Membros kdusandes Postado Março 2, 2016 Membros Postado Março 2, 2016 Acompanhando o relato aqui brother Pretendo ir em novembro ao México Na expectativa do restante do relato, hehe Citar
Membros icaroricardo Postado Março 3, 2016 Autor Membros Postado Março 3, 2016 DIA 7: MONTE ALBAN, CONFECÇÃO DE TAPETES OAXAQUENHOS ARTESANAIS, CUILAPAN DE GUERRERO E FÁBRICA DE MEZCAL. Nesse dia optei por descansar um pouco mais, já que o passeio estava previsto para começar as 10h00, então dormi até as 8h30 para poder acordar com calma, me trocar, tomar café e arrumar as malas, já que era meu último dia em Oaxaca e o check out era as 12h00. Como sabia que o passeio no meu último dia ultrapassaria o horário do check out pedi para que guardassem minhas coisas até eu voltar e perguntei ainda se seria possível tomar um banho antes de ir para a rodoviária, assim que chegasse do passeio, eles permitiram sem maiores problemas, ao menos faria o passeio do dia sem esta preocupação. Às 09h55 a Van que me levaria ao passeio do dia chegou entrei nela e fomos buscar outras pessoas que também fariam o passeio em outros hostels. A primeira atração foi o Monte Albán, sítio arqueológico situado a cerca de dez quilômetros de Oaxaca. Trata-se de uma das mais antigas cidades pré-hispânicas, tendo sido capital dos Zapotecas, e cujo apogeu se verificou entre os anos 500 a.C. e 800. O sítio não é tão pequeno, bem maior que Mitla, sítio visitado por mim no dia anterior, porém, menor que Teotihuacuan. Chegamos lá por volta das 11h00, compramos os ingressos, $ 64,00 e entramos fazendo o caminho inverso dos outros turistas. O sítio é lindo, a paisagem que se tem do local é fantástica, infelizmente as melhores fotos que eu tinha desse local eu exclui sem querer da máquina juntamente com as fotos do passeio que eu fiz no dia seguinte em San Cristobal, no Cânion Del Sumidero, sim, jamais me perdoarei por isso! Creio que ficamos pouco mais de 2h em Monte Albán, não deu tempo de visitar o pequeno Museu que se encontra logo na entrada do sítio, mas tudo bem! A próxima atração foi visitar um local onde se faziam diversos tipos de objetos em madeira talhada, desde animais em tamanhos reais para decoração e brinquedos a bijuterias, acabei comprando alguns pares de brincos para trazer de lembrança pois de fato era um trabalho muito bonito que aquelas pessoas faziam! Após isso fomos a uma local onde faziam tapetes artesanais oaxaquenhos, primeiro tivemos uma aula ensinando todo o processo de produção que era todo artesanal e natural, inclusive o seu tingimento, muito interessante, porém, caros, mas tenho que reconhecer que, pelo trabalho e pela técnica que utilizam, vale sim o preço, mas tem que estar com muita grana sobrando pra se dar o luxo de levar um, apesar de ter tapetes de diversos tamanhos e para diversas finalidades, postarei algumas fotos de alguns tapetes incríveis que tinham lá. Após a visita a esse local fomos almoçar em um restaurante típico no município de Cuilapam de Guerrero, dessa vez me permitir almoçar decentemente, não me arrependo nenhum pouco, a comida era maravilhosa e o local bastante agradável em um ambiente bastante rústico! Barriga cheia fomos a próxima atração, o Convento de Cuilapam, uma construção do séc. XVI mas que nunca havia sido construída. É uma construção bastante curiosa pela sua arquitetura e pelas simbologias que são encontradas em diversas partes da construção, inclusive tem uma plaquinha lá na parte externa da construção registrando a visita do então Papa Juan Pablo II, em 1979. Já eram mais de 17h00 quando deixamos Cuilapam de Guerrero e seguimos para a última atração do dia, uma fábrica de Mezcal. Mezcal ou mescal é uma bebida alcoólica destilada, produzida a partir do sumo fermentado do agave. O mezcal diferencia-se da tequila por ser uma bebida mais "rústica", sendo em geral destilada apenas uma vez, contra duas ou três da tequila. Lá vimos desde as diversas espécies de agave que são usados na produção do Mezcal até o processo de armazenamento, além de provarmos diversos tipos de licores feitos com a bebida. O passeio havia chegado ao fim, estava morto de cansado, e ainda tinha que chegar no hostel, tomar banho e seguir para a rodoviária. Como a saída do ônibus estava prevista apenas para as 21h00, e eu já estava de banho tomado, ainda faltavam 2h30, resolvi ir até o mercado municipal da cidade para comer algo e me despedir daquela cidade que tanto havia gostado. Voltei ao hostel e acertei minha saída com a recepcionista que também me devolveu aqueles $ 50,00 que eu havia dado no meu check in como caução pelas toalhas e pela chaves do quarto e do locker. Ela se ofereceu para chamar um táxi e eu aceitei, saí de lá as 20h15 e às 20h35 já estava na rodoviária. Já sabia que seria o trajeto mais longo que eu faria nessa viagem, são 12h de viagem de Oaxaca para San Cristobal de Las Casas em uma estrada bastante sinuosa. Às 21h00 meu ônibus partia rumo ao próximo destino dessa viagem. To be continue... Citar
Membros icaroricardo Postado Março 7, 2016 Autor Membros Postado Março 7, 2016 DIA 8: SAN CRISTOBAL DE LAS CASAS E CÂNION DEL SUMIDERO A viagem até San Cristobal foi extenuante, 10h de viagem desde Oaxaca com parada em Tuxtla Gutiérrez, (capital do estado mexicano de Chiapas), muitas curvas, muito difícil dormir tranquilamente. Essa viagem ao México foi interessante pois optei por diferentes formas de hospedagens: desde couchsurfing, (em México DF), passando por hostels e até aluguel de quartos em casas de família pelo Airbnb, (que foi o caso de San Cristobal e, mais a frente, Cozumel). Cheguei em San Crsitobal às 7h00 e imediatamente peguei um táxi em direção ao endereço onde estava localizada a casa onde me hospedaria. O táxi passou pelo centro de San Cristobal andou umas 5 quadras e depois desceu uma rua que por acaso era onde ficava a tal casa. Paguei o táxi e fiquei lá com a minha mala olhando para aquele portão todo fechado, toquei a campainha e uma mulher com cara de "wtf" veio me atender. Expliquei pra ela que havia alugado um quarto através do Airbnb eblá, blá, blá porém ela disse que o responsável pela casa não estava e ela teria que ver com ele e enquanto isso não acontecia ela não poderia permitir que eu entrasse. Estava tão nervoso que eu mal conseguia entender o que ela dizia, só entendi que eu deveria aguardar em um hostel que havia a alguns metros dali, um tal de "El Nagual", acabei indo com a mala pra lá, toquei a campainha e uma simpática senhora alemão me atendeu. Entrei lá, expliquei a situação para o atendente do hostel, (que parecia conhecer o dono da casa onde eu me hospedaria), que acabou ligando pra ele ir até lá. Nesse meio tempo fiquei vendo uns flyers de tour que estavam em um quadro e temendo perder o dia sem fazer nada tratei de perguntar qual era o horário dos passeios que me interessaram e o seu valor, optei por Cânion Del Sumidero que custava $200,00 e começava a partir das 9h00 e, (ainda eram 8h00), portanto, dava tempo. Por curiosidade perguntei o valor do passeio para Palenque e como era a logística pois sabia que não era tão perto, foi quando levei um susto: além de custar salgados $700,00 ficava a 5h00 de viagem de San Cristobal, indo por uma estrada bastante sinuosa. Naquele momento entrei em desespero pois era um dos passeios que mais queria fazer pois ele incluía também o Rio de águas claras chamado de "Agua Azul" e a cachoeira "Misol-Há", fora que ele disse que devido às chuvas, (estávamos no inverno e nem estava chuvoso os dias que havia passado no México, até então), corria-se um grande risco de não conseguir ver suas águas claras. Optei por pesquisar esse passeio depois em outras agências pela cidade, (melhor coisa que fiz, explico em outro post). Após alguns minutos o Dono da casa, a qual eu ficaria hospedado apareceu e se apresentou como David, explicou que o quarto que eu aluguei ainda não havia sido desocupado que isso ocorreria apenas a partir das 11h00, (nem especificava o horário de check in e check out no site mas beleza), como já havia fechado passeio para aquele dia para o Cânion Del Sumidero fui para a casa, me troquei e deixei a mala lá pois quando voltasse do passeio o quarto já estaria desocupado. David me deu uma cópia das chaves da porta e do portão me explicou algumas coisas e eu segui até o hostel ao lado para aguardar a Van que me levaria até o Cânion. Pouco antes das 9h00 a Van veio, fomos pegar mais algumas pessoas e seguimos para o passeio. O Cânion Del Sumidero fica a cerca de 1h00 de San Cristobal, próximo a Tuxtula, chegamos lá as 10h00 e o guia explicou que teríamos um tempo para irmos ao banheiro, comprar o que fosse preciso e nos reunirmos num espaço em frente a saída das lanchas que faziam o passeio pelo cânion. Lá seria nos dado uma pulseira de identificação e o colete salva vidas, após algum tempo a lancha que nos levaria ao passeio pelo Cânion chegou e todos embarcaram. Sobre o passeio: é imperdível! A lancha percorre 35km até acabar em frente a uma Usina Hidroelétrica, no início parece que não veremos nada demais até começar a aparecer aqueles paredões enormes, crocodilos, iguanas, além do visual do lugar ser incrível! Fiquei muito chateado nesse dia pois, como havia comentado no post passado, as fotos desse e do passeio anterior, (Monte Álban), tirados pela câmera a prova d'água, foram deletados sem querer . Haviam fotos incríveis, principalmente as do Cânion, portanto, as fotos que irei postar aqui são do celular e não traduzem toda a beleza do lugar. Após esse passeio fizemos uma parada em um povoado vizinho ao Cânion, Chiapa Del Corzo, estava um tremendo de um sol, não tinha nada de mais na cidade, a não ser uma pequena exposição de carros antigos que estava tendo ali na rua da praça principal mesmo. Tive que comprar uma chapéu por causa do sol que estava incomodando muito, acabei esquecendo o boné que havia comprado para a viagem ao México, em casa . Após Chiapa Del Corzo voltamos para San Cristobal, fui para a casa onde ficaria hospedado, porém, dessa vez quem me atendeu foi Sue, uma inglesa que morava em San Cristoban de Las Casas com a mãe, (a verdade é que eu não entendi bulhufas do parentesco entre as pessoas que eu via naquela casa, cada dia via uma pessoa diferente, e o David, que havia me recebido no início, nunca mais vi até eu ir embora, vai entender...), de qualquer forma, ao menos, a Sue e a mãe dela eram pessoas presentes ali na casa. Ela me explicou como funcionavam as coisas lá, (pareceu ser uma família bastante adepta a sustentabilidade), me deu dicas sobre a cidade e se ofereceu a me ajudar sempre que precisasse. Agradeci e fui correndo tomar um banho pois desde que havia chegado de Oaxaca não havia tomado banho, feito isso me troquei e sair pra almoçar pois estava faminto e fazer o reconhecimento da cidade que, por sinal, é uma graça! Fiz isso durante a tarde, no dia seguinte decidi deixar para explorar a cidade com mais calma, levar uma roupas para lavar na lavanderia e pesquisar sobre o passeio a Palenque que queria muito fazer. A noite jantei em um restaurante barato e muito bom ali próximo da praça central, (San Cristobal foi a cidade onde eu menos tive gastos), voltei para onde estava hospedado, coloquei meus aparelhos para carregar e descansar para o próximo dia. To be continue... Citar
Membros icaroricardo Postado Março 12, 2016 Autor Membros Postado Março 12, 2016 (editado) DIA 9: SAN CRISTOBAL DE LAS CASAS Esse dia deixei exclusivamente para definir o passeio do dia seguinte, mandar algumas roupas para lavar na lavanderia e, claro, explorar a cidade. Levantei cedo e a primeira coisa que fiz foi encontrar alguma lavanderia que pudesse entregar minhas roupas limpas até o final do dia. Encontrei algumas e achei os valores um pouco salgados, quem já foi ao Peru vai sentir isso no bolso no México, porém, como eu realmente precisava fazer isso, não tive muita escolha, além do que a maioria só entregava no dia seguinte, obviamente optei pela que conseguia me entregar até a noite. Feito isso, procurei algum lugar para tomar um café da manhã reforçado pra poder aguentar o dia de andança. Parei em um café muito bonitinho, alás, o centro de San Cristobal é muito charmoso, difícil não se encantar com suas ruas e suas construções coloniais, a noite serve apenas para acrescentar ainda mais charme ao lugar que fica tomada por turistas, cafés e bares abertos, além de diversos tipos de manifestações culturais. O café não saiu muito barato, uns $26,00, porém, como eu precisava de algo mais reforçado, achei que valeu a pena. Feito isso fui procurar alguma agência pra fazer o passeio do dia seguinte, Palenque e a visita ao Agua Azul, (Reserva onde é possível observar e se banhar no rio de águas cristalinas que fica no meio do caminho até Palenque e Misol-Há, (uma queda D'água do Agua Azul), mas que fica um pouco mais a frente da Reserva onde paramos para observar o Agua Azul. Lembram no post anterior que eu havia perguntado o valor do passeio até Palenque naquele hostel que fiquei aguardando a pessoa que iria me hospedar em sua casa?! $700,00 foi o valor que o atendente do hostel havia dito, porém, achei o mesmo passeio por $200,00, eu quase não acreditei, $500,00 de diferença! Portanto, antes de fecharem qualquer passeio, pesquisem, SEMPRE! Como Palenque fica a 5h de San Cristobal, (eu achava que ficava menos longe), o passeio começaria às 5h00 da matina! Eu havia reservado 1 dia a mais para San Cristobal porque acreditava que faria esse passeio e voltaria para San Cristobal, (na verdade o passeio funciona assim mesmo), porém, como eu continuaria a viagem achei que voltar para San Crsitobal de uma viagem de 5h00, não valeria muito a pena, além dos custos e da distância entre San Cristobal e o meu próximo destino, Valadollid. Antes de fechar o passeio perguntei se era possível eu levar a minha mala e ficar em Palenque e de lá seguir para Valadollid, como o guia confirmou que sim , era possível, decidi então sacrificar 1 dia a mais que ficaria em San Cristobal para poder otimizar a minha viagem. A partir daí tive que alterar as datas dos lugares que iria me hospedar dali pra frente, mas não tive grandes problemas em fazer isso já que alguns lugares cobravam apenas uma pequena taxa pela alteração. Com o passeio até Palenque comprado eu tinha agora que garantir a passagem de Palenque até Mérida, (não há ônibus direto de Palenque a Valladolid), no caso temos que ir até Mérida e de lá pegar um ônibus até Valadollid. Como havia um posto de venda da empresa ADO bem próximo onde havia fechado o tour para Palenque, comprei a passagem ali mesmo, novamente seria mais uma longa viagem de ônibus que faria. Com tudo definido para o dia seguinte, aquele seria o meu último dia em San Cristobal, portanto, aproveitaria o máximo que pudesse daquela bela cidade. San Cristobal de Las Casas possui dois mirantes, cada um em um extremo oposto da cidade, primeiramente fui a um Mirante chamado "El Cerrilo", fica no centro da cidade e para chegar até lá é necessário subir uma escadaria que te leva até o alto onde se encontra a Igreja El Cerrilo, uma construção do Séc. XVIII, além de uma vista muito bonita da cidade. A igreja não possui nenhum atrativo excepcional, o que faz valer a subida até o alto de El Cerrilo é a vista que se tem lá de cima. Sentei em um banquinho que havia por lá e fiquei apenas contemplando a vista por um tempo, sem pressa alguma. Após um tempo desci e continuei andando pela cidade, encantado com a atmosfera daquele lugar tão único. Segui em direção ao outro mirante que havia por ali, o da Iglesia de Guadalupe, esse já fica um pouco mais afastado do centro e também sobe-se longas escadarias até o topo, porém, a vista, novamente, faz valer a pena o esforço. Nessa hora o tempo havia virado, enquanto no primeiro mirante o sol ajudou a tirar belas fotos de El Cerrilo, aqui havia muitas nuvens, o que acabou prejudicando algumas das fotos que tirei, mas, ainda assim, a vista que se tinha daquele ponto da cidade era muito bonita. Após a minha visita ao segundo mirante da cidade fui almoçar pois já passava das 15h00 e não havia comido ainda. Após isso voltei a onde estava hospedado pra descansar um pouco e sair mais tarde para buscar as roupas que havia mandado lavar e andar um pouco mais, pela última vez, por aquelas lindas ruas já que não poderia dormir muito tarde por conta do passeio do dia seguinte. To be continue... Editado Março 15, 2016 por Visitante Citar
Membros quel.teixeira Postado Março 14, 2016 Membros Postado Março 14, 2016 Acompanhando relato! Mto bom, parabéns! Citar
Membros icaroricardo Postado Março 17, 2016 Autor Membros Postado Março 17, 2016 (editado) DIA 10: AGUA AZUL, MISOL-HÁ E PALENQUE Meu dia começou às 4h00, já havia deixado minhas coisas quase todas arrumadas, precisava apenas trocar de roupa, escovar os dentes e verificar se estava tudo ok pois o dia seria beeeeem longo, porém, recompensador, assim eu esperava que fosse! Malas prontas, estava bem frio de manhã, mas mesmo assim optei por ir de shorts jeans e camiseta pois se fosse seguir o tempo como ele estava nos últimos dias, faria muito calor a partir das 9h00. O horário combinado que a Van passaria para me pegar era às 5h00, porém, às 4h45 eu já estava na rua aguardando ela , não poderia nem pensar em correr o risco de ficar para trás . Passou uma, duas, cinco, dez Vans e nunca vinha a minha, estava muito frio e como a única jaqueta que eu trouxe estava no fundo da mala, acabei desistindo de pegá-la. Quando deu 5h20 uma Van parou em frente onde eu estava e disse meu nome, finalmente, era a minha! . Me acomodei no assento do lado esquerdo do fundão, aproveitei pra comer alguma coisa até a parada que faríamos para um café antes dos passeios enquanto a Van ia parando nos outros lugares para pegar outros turistas que também fariam o passeio. Antes de pegarmos a estrada o guia nos informou como seria o passeio: iniciaria às 5h00 com retorno previsto às 23h, (isso pra quem voltaria para San Cristobal), e que as 8h00 faríamos uma parada para tomarmos café antes de seguirmos para a primeira atração do passeio, Agua Azul. Tentei dormir um pouco antes da parada para o café, mas confesso que o frio não deixou, aliás, quando forem fazer esse passeio lembrem-se de levar um agasalho, não recomendo calça comprida porque depois esquenta, ai pode ser que você não consiga trocar por um shorts com tanta facilidade dentro da Van. Pouco depois das 8h00 chegamos ao local onde tomaríamos o café, o lugar ficava em Ocosingo, um município do Estado de Chiapas, aliás, aqui existe uma ruína Maia bastante peculiar, (e por peculiar eu quero dizer, linda!), chamada Toniná e que infelizmente não pude visitar! Se você for fazer essa viagem com mais tempo e por acaso fizer esse roteiro, pesquise sobre as Ruínas de Toniná, acredito que valerá muito a pena perder 1 dia nesse município apenas paras visitá-las. Continuando... o café era no sistema de Buffet e não estava incluso no valor do passeio, $80,00, bastante salgado, porém, como se tratava de uma longa viagem e eu não sabia quando iria comer novamente, paguei e comi o máximo que pude . Havia pães, iogurte, cereais, frutas, nachos, tortillas, guacamole, chilli, tudo a vontade. . Abastecido fui ao banheiro e fui pra fora para aguardar o retorno do restante das pessoas para seguirmos com o passeio. Todos a bordo, nosso guia informou que de onde estávamos para a primeira atração do passeio, (Agua Azul), faltavam 1h30 e lá fomos nós em zigue-zague pela estrada que corta todo o estado de Chiapas, pra quem não sabe 1/3 da população de Chiapas é descendentes dos Maias, pra onde quer que olhávamos via-se apenas um mar verde de florestas e às vezes, umas casinhas isoladas e alguns comércios na beira da estrada, ficava pensando como aquelas pessoas conseguiam viver tão alheias a esse mundo que a gente conhece?! O caminho é lindo, a estrada é perigosa, apenas uma mão pra ir e outra pra voltar, as curvas são acentuadíssimas em alguns trechos, e o clima do nada muda, uma hora fica nublado parece que vai chover a qualquer momento e no outro o sol aparece e a temperatura aumenta, uma loucura, porém, a vista é deslumbrante! . Após mais de 1h30, chegamos na reserva onde fica localizado o Agua Azul, rio de águas translucidas que corta o estado de Chiapas. AGUA AZUL Um trecho desse rio fica dentro de uma reserva ecológica, nosso guia deu 45min. livres para tirarmos fotos, entrar em suas águas, (eu não havia trazido roupa de banho ), ou simplesmente andar em seu entorno. Uma dica, lá é possível se hospedar e eu te digo sem sombras de dúvidas, se você puder, ao menos, ficar 1 dia por lá, fique, pois eu queria muito ter entrado nas águas e não pude, queria muito ter ficado pelo menos um dia e dizer que havia entrado naquele rio de cores hipnotizantes! . Ao longo do caminho que percorremos em torno do Agua Azul existem diversas lojinhas vendendo lembranças, porém, o que prendia mesmo a minha atenção era aquela maravilha da natureza, estava tão feliz de poder vê-lo em todo o seu esplendor que nem acreditava pois em muitos relatos que li por aqui as pessoas não tiveram a sorte de ver suas águas claras já que era época de chuvas então por conta disso elas adquiriam uma cor barrenta, mas ao contrário disso, tive muita sorte, as fotos que irei postar confirmarão isso. Na volta tive um mini infarto, não via ninguém que estava na mesma Van que eu e tão pouco a Van, e pra piorar, as que lá estavam iam saindo a medida que as pessoas voltavam. Perguntei para alguns guias que lá estavam e ninguém sabia me responder, entrei em pânico, apesar de estar dentro do prazo estipulado pelo guia. Fiquei um bom tempo angustiado até ver um casal de namorados que estavam sentados do meu lado, após vê-los senti um pequeno alívio, ao menos, não estava sozinho . Após conversar com algumas pessoas descobri que o nosso guia e o motorista tinham aproveitado o tempo para descansarem, já que se tratava de um passeio cansativo, após alguns minutos a Van apareceu e eu me tranquilizei. Aproveitei pra ir ao banheiro e comprar algumas empanadas por ali, antes de subir na Van, pois estava começando a ficar com fome. Então seguimos para a segunda atração do passeio, a Cascada de Misol-Há, uma cachoeira de 35 metros de altura também localizada em uma reserva. Aqui também seria o local onde iríamos ficar para almoçar. MISOL-HÁ Após mais de 1h00 de viagem da Reserva onde visitamos o Agua Azul, chegamos onde se localizava a Cascada de Misol-Há, outro trecho do Agua Azul que formava uma queda de 35m de altura e que desaguava em uma piscina natural de águas claras onde e era possível nadar, lindo! Mais uma vez lamentei não ter trazido roupa de banho, mas mesmo assim deixei me molhar por inteiro, estava nem ai, queria sentir aquele lugar, de alguma forma. Atrás da Cascada se encontra uma gruta onde era possível, por $10,00, alugar uma lanterna e ir até o fundo dela observar outra queda que se encontrava em seu interior, tentei tirar algumas fotos mas nenhuma ficou boa... Fiquei um tempo contemplando a vista, sentindo o rosto molhar com a água que o vento soprava em nosso rosto e depois voltei para onde a Van estava para poder pegar a toalha dentro da minha mala e me secar. Acabei não almoçando lá pra economizar grana, comprei umas besteiras em uma lojinha de conveniência que havia ao lado do restaurante e fiquei aguardando as pessoas terminarem para seguirmos até o último e principal destino do passeio, as Ruínas Maias de Palenque. PALENQUE Após 40min. chegamos na reserva onde se localiza o sítio Maia de Palenque, o que fiquei um pouco chateado é que o lugar fecha cedo, 16h30, sendo permitido ficar até no máximo às 17h00, havíamos chegado lá já passavam das 15h00, portanto, a visita seria corrida! Antes de sair da Van passei repelente e coloquei um chapéu por conta do sol, o ingresso para as ruínas já estão inclusos nos $200,00 do passeio. Minha opinião sobre Palenque?! Sem dúvidas, a mais bela ruína que visitei desse roteiro que fiz, nada se compara a beleza daquelas construções em meio a selva, hoje eu entendo quando dizem que Chichén Itza é mais turística. Deu pra visitar quase tudo, apenas algumas pirâmides no final acabei vendo muito corrido e o museu que abriga alguns dos artefatos achados por lá que não foi possível visitar. Dica: Palenque é um município pequeno mas que possuí lugares para se hospedar, portanto, se tiver tempo e puder pernoitar aqui e deixar para visitar o Parque com mais calma no dia seguinte, recomendo muito! Na volta a Van me deixou bem próximo a rodoviária da ADO de onde eu iria para Mérida e de lá meu próximo destino, Valladolid, o problema é que eram apenas 17h00 e o horário do meu ônibus era só as 21h00! Pra melhorar não havia Wi-Fi aberto, portanto, o tédio reinaria absoluto nessas 4 longas horas de espera. Aproveitei pra retirar uma grana com o VTM, já que não havia casa de câmbio por lá e minha grana estava curta, comer alguma coisa, escovar os dentes e colocar o celular para carregar. Quando deu 20h50 meu ônibus chegou, subi e me acomodei em minha poltrona pois 10h00 de viagem me separavam do meu próximo destino, e nem era o final... E esse foi o 10º dia da viagem, na minha opinião, o meu favorito! To be continue... Editado Março 24, 2016 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Março 24, 2016 Autor Membros Postado Março 24, 2016 (editado) DIA 11: MÉRIDA E VALADOLLID Cheguei pouco antes das 7h00 na rodoviária de Mérida, depois de quase 10h de viagem, mas ainda tinha que pegar outro ônibus para Valladolid, porém, descobri que ele partiria de outra rodoviária, que, por sorte, ficava do outro lado da rua. Corri pra lá pois já estava em cima da hora, sua saída estava marcada para as 7h30, despachei a mala e me acomodei em uma banco a espera do próximo ônibus. Minha escolha por Valadollid não foi nem pela cidade mas por ela ficar em uma localização estratégica, (muito mais próximo de Chichen Itza, 40min., para ser mais exato), além de estar rodeada de lindos Cenotes, o que facilitava bastante a locomoção. Como havia comprado um ônibus classe econômica ele ia parando em vários povoados e toda vez que parava desciam e subiam pessoas, confesso que foi um pouco incômodo, já que por ter feito uma viagem longa e estar precisando urgente de um banho, eu não via a hora de chegar no hostel logo. Depois de várias paradas finalmente cheguei em Valladolid, já passavam das 10h e como o Hostel não ficava muito longe da Rodoviária fui a pé mesmo pra lá. A cidade em si não possui muitos atrativos, apesar do estilo colonial não possui o mesmo charme de San Cristobal ou Oaxaca, mas a minha ida para lá era estratégica pois havia muitas atrações que eu pretendia visitar próximo a cidade. Pelas fotos o Hostel que escolhi na cidade era uma graça, bem apresentável, limpo e espaçoso e a minha impressão acabou se confirmando. O nome dele é Tunich Naj, e pelo que entendi é administrado por uma família e quem me atendeu foi um dos filhos do casal, Brian, que além de muito atencioso foi bastante solicito em me explicar como fazia para visitar as atrações em torno da cidade, além de me sugerir alugar um bicicleta para fazer isso. Antes de tomar o meu merecido banho precisava, urgentemente, lavar meu tênis que estava molhado por causa do dia anterior por ter me molhado ele na cachoeira, dei uma boa lavada nele e aproveitei o sol que estava para deixá-lo secar, após isso corri para o banho. Banho tomado, precisava almoçar, o Brian havia me recomendado um restaurante que ficava próximo ao hostel e foi para lá que fui. Me acomodei em uma das mesas, peguei o cardápio e resolvi pedir um prato típico mexicano, (aqui começa o meu drama com a comida mexicana), inventei de pedir o prato "La Conchinita Pibil", pois pela foto parecia ser um prato bem gostoso. Quando o prato chegou pensei: FUDEU! Sério, acho que contei uns sete tipos de carne diferentes ali na minha frente, o maior prato de pedreiro, estava com fome mas a comida que tinha ali dava pra comer 3 dias sossegado. Comi o máximo que pude para desperdiçar o mínimo possível já que, sozinho, jamais conseguiria terminá-lo. Sai de lá cheio, porém, confesso, que não foi nada legal comer aquela quantidade monstra de carne, pesado demais! Barriga cheia, voltei ao hostel, escoveis os dentes e peguei a bike para visitar Samula, um Cenote que ficava a 5km dali, dentro de uma propriedade privada, depois, se desse tempo, visitaria o Convento de San Bernardino de Siena que ficava um pouco antes do Cenote. Adorei a opção de ir pedalando de bicicleta até lá, a sensação de liberdade é indescritível, ainda mais viajando sozinho em um lugar, adorei a experiência, o caminho é bem fácil e a propriedade onde se localiza o Cenote fica na rodovia onde o ônibus passou quando vinha para Valladolid de manhã. CENOTE SAMULA Paguei $75,00 para entrar, no valor estão inclusos o locker, toalha e colete salva vidas que acabei utilizando, pois nunca havia entrado antes em um Cenote, então, melhor prevenir, né? O Cenote é lindo, 50m de profundidade, (medo), porém, a curiosidade era maior que o medo de entrar, munido com a minha "Go Pobre" , entrei naquela água que achei que estaria super gelada mas até que estava agradável, depois que você acostuma não quer mais sair. Fiquei ali por 1h, aproximadamente, nadando, tirando fotos do local, selfies, (claro hehehehehehe) e admirando aquele lugar único. Samula é um dos Cenotes mais bonitos da região, próximo a esse, um pouco mais a frente, existe outro que também dizem ser muito bonito, chamado Xkeken, porém, acabei não indo pois como a maioria fica em propriedades privadas é necessário pagar um valor x que varia de lugar pra lugar. Sai da água, me enxuguei e subi para pegar minhas coisas pra voltar. CONVENTO DE SAN BERNARDINO DE SIENA Voltando do Cenote fui ao Convento de San Bernadino De Siena, uma construção colonial espanhola que abrigava os frades que fundaram a cidade. Paga-se $30,00 pela manutenção do Convento que abriga, também, um pequeno museu com artefatos encontrados no fundo de um Cenote que se encontra abaixo da construção. Perdi um bom tempinho lá pois além da construção ser muito bela e do pequeno museu é interessante as informações sobre como os artefatos foram retirados do fundo do cenote e da importância da cidade naquela época. Terminei a visita já eram quase 18h00, precisava voltar antes de escurecer, tomar outro banho, comer alguma coisa e dormir pois no dia seguinte faria a visita a Chichén Itza e quanto mais cedo se chega lá, menos pessoas para atrapalharem as suas fotos hehehehehe. O Brian recomendou que eu pegasse uma das Vans que ficam próximas a rodoviária e que a todo instante saem com destino a Chichén Itza, é uma forma mais barata e rápida de se chegar lá, também é possível ir de ônibus, mas como o econômico vai parando em muitos lugares, pode ser que ele não chegue tão rápido. Dada a dica sai para comer algo e voltei para o hostel para descansar e sair cedo no dia seguinte para mais uma aventura! To be continue... Editado Abril 4, 2016 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Abril 3, 2016 Autor Membros Postado Abril 3, 2016 DIA 12: CHICHÉN ITZA, CENOTE IK'KIL E VALLADOLID Nesse dia acordei umas 8h00, me troquei e fui tomar café pra poder sair a procura da Van que o Brian havia me indicado no dia anterior. Subi ao quarto para escovar os dentes, peguei minhas coisas e parti para mais um dia de passeio. Antes de ir até onde ficavam as Vans passei na rodoviária para comprar a passagem de ônibus para Tulum, meu próximo destino na viagem, comprei para o horário das 9h00 do dia seguinte. O lugar onde o Brian havia me dito que se encontravam as Vans que faziam o transporte até Chichén Itza, fica paralela a Av. 39, atrás da Rodoviária, em um estacionamento. Ao chegar lá tinha uma Van vazia e dois homens do lado de fora, um que parecia estar esperando ela partir e o outro que parecia ser o motorista, perguntei se aquela Van fazia o transporte até Chichén Itza e ele confirmou, apenas disse para aguardar alguns minutos pois a Van só parte com todos os assentos ocupados, (esse é o ponto negativo de ir por Van pois já eram quase quase 9h00), mas como custava $ 30,00, então nem dava pra reclamar muito. Depois das 9h00 começou a chegar mais gente e quando foi umas 9h20 partimos como ela cheia. O Sítio Arqueológico de Chichén Itza fica a 40min. de Valladolid, a viagem foi rápida. Perguntei sobre como era o esquema de volta e ele me explicou que eu deveria ficar ali onde desci pois era onde elas paravam para pegar as pessoas que voltavam do sítio. Um conselho: Não façam como eu, acordem umas 6h00, no máximo 7h00 pra chegar lá assim que abrir, (8h00), horário anterior ao da visita dos tours que vem de Cancun e que costumam chegar às 10h00 estragando a experiência da visita e, principalmente, das fotos que irá tirar do lugar. Infelizmente foi esse o horário que cheguei, porém, para a minha sorte, ainda não estava lotado. O ingresso para a entrada é o mais caro dos sítios que você irá visitar no México, ($ 262,00), pois Chichén Itza é o equivalente a Machu Picchu no Peru, obviamente, bem menos impactante, diga-se de passagem, mas não menos interessante. CHICHÉN ITZA Resumindo a visita ao sítio: É lindo, tudo bem conservado, até demais, o que fica evidente que grande parte das construções foram restauradas. Um ponto negativo pra mim, além do fato de ser cheio, é que não se pode adentrar nas construções, acredito que seja para preservá-las, porém, creio eu, que antigamente isso era possível, já que existem fotos na internet de pessoas subindo a principal construção do sítio. Particularmente, Palenque, pra mim, é imbatível, por diversos fatores, localização, o fato de poder adentrar as construções e de ter suas construções originais preservadas, sem intervenção de restaurações. Fiquei das 10h00 até umas 13h00, deu pra andar por todo o sítio com calma e tirar bastante fotos. Como sabia que próximo dali havia um cenote, o cenote Ik'Kil, tratei de procurar um Táxi que me levasse até lá, (fica a 4km de Chichen Itza), assim que avistei um perguntei quando ele me cobraria, não era barato, pois além de levar era necessário combinar um horário pra ele me busca e me deixar, novamente, em Chichén Itza, ficou $300,00, como não tinha muita opção topei a oferta e ficou combinado de que às 14h00 ele me pegaria em frente a entrada de onde fica o Cenote. CENOTE IK'KIL Como a maioria dos Cenotes no México, esse também fica em uma propriedade particular, porém, diferente do outro que fui no dia anterior, esse era mais caro, $100, e tudo cobrava-se a parte: locker pra deixar as coisas, ($30,00) , colete salva-vidas,($30,00), toalha,($30,00), absolutamente, tudo! Fiquei revoltado pois no outro paguei $70,00 e não tinha q pagar mais nada pelo que fosse usar! O pior é que eu estava com o dinheiro contado do valor que havia combinado com o taxista, já tinha dado os $150,00 na ida e daria o restante quando voltasse, paguei apenas pelo locker pois tinha que deixar minhas coisas em algum lugar, fui sem colete e sem toalha, pois já faltaria $30,00 pra inteirar a parte que faltava do taxista, teria que negociar com ele e falar sobe o ocorrido, acabei correndo o risco. Bufando, fui trocar de roupa e guardar minhas coisas no locker. O Cenote é lindo e tem um ponto onde se pode dar um pulo livre, acabei indo, como medo, mas fui, a água estava uma delícia, e senti falta do colete, pois apesar de saber nada a água do cenote, por conter maior quantidade de água doce, é bem mais densa o que dificulta bastante se manter na superfície e também para tirar fotos. Fiquei até umas 13h45 por lá, subi para trocar de roupa, acabei nem me secando já que não havia pagado pela toalha, e fui até a entrada aguardar o taxista, ainda teria que explicar pra ele o ocorrido do dinheiro que faltaria para o valor combinado. Uns 5min depois ele chegou, antes de entrar expliquei a situação pra ele dizendo que ficaria faltando $30,00 por conta das cobranças imprevistas no cenote, (na verdade eu tinha os $30,00, porém, não estava contando com ele pois seria gasto com o transporte de volta a Valladolid), ele aceitou e topou me levar de volta até Chichén Itza sem maiores problemas. De volta ao sítio fiquei esperando passar uma Van para voltar, esperei 10min, 20min, 30min. e nada, decidi ir até a bilheteria para ver os valores dos ônibus de volta e, para a minha surpresa, tinha um perto de chegar por $28,00, logo tratei de comprar, era a última fileira vaga, voltei onde estava aguardando a Van e fiquei esperando o ônibus. Já tinha passado o horário programado do ônibus passar e nada também, já estava bem impaciente quando apareceu a Van, nem fiquei com raiva por ter mudado de opção, tive que esperar mais uns 20min. para, finalmente, esse bendito ônibus chegar! Dica: os horários de volta dos ônibus em Chichen Itza são estimados, não significa, necessariamente, que eles chegarão pontualmente ou até mesmo próximo desse horário. Me acomodei na minha poltrona e segui de volta a Valladolid. VALLADOLID Cheguei eram umas 17h00 em Valladoli, como ainda não havia saído pra dar uma volta pelo centro decidi fazer isso nesse dia mesmo. Visitei a principal catedral que fica no centro da cidade, andei por algumas lojinhas que existem por ali, pela praça, fiquei tirando fotos até que resolvi voltar para o hostel. De volta ao hostel tomei banho e fui ao mesmo restaurante que havia almoçado no dia em que cheguei a Valladolid, porém, dessa vez peguei algo menos estranho pra comer, um sanduíche de carne suína, salada e molho com um suco misto de frutas. Satisfeito, voltei ao hostel, arrumei minhas coisas e fiquei conversando na varanda com uma alemã que havia largado o emprego e saído sem rumo pelo mundo até se encontrar novamente, (inveja de quem tem condições de fazer isso ), como relés mortal, pra poder viajar tinha que ir poupando dinheiro o ano todo pra poder fazer isso apenas nas férias. Com sono fui pra cama dormir pois amanhã partiria para Tulum! To be Continue... Citar
Membros Voyageur Postado Abril 7, 2016 Membros Postado Abril 7, 2016 Muito legal seu relato caro... continua aí. Em duas semanas estaremos no México. Citar
Colaboradores michradu Postado Abril 12, 2016 Colaboradores Postado Abril 12, 2016 Muito bom seu relato e as fotos ficaram ótimas, que bom que gostou do México e quando voltar será bem-vindo de novo. Adorei a parte onde relata que comeu a "cochinita pibil", imagino você cheio demais. Aguardando o restante do relato Citar
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