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5 dias em Paraty - Outubro 2015


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Aproveitamos a semana do 'saco cheio' e tiramos uns dias pra conhecer Paraty, algo que já estava em vista há algum tempo. Ficamos no Camping Portal de Paraty. A família que cuida do camping é simpática e o camping é muito bem estruturado. Tem uma cozinha bem equipada, muitos chuveiros, tanques e churrasqueiras, uma boa área de convivência e muito espaço pra montar as barracas. Um ponto a ser melhorado é colocar mais tomadas e consertar algumas que não estão funcionando. Um fato negativo foi a filha dos donos marcar um churrasco sem deixar algum aviso aos campistas, começamos a fazer o nosso e ela disse que tudo bem, mas estava visivelmente incomodada e acabamos saindo de área, se soubéssemos antes nem teríamos começado. Mas foi um pormenor em uma estada bem agradável. O camping é muito bem localizado, fomos a pé ao centro todos os dias, e o fundo dá para o canal de Paraty. Talvez um portão no fundo aumente a segurança, já que na maré baixa é fácil entrar pela margem do canal e vimos alguns moleques pulando o muro do campo de futebol do outro lado.

O camping também possui quartos para alugar e pelo que vi tem um grande número de barracas pra quem não tiver. E o preço foi bem acessível [R$60 o casal nos dias de feriado e R$50 nos dias úteis, sem cobrar o nosso filho de 12 anos]

A cidade combina três elementos bem atrativos: o centro histórico, as praias (e a baía) e as cachoeiras (a natureza).

Andando pelo centro você se sente em um outro tempo, com suas ruas de pedra e suas casas centenárias. A noite é bem agitado, com as lojas abertas até 22h ou 23h e os bares e restaurantes até mais. O conjunto formado pela arquitetura antiga, porém restaurada em boa parte, ruas de pedra e iluminação na medida rendem boas fotos. Dá vontade de clicar praticamente tudo e a todo momento nos deparamos com ângulos interessantes. É realmente um outro clima, outros ares pra quem tá acostumado com cidade grande. Só é preciso um pouco de cuidado ao caminhar no chão bem irregular, e não é nada aconselhável ir de chinelo, sandália ou salto. A única coisa desagradável é o cheiro de xixi em alguns pontos, fica o pedido para a instalação de sanitários públicos. Não se pode deixar de visitar a Igreja de Santa Rita, que começou a ser erguida no século XVII, e o Centro Cultural, que sempre tem alguma exposição interessante. Atenção ao deixar o carro em frente a igreja pois à tarde a maré sobe e alaga alguma ruas. Também há vários ateliers de artistas pelos calçadões.

As lojas são muitas e é preciso bater muita perna pra encontrar bons preços nas lembranças, pois variam muito. O lugar mais interessante que achei pra isso foi o Atelier da Terra, na Rua da Lapa. Eles vendem miniaturas de barcos e artesanato em madeira de todos os tamanhos, feitos pelas comunidades de pescadores.

Os valores dos restaurantes e bares variam igualmente, achamos pratos no jantar de R$19 a R$89, mas a maioria dos preços é bem salgada. Então para ajudar na viagem econômica aproveitamos a cozinha equipada do camping e fizemos muitos jantares.

A cidade tem algumas agências de turismo e várias opções de passeios de barco. Vimos que o valor da Agentra era R$60 o casal, sem cobrar o guri, e embarcamos. O passeio foi bonito, parando em algumas praias, e durou das 11h às 17h. Mas como era de se esperar os comes e bebes a bordo, mais couvert de R$18 pelo músico/guia, mais R$30 pelas fotos submarinas (quando você vê seu filho com os peixinhos, não tem como…) chegamos ao custo de quase R$190 pelo rolê. Eu tinha visto um outro barquinho com motor por R$120 por 3 horas, mas o barqueiro não podia no dia. Talvez a gente tivesse andando mais rápido e conhecido mais lugares em menos tempo.

Ainda tem outras praias como Corumbê e outras mais afastadas (e mais bonitas) que não tivemos tempo de conhecer, infelizmente.

Das cachoeiras que tem perto da cidade visitamos as mais próximas: Tobogã e Poço do Inglês, em direção a cidade de Cunha. No Tobogã você escorrega pela pedra e cai em uma pequena piscina natural, e o Poço do Inglês, que fica ao lado, é uma piscina natural maior e mais funda, com bar ao lado. Pode-se ficar umas boas horas lá curtindo e relaxando, só é bom ir antes das 11h pra evitar o pessoal que vai de excursão.

Ainda na Estrada Real tem os alambiques que fabricam cachaças de excelente qualidade. Em um dia pode-se conhecer as cachoeiras e os alambiques Engenho D'Ouro (com restaurante em cima), Pedra Branca e Paratiana. Pode-se degustar pequenas doses das cachaças e licores, comprar as bebidas e doces caseiros. O preço também é dose: Entre R$18 e R$24 pelas cachaças de 350ml, as pingas mais baratas. Como comparação, no Box 15 em Poços de Caldas paguei R$15 por garrafas de 500ml da Prosa Mineira e ainda usei o vale refeição.

No Paratiana tem uma explicação sobre o processo de produção e provei a melhor cachaça que já tomei, a Labareda, que envelhece 2 anos em barris e sai mais de R$50 uma garrafa de 700ml. No Pedra Branca também se visita o alambique com o Iuri, que sabe tudo sobre o assunto.

Há meia hora de carro voltando sentido SP fica a vila de Trindade, com praias bem calmas, piscinas naturais e cachoeiras. A região tem outras praias mais afastadas e com certeza é um lugar que queremos voltar para desbravar melhor, pois uma tarde é muito pouco…

  • 4 semanas depois...
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Gostei das divas! Estou pensando em ir a Paraty no fim do ano. Tá no meu top 3. Nao tem fotos do camping? Nunca fiquei em camping, tenho vontade, mas tenho q convencer a esposa rs.

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