pra pegar um táxi e ir até a rodoviária, paguei $40,00 pela corrida, chegando lá comprei passagem para o próximo ônibus que ia para Playa Del Carmen, como são cidades próximas e que vivem cheias de turistas, a todo instante saem ônibus entre essas cidades, portanto, não vi necessidade de comprar passagens antecipadas. Precisava ir ao banheiro mas lá não havia um guarda-volumes, como os banheiros das rodoviárias no México são pagos, antes de entrar passamos por uma grande catraca, acabei deixando minhas coisas próximo a entrada do banheiro masculino, (arriscado, eu sei, mas não tinha muita escolha), e fui fazer o que precisava, por sorte minhas coisas estavam lá, intactas, nisso o ônibus chegou, malas no bagageiro subi para a minha poltrona, era a primeira e, por sorte, foi sem ninguém ao lado, tirando as idas ao banheiro do ônibus, a viagem foi tranquila. PLAYA DEL CARMEN Cheguei em Playa antes das 12h00, o terminal da ADO fica logo no início da famosa 5º avenida, próximo de onde partem os Ferrys para Cozumel, estava um pouco perdido e achei o valor do Táxi muito caro ($ 100,00), para a distância do Hostel, (5 quarteirões), a partir de agora passaria a gastar mais pois agora estava na região mais turística do México. Decidi sair daquela muvuca e andar um pouco até desistir de procurar o Hostel por conta própria e pegar um táxi, (dessa vez mais em conta). O nome do Hostel que fiquei era La Tortuga Azul, fiz o Check-In e subi para o quarto, a maioria das camas estavam ocupadas, não havia ninguém dentro dele quando cheguei, pelo menos, dessa vez, era um quarto espaçoso. Eu realmente não estava bem e como não conseguia comer nada apenas tomei um remédio para segurar , me troquei e fui para a praia. Como eu não havia comido nada ainda resolvi comprar algo leve, optei por uma porção de frutas que são vendidas por umas pessoas em uns carrinhos logo em frente a Playacar. Fiquei até umas 17h00 no mar me refrescando naquelas águas translúcidas e mornas, voltei para o Hostel. Tomei banho, me troquei e sai, parei em uma loja de conveniência e comprei um isotônico pra repor os sais que estava perdendo por conta da minha condição, (sério, eu já havia perdido as contas de quantas vezes tinha ido ao banheiro) ãã2::'> , desci para a 5º avenida a fim de encontrar algo leve para tomar, optei por uma sopa típica da região, Sopa de Lima que basicamente consiste em uma canja de galinha com algumas rodelas de limão, bem levinha, era o que meu organismo iria aceitar, naquele dia. A tal sopa me custou $ 90,00 dos quais $ 10,00 deixei de gorjeta, (lá os 10% da gorjeta não é incluído na conta, temos que dar por fora, não é obrigado, porém, vai de você julgar se foi bem atendido, ou não, e julgar se o valor é merecido. Após comer dei mais uma volta pela avenida e voltei para o Hostel descansar para o dia seguinte poder aproveitar mais. Nos próximos 3 dias que fiquei em Playa não me preocupei muito com locais específicos para conhecer , no máximo fiz um passeio até a praia de Xpu-Há, uma praia dentro de uma propriedade particular e bem mais tranquila que as praias badaladas de Playa, fica a uns 20min de Playa Del Carmen, é bem fácil chegar lá através dos coletivos. Eu já havia visitado muitas ruínas e locais turísticos em geral, agora queria apenas ficar de boa fritando no sol e me banhando naquelas águas translúcidas do mar do Caribe até o final da viagem. O único fato relevante aqui foi que no dia seguinte ao que cheguei em Playa acordei com algo incômodo no meu pescoço, uma espécie de alergia que após alguns dias piorou até eu descobrir que se tratava de Varicela Zoster, ou mais conhecido como o vírus da catapora, sim, eu estava com a imunidade muito baixa. Eu achava que quem já tivesse pegado catapora antes não pegava mais, porém, pesquisando no google, descobri que, na verdade, quando desenvolvemos a catapora, pela primeira vez, nosso organismo se livra dela, mas não do vírus que fica desativado em nosso organismo e pode ser ativado caso a nossa imunidade baixe, que foi o que ocorreu comigo, porém, ela não volta da forma como ela se manifesta da primeira vez, (aquele monte de feridinhas espalhada por todo o corpo), pois como o vírus fica alojado numa região específica do organismo , no meu caso foi no pescoço, foi ali que elas apareceram. Após os 3 dias em Playa Del Carmen eu parti para Cozumel para mais 3 dias de sol, mar e paz! Dicas: As coisas na 5º Avenida não são baratas! O que vai ocorrer é você encontrar locais menos caros do que outros, mas, barato, acho bem difícil encontrar! Logo no início dessa avenida tem umas pessoas, (na grande maioria delas mulheres), vendendo frutas frescas em pedaços em uns carrinhos: melancia, melão, manga, abacaxi, coco, etc., como lá é bastante quente acho uma ótima opção econômica para dar uma segurada na fome enquanto você estiver curtindo a praia. A partir das 17h00, embaixo do monumento “Portal Maya”, até umas 21h00, um grupo de música indígena mexicana se apresenta lá, é fantástico pois não se trata de um número, como eles mesmo dizem, mas de pessoas que estudam bastante sobre a cultura e costumes desses povos e que, voluntariamente, recriam suas diversas formas de manifestações culturais e religiosas. Vale muito a pena e é gratuito! To be continue... Editado Junho 30, 2016 por Visitante Citar
Membros Rick rj Postado Maio 21, 2016 Membros Postado Maio 21, 2016 Meu filho pelo amor de Deus continua, pelo seu relato vou decidir se vou para Cozumel ou não Tá muito massa seu relato :'> Citar
Membros icaroricardo Postado Maio 29, 2016 Autor Membros Postado Maio 29, 2016 (editado) DIAS 18: PLAYA DEL CARMEN/COZUMEL Havia comprado os tickets do Ferry para Cozumel no dia anterior, existem vários horários e a travessia é feita até as 22h00, você pode utilizar o Ticket para qualquer um dos horários estipulados, desde que seja no dia que você optou fazer a viagem, obviamente. Preliminarmente eu havia optado por ir no horário das 11h00, levantei umas 8h00 e fui procurar um local para fazer o “desayuno”, voltei para o Hostel, arrumei minhas coisas e desci para fazer o Check-out, porém, na hora de entregar as chaves do portão e do quarto, cadê?! Pior, eu estava com essas chaves pouco antes de descer, desfiz toda a minha mala, subi de volta para o quarto onde estava hospedado e nada! O custo, no caso de perda das chaves, era de$50,00, que, obviamente, eu não daria assim tão facilmente. Vi que já não daria para embarcar no Ferry das 11h00 e o próximo seria apenas às 13h00. Acabei ficando pra ver se encontrava essas malditas chaves. Quando deu 12h20 e eu me convenci de que não conseguiria encontra-las então eu desisti de procurar e paguei os $50,00. Até pedi o contato da recepcionista do Hostel para no caso de encontrarem as chaves me avisarem para eu voltar e pegar o dinheiro de volta quando voltasse de Cozumel (já que de qualquer forma eu teria que passar por Playa Del Carmen novamente). Pedi então para que me chamassem um táxi e pouco mais de 10min. depois ele chegou e então partimos em direção ao porto de onde saem os Ferrys para Cozumel. Cheguei lá passavam das 12h40, fiquei na fila aguardando o embarque para o Ferry e pouco depois das 13h00 já estava lá dentro. COZUMEL A travessia dura pouco mais de 30min. e foi bastante tranquila, a não ser pelo meu chapéu que me acompanhou desde San Cristobal de Las Casas e que o vento fez o favor de levar para o mar. Desci, peguei minha mala e sai, finalmente estava em Cozumel, gora precisava procurar o local onde ficaria hospedado, (confesso que não fazia ideia de como seria essa hospedagem pois como havia feito o aluguel pelo Airbnb, não sabia se tratava-se de um quarto na casa de uma família ou se era um quarto independente, etc. pois no anúncio não estava muito claro isso, a única coisa que sabia é que ficava numa espécie de “vila”). Como a localização era bem próxima ao local de embarque e desembarque dos Ferrys, acabei indo procurar a pé mesmo, não demorou muito achei o local. De fato era em uma vila, a Dona não estava, porém, havia deixado uma pessoa encarregada para me receber , ela me levou até onde eu ficaria hospedado, me passou algumas informações sobre a acomodação e me deixou lá. Fiquei mega feliz quando vi que se tratava de uma suíte privativa independente , pela primeira vez na viagem ficaria em um local só pra mim, estava precisando disso, pois ainda não estava recuperado da intoxicação alimentar que adquiri em Cobá depois daquele almoço. O local era bem simples, porém, havia tudo que precisava, o único ponto negativo era que a água do chuveiro não esquentava de jeito nenhum, ficou assim durante os 3 dias que fiquei por lá, mas como estava quente, não me importei muito. Me troquei e fui conhecer a Ilha. Cozumel é uma pequena Ilha localizada na península de Yucatán, em Quintana Roo. A parte urbanizada se localiza em uma pequena porção de seu centro Sul e é lá onde você irá encontrar tudo o que precisa. Depois de andar um pouco pelo centro sentei pra comer em um bar, pedi uma bebida a base de tequila e frutas muito boa e um Ceviche, (nada comparado ao Peruano ), após isso fui pesquisar os passeios em algumas agências de turismo e para a minha decepção só existia uma forma de conhecer os principais pontos turísticos da Ilha: Carro ou moto. Ai começa o meu primeiro dilema, alugar um carro sozinho é caro, não seria uma decisão muito viável e se essa fosse a única maneira, teria que ser um Fusca conversível, (nunca dirigi um Fusca na vida ), pois era o carro mais ace$$ível pra mim e moto estava fora de cogitação, na verdade era Scooter, o que não deve ser muito difícil de andar, porém, dado os diversos relatos de acidentes com turistas que não possuíam pratica e acabaram se acidentando, acabei descartando essa opção. Infelizmente lá não existia agências que levavam as pessoas para os pontos turísticos da Ilha, o que dava pra fazer era fechar algum passeio privativo com um taxista (o que ficaria absurdamente caro para 1 única pessoa ), enfim, iria pensar sobre isso, como já não dava para fazer algum passeio no dia fechei de fazer Snorkeling no dia seguinte, nunca havia feito antes então comecei por algo mais para iniciante, mesmo já sabendo nadar. Havia um outro que durava praticamente o dia todo e em locais onde a vida marinha era bem mais rica, se eu gostasse da experiência no dia seguinte, pensaria com carinho na possibilidade de fazê-lo. Saí de lá e fiquei explorando um pouco mais a ilha. Após isso voltei para onde estava hospedado, tomei um banho e sai para sentir o clima noturno da cidade. Achei Cozumel bastante tranquila, ideal pra quem procura por paz e sossego, e talvez entediante pra quem já gosta de uma noite mais agitada, notei que existem bastante bares com música ao vivo e algumas baladas, mas achei bem tranquila a movimentação em torno desses locais. Estava com fome e com muita vontade de comer Pizza, mas como já estava um pouco tarde encontrei só um Pizza Hut aberto, não sou muito fã, mas era o que tinha para aquela noite. Comi e voltei para o meu quarto descansar, pois no dia seguinte faria Snorkeling pela primeira vez. To be continue... Editado Junho 30, 2016 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Junho 4, 2016 Autor Membros Postado Junho 4, 2016 (editado) DIAS 19: COZUMEL Acordei por volta de umas 8h00, como se tratava de uma propriedade familiar não era servido café da manhã, porém como lá tinha OxxO, (uma espécie de 7Eleven) e que você vai ver muito no México, mais até que 7Eleven, então isso não foi um problema. Ia fazer Snorkeling no dia e o combinado era estar na frente da agência às 10h00 onde seriamos levados até o cais onde partem os Ferrys para Playa Del Carmen e outros barcos em Cozumel, inclusive os barcos que levam as pessoas para fazer Snorkeling. Fiz com um grupo de 8 pessoas +/-, nos explicaram onde seriam os locais que faríamos o passeio, como ele seria feito e sua duração, nos deram coletes salva-vidas antes de entrarmos no barco e partimos. Os locais onde fizemos snorkeling não eram tão legais, mas eu já sabia disso, pois foi oferecido um outro, um pouco mais caro, com duração maior e em locais mais interessantes, mas mesmo assim eu adorei a experiência tanto que na hora decidi que quando voltasse desse passeio iria fechar o mais caro para o dia seguinte. Foram apenas 2h, passou rápido, porém, como eu já havia dito, adorei , a visibilidade era ótima, porém, os locais onde exploramos não possuía uma vida marinha muito rica. Além do outro passeio de snorkeling eu tinha que decidir se faria o passeio pela ilha de carro e se faria sozinho, aliás, quero fazer uma observação sobre isso, ao contrário do que eu imaginava, Cozumel não é um local para se aproveitar praias, tomar um sol, é possível, obviamente, porém na parte habitada da Ilha não há praias normais, pois toda a costa de frente para o continente é rochosa e possui muito trânsito de barcos, lanchas e cruzeiros, para se aproveitar as praias da Ilha é necessário um automóvel para se chegar até o outro lado, porém, mesmo assim, elas não são indicadas para banhistas pois são praias perigosas, mar muito agitado, bom para surfistas, para pessoas comuns como a gente, não é indicado, mas claro, só não se arriscar muito que dá pra entrar na água e aproveitar. :'> Indico Cozumel para quem quer fazer Snorkeling, Surf e curtir um local sossegado com um clima bastante agradável, a Ilha em si é uma graça, particularmente, apesar de não ser como eu imaginava, gostei bastante do local. No final das contas acabei fechando um pacote promocional (4h de snorkeling em locais com vida marinha mais rica com snack e bebida a vontade na lancha + aluguel de um carro, no caso o que dava para eu custear, um fuscão conversível ), obviamente esses passeios seriam feitos no dia seguinte, como já estava no horário de almoço procurei algum local para almoçar e depois fiquei explorando a parte habitada da Ilha, a pé mesmo, até me cansar e voltar pra casa e descansar um pouco. Acordei já passava das 18h00, tomei um banho e sai. Era véspera de Natal, passaria o Natal sozinho, pela primeira vez na vida, em uma linda Ilha . Havia poucas pessoas na rua essa noite, provavelmente por ser véspera de Natal, procurei algum lugar que ainda estivesse aberto pra comer, mas não achei nenhum, o jeito foi recorrer, novamente, a um OxxO, e foi lá que eu comprei a minha “ceia” de Natal, um pacotão de Doritos e um chá gelado . Depois disso fui até a orla da Ilha, procurei algum lugar para sentar e ficar contemplando o mar até o sono bater e eu voltar pra onde estava hospedado e dormir. To be continue... Editado Junho 30, 2016 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Junho 22, 2016 Autor Membros Postado Junho 22, 2016 DIAS 20: COZUMEL Acordei eram umas 8h00, precisava estar na agência para ir ao local onde partiriam as lanchas pra fazermos o snorkeling às 10h00! Esse seria mais legal, duraria mais, os locais a serem explorados possuíam uma fauna marinha mais diversificada além de ser servido snacks e bebidas a vontade durante o passeio. Tomei café da manhã e um restaurante perto de onde estava hospedado e por causa de $0,60 tive que tirar dinheiro para poder tomar café! Café tomado voltei para me trocar, dessa vez levei uma mochila pequena e roupas secas para vestir após o passeio, tudo pronto rumei para agência. Chegando lá havia um senhor me aguardando, entramos em um carro e seguimos até onde partiriam as lanchas que fariam o passeio. Dessa vez era um pouco mais distante, o senhor me deixou em frente a um luxuoso hotel, do outro lado havia um restaurante com um pequeno píer de onde saiam pequenos barcos e as lanchas que nos levariam, o legal desse hotel era que em frente ao restaurante havia um local delimitado para a prática de snorkeling livre. Houve uma pequena confusão por parte do pessoal que organiza os passeios pois a lancha que era pra eu estar acabou partindo sem mim e depois teve que voltar para me buscar, não sei o motivo já que eu tinha avisado que faria o passeio, o chato é que as pessoas na lancha acabaram pensando que a culpa era minha, isso foi uma das coisas que eu não gostei nesse passeio! Logo que entramos na lancha eles nos dão os equipamentos necessários e também já começam a servir as bebidas (água e refrigerante). O passeio para em 4 locais distintos e fica, aproximadamente, ½ em cada um, no último a lancha ancorou em um local de águas rasas e translucidas onde havia uma porção de estrelas do mar vermelhas, lindo! Lá eles preparavam os petiscos que comemos durante o restante do passeio. Achei que valeu ter pagado um pouco mais dessa vez, o passeio em si foi ótimo, porém, a confusão que fizeram no início e o fato deles não levarem a gente de volta, pelo menos até a agência, é que não foi legal, nisso deram bola fora! O passeio acabou perto das 15h00, ainda tinha o passeio que faria de carro, a princípio sozinho, pela Ilha e que confesso não estava muito animado já que não tenho experiência alguma em dirigir carros muito antigos. Com a cara e com a coragem, (mais com a cara mesmo ), peguei as chaves, entrei no caro, liguei ele, ajustei o banco (que não queria ajustar) e retrovisores e quando eu ia saindo fui abordado por uma mulher que perguntou se eu faria o passeio sozinho, de pronto respondi que sim ela perguntou se eu não toparia rachar o aluguel do carro com ela e o seu marido. Apesar do fato de não conhece-los seria ótimo, ainda mais depois que ela disse que se eu quisesse ela dirigiria por já ter experiência com Kombis. Diante da tentadora proposta eu acabei cedendo, apesar do funcionário da agência ter ficado um pouco relutante acabou aceitando que fossemos os três. Era um casal de mexicanos bem animados, dei as chaves para a mulher, eu fui no carona e o marido dela atrás. Tinhamos que abastecer o carro que, segundo o funcionário da agência, com ½ tanque era possível rodar toda a Ilha, então saímos em busca de um posto de gasolina, confesso que fiquei assustado com a forma imprudente que ela dirigia, além de ir costurando os carros a frente ela xingava todo mundo que estivesse mais devagar do que ela, bem doida mesmo! Demoramos para achar um posto , uma das atrações que iriamos ver eram as ruínas de San Gervásio e que fechavam às 16h00, infelizmente não foi possível chegar a tempo, chegamos pouco depois das 16h00 e os portões já estavam fechados, na verdade o sítio fechava as 15h45, uma pena pois era o único sítio visitável de Cozumel. Ainda insistimos para tentar fazer a visita, mas não teve jeito! Decidimos então seguir adiante, porém, poucos km depois a mulher avisou que precisaríamos, urgente, abastecer o carro pois a gasolina estava no final, na hora pensei “wtf?”, como assim?! Tinha algo errado pois o funcionário da agência disse que com ½ tanque era possível percorrer toda a Ilha! O que eu mais temia acabou acontecendo, a gasolina acabou e ficamos parados no meio do nada! As opções eram ir a pé em busca de algum posto ou aguardar alguma alma bondosa passar e confiar a ele a missão de buscar combustível pra gente e foi o que acabou acontecendo, um rapaz que estava em uma moto parou e se dispôs a buscar combustível pra gente, entregamos o dinheiro pra ele e pra garantir o marido da mulher que estava dirigindo foi com o rapaz na garupa da moto, só nos restava aguardar o retorno deles. 20min. depois eles voltaram com um saco de combustível, demos um agrado pra ele e ele partiu, agora era só colocar a gasolina no tanque e voíla... sqñ! Quando olho para o chão vejo apenas todo o combustível que compramos escorrendo, sim, o tanque do fusqueta estava furado! Na hora fiquei indignado, que sacanagem dos caras da agência! Nesse momento agradeci por ter aparecido aquele casal de loucos pois eu não teria como contatar o dono da agência, ainda que eu tivesse o número do contato dele não tinha créditos além de estar sozinho no meio do nada! Além de ligar ela aproveitou para dar a maior bronca, em certo momento ela teve que passar o telefone pra mim pois o carro havia sido alugado no meu nome, expliquei toda a situação pra ele e ele prometeu me trazer outro carro o mais breve possível. Mais uma vez tivemos que aguardar, porém ele apareceu, com outro, muito melhor, dessa vez um Corolla automático ! Ele deu uma olhada no Fusca e viu que não tinha nem o que falar, o tanque do carro estava furado! Perguntamos se não teria problema em deixa-lo lá com o carro quebrado e ele disse que não precisávamos nos preocupar, então tá né, seguimos então, finalmente, com o nosso passeio! O casal parou em um bar para comprar bebidas, aliás, a mulher ficou bem louca de tanta cachaça, eu tentei guiar o carro, apesar de já ter guiado carro automático estava tendo muita dificuldade com este, dava muito tranco, com receio tive que entregar a direção ao marido dela que também estava bebendo bastante! Esse dia foi marcante por diversos motivos, a linda paisagem selvagem do lado norte da Ilha de Cozumel, pelo casal maluco que me acompanhou, e pela sensação de liberdade que senti, cortamos todo o norte da Ilha ouvindo o The Wall do Pink Floyd . Paramos em diversos trechos para nos banharmos e tirarmos fotos mas já era tarde e precisávamos voltar para entregarmos o carro. A mulher estava completamente alcoolizada, tanto que quando chegamos na agência ela não queria sair do carro de jeito nenhum e queria continuar ouvindo Pink Floyd no talo , até o Dono da agência criticou a atitude dela, mas era engraçado! Quando ela resolveu sair entregamos as chaves do carro para o funcionário, me despedi do casal de mexicanos doidos, trocamos contatos e seguimos nossos caminhos, eles voltaram de Ferry para Playa e eu para onde estava hospedado tomar um banho. Após o banho sai para procurar algum lugar para comer e voltar o quando antes pois estava bem cansado e partiria amanhã cedo para Cancun. To be continue... Citar
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