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VIAGEM DE MOTO AO PERU , VIA BOLÍVIA- 04 MULHERES


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  • Membros de Honra

Fala Silvinha10, blz ?

 

Olha passa os dados das motos antes (carburada x injetada), pois assim dá para ter uma idéia melhor para ajudar no quesito autonomia e possíveis problemas por conta da "altitude" (soroche na moto também acontece.....heheheheheheehehehh).

 

Enfim, cada uma vai na sua moto ou vão duas em cada ??? Qual o tempo disponível para viagem ??? Assim dá para sugerir alguns lugares para visitar, etc e tal.

 

Se aceita andar em estrada de terra ou só pode asfalto (pela sua foto na mensagem é uma custom e aí é bom saber se vc se sente bem pegam uns "treichinhos" de terra ou estrada esburada, muito comum na estrada que vai seguir Santa Cruz de La Sierra - Cochabamba - La Paz).

 

Grande abraço e vamos nos conversando.

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  • Membros de Honra

Ô china, vou aproveitar que minha dúvida serve para deixar de informação nesse tópico, já que é referente ao problema da altitude.

 

Porque acontece da moto ficar mais "xoxa"? É porque o ar é rarefeito, assim entra menos ar para queimar com a gasolina? Acontece o mesmo com moto injetada ou só carburada? A gasolina por lá é mais rica que a nossa, então penso que com menos ar ainda, pode sobrar gasolina sem queimar e dar excesso.

 

Viajei na maionese?

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  • Membros de Honra

É por ai mesmo LiCo!

 

Pra você solucionar esse problema, terá que trocar os gigles. Dependendo do lugar que você estiver isso vai ser um saco!

Nos motores com Injeção Eletrônica, o sensores irão pedir mais combustível pois o volume de ar vai ser menor, assim corrigindo o problema.

 

No meu Passat (2.0 com carburador 2E) eu sinto essas alterações, até de poucos metros (500mts~900mts).

 

Já na Fz250, é só alegria ::otemo::

 

 

Abraços

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  • Membros de Honra

Fala galera, blz ?

 

É por aí mesmo, excesso de combustível nas carburadas, o ar fica rarefeito e o carburador não "ajusta" a mistura, deixando mais gasolina do que deve e aí a moto fica "xoxa", "xoxa"..... heheheheheheheheehehehehehehe

 

Aí tem um monte de técnicas que já li, algumas até engraçadas:

 

O meu amigo o F.Quebramar que viaja de Falcon, não tira o filtro de ar (eu concordo com ele, tem muita nuvem de poeira, principalmente no Atacama e para entrar "areia" no sistema é fácim, fácim) ele tira as "aletas" de entrada de ar na caixa onde vai o filtro, vou ver se acho a foto da explicação dele e posto aqui, ou posto o link.

 

No caso o filtro que ele usa na Falcon é aquele de papel (igual filtro de carro) e aí só entra mais ar no sistema.

 

De qualquer forma a moto dele, fica xoxa, mas aí ele vai se acostumando a acelerar devagar a moto, pois se acelerar de uma vez....bruuuuuuuuuu....heheheheeheheheheheheh

 

E a Falcon no alto mesmo não passa de 100 km/h.

 

Já li também de usar filtro esportivo, mas aí é igual ao que o F.Quebramar faz.

 

Já li de tirar o filtro de passar óleo, cebola (pois é eu falei que tinha algumas engraçadas) na caixa do filtro que segundo dizem "segura" a areia.

 

Já li também de colocar um "arame" no carburador e aí diminui a "entrada de gasolina" mais ou menos ajustando a mistura.

 

De qualquer forma todas as motos carburadas perdem potência, independente da técnica de ajuste que se faça.

 

Trocar os giclês é a mais "tradicional" e realmente é beeeeem indicado, pois vc continua com a moto com filtro de ar e só diminui a "vazão" da gasolina, tem um relato bacana que o pessoal foi ajustando o carburador das YBR's lá em Uyuni e Atacama e deu muito certo:

 

http://inema.com.br/mat/idmat034657.htm

 

Mudando a água para o vinho, as injetadas.

 

Bom, existem as que tem o "ciclo aberto" e o "ciclo fechado", a Fazer, a Lander e a XT660 até o ano passado eram as do "ciclo aberto", pois falta a "sonda lambda" para ajustar a "marcha lenta da moto".

 

No caso as injetadas e até algumas carburadas maiores também, tem o sensor de pressão atmosférica e assim "ajustam" a mistura diminuindo a quantidade do combustível injetado.

 

É óóóóóióóóóóótemo pois a moto fica "redondinha", e continua quase com o mesmo consumo de combustível ao contrário das carburadas que aumentam muito o consumo de combustível.

 

Enfim, em uma palavra simples, peguei 4.810 m de altitude na travessia da Cordilheira no Paso de Jama para San Pedro de Atacama e se não fosse o forte vento (lateral e frontal) teríamos pego tranquilamente 120 km/h, lá em Abra La Raya (no altiplano Peruano) entre Cusco e Juliaca, estava andando há 100/110 km/h numa boa, mas a final da Fazer fica menor.... Não tem jeito, por conta da falta de ar e por conta do combustível.

 

Aí entra o outro lado, a Fazer por conta da "mudança" do combustível (Na Argentina as ótimas Super e Fangio de 93/95 octanas e no Chile o combustível de 93/95 octanas perfeitas, porém na altitude, tinha que ajustar a "baixa" da moto, já li que a XT660 tem o mesmo problema, mas não é todo mundo que reclama) era assim, a moto começa a "soltar os "pipocos e em alguns casos fica morrendo, uma leve "acelerada" na marcha lenta resolve o problema da moto morrer, mas aumenta os pipocos......hehehehehehehehehe

 

No Peru a gente só acha gasolina de baixa octanagem 84 até 90 octanas (no máximo) e cada nova abastecida, novo ajuste, em Juliaca só achamos a famosa gasosa boliviana, terrível a moto se negou a ficar "viva", liguei a moto, deixei acelerada e fui ajustando a marcha lenta, ficou OK.

 

Mas, em Cusco à noite, com o Jim (o americano de BMW viajando o mundo há 6 meses que conheci no caminho) atrás de nós e só nós chegando a cada "reduzida" para o farol vermelho dando um POOOWWW...... POWWWWW....hheheheheheheehehehehehehehehehehehe

 

Em Tilcara o pessoal até saiu na rua para ver o que era......heheheheheheheheheheheeheheheheheheh

 

Enfim, as novas Fazer, Lander e XT660 sairam com a "sonda lambda" ou seja, fechando o circuito aí depende da D.Iamapaia fazer o trabalho de campo, fazer o Software certim para as motos, mas como a XT660 tem problemas do Software da injeção até hoje e até li para ver se a "sonda lambda" havia resolvido esse problema e aparentemente ela continua com a "característica" de continuar "acelerada" em baixa, não sei se a Nova Fazer não teria problemas (acho que não mexeram no "software" da Fazer, visando a "correção" automática da marcha lenta).

 

Resumindo tudo isso:

 

As carburadas sofrem, mesmo sem o filtro de ar, as injetadas sem sonda lambda pedem ajustes na altitude, de acordo com a gasosa e aumenta os pipocos (no caso da Fazer aparecem, pois ela não tem isso) e se for uma injetada completada com sonda lambda e software em ordem ficam perfeitas (no caso a BMW do Jim estava perfeita e a VStrom de um casal de amigos que fizemos na viagem também, sem ajuste nenhum).

 

Tenho curiosidade de saber como seria uma viagem com a Bandit ou a Hornet injetadas, pois elas desde lançadas já veem com a "sonda lambda" e acho que o software adequados.

 

No mais é isso, as motos todas vão, mas umas "sofrem" mais o "soroche".....heheheheheheheheheheeheheheheheheheheheheheheh

 

As mais antigas não conseguiam ir adiante (tem alguns casos antigos que li das TDM's e algumas XT600).

 

Grande abraço,

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  • Membros de Honra

Link da explicação das fotos da Falcon do F.Quebramar

http://www.falcononline.com.br/forum/index.php?topic=10741.240

 

DSC03735-1.jpg

 

DSC03734-1.jpg

 

DSC03733-1.jpg

 

Tinha faltado essa parte....heheheheheheheheheheh

 

FalaSilvinha, blz ?

 

Olha vcs. vão pegar trechos extremamente esburacadas na Bolívia e alguns desvios na estradas(podem ser alguns metros ou alguns km's), precisa ver se vcs.não teriam problemas com isso, pois aí é estrada de terra, algumas ruins outras nem entanto.

 

É comum em quase todos os lugares isso, já peguei "desvios"na Argentina, Chile, etc.

 

Outro ponto essencial é saber que o trem da morte vai transportar as motos, mas daquele jeito, vcs. vão ter que levar cordas para poder amarrar as motos para não correr o risco delas caírem no primeiro "engate" do trem e é comum isso acontecer mesmo amarradas.

 

Fora isso, não esqueçam, a moto tem que ir sem "combustível" no trem, senão eles podem e vão "deixar" as motos na primeira estação, que dever ser Roboré e só vão avisar lá em Santa Cruz de La Sierra, quando vcs. forem perguntar.

 

As motos que vcs. estão pensando em ir, tem problema de autonomia, portanto é simples, leva um galãozim junto ou muitas garrafas PET's que dá para encher de combustível no caminho.

 

Isso também é problema na Argentina e no Chile, motos com autonomia baixa tem que "andar" com reserva sempre.

 

Tem o problema da altitude (que estavamos conversando no tópico) as motos que irão são carburadas, tem que ver o que pretendem fazer, um conselho é em Santa Cruz de La Sierra levar a moto em algum mecânico de confiança e pedir para eles "limparem o sistema" e darem uma ajustada nas motos...... Não resolve, mas ajuda, porém precisa ser serviço bem feito.

 

Fora isso tudo, bom, fora isso é fácil.

 

Tem muita coisa para ver, aliás o próprio caminho que irão fazer é lindo e irão parar muitas vezes para tirar fotos, aliás é o melhor da viagem é o caminho.

 

Vou postar alguns links de relatos (tem um que o pessoal acabou de passar aí, cerca de 1 semana atrás e está com informações quentíssimas) e aí vc vai se informando, mas não se acanhem, tendo dúvidas, podem GRITAR daí que a gente tenta ajudar daqui.

 

Links: http://www.falcononline.com.br/forum/index.php?topic=11922.0 (o texto está desde o planejamento e os votos de feliz viagem, se quiser pular direto vá ao outro link)

 

E direto na página que eles comentam sobre a estrada é aqui:

 

http://www.falcononline.com.br/forum/index.php?topic=11922.150

 

Esse é um amigo meu do RJ que foi com a moto no trem da morte (não se esqueçam que tem "propina" para tudo lá, hein.....Faz parte duma viagem pela Bolívia....heheheh):

 

http://americademoto.blogspot.com/2009/02/6-dias-4-de-carnaval-de-colocar-moto-na.html

 

http://inema.com.br/mat/idmat071864.htm

 

 

As informações do trem estão aqui:

 

http://www.ferroviariaoriental.com/Home/tabid/36/Default.aspx

 

Tem um esquema de conseguir com um rapaz que se chama Beto Corumbá que dá apoio ao pessoal que vai para Puerto Quijaro embarcar a moto no trem, ele é do Brazil Rider's e me parece ser uma pessoa bem tranquila para indicar informações sobre o embarque na moto, já li em muitos relatos (inclusive esse que indiquei), no XT600, etc e em muitos casos o pessoal sempre tá agradecendo ele pelo apoio.

 

Enfim, vamos nos conversando pois até Março tem muita coisa para pensarem, mas passa rapidim.....heheheheheheheheheheeheh

 

Grande abraço,

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  • Membros de Honra

Fala Silvinha, blz ?

 

Olha como estavamos conversando tem o outro caminho que é todo asfaltado que é pela Argentina/Chile/Peru.

 

A kilometragem deve ser maior, mas o número de dias para fazer não e tudo vai depender do "depende"....hehehehehehehehehehehehe

 

Se vc conseguir chegar em Corumbá e embarca a moto no dia seguinte, chegará um dia depois em Santa Cruz de La Sierra, terá o desembarque, deve acontecer no meio da tarde, portanto vamos contar mais um dia, no dia seguinte Cochabamba, a distância é pequena mas não se engane, o trajeto é cheio de curvas e há "desvios" da estrada para reforma ou simplesmente trechos da estrada incrivelmente esburacados, chegando em Cochabamba, no dia seguinte irá para La Paz.

 

Fazendo as contas, dependendo de onde sair do Brasil (não sei qual cidade vcs. vão sair) mais seria assim (á partir de SP) 1 SP até Pres. Prudente, no outro dia Corumbá, se conseguir o trem para o dia seguinte (é bem difícil de acontecer), mais um dia, mais um dia de viagem, 01 em Santa Cruz de La Sierra, 01 dia Cochabamba, 01 dia La Paz, isso se vcs não pararem, enfim, aí vamos ao total:

 

7 dias salvo engano de erro de contagem.

 

Mas, vamos dizer que o "depende" te diga assim, olha o trem de amanhã está lotado, agora só daqui a dois dias, pode ser três:

 

de 7 dias passa para 9 ou 10 dias.

 

Indo pelo outro caminho:

 

01 SP até Ourinhos (estou sendo generoso o primeiro dia dá para ir mais longe, mas o primeiro dia é o mais demorado para sair, por isso vamos contar meio dia....heheheh)

01 Ourinhos - Foz do Iguaçu (senão fizer turismo ali, pode seguir no outro dia para a Argentina).

01 Posadas ou mais pra frente (meio dia é o tempo que se leva de Posadas até foz do Iguaçu, mas tem San Ignacio Mini que é as ruínas Jesuíticas eu aconselho a ir, é bem legal).

01 Posadas - Roque Sanz Peña (cidade mais estruturada do Chaco Argentino, ótima comida, hospedagem melhor, etc e tal)

01 Roque Sanz Peña - Salta (é longe, dependendo do horário que chegar aqui pode ir para S. S. de Jujuy ou até mesmo alguma cidade nos pés da cordilheira).

01 Salta-San Pedro de Atacama (olha eu aconselho 01 dia para aclimatar, vão pegar mais de 4.800 m de altitude e aí vai aparecer quem tem problema com o mal da altitude, mas dá para fazer num tiro sim).

01 San Pedro de Atacama - Arica (são mais de 800 km's mas dá para fazer, mas eu faria turismo em San Pedro de Atacama pelo menos uns 2 dias)

01 Arica - Arequipa ou Puno PERU (tem os trâmites demorados das Aduanas chilena e Peruana, mas como o Peru está com 3 horas de diferença no fuso horário vai ser tranquilo para seguir adiante) não iria além pois no resto do caminho irá encontrar quase nada pra frente, só cidadezinhas mínimas.

01 Arequipa ou Puno - Cusco (pois é novamente senão fizer turismo nessas cidades ou fazendo de meia manhã dá para chegar no finalzim do dia em Cusco).

 

Se feitas as contas sem o turismo em Foz do Iguaçu/San Pedro de Atacama/Arequipa/Puno dariam:

 

9 dias ou 14/15 dias com turismos.

 

De qualquer jeito o problema volta a ser o tempo que reservaram para a viagem 20/15 dias é muito pouco para esse percurso todo, teria que ser muitos "dependes" positivos e infelizmente nem sempre é assim.

 

No caso eu faria o caminho pela Argentina/Chile por ser todo asfaltado (no caso das motos que estão pensando em ir, não que não conseguiriam ir pela Bolívia, muito pelo contrário, mas é que é preciso ver que as estradas da Bolívia acabam sendo beeeem esburacadas e com alguns trechos sem asfalto ao contrário das estradas Argentinas que tirando a região do Chaco são um verdadeiro tapete, principalmente na cordilheira, pro Chile é a mesma coisa, no Peru foi uma enorme surpresa estrada retinha retinha, se puder leve uns "buracos" na mochila daqui do Brasil e deixe por lá.....heheheheheheheehheehehehehehehehehehh)

 

Os problemas pelo caminho que indiquei, são o Calor do Chaco, é comum temperaturas acima de 40ºC e a polícia corrupta de Missiones, Corrientes e Entre Rios, que melhorou muuuuito depois que trocaram o comando lá, mas ainda há "causos" acontecendo, sobretudo em outro caminho a famosa Ruta 14 que liga o Brasil até Buenos Aires (vcs. não devem passar por ela por esse caminho que estou indicando).

 

Outro ponto é que indo pela Argentina é necessário fazer o Seguro Carta Verde (mais detalhes tem um tópico no mochileiros), dizem que o nosso Seguro de carros aqui no Brasil é válido para o Mercosul dispensando o uso da Carta Verde(vc apresenta o cartão de seguro da moto), eu por via das dúvidas vou continuar fazendo até que os policiais da Argentina tenham certeza disso.

 

No mais indo pela Argentina é comida e gasolina disponível em todo o caminho, com restaurantes e ar condicionado e uma paisagem bem bacana (eu particularmente gosto de viajar pela Argentina).

 

No Chile é a polícia mais séria que pude conhecer, onde vc é realmente convidado a parar a moto no sinal de PARE pois dá multa lá, vc vai ver os Chilenos pararem mesmo nas placas de PARE nas estradas ou nas ruas mesmo.

 

Porém há o problema de combustível no trecho de Calama até Arica (portanto "bidon" aí), tinha esse problema na travessia da Cordilheira, mas agora tem um posto de gasolina em Jama inaugurado esse ano, no caso no trecho de S.S. de Jujuy até lá, vcs talvez tenham problemas, mas há postos de gasolina em Tilcara (mais pra frente da entrada para subir a cordilheira em Purmamarca, me falaram em Volcano mas eu não vi e os 2 famosos postos de Susques há 3.600 m de altitude eu conheci e é caro mesmo.....hehehehehe)

 

De Jama até San Pedro de Atacama não há postos, não há casas, não há nada......Há não ser uma paisagem linda demais e um vento forte (aviso, vão ter que andar com a moto de lado, pois às vezes o vento chega a mais de 120 km/h, o LeoRJ aqui do fórum já conheceu esse vento.....heheheheheheheheheehehheh).

 

A dica nesse caso é, acelere até uma velocidade compatível com o "sentimento" de andar de lado e não pare, se precisar parar tente ser num local abrigado, pode ser que o vento te derrube da moto.

 

Um amigo meu o F.Quebramar tem uma história engraçada sobre esse vento, diz ele que encontrou um cara em uma custom lá pra baixo de Com Piedra Buena na Patagônia Argentina que tava desesperado pois a moto toda hora "tombava" e ele não sabia o que fazer.

 

Aí o F.Quebramar falou assim, olha se vc não acelerar não vai te jeito, vai cair toda hora.

 

E é verdade, assusta andar de lado, assusta, mas faz parte numa viagem dessas, velocidade mais ou menos 70 km/h e a moto "fazendo curva" em linha reta, tudo bem amarrado nessa hora (alforges, bauleto, mala tanque, capacete, jaqueta fechada e bota também) e vcs. vão passar.

 

Pode ser que nem encontrem esse vento, tudo "depende", tá vendo.....tudo depende numa viagem longa, por isso o tempo disponível tem que prever isso também.

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  • Membros de Honra

Olha só um relato legal que talvez ajudem vcs:

 

http://www.seuprojeto.com.br/

 

Segue algumas fotos da Valéria e da Cláudia (mudaram o site, não estou conseguindo achar o link para o relato, dêem uma fuçada lá que talvez vcs. consigam achar):

 

Vou por umas fotitas para incentivar:

 

DSC03220.JPG

 

DSC03291.JPG

 

DSC03389.JPG

 

O detalhe da placa saindo de Susques (distância até San Pedro de Atacama agora não precisa mais pois há um posto em Jama) olha só o asfalto lá no meio da cordilheira.

 

Enfim, olha mais dois relatos que achei, um é o pessoal se organizando para o encontro de HD's em Cusco, dá uma idéia de caminhos e alguns e-mail's de repente para vcs tirarem dúvidas sobre os caminhos que poderiam seguir, caso ainda optem pela bolívia:

 

http://www.phd-br.com/noticia/noticia_detalhes.asp?COD_NOTICIA=785

 

E aqui o lance do "depende", nesse relato o pessoal ficou parado 3 dias por conta de um feriado na Bolívia e olha como as motos foram:

 

Santa-Cruz-de-la-Sierra-041.jpg?et=Mthe59nFWmOhO7M+GLCAYA&nmid=130318940

 

Link do relato: http://motointegracao.multiply.com/journal/item/26

 

Enfim, vamos nos falando.

 

Grande abraço,

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  • Membros de Honra

Olha só acabei achando um texto bem recente (Julho/09) sobre a estrada Cochabamba / Santa Cruz de La Sierra:

 

http://travessiaaustral.blogspot.com/2009/06/dia-65-cochabamba-santa-cruz-de-la.html

 

Algumas fotos:

 

DSC08945.JPG

 

DSC08944.JPG

 

DSC08946.JPG

 

DSC08951.JPG

 

DSC08954.JPG

 

Bom já dá para ter uma idéia da estrada e talvez dos problemas que irão enfrentar indo por esse caminho, mas é assim, se optarem em seguir pela Bolívia é só avisarem que aí eu tento ajudar com as informações que eu tenho.

 

Grande abraço,

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