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  • Membros
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Vazques, para acessar o Pico Agudo, deve-se seguir em diração ao Bairro Lambari.

 

O acesso é pela PR 090. Já o acesso para a Serra Grande é via Ortigueira/Bairro Natingüi.

 

Chegando ao sopé da Serra Grande há uma belo caminho até o cume (que possui 6km de extenção).

 

Lá em cima, são várias possibilidades. Há belos vales e precipícios deslumbrantes!

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Seja bem vindo Paulo! Sua presença aqui será muitíssimo bem vinda e de grande valia. ::otemo::

90% das informações que consegui sobre o Agudo foram adquiridas através do P. Farina, então ninguem melhor que ele para nos ajudar.

 

Vazques, desculpe a demora pois estava viajando e só retornei agora, mas vejo que o Farina já fez as honras.

 

 

Farina,

O acesso a fazenda está comprometido? Carro baixo não passa?

 

 

Abraços

  • Membros
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Obrigado pelas dicas valiosas.

Vcs que são do Paraná me orientem, por favor. No Guartelá, irei fazer a trilha completa e a trilha da mata da toca (hermitão).

A da toca fica fora do parque e na fazenda de mesmo nome. Consegui o nome de um guia que é o filho do dono da fazenda. Já mandei vários e-mails pra ele (manoelguartela@hotmail.com) pois como irei dia da semana, e de lá vou para outros lugares, tenho que acertar tudo, mas o cara não responde. Alguém conhece este guia ou algum outro ? Me falaram que este cara está em Maringá. Alguém tem o telefone do cidadão ?

  • Membros de Honra
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Vazques, copiei dois endereços de operadoras de turismo em Tibagi, do site da cidade:

http://www.tibagi.pr.gov.br/

 

Águas Vivas Aventuras

Rua Herbert Mercer, 651 Centro

Tibagi, PR 84.300-000

42 3275 1357 / 9973 1458

Descrição: Especializada em rafting, rapel, trilhas e cavalgadas.

www.tibagiturismo.com.br

 

Pay do Mato Expedições

Praça Leopoldo Mercer, s/nº Centro

Tibagi, PR 84.300-000

(42) 8813 3148 / 8413-5657

 

Quando estive lá não usei guias, mas também fiz o basicão:

Parque Guartelá - mirante, panelões do sumidouro e cachoeira da ponte de pedra

Salto Santa Rosa e Salto Puxa Nervos.

Tinha a subida do Morro do Jacaré (esse não fiz), local de vôo p/ parapente e asa delta, não sei se tem trilha ou chega-se de carro.

Com certeza chegando lá você vai achar alguém, todo mundo conhece todo mundo em cidade pequena... :mrgreen:

  • Membros
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Otávio já havia ligado para o 0800 em Tibagi. Foram eles que me deram o e-mail do guia e tel. de agências. Como não costumo ir com agência e prefiro guias locais, vou tentando..............Obrigado.

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Olá Luis!!!!!!

Não sei se estou lhe postando atrazado, mas este Kra e meu amigo no Orkut, e estou tentando aranjar o telefone dele pra Vc , atualmente ele ta morando em Campo Mourão. ::sos::

 

Abraço!!!!

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Olá Mageta, irei no começo de maio. Fico aguardando o seu contato, apesar dele estar morando em outra cidade. Veja se ele pode indicar alguém lá em Tibagi. Valeu !!!

  • Membros
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Serra dos Agudos: o sonho não acabou...

O Montanhismo é uma vertente do Ambientalismo. Desde tempos imemoriais as grandes altitudes são sinônimas de uma ligação íntima com a Natureza. Várias tradições religiosas referem-se às Montanhas como templos da espiritualidade, “morada dos deuses” ou até mesmo “divindades em si.”

A pedra fundamental do Judaísmo foi outorgada à Moisés no Monte Sinai. O Templo de Salomão (beit hamiqdash) localizava-se no Monte Moriah . O Monte Olimpo é a morada dos principais deuses do panteão grego. No Nepal, a maior Montanha do mundo (Everest) é chamada de Sagarmatha (rosto do céu) e no Tibet Chomolangma (mãe do universo). No Japão, o Monte Fugi ou Fuyō-hō (o Pico de Lótus'), têm seu nome derivado da palavra imortal (fushi).

Lamentavelmente, nossa civilização deixou de santificar a Natureza. Para grande parcela da coletividade, árvore é objeto, animal é coisa e montanhas são, simplesmente, locais inacessíveis. O meio geofísico em que vivemos deveria ter um papel mais importante na formação de nossa identidade.

Com efeito, o Norte do Paraná precisa conhecer e valorizar seu maior Patrimônio Natural: a Serra dos Agudos! Trata-se de uma região geológica peculiar, na transição entre o segundo e o terceiro planalto.

A carência de estudos, divulgação e investimentos fazem com que este santuário seja um privilégio vivenciado por poucos. Uma simples caminhada desperta nossa curiosidade geológica. O solo muda de cor repetidas vezes: branco, amarelo, roxo, vermelho, cinza. Ora argiloso, ora arenoso.

No vale do Rio Esperança, as linhas e fendas dos paredões de rocha sedimentar nos remetem à eras geológicas pretéritas. Nos remansos, a água cristalina reflete o branco das paredes e o verde das florestas em colorações que variam do azul ao esmeralda...

A vegetação é um espetáculo à parte: Fragmentos de Mata de Araucárias, intercalam-se à remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual e Campos Cerrados. O Pico Agudo, localizado no Município de Sapopema, é o ponto culminante da Serra dos Agudos com consideráveis 1.224 metros s.n.m, segundo Reinhard MAACK.

Do cume do P.A. (como é carinhosamente denominado o maior Templo do Montanhismo Norte Paranaense) têm-se uma visão privilegiada do Rio Tibagi percorrendo Cânion mais profundo do Estado do Paraná, com incríveis 650 metros de profundidade média, segundo estudos da UFPR.

Impressiona o gigantesco desfiladeiro de arenito, coberto por bromélias endêmicas, orquídeas e rainhas do abismo. Outro espetáculo é a visão e o canto da Corredeira do Inferno, temido obstáculo enfrentado por Jesuítas e Bandeirantes no século dezoito e por estudiosos no século dezenove conforme narrou Thomas BIGG-WHITER.

Na margem oposta do Rio Tibagi, no Município de Ortigueira, há uma chapada de aproximadamente seis quilômetros de extensão, a Serra Grande. No alto de seus consideráveis 1.170 mestros s.n.m, [iBGE] o Segundo Planalto descortina-se em sua imensidão; as silhuetas do Pico Agudo recordam uma face humana e a visão privilegiada do Morro do Taff e Serra do Cadeado são convites ao êxtase contemplativo.

No Município de São Jerônimo da Serra, o Morro do Taff, nos brinda com uma visão mais angulada (skyline) da Serra dos Agudos, penhascos impressionantes e uma visão privilegiada da Terra Indígena do Apucaraninha, já no Município de Tamarana. Parêntesis aos majestosos saltos, grutas e cavernas do entorno.

Beira o impossível descrever a imponência da Serra dos Agudos, mas nos consola o fato de a mesma poder ser avistada (por observadores atenciosos) de vários pontos da região sul de Rolândia. Beleza cênica de difícil comparação, mas certamente do mesmo nível de Santuários consagrados como o Parque Estadual Pico Paraná; Parque Estadual Cânion Guartelá; Parque Estadual Marumbi; Parque Nacional Chapada dos Guimarães, etc...

Folheando o primeiro Livro de Cume do Pico Agudo (cujo original encontra-se arquivado no CMNP – Clube de Montanha Norte Paranaense) encontramos várias declarações de devotamento à Serra, dignas de transcrição: “Sempre é gratificante voltar a este lugar. Visual incrível e astral mais ainda; Agradeço aos meus amigos por terem levado esta idéia adiante, mas principalmente a Deus por ter permitido a nós contemplar mais uma de suas Belas Obras; Pico Agudo, maravilhoso, muito perto de Deus; Só vindo para saber o que é... maravilhoso... Estava deitado contemplando os sons dos rios e pássaros, tudo é muito maravilhoso... Pico Agudo, lugar de imensa harmonia, entre o Céu e a Terra; Esta Montanha me surpreendeu pela sua beleza, não esperava algo assim em nossa região; Cada Montanha tem sua particularidade, mas o Pico Agudo é realmente lindo! O Pico Agudo é muito importante para os moradores da região, os quais reportam fantásticas histórias sobre esta Montanha... Fica aqui o registro de um cidadão sapopemense aos amigos de outras cidades que zelam e adoram este lugar!”

Aqui cabe um parêntesis: A população tradicional da Serra dos Agudos, gente humilde e acolhedora, faz parte da mística toda especial da região!

Montanhistas de várias regiões do Estado estão empenhados em divulgar as imensas possibilidades eco-turísticas da Serra dos Agudos. Ofícios já foram encaminhados à Assembléia Legislativa, solicitando ações efetivas visando a preservação deste autêntico Patrimônio do Povo do Paraná.

A cada dia que passa, a luta das populações indígenas e tradicionais, Ministério Público Federal, ONGs Ambientais e Montanhistas de todo Estado angaria novas adesões contra as sete usinas hidrelétricas projetadas pelo PAC.

A justificativa dos desenvolvimentistas arcaicos “é suprir a carência energética do parque industrial paulista.” Saibam todos que o excessivo barrageamento proposto no Rio Tibagi irá alterar de maneira irreversível os aspectos cênicos, a vida social e ambiental na Região, compreendendo ainda a extinção de várias espécies endêmicas vegetais e animais (sobretudo, os peixes). Montanhistas do Paraná: Digam NÃO às Usinas Hidrelétricas no Rio Tibagi, pois o sonho ainda NÃO acabou!

 

PAULO AUGUSTO FARINA

Advogado e Ambientalista.

 

REFERÊNCIAS:

C.f.: 2 Samuel 24:24, 25; 1 Crônicas 21:24, 25.

C.f. MAACK, Reinhard. Geografia Física do Paraná, p. 336.

C.f.: BIGG-WHITHER, Thomas. Novo Caminho no Brasil Meridional: A Província do Paraná - Três anos em suas Florestas e Campos: 1872-1875, Capítulo VIII [Luta contra as corredeiras – Uma grande enchente – O desfiladeiro dos Agudos – O Salto Grande – Índios Selvagens – Chegada a Tibagi] p. 431 e ss. http://www.uepg.br/rhr/v2n1/lucio.htm e http://www.historiaambiental.org/index.php.

 

Texto original em: http://www.portalrolandia.com.br/exibeColunista.php?idColunista=3

 

Bons Ventos à Todos!

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