Membros de Honra billythekid Postado Outubro 28, 2009 Membros de Honra Postado Outubro 28, 2009 FONTE:Jornal Cazumbá. http://www.jornalcazumba.com.br [align=Justify]Quem visita o Centro Histórico de São Luís tem o privilégio de conhecer um pouco sobre o cenário no qual viveram os moradores do século XVIII e XIX da capital maranhense. Das ruas estreitas e calçadas com paralelepípedos, de fachadas coloniais e recobertas por azulejos portugueses pouca coisa mudou neste panorama histórico. Passados mais de cem anos, o visitante se deslumbra com uma viagem. A diferença atual encontra-se, principalmente, nos serviços ofertados de uma época para outra. No passado, o centro histórico de São Luís era reduto de grandes casarões. As famílias, principalmente de portugueses habitavam nos segundos e terceiros andares dos prédios, enquanto que o térreo era reservado ao comércio. No local era possível encontrar todos os apetrechos para navegação, já que o porto, antes funcionava onde atualmente é a Rampa Campos Melo. Mas não eram apenas objetos marítimos, armazéns de alimentos, pontos de vendas de escravos e de prostituição também se concentravam no centro histórico. Do cenário construído nos séculos XVIII e XIX, restaram apenas os casarões, que servem de estrutura para o funcionamento de inúmeras repartições públicas e restaurantes com os pratos típicos para o turista. No século XXI, o patrimônio histórico maranhense, com mais de três mil prédios históricos, serve de cenário para o encontro de várias tribos. O movimento, dependendo do período, começa a partir da quarta-feira. Em meses de muita movimentação turística, é de segunda a segunda. As atrações são variadas e para todos os tipos de gosto! Reggae, forró, Música Popular Brasileira, Música Popular Maranhense, Tambor de Crioula, Roque e até boate para a turma do GLBT. Isso mesmo, neste cenário histórico, as tribos de São Luís se encontram e fazem daquele ambiente um encontro de diversidades culturais. São Luís é um caldeirão de influências culturais também na música. A marca registrada é o reggae, que, dizem, chegou à cidade pelas ondas curtas de rádio da Jamaica. Mas hoje o estilo da terra de Bob Marley convive com muitos outros ritmos. A diversidade é tanta, aliás, que vale lançar um desafio para quem conhece a badalada noite de quinta-feira no Centro Histórico: tente contar nos dedos o número de bandas nas ruas e os diferentes estilos musicais. Como a cada esquina há uma surpresa, é preciso mais de dez dedos. São cenas pitorescas: em frente ao restaurante Antigamente, na Rua da Estrela, toca MPB; do outro lado, pop-rock; no próximo bar, pagode; virando a rua, forró; e pertinho dali, há uma boate com batida eletrônica. Continue andando para deparar-se com uma roda de tambor de crioula, que atrai os curiosos à Praça Nauro Machado com mulheres de saias rodadas e floridas. Pensa que toda esta mistura dá em confusão? Que nada. O único dilema é escolher o mais divertido. A dica é experimentar um pouquinho de cada, pois a noite demora a acabar. Nas mesinhas distribuídas pela Rua Estrela, comidas e bebidas ganham jeito ainda mais saboroso graças à iluminação da cidade, que deixa no ar um clima de tempos coloniais.[/align]
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