Membros camila_fr Postado Janeiro 13, 2016 Membros Postado Janeiro 13, 2016 O relato resumido abaixo pode ser visualizado na íntegra, com detalhamento de preços e dicas importantes para quem pretende esquiar, em: https://umcasaleumamochila.wordpress.com/2016/01/12/esquiando-nos-alpes-solden/ Antes mesmo de começarmos o planejamento da nossa viagem, em dezembro de 2014, tínhamos uma única certeza: iríamos esquiar nos Alpes! Esse seria o “luxo” que nós nos daríamos no nosso mochilão. Como o inverno de 2014/2015 não estava sendo rigoroso e não havia tido muita neve antes da viagem, tivemos que escolher uma estação de ski com neve glacial, ou seja, uma estação muito alta na qual a neve quase nunca derrete. Ficamos acompanhando os sites das estações e vendo a condição da neve pelas webcams. Por fim, pela quantidade de neve e pela proximidade da Alemanha (já que dois amigos alemães se juntariam a nós), escolhemos a estação de Solden. Solden é uma estação na qual acontecem etapas da copa mundial de ski, o que atesta a qualidade das pistas, fica próxima a Innsbruck e, ao pé da estação, há várias vilas lindas para se hospedar a preços justos. Ficamos em uma guesthouse linda na vila de Längenfeld, um encanto! Tudo lindo, maravilhoso, muita expectativa e é chegado o grande dia! Ski no pé, pegamos uma espécie de bondinho para a nossa primeira descida! Ao chegar ao topo da montanha, nosso amigo deu uma olhada no mapa da montanha para escolher a pista mais fácil e nos indicou o caminho. Nesse ponto o desespero começou: a pista era íngreme, mas tão íngreme que parecia a descida de uma montanha russa!!! Não ousamos soltar o corpo e tentar esquiar, fomos descendo de “ladinho”, meio que andando na neve. Lá pelas tantas, quando eu já não tinha mais nem frio de tanto medo, vejo uma placa negra com uma seta. Pensei cá com meus botões: Hum, não sei o que significa, mas não parece boa coisa… vou perguntar. E indiquei a placa para nossos amigos alemães, que começaram a se desculpar e explicaram que deveriam ter se confundido ao ler o mapa da estação e que a placa significava que aquela era a pista mais difícil da estação. Fomos, desta vez sim, para as pistas mais fáceis da estação pistas (indicadas com setas azuis – que na verdade são intermediarias). Estávamos um pouco traumatizados e as pistas não eram nem um pouco fáceis. No Chile, as pistas tinham “cercas” de cordas que impediam as pessoas de saírem do traçado, mas em Solden não havia nada separando a pista da morte certa. No fim das contas, descemos a montanha umas duas ou três vezes apenas (sim, fomos muito lentos). Também, a cada descida aproveitávamos para descansar no “bar da praia”. Interessante é ver a cultura de deixar os equipamentos fincados no chão sem nenhuma preocupação. Voltamos para o guesthouse por volta das 16:00, já que é o horário que o sol se põe no inverno. Foi difícil pegar no solo, pernas muito doloridas e aquela sensação de que ainda estávamos esquiando (sabe quando você faz uma mesma coisa o dia todo e quando se deita é como se ainda estivesse fazendo? Pois é). No dia seguinte, tudo que eu mais queria era não ter comprado o ticket para dois dias de ski… mas já que tinha comprado, ia usar! Confesso que passado o medo do primeiro dia, o segundo foi muito mais proveitoso, fizemos várias descidas, curtimos as paisagens maravilhosas dos Alpes e nos aventuramos mais (ainda nas pistas mais fáceis, lógico). No final das contas, mesmo com todo o medo e a frustração inicial, foi uma experiência tão incrível quando havíamos imaginado e valeu muito a pena! 1 Citar
Membros gustavo.woltmann Postado Outubro 16, 2020 Membros Postado Outubro 16, 2020 Maravilhosas as suas fotos! Que experiência legal. Nunca esquiei e morro de vontade - apesar de ter certeza que não me habituarei à prática. Espero que quando o COVID passar eu tenha a possibilidade de realizar esse sonho. Abraços, Gustavo Woltmann Citar
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