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  • Membros de Honra
Postado

aí Rodolfo!! espectacular essa tua viagem!! [8D]

 

os locais por onde passaste no México dão uma vontade enorme de estar lá!! e o que dizer de Nova Iorque??? o video está mt bom; a parte que mais gostei foi a parte de NY com a musica do Sinatra! foi mt bem conseguido!

 

li tudo de uma só vez pois as fotos fazem-nos querer ver mais e mais!

 

e é bom ver que dá para fazer uma viagem por aquela zona do México de uma forma mais em conta; aqui rola mt a ideia de que Cancun e afins é só para turistas endinheirados!!

 

 

Ah! e uma vez que deste autorizaçao, vou passar para aqui o teu relato, junto com as fotos. hj nao porque já sao 2h:30 mas amanha faço isso! [:)] quem sabe se nao ajuda aqueles que ainda estao indecisos quanto a fazer uma viagem deste tipo?

 

um abraço.

  • Membros
Postado

Fala Pedro,

 

Fique a vontade de publicar aqui o relato...

 

Quanto a viagem no México, é isso mesmo: BARATO!... O caro é a passagem aérea e os passeios. Mas se for para curtir aquele mar incrível, pode ir sem medo. U$ 25 por dia é mais que o suficiente no esquema mochilão...

 

O foda é deixar de conhecer as boates em Cancun (aliás a única coisa que curti em Cancún foram as boates... praia mesmo, prefiro Playa Del Carmen e/ou Isla Mujeres!) e também ficar sem mergulhar... é quase impossível! :wink:

 

E outra - Viajar sozinho é o máximo! Eu estava com medo, mas valeu a pena muito.

  • Membros de Honra
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Vou colocar aqui o relato da viagem do Rodolfo, escrito por pelo próprio!

 

 

 

Quinta, 05/05/05 - 1º Dia

 

Após as despedidas, sai de Ribeirão Preto por volta das 13 horas. Depois de algumas horas de viagem pensando no que estava por vir, cheguei no aeroporto de Guarulhos. Fiz meu check-in e fui dar uma volta pelo aeroporto. Aproveitei para comprar um guia de New York. Para relaxar resolvi tomar um chopp. Escolhi a Pizza Hut, pois em 1999, antes de ir passar o carnaval em Salvador, eu e mais três amigos (Cebola, Murilex e Junin) tomamos todas neste lugar.

É impressionante como o tempo passa e as coisas mudam. Fiquei recordando aquela viagem, bons tempos!

Fui até a receita federal e declarei minha máquina digital. Entrei na área internacional do aeroporto e dou de cara com a Duty Free. Estava quase na hora de entrar no avião, mas resolvi entrar na loja para ver os preços dos perfumes:

- Se você voltar para o Brasil sem meus perfumes, é um homem morto! - disse Denise, minha namorada, enquanto me abraçava na despedida.

A loja é bem legal, tem uma pancada de eletrônicos e eu quase não gosto disso. A parte de perfumes é enorme (Denise, ainda bem que você não veio, pois gastaria todo o dinheiro antes mesmo de começar a viagem), além de roupas, etc. Também lembrei de um amigo (Marquim Buxa) quando vi um pacote de 1000 cigarros em forma de bolsa. Apesar de não gostar de cigarro, achei a embalagem bem legal.

Entrei no avião e a poltrona ao lado estava vazia. Ótimo, espaçoso "quase" como na ala executiva! Logo a aeromoça passou perguntando: Pasta or Chicken? - escolhi Chicken. Depois ela me perguntou se eu era Brasileiro ou Americano, se tinha visto ou não. No final me entregou o formulário para a imigração americana. Tentei explicar (usando meu inglês meia-boca) que faria apenas uma conexão em Atlanta, mas acho que ela não me entendeu. Eu também não entendi a resposta dela e resolvi preencher aquele formulário!

Passou um filme com o Nicolas Cage (não sei o nome) e resolvi assistir ouvindo em inglês. Acabei não entendendo muita coisa, mas precisava começar a me acostumar com este idioma. No final do filme, quis saber onde estava, mas eles não colocaram no monitor nossa localização. As músicas que as rádios do avião estavam tocando não me agradavam e resolvi dormir. Acordava a cada 30 minutos e já estava cansado de ficar dentro daquele avião. Minha calça me incomodava, não encontrava uma posição para dormir melhor.

Algum tempo depois o monitor mostrava nossa localização, sobre a região de Daytona, Melbourne, etc. Faltava apenas 1 hora para chegar em Atlanta!!!

 

 

Fotos

 

Aeroporto de Guarulhos:

 

Pizza Hut - Aeroporto de Guarulhos:

 

Último Chopp no Brasil: R$ 5,50! - E eu pensava que o Chopp do Pinguim em Ribeirão Preto era caro! :-) :

 

Free Shop:

 

 

 

Sexta, 06/05/05 - 2º Dia

 

Após 9 horas voando, cheguei em Atlanta e precisei passar pela imigração americana. O oficial fez algumas perguntas e quis saber o que eu fazia lá se estava indo para Cancun. Expliquei que estava usando Spam e por isso não havia outras alternativas. Ainda me questionou para quais destinos eu ia para ter Spam e novamente expliquei que foi um amigo que emitiu o bilhete. Coloquei meus dedos no aparelho que coleta as digitais, tirei uma foto e finalmente ele disse "Ok, have a nice day!", enquanto devolvia meu passaporte.

São 5:15 em Atlanta e está tudo escuro ainda. Resolvi dar uma volta pelo aeroporto e achei interessante as pessoas conversando em inglês. A partir deste momento caiu a ficha de que a viagem havia realmente começado.

Eu não sabia se precisava pegar minha bagagem e despachar novamente no vôo para Cancun, e perguntei para um funcionário da Delta. O rapaz estava bem animado: "Ok, my brother! Your baggage is going directly to Cancun. Don't worried about it!".

Queria ligar em casa e após três tentativas, consegui trocar uma nota de U$ 1 por moedas de 25 centavos. O telefone aceitou minhas moedinhas, mas ficava pedindo um número de autorização para completar a chamada internacional. Sem saber o que fazer, pedi ajuda a telefonista, mas nossa conversa não foi produtiva. Desisti da ligação.

08:16 - Nossa, o tempo não passa. Fui dar outra volta e acabei pegando um trem que liga os terminais do aeroporto. O aeroporto já estava lotado e vi várias pessoas em fila para comprar café. Eles devem adorar, pois chegam a comprar copos de até 900 ml. Entrei na fila e pedi um capuccino pequeno (300 ml). Não esperava muita coisa, mas acabei gostando. O único problema é o preço - U$ 3,20 por um café!

 

Fiz check-in no vôo para Cancun e poucos minutos depois já estava sobrevoando o estado da Georgia, que é estranho quando visto de cima, com várias falhas no meio das plantações. Tentei descobrir o que era, mas não consegui. O vôo não é longo e quando percebi já estava sobre o Caribe! Maravilhoso, coisa de cinema mesmo!

 

Desembarquei e passei pela imigração mexicana. A oficial viu meu passaporte e disse: "Brasileiro?!?! Você é boa gente! Aproveite suas férias!". Sai sorrindo (que diferença da imigração americana) e fui buscar minhas malas. Após alguns minutos olhando para a esteira, percebi que minha bagagem não estava lá.

Fui até o balcão da Delta e me confirmaram que minha bagagem não estava no meu vôo. Extraviou!!! Viva, comecei bem a viagem.

Informaram que levariam minhas malas em meu hotel, mas eu nem sabia onde ficaria. Preenchi um formulário e fiquei de ligar para o rapaz e passar o endereço do meu albergue.

Sem esquentar a cabeça, peguei o ônibus para Playa Del Carmen (U$ 6,50). Em 30 minutos estava no meu primeiro destino, de calca jeans e tênis, com minha mochila de mão. Antes mesmo de visitar os albergues e escolher um lugar para passar a noite, fui direto ver o mar. Que espetáculo. Poderia ficar ali por horas, mas calor estava insuportável.

Visitei três albergues e apesar de ter gostado mais do Hostel Playa, acabei ficando no El Palomar por sua localização. Tomei banho e liguei para o aeroporto passando meu endereço. Até o momento eles não sabiam onde estavam minhas malas. Pensei que não encontraria minhas malas. Neste momento pensei: "O que estou fazendo aqui?", mas resolvi esquecer este problema e pensar nos tempo que passei esperando esta viagem. Vou curtir e pronto, a mala fica para depois.

Conheci um alemão que estava sendo expulso do hostel (até a polícia apareceu no albergue). Ele tentou me explicar que não gostava de violência, que alguém tentou bater nele no dia anterior, etc. Ele falava demais e eu queria conhecer a cidade. Disse que precisava resolver o problema da minha bagagem e sai andando. Desejei boa sorte para ele!

Bem próximo ao albergue existe uma praça, onde estava acontecendo um festival de rock mexicano e fiquei um tempo assistindo o show. Muito bom!

Continuei minha caminhada e encontrei um bar chamado La Bodeguita Del Meio, com as paredes todas rabiscadas a caneta, muito legal. O único problema é o preço: U$ 3,50 por uma cerveja quente! Ok, valeu pela foto, mas segui meu caminho.

 

Voltei para o Albergue e fiz amizade com David (inglês) e Marco (mexicano). Eles já estavam em Playa há algum tempo e me apresentaram alguns lugares legais. O que eu mais gostei foi a padaria próxima do albergue, onde se compra cerveja de 1 litro por U$ 1,50. Pronto, estava tudo em casa!

Compramos umas 10 garrafas e fomos para a cobertura do Albergue. Fiz amizade com o resto do pessoal do albergue: uma espanhola, uma americana e um porto riquenho. É interessante essa mistura, cada um com seus hábitos e ver isso de perto é legal.

No final da noite fomos num boteco (Av 15 com Calle 4) comer Tacos, onde um prato custa menos de U$ 1,00 e é muito bom. Na 5th avenida, esse mesmo prato custa por volta de U$ 5,00. Voltamos para o albergue e eu fui dormir. Estava cansado da viagem e ainda preocupado com minha bagagem.

Deitei e dormi. Poucos minutos depois o rapaz do albergue me acorda, falando que eu estava na cama errada. Tentei explicar que um francês pediu para trocarmos de cama, mas ele me mostrou a cama errada, causando esta pequena confusão. Problema resolvido e finalmente consegui descansar!

 

Destaques do Dia:

+ O mar do caribe!

- Bagagem extraviada!

 

 

Fotos

 

Welcome in Atlanta! :

 

Capuccino 300 ml - U$ 3,20:

 

Delta AirLines:

 

Estado da Georgia / USA:

 

Caribean Sea:

 

Chegando em Cancun:

 

Hostel El Palomar - Na principal avenida de Playa Del Carmen:

 

Show em Playa Del Carmen - Rock Mexicano!:

 

La Bodeguita Del Medio - Lugar legal. Cerveja cara e quente, mas valeu a foto! :

 

Finalmente tomei uma cerveja gelada e barata! :

 

 

 

Sábado, 07/05/05 - 3º Dia

 

Acordei cedo (com a mesma roupa!!!) e antes do café da manhã (servido entre 9:00 e 11:00), fui procurar saber onde está minha bagagem. Liguei na Delta e me informaram que chegaria num vôo de Atlanta, às 10:00. Prometeram entregar até meio-dia no albergue. Um pouco mais relaxado (mas ainda de tênis), tirei algumas fotos da praia e da cidade.

Voltei para o hostel e tomei café da manhã. Simples e gostoso. O pessoal combinando ir para a praia, e eu sem roupa para nadar. Existe tortura maior que essa? Pelo menos a vista da "cobertura" é legal!

 

Sem ter o que fazer, fiquei esperando minha bagagem chegar. Passava do meio-dia e nada de bagagem. Tentei ligar novamente no aeroporto, ninguém atendeu. David me deu uma camiseta de presente e Marco ofereceu uma bermuda emprestada. Tomei um banho e coloquei a camiseta que ganhei de presente do David, e o resto da minha própria roupa.

Liguei novamente para a Delta e ninguém atendeu. Não aguentei esperar de braços cruzados e peguei o ônibus até o aeroporto. Cheguei lá e o balcão da Delta estava lotado. Se eu ficasse na fila, levaria umas 2 horas para ser atendido. Furei a fila e uma atendente me informou que minha mala já estava no hostel. "Merda! Perdi tempo e dinheiro vindo até aqui" - pensei.

Comprei a passagem para voltar e o ônibus demoraria 20 minutos para partir. Resolvi comprar um cartão telefônico e ligar no hostel para confirmar se minhas malas estavam realmente lá.

Coloquei 50 pesos na máquina que vende cartões telefônicos, mas ela só emite cartão de 100 pesos. Eu não tinha mais dinheiro, e a máquina não devolvia os 50. Que situação! Um casal mexicano me ajudou, depositando mais 50 pesos, ficando com o cartão e me devolveram os outros 50 pesos. Pelo menos esse prejuízo eu evitei.

Corri de volta para o ônibus, e como não tinha conseguido falar no albergue, voltei torcendo para que minha bagagem estivesse mesmo lá. Chegando no albergue, a boa notícia: minhas malas!

Tomei um banho e troquei de roupa. Que alívio! Já era tarde e fui dar uma volta com David e John (americano) pela cidade. Ele me mostrou alguns locais interessantes em Playa Del Carmen.

Voltamos para o Albergue, era quase noite. Fomos para a cobertura e a galera toda reunida tomando cerveja. Tomei meu primeiro copo do dia, enquanto Marco preparava ovos apimentados com limão. Ele trouxe o prato e disse "Welcome to México!". E ficou bom mesmo.

 

Pouco tempo depois chegou a espanhola com uma senhora, acho que é a mãe dela. Fiquei pensando que seria legal pegar minha mãe e sair mochilando por ai! hehehehe! São quase 23:00 e resolvi ir dormir. Amanhã quero acordar muito cedo para o meu primeiro dia de praia.

 

 

Destaques do Dia:

+ Meu encontro com minhas malas!

- U$ 13 da passagem e o tempo desperdiçado!

 

 

Fotos

 

Playa Del Carmen:

 

The Blue Parrot - Hotel and Beach Bar:

 

Restaurante em Playa:

 

Outro Restaurante:

 

El Faro Restaurant:

 

Café da manhã - Suco, leite com cereais e pão doce! :

 

Vista da Cobertura - Um mar incrível e boats para Cozumel:

 

Passagens Playa - Aeroporto - Playa = U$ 13,00 e tempo perdido:

 

Falta o botão "CANCELAR" nesta máquina:

 

Ruínas de Playa Del Carmen:

 

"Ta nervoso??? Vai pescar!!!":

 

Hospedes do Hostel - O David está de camisa azul:

 

Marco preparou ovos com pimenta e limão:

 

 

 

Domingo, 08/05/05 - 4º Dia

 

Acordei cedo, fui na padaria e comprei uma coca e um pão caseiro. Fui até o cruzamento da avenida 15th com a rua 2th e peguei um coletivo (não é um ônibus, é uma van) para Tulum. O preço da passagem é U$ 2,50 e a viagem dura pouco mais de 40 minutos.

O coletivo te deixa na estrada, onde tem um trenzinho que te leva até a entrada do parque. O preço da passagem custa U$ 2,00, mas se quiser economizar dinheiro, pode ir a pé mesmo. A distância não passa de um km.

Tulum é fantástico, a praia no fundo deste parque é algo fora do normal. Pela primeira vez senti a liberdade que este tipo de viagem proporciona. Fiquei sentado nas pedras, olhando para o mar, escutando engenheiros do hawaii (infinita highway) e escrevendo em meu diário.

Não cansava de estar ali. Por mais de uma hora fiquei sentado, curtindo o visual, escutando um som, sentindo o vento bater no rosto e pensando na vida. Este momento foi um divisor de águas da viagem. Até então eu tinha passado por alguns problemas e aquele momento foi a recompensa.

Estava na dúvida em entrar ou não no mar, pois não queria entrar no coletivo molhado. Não resisti! Qualquer coisa, naquele sol, era só esperar alguns minutos e estaria seco. O calor estava insuportável e finalmente fui nadar no mar do caribe!

 

Sai do mar e dei uma volta entre as outras ruínas de Tulum. Sai do parque e peguei o trem que me levou de volta para a rodovia.

Não demorou para eu estar dentro do coletivo. Disse "Hi" para uma família que estava no coletivo, mas apenas a mulher respondeu. Como tem gente esquisita neste mundo.

A viagem de Tulum para Xel-Ha é bem rápida e custou U$ 1,50. O coletivo sempre te deixa na beira da rodovia, mas nada que uma caminhada de 500 metros resolva!

Paguei U$ 22,00 pela entrada do parque, mas também existe uma opção por U$ 55,00, incluindo refeições e bebidas. Acredito que não vale a pena! Comprei também um filtro solar biodegradável (não é permitido o uso de outros filtros solares) por U$ 12,00.

Entrei no parque e logo vi o pessoal nadando com golfinhos. Não achava graça nisso até ver de perto. É bem legal, mas caro demais (U$ 100,00). Fiquei com "preguiça" de gastar dinheiro e deixei os golfinhos de lado.

Aluguei um armário (U$ 3,00) e fui dar uma volta para conhecer o lugar. Quanto mais você anda, mais lugares você descobre! Meu passeio pelo parque levou quase duas horas e tirei muitas fotos.

Pausa para um lanche: Hambúrguer, Coca, Nuggets de Frango e uma garrafa de água. Tudo por U$ 10,00.

 

De barriga cheia, pausa para descansar. Em seguida fui para a água fazer snorkel. Tem muitos peixes, de todos os tamanhos e espécies. Até uma arraia eu vi. Rendeu mais várias fotos!

 

No final do dia estava MUITO cansado. Peguei o coletivo (mais U$ 2,50) e voltei para o Albergue. Tomei um banho e comi um Big Mac com batata-frita e refrigerante grande (U$ 7,50).

Ainda tinha força para conhecer o famoso "Blue Parrot". É um hotel que promove uma festa toda noite na praia. Por volta das 23 horas, bailarinos com fogos fazem um show muito legal. Como eu cheguei cedo não paguei para entrar. Tomei duas cervejas (U$ 2,50 cada) e resolvi voltar para o albergue.

No caminho encontrei um pessoal da Suécia que também estava no mesmo albergue. Fui convidado para tomar mais uma e, claro, aceitei. O cara me passou algumas dicas do mergulho que ele tinha feito de tarde e a menina disse que conhecia o Brasil (Rio, Ilha Grande, Búzios e Cataratas do Iguaçu).

Pedi uma cerveja e o atendente trouxe duas. "Two for one!", ele disse. Na hora de pagar, descobri que uma cerveja custava U$ 5,00 - ou seja, vantagem só para o dono do bar que vende mais. Não liguei porque tomar "duas" não é um mau negócio. Além disso, as cadeiras do bar são como balanços e a música é bem legal.

Fui para o Albergue e dormi.

 

Destaques do Dia:

+ Tulum, Snorkel em Xel-Ha, Show de Fogos em Blue Parrot!

- Nada de ruim, só alegria!

 

 

Fotos

 

Ingresso - U$ 3,50:

 

Tulum:

 

Tulum e o mar do caribe:

 

Momento mágico que não dá para explicar com palavras:

 

Que visual:

 

Espetacular! :

 

Escada de acesso para a praia:

 

Sem palavras! :

 

Olha a cor da água! :

 

Entrada de Xel-Ha, na beira da rodovia:

 

Nadando com golfinhos - U$ 100,00! :

 

Praia em Xel-Ha:

 

Lagoa para snorkel:

 

Muito lindo! :

 

Mata:

 

Iguana:

 

Rio Lento:

 

Cadeiras:

 

Redes:

 

Pausa para almoço! :

 

Muitos peixes! :

 

De várias espécies e tamanhos! :

 

Arraia:

 

E lugares lindos! :

 

Amigos da Suécia:

 

Eu e minhas duas cervejas! :

 

 

 

Segunda, 09/05/05 - 5º Dia

 

Acordei 07:15, arrumei minhas coisas, tomei café e resolvi ir para Cozumel. Comprei o ticket para a ferry. Paguei U$ 18,00 pela ida e volta, mas existe uma outra operadora com preço "menos" caro (cerca de U$ 15,00).

 

A lancha é bem rápida e leva pouco mais de 20 minutos para chegar em Cozumel. Durante a viagem o visual é fantástico. Existem alguns peixes "voadores" que pegam embalo nas ondas feitas pelo barco para levantar vôo, até encontrarem alguma onda que o façam voltar para o fundo do oceano!

 

Ao sair do barco encontrei uma americana que também estava procurando uma operadora para mergulhar. Ela já tinha uma reserva, mas não conseguiu encontrar a empresa. Enquanto conversávamos, o rapaz apareceu e resolvi mergulhar com eles. Além dela, mais quatro americanos estavam no mesmo barco. Esqueci de pegar o nome da operadora, mas o valor do mergulho foi de U$ 65,00 para 2 tanques mais U$ 10 do aluguel do equipamento.

Pegamos o barco e fomos para o primeiro ponto de mergulho: Santa Rosa Wall. Preparamos o equipamento e caímos na água. Quando olhei para baixo, não acreditei no que estava vendo. A visibilidade é incrível, a cor da água impressiona e vários mergulhadores estavam explorando os corais 30 metros abaixo de nós.

Começamos a descida e por volta dos 5 metros de profundidade, a água começou a entrar dentro da minha câmera aquática (A câmera digital estava no barco). Mesmo com água, não parei de tirar fotos. Tinha esperança de conseguir alguma imagem daquele lugar maravilhoso.

Esqueci da câmera e resolvi curtir o mergulho. Por 45 minutos me senti dentro de um grande aquário, como se as peças fossem montadas. Os peixes são tão mansos que é possível tocá-los. Os corais são enormes, de todas as cores e formatos que você possa imaginar. Um espetáculo natural que não tem como explicar em detalhes. Eu só tinha mergulhado em Angra dos Reis, para fazer meu check-out. Talvez por isso fiquei tão impressionado com este mergulho. Depois de 45 minutos, com profundidade variando entre 25 e 30 metros, voltamos para a embarcação.

Depois do descanso, voltamos para o mar e o segundo mergulho foi em Yucab. Este ponto não é tão bonito quanto o primeiro, mas é possível ver muito mais vida marinha. Ficamos 53 mergulhando com profundidade média de 20 metros. Quando vi o sinal do Dive Master para voltarmos a superfície, fiquei triste. Queria ficar ali mais algumas horas, curtindo o visual do fundo do mar!

Fiquei chateado de não ter nenhuma foto deste mergulho. Da próxima vez vou comprar uma caixa estanque para minha máquina digital. Um dos americanos que mergulhou comigo tirou várias fotos e ficou de me mandar por email, mas foi só promessa mesmo. O jeito foi procurar algumas fotos na internet e o resultado está no final desta página.

Voltamos para Cozumel e fomos almoçar. Pedi um prato de frango com legumes cozidos (muito bom!!!) e tomei três cervejas e bastante água.

Ficamos conversando sobre mergulho, e eles já tinham mergulhado em vários países, incluindo o mar vermelho. Na opinião deles, Cozumel foi o mergulho mais bonito que já fizeram! Sou um privilegiado de ter meu primeiro mergulho (após check-out) num dos melhores pontos do mundo.

Fui andar em Cozumel, tirar umas fotos e aproveitei para comprar duas camisetas para mim (U$ 8,00 cada uma). Infelizmente não tive tempo de seguir os conselhos de Marco. Ele me falou para alugar uma motinha e dar uma volta na ilha. Até me mostrou os pontos que eu deveria parar para tirar umas fotos e tomar umas cervejas, mas realmente não houve tempo para isso.

 

Peguei a balsa de volta para Playa e tentei revelar o filme. Sem sucesso! Meleca!

A noite dei uma volta, mas o corpo não aguentou o cansaço e fui dormir cedo.

 

Destaques do Dia:

 

+ Santa Rosa Wall - Simplesmente Fantástico!

- Nenhuma foto deste mergulho!

 

 

Fotos

Terminal Marítimo de Playa Del Carmen :

 

Playa Del Carmen :

 

Lancha para Cozumel :

 

Boats voltando de Cozumel para Playa Del Carmen :

 

Cozumel: A cor da água é fantástica! :

 

No caminho encontramos vários cruzeiros ancorados em Cozumel :

 

Pausa entre os mergulhos em um hotel da ilha - Eu ainda não conseguia acreditar no que tinha visto! :

 

Palmeras Restaurant em Cozumel :

 

Muita sede de água, depois de mergulhar! :

 

Praça em Cozumel :

 

Monumento com dois mergulhadores entre um arco de flores :

 

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Santa Rosa Wall - Cozumel

 

Essas fotos foram encontradas na Internet e publicadas aqui para exibir um pouco do fundo do mar de Cozumel. Não deixe de mergulhar quando estiver lá!

 

 

 

 

 

 

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Terça, 10/05/05 - 6º Dia

 

Acordei cedo (de novo), me despedi do David (ele está voltando para a Inglaterra) e fui para a padaria tomar meu café da manhã. Acessei a internet e as coisas estão indo bem no Brasil.

No dia anterior, uma americana (hospede do hostel) me disse que existia uma praia escondida no caminho de Tulum. Resolvi ir para este lugar, e na minha cabeça o nome era Hidden Worlds. Peguei um coletivo (U$ 2,50) e em 30 minutos cheguei lá.

Para minha surpresa não existe nenhuma praia em Hidden Worlds que, na verdade, é um ponto de mergulho em cavernas. Ok, já que estou aqui, vamos mergulhar!

Este mergulho é caro: U$ 100 para 2 tanques com equipamento. Além disso, gastei mais U$ 25 com outra câmera aquática.

Subimos num trator velho e fomos até o local do mergulho. Através de uma escada, descemos 10 metros para o interior da caverna e em seguida vestimos os equipamentos para mergulho.

O Dive Master começou a passar instruções de como seria o mergulho e me garantiu que a certificação Open Water seria suficiente. No começo senti um pouco de medo, pelo fato de não poder subir quando desejar, mas vamos em frente!

Começamos o mergulho, e o medo sumiu! Que lugar lindo. A água é tão cristalina que em alguns pontos, onde você está totalmente envolvido pela caverna, a sensação é que os mergulhadores estão flutuando e não mergulhando. Em alguns pontos do mergulho você consegue ver a luz do sol e algumas árvores.

O primeiro mergulho legou 45 minutos e a profundidade média foi de 8 metros. O segundo, 40 minutos e profundidade média de 10 metros. No segundo mergulho, existe um local da caverna muito parecido com um grande salão, lindo!

Tive alguns problemas para equalizar meu ouvido direito, mas após algumas tentativas acabou dando certo e a dor foi embora! Desta vez a câmera funcionou e as fotos estão aí!

Voltei para a estrada, peguei o coletivo e pedi para o motorista me deixar em Xpu-Ha. Segundo o guia da Frommers, esta praia é a mais bonita da região. Mas o motorista esqueceu de mim e passou do ponto. Estava cansado e desisti de voltar até Xpu-Ha.

Estava em Playa Del Carmen há quatro dias e ainda não conhecia a praia da cidade. Fui dar uma volta e conhecer os hotéis da região. Andei até o final da praia e é normal ver as mulheres fazendo topless por aqui.

Os bares da praia são legais, um mais bonito que o outro. Na volta, parada para tomar duas cervejas por U$ 2,50 cada! Nem se eu quisesse eu ficaria bêbado num lugar desses, pois meu dinheiro acabaria antes!

 

Voltei para o hostel, estava quase morto de tanto andar! Tomei um banho e perguntei para o rapaz do albergue onde poderia comer arroz, feijão, etc (com um preço justo, lógico!). Ele me indicou um restaurante na avenida 10th, esquina com a 4th st. Fui lá e realmente é um bom lugar para comer! E barato: U$ 4,00 por uma 'comida corrida', incluindo uma jarra de suco.

De barriga cheia, fui até um cyber café, li os emails, descarreguei as fotos da minha câmera (já tenho dois cds com fotos e vídeos!) e atualizei as fofocas no MSN com minha família.

Depois fui até um lounge bar chamado Deseo e tomei um Blood Mary. Por volta da meia-noite já estava dormindo.

 

Destaques do Dia:

 

+ Mergulho em Hidden Worlds, Lounge Bar Deseo!

- Nada de ruim, só alegria!

 

 

Fotos

Hidden Worlds:

 

Ponto de Mergulho:

 

Escada para o interior da caverna:

 

Mergulhando em Hidden Worlds:

 

Topo da caverna, com alguns pontos onde é possível ver o limite da água:

 

Em outros pontos, a água envolve toda a caverna. A água é tão cristalina que parece não ter água:

 

Playa Del Carmen:

 

Algum artista passou por aqui:

 

Lounge Beach Bar - Som agradável e visual incrível! :

 

Ninguém é de ferro - Pausa para molhar o bico! :

 

Visão do paraíso:

 

 

 

Quarta, 11/05/05 - 7º Dia

 

Seis e meia da manhã e eu já estava arrumando minhas malas. Hora de deixar Playa Del Carmen e seguir em frente!

Peguei um ônibus para Valladolid, segunda classe (U$ 6,00), às 08:45. O ônibus é bom e custa metade do preço da passagem em primeira classe. O único problema é as paradas em Tulum, Coba e Chemax.

Depois de 3 horas de viagem, estava no hostel 'El Candelaria' (U$ 6,50). Coloquei minha mochila grande no armário que ficou lotado. Minha mochila menor e os equipamentos de mergulho ficaram sobre a cama. Estava com pressa para visitar Chichen-Itza.

Dei uma volta na praça da cidade, comprei alguns salgadinhos, refrigerante e água e depois fui para a rodoviária.

Peguei o ônibus para Chichen-Itza (U$ 2,00 - segunda classe!). Em 30 minutos já estava lá. O ônibus para bem na porta do parque. Não se esqueça de perguntar qual é o ultimo horário do ônibus de volta para Valladolid. Se você perder este ônibus, precisará ir andando até a rodovia (cerca de 1,5 km).

O lugar é legal e a maior pirâmide impressiona. O parque é muito grande e depois de uma hora lá, tudo parece igual. Cada ponto do parque tem sua história, mas eu estava sem paciência para entender tudo aquilo! De qualquer maneira, gostei mais de Tulum por causa da vista do mar.

Fiquei em Chichen-Itza até às 17 horas e fui para o ponto de ônibus. Eu até gostaria de ver o show de luzes que acontece ao escurecer, mas o cansaço não deixou.

Se seu tempo estiver apertado e você não tem nenhuma razão especial para visitar Chichen-Itza, vá apenas em Tulum. Esqueça Valladolid e Chichen-Itza. Esta é minha opinião pessoal, mas muita gente pensa o contrário - questão de gosto!

O ônibus não demorou e cheguei em Valladolid antes das 18 horas. Aproveitei para visitar a principal igreja da cidade. O padre estava rezando a missa, mas já estava no final. Voltei para o albergue.

Fiquei conversando com um Israelense. Ele disse que Merida era como Valladolid, porém maior. Resolvi mudar meu roteiro, excluí Merida.

Fui para o quarto organizar as coisas para tomar um banho e não encontrei meu chinelo. Não sei se eu perdi ou se alguém pegou! Por falar nisso, Havaianas custam por volta de U$ 15,00, e talvez esse foi o motivo da minha ter sumido. Dei uma olhada no resto das coisas e parece que estava tudo em ordem.

Tomei banho e depois fiquei conversando com um francês sobre vários assuntos. Ele e a namorada estão apenas descansando para seguir viagem as 02:00 da manhã até a Guatemala. Isso é uma coisa legal em albergue. O tempo todo, pessoas estão chegando e partindo, e você sempre encontra gente nova para conhecer.

Estava com fome e fui para a praça procurar algo para comer. Achei um restaurante que serve 'comida corrida'. A comida não era essas coisas (U$ 4,50 com um copo enorme de suco), mas matou a fome!

Diferente de Playa Del Carmen, o movimento nas ruas de Valladolid acaba cedo. Achei melhor ir para o Albergue. Antes da meia-noite já estava deitado, com dor nos pés de tanto andar!

 

Destaques do Dia:

 

+ Chichen-Itza!

- Minhas Havaianas!

 

 

Fotos

Terminal Rodoviário de Playa Del Carmen:

 

Praça em Valladolid:

 

Comércio na Praça:

 

Chichen-Itza! :

 

Não contei quantos degraus a escada tinha, mas cansa! :

 

Vista do alto da pirâmide:

 

Foto Obrigatória! :

 

Colunas:

 

Mais Chichen-Itza:

 

Poço:

 

 

 

Quinta, 12/05/05 - 8º Dia

 

Tomei café da manhã no albergue e fui acessar a internet. Eu sabia que tinha alguns problemas para resolver no Brasil. Passei três horas "trabalhando". Com tudo resolvido, era hora de continuar o passeio.

Fui até a igreja e tirei algumas fotos. A igreja é enorme! Aproveitei para visitar algumas lojas e comprar um chinelo. Feio, mas quebra o galho (U$ 5,50).

Valladolid é legal, uma cidade com os costumes mexicanos, diferente de Playa Del Carmen onde o turismo já deixou a cidade com outra cara. As meninas e meninos da cidade vão para a escola de uniforme, as senhoras são pequenas e usam um vestido branco com a parte de baixo toda florida.

Voltei para o albergue e tomei um banho. Encontrei um casal de canadenses indo almoçar, que me convidaram para acompanhá-los. Aceitei. Almoçamos (U$ 4,50 - comida corrida, com suco!), me despedi deles e fui para a rodoviária.

 

O ônibus saiu de Valladolid por volta das 15:30 e cheguei em Cancun 18:00. Durante a viagem fiquei escutando música e comecei ler o livro Fortaleza Digital. Minha idéia era ir para Isla Mujeres, mas resolvi passar o final de semana em Cancun.

Fui andando da rodoviária para o albergue 'The Cancun Nest'. Não é longe. Cheguei lá e procurei pelo Pedro (gerente do hostel). Já havíamos conversado pela internet, enquanto eu planejava minha viagem.

Ele tinha me pedido um par de havaianas e resolvi levar dois pares, um branco e outro preto. Ele agradeceu o presente e ficamos conversando por um tempo.

Tomei banho e fomos dar uma volta de carro em Cancun. Paramos num bar com música ao vivo: Rock n' roll: Led Zeppelin, Metallica, Janes Joplin, etc, etc, etc... 'Welcome to Cancun', ele me disse! Tomamos umas cervejas enquanto escutávamos a banda tocar.

Pela primeira vez na viagem fui dormir de madrugada: 02:00.

 

 

Destaques do Dia:

 

+ Rock em Cancun!

 

 

Fotos

Igreja em Valladolid:

 

Interior da Igreja:

 

Interior da Igreja:

 

Almoço com Karen e Dave:

 

Eu e Pedro tomando umas...:

 

Rock n' Roll! :

 

 

 

Sexta, 13/05/05 - 9º Dia

 

Acordei cedo e verifiquei meus emails. Sol animal! Perguntei pro Pedro quais as melhores praias em Cancun, e ele me deu umas dicas.

 

Tomei café da manhã, peguei o ônibus (U$ 0,60) e fui para a praia. Após 15 minutos de viagem, desci do ônibus e estava no meio de muitos hotéis, um melhor que o outro.

Fui caminhando pela avenida, olhando os hotéis e tirando fotos. Estava com meus equipamentos de mergulho e fui até a Aquaworld na esperança de mergulhar ainda naquela tarde. A atendente me mostrou algumas fotos dos mergulhos, e acabei desistindo. Os locais não parecem ser tão bonitos quanto Cozumel.

Fui para a praia e andei pra caramba, curtindo o visual daquele mar. O sol estava muito quente e não demorou para a garganta pedir água. O problema é que não existem bares nas praias de Cancun, só hotéis. Depois de algum tempo, encontrei um boteco minúsculo e pedi uma água. Descobri que uma garrafinha de 500 ml custava U$ 3,00. Aproveitei e fiz uma pausa para nadar. A água é tão clara que chega a doer os olhos. Tirei algumas fotos usando a máquina aquática.

 

Andei tanto que acabei num beco sem saída, cercado por hotéis. Todos os hospedes com pulseirinha e eu não podia atravessar para voltar para a avenida. Pedi a ajuda para um salva-vidas que pediu para o pessoal do hotel me levar até lá!

Continuei minha caminhada pela avenida até chegar nas boates de Cancun. São várias, uma do lado da outra, uma maior que a outra. Tirei algumas fotos, peguei um ônibus e voltei para o Hostel.

Tomei banho e fui num cyber cafe gravar um cd com as fotos (meu quarto cd). Passei no supermercado e comprei algumas coisas para comer no albergue. Enquanto preparava meu lanche no albergue, conversava com Pedro sobre as boates em Cancun. Ele me disse para fazer um 'Party Tour' e desta maneira conseguiria conhecer cinco boates em uma só noite (U$ 55,00 - open bar).

 

A primeira parada foi na Maaxo, onde conheci uma turma e tomei umas pinacoladas. A cada hora você troca de bar: Dady'O Rock, Dady'O Disco, Bulldog e por último The City Cancun. Do segundo bar para frente, tomei apenas cerveja, se continuasse nos drinks, não aguentaria nem chegar no terceiro bar!

 

As boates são fantásticas, não tem como explicar. A que eu mais gostei foi a The City Cancun, gigante, com uma iluminação incrível. Só para ter uma idéia da sofisticação do lugar, os banheiros são equipados com telas de cristal líquido e enquanto você esta lá, pode ver o que esta acontecendo na boate! Chuva de papel picado e jatos de ar gelado são algumas coisas de diferente que acontecem durante a noite.

 

E tem gente que perde a noção mesmo! Uma garota da nossa turma que acabou ficando com um guia e eles protagonizaram quase um show pornográfico, no meio de todo mundo. No começo você fica assustado com o que esta vendo, mas depois de alguns minutos acaba se acostumando, pois ela não era a única que estava se comportando assim!

 

Peguei um ônibus de volta para o hostel, fiz dois lanches e dormi tarde: 04:30.

 

 

Destaques do Dia:

 

+ The City Cancun: Show de bola!

 

 

Fotos

Centro de Cancún, próximo ao hostel The Cancun Nest:

 

JW Marriot:

 

Gran Meliá Cancún:

 

Aquaworld:

 

Parece piscina, mas não é! :

 

Impressionante a cor da água! :

 

Señor Frog's:

 

Hard Rock Café:

 

Coco Bongo:

 

Dady'O:

 

Restaurante em Cancún - Esqueci o nome, mas este lugar é bonito! :

 

The Cancun Nest Hostel:

 

Maaxo:

 

Pinacoladas! :

 

Dady'O e eu tomando chopp! :

 

The City Cancun e mais chopp! :

 

Pulseiras: Maaxo, BullDog, The City, etc! :

 

 

 

Sábado, 14/05/05 - 10º Dia

 

Acordei às 10:30, mais tarde que o normal. Meu café da manhã foi um pão com geléia e uma lata de coca-cola. Passei algum tempo no albergue e depois fui no supermercado almoçar. Queria experimentar pratos mexicanos e escolhi uma comida diferente, mas não gostei. Acabei comendo arroz com frango, que estava uma delícia!

Por falar nisso, no restaurante do supermercado rola um som alto, música de boate. Enquanto eu almoçava, começou a tocar uma música que falava "Sex Machine" o tempo todo, com o som de uma mulher gemendo. Não aguentei e comecei a rir! O pessoal continuou almoçando, escutando aquele som como se a música fosse normal. Imagina a cena: famílias almoçando ao som de uma mulher gemendo!

Sai do supermercado e liguei para a Denise, mas ela não estava. Fui para a praia, mas estava cansado e não fiquei muito por lá. Voltei para o hostel, tomei banho e fiz um lanche. Tentei ligar novamente para a Denise, mas ela não estava de novo. A farra deve estar boa em Ribeirão Preto!

Combinei com Pedro de ir para Coco Bongo às 23 horas, enquanto isso resolvi fazer meu happy-hour. Fui no supermercado e comprei um pack com seis garrafas de cerveja. Enquanto estava no hostel tomando uma "gelada", o padrasto do Pedro chegou. Ele é muito gente boa e logo se apresentou quando me viu. Nós já havíamos conversado meses atrás, quando estava planejando minha viagem.

 

Pedro se atrasou um pouco, mas mesmo assim fomos para Coco Bongo. Entrada por U$ 37 com open bar (All you can drink, como eles chamam aqui).

 

Esta boate é muito legal, e tem shows (performances) a noite inteira. É impressionante, um show atrás do outro, por quase 3 horas seguidas! Para citar alguns: Michael Jackson, Madonna, O máscara, Vanilla Ice, Paixão de Cristo, Elvis Presley, New York, etc!

Os efeitos das luzes e do som são sincronizados com os shows. A partir das três horas da madrugada, os shows param, e o pessoal começa a dançar em todo lugar: sobre as cadeiras, mesas, balcão, etc!

Cheguei no albergue e fui direto dormir.

 

 

Destaques do Dia:

 

+ Shows do Coco Bongo!

 

 

Fotos

Praia para passar a tarde! :

 

Happy Hour no Albergue:

 

Padrasto do Pedro e eu! :

 

Coco Bongo:

 

Ônibus do Coco Bongo:

 

Coco Bongo - Paixão de Cristo:

 

Coco Bongo:

 

Fim de Noite - Foto obrigatória com o Máscara, na saída da boate! :

  • Membros de Honra
Postado

Continuaçao do Relato do Rodolfo

 

 

 

Domingo, 15/05/05 - 11º Dia

 

Acordei novamente tarde (10:00), efeito Cancun! Apesar da ressaca, não perdi tempo e arrumei minha mochila pequena com duas trocas de roupa e fui para Isla Mujeres! Deixei minha mochila grande no albergue em Cancun.

A viagem, apesar de curta - uma hora incluindo ônibus e barco - não foi muito agradável. O sol quente juntou com a ressaca dos últimos dois dias e o cansaço tomou conta do meu corpo.

Chegando em Isla Mujeres, fui direto para o albergue. U$ 10 por noite, mas eles não fornecem cadeado e toalha. Viva o Rodolfo que deixou o cadeado e toalha em Cancun. Resultado: usei uma camiseta de toalha e deixei meu armário aberto.

Sai para gravar mais um cd com fotos. A maioria do pessoal não trabalha aos domingos em Isla, e demorei um tempão até encontrar uma loja aberta. Voltei para o albergue, pedi um lanche de frango com batata frita (muito bom!) e fui para a praia Norte, a mais famosa da ilha.

Após dar uma volta na praia, parei num beach bar para tomar uma cerveja (U$ 3,00 por duas cervejas). Sentei numa cadeira confortável e fiquei escutando música, tomando cerveja e lendo o livro.

 

Encontrei o casal de canadenses (Dave e Karen) que conheci em Valladolid e fomos tomar uns drinks juntos. Conversamos por mais de duas horas e depois voltamos para o albergue. Fui tomar banho.

 

Sai novamente para procurar algum dive shop e agendar um mergulho para o dia seguinte. No meio do caminho encontrei os canadenses novamente sentados num restaurante. Eles me chamaram e fui jantar com eles.

Eles estão no México trabalhando para um casal de professores em algum tipo de pesquisa, e após o jantar fomos todos para outro bar tomar cerveja. Eu não tomei nada, pois queria acordar cedo para mergulhar. Um dos professores já esteve no Brasil e disse que gosta daqui, apesar da violência. Não fiquei muito lá e antes das dez horas e eu já dormindo!

 

Destaques do Dia:

+ Praia Norte!

- Ressaca no calor do México!

 

 

Fotos

 

Isla Mujeres - Praia Norte:

 

Praia Norte - Beach Bar:

 

Pausa para tomar uma cerveja, escutar um som e ler o livro. Vida chata! :

 

Tomando umas pinacoladas com Dave e Karen:

 

 

 

Segunda, 16/05/05 - 12º Dia

 

Acordei muito cedo (06:45) me coçando. Os pernilongos fizeram uma verdadeira festa durante a noite. Tentei contar as picadas, mas é pior que contar os grãos de areia na praia.

Tomei café da manhã no próprio albergue e fui correndo para o Dive Shop. Paguei U$ 71 pelo mergulho, com dois tanques. Enquanto preparava meu equipamento conheci Rick, um americano que estava estreando sua nova máquina digital. Ótimo, pois assim eu não precisei alugar uma câmera por U$ 25!

Os mergulhos foram quase idênticos - 35 minutos, 20 metros. O objetivo deste mergulho era encontrar alguns tubarões, mas não vimos nada. No Dive Shop eu tinha visto várias fotos com mergulhadores abraçando os tubarões. Eu não queria abraçar nenhum deles, mas vê-los de perto seria uma experiência legal.

Meu dupla de mergulho foi o Rick, que tirou várias fotos. Aliás, ele estava mais preocupado em tirar fotos do que ser meu dupla. No primeiro mergulho tive um problema com meu regulador principal e passei a usar o reserva. Problema resolvido e o resto do mergulho foi bem tranquilo.

Voltei para o albergue cansadão! Tomei banho e fui para o restaurante do albergue. Pedi uma porção de arroz, ovos, nugget de frango e batata frita!

Fui para a praia ler o livro. No meio do caminho desisti. Estava cansado, doze dias aproveitando ao máximo não é fácil. Voltei para o albergue e deitei numa cadeira de praia. Comecei a ler o livro, mas não demorou para eu dormir ali mesmo.

Este albergue é muito legal, enorme, tem alguns serviços que os outros não tem, mas aprendi que quanto maior o albergue, menor sua chances de fazer amigos. Durante minha estadia aqui, apenas conversei com os canadenses e uma espanhola que conheci no albergue em Playa Del Carmen.

A noite sai sozinho, comi uma pizza e tomei uma cerveja (U$ 10). Dei uma volta rápida na cidade e fui dormir (21:30).

 

Destaques do Dia:

+ Ler um livro sossegado, sem pressa!

- Festa dos Pernilongos!

 

 

Fotos

 

Mergulhando em Isla Mujeres - Visibilidade boa, mas Cozumel é muito melhor! :

 

Cardume:

 

Vi uma lagosta enorme neste lugar:

 

Vista de dentro do túnel:

 

Meus amigos do fundo do mar:

 

Parada para descompressão no final do segundo mergulho:

 

Cansado, tomando uma Corona:

 

Restaurante que jantei com os canadenses:

 

Loja local - O que não falta é porcaria! :

 

 

 

Terça, 17/05/05 - 13º Dia

 

Acordei cedo, me coçando mais ainda. Será que todos os pernilongos da ilha fizeram um banquete durante a noite? Não é possível! Acho que estou com catapora! Me arrependi de não ter ido ontem para Cozumel para mergulhar novamente.

Esperei o pessoal servir o café da manhã, acertei as contas com o albergue e voltei para Cancun.

Cheguei no albergue e fiquei conversando com um canadense que acabava de chegar. Ele passou 4 semanas na area hoteleira em Cancun, mas foi para o albergue pois o dinheiro dele acabou. Econômia e viagem não combinam, o dinheiro sempre acaba antes! Enquanto conversava, arrumei minhas malas e separei a roupa suja para levar a lavanderia.

Três kilos de roupa suja por U$ 4,50. Barato! Finalmente achei alguma coisa barata nessa cidade. Se eu soubesse disso, passaria o dia inteiro me sujando, e assim economizaria algum dinheiro! hehehehe!

Deixei as roupas e fui para a praia, dar um mergulho de "até logo!". Passei no supermercado, comprei água e batata frita. A garrafa de água de U$ 3,00 não me pega de novo. Peguei o ônibus e fui para a zona hoteleira. Desci na avenida e antes de ir para a praia, passei em 2 shoppings de Cancun. Um deles estava reformando, mas tem uma loja da Harley Davidson que me fez lembrar meu amigo Juca, motoqueiro apaixonado que nem mesmo após meses de fisioterapia deixou de andar de moto! Depois fui para o shopping: La Isla! Muito legal este lugar, mas é preciso ter "café no bule" para comprar tudo aquilo que desperta nosso interesse.

Fui para a praia e já entrei no mar. Neste calor insuportável, não tinha outra alternativa! Tirei algumas fotos e depois fui para a areia, comer a batata e ler o livro numa sombra improvisada pelo muro de um hotel.

 

Fui para o Albergue, tomei banho e voltei para a zona hoteleira. Ao passar na frente do Cocobongo, fiquei com vontade de entrar lá novamente, mas estava muito cansado e desisti. Tirei algumas fotos da "night" de Cancun e voltei para o albergue.

 

Fui dormir com a sensação de que o tempo está passando rápido demais. Parece que foi ontem que eu sai de Ribeirão e agora a primeira parte da minha viagem já ficou para trás. O jeito é seguir em frente...

 

Destaques do Dia:

 

+ Nadar no mar do caribe!

- Os malditos pernilongos de Isla Mujeres!

 

 

Fotos

 

Ferry de Isla Mujeres para Cancun:

 

Isla Mujeres (e os pernilongos) ficaram para trás! :

 

Bandeira do México em Cancún. É enorme! :

 

Loja da Harley - Davidson:

 

Shopping La Isla:

 

Shopping La Isla:

 

Fonte Adestrada - Os jatos de água parecem dançar:

 

Mar de Cancun:

 

Neste calor, nada melhor que um mergulho nesta "piscina"! :

 

The City Cancun! :

 

Hard Rock Café:

 

Hard Rock Café:

 

 

 

Quarta, 18/05/05 - 14º Dia

 

Acordei as seis da manhã com o porteiro do albergue me chamando. Enrolei um pouco na cama. O cansaço está sempre presente, não adianta mais dormir...

O calor não dá trégua! Levantei, tomei banho, arrumei as malas, tomei café da manhã, paguei o albergue e fui andando para a rodoviária. Peguei o ônibus para o aeroporto e no caminho fui vendo Cancun ficando para trás. Estava ansioso para chegar logo em New York.

Cheguei no aeroporto às 08:00 e o balcão da Delta ainda estava fechado. Às 09:15 fui o primeiro a ser atendido. Para despachar as malas, eles revistaram tudo.

O avião levantou vôo e aos poucos o mar do caribe foi ficando para trás. Aproveitei a viagem para começar a ler o guia sobre New York. Cheguei em Atlanta e fui correndo para a imigração. Estava preocupado, pois faltavam apenas 30 minutos para o vôo para Newark partir.

Escolhi a "melhor" fila, mas acabei sendo o último a ser atendido. Assim que a imigração me liberou, peguei o "metrô" do aeroporto e cheguei rapidamente até o terminal A. Procurei o portão 29, mas não havia ninguém lá. Corri para o balcão da Delta e me informaram que havia mudado para o portão A13. Não deu tempo nem para tomar água, mas não perdi o vôo.

Cheguei em Newark 18:10. Sai do avião e fiquei perdido procurando o lugar onde pegar a bagagem. Após perguntar para uns 2 funcionários do aeroporto, consegui chegar até a esteira.

Vi minha mochila com os equipamentos de mergulho e pensei: "Minhas malas estão aqui!". Cantei vitória antes da hora e minha outra mochila não apareceu. Fiquei novamente sem minhas roupas, mas nem esquentei a cabeça. Já conhecia os procedimentos e fui novamente preencher o formulário de bagagem extraviada. A atendente explicou que a mala estaria chegando no próximo vôo e perguntou meu endereço para entrega. Sorrindo respondi que o endereço do meu "hotel" estava dentro da mala extraviada e falei para ela pegar o endereço no site do hostel:

- "Please, try to find the address at www.bigapplehostel.com"

- "Big Airport???" - ela respondeu!

- "No, Big Apple Hostel. Apple, a fruit, to eat!" - tentei explicar fazendo gestos com a mão.

Ela sorriu e me deu um papel para eu escrever o que estava tentando falar. Com o papel nas mãos, ela me disse: "Oh! Sure! Apple!" - Eu sorri! Nosso problema foi na pronúncia da letra A. Eu dizia "EIPOL" e ela me corrigiu com "APOL". Foi divertido!

Sai do aeroporto e fui para o ponto de ônibus. Lembra do calor do México? Pois é, esqueça! O frio chegou, junto com um vento gelado!

Peguei o ônibus de Newark para Manhattan (U$ 13,00 - one way). O aeroporto de Newark fica em New Jersey, mas é do lado de New York, cerca de 30 minutos de ônibus.

O motorista do ônibus estava com a cara fechada, totalmente entediado, enquanto eu estava eufórico. Conhecer New York era um sonho antigo, mas uma coisa muito longe da minha realidade. Mas eu estava ali, quase pisando em New York. A vida é realmente inexplicável.

Desci no terminal Port Authority e quando cheguei nas ruas de New York foi impossível controlar o sorriso. Parecia uma criança. Segui andando em direção a Times Square. Ao chegar lá, fiquei congelado olhando tudo aquilo. Estava de bermuda e o vento gelado me obrigou continuar andando.

Cheguei no albergue (é muito perto da Times Square, aproximadamente 50 metros), tomei banho e já voltei para a Brodway passear. NYC é muito "tudo", um exagero! São muitas pessoas andando nas calçadas, muitos táxis amarelos (a grande maioria com passageiro), filas enormes para comprar ingressos dos shows e cinemas, vários carrinhos de cachorro-quente, fumacinha saindo dos bueiros igual aos filmes, lojas extremamente gigantes, etc etc etc e mais etc...

Não vi a hora passar, só notei que já eram 23:00 quando algumas lojas começaram a fechar. Enquanto isso, um programa de TV era gravado ao vivo na Times Square e os americanos se aglomeravam para tentar aparecer na TV. A multidão gritava enlouquecida.

Não dá para descrever a Times Square. Tem que ir lá para ver. As fotos não conseguem mostrar a loucura que é esse lugar. Luzes, Telões, Música, etc!

Entrei numa pizzaria. Uma fatia de pizza com uma pepsi pequena por U$ 5,95 foi o suficiente para matar minha fome. Voltei para o albergue, acessei a internet e li um email do meu amigo em Toronto, dizendo que no sábado estaria chegando em NYC. Fui dormir!

 

Destaques do Dia:

 

+ New York City, Times Square!

- Mochila - Extraviou de novo!

 

 

Fotos

 

Boarding Pass - Cancun / Atlanta / Newark:

 

Newark Airport Express - U$ 13,00 one way / U$ 22,00 round trip:

 

Times Square:

 

Times Square:

 

Broadway:

 

 

 

Quinta, 19/05/05 - 15º Dia

 

Acordei às 10:00 e fui até a recepção perguntar sobre minha mala. A Delta já havia deixado lá. Subi e tomei banho. Peguei o mapa de NYC, tracei meu caminho e sai andando.

O céu estava sem nenhuma nuvem e o sol deixou a manhã bem bonita, mas o frio marcava presença: calça jeans e jaqueta. Tomei um café da manhã na padaria ao lado do albergue. Um lanche de ovos com bacon e um cappuccino (U$ 4,95). Estava muito bom e o lanche é grande.

Fui até um cyber-café (42th St, entre 7th e 8th Av) para acessar a internet. Inacreditável! São 800 micros em rede, todos com monitor de LCD e apenas uns 10 funcionários para atender a lanchonete que fica dentro do salão junto aos computadores. Peguei uma nota de U$ 5,00 e coloquei na máquina que imprimiu um ticket. Digitei o número do ticket no micro e tudo estava funcionando. Não foi preciso conversar com ninguém, tudo automatizado.

Sai de lá e fui para o metrô. Comprei um cartão válido por uma semana, corridas ilimitadas, por U$ 24,00. Tudo automatizado também. A máquina devolve o cartão e o troco. Para tirar dúvidas, apenas uma funcionária em uma cabine que quase nunca tem fila.

Olhei o mapa do metrô e parecia ser fácil, mas mesmo assim resolvi perguntar para uma funcionária. Eu estava certo: é muito fácil andar no metrô de NYC. Difícil foi tirar fotos dentro do metrô. Ao pegar minha câmera, a mesma funcionária pediu para eu guardar, alegando motivos de segurança. É a sobra dos atentados terroristas de 2001.

Sai da estação da Times Square (42th St) e após quatro paradas desci na estação da rua 79th St com a Brodway. Fui caminhando e olhando a cidade até chegar no American Museum of Natural History. Sabia que tinha que pagar para entrar no museu, mas acabei entrando sem passar por nenhuma bilheteria. Descobri depois que, para entrar em algumas salas do museu, os funcionários solicitavam os ingressos. O museu é enorme e como já era tarde deixei para comprar o ingresso outro dia.

 

Fui para o Central Park. É enorme e bem cuidado. Dentro do parque tem vários pontos turísticos como Shakespare Garden e Belvedore Castle.

Por todo o parque é possível encontrar pessoas passeando, fazendo exercícios, escutando música, brincando com algum jogo, trabalhando, tomando sol, etc. Tem de tudo lá! Pássaros e esquilos completam a paisagem.

Continuei andando e os "The Wiyos" estavam se apresentando para um grupo de pessoas. Em troca, as pessoas dão gorjetas para eles. Eu achei tão legal que também resolvi contribuir com U$ 1,00. Fiquei escutando a música deles por meia-hora, sentado no sol para disfarçar o vento gelado de NYC.

Continuei andando pelo parque e parei para assistir um jogo de baseball. Muito legal assistir a molecada jogando. Passei também pelo zoológico.

Segui pela 5th avenida até encontrar o Rockefeller Center e a St Patrick Cathedral. Esta igreja é linda e gigante. Em seguida visitei o Helmsley Building, Central Station Terminal, New York Public Library e Bryant Park. No Bryant Park existem alguns barzinhos que estavam lotados, com o pessoal fazendo happy hour. Muita gente mesmo.

 

Voltei para a Times Square e acessei a internet para saber como as coisas estavam no Brasil. Queria descarregar as fotos da minha câmera em CD, mas os micros não disponibilizam gravadora de CD nem porta USB. Achei algumas empresas que gravam o CD e cobram U$ 10,00 pelo serviço. Um assalto, mas não tinha outra saída.

Passei no albergue, tomei banho e fui para o Mc Donald da Broadway, todo decorado com maquetes de pontos turísticos de NYC. Um quarteirão com queijo, batatas e refrigerante por U$ 6,70.

No Planet Hollywood, estavam gravando uma etapa do programa "O aprendiz" americano e mais uma vez a multidão acompanhava tudo de perto.

Voltei para o hostel e dormi. Estava muito cansado e com dor no pé de tanto andar!

 

Destaques do Dia:

 

+ Central Park!

 

 

Fotos

 

Big Apple Hostel - o prédio do meio - 45th Street entre 7th e 6h Avenue:

 

School Bus:

 

American Museum of Natural History:

 

Shakespare Garden:

 

Belvedore Castle:

 

Vista da torre do Belvedore Castle:

 

Trio The Wiyos:

 

Central Park:

 

Central Park:

 

Candidatura de NYC para as olimpíadas de 2012:

 

Parque de diversões dentro do Central Park:

 

Rockefeller Center:

 

St Patrick Cathedral:

 

Interior da igreja:

 

Interior da Igreja:

 

 

 

Sexta, 20/05/05 - 16º Dia

 

Acordei 08:00. Enquanto no México o calor te expulsa rapidinho da cama, no frio de NYC você parece estar colado entre as cobertas. Após enrolar alguns minutos, levantei. Fui no banheiro e pela janela vi a chuva. Apesar de bem fraco, estava chovendo. Decepção!

Tomei café da manhã na mesma padaria, o mesmo lanche, o mesmo cappuccino. A chuva continuava bem fina, mas mesmo assim fui andando até o hotel onde um amigo de infância me esperava. Junin já esteve em NYC várias vezes junto da esposa, Satie, que é comissária de uma cia aérea japonesa.

Quando cheguei no hotel, pedi para a atendente chamá-lo em seu quarto. Ele desceu e ficamos conversando enquanto esperávamos a Satie se arrumar. Assim que ela chegou, fomos para o terminal Port Authority e pegamos um ônibus para shopping Jersey Gardens Outlet Mall (U$ 8,50 ida-volta).

O shopping é enorme, com várias lojas de fábrica e mesmo para quem não é consumista, a mão coça para gastar dinheiro. Experimentei uma cadeira de massagens fantástica enquanto o Junin comprava um celular novo.

Eles me indicaram uma loja para comprar roupas e eu fui até lá. Acabei comprando nove abrigos. Algumas peças custaram U$ 4,95 e outras U$ 9,95. Muito barato pela qualidade do abrigo.

Fui na loja da Nike e comprei um relógio (U$ 59,00) e 5 pulseiras amarelas (U$ 1,00 cada) para minha irmã.

Fomos almoçar. Eu estava parecendo um muambeiro com as sacolas lotadas de roupas. Pedi uma coca gigante (mais de 1 litro) e fiz um prato com arroz, frango e legumes na manteiga. Tudo por U$ 7,90.

Voltamos para NYC e já era noite. Paramos numa Starbucks próximo ao hotel onde Junin e Satie estavam hospedados e tomamos um café.

 

Despedi deles e liguei em casa. Voltei para o albergue e fiquei conversando com um coreano que estava no mesmo quarto que eu. Um senhor japonês entrou na conversa e o assunto mudou para cultura coreana e japonesa. Não estava entendendo nada e, com a luz acessa, dormi!

 

Destaques do Dia:

 

+ Encontrar velhos amigos em NYC!

- Falha no cartão de memória da minha câmera digital, resultando a perda de todas as fotos.

 

 

Fotos

 

Junim e Eu, indo de buzão para New Jersey:

 

Jersey Gardens Outlet Mall:

 

Eu e Junin - Starbucks Coffee:

 

Satie, Junin e Eu - Starbucks Coffee:

 

 

 

Sábado, 21/05/05 - 17º Dia

 

Acordei cedo e perguntei na portaria do hostel se o Jivago já havia chegado. Como ele ainda não estava lá, sai para descarregar as fotos da minha câmera em CD. Voltei para o albergue e liguei para a Denise. Enquanto estava falando com ela, o Jivago chegou. Guardamos as coisas dele no quarto e fomos para a rua.

O carro que ele alugou era "zero". Fomos dar uma volta por NYC e aproveitar para encontrar um estacionamento para guardar o carro. Estacionar o carro em Manhattan é o fim do mundo. As leis são variadas e é fácil ser multado por lá. O estacionamento é caro demais. Ao lado do hostel tinha um, que cobrava U$ 7,95 + taxa 18,25% para meia-hora! Se fosse para ficar o dia todo, custava U$ 39,95 + taxa!

Pelas ruas de NYC, escutávamos um som sertanejo em bom e alto volume. "Cara, te conheci em 1985, na quinta série do Guião. Quem diria que 20 anos depois estaríamos aqui, andando de carro em New York e escutando uma moda de viola!", disse o Jivago, com toda razão! Naquela época, ir à excursão para o Playcenter era uma dificuldade!

Paramos o carro na parte de cima do Central Park e fomos dar uma volta. Comemos o famoso hot dog do Central Park (U$ 1,50). O hot dog é pequeno e não tem nada de diferente, a não ser o fato de você estar comendo hot dog no Central Park.

Fomos encontrar um estacionamento mais "barato" e encontramos um na 97th St por U$ 29,00 o período de 24 horas. Barato né?

Voltamos para o hostel de metrô, tomamos banho e fomos para o Empire State Building. Compramos o ingresso (U$ 12,00) e ficamos alguns minutos na fila, mas na hora de subir fomos avisados que as condições não estavam legais e não daria para ver nada. Resolvemos ir embora e deixar para subir no observatório outro dia.

Passamos na frente do Magic Square Gardens, onde estava rolando um show do U2. O show já tinha começado e não encontrei muita gente na porta do estádio. Eu estava na esperança de encontrar algum cambista queimando o resto dos convites (mas na internet eles estavam pedindo até U$ 450 pelo ingresso), mas não encontrei ninguém. Acho que não sobrou nenhum ingresso!

Estava frio e uma chuva fina começava a cair. Resolvemos voltar para a Times Square. Tiramos várias fotos lá!

Paramos no Mc Donald da Brodway. Ele é todo decorado com maquetes dos pontos turísticos de New York. Comemos um lanche (Big Mac, batata e refrigerante por U$ 6,95). O Jivago estava cansado da viagem e voltou para o hostel. Eu fui visitar a loja Toy 'R' Us e a loja da Virgin.

 

A Toy 'R' Us é uma loja de brinquedos que fica na Times Square. Tem 3 andares, roda gigante e um dinossauro enorme. Cada departamento da loja é decorado de acordo com os brinquedos das prateleiras.

 

Sai da Toy 'R' Us e fui para a Virgin. É uma loja de CDs e DVDs que também fica na Times Square. Com 3 andares, tem tudo que você imaginar. Fantástico!

 

Estava ficando tarde e o frio aumentava. Voltei para o hostel.

 

Destaques do Dia:

+ Passear em NYC é muito bom!

- Show do U2 - Nenhum tumulto, Nenhum ingresso!

 

 

Fotos

 

Jivago e eu - Central Park:

 

Central Park:

 

Times Square:

 

Mc Donald da Brodway:

 

Maquetes de pontos turísticos de NYC - Mc Donald da Brodway:

 

Roda Gigante dentro da Toy 'R' Us:

 

Dinossauro - Toy 'R' Us:

 

A estátua, o boné Yankees e o Empire State Building (com o King Kong no topo) são feitos com LEGO! :

 

Minha parte favorita: Games! :

 

Fumaça no subsolo de Manhattan - Fiquei sem entender o que é isso! :

 

 

 

Domingo, 22/05/05 - 18º Dia

 

Acordamos cedo (08:00), tomamos café da manhã (U$ 4,00) e pensamos o que fazer no domingão. Fomos para o Empire State Building. Começou a chover e mudamos nosso plano que era visitar o sul de Manhattan, Chinatown e Soho. Desistimos de subir no observatório mais uma vez.

 

Fomos para o museu Madame Tussauds (U$ 24,00). Muito divertido. Algumas estátuas são realmente perfeitas, outras nem tanto. Encontramos uma funcionária do museu, que estava penteando o cabelo do Elvis Presley. Ela cuida das estátuas como se fossem pessoas de verdade.

O museu tem um caminho definido para você percorrer e vamos andando entre as salas. Cada sala tem um tema específico (cinema, política, esporte, etc). Logo após uma curva, saindo de uma das salas, tem duas estátuas simulando uma pessoa tirando a foto da estátua. É tão perfeito que os visitantes param para esperar a foto. Hahahaha! Não deixe de conhecer este museu quando estiver em NYC.

Tirei muitas fotos: Woody Allen, Nicholas Cage, Jennifer Lopez, Yoko Ono, The Rock, Oprah Winfrey, John Travolta, George Washington, Papa João Paulo II, Bob Marley, Ayrton Senna, Frank Sinatra, Madonna, Bill Gates, Charlie Chaplin, Janis Joplin, Michael Jordan e muito mais! Foi difícil escolher as fotos para publicar aqui.

Paramos no cyber café gigantesco, logo ao lado da saída do museu, para consultar como chegar até nosso próximo destino. De metrô fomos até o estacionamento pegar o carro.

 

Pegamos o carro e com o mapa em mãos, fomos para um shopping chamado Woodbury Common Premium Outlets que fica a uma hora de NYC. No meio do caminho paramos algumas vezes para perguntar se estávamos no caminho certo.

 

Entramos no estacionamento do shopping e a chuva apertou. O que nós não sabíamos era que o shopping é aberto, parece um bairro, com várias casas onde as lojas se instalam. Fomos para lá para fugir da chuva, mas não teve jeito!

O shopping é gigantesco e visitamos várias lojas: Adidas, Banana Republic, Calvin Klein, Carolina Herrera, Diesel, Guess, Levi's, Nike, Polo Rauph Lauren, Quiksilver, Reebok, Versace, Sony, etc. Aproveitei alguns preços baixos e gastei umas doletinhas.

Alguns vendedores são bem educados. Outros já chegam com a cara fechada, cuspindo a frase clássica: "May I help you?". Começamos a pensar nas respostas para esta pergunta e demos muitas risadas. Hahahaha! Cheguei a chorar de rir!

Parada obrigatória para almoçar, ou melhor, jantar. Experimentei um lanche do Subway com refrigerante "livre" por U$ 6,00. Na mesa ao lado, um casal comia uma pizza com aparência deliciosa. A lombriga gritou e mandei ver um pedaço também (U$ 2,50). Infelizmente a pizza era mais bonita que gostosa!

Continuamos andando pelo shopping, mas não demoramos para ir embora. Estava ficando tarde e o tempo não ajudava. Chegamos em NYC às 22:30. Deixamos o carro no estacionamento e descemos de metrô para o hostel. Antes de entrar no albergue, passamos num mercadinho para comprar duas garrafas de Budweiser (tamanho XXL) e uma lasanha para microondas.

A lasanha estava horrível, mas a cerveja desceu redondo! Ficamos no quarto conversando sobre as histórias do passado e dando risadas. Levou um tempinho para conseguir acabar com a garrafa, mas eu dei conta!

 

Destaques do Dia:

 

+ Madame Tussauds!

- Chuva!

 

 

Fotos

 

Empire State Building:

 

Whoopi Goldberg e Robin Williams:

 

Morgan Freeman:

 

Jennifer Anniston:

 

Fidel Castro e Yasser Arafat:

 

Albert Einstein:

 

Dracula:

 

Cyber Café gigantesco: 800 micros :

 

metrô de NYC - Estação da Times Square:

 

Olha o motor que o Jivago alugou em Toronto! :

 

O mapa estava certinho. Achamos o Woodbury Outlets! :

 

O shopping parece um mini-bairro e as casas são as lojas. Essa casinha é a Versace:

 

Gastei doletinhas no Ralph Lauren. Duas camisas por U$ 42,00 :

 

Budweiser tamanho XXL - 40 ounces! :

 

 

 

Segunda, 23/05/05 - 19º Dia

 

Acordamos cedo e tomamos café na padaria ao lado do hostel. Não demoramos muito pois a agenda do dia estava cheia.

 

Fomos a pé para o Empire State Building na esperança de (finalmente) subir no observatório. Faltando mais de um quarteirão para chegar lá, já era possível ver a fila. Lotaaaaaaaaaado! Ficamos na fila e não demorou muito para entrarmos no prédio.

 

Lá de cima, a vista é inacreditável! É possível ver quase toda ilha de Manhattan, a estátua da liberdade, Central Park e vários outros pontos turísticos de NY. Apesar do preço salgado (U$ 12,00), é um passeio obrigatório. Com moedinhas de 50 centavos é possível enxergar mais longe usando os binóculos, mas o tempo é bem curto.

O observatório fica no 86º andar com 320 metros de altura. Por ano, 3,5 milhões de pessoas visitam o prédio onde o King Kong subiu, no filme! Aliás, dentro do prédio existe uma maquete com o King Kong grudado no topo do edifício.

Dentro do Empire State Building tem algumas fotos com as torres gêmeas do World Trade Center, ilustrando o lugar onde elas estavam. Bem maiores (417 e 415 metros) que os outros prédios que estão no sul da ilha e não tem como não notar o "buraco" na paisagem.

Depois de uma hora curtindo o visual, descemos do observatório e passamos na loja da Victoria Secrets. A loja é toda arrumada, com lingeries perfeitas. Compramos seis tubos de creme (U$ 5,00 cada um) para a mulherada no Brasil e seguimos em frente.

 

Pegamos o metrô e fomos para o sul da ilha. Descemos na última estação (South Ferry). Por falar em metrô, o Jivago disse que o metrô de Toronto é bem mais bonito e limpo que o de New York. Eu não conheço Toronto, mas deve ser mesmo! Em NY, o metrô é realmente feio.

 

Visitamos a estátua da liberdade, mas não pegamos o barco para ir até o pé da estátua. Além de caro (U$ 14,00), dizem que o passeio não vale a pena, pois é sem graça e demorado. Esqueci de dizer que a estátua é pequena, nem parece aquela que sempre aparece na tv. Ainda assim, é obrigatório visitá-la.

 

No lugar onde tiramos as fotos da estátua, tem vários monumentos em homenagem as forças armadas americanas, com detalhes sobre as batalhas, guerras, etc.

 

Pegamos o caminho para o Wolrd Trade Center e passamos por vários lugares legais: U.S. Custom House, Wall Street, etc.

 

Quando chegamos no World Trade Center, todas aquelas imagens que vi na tv voltaram a minha cabeça. No lugar das torres sobrou apenas um espaço vazio com uma cruz de metal, feita com o resto de um dos prédios. Olhei para o céu e podia ver as torres lá, o avião chegando, a explosão. Em seguida a queda das torres, a poeira que subia, pessoas correndo.

Algumas placas contam, minuto a minuto, o que aconteceu em 11 de Setembro de 2001 além de lista os nomes das vítimas. Não ficamos muito tempo lá. Além de não ter nada para ver, é triste.

Fomos para o Pier 17 almoçar. Escolhi o lanche grande do Subway, com refrigerante por U$ 6,90. O lugar é bem legal e rendeu várias fotos, incluindo a Brooklin Bridge.

 

Cansado e com a barriga cheia, continuei minha caminhada. Nossa idéia era atravessar a ponte andando e depois voltar, mas o horário estava avançado e desistimos.

Seguimos em direção ao bairro Chinatown. Alguns minutos de caminhada e chegamos lá. Engraçado, feio e sujo. Só tem chinês. Painéis em chinês. Jornal em chinês. Pessoas falando em chinês.

Aproveitei para comprar uma bolsa para trazer a muamba que fui comprando em NY. O chinês pediu U$ 16 e eu ofereci U$ 15. Nem ele queria abaixar, nem eu queria pagar U$ 1 a mais. No final ele foi mais chato que eu e fiquei com a bolsa.

Por falar em comércio, não achei nada barato. Os preços são normais e vimos alguns produtos falsificados por preço de original. Além disso, o lugar lembra a frase: "La garantia soy jo"!

Saímos de Chinatown e fomos para Soho. No caminho, pessoas estranhas por toda parte. Estávamos cansados e não conseguia enxergar mais nada. Não vi nada demais no Soho, se bem que eu queria mesmo era voltar para o albergue.

 

No caminho, encontrei uma Best Buy. Já havia visitado o site desta loja várias vezes, olhando os preços de eletrônicos, mas eles não entregam no Brasil. Não resisti e entrei. Resultado: Gastei U$ 275 (com taxas) num mini iPod de 6 Gb!

Continuamos andando e encontramos uma quadra de basquete, no meio do bairro. Depois da primeira, encontramos várias. É a mesma coisa que encontrar um campinho de futebol em uma praça no Brasil.

Chegamos no limite. Sem condições de continuar andando. Andamos demais. Mostrei para o Jivago no mapa e ele não acreditava o caminho que fizemos. Hora de comemorar!

Passamos num mercadinho e compramos 2 cervejas de 40 onças cada mais um salgadinho com um molho apimentado. Pegamos o metrô e rumo a Times Square. Ficamos conversando durante o trajeto, e na hora que percebi, a porta do metrô estava aberta na estação da Times Square. Passei a mão nas minhas coisas que estavam sobre o banco e falei pro Jivago: "É nossa parada!". A porta estava fechando e eu tentando sair: metade do meu corpo de cada lado! A porcaria da porta é mais teimosa que o chinês que me vendeu a bolsa. Eu pressionava para ela voltar e ela me apertava cada vez mais. No final acabei conseguindo sair, mas o Jivago ficou preso dentro do metrô. Fiquei olhando pra ele dentro do metrô não me aguentando de tanto rir!

No caminho para o hostel, passei na Toy R' Us e comprei uma girafinha (mascote da loja - U$ 8,10) para a Ana Júlia. Cheguei no hostel e o Jivago já estava lá. Disse que desceu na estação seguinte, que não ficava muito longe. Apesar de não ser Skol, a cerveja desceu redondo! Eu estava tão cansado que fui dormir antes de terminar de beber toda a garrafa.

 

Destaques do Dia:

 

+ O sul da ilha de Manhattan!

 

 

Fotos

 

Capuccino + Lanche de queijo cremoso? U$ 5,00! É caro, mas é bom demais! :

 

Empire State Building:

 

Pequena fila para subir no observatório do Empire State Building:

 

Vista do Sul de Manhattan:

 

Gastei U$ 0,50 com esse meu amiguinho! :

 

Norte de Manhattan - O pedaço verde, atrás dos prédios, é o Central Park (giganteeeeeesco!) :

 

Loja da Victoria Secrets e os cremes para a Mulherada! :

 

Metrô de NYC - Indo para a estação South Ferry:

 

Eu, Jivago e a Estátua da Liberdade:

 

Monumento à marinha americana:

 

Alguma batalha que aconteceu entre 1941 e 1945:

 

Esta foto ficou nota 10! :

 

Soldado Universal - Aliás, onde está Wally? :-) :

 

U.S. Custom House:

 

O famoso touro de Wall Street:

 

Wall St :

 

Alguém aí pode me ajudar? :

 

Uma grade separa a calçada do lugar onde as torres ficavam:

 

Cruz feita com o resto de uma das torres:

 

Pier 17:

 

Barco ancorado no Pier:

 

Cansado? Eu? Lógico que não! kakakaka:

 

Chinatown:

 

Eu e o chinês brigando por U$ 1. Ele ganhou! hahahahaha! :

 

Hahahahahaha - Adianta prender a bike com corrente no poste? Hahahahahaha! :

 

Não sei o nome deste lugar, mas achei bonito e fotos para comemorar! :

 

The Dream Team! :

 

Fim do dia com a cerveja de 40 onças! Esse salgadinho com molho de pimenta é muito bom! :

 

 

 

Terça, 24/05/05 - 20º Dia

 

Acordei cedo (07:00) e fiquei na cama pensando que minha viagem estava acabando. Último dia "cheio" dessa aventura. Como este mês passou rápido!

 

Fomos tomar café na padaria ao lado do hostel, descarreguei minhas fotos em CD (U$ 8,00 - é mole?) e pegamos o metrô até o Museu da História Natural. Compramos o ticket de entrada com direito a tudo que o museu oferece: U$ 29,00. O Jivago é estudante e ganhou um desconto de U$ 7,00.

 

O museu é enorme! Ficamos umas quatro horas lá e não deu para ver tudo, mas aproveitamos bastante. A primeira atração foi um filme sobre Chimpanzés que passou no cinema IMax. A tela é gigantesca e o trailer de abertura é muito legal, mas o filme não ajudou muito. Pelo menos eu aprendi a falar Chimpanzé em inglês!

Depois fomos para o planetário, e assistimos duas atrações. Muito louco! Perfeito! Eu tentei filmar, mas o filme ficou todo preto! É uma pena.

Subimos até o quarto andar do museu para ver uma exposição sobre dinossauros. Nada demais, pelo menos para mim que não ligo muito para isso. Em seguida, passamos por vários animais empalhados. Perfeito!

Saímos do museu às 15 horas e fomos andando até o estacionamento para pegar o carro. U$ 56 (Cinquenta e Seis dólares) por dois dias, é mole?

Paramos no posto e lá se foi mais U$ 47 de gasolina! A rapaziada do posto fez uma pose e pediram para tirar uma foto deles. Aí está o resultado:

Seguindo o mapa, pegamos a estrada rumo a Philadelphia. Na estrada, paramos para comer no Burger King e comprei uma coca "extra large" por U$ 7,50 e fiquei com a "caneca" de presente. O lanche estava muito bom!

 

Seguimos viagem e Philadelphia não chegava. Paramos num posto e o Jivago pediu ajuda para um rapaz que, muito mal educado, não deu bola. Ele começou a falar pro cara, em português mesmo: "Hey, Papai Smurf, nos ajude a chegar lá! Não te custa nada, Papai Smurf!" - Muita risada da situação.

 

Chegamos em Philadelphia e paramos o carro na frente do Museu. U$ 7,00 por tempo ilimitado. Fomos até as escadarias do museu, onde foi gravado o filme do Rock Balboa, onde ele treinava e tinha uma estátua do Rock no alto da escada. Ah, a estátua do Rock só está no filme, ela não existe!

 

O museu já estava fechado e seguimos andando por uma avenida enorme (Benjamin Franklin Parkway), cheia de bandeiras de todos os países. Em NY, você não consegue ver longe. São tantos prédios que sua visão fica limitada a muros. Em Philadelphia não. As avenidas são largas e cheias de árvores, fontes, etc. O único ponto negativo era o vento gelado que não dava trégua. Eu estava quase congelando!

 

Andamos bastante na cidade e paramos no Mc Donald para tomar um chocolate quente. O frio estava nervoso! Saímos de Philadelphia por volta das oito horas da noite, com muitas fotos na memória da câmera!

No caminho, paramos em Newtown, uma pequena cidade onde foi gravado o filme Sinais. A pizzaria do Mom estava fechada, mas na vitrine tem fotos das gravações e o cardápio exibindo preços "salgados".

O frio continuava forte e o jeito foi pegar mais um café na Starbucks (U$ 4,50). Dessa vez escolhi um com caramelo.

Passagem rápida por Newtown e seguimos viagem de volta para NY. Já passavam das onze horas e percebemos que estávamos perdidos na rodovia! hahahahaha. Paramos em vários lugares e cada um falava uma coisa. Um tiozinho, que estava numa manguaça danada, acabou nos ensinando como chegar em casa!

Chegamos em NYC, deixamos o carro no estacionamento e fomos para o albergue dormir. Eram quase três horas da manhã.

 

Destaques do Dia:

+ Philadelphia!

 

 

Fotos

 

Café da manhã americano - Cappuccino e lanche com ovos e bacon:

 

Balança com seu peso no cometa Halley, Marte, Estrelas e no Sol:

 

O mundo é meu e ninguém tasca! :

 

Entrada da exposição dos dinossauros:

 

Tiranossauro Rex:

 

Um dos salões do museu da história natural:

 

Monumento em frente ao museu:

 

Galera do posto de gasolina - Eternizados no "Foi Assim"! :

 

Saindo de Manhattan - Lincoln Tunnel:

 

Quer um pouco de coca aí? :

 

Philadelphia é para a direita - Na verdade o Papai Smurf não serviu pra nada mesmo! :

 

Estamos quase chegando lá! :

 

Escada onde o Rock Balboa costumava treinar! No museu, uma exposição especial do Salvador Dali:

 

Philadelphia Museum of Art:

 

Turista é foda! :

 

Benjamin Franklin Parkway - Avenida das Bandeiras:

 

Benjamin Franklin Parkway - Avenida das Bandeiras:

 

A bandeira do Brasil também está lá! :

 

Pelos poderes de Greyskull, eeeeeeeeeeeeeeu teeeeeeeenho a forrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrçaaaaaaaaaaaaa!!!!!! :

 

Prefeitura da Philadelphia ao fundo. Estava um frio insuportável! :

 

Bonde de Philadelphia:

 

Mom's Pizza - Onde foi gravado o filme Sinais:

 

Starbucks Coffee - Fiquei viciado neste cafézinho com quase um litro! :

 

Friiiiiiiiiiiiiiiiiiiio! :

  • Membros de Honra
Postado

Continuaçao do Relato do Rodolfo

 

 

 

Quarta, 25/05/05 - 21º Dia

 

Acordei cedo! Dia de voltar para casa! Tempo ruim (frio, ventando bastante) e meu plano de visitar o Six Flags foi por água abaixo! Meleca!

Desde que comecei a planejar minha viagem, visitar este parque repleto de montanhas-russas era obrigatório, mas não deu. Vamos olhar pelo lado bom da história: sobrou um motivo para eu voltar aqui qualquer dia!

Mais uma vez tomamos café na padaria ao lado do hostel. Acho que a atendente do caixa já até me conhece e sabe que vou pedir um cappuccino e o lanche com bacon e ovos.

Voltamos para o albergue e eu arrumei minhas coisas. A hora do check-out é 11:00. Quando foi 11:01 a funcionária já estava batendo na porta para me expulsar de lá, é mole? Tirei minhas coisas do quarto e deixei na sala de bagagem.

Trocamos o passeio ao Six Flags pelo "Intrepid Sea, Air & Space Museum" (U$ 14,50). O museu foi montado num porta-aviões da marinha americana. Você conhece o interior do porta-aviões, aviões de combate, submarino, o concorde, tanques, carros do exército, etc.

Dentro do porta-aviões, você pode ir até a cabine de comando, do capitão, etc. No interior, o espaço é enorme, gigantesco! Neste espaço, vários aviões expostos, mísseis e tudo mais que você possa imaginar. Tem também dois simuladores de vôo, um mais legal que o outro (ticket a parte - U$ 10 por alguns minutos). Fim de viagem, caixa baixo e eu nem pensei em experimentar esses simuladores.

Ao entrar no submarino, é fácil perceber o movimento do balanço do mar. Você passa por todo submarino, visitando o local onde os mísseis são lançados, a cozinha, os quartos, etc. Muito interessante e diferente! Vale a pena!

Saímos do museu 15:30. Minhas coisas já estavam todas arrumadas. Era o tempo de pegar o carro e ir para o aeroporto.

Última volta na Times Square. Durante os últimos sete dias fiquei paquerando um tênis na vitrine de uma loja próxima ao albergue. Resolvi estourar um pouquinho mais o cartão de crédito! Aproveitei para tirar as últimas fotos deste lugar fantástico!

Pegamos o metrô e fomos buscar o carro. Meu vôo era as 19:15, e do estacionamento até o aeroporto não levaria mais de 30 minutos.

O único problema é que eu me esqueci que estava no miolo de Manhattan e 17:00 é o horário de pico. Resultado: Eram 17:30 e eu estava preso no trânsito, perto da Times Square. Para andar não mais do que 3 quarteirões, foi necessário quase uma hora. Neste momento, 18:40 e nós tínhamos acabado de entrar na rodovia.

Olhei para o Jivago e disse: "Cara, perdi meu vôo!". Ele disse que não queria me desanimar não, mas que também achava o mesmo. Fiquei P da vida, cometi um erro básico. Quis aproveitar até o último minuto e agora tinha perdido o vôo.

Seria fácil remarcar, se minha passagem tivesse sido comprada. Mas ela foi emitida a partir de programas de fidelidade e no e-ticket tinha uma mensagem em negrito:

*** Not valid before Jun 18 ***

*** Not valid after Jun 18 ***

Legal né? Tinha acabado de perder uns U$ 700. Acabei me conformando com o prejuízo. De qualquer maneira, precisava ir até o aeroporto e tentar remarcar meu vôo, mesmo sabendo que minha passagem só valia para aquele dia.

No caminho, quase chegando no aeroporto, falei pro Jivago: "Já pensou se os vôos estiverem atrasados?". Ele sorriu dizendo: "Pode ser, por que não?". Lógico que ele queria me animar. Eu só falei do atraso para puxar algum assunto. Fazia 5 minutos que eu não abria a boca.

Chegamos no aeroporto exatamente as 19:05. Desci do carro com todas minhas malas e fui correndo para o atendimento da Delta. Enquanto isso, ele foi estacionar o carro no estacionamento.

Cheguei para a primeira funcionária da Delta que vi, tentando explicar meu problema. Ela pegou minha passagem e me disse que eu tinha mais cinco minutos para fazer o check-in. Quase não acreditei e entrei na fila (tinha umas 4 pessoas na minha frente). A fila andou rapidamente e já cheguei no balcão de atendimento com a passagem e passaporte nas mãos. Enquanto a funcionária digitava alguma coisa no computador, eu ia colocando minhas mochilas na balança.

Fiquei olhando para a funcionária, e ela digitava, digitava e não me falava nada. Ela chamou outra funcionária. Neste momento eu já imaginava receber a notícia: "I'm sorry, but you missed your flight and I can't help you!" - Começaria minha choradeira para tentar remarcar meu vôo.

Mas não foi isso que aconteceu! O vôo de Newark para Atlanta estava atrasado. É, estava mais atrasado do que eu! hahahahaha! E não adiantaria ir para Atlanta neste vôo, pois não daria tempo de fazer a conexão para São Paulo. Ela me disse que teria que remarcar meu vôo para o dia seguinte. Que alívio!

Acho que a mulher esperava que eu fosse reclamar, mas eu comecei a sorrir. Então ela disse para eu aproveitar NYC mais um pouco. hahahahaha! No final das contas, ganhei mais um dia em NYC sem gastar nada para trocar minha passagem.

Neste momento o Jivago chegou no balcão e perguntou o que estava acontecendo. Quando contei, ele também não acreditou e falou para mim: "Se eu não estivesse aqui, não acreditaria nesta história!".

O Jivago foi buscar o carro no estacionamento e eu esperava minhas novas passagens. Peguei minhas malas, coloquei de volta no carro e fomos para o shopping Jersey Gardens Outlet Mall, que fica pertinho do aeroporto.

Enquanto ele comprava um tênis (nike, U$ 19), eu fui comprar uma bebida gelada feita com café e chantily! Uma delícia! Aproveitei para ligar pra galera e contei a novidade: "Pessoal, vou ficar mais um dia aqui!!!" - hahahahaha!

Saímos do shopping por volta das nove horas e fomos para Hawsey, uma cidadezinha próxima. O Jivago havia combinado com uma amiga que ele conheceu quando morou no Rio de Janeiro.

O que era para ser fácil, ficou difícil. Nos perdemos e pra te falar a verdade, eu não estava nem aí. Ganhei o dia quando remarquei minha passagem sem ter que pagar nada. E o Jivago começou a ficar nervoso, pois estava ficando tarde e ele não achava a casa da amiga dele. Enquanto ele xingava, eu dava risada. hahahaha!

Paramos numa pizzaria e perguntamos onde ficava aquela casa. O entregador de pizza falou para seguí-lo que ele estava indo para um lugar próximo ao endereço que nós estávamos procurando. Fomos atrás dele, mas ele começou a abanar a mão e acabamos virando na rua errada.

Ele xingava demais o cara, enquanto eu não me aguentava de tanto rir! Ficava falando pra ele o que o entregador de pizza falaria para os amigos quando voltasse para a pizzaria.

Eu estava com fome e sugeri pro Jivago pedir uma pizza e pedir para entregar na casa da amiga dele. Aí era só seguir o entregador. hahahaha! Ele estava nervoso e nem sorriu da minha piadinha... hahahaha!

Depois de mais algumas tentativas, finalmente encontramos o endereço. Eram 22:45 e o Jivago estava com vergonha de bater na porta, todas as luzes apagadas. hahahaha!

Ele tomou coragem e foi chamá-la. Ela está nos Estados Unidos trabalhando de baby sister e estudando inglês. Mostrou algumas fotos de vários lugares que ela conheceu, viajando junto com a família que ela está morando. Não ficamos muito tempo lá, já era tarde.

Voltamos para New York e para variar, ficamos perdidos mais um pouco. Paramos no Mc Donald, mas o clima não estava muito bom! Um pessoal estranho e a atendente fechando a lanchonete. Pegamos o lanche e fomos comer no carro.

Acabamos de comer o lanche e continuamos nossa volta para casa. No meio do caminho, um carro da polícia começou a piscar as luzes e ligou a sirene para nós. O Jivago encostou o carro e eu não estava gostando nada da situação. Meu dia já tinha sido repleto de emoções.

A oficial de polícia chegou no carro, disse boa noite e pediu a carteira de motorista do Jivago. Ele entregou e a policial perguntou o que era aquilo. Ele respondeu que era uma carteira de habilitação brasileira. Perguntou também de quem era o carro e ele respondeu que tinha alugado em Toronto.

Ela agradeceu a atenção e pediu para nós tomarmos mais cuidado com os sinais de trânsito. Eu não sei o que fizemos de errado, mas tudo bem. Falamos tchau para ela e seguimos em frente.

Deixamos o carro num estacionamento ao lado do museu que visitamos esta tarde. O valor era mais em conta (U$ 20,00 por 24 horas) e mais próximo do albergue (cerca de 8 quarteirões). Voltamos pro albergue caminhando.

Cheguei no albergue e o recepcionista me disse sorrindo: "What are you doing here?" - Expliquei que tinha perdido o vôo e precisava dormir lá mais uma noite. "No problem!" ele respondeu.

Minha cama já estava ocupada por outra pessoa e eu fui para outro quarto, onde conheci um grupo de australianos. Não demorei a dormir, agradecendo a Deus por tudo que aconteceu durante esta viagem.

 

Destaques do Dia:

+ Mais um dia em NYC?!?!?! Etâ coisa boa!!!

- Trânsito em Manhattan no horário de pico.

 

 

Fotos

 

12th Avenue com a 45th St - Bem próximo a entrada Intrepid Sea, Air & Space Museum:

 

Intrepid Sea, Air & Space Museum:

 

F-16 Falcon:

 

A-4B Skyhawk:

 

Mísseis Tomahawk e Patriot:

 

Pintura no interior do porta-aviões:

 

Destino para o próximo mochilão: A LUA! :

 

Cabine de comando do Porta-Aviões:

 

Interior do Porta-Aviões:

 

Parte externa do Porta-Aviões:

 

Concorde:

 

Tanques:

 

Submarino:

 

Interior do Submarino:

 

Se fosse um pouquinho menor, eu não passava! :

 

Furgão Básico:

 

Som Básico:

 

New York Times - 22 de Maio de 1927 - Custava na época U$ 0,05! Hoje: U$ 1,00! :

 

Demais esse lugar! :

 

Virgin - Loja de CDs e DVDs:

 

 

 

Quinta, 26/05/05 - 22º Dia

 

Não acordei tão cedo como os outros dias: 09:30. Arrumei as coisas (de novo), tomei um banho e fomos tomar café da manhã quase meio-dia. Estava sem U$ trocado e o Jivago pagou a conta.

Fomos buscar o carro no estacionamento e passamos pela Times Square. O Jivago gravou um vídeo com uma mensagem para a mãe dele. Pensando bem, ele tentou gravar uma mensagem, mas começou a chorar e não conseguiu dizer muita coisa!

Com o carro, voltamos para o albergue e colocamos as mochilas no carro. Fomos direto para o aeroporto, dessa vez, no horário correto e sem trânsito! A viagem não levou nem meia hora.

Despedi do Jivago e fiz meu check-in no balcão da Delta para não ficar carregando peso. Estava com quase 45 kg de bagagem.

Comprei o New York Times! Queria ter comprado todos os dias, mas acabei esquecendo. De qualquer maneira, não voltaria para casa sem este jornal. Peguei meu último café na Starbucks, um frappuccino gelado. Vou sentir saudades desses cafés!

ara passar o tempo, fiquei brincando num quiosque multimídia sobre a candidatura de NYC para as olimpíadas de 2012. Mandei alguns cartões postais para todo mundo no Brasil.

Peguei o vôo para Atlanta (16:15) e aproveitei o tempo para continuar lendo o livro que desde minha chegada em NYC não tinha sido aberto.

Desembarquei em Atlanta (18:40) e não tive muito tempo até pegar o outro vôo para São Paulo. Mas deu tempo de ligar em casa. Liguei para a Denise também, mas ela não estava!

Às 19:50 o avião levantou vôo e finalmente eu estava voltando pra casa. Aproveitei para atualizar meu diário. No México sobrava algum tempo para escrever, mas em NYC não consegui fazer nenhuma página!

Novamente tive sorte com os assentos. Ninguém do meu lado então mais espaço para tentar esticar as pernas! Depois de 22 dias de passeio, o cansaço estava no limite. Queria dormir e só acordar em São Paulo, mas acordava toda hora. Queria estar na classe executiva, com a cadeira deitada, todo esticadão... Quem sabe um dia...

 

Destaques do Dia:

+ Voltar pra casa também é bom!

- 9 horas de viagem na classe econômica.

 

 

Fotos

 

Estacionamento em NYC - Elevadores suspendem os carros para aproveitar espaço... :

 

O último desta viagem: Extra Extra Extra Extra Large!!! :

 

The New York Times:

 

 

 

Sexta, 27/05/05 - 23º Dia

 

Às cinco horas da manhã as aeromoças serviam o café pra galera. Estamos quase chegando em São Paulo. Lembrei da Denise, é aniversário dela! Estou com saudades de todo mundo.

O avião pousou em São Paulo às 06:05. Passei pela imigração rapidamente e fui para o Dust Free comprar um perfume para a Denise. Aproveitei e comprei um Red Label pra mim (U$ 16,00). Se comprasse um pack com 6 garrafas, cada uma ficaria por U$ 11,00.

Peguei minhas malas (sim, elas estavam lá!!!) e fui para a alfandega. Estava carregado de coisas e fui escolhido para passar minhas bagagens no raio-x da polícia federal. Sem problemas, pois não tinha nada de mais lá!

Estava em Guarulhos e precisava pegar um ônibus até o terminal Tiete para depois pegar o ônibus para Ribeirão Preto. Antes disso, perguntei na TAM o preço da passagem para Ribeirão Preto: R$ 111 com taxas. Não pensei duas vezes, comprei minha passagem.

Peguei um ônibus da TAM do aeroporto de Guarulhos para Congonhas. Aproveitei para brincar um pouco com meu novo brinquedinho, o iPod!

Cheguei lá e fui ligar para a Denise, desejar um feliz aniversário e dizer que eu estava chegando em Ribeirão às 13:05. Ela já estaria trabalhando, então teria que esperar até a noite para encontrá-la.

Fiquei fazendo hora no aeroporto. São 09:15 e meu vôo só sai as 12:10. Liguei em casa e falei para minha mãe e minha irmã ir me buscarem no aeroporto.

No vôo, um senhor que também trabalha com programação de sistemas sentou ao meu lado. Ficamos conversando sobre viagens, etc. Gente boa.

A comissária serviu um lanche. Assim que acabei de comer, o avião já estava descendo em Ribeirão Preto. Muito rápido!

Desci do avião e vi minha mãe e minha irmã abanando a mão pra mim, lá do outro lado do aeroporto. Peguei minhas bagagens e corri pra galera!

Fomos para casa. Distribuição de presentes e uma lista enorme de pendências para eu resolver. Viajar é bom, mas a volta tem esses probleminhas. Sem falar na fatura do cartão de crédito que ainda vai chegar!

A noite, a festa de aniversário da Denise foi em casa. Dei os presentes para ela e matei a saudade. Encontrei vários amigos e aos poucos a vida vai voltando ao normal.

FOI ASSIM que tudo aconteceu!

 

Destaques do Dia:

 

+ Sucesso na viagem; Volta pra casa em segurança; Reencontro com pessoas que amo!

- Lista de pendências no trabalho; Fatura do cartão de crédito que vai chegar!

 

 

Fotos

 

No Brasil, com meu brinquedinho novo:

 

 

Assista o vídeo "23 dias em 10 minutos!" -

  • Membros
Postado

Valeu Pedro... É isso aí...

 

Só tem um problema que estou pensando aqui... no futuro (espero que próximo), quando eu adicionar outra viagem no www.foiassim.com, esses links para fotos vão ser alterados... Mas aí eu te aviso... e isso não irá acontecer nos próximos meses, pq tenho muita conta pra pagar desta trip aí!

 

Abração!

  • Membros de Honra
Postado

Rodolfo,gostei muito do seu relato.Li tudo e por conta disso,vou dormir tarde,mas valeu a pena,apesar de ter que trabalhar hoje,domingo.

Este tipo de relato,da gosto de ler.

Parabens e um grande abraco.

  • Membros de Honra
Postado

Oi Rodolfo,

 

Já mandei um scrap quando vi o seu site original, gostei demais é genial.

 

Repito aqui:

[:P] fotos um show, nota 10

[:P] relato numa linguagem viva, facil de ler, nota 10

[:P] composição do site, no original nota 10,

[:P] mas o pedro de portugal fiz um belo trabalho, nota 8

 

Uma viagem de sonhos, infelzmente não para todos os bolsos.

Quanto gastou no total?[:0]

 

Agora ganhou o gosto de viajar tipo mochileiro, com certeza logo vai planejar outra.

Abraços Dieter

  • Membros
Postado

Dieter...

 

Considerando que uma semana em Cancun e outra semana em New York por agências de turismo ficaria em torno de U$ 2.500, posso garantir que eu economizei muito dinheiro!

 

Eu sei que não fiquei em hotéis, com café da manhã e camareiras arrumando meu quarto. Nem tive guias me buscando e levando no hotel, explicando o significado de cada lugar. Aliás, eu não queria isso mesmo!

 

Para os 23 dias, meu custo total não chegou aos U$ 2.000, incluindo taxas, hospedagem, comida e bebida, mergulhos, e todo o resto das coisas que estão escritas aí no diário (exceto compras). A cotação de 1 U$ = R$ 2,60.

 

Albergues são baratos. Economizei também com refeições, evitando restaurantes para turistas. Gastei em lugares que queria conhecer, com mergulhos, etc. Esse foi o segredo.

 

- Passagem de avião: R$ 1.500,00 (programa de fidelidade)

 

- Taxas de embarque: R$ 405,00

 

- Custos Básicos (dia):

 

Hospedagem Mex U$ 10,00

Hospedagem USA U$ 34,50

Café da Manhã Mex U$ 2,00 (Simples)

Café da Manhã USA U$ 5,00

Almoço: Eu não almoçava em restaurantes...

Jantar Mex: U$ 5,00 (Prato Feito)

Jantar USA: U$ 7,00 (Fast Food)

 

- Mergulhos no México: U$ 65 + Aluguel dos equipamentos U$ 15.

 

- Boates no México: Entre U$ 30 e U$ 40 - open bar.

 

- Taxas de visitas em NYC: Entre U$ 15 e U$ 30 em média.

 

Acho que esqueci de algo, mas basicamente é isso aí.

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