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  • Membros de Honra
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Para nossos dez dias de férias do segundo semestre, tínhamos algumas opções. África do Sul, Equador América Central, Caribe. Ganharia a que aparecesse com desconto primeiro. Eis que em maio a Copa anuncia ótimos preços para Aruba. Vamos para lá! A promoção (menos de 1000 reais ida e volta) era para SP-Aruba. Até simulei saindo do Rio, indo para Curaçao, indo para Aruba e voltando por Curaçao (ou vice-versa), mas o preço dobrava (ou voltava ao “normal”, não sei). Então demos o tiro para SP-Aruba mesmo.

 

Nunca havíamos feito viagem ao exterior para curtir praia. Chegamos a curtir pontualmente em alguns lugares (Santorini, San Andres, Cairns), no máximo. De alguma forma eu achava estranho, ou desnecessário, viajar para lugar de praia, tendo tantas praias espetaculares pelo Brasil. Mas vale a pena. Muito.

 

Mais uma vez eu só comecei a pesquisar sobre o(s) destino(s) depois de ter comprado a passagem. E aqui no mochileiros.com há bons relatos desses lugares, geralmente (e muito felizmente!) fugindo do padrão resort-shopping-resort que vi em muitos cantos. Após rápidas leituras decidi quebrar os dias priorizando Curaçao. E praticamente não planejei mais nada até dias antes da viagem.

 

Foi a viagem menos planejada de todas as últimas que fizemos. Embarquei na ideia de que não precisava planejar muita coisa e fui em frente, desleixadamente. Apenas memorizei as coisas macro (alugar carro em Curaçao, quantos dias em cada lugar, levar bolsa térmica, botas e snorkel para Curaçao, etc.). No fim das contas acho que eu teria feito somente uma ou outra coisa diferente, se tivesse planejado melhor as coisas antes. Saiu tudo bem.

 

O roteiro era simples:

3 noites em Aruba

6 noites em Curaçao

1 noite em Aruba

E ainda tivemos algumas horas para conhecer alguma coisa do Panamá (no caso, o Casco Viejo).

 

Quando

De 19/set/15 a 29/set/15

 

Onde ficamos

[hospedagem – cidade – diária]

Buffam’s – Aruba – 65 USD

Rembrandt Apartments – Curaçao – 53 USD

Arubiana – Aruba – 70 USD

 

Gostei demais das nossas hospedagens em Aruba. Ficam na área de Eagle Beach, mas ambas requerem uma caminhada até a praia (10 minutos do Buffam’s e 15 minutos do Arubiana), e geralmente em áreas não muito amigáveis ao pedestre (sem calçada). Mas fizemos essas caminhadas numa boa, de dia, de tarde e de noite. São locais mais propensos, embora não limitados a, quem está de carro.

 

O Buffam’s é como se você estivesse na casa dos tios, ou avós, ou amigos, mas com sua privacidade. O casal americano que cuida da pousada mora no próprio lugar. Há um nítido capricho na decoração, foi o lugar mais aconchegante da viagem. Tem piscina (curtíamos toda noite), cozinha amplamente equipada. Tem pack térmico, cadeiras, tudo o q você precisa para ir à praia. Aluga snorkel, mas levamos o nosso. Café americano incluso, preparado pelo casal, sempre muito saboroso. Simples, suficiente, saboroso. E com uma boa conversa de cada manhã.

 

O Arubiana já é mais estilo pousada/hotel, com uma bela piscina no meio, funcionários e etc. As instalações são mais novas que as do Buffam’s. Mas não tem café da manhã (10 USD a mais). Também uma ótima opção econômica, em se tratando dos altos preços de Aruba.

 

O Rembrandt Apartments foi também uma opção econômica, queríamos ficar no (ou perto do) centro para passear a pé por lá de noite. Fica a 10 minutos andando do ferry para Punda. É bem simples, mas nos atendeu muito bem. Usamos muito a cozinha do ap, foi muito bom para o bolso. E tinha estacionamento fechado (em Curaçao é bom ter).

 

 

Orçamento

Nosso orçamento era de 100 USD por dia, para cada um. Exclusive passagens aéreas. Ficamos um pouco abaixo disso, graças a algumas medidas de contenção: compramos coisas no mercado e cozinhamos duas noites no quarto em Curaçao, e fizemos nosso próprio café da manhã todos os dias. Em Aruba e Curaçao também é possível comprar coisas no mercado para baratear a viagem. Sobretudo com as incômodas notícias sobre a disparada do dólar que líamos enquanto estávamos lá.

 

Fora isso, as passagens aéreas:

SP-PTY-AUA-PTY-SP (Copa) = 930 BRL cada

RJ-SP-RJ (TAM) = 250 BRL cada

Aruba-Curaçao-Aruba (InselAir) = 215 USD cada

 

A Copa vacilou feio conosco na ida. Nosso voo de conexão para Aruba foi cancelado e nos reacomodaram em um voo inexequível, que saia antes da chegada do nosso voo no Panamá. E ninguém me avisou, nem por telefone, nem por e-mail (por e-mail é básico, todas as cias aéreas fazem isso). Só descobri porque fui verificar a reserva uns 10 dias antes. Liguei imediatamente para lá e, num ótimo atendimento, nos reacomodaram num voo mais cedo. Foi até melhor, chegaríamos mais cedo em Aruba. Única coisa que não poderia ocorrer era algum atraso no nosso voo da TAM do RJ para SP (e felizmente não houve!), que havíamos comprado independentemente. Com exceção desse absurdo (imagine eu chegar para o check-in no aeroporto e descobrir que minha reserva tinha mudado, sem terem me avisado!), todas as pessoas da Copa que nos atenderam foram nota 10. Dos melhores atendimentos que já tivemos, com nítido esforço em agradar e sorrir. O avião em si é +- no mesmo padrão de Gol e TAM.

 

 

Antes do relato, observações gerais sobre a viagem e os lugares:

 

Carro, dirigir, trânsito, gasolina

Isso deveria ser comum, mas eu realmente evito dirigir no exterior em férias. A rigor, só fiz isso nos meus 20 e poucos anos e por um motivo nobre: percorrer a Rota 66, nos EUA. Eu me lembro até hoje de como foi tenso o primeiro dia. Eu era novo, o carro era automático (e eu nunca havia dirigido um assim), era um esquema inteiramente diferente do que estávamos habituados no Brasil (muito mais civilizado). Depois do primeiro de dia de tensão, relaxei.

 

Mas sigo evitando dirigir no exterior, prefiro usar o transporte público, não quero agregar essa responsabilidade, e gosto de tomar uma cerveja no meio do dia. No entanto, em Curaçao alugar carro é mais que recomendado: é imprescindível (para quem quer explorar as praias e não quer torrar uma fortuna com taxi). Dez entre dez recomendações enfatizavam isso. Ok, se tem de ser assim, que seja. O primeiro dia foi meio tenso, mas depois relaxei e foi muito melhor do que eu pensava. Com exceção do dia da chegada, quando levamos um pouco de tempo até encontrar nosso apartamento, não nos perdemos dia algum. Seja via placas, seja apenas via senso de direção, seja via google maps (viva!), deu tudo certo.

 

Há sinalização boa para Westpunt, onde ficam as melhores praias. E as praias são sinalizadas também. Única exceção é Port-Marie, que você precisa entrar em direção a St. Willibrordus. As praias do leste não (ou ao menos eu não vi), para lá tivemos de usar GPS do google maps mesmo.

 

Alugamos com o Michel Car Rental. Recomendo. Foi dica de uma amiga, acertei tudo por e-mail, não precisei adiantar nada e nem mesmo apresentar cartão de crédito – embora seja feito um contrato e o valor seja pago adiantadamente. Nos buscaram e levaram no aeroporto. Por 6 dias saiu por 222 USD.

 

O trajeto de 30-40km desde Otrobanda até as praias a oeste é bem tranquilo. A coisa flui bem, não pegamos transito, chegaríamos em cerca de meia hora, não fossem as paradas constantes no Centrum ou outro mercadinho qualquer no caminho (pra encher a bolsa térmica!). Não precisa nem acelerar, basta fluir no ritmo local.

 

Um dia que voltamos da praia, era sexta ou sábado, pegamos trânsito na volta. A estrada estava fechada para alguma festa, mas sem sinalização alguma de desvio. Felizmente sabíamos outro caminho e assim fomos. Depois que você pega o jeito, as coisas ficam mais tranquilas na ilha pra dirigir. O trânsito é tranquilo, galera dirige na paz, com eventuais e raras exceções. Para quem está habituado à selvageria do trânsito no Rio, é muita paz. Uma coisa que notei, no entanto, é que na estrada a galera não cai para o acostamento para entrar à esquerda: eles botam a seta e param na estrada mesmo. Atenção para isso!

 

Colocar gasolina foi ok, já tendo lido relatos anteriores. Conforme já relatado, é importante saber que você paga antes e coloca por conta própria. Importante saber em que lado do carro fica a entrada da gasolina. E também importante saber qual a bomba de gasolina, para não dar mole de colocar diesel. Gastamos 15 USD + 15 ANG em gasolina em toda a viagem.

 

Botas de borracha

Levamos botas de borracha que compramos em San Andrés. Não me lembro exatamente quanto custaram na época, mas seguramente foi beeeem mais em conta do que vi em Aruba/Curaçao. As botinhas são muito uteis para entrar em algumas praias, que tem muitas pedras. Usei em Kenepa Chika e Cas Abao, Katia usou em mais praias. Geralmente as praias tinha algum ponto mais fácil para entrar (Kalki, por exemplo, tem uma “área de entrada” no canto direito de quem vê o mar).

 

Mergulhar ou ficar de snorkel?

Eu aprendi a mergulhar em 2013 porque 1) eu queria e 2) eu iria para a Grande Barreira de Corais, na Austrália. Na verdade eu teria aprendido um ano antes, para melhor curtir a viagem para San Andres, mas acabei não fazendo o curso. Aprendi, mergulhei algumas vezes em Arraial e uma vez no Rio, mergulhei na GBC e depois no Abismo Anhumas no Natal de 2013. E, vergonhosamente, nunca mais. Tivesse eu me preparado mais adequadamente para esta viagem, teria feito uns mergulhos de reciclagem e teria marcado ao menos um dia de mergulho em Curaçao, escolhendo com cuidado o lugar. Mas não fiz, e não mergulhei no Caribe. No entanto, não se iluda: o snorkel por lá é qualquer coisa de espetacular.

 

É muito fácil mergulhar em Curaçao, não precisa de barco. Você chega na praia, se equipa e entra! Vi isso em algumas das praias.

 

Aliás, sobre o snorkel, levei um que tenho desde que compramos em San Andres. É guerreiro e já está bastante usado. Inclusive arranhado no visor. Ou seja, um inaceitável desleixo de minha parte para um lugar tão espetacular como o Caribe (eu tenho máscara melhor em casa, e não levei!). Ainda assim, mesmo com máscara arranhada, é absolutamente espetacular fazer snorkel por lá. Era o que eu mais fazia em todas as praias em que estivemos, exceto Mambo Beach.

 

Bolsa térmica

O que muitos no Brasil discriminam como farofada, em Curaçao e Aruba é prática comum: levar um engradado térmico com bebida e comida. É prática comum tanto de locais quanto turistas. Vi vários grupos q me pareceram holandeses fazendo churrasco (nem sempre é permitido), picnic e o escambau nas praias de Curaçao. Habitualmente as pessoas passam no mercado e forram a bolsa térmica com comes e bebes (e gelo!) para levar para a praia. Fizemos isso todos os dias. Vale muito a pena: a cerveja, por exemplo, custava 1 USD no mercado e eventualmente chegava a custar mais de 4 USD na praia.

 

Levei uma bolsa térmica dessas mais em conta que se compra na Casa e Vídeo. Bem compactada, coube na mochila numa boa.

 

O povo de Aruba e Curaçao

Uma coisa que reparei nas placas publicitarias em Curaçao é que eles usam modelos negros majoritariamente. Já difere do que estamos habituados a ver no restante da América Latina, onde os modelos adotados na publicidade são sempre padrão mais europeu, com pele mais clara. No Brasil inclusive, ainda que isso esteja mudando recentemente com ascensão da classe C. Palmas para Curaçao!

 

Em Curaçao vimos mais negros que Aruba, bem ao estilo caribenho. No entanto, as atendentes da praia Jan Thiel, por exemplo, eram todas de feições europeias (holandesas?).

 

Língua

Acho admirável como o povo local fala 4 línguas (papiamento, inglês, holandês e espanhol). E falam mesmo, sempre mandava espanhol para iniciar conversa, meio que para me dissociar dos americanos (em algumas vezes que fiz isso, me perguntaram se era venezuelano – as ilhas são muito próximas de lá e recebem muitos venezuelanos), e era facilmente compreendido e respondido. Algumas vezes vieram falar conosco em holandês.

 

As placas informativas variavam entre as línguas, mas geralmente o espanhol era excluso. As outras três línguas me parecem preponderar.

 

Tempo

Foram dias de sol, eventualmente com algumas nuvens. Havia previsão chuva nos dois primeiros dias em Aruba, mas deu sol. A chegada foi no dia mais nublado, ou menos ensolarado, da viagem. No Panamá havia previsão de chuva e trovoadas. Assim que chegamos, desabou a chuva. Mas parou quando saímos do aeroporto. Muito obrigado, São Pedro! Mais uma vez!

 

Enquanto isso eu via notícias do Rio, relatando (além da volta dos arrastões) picos de 40 graus em pleno setembro. Embora não tanto assim, lá também fazia muito calor.

 

Em Curaçao é necessário curtir praia paga?

Não, as públicas já satisfazem e são espetaculares. Kenepas, Kalki, Lagun, Daaiboodaai são ótimas e já dão excelente panorama de Curaçao. Das pagas gostei mais de Port-Marie. Jan Thiel surpreendeu positivamente (esperava uma coisa mais de badalação), mesmo com esquema meio lounge. Mambo Beach não é nossa praia.

 

Moeda

Usa-se dólar em praticamente todas as transações, tanto em Aruba quanto em Curaçao. Em Curaçao o câmbio nos estabelecimentos é fixo em 1,75 ANG/USD. Eventualmente dão o troco, ou parte dele, em florins. Mas muitas vezes recebi em dólar mesmo. Pelo que li, bancos trocam a 1,77. Achei a diferença muito pequena e relaxei em usar dólares mesmo. Li que é complicado usar notas mais altas de dólar por lá. Levamos notas de 50 e não tivemos qualquer problema.

 

Água

Tanto em Aruba quanto em Curaçao bebíamos água da bica numa boa. Geralmente havia um frigobar ou geladeira no quarto com uma jarra para encher.

 

Como eu faria hoje

Em Aruba, teria alugado carro por um dia. Iria na Baby Beach e outros cantos da ilha (teria pesquisado mais e melhor as atrações!). Se eu voltar algum dia, ficaria hospedado ao norte (Noord), perto da Boca Catalina – minha praia preferida na área.

 

Em Curaçao eu consideraria ficar em Westpunt, tal qual o Marcos Pereira fez. Eu não tenho certeza se ficaria por lá, pois era bem bacana passear de noite por Punda e Otrobanda. No fim das contas, a decisão depende muito do estilo de viagem. E seguramente teria mergulhado ao menos um dia.

 

 

Eu e meus óculos de sol

Levei um guerreiro de casa, desses que se ganha de brinde em eventos. Rachou e acabou, desfez-se em 2 dias. Comprei outro em Aruba por USD 10, no centro (em Palm Beach era 15-20). Durou quase uma semana, rachou e quebrou no mesmo lugar, no alto à direita. Comprei outro num fim de uma sexta-feira em Curaçao, por 15 ANG. No dia seguinte começou a rachar e quebrou logo pela manhã! No mesmo lugar dos outros dois. Entendi a mensagem: o Caribe não me quer de óculos escuros. Não insisti no erro.

 

Música da viagem

Set fire to the rain, da Adele. Eu não escolhi, a música é que nos seguia. Sei que já passou o tempo dela, mas ouvimos em Aruba e Curaçao, em locais públicos, e mais de uma vez em cada lugar. Geralmente isso é sinal de que é a música da viagem.

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Muito mais fotos sobre Aruba podem ser vistas no blog da Katia aqui

 

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Dia 1 - Aruba

Assim que chegamos em Aruba, fomos na InselAir para comprar nossos bilhetes para Curaçao. Tinha visto que os preços não mudavam, então deixei para comprar por lá mesmo e economizar com IOF. Saiu por 430 USD para os dois, ida e volta. De lá pegamos um taxi para nosso hotel (22 USD tabelados até Eagle Beach).

 

Conhecemos nossa pousada e seus amáveis donos, largamos nossas coisas por lá e saímos para andar. Teríamos ainda boa parte da tarde para curtir. Nesse dia fomos andando até Palm Beach, a área mais badalada da ilha, repleta de mega-resorts amplamente frequentados por americanos. Enquanto Eagle Beach tem edificações baixas e alguns pontos com cadeiras de praia, em Palm Beach são espigões e a praia inteira é tomada pelas cadeiras de praia dos hotéis. A praia é bacana, água bonita, mas muito cheia. Nesse dia apenas passeamos, apenas fizemos reconhecimento dos locais.

 

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Palm Beach

 

Depois de passear pela praia, fizemos uma pausa para recarga no Pelican. Foi onde tomamos contato com os preços (cervas a 4 USD) e cervejas que são vendidas na área. Balashi é a cerva local, e passou a ser nossa preferência. Ainda caminhamos mais para o norte, mas entramos para a região urbana de Palm Beach. São lojas, shoppings, resorts e restaurantes. Ampla presença de franquias americanas. Rodamos bastante e paramos para tomar uma cerva e comer alguma coisa.

 

Palm Beach teria sido minha primeira opção de hospedagem, mas as diárias estavam acima dos 100 USD, achei excessivo. O lugar que muitos recomendam, Cariña Apartments, estava cheio (deixei para reservar hospedagens pouco tempo antes da viagem – outro sinal de falta de planejamento!) e, salvo engano, também tinha diárias acima de 100 USD. É mais confortável ficar por lá, para bater perna de noite. Mas achei Eagle Beach mais interessante para curtir praia. Ou Noord, que talvez seja minha escolha se um dia voltar a Aruba.

 

Depois de passear um pouco mais, curtimos o entardecer nublado e voltamos andando para Eagle Beach, pela praia novamente. Ainda curtimos uma piscina noturna na pousada.

 

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Restaurantes em Eagle Beach ao anoitecer

 

 

Dia 2 - Aruba

Tiramos esse dia para percorrermos todo o litoral desde Eagle Beach até o California Lighthouse a pé. Parece muito, mas andamos mais que isso nas nossas viagens. Foi uma boa oportunidade de conhecermos praias menos badaladas, como Malmok, que é ótima para snorkel, mas complicada de entrar por conta dos recifes, Hadicurari, onde (se não me engano com nomes e lugares) a galera do windsurfe faz a festa, e as duas de que mais gostamos: Boca Catalina e Arashi. Curtimos muito Boca Catalina. Coloquei o snorkel e vi como era bom de ver peixes por lá. Foi quando descobri também que a câmera aquática estava descarregada, sem uso desde nossa viagem a Caldas Novas. E eu nem para ter antevisto isso e carregado no dia anterior...

 

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Palm Beach

 

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O mega complexo Riu, em Palm Beach

 

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Hadicurari

 

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Malmok

 

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Boca Catalina

 

 

Depois de algumas paradas seguimos direto para o California Lighthouse. Deve ser estranho ver dois malucos subindo aquela estrada sozinhos, debaixo de sol do meio-dia. Na verdade há uma trilha que corta caminho, que pegamos na volta. Na ida é complicado identificar.

 

O Lighthouse não tem nada demais, o barato de lá é o visual. Tem um restaurante, onde tomamos algumas Balashis para celebrar. Preços surpreendentemente abaixo dos praticados em Palm Beach (acho que a cerva saía por 3 USD). Curtimos um tempo por lá, depois descemos a longa escadaria e fomos curtir Arashi Beach. Curtimos um tempo na praia, depois pegamos o busum de volta para Palm Beach. Como era domingo, o busum demorou. Depois descobri que teria sido melhor andar até Malmok, porque há linhas que fazem ponto final lá. Malmok fica perto.

 

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Visual da região do Lighthouse

 

Aliás, uma dica para quem andar entre Eagle e Palm Beach de chinelos (ou em qualquer canto da ilha): evite pisar na vegetação. Ela é geralmente espinhosa. Algumas vezes o espinho chegou a furar a sola do chinelo!

 

Em Palm Beach curtimos o por do sol (nesse dia teve sol!) e depois catamos um lugar para jantar. Acabamos escolhendo o Chiuaua, de comida mexicana e preços aceitáveis. Como tantos outros, é feito para americanos de férias, com saudações na chegada, pausa para jogar bebida goela abaixo de alguém, ficar gritando ho-ho-ho, etc. Aquela coisa. A comida é boa, satisfez.

 

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Por do sol em Palm Beach

 

Nesse dia voltamos andando novamente para Eagle Beach. Dessa vez por dentro. Nada a ver, se é pra voltar a pé, que seja pela praia. Por dentro não é nada amigável ao pedestre.

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Dia 3 – Aruba

Nesse dia pegamos o pack térmico da pousada, passamos no mercadinho local e enchemos de cervas e gelo. Pegamos o busum para Arashi. O motorista avisou que só ia até Malmok. Sem problema, fica perto. Chegando lá ele falou que tinha tempo de sobra, então nos levou até Arashi mesmo. Ahahaha, sensacional!

 

Como chegamos cedo, arrumamos uma barraca pública e esticamos nossa toalha na areia. Tinha umas cadeiras para alugar, mas não vi quanto era. Curtimos bastante. Dessa vez levei a máquina aquática devidamente carregada.

 

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Arashi

 

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Vida marinha em Arashi

 

Depois de um tempo fomos novamente para Boca Catalina, nossa praia preferida em Aruba. Ficamos na sombra, numa área de cactus quase em frente a uma casa sinistra de grande e refinada. Snorkel maravilhoso por lá, não dava vontade de ir embora. Mas fomos, nosso plano era curtir o entardecer no centro, Oranjestaad. Conhecer um pouco do centro da ilha.

 

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Casa estilo Jurerê em Boca Catalina

 

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Não precisa nem de snorkel em Boca Catalina...

 

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...mas o snorkel ajuda a ver tudo isso

 

Voltamos para Eagle Beach de busum, tomamos um banho e pegamos um busum para o centro. Passeamos por lá (também cheio de shoppings), andamos no bondinho (nem precisa, ele percorre uma área muito pequena, fácil de fazer a pé) e escolhemos o West Deck para curtir um fim do dia. Boa escolha, com belo visual e preços surpreendentemente dentro do nosso padrão!

 

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Centrinho de Aruba (Oranjestaad)

 

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Fachada do museu arqueológico (não entramos, estava fechado naquele dia/hora)

 

Nesse dia voltamos de van, que pegamos no ponto final mesmo. É um pouco mais em conta que o busum!

 

 

Dia 4 – Aruba

Nosso último dia em Aruba foi dedicado a curtir Eagle Beach. Repetimos o esquema das cervas e gelo no mercadinho, pegamos cadeiras na pousada e lá fomos. Ficamos numa barraca pública e curtimos a leseira. Acho que em Eagle Beach sempre tem estrela do mar.

 

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Eagle Beach

 

Voltamos para a pousada de tarde, onde fizemos o check out e pegamos um taxi para o aeroporto. O voo até Curaçao foi tranquilo.

 

Curaçao

Chegamos, pegamos o carro e já era noite. Fomos guiados pelo google maps, erramos uma entrada, mas chegamos. Fizemos o check-in, deixamos as coisas no apartamento, largamos o carro e descemos para conhecer Otrobanda. O centro fica a uns 10 minutos de caminhada de onde estávamos hospedados. À primeira vista, pode amedrontar, porque é um trajeto bem vazio e escuro. Mas foi tranquilo. Fizemos isso quase todos os dias. O centro de Otrobanda estava meio vazio também.

 

A famosa ponte que liga Otrobanda a Punda estava fechada para obras, então era só via ferry mesmo. Pegamos o ferry e fomos bater perna em Punda. Novamente tudo muito vazio e muitas coisas fechadas. E com obras de restauração. Depois vimos que a coisa de noite por lá é assim mesmo, as pessoas jantam cedo e tudo fecha cedo.

 

Acabamos caindo numa área bem turistona, cheia de restaurantes à beira-mar, a Waterfront Arches. Decidimos dar uma esbanjada para celebrar a chegada e fomos no Perla del Mar. Pela vista e também por que tínhamos recomendação. Foi bom, mas muito caro para nosso padrão (pratos na faixa de 25 USD), achamos que o custo-benefício não valeu a pena. Fim das esbanjadas gastronômicas, ehehehe.

 

Nas outras vezes em que comemos na cidade, fomos no Café Whilhelmina, que tinha preços dentro da nossa faixa, a 15-20, e foi muito bom. Fomos também no Burgerbar, no Rif Fort, em que você monta seu hambúrguer conforme quiser. Também foi bom, também na faixa de preço aceitável.

 

Dia seguinte era dia de praia.

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Dia 5 - Curaçao

Eu estava meio tenso de conseguir me virar nas estradas de Curaçao, mas foi bem tranquilo. Ainda passamos no famoso supermercado Centrum para forrar nossa bolsa térmica. Tomaríamos nosso café da manhã na praia mesmo.

 

Nossa primeira praia em Curaçao foi Kenepa Chika. Chegamos lá tranquilamente. Basta seguir as placas para Westpunt e depois ficar atento às placas para Kenepa (ou Lagun, que é na mesma direção). Chegamos na Chika com muito pouca gente por lá. Havia um segurança (vimos um segurança em quase todas as praias por onde passamos) e uma barraquinha vendendo comes e bebes. As informações que eu tinha é que não haveria nada para vender por lá. Já tem sim! Mas nada de álcool. Aliás, a moça que estava na barraca naquele dia era muito simpática (e muito bonita), sorridente. Achou que eu falava papiamento e chegou a falar português comigo. Falou que aprende com os brasileiros que aparecem por lá.

 

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Kenepa Chika

 

O snorkel na Kenepa Chika é excelente. Foi uma das praias em que coloquei a botinha para entrar. Ficamos por lá toda a manhã, instalados numa barraca pública.

 

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Vida marinha na Chika

 

Depois da Chika seguimos para a Kenepa Grande. Entre a Chika e a Grandi há um lugar para parada, um mirante também belíssimo.

 

Kenepa Grande talvez seja a praia mais bonita de Curaçao. O estacionamento estava cheio e havia um ônibus parado por lá. Sinal de lotação! Depois de um razoável tempo para admirar o estonteante visual, aquela inacreditável cor daquele impressionante mar, descemos para a praia. E havia espaço sim. Encontramos uma sombra e um tronco de árvore onde nos acomodamos tranquilamente. Havia cadeiras para alugar, mas dispensamos. Havia uma galera local fazendo um churrasco regado a um som local.

 

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Kenepa Grande. Parece piscina -- e das boas. Só que é ainda melhor.

 

Passamos a tarde por lá, curtimos bastante. É uma grande piscina com uma cor extraordinariamente espetacular. É aquilo que temos no subconsciente como “cor de mar caribenho”. A praia tem também um barzinho, bem simples. Nosso filtro solar estava no fim e tínhamos esquecido de comprar um no mercado. Tentei tanto na barraquinha da Chika quanto nesse bar, mas não vendiam (nas praias pagas sempre tinha lojinha vendendo!).

 

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Tirei poucas fotos na Grandi. A praia é estupidamente bela, mas não tinha tantos peixes.

 

Na volta viemos parando por algumas praias pelo caminho, para dar uma olhada. Playa Jeremi foi a primeira. Pareceu legal, mas na média. Paramos na Playa Lagun depois. Essa eu gostei muito, imediatamente coloquei na lista para o dia seguinte.

 

Chegamos ainda de dia em Otrobanda, então ainda deu tempo de sair e curtir melhor a cidade. Nesse dia jantamos no Café Whilhelmina, lugar cheio de holandeses. Bom custo-benefício.

 

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Isso é uma coisa bacana de Curaçao: eles colocam placas nas mansões históricas -- geralmente reformadas -- para contextualizar.

 

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Cruzando o canal, com Punda ao fundo

 

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Dia 6 - Curaçao

No nosso segundo dia de praia, escolhemos a Lagun pra passar a manhã. Chegamos meio tarde, 10hs, e ficamos até o começo da tarde. Alugamos uma cadeira dessa vez (7,50 florins). De manhã cedo, com pouca gente, galinhas passeavam na área com seus pintinhos. E uma iguana transitava livremente entre os poucos banhistas, buscando uma frutinha venenosa (para humanos) que tem na região. Aliás, fruta que tem em várias praias (em todas há placas informando que são venenosas).

 

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Nossa companheira de praia

 

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Alimentando-se do fruto proibido

 

Em Lagun havia uma tartaruga nadando bem perto da praia. Foi o único lugar em que vi uma.

 

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A única tartaruga da viagem

 

O snorkel lá foi espetacular, muito bom mesmo. Numa das vezes em que entrou no mar, Katia conseguiu perder o snorkel. Ainda procurei um bom tempo com a máscara, mas não encontrei. Avisei alguns mergulhadores que estavam na área, mas acabei subindo para um hotel (Bahia) que tem logo acima (com visual espetacular da praia!) e comprei outro. Só tinha snorkel de qualidade, então morri numa grana. Pouco tempo depois alguém achou o snorkel e deixou na areia da praia, na direção em que havia sido perdido. Perguntei nos arredores, mas não encontrei a boa alma para agradecê-la.

 

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Vida marinha

 

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Vida marinha em profusão

 

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Mergulhadores ao fundo

 

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Local fazendo pose no cenário cinematográfico

 

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O cenário cinematográfico (a partir do Bahia Hotel)

 

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Outro local fazendo pose

 

Depois de Lagun, pegamos o carro e seguimos mais a oeste. Paramos na Playa Forti, que também proporciona um belo visual.

 

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Playa Forti

 

Mas ficamos só na fotografia mesmo, queríamos curtir a Playa Kalki. Tinha lido que lá é bom para snorkel, e que a praia é nada tanto assim. Exato. Além de ser uma praia mais cara também: cadeiras a 6 USD. E quase não tinha sombras disponíveis, além de a faixa de areia ser curta. Chegamos lá umas 14:30 e curtimos bastante. Snorkel excelente, vi alguns cardumes. Muitas pedras para entrar do lado esquerdo da praia (onde tem o bar), e uma área bem melhor do canto direito.

 

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Lado esquerdo cheio de pedras

 

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Que beleza, né?

 

Causo: Enquanto estávamos na praia de Kalki, eis que uma mulher da barraca ao lado trocou de biquíni na maior! Tirou o biquini, ficou peladona, colocou outro. Achei bacana a naturalidade com que ela fez aquilo.

 

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Cardumes na Kalki (a água estava meio turva naquela tarde)

 

No fim da tarde voltamos. Ainda paramos na Playa Santa Cruz para conhecer. Estava completamente vazia! Ninguém!

 

Nesse segundo dia, depois da esbanjada meio frustrante no Perla del Mar, decidimos fazer comida no ap. Na volta da praia, passamos no Centrum e, com cerca de 10 USD, fizemos comida para os dois para duas noites. Uma garrafa de vinho chileno mais em conta no mercado sai mais barato que duas cervejas na praia. Baita economia!

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Dia 7 - Curaçao

Tiramos o terceiro dia para conhecer as praias a leste do centro. Jan Thiel foi nossa primeira parada. É paga e toda meio estilo beach lounge, ou coisa parecida. Eu, carioca habituado às praias da cidade, acho aquilo tudo diferente. Mas acho que rola coisa parecida em Jurerê, não sei (quando fui lá, fiquei na areia mesmo). De qualquer forma, gostamos muito de Jan Thiel. Dessa vez alugamos espreguiçadeiras para os dois. O snorkel surpreendeu positivamente, esperava bem menos. Vi muita coisa, muitos peixes. Ainda que não seja como como Lagun, Kenepa Chika, etc. A praia é frequentada por holandeses, majoritariamente. Chegar lá foi OK via google maps. Não vi indicação para entrar para lá a partir da estrada principal.

 

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Jan Thiel

 

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A surpreendente (pq eu esperava pouco) vida marinha em Jan Thiel

 

De tarde fomos para Mambo Beach. De fato lembra um pouco Muro Alto (PE), com a barreira de corais à frente. Tal qual as outras praias pagas, paga-se para entrar e, se quiser, para usar as espreguiçadeiras. Curtimos o resto da tarde por lá. A praia em si, achei a menos interessante das que conhecemos. Acho que o forte de lá deve ser a badalação. Gostei muito da região do canto esquerdo, onde tem o bar Hemingway, achei a água mais bonita e achei que tinha menos gente.

 

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Mambo Beach

 

Nesse dia fomos bater perna no Rif Fort (um shopping a céu aberto dentro de uma antiga fortaleza) e jantamos por lá.

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Dia 8 - Curaçao

Era dia de curtir Port-Marie, praia paga também. Não havia sinalização de onde entrar, mas basta seguir placas para St. Willibrodus que chega lá. No caminho paramos numa área em que há criação de Flamingos. Há alguns poucos, e eles ficam ao longe. Mas vale uma rápida parada.

 

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Flamingos no caminho

 

Como chegamos cedo, escolhemos um ótimo lugar (= mais sombra) para ficar. Consta no site que a praia abre às 9:30, e chegamos exatamente nesse horário. Mas já tinha gente lá. Acho que abre antes, na prática.

 

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Port-Marie

 

Port-Marie foi a praia paga mais bacana que conhecemos, ficamos quase o dia todo por lá.

 

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Esse aqui vive camuflado na areia, mas aqui estava bem nítido

 

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Peixarada

 

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Esse camarada parecia interessado na câmera

 

No fim da tarde partimos para a Playa Daaiboodaai, para curtir o por do sol. Havia uma galera, que me pareceu ser de holandeses, fazendo churrasco, um grande grupo. Vi um casal fazendo churrasco numa grelha do tamanho de uma panela, muito bacana! Mergulhei um pouco, mas já estava escuro para snorkel. Também achei uma ótima praia. Curtimos o por do sol e voltamos para Otrobanda. Dia de jantar no ap!

 

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Por do sol em Daaiboodaai

 

Dia 9 - Curaçao

Dia de conhecer a outra praia paga, Cas Abao. Chegamos lá às 9hs. Estava bem tranquila, muito pouca gente. Deu pra escolher de forma certeira nossa barraca. Ficamos numa boa sombra do lado esquerdo, onde havia ainda menos gente.

 

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Cas Abao

(a galera da barraca ao lado tinha um mega farnel, acho que cada um tinha levado alguma coisa pra comer)

 

Foi outro dia de leseira e muito snorkel. Eu ia margeando as encostas e de vez em quando me via bem distante da praia. Mas voltava com calma, curtindo o mar. De um modo geral, o snorkel melhorava de tarde, o mar ficava mais calmo, o que permitia melhor observação. Nesse dia voltamos no meio da tarde. Seria nossa última noite em Curaçao e era aniversario da Katia.

 

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Peixão

 

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Reluzente

 

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Esse aqui era pequenininho, e muito bonito; não consegui foto melhor

 

Escolhemos o Le Gouverneur para jantar. Como era um jantar especial, reservamos uma mesa na disputada varanda. O visual é muito legal. Descobrimos que o lugar tem a própria cerva, foi então nossa primeira (e única) artesanal desbravada na viagem! Gostei muito da sopa de banana e do prato local de carne ensopada. Foi uma semi-esbanjada que valeu a pena, jantar muito bom. Momento muito bom.

  • 3 semanas depois...
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Dia 10 - Curaçao

No nosso ultimo dia em Curaçao, decidimos fazer um dia de caminhada arquitetônica pela cidade. Um dia urbano, sem praias. Arrumamos tudo, fizemos o check-out e deixamos o carro no estacionamento do Rif Fort. Já conhecíamos uma rua com belas casas em Otrobanda (Hoogstraat), então decidimos explorar mais Punda e Schornel.

 

Aliás, uma dica de estacionamento é deixar o carro no Rif Fort (Hotel Renaissance). Nenhum lugar se responsabiliza pelo seu carro mesmo, lá pelo menos é fechado, grátis e fica na sombra.

 

Primeira parada do dia foi visitar o excelente complexo Kura Hulanda. É uma área (um bairro?) inteiramente revitalizado que transformou-se em hotel. Mas aberto ao público, livremente. Bem charmoso. Tem ainda um interessante museu, que mostra temas como escravidão, o papel do negro, e, consequentemente, um pouco da História de Curaçao. Bem legal, o complexo.

 

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Kura Hulanda

 

Enquanto esperávamos a barca para cruzar o rio, notei que a água é cristalina mesmo no canal que liga Punda a Otrobanda. E isso na área das barcas, onde há sujeira na água. Ainda assim, observa-se os peixes e até mesmo o fundo. É o mar do Caribe!

 

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A praça principal de Willemstad e o símbolo de Curaçao

 

De dia a cidade é bem mais viva! O bairro de Schornel concentra várias belas mansões revitalizadas, e algumas também belas, mas abandonadas (geralmente vendidas a alguma empresa que vai futuramente revitalizar). Foi um belo e longo passeio. Contornamos o lago e retornamos ao centro de Punda pelo outro lado. Sob sol forte na cabeça!

 

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Exemplos arquitetônicos do bairro Schornel

 

Nesse dia almoçamos no mercado (old market). Tinha a dica de que era uma boa oportunidade de comer algo mais típico a um bom preço. De fato. Mas não achei nada de mais a comida. Pode ter sido nossa escolha, no entanto (há alguns restaurantes no lugar, você passa e vai vendo a comida sendo feita e/ou o cardápio de cada um).

 

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Almoço no velho mercado

Depois de passear mais, pegamos o carro e embicamos de volta. Era hora de partir para Aruba.

 

Aruba

Dessa vez o voo atrasou um pouco, mas foi tudo ok. Exceto pela imigração, que foi lenta pacas.

Na verdade, nas duas vezes que entramos em Aruba a imigração foi bem lenta. Levou mais de meia hora na primeira vez, com apenas 1 ou 2 atendendo por fila. Deu problema com um na nossa fila e a fila e então... Simplesmente parou. A fila não é única. Na segunda vez foi ainda pior, porque pegamos uma fila de uma excursão da Venezuela. E demora pacas para cada um passar, acho que venezuelano tem de pagar alguma taxa. Ficamos quase uma hora naquele absurdo.

 

Depois do parto na imigração, pegamos o taxi, chegamos no hotel e logo saímos para um mercado próximo. Vinhozinho para celebrar nossa última noite, à beira da bela piscina do hotel.

 

 

 

Dia 11 – Aruba / Panamá

No último dia de viagem acordamos bem cedo, tomamos um rápido café e fomos andar na praia. O Arubiana era ainda mais distante da praia Eagle Beach, mas foram exatos 15 minutos andando até chegar lá. Optamos por andar para o outro lado da praia, direção sul, que ainda não havíamos explorado. Fomos até Divi Beach, ou Druif Beach (nomes se confundem com os resorts, pelo visto). Vimos muita gente tomando café da manhã na areia, nessa área de resorts mais ao sul. E gente pescando! Voltamos para Eagle Beach para um último mergulho.

 

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A árvore Divi-divi

 

Enquanto curtíamos nossos últimos momentos de praia, chegou uma galera da terceira idade na praia. Bem típico de excursão, grandes grupos. A galera se espalhando pela praia, em busca das barracas públicas para sombra. Um casal foi compartilhar a grande barraca em que a Katia tinha ficado me esperando para eu dar um último mergulho e conversamos um pouco com eles. Eram suíços aposentados fazendo um cruzeiro ao redor do mundo! Já estavam há algum tempo viajando, cruzariam o canal do Panamá em seguida e navegariam ainda até o fim do ano. Muito legal!

 

Voltamos ao hotel, curtimos um pouco da piscina e adeus! Hora de partir para o Aeroporto e conhecer o que fosse possível da cidade do Panamá.

 

Bônus: Cidade do Panamá (Casco Viejo)

Quando compramos a passagem pela Copa havia a opção de pegarmos um voo mais cedo para o Panamá e termos 7 horas de conexão na cidade. Excelente oportunidade de conhecer alguma coisa de lá. Por várias vezes tentei encontrar passagens a preços aceitáveis para o Panamá em feriadões de fim de ano ou Carnaval, mas nunca encontrei, era sempre absurdamente caro.

 

Com 7 horas de conexão, estimei que teríamos umas 4 horas para curtir a cidade (ida e volta para o aeroporto inclusas). Inicialmente até pensei em tentar algum tour, nem que fosse pagando algum taxista por hora. Depois desencanei e resolvi ficar só no Casco Viejo mesmo – a parte velha das cidades são as que nos atraem. Decisão acertada!

 

Assim que o voo chegou, a chuva desabou. Felizmente a chuva parou quando saímos do aeroporto. Amem! Tinha verificado antecipadamente que o preço tabelado do taxi para o centro era de 30 USD. Era isso mesmo. Largamos nossas mochilas num locker logo depois da saída (5 USD por peça) e pegamos o taxi. Que era uma van, na verdade.

 

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A Praça Independência e a Catedral ao fundo

 

Andamos por tudo quanto foi rua daquela pontinha comumente chamada de Casco Viejo (ou Casco Antiguo). Lembra um pouco Cartagena, na Colômbia. Mas não tão bem conservado quanto a cidade colombiana. O Casco Viejo está há alguns anos em revitalização, mas ainda tem várias áreas degradadas. Nesse sentido lembra um pouco São Luís, pela destruição e degradação. Mas o Casco tem uma área bem mais viva a que São Luís, além de estar bem mais revitalizado. Parece ser uma área muito boa de se curtir de noite também. Chegamos a curtir o começo da noite lá.

 

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A arquitetura do Casco Viejo, no Panamá, que me lembra Cartagena, na Colômbia.

 

Curtimos bastante a região, rodamos por umas 3 horas sem pressa e no fim da tarde paramos numa área perto da Plaza Bolivar para curtir o momento com umas cervas locais. Depois era hora de voltar.

 

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Área ainda a revitalizar -- e os problemas sociais que isso também provoca

 

Fomos para a Praça Independência para negociar com algum taxi. O primeiro deu preço de 35 USD, falei que não. Ele perguntou quanto eu oferecia. Falei 25 USD. Ele topou na hora. Dei mole, deveria ter oferecido 20! Eu sabia que a volta era mais barata. Aliás, o trânsito no Panamá já é mais próximo da selvageria brasileira. Inclusive com carros no acostamento durante trânsito (nosso próprio taxi, por exemplo!).

 

Partimos então para o trecho final Panamá-SP-Rio. Chegamos cedo em SP, conseguimos adiantar nosso voo para o Rio.

 

E assim foi mais uma viagem desbravando algum canto do mundo.

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