Membros icaroricardo Postado Fevereiro 12, 2016 Membros Postado Fevereiro 12, 2016 (editado) Olá gente, iniciarei aqui meu primeiro relato de viagem no site, apesar de não ser a minha primeira viagem senti que essa eu deveria compartilhar com vocês! <3 O México sempre foi um dos destinos que mais quis visitar, no início de 2015 comecei a preparar os meus roteiros, (sempre tenho mais de 1 opção de lugares para ir caso, por algum motivo, um não dê certo, já tenho outro pronto ). As passagens para o México estavam muito caras ãã2::'> , já tinha descartado ir pra lá, fora que eu namorava e a pessoa que iria viajar comigo não teria condições financeiras de bancar uma viagem p/ o México, por essa razão optei por outros destinos. Inicialmente íamos fazer Bolívia e Norte do Chile (Atacama e Iquique), depois me interessei por Argentina, (Buenos Aires, Bariloche), e Sul do Chile, (Puerto Varas, Osorno, Pucon), e Santiago, como nada foi decidido e eu acabei saindo de um longo relacionamento, acabei deixando em aberto as opções. Um belo dia em Julho acabei vendo uma promoção no facebook pela página melhores destinos de passagens para o México da empresa COPA Airlines, (Cancun e DF), como costumo comprar passagens inter trechos não botei muita fé em achar uma passagem SP/DF - CUN/SP por um bom preço, mas mesmo assim resolvi fazer um simulação. Pra minha surpresa o preços estavam ótimos, (R$ 1.200,00 já com as taxas ), porém o vôo partia de Viracopos para DF, então ficou assim: (VCP/DF - CUN/SP), e acabei comprando para a data de 06/12 a 28/12/2015. Enfim eu ia para o México, (nem acreditava nisso), e sozinho! A partir de então começou a minha aventura... VÍDEO: Esse é um pequeno resumo do que foi a minha visita ao México em Dezembro de 2015, nada profissional, inclusive fiz pelo celular mesmo no voo de volta , só pra guardar de recordação alguns momento dessa viagem incrível! ROTEIRO: Como eu adoro fazer roteiros, (mesmo que não esteja nos meus planos visitar o lugar tão cedo), eu já possuía o do México pronto, apenas fui substituindo os lugares que eu julgava ser mais interessante dos que eu já tinha optado visitar anteriormente. Então ele ficou assim: http://www.tripline.net/trip/Viagem_ao_M%C3%A9xico-0136313734571007A816B15FDCDACD56 Esse foi o roteiro que eu fiz, (no papel), porém, infelizmente, só não foi possível visitar Puebla, escolha difícil, eu sei , mas, infelizmente, quem tem apenas alguns dias disponíveis pra viajar durante o ano é assim mesmo! MOEDA: A moeda corrente no México é o Peso Mexicano, é uma moeda mais fraca que a nossa, (R$ 1,00 equivalem, +/-, a 4,70 pesos Mexicanos, atualmente), porém, é mais vantagem levarmos dólares daqui, (a tal regra: quando a moeda for fraca, sempre levar dólar, quando a moeda for forte, levar a moeda corrente do país que se vai visitar). Eu levei 1.500,00 USD, sendo 800 no VTM e 700 em espécie, (não queria colocar todos os "ovos" numa cesta só). No final acabou que senti q nem precisava ter levado o VTM, visto a quantidade de taxas que se paga a cada saque que você faz, (sempre achamos que os saques que faremos serão suficientes, mas nunca são), então acabamos pagando muitas taxas de diferentes bancos e diferentes valores. O ponto positivo do VTM é o fato de conseguirmos congelar o câmbio e saber quanto você tem pra pagar e a praticidade de não ficar andando com dinheiro na rua, o negativo é a segurança que pra mim é ZERO! Se você perder recomendo que, antes de qualquer coisa, você ligue pra cancelá-lo, uma vez que ele não pede senha durante as transações e não existe qualquer conferência de documentação ou assinatura! Portanto, se você perder o VTM e alguém achar antes que você o cancele, é bem provável que você perca todo o seu dinheiro. Não sei se no caso do VTM existe algum tipo de seguro contra esse tipo de ocorrido, confesso que não cheguei a pesquisar isso, porém, se tiverem interesse em levar o VTM recomendo procurar informações sobre. SEGURANÇA: Particularmente, achei o México um país relativamente seguro, não tive qualquer problema em relação a isso, mas é sempre bom tomarmos os mesmos cuidados que tomamos por aqui, cuidado nunca é demais! DOCUMENTOS E VACINAS: Desde 05/2013 não é mais exigido o visto mexicano para entrar no país, basta estar com o passaporte dentro do prazo de validade que está tudo certo! Nenhuma vacina é exigida, porém, sempre procuro andar com a da febre amarela em dia. BAGAGEM: Sou um mochileiro, (sqn) , digo isso porque costumo viajar com mala mesmo, sou exagerado, sempre acabo levando mais do que realmente preciso. Costumo levar uma mala que vira mochila que comprei na Decathlon, com rodinhas e puxador, porém, se ela estiver muito cheia não existe a menor possibilidade de usá-la como mochila , mas também levei apenas isso. http://www.decathlon.com.br/eletronicos-e-oculos/mochilas--bolsas-e-malas-37771/malas-de-viagem/mala-light-90l-preto_36661?skuId=1063543 HOSPEDAGEM: Fui com 80% da hospedagem paga, a maior parte delas reservei pelo Airbnb, achei ótimo pois é possível parcelar em até 3x no cartão e tem bastante opção legal, desde hotéis de luxo, pousadas, hostels, a pessoas alugando suítes, quartos ou camas, também utilizei o Booking ,(Responsável pelos 20% da hospedagem que paguei lá), uma das vantagens do Airbnb em relação ao Booking é isso. A maioria dos lugares que fiquei foram hostels. Na cidade do México me hospedei via Couchsurfing, foi uma experiência bem legal, porém, talvez eu não teria feito se fosse hoje, mais a frente no relato explico o motivo. EMBARQUE: Bom, meu voo estava marcado para as 02h45m do dia 06/12/2015, a minha jornada começou no início da noite do dia 05/12/2015, malas prontas e aquele friozinho na barriga de quem pela primeira vez vai sair do país sozinho, rumo ao desconhecido. Meu irmão me levou até o metrô Jabaquara e de lá peguei o metrô até a estação Tietê. Como já tinha comprado o ticket do ônibus, (empresa LIRABUS), até o Aeroporto de Viracopos, precisava somente retirá-lo no guichê. Chegando no terminal me dirigi até lá retirei o ticket. Antes de ir até a plataforma onde pegaria o ônibus resolvi passar na farmácia e comprar alguns remédios para alguma emergência ,(hipocondríaco ), aliás, precisei de remédio nessa viagem , mas nenhum dos que eu comprei serviram, durante o relato falarei mais sobre isso. Remédios comprados, agora sim, ônibus! :'> Meu ônibus partia as 21h00 aqui de SP e chegaria umas 22h30 em Viracopos e foi exatamente isso, cheguei lá pouco depois das 22h30 e me dirigi ao terminal de vôos internacionais. Pouco depois das 00h00 o guichê da Copa abriu, como eu já havia feito o web check-in fui pra fila apenas pra despachar minha mala e retirar minhas passagens. Com as passagens em mãos, (e com muita fome ), fui para a sala de embarque e para minha salvação tinha um Rei do Mate aberto para eu poder matar o que estava me matando, (sério, não sei o saguão de embarque para voos nacionais, mas o de voos internacionais era a única opção de lugar pra comer), precário o negócio! Depois de me fartar com uma esfiha e uma coxinha me sentei, aproveitei pra deixar o celular carregando e fiquei lendo um pouco e mexendo no celular até dar a hora de embarcar. No próximo post eu já começo a relatar a viagem desde o primeiro dia, até mais! =) Editado Março 8, 2016 por Visitante 1 Citar
Membros Millon Martins da Rocha Postado Fevereiro 12, 2016 Membros Postado Fevereiro 12, 2016 Estou com passagens compradas p dia 18 de maio, acompanharei de perto todo seu relato Citar
Membros icaroricardo Postado Fevereiro 12, 2016 Autor Membros Postado Fevereiro 12, 2016 (editado) Bom, continuando de onde parei... Embarquei no horário previsto preliminarmente, 02h45, o voo foi bastante tranquilo, vi filmes, li, escutei musicas e tentei dormir, (nunca consigo dormir de verdade em aviões ou ônibus, adoraria, mas não consigo!). Esqueci de dizer no post anterior que o meu voo era com escala na Cidade do Panamá, tanto na ida, quanto na volta, algumas opções de voos para o México, como a Delta por exemplo, faz escala nos EUA antes de seguir para Cancun ou Cidade do México, (Houston, Atlanta, Miami), nesse caso é necessário o visto americano para entrar nos EUA. Creio que a maioria saiba disso, mas as vezes, na empolgação, acabamos comprando a passagem e não nos atentamos a esse "detalhe", dai caso você não possua o visto e já tenha comprado passagem em alguma cia aérea que fará escala em alguma cidade americana, você vai ter que providenciar isso. Cheguei às 7h00 no aeroporto de Tocumen, passei em frente a uma loja de bolsas e acabei comprando uma pequena mochila pra poder levar documentos, água e alguma coisa pra comer enquanto estivesse na rua durante a viagem, acabei aposentando a doleira pois acho um tanto incomodo usá-la. Após isso fui direto pra sala de embarque para pegar o avião para México DF. Estava eu lá de boas quando, de repente, um policial da imigração me abordou e pediu para acompanhá-lo... "ok né, é trabalho deles, não devo nada, vamos lá!", pensei eu. Fui seguindo ele até chegar numa salinha com outros passageiros, a maioria falava castelhano, não dava pra saber ao certo de quais países eram, enfim, me sentei lá na sala de espera e aguardei ser chamado. Pediram meu passaporte, revistaram minha bolsa, a que havia acabado de comprar, (minha melhor amiga durante toda a viagem ), vocês perceberão pelas fotos que irei postar ao longo do relato, e após isso passei pelo Raio-X, tudo ok, me devolveram o passaporte, peguei minhas coisas e voltei pra sala de embarque para aguardar o avião com destino a México DF, embarquei pouco depois das 8h00 de lá. O voo da Cidade do Panamá até a Cidade do México foi tranquila, porém, menos confortável, avião mais antigo e mais cheio, (fui sozinho na minha fileira de Viracopos até o Panamá, uma delícia ), assim que o avião começou a sobrevoar a grande capital do México pude perceber o quão monstruosamente grande é aquela cidade, o avião fica sobrevoando ela por pelo menos uns 20min., não acaba nunca a cidade, coisa de louco . O Avião pousou no aeroporto Benito Juarez umas 12h30, fui direto para o guichê da imigração pra carimbar meu passaporte. Como havia esquecido de preencher umas informações no boleto precisei sair da fila para poder utilizar a caneta , o bom foi que depois uma das funcionárias me recolocou na fila bem mais a frente de onde eu estava . Passaporte carimbado fui atrás da minha mala, com a bagagem em mãos só faltava agora passar pelo Raio-X, perguntaram se eu estava levando algum dos produtos que eles sempre perguntam se estamos levando na bagagem, (remédios, comida de origem animal, produto inflamável, etc.), acabei dizendo que sim , pois estava levando um pote de doce de leite mineiro e outro de brigadeiro para dar de lembrança para a pessoa que ia me hospedar lá, e eu não estava a fim de mentir para a polícia Mexicana logo de cara , tive que abrir a mala e mostrar os produtos, tudo certo, dai fechei tudo e quando ia saindo do local um policial Mexicano me chamou e começou a fazer milhares de perguntas, ele e mais dois, (um homem e uma mulher também policiais), de onde eu era, o que tinha ido fazer lá, onde ia ficar, etc., confesso que comecei a ficar tenso pois comecei a perceber que eles estavam muito desconfiados e infelizmente, quando fico tenso, meu corpo logo me entrega, daí eles soltaram "si no debes nada porque estás nervioso?", mentalmente eu respondi: "porque estou em um país estrangeiro sendo intimidado por 3 policiais mexicanos mega desconfiados", mas obviamente não disse isso, acabei negando que eu estivesse nervoso, óbvio. Tive até que falar o endereço de onde eu ia ficar para aqueles chatos me liberarem, um saco! Finalmente livre, me dei conta de que teria que chegar na casa da pessoa onde eu ficaria sozinho e ir de táxi não era uma das opções, então aqui, oficialmente começa a minha aventura pelo México! DIA 01 - MÉXICO DF Fui de ônibus para a casa da pessoa onde ficaria hospedado durante a minha estadia em México DF. Antes tive que trocar dólar, acabei trocando apenas 200,00 USD no aeroporto mesmo, deu pouco mais de $ 2.500,00, com pesos mexicanos em mãos agora tinha que comprar um bilhete magnético para poder tomar o ônibus, (equivalente ao bilhete único em São Paulo), $ 30,00, você mesmo pode comprar numa das máquinas de auto-atendimento que ficam nas paradas de cada estação, no mesmo esquema que fazemos em SP. Partindo do Aeroporto Benito Juarez tive que pegar o Metrobus (um ônibus com jeito de metro) bastante comum lá em DF e seguir até a estação "Plaza de la República" e de lá, (após me perder e ficar zanzando pela cidade com a minha mochila com rodinhas ), peguei outro Metrobus até "Colonia del Valle", bairro onde a pessoa que me receberia morava. Aparentemente era um bairro de classe média a média alta, lembrava bastante a região da Faria Lima, 9 de Julho, etc. Foi fácil achar a rua e o prédio onde ele morava (ele morava com mais 2 amigas, todos estudantes), tanto que quem me recebeu foi uma das amigas dele, (aliás, ele se chama Rafael), só o vi em uma das noites que passei lá pois como ele é estudante de medicina então era muito raro vê-lo em casa. Sai do Aeroporto já eram mais de 13h00 e cheguei na casa do Rafael já passavam das 15h00 de um domingo, portanto, não me restava muito tempo para aproveitar e o fato de ser domingo também não favorecia muito. Era inverno e, particularmente, achei o clima lá essa época bem parecido com o de SP, (manhãs bem frias, tarde quente e a noite esfriando bem também). Após me acomodar a amiga do Rafael (Valéria) me convidou para ir com ela almoçar com a família, apesar de ficar meio sem graça eu estava com muita fome e acabei aceitando o convite. Fomos a um restaurante de comida típica da região de Yucatan, muito bom, me recomendaram uma espécie de carne louca á que vinha acompanhado com umas tortillas e uma bebida lá que era doce, tinha gosto de leite queimado, era boa. Comi muito, pois como disse, estava faminto (acabei não pagando a conta pois a família dela fez questão de pagar), ok então, né?! Após isso fomos para a casa da mãe dela, ficamos lá conversando um pouco, após isso a mãe da Valéria levou a gente pra casa mas antes eles pararam em uma rua lá que só vendia enfeites para árvores de natal, um enfeite mais lindo que o outro, compraram umas coisas lá e finalmente fomos para casa. Nesse dia não tirei fotos, deixei as coisas recarregando na casa dela para o dia seguinte, pois ai sim ia começar a bateção de perna pelo México. Esse dia, de certa forma, foi meio perdido, apesar de ter sido bacana, mas isso acabou fazendo com que eu deixasse de ver algumas atrações que queria muito ver por lá, pois, infelizmente, onde o Rafael mora fica bem distante do centro da cidade, onde estão a maioria das atrações da cidade. Nossa gente eu falo demais né?! No próximo post prometo colocar fotos e falar menos (vou tentar!) Editado Fevereiro 24, 2016 por Visitante 1 Citar
Membros icaroricardo Postado Fevereiro 13, 2016 Autor Membros Postado Fevereiro 13, 2016 (editado) DIA 02 - TEOTIHUACUAN - BASÍLICA DE GUADALUPE Nesse dia acordei cedo pra poder aproveitar o máximo já que no dia anterior isso não foi possível. Teotihuacuan é um sítio arqueológico que fica cerca de 1h de distância da Cidade do México. Abre para visitações todos os dias, inclusive segunda, (dia que grande parte das atrações do México estão fechadas), portanto, é um dia interessante para se visitar. Para chegar lá fui de metrô até a estação terminal Indios Verdes, de onde saem os ônibus para Teotihuacuan. O lugar é pavoroso, feio e muito sujo e os ônibus que levam até o sítio são velhos e cobram $ 30,00 pesos pelo transporte. Antes de partir do terminal comprei umas besteiras para levar para comer lá, feito isso entrei no ônibus e aguardei até o horário de partida dele. Após alguns minutos o ônibus saiu do terminal, achei que estava numa velocidade muito baixa, fora do normal e pressenti que, em algum momento, aquele ônibus fosse quebrar, 1/2 depois de sair do terminal, dito e feito, o ônibus quebrou e então tivemos que aguardar um outro vir para nos levar até lá. 15 min. depois o outro ônibus chegou, (até que foi rápido), subimos e finalmente esse conseguiu chegar ao destino final! Quer dizer, na verdade eu passei do ponto que deveria descer para chegar ao sítio pois Teotihuacuan não é o destino final do ônibus, portanto, perguntem! De onde eu desci era possível ver as Pirâmides, (ok, eu sei que aquilo não são pirâmides, mas vamos chama-las assim, ok? ), porém para ir a pé até lá eu ia me cansar e eu já sabia que lá dentro se anda muuuuuuito! Avistei um rapaz em uma motocicleta e resolvi perguntar para ele como fazia para chegar até a entrada do sítio, ele confirmou o que eu temia, "vc está um pouco longe para ir a pé até lá", daí então ele me ofereceu uma carona até lá, (quando se está viajando sozinho você não tem muitas opções ), acabei aceitando, com medinho, mas aceitei a "carona". Foi rapidinho, porém, ao descer da moto ele pediu para que eu desse algum dinheiro, (ele me pediu $ 50,00), achei um absurdo pois não havia pagado isso no ônibus até lá ia pagar $ 50,00 por andar alguns metros de moto?! Não nessa vida, né?! Dei $ 15,00 e falei que era tudo que eu tinha, ele aceitou, meio a contra gosto, acho até que ele foi embora resmungando . Finalmente estava na entrada do Sítio de Teotihuacuan. É quase padrão o valor de $64,00 para a entrada da maioria dos sítios arqueológicos no México, veja bem, QUASE! Comprei o ticket e entrei no sítio, antes de você chegar propriamente onde estão localizadas as construções passamos por uma espécie de pátio com diversas lojinhas que vendem de tudo, lembranças, cartões postais, guias, chapéus, camisetas, comida etc. Eu aproveitei pra comprar um guia impresso uma vez que estaria sozinho e sairia caro pagar um guia, (você pode providenciar isso em casa mesmo, acho até mais recomendável), paguei $ 30,00, (achei caro), mas tudo bem. Comecei a visita primeiro pelo templo de Quetzalcoatl Após visitar esse setor do sítio me dei conta de que havia perdido o guia impresso que comprei antes de começar a visita , até voltei pelos lugares que havia passado mas não consegui encontrar, nessa hora bateu um arrependimento , tinha que ser logo no começo do passeio isso? Superada a perda do guia continuei andando e agora passando pela avenida dos mortos, (muito interessante o porque desse nome, lá vocês verão que não tem nada a ver com morte a avenida). Uma dica: passem protetor solar, levem boné, água e óculos de sol, (esse último item acabei esquecendo), o que acabou prejudicando a minha cara nas fotos , estava um dia bastante ensolarado, apesar do inverno, um dia muito bonito, mas como lá não possui sombra, é tudo aberto, esses itens acabam se tornando essenciais para esse passeio. A próxima grande atração foi a Pirâmide do Sol, enorme, subir lá é cansativo pelo fato de você já ter andado metade do sítio, no sol então potencializa a dificuldade, mas nada desesperador. Fique um pouco lá em cima curtindo o visual que é de tirar o fôlego, (resolvi reabastecer as energias comendo alguma das coisas que havia comprado antes de subir no ônibus), porém, errei feio em comprar um Doritos que era puro fogo arghhhhhhhhhhh Aliás, a maioria dos snacks lá é pura pimenta, difícil encontrar algum que seja mais fraquinho, tomem cuidado! Após descansar um pouco, curtir o visual e tirar muitas fotos, desci a pirâmide do sol e continuei a visita até chegar a pirâmide da Lua, (confesso que já estava bem cansado), mas quem está na chuva é pra se molhar, não é mesmo? Diferente da pirâmide do Sol, a da Lua não é possível subir até o topo, estava interditado, não sei se se definitivamente ou por tempo indeterminado, ali eu fiquei menos tempo, porém o visual é igualmente impressionante! Ainda tinha um pequeno museu que mostra como eram as moradias do povo que viveu ali, (não eram Astecas, nem Maias), não se sabem ao certo quem construiu Teotihuacuan, é bem pequeno, foi a última atração do sítio. Como tem ambulante dentro do sítio eles vão te perturbar um bocadinho, o chato é ficar a todo instante dizendo "gracias, gracias" Sai pela entrada que da acesso logo a pirâmide da Lua, (aliás, aqui deveria ser o local correto onde eu deveria ter descido do ônibus), assim teria evitado pegar carona com um desconhecido , portanto, lembrem-se de descer aqui se forem de ônibus! A volta foi tranquila pois logo em frente a entrada do sítio tem uma parada onde quem vai voltar fica aguardando os ônibus. É preciso pegar um que te leve até o terminal Indios Verdes, (terminal onde você pegou o ônibus pra chegar até Teotihuacuan). Até que veio rápido, o valor era o mesmo, $ 30,00, e o ônibus era mais novo, acabei dormindo, demorou um pouco mais pra chegar pois como era segunda pegamos um pouco de transito na entrada da Cidade do México. Chegando no terminal peguei o metro em direção a Basilica de Guadalupe, pra chegar lá é simples, fui em direção a estação Deportivo 18 de Marzo, (uma estação após Indios Verdes), e de lá você faz baldeação para outra linha, (vermelha), e desce na estação La Villa Basílica, (também uma estação após Deportivo 18 de Marzo), de lá você segue a pé até a Basilica, não é longe, creio que uns 10min. a pé da estação. Em frente a Basílica tem um espaço plano grande onde ocorrem manifestações culturais indígenas mexicanas, após a visita pelo complexo fiquei um tempo lá observando e tirando foto, após um tempo procurei algum local pra comer e como a fome era grande encontrei um Mc Donalds e foi lá mesmo que eu comi! Depois de comer fui pra onde estava hospedado pois precisava me recompor porque no dia seguinte teria mais! Até o próximo post! Editado Fevereiro 13, 2016 por Visitante Citar
Colaboradores KekaMC Postado Fevereiro 13, 2016 Colaboradores Postado Fevereiro 13, 2016 uuu acompanhando o relatoo.. tenho mta vontade de ir para o México! Citar
Membros icaroricardo Postado Fevereiro 17, 2016 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2016 (editado) DIA 3: ZOCALO E ARREDORES Nesse dia também acordei cedo para poder aproveitar bem, me troquei e rumei pra rua. O Rafael mora próximo a estação de metrô Insurgentes Sur, (Linha Ouro), +/- 1km de distância, pra chegar até o Zocalo tive que ir de lá até a estação Ermita, fazer baldeação até a linha Azul e de lá seguir para a estação Zocalo que sai em frente a principal praça da cidade. Primeiramente visitei a Catedral Metropolitana, muito bonita porém, como é uma construção bastante antiga está um tanto prejudicada demais algumas partes, principalmente a parte de trás que é bem mais antiga. Após a visita a Catedral dei a volta por trás dela e acabei entrando em uma exposição de fotos sobre o grande sismo de 1985 que devastou a Cidade do México, eu não havia programado essa visita mas como era uma galeria pequena resolvi entrar e acabou sendo bastante interessante, era gratuito ainda por cima. Assim que sai da galeria rumei para o sítio Templo Mayor que fica atrás da Catedral, a entrada também era $64,00, assim como em Teotihuacuan, achei que seria uma visita rápida pelo fato de ser um sítio relativamente pequeno, e de fato é, o problema é que acabei entrando no Museu que tem lá e gastei umas boas horas lá dentro, ele não é tão pequeno, (nada comparado ao Museu de Antropologia, claro), tinha muita coisa pra ver, além de ser bem interessante os artefatos que estão ali. Quando me dei por mim já eram quase 15h00 e eu não havia comido nada, foi a primeira coisa que fiz assim que sai do museu, comer! Acabei comendo em um restaurante por quilo Chinês já que não estava afim de comer tacos, burritos, enchiladas ou nachos que é basicamente o que eles comem lá. Barriga cheia, saio pra rua e o dia virou noite, ia cair a maior chuva, acabei me abrigando numa igreja que havia lá por perto, (tem igrejas demais no México, mas assim,muuuuuuuuuuitas), pra todos os gostos! Passada a chuva rumei para o Zocalo novamente pra ficar tirando fotos, dai voltou a chover e eu acabei desistindo, rumei de volta pra "casa". Antes de dormir dei uma volta pelo bairro pra achar algum lugar pra comer e acabei encontrando um local que fazia tacos e tortillas na hora, uma delícia, pedi uma coca pra acompanhar e ficou bem baratinho, $ 16,00. De barriga cheia voltei pra "casa" pra dormir pois amanhã tinha mais e era o meu último dia aproveitável na Cidade do México. Até o próximo post! :'> Editado Fevereiro 19, 2016 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Fevereiro 19, 2016 Autor Membros Postado Fevereiro 19, 2016 (editado) DIA 4: TORRE LATINO AMERICANA, PALÁCIO BELAS ARTES E CASTILLO DE CHAPULTEPEC. Esse dia foi um dilema, pois era o meu último dia aproveitável na cidade do México e ainda tinham muitas coisas a serem visitadas, entre elas, o Museu Nacional de Antropologia, (o melhor e mais completo da América Latina e um dos melhores do mundo) e a casa de Frida Kahlo. Já havia decidido na noite anterior que, infelizmente, Puebla ficaria de fora dessa viagem, (triste, eu sei!), então no dia seguinte eu partiria direto para Oaxaca. No final das contas decidi por andar mais pela cidade, (pois não queria passar o dia inteiro dentro de museus), eu curto museus, mas acho que é algo pra se visitar com calma e todos dizem que ele é enorme e que não é possível conhecê-lo completamente em uma única visita, portanto, optei por não visitá-lo. O museu da Frida ia tentar visitar na volta do passeio que faria hoje, (porém, infelizmente, saí tarde muito do Castillo de Chapultepec, então não foi possível também!), doeu, deveria ter reservado, pelo menos, mais uns dois dias ai para a Cidade do México, portanto, se pensam em visitar a Capital não aconselho ficar menos do que 5 dias por lá! Bom, decisão tomada era hora de ir pra rua, rumei para a estação de metrô Insurgente Sur, (Linha Ouro), a pé, porém, antes, comprei um croissant e um suco numa barraquinha no meio da rua, (é bem comum venderem café da manhã em barraquinhas nas ruas), deus uns $ 15,00, a grande maioria dos sanduíches no México vem recheado com algum tipo de pimenta, geralmente Jalapeño, apesar de não ser das mais fortes é muito bizarro comer isso logo de manhã, eles realmente são loucos por pimenta lá! Antes de ir direto para os passeios tive que ir comprar a passagem para Oaxaca pela ADO para o dia seguinte e optei ir até a estação onde eu achava que meu ônibus partiria, (Piño Suarez, Linha Azul), para comprá-la. O Guichê da ADO fica do lado de fora da estação, mas bem próximo, comprei a passagem para as 9h00 e a atendente me informou que eu teria que ir até a estação San Lazaro do metrô, (Linha Verde), pois era em um terminal deles localizado anexo a essa estação que o ônibus sairia. Passagens compradas, agora sim o dia começava! Voltei para a estação Piño Suarez e de lá fui até a estação Bellas Artes, ambas na mesma linha, (azul). O Bellas Artes fica bem próximo a saída da estação, porém, optei em ir primeiro a Torre Latino-Americana que fica do outro lado da rua. O céu não estava legal para a visita, sem sol e muitas nuvens, mas acabei indo assim mesmo, na fila para a compra do ingresso, ($ 80,00), tinha um grupo de estrangeiros fazendo uma visita guiada, eram entre 15 e 20 pessoas, após todos comprarem seus ingressos, (na verdade é uma pulseirinha), subi no elevador que levava até o 40º. chegando lá em cima tem-se uma vista panorâmica até onde os olhos alcançavam, tirei muitas fotos, subi mais alguns andares de escadas que eram permitidos e fui a um pequeno museu localizado lá mesmo que conta um pouco a história da construção da Torre e como era o México no século passado, tem bastante quadros com fotos de época, artefatos, achei até que interessante. Perdi pelo menos 1h nesse museu lendo e olhando as coisas que tinham por lá. Após a visita a Torre desci as escadas para pegar o elevador e continuar o meu passeio pela cidade, atravessei a rua e fui até a praça onde está localizado o Palácio Bellas Artes, uma das construções mais belas da cidade que eu pude ver, não tive a oportunidade de entrar mas o entorno é muito bonito e bastante bem cuidado, tirei várias fotos por lá. Feito isso fui descendo a praça agora com destino ao "Ibirapuera" mexicano rsrsrsrs, o Bosque de Chapultepec. Fui meio sem noção dessa vez pois achava que era possível ir a pé mas não fica tão próximo assim de onde eu estava, andei um bocado e ainda tive que pegar um ônibus na Avenida Passeo de La Reforma pra chegar lá, porém, antes avistei o monumento a La Independência e desci do ônibus para tirar fotos . Como o bosque ficava próximo fui a pé mesmo até lá. Sobre a visita ao monumento a La Independência na verdade foi uma surpresa muito legal pois perguntei se poderia subir até o topo e os guardas que ali estavam disseram que era necessário uma autorização para isso. Acho que eles viram a minha cara de decepção com a notícia e acabaram permitindo que eu subisse lá, o valor era um pouco salgado, ($75,00), porém, eu estava muito a fim de subir e tirar fotos, o céu tinha abrido e estava bonito, ficariam muito legais as fotos de lá de cima, além de poder apreciar vista, obviamente. Pra chegar lá em cima não é muito tranquilo não, são 300 degraus, (se não me engano), e fomos eu e mais um grupo de 3 amigos. Bom, o resultado da visita vocês acompanham pelas fotos que irei postar, eu achei que valei muito a pena! Antes de seguir para o Bosque de Chapultepec fiz um Pit Stop pra recarregar as energias, comi em uma rede de hamburgueria que parecia ser mexicana mesmo, achei o lanche +/-, mas a batata recheada deles estava uma delícia! :'> . Após comer segui adiante passando por avenidas largas e prédios altos muito bonitos, enfim cheguei ao Bosque! Antes da visita ao Castillo de Chapultepec andei um pouquinho por lá, é um lugar bastante agradável, o lugar mais verde da cidade, segundo os próprios mexicanos, bastante árvores, tem um lago onde se pode andar de pedalinho, cheio de esquilos que não se intimidam com a presença humana, vale muito a pena a visita. Antes de entrar no Castillo tem um guarda volumes onde por $ 10,00 pode-se alugar um armário e deixar suas coisas, eu deixei minha mini mochila e uma jaqueta. Para chegar até lá sobe-se uma rampa, deve ter entre 400 ou 500m de distância do guarda volumes, chegando lá tem outro local para deixar pertences que não podem entrar portando no local, no caso tive que deixar o pau de selfie! O lugar é lindo, muito bonito mesmo e bem cuidado, ali serviu de moradia oficial aos Vice-Reis espanhóis na época que o México ainda era uma colônia espanhola e por algumas décadas para os Presidentes que mais tarde acabaram entregando o local para a população, vindo a se tornar um museu aberto ao público. Devo ter chegado lá umas 14h e só sai quando fechou, só o finalzinho da visita que foi corrido pois já estava na hora de fechar mas deu pra ver muita coisa, recomendo demais a visita. Após sair do Castillo fiquei perambulando pelo parque para ter uma ideia melhor dele, lembra bastante o nosso Ibirapuera. Perto das 18h rumei para o metrô e fui para "casa" organizar minhas coisas para a viagem do dia seguinte. Antes de chegar ao meu destino final comprei uma saladinha de frutas para comer de café da manhã no dia seguinte antes de sair. To be continue... Editado Março 3, 2016 por Visitante Citar
Membros icaroricardo Postado Fevereiro 24, 2016 Autor Membros Postado Fevereiro 24, 2016 (editado) DIA 5: MÉXICO DF E OAXACA As 6h00 já estava acordado para me arrumar, o ônibus sairia da rodoviária as 9h00. Tudo pronto sai de onde estava hospedado as 7h e fui até a estação de metrô com a mala mesmo, como era de rodinha, deu pra levá-la. Dessa vez peguei o metrô no sentido contrário a que costumava ir nas minhas andanças pela capital e fui até a estação final de Mixcoac, (Linha Ouro), e de lá segui até a estação Tacubaya, (Linha Rosa), de lá até a estação San Lázaro da mesma linha, onde ficava localizada a rodoviária. Acabei me confundindo na baldeação na estação Tacubaya que também faz ligação com a Linha Marrom e acabei indo até a estação Patriotismo, (estação seguinte), ainda bem que eu não estava atrasado. Daí voltei pra estação Tacubaya e segui até San Lázaro. A estação e a rodoviária ficam anexas, ligadas por um largo corredor com lojas que vendem diversos tipos de produtos, vi apena suma casa de câmbio por lá, precisava urgente trocar dólares pois o que havia trocado no Aeroporto quando cheguei já estava se esgotando. Não achei a cotação boa, comparado com o que eu tinha visto no dia anterior em outros locais na cidade, porém fiquei com medo de que em Oaxaca a cotação fosse pior. Acabei seguindo em frente e procurei algum lugar para comer alguma coisa pois estava faminto. Comprei um pão doce e um café com leite, comi e acabei decidindo trocar, pelo menos, 200,00 USD naquela casa de câmbio que havia passado antes, pois temia alguma emergência onde precisasse do dinheiro e não fosse ter, melhor prevenir, né?! Voltei e fui até o guichê despachar minha mala, logo após isso fiquei sentado e navegando um pouco na internet, (a maioria dos terminais da ADO tem Wi-Fi gratuito), aliás, dos terminais que visitei, não tinha Wi-Fi grátis apenas no de Palenque. As 9h00 já estava no ônibus apenas aguardando a sua partida, a previsão de chegada era as 15h. A viagem foi bem tranquila, sem paradas, aliás, os ônibus lá param apenas em outros terminais e ficam apenas 5min que é o tempo de descarregar uma mala e subir outro passageiro, portanto, se quiser ir ao banheiro nesse meio tempo lembre-se de avisar o motorista! Pouco depois das 15h Chegamos em Oaxaca de Juarez, capital de Oaxaca. Peguei minha mala e fui direto procurar um táxi pois já estava com o endereço do hostel no celular. Do terminal até o hostel foram uns 10min., o nome do hostel era "Hostel de Las Américas" e ao chegar tive que preencher uma ficha e deixar uma caução de $100,00 pelas toalhas, pelas chaves do locker e da porta que seriam devolvidos, caso não fossem danificados, no check-out. No quarto havia apenas mais uma pessoa, um inglês chamado John, fiquei na cama de baixo, o quarto tinha um espaço ok, era limpo e arejado, com tomadas para carregar aparelhos eletrônicos ao lado da cama, um abajur pequeno para leitura, um lugar bastante agradável. Arrumei minhas coisas e fui tomar um banho pra sair conhecer a cidade, comer alguma coisa, fechar passeios para os dois dias que iria ficar por lá e comprar a passagem de ônibus para o próximo destino, San Cristobal De Las Casas. Optei primeiramente por comprar a passagem, vou ficar devendo o valor dela mas uma dica que eu dou é a seguinte: Se você for viajar para o México e pretende fazer a maioria dos deslocamentos, entre uma cidade e outra, através dos ônibus da ADO se cadastre no site da empresa, pois passagens compradas pela internet chagam a custar quase a metade do valor que você pagaria se comprasse no guichê, só soube disso no final da viagem ! Passagens compradas fui dar uma volta e consultar algumas agências, vi que os preços eram tabelados, então acabei optando por aquela que eu julguei ser melhor. Fechei passeio para os dois dias, no primeiro faria Arbol Del Tule, Hierve El Agua e Mitla e no segundo faria Monte Alban e a cidade de Cuilapan de Guerrero. O primeiro passeio custou $ 200,00 e o segundo $250,00, não estavam inclusos ingressos nem alimentação, apenas transporte e guia. Após fechar os passeios tirei algumas fotos, (que a noite não ficaram muito boas), e fui procurar algum lugar pra comer. Acabei optando por experimentar um prato típico mexicano, o Mole Negro que consiste em um corte de carne (frango ou vermelha) acompanhado de um molho a base de chocolate e pimenta, eu pedi um peito de frango, (péssima escolha) e pra beber pedi uma tal de "limonada elétrica" que era uma raspadinha de limão com uma cobertura de licor de menta, bastante refrescante. Após alguns minutos o meu prato veio, o peito de frango nadando em um molho escuro com alguns grãos de gergelim em cima, uma micro porção de arroz e chips de mandioquinha. Vamos provar né?! O sabor é muito peculiar, num primeiro momento eu gostei, mas depois de um tempo simplesmente não conseguia mais descer aquilo. O peito de frango acabou não sendo uma boa escolha pois é muito seca a carne, ainda que venha numa generosa cobertura do tal "mole negro", enfim, no final das contas não gostei do tal prato e sai de lá com $ 115,00 a menos e insatisfeito pois acabei deixando metade da carne no prato pois não conseguia mais descer. Foi a refeição mais cara que havia feito, até então. Voltei para o hostel para descansar pois havia acordado muito cedo por conta da viagem, apesar do passeio do dia seguinte ser apenas as 10h00. De volta ao hostel troquei de roupa, coloquei meu celular e minha go-pobre pra carregarem e fui para a cama dormir. To be continue... Editado Março 3, 2016 por Visitante Citar
Membros misaoli Postado Fevereiro 24, 2016 Membros Postado Fevereiro 24, 2016 Viajei lendo seu relato, em abril estarei lá vou seguir suas dicas.. Obrigado Citar
Membros icaroricardo Postado Fevereiro 28, 2016 Autor Membros Postado Fevereiro 28, 2016 DIA 6: Oaxaca, Arbol Del Tule, Hierve el Agua e Mitla. Nesse dia acordei às 8h00 pra dar uma volta na cidade e tirar algumas fotos antes de ir para o primeiro passeio em Oaxaca que seria só às 10h00. Tomei café da manhã e às 8h30 já estava na rua. Estava um dia ensolarado, muito bonito, aproveitei pra visitar o centro histórico e algumas igrejas que haviam por ali. Às 9h45 já estava de volta ao hostel e poucos minutos depois a van que me levaria ao passeio chegou no hostel. Enquanto iam buscar outras pessoas em outros hostels aproveitei pra passar protetor solar já que andaria um bocadinho nesse dia. Após uns 20min chegamos a primeira atração que fica em um município bem próximo a Oaxaca de Juarez chamado Santa María del Tule. ARBOL DEL TULE Se trata da árvore mais expeça do mundo, (58 m de circunferência e 14 m de diâmetro e 42 m de altura), fica no jardim de uma igreja localizada na praça desse município. É interessante mas nada extraordinário, o jardim da igreja é bem conservado, uma graça. Paga-se $10,00 para entrar e tirar fotos, como havia deixado a carteira na mochila dentro da Van, acabei tendo que pedir emprestado para um dos guias . Ficamos ali por uns 20min. tirei algumas fotos e depois voltei pra Van para seguirmos para a próxima atração. HIERVE EL AGUA Hierve El Agua é uma cascata de águas com 30m de altura esculpidas durante milhares de anos pelo escorrimento de água carbonatada, fica a 70km de Oaxaca, fica dentro de uma propriedade particular, paga-se $45,00 pela entrada. O guia nos deu 2 opções: descer uma trilha até o ponto baixo máximo onde se pode observar a cascata ou tomar banho em suas piscinas naturais de águas que brotam naturalmente a 24 Cº do chão. Como não havia levado roupa de banho para o passeio optei pela primeira opção. A trilha leva entre 20 a 30min. pra ser feita, o caminho é bastante acidentado, portanto exige-se atenção para não tropeçar. No caminho existem alguns ponto de observação que parrei na volta. Lá em baixo tem se uma visão muito legal da cascata, mas como estávamos em grupo deixei todo mundo tirar fotos pra depois tirar, pois sou chato com esse lance de fotos pra não correr o risco de sair uma photobomb Na volta fui parando nos pontos de observação pra tirar fotos e descansar, pois é um pouco chata a subida. Ainda deu tempo de ir até as piscinas naturais e molhar as mãos e comprar uma água de coco pra me refrescar, pois o sol estava forte nesse dia. Após isso fui ao banheiro e voltei pra Van pra aguardar as pessoas que estavam com a gente pra irmos almoçar num buffet, optei por não comer lá pois achei o valor um pouco salgado mas iria me permitir fazer isso no dia seguinte no outro passeio, já que seria meu último dia em Oaxaca. Acabei então comendo umas besteira que havia levado na mochila e depois fiquei sentado aguardando as pessoas terminarem de almoçar para seguirmos para Mitla. MITLA Mitla fica a 40km de Oaxaca, no meio do caminho entre Hierve El Agua e Oaxaca, são construções pré-colombianas, foi o centro habitado mais importante de Oaxaca. A entrada custa $64,00, trata-se de um sítio pequeno, porém, não menos interessante que Teotihuacuan, principalmente pela sua arquitetura. Do lado de fora encontram-se diversas barraquinhas de comércio onde se pode comprar de tudo além de uma igrejinha bastante antiga que visitei. Saindo da igreja fui pra Van e de lá seguimos de volta a Oaxaca. OAXACA Chegamos em Oaxaca no início da noite, havia muito trânsito por conta das comemorações do dia de Nsa. Senhora de Guadalupe, (padroeira do México), a cidade estava em festa! Como o trânsito estava muito ruim resolvi descer e seguir a pé, pois acreditava saber onde estava, já que o estilo das ruas e das construções lá são muito parecidas, andei, andei e como via que não estava chegando a lugar algum assumi que estava perdido . Fui perguntando para as pessoas como faria pra chegar na rua onde ficava o hostel onde estava hospedado, pois trata-se de uma avenida bem conhecida na cidade que dá acesso ao centro histórico. Andei, andei e fui parar num mercado aberto de comidas típicas, o cheiro e a cara das coisas que as pessoas estavam lá apenas reforçaram a fome que estava sentindo. Acabei sentando em uma barraquinha que vendia choripán, prato típico argentino que consiste em um pão recheado com chouriço grelhado, vinagrete e molho chimichurri, uma delícia! A barraquinha era de um casal de argentinos viajantes que inclusive já haviam vivido no Brasil, abriram um largo sorriso quando disse que era brasileiro. Conversamos um pouco e depois segui sem rumo, adorando provar daqueles sabores, daqueles cheiros e observando aquela festa toda. Após perguntar para mais algumas pessoas acabei me achando mas não queria voltar para o hostel, fiquei lá curtindo a festa que por sinal é bastante animada com pessoas fantasiadas dançando, bonecos gigantes e muita música, além da famosa procissão, (creio que os mexicanos sejam mais devotos do que nós brasileiros), pelo menos foi essa a impressão que tive lá. Após curtir um pouco toda aquela festa segui para o hostel para tomar um belo banho, colocar os aparelhos para recarregar e descansar para o passeio do dia seguinte. To be continue... Citar
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