Ir para conteúdo

Posts Recomendados

  • Membros de Honra
Postado

Que travessia heim?

 

fez muito frio... ::Cold::

 

Getúlio, a Káren precisa de melhor preparo físico pra aguentar isso tudo...

 

Obrigada pelo convite, fica pra próxima!!!

  • Membros de Honra
Postado
Que travessia heim?

 

fez muito frio... ::Cold::

 

Getúlio, a Káren precisa de melhor preparo físico pra aguentar isso tudo...

 

Obrigada pelo convite, fica pra próxima!!!

 

Oi Káren!

 

Realmente fez frio, mas fomos preparados. Quanto ao físico, o meu não tá lá "essas coisas" e aguentei na boa, claro que caminhando num ritmo menos intenso.

Esperamos que o roteiro se consolide como opção para exploração do potencial ecoturístico do Parque Nacional, então creio que novas oportunidades não irão faltar.

 

Abraço!

  • Membros
Postado
Pessoal,

 

Foi publicada ontem (sexta-feira, dia 27 de julho de 2012) a PORTARIA No- 85, DE 25 DE JULHO DE 2012, que Estabelece normas para o ordenamento da visitação no Parque Nacional de São Joaquim até a publicação do seu Plano de Manejo. ::otemo::

No blog da Graxaim você tem acesso à portaria: http://www.graxaimecoturismo.blogspot.com

 

Abraço a todos.

 

Caríssimos,

 

Criei um tópico exclusivo para debater a Portaria:

 

parque-nacional-sao-joaquim-parna-sj-t71954.html

 

Mioto.

  • Membros de Honra
Postado
Pessoal,

 

Foi publicada ontem (sexta-feira, dia 27 de julho de 2012) a PORTARIA No- 85, DE 25 DE JULHO DE 2012, que Estabelece normas para o ordenamento da visitação no Parque Nacional de São Joaquim até a publicação do seu Plano de Manejo. ::otemo::

 

...

 

Olá Graxaim!

 

 

Soube da notícia pelo seu compartilhamento no Facebook, aparentemente boas notícias apesar de não ter lido a Portaria na íntegra. Discutirei no tópico criado pelo Mioto!

 

Abraços!

  • 1 ano depois...
  • Membros
Postado

Que bom que nada aconteceu de ruim, houve belos dias sem viração (forte neblina) e não houve acidentes pequenos ou até fatais. Mais quando acontece algo de ruim em grupos de mochileiros que entram em áreas isoladas de acesso restrito como a região dos Aparados da Serra Geral o que fica manchado não é o grupo de mochileiros e sim o destino turistico que passa ser divulgado como área de risco e quem perde somos nos do trade turisco da região.

Um guia estuda passa horas percorrendo a região, cria forma de resgates e sabe onde achar socorro. Espera sua vez para ganhar, porém a quem veja que guias são apenas um custo extra, isto até acontecer um acidente pequeno ou grande.

Um médico estuda e peleia muita na vida mais tem seu valor com mérito. Guia \ condutor não é diferente pode salvar vidas e cuida do destino evitando problemas como a visão de uma região organizada ou não organizado no turismo. O ICMbio errou ao autorizar entrada de pessoas sem acompanhamento, não houve problemas, mais se algo de ruim fosse registrado quem seria o responsavel??? É claro que seria o PARNA que além de responder um possivel processo judicial por parte da familia de um dos participantes, ainda levaria a mancha de uma região perigosa para o trade turistico que tenta fazer um turismo de forma organizada.

  • Membros de Honra
Postado

Eduardo, também estudei (muito!) a região quando fiz a travessia.

Levei GPS, mapa, kit primeiros socorros, alimentos, equipamentos, etc... ou seja, eu estava tão ou melhor preparado do que qualquer guia.

Então porque não posso entrar no PARNA sozinho?

  • Membros de Honra
Postado

Prezado Eduardo,

 

Realmente foi muito bom que nada tenha nos acontecido de ruim. Realmente foram 4 dias maravilhosos, ensolarados, sem viração (pequena exceção no início do primeiro dia, que nos privou de um ângulo privilegiado da Pedra Furada a partir de um dos platôs

 

 

Para MIM, o guia é útil e até mesmo essencial ou indispensável para determinados tipos de públicos e roteiros. Pessoas que fazem trilhas de forma esporádica ou não possuem nenhuma experiência em trekking exploratório, pernoites em áreas selvagens ou mesmo sem equipamento adequado aos desafios e riscos que a região oferece, por exemplo.

 

Para quem, como foi o nosso caso, possui larga proficiência em longas caminhadas e montanhismo, detém conhecimento em criação e planejamento de roteiros, navegação com leitura de mapas e GPS, equipamento adequado para a missão, sem falar no estudo prévio e aprofundado da região e na assessoria prévia de pessoas acostumadas a andar na região desde os anos 1970, um guia é totalmente dispensável. Isso não desmerece em nada a atividade do guia, só enaltece o próprio preparo, esforço e disposição do grupo.

 

Não é nada democrático obrigar qualquer um que seja a contratar os serviços de um profissional, seja de que área for, especialmente para percorrer áreas que, em tese, são (ou deveriam ser) de domínio público (caso dos Parques Nacionais), desde que os caminhantes se obriguem a respeitar as regras da unidade de conservação. Qualquer insinuação em contrário configura DEFESA ou RESERVA DE MERCADO, aliás, uma prática que infelizmente é muito comum em várias regiões do Brasil e que, salvo grande engano de minha parte, não tem agregado nada, seja em desenvolvimento turístico ou preservação ambiental... Pelo contrário, há áreas que muitos visitantes evitam por conta da voracidade dos guias e outros operadores locais.

 

É certo e esperado que o turismo venha trazer renda e sustentabilidade à comunidade dos locais de entorno das Unidades de Conservação estaduais e federais. Aliás defendo que isso seja usado como mote para substituir as atividades econômicas incompatíveis desempenhadas pelos proprietários rurais com áreas afetadas pela criação de parques, mas nunca de forma a empurrar "goela abaixo" um produto ou serviço, a quem quer que seja.

 

Você, por ser guia (muito provavelmente, pelo tom da argumentação apresentada - aliás, pelo nome, suspeito fortemente que seja o Eduardo de Souza Bernardino, da Guia Aparados da Serra - ou estou errado ? :mrgreen: ) desempenha uma missão nobre, sem dúvida, e ganha com isso, seja por estar fazendo o que gosta, seja pelo retorno financeiro que isso lhe proporciona (ou os dois), mas, me desculpe, não lhe dá o direito de dizer que o ICMBio errou ou deixou de errar por autorizar a entrada desacompanhada de guia. Muito menos lhe credencia a alimentar falácias como a de que se acontece um "acidente" a região ficará "manchada" - denegrindo o destino turístico por "parecer perigoso" (que ademais revela uma preocupação nas suas entrelinhas - até mesquinha - diria eu, unicamente com o "trade turístico", para usar as suas palavras, ou seja, prejuízo$$$ aos operadores), ou ainda a falácia implícita de que a presença do guia é uma garantia contra eventuais acidentes. É certo que tende a reduzir certos tipos de ocorrências. Acidente - o significado da palavra já diz: acontecimento casual, fortuito, inesperado. ...

 

As pessoas que se exercitam neste tipo de atividade geralmente são responsáveis e conhecem suas limitações (obviamente há exceções, como em tudo, mas elas não podem virar regra) e, bem orientadas e atendidas, possivelmente preferirão os serviços e a comodidade oferecida pelos guias. Outros, mais inquietos e aventureiros, também plenamente cientes de suas capacidades, preferem trilhar seus caminhos por conta própria e de forma autônoma, com maior nível de comprometimento, consigo e com o meio. Por fim, você perguntou quem seria o responsável em caso de um acontecimento "ruim" nessas situações e eu lhe respondo: CADA UM É RESPONSÁVEL POR SUA PRÓPRIA VIDA E INTEGRIDADE FÍSICA, aliás é (ou deveria ser) assim sempre, em todas as circunstâncias, mas reforçando este entendimento (correto) assinamos um termo de responsabilidade em que manifestamos a nossa concordância com este encargo, isentando o PARNA em casos de sinistro, que é uma exigência do ICMBio para este tipo de atividade em parques nacionais. Desta forma ninguém pensará em processar o PARNA São Joaquim. :wink:

 

Saudações,

  • Membros
Postado
o guia é útil e até mesmo essencial ou indispensável para determinados tipos de públicos e roteiros. Pessoas que fazem trilhas de forma esporádica ou não possuem nenhuma experiência em trekking exploratório, pernoites em áreas selvagens ou mesmo sem equipamento adequado aos desafios e riscos que a região oferece, por exemplo.

 

Como guia de turismo devidamente registrado no Ministério do Turismo e também como condutor de visitantes do Parque Nacional de São Joaquim, concordo planamente com o que o Getúlio disse.

 

Mas não só com isso, como também com a importância que há na vinda destes montanhistas experientes para a nossa região. Desde este evento ocorrido ano passado, muita ideia já troquei com estas pessoas a respeito de trajetos e informações técnicas, que me ajudam em muito no serviço que eu presto. Também já passei muito do que eu sei para que novas expedições aconteçam.

A vinda destes grupos ajuda muito na divulgação do nosso destino turístico como um todo. Várias travessias realizei com pessoas que viram o relato e quiseram conhecer esta região, mas por não terem o preparo e o conhecimento necessário, contrataram os nossos serviços para faze-lo.

 

E outra coisa muito importante também,é que não basta querer fazer esta travessia sozinho, tem que conseguir a autorização por parte do ICMBio, que para tanto analisa se o interessado tem ou não condições para isto.

 

No início a obrigatoriedade da contratação do condutor foi boa para coibir o acesso sem controle, mas agora com a publicação da portaria

PORTARIA No- 85, DE 25 DE JULHO DE 2012, que Estabelece normas para o ordenamento da visitação no Parque Nacional de São Joaquim até a publicação do seu Plano de Manejo. ::otemo::

No blog da Graxaim você tem acesso à portaria: http://www.graxaimecoturismo.blogspot.com

o acesso está liberado para todos, desde que respeitem esta regra oficial.

 

Estamos a disposição.

  • Membros de Honra
Postado

Olá Graxaim!

 

 

Boa! Realmente uma mão lava a outra!

 

O guia desempenha papel fundamental na proteção local, guiando de forma responsável grupos não acostumados às particularidades que a vida rústica de um trekking deste nível impõe e também não comprometidos com a preservação ambiental. Isso protege as belezas da região contra depredações inadvertidas, fazendo com que mais amantes da vida selvagem e dos roteiros agrestes como estes afluam à região. Mesmo que não utilizem os serviços dos guias, este público movimenta a economia da região de outras maneiras - consumo em restaurantes, estadia em pousadas/campings, lanches, abastecimento de combustível, etc. Quando em nossa expedição em Urubici, ano passado, fizemos nosso desjejum do primeiro dia (chegada) no café colonial da Panificadora e Confeitaria Beckhauser, que mediante contato prévio, gentilmente abriu suas portas para nosso grupo bem mais cedo do que o habitual. Em Bom Jardim, almoçamos no retorno na Churrascaria Cascata. No retorno, via Urubici, nossa van abasteceu no posto Ipiranga Zilli, fora a compra de lanche e bebidas na loja de conveniências do posto. Foram alguns bons R$ injetados na economia local.

 

O relato da aventura foi publicado em vários sites, realizamos duas palestras em Curitiba nos clubes de montanhismo locais a respeito da região e dos roteiros por nós realizados. Só aqui de Curitiba soube de pelo menos umas 20 pessoas que foram conhecer Urubici e região depois dessa nossa pernada. Isso certamente foi e será visto por muita gente e, como comentou você, talvez muitos não tenham a condição de realizá-lo de forma autônoma, aí buscarão um guia da região para acompanhá-los ou preparar a logística operacional necessária. Ponto para os guias! Ponto para o segmento da economia local baseado no turismo! Isso é turismo sustentável, com democracia e liberdade. Vale lembrar que nada disso foi previamente planejado, são consequências naturais resultantes da cooperação, civilidade, responsabilidade e, óbvio, das lindas paisagens de uma abençoada região, como é o caso da privilegiadíssima Urubici.

 

O ICMBio tem percebido isso. Sem visitas às unidades, não há sustentabilidade. Não há aliados na sua conservação, não há votos em prol de meio ambiente - tudo torna-se uma realidade distante e desconectada da vida das pessoas. Conversando no início deste ano pessoalmente com o Pedro Menezes, ex-Diretor de Manejo de UCs do ICMBio, que ministrou um curso em Curitiba, ele foi muito enfático e claríssimo neste ponto e concordo plenamente com ele. Proibições apenas afastam interessados que apresentam grande potencial de se aliarem na cadeia de sustentabilidade, tanto econômica quanto política, das unidades de conservação.

 

Volto a dizer, os guias não são inimigos dos praticantes sérios de trekking e montanhismo! Nem nós somos inimigos deles! Convivamos em paz, sem demagogias e sem animosidades em prol do bem comum!

 

Grande abraço!

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...