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To aqui de volta para contar sobre uma viagem que fiz durante o feriado de corpus Christi em junho de 2015. A ideia era ter a companhia dos meus amigos Hudson e Cesar, que conheci no Uruguai .

 

Como César mora em Curitiba, combinamos de passar o feriado lá e aproveitar alguns locais perto da capital – faríamos um dia em Curitiba, 2 na Ilha do Mel e 1 em Ponta Grossa para visitar o Parque de Vila Velha.

 

Quando chegou na semana da viagem, César teve um problema familiar e não poderia mais nos receber na cidade. Hudson e eu decidimos continuar a viagem já que já estávamos com passagem comprada e tudo mais – começamos a pesquisar alguns hostels para ficarmos e meios de transporte para fazermos o que tínhamos combinado.

 

Chegado o dia da viagem, as coisas viraram de ponta cabeça.

 

Dia 1: quinta, dia 04 de junho

 

CURITIBA

 

Caos define a saga que tive até chegar em Curitiba. Meu voo sairia originalmente às 7h30 de Guarulhos. Acordei às 5h da manhã e cheguei lá com mais de 1h de antecedência.

 

Pouco antes da hora de embarcar, disseram que o aeroporto de Curitiba tinha sido fechado pelas condições metereológicas. Depois de 1h, o aeroporto continuava fechado. Às 9h, disseram que nosso voo tinha sido remarcado para às 13h. O estranho é que vimos outros voos com horário próximo ao nosso que foram pra Curitiba numa boa.

 

Nesse meio tempo estava tentando falar com o Hudson para avisá-lo de que ia atrasar. A Gol levou a gente para fora da área de embarque e pagou um lanche em um dos cafés do aeroporto.

 

Olhando os painéis vi que tinha um voo próximo às 11h. Voltei pro embarque e perguntei pros atendentes se eu poderia embarcar. A moça com má vontade disse que o voo estava lotado.

 

Fiquei esperando ali e parecia que estava faltando gente no avião. Depois que eles estavam quase fechando as portas, fui lá de novo perguntar se não tinha faltado ninguém. A mesma moça disse que não dava pra incluir ninguém depois que o sistema tinha sido fechado. Isso me pareceu má vontade, porque eu estava ali sentada na frente dela um tempão, era só ela ter me chamado pra poder entrar se tivesse lugar.

 

Consegui contato com o Hudson e descobri que o voo dele também tinha sido cancelado. Ele teve um role maior que o meu. Ele tinha ido quarta à noite de Brasília pro Rio e passado a madrugada lá. Sem conseguir realocação em nenhum voo, a companhia aérea queria que ele voltasse pra Brasília, pra de lá tentar algum voo pra Curitiba – o que o faria perder o dia todo.

 

Ficamos de standby tentando ver o que ia acontecer. Meu novo avião que deveria ter saído às 13h, chegou mega atrasado e acabou saindo mais tarde que o previsto. O pessoal já estava nervoso, com os nervos à flor da pele, querendo causar.

 

Saímos umas 13h30 mais ou menos e chegamos 14h e pouco em Curitiba. Quando cheguei, liguei pro Hudson. Com todo o estresse que passou, ele acabou pedindo reembolso e voltando pra Brasília, sem poder fazer a viagem.

 

Assim que cheguei no aeroporto, me informei com algumas pessoas por ali pra saber como faria pra chegar à cidade. Logo na saída, à direita, tem um balcão que vende passagem para Curitiba. A passagem custou R$ 13,00.

 

Esperei na fila mais uns 10/15 minutos e embarquei na van. Depois de uns 20/25 minutos, desci na rodoviária.

Com toda mudança repentina da viagem, estava pensando no que ia fazer, se ia manter o itinerário ou se ia fazer algo diferente. Resolvi que ia aproveitar a viagem e decidir as coisas com calma, um passo por vez.

 

Um dos motivos que me fez ir pra Curitiba foi a possibilidade de visitar o Parque Estadual de Vila Velha, então aproveitei que estava na rodoviária e comprei passagem por R$ 67,43 (ida e volta) pra ir já no dia seguinte à Ponta Grossa.

 

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Demorei mais tempo que o necessário, pois fui na fila da Princesa do Norte e só depois vi que apenas a Princesa dos Campos faz o trajeto e tive que enfrentar nova fila. :(

 

Da rodoviária peguei um táxi para o centro. Saiu R$ 20 reais e ainda tive que descer antes porque estava muito trânsito e ficando longe de onde eu queria (além de que ia ficar mais caro).

 

O motorista indicou pra onde eu deveria caminhar e encontrar a rua que eu estava procurando no Largo da Ordem e eu segui andando. Depois de uns 10 minutos andando, queria confirmar onde eu estava, e resolvi abordar um casal que estava na minha frente. Pra minha surpresa era meu amigo de SP Rafa Gobbo e sua namorada! Foi muita alegria na vida, e o dia começou a melhorar a partir daí. ::tchann::

 

Depois da festa, alegria e espanto do encontro, fomos andando juntos – eu procurando um hostel que tinha lido na internet e eles procurando um bar (já que eles tinham passado por vários lugares e estava tudo fechado por causa do feriado).

 

5 minutos depois, chegamos num espaço amplo e eu falei “olha, tem um bar aberto ali”.

 

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Fomos até lá e, assim que eles sentaram, perguntaram sorrindo qual o nome do hostel que eu tava procurando, olhei pra trás e tchanaaan, o hostel que eu queria ficava em cima do bar! ::hahaha::

 

Entrei no Curitiba Hostel, enquanto eles ficaram no bar lá fora. Consegui acomodação num quarto eu eles chamam de cápsula japonesa, mas mais rústica.

 

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É uma seção separada dos quartos coletivos, com mini quartos climatizados e um banheiro grande em comum.

O quarto era R$ 70 por dia, mas o cara foi super gente boa, e fez R$ 60 por dia pra mim. Então pra 4 dias, saiu R$ 240 reais.

 

Me instalei e já desci pra encontrar meus amigos no bar – já eram umas 17h mais ou menos.

 

Ficamos horas lá conversando e comendo. Gastei R$ 35,20 no total naquela noite. =D

 

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Dia 2: sexta, dia 05 de junho

 

PONTA GROSSA - PARQUE ESTADUAL VILA VELHA

 

link útil: http://www.matraqueando.com.br/parque-estadual-de-vila-velha-parana-sitio-geologico-de-300-milhoes-de-anos-esta-a-uma-hora-de-curitiba

 

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Acordei de madrugada meio indisposta, tomei um remedinho básico, depois levantei cedinho, tomei café, e saí às 7h30 do quarto. Pedi indicações e cheguei rapidinho no ponto para ir à rodoviária. A passagem de bus custa R$ 3,30.

 

Cheguei na rodoviária quase 8h e o bus saía às 8h15. Saímos pontualmente e eu tirei um cochilo durante a viagem. O trajeto durou 1h45 e chegamos às 10h em Ponta Grossa.

 

Ali você tem que pegar 2 ônibus até o Parque Vila Velha – um até o terminal Oficinas e outro até o parque.

 

Então, assim que cheguei na rodoviária, me informei e logo na saída já tem o ponto de ônibus que leva até o terminal Oficinas, com a passagem custando R$ 2,85. Umas 10h20 entre no busão, e 20 minutos depois já estava no outro ponto.

 

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O problema: esse último bus tem horários específicos pra passar e nenhum era próximo da hora que eu estava lá – se não me engano o próximo só passava às 13h. ::putz::

 

Tinha 20 km de chão me separando do meu destino final e eu estava me descabelando pensando o que ia fazer ali no meio do nada – quando o cobrador e o motorista do bus que me deixou da rodoviária em Oficinas me ajudaram a pensar em soluções e chamaram um mototáxi.

 

Fiquei um pouco de receio de subir na moto com um cara que eu desconhecia, mesmo que fosse de um serviço de mototáxi - até porque eu também não sabia como e qual era o caminho até o parque e se ele tava seguindo direto até lá – mas resolvi confiar, e no fim deu tudo certo.

 

Era o que tinha né gente! Haha era isso ou não fazer o passeio – ou fazer pela metade.

 

O mototáxi saiu R$ 20 e às 11h05 já estava parando no estacionamento do parque! :P

 

OBS: descobri depois que dá pra fazer o passeio via rodoviária também – tem 2 ônibus que passam em frente ao Parque (tanto um que sai de Curitiba quanto um que sai de Ponta Grossa). Enfins, vivendo e aprendendo né.. :roll:

 

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Quando cheguei ao parque, tinha uma pequena fila e tínhamos que esperar uns 10/15 minutos para comprar ingressos e começar a perambular pelo local.

 

Entramos numa sala, onde a moça ficou explicando sobre o parque, história, trilhas etc. Depois vimos um vídeo de 8 minutos que contava mais coisas sobre o local e só depois nos liberaram pra comprar ingresso - claro que acabou formando uma super fila – eles fazem isso pros grupos serem liberados aos poucos e não gerar caos e ficar um amontoado de gente no local.

 

Lá você tem a possibilidade de comprar dois tipos de ingresso:

 

Apenas Arenitos = R$ 10

Apenas Furnas e Lagoa Dourada = R$ 8

Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada = R$ 18

 

Comprei o ingresso que dá pra fazer tudo. A trilha de Furnas/Lagoa tem horários específico para ser feita por ser um pouco mais longe e depender de um bus do próprio parque que te leva e te espera no local. Os horários são 11h / 13h30 / 15h30.

 

Quando chegou minha vez não tinha mais ingresso pro horário das 13h30. Comprei para o das 15h30 – depois que saí da salinha de compras, liguei na Princesa dos Campos para trocar horário da passagem de volta pra Curitiba (que era para 16h30) – e aí a moça me informou que dava pra trocar na hora. Fiquei mais aliviada, porque né, já estava achando que não ia conseguir fazer tudo.

 

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O parque disponibiliza um bus interno para levar a gente ao começo da trilha. Lá tem instrutores que acompanham você no tour, mas como era feriado, muita gente acaba indo no autoguiado mesmo, que não tem erro.

 

Descemos do bus, o guia falou mais um pouco sobre o parque, dos cuidados que temos que ter e nos liberou pra trilha. Começamos a trilha em si já era 12h00. O trajeto não tem erro e pessoas de qualquer idade podem fazer. A trilha é feita com aquelas pedras que ficam em volta de piscina – o caminho todo é assim e a trilha é super simples. Dá pra curtir muito.

 

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O lugar é lindo, cada formação mais diferente e exuberante que a outra. Cada passo, uma parada para mais fotos. A trilha toda (contando o bosque) tem 2,7 km. Fiz tudo em 1h e pouco, pois parei bastante para admirar a paisagem e tirar fotos.

 

O cartão postal do parque é a Taça – lá é meio que o ponto final da trilha, você pode voltar pelo mesmo caminho ou seguir e fazer a trilha do bosque (209 degraus) – é simples também, mas tem algumas subidinhas, mas nada demais. Achei a Taça bonita, mas sinceramente preferi todas as outras formações.

 

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Quando terminei, optei por seguir pelo bosque pra ver o que tinha ali. Achei simples, até porque o chão é todo certinho, pavimentado e tudo mais. Dá pra ver algumas rochas interessantes, mas nada comparado ao que tínhamos visto antes.

 

De lá, um dos guias chamou o busão e voltamos para a entrada do parque para descansar, lanchar e esperar o próximo passeio.

 

Conheci um pessoal ali do Sul e é interessante que a maioria dos visitantes são locais ou pessoas ali do Paraná mesmo - eles achavam que eu tinha ido de muito longe só pra ver o Parque – e eu acho que vale super a pena os deslocamento. ::otemo::

 

Depois de esperar um tempo, às 15h30 saímos com o busão e 10 minutos depois já estávamos na entrada das Furnas. Visitamos duas furnas – que são poços/crateras formados pelo escoamento de água e erosão do solo.

 

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A furna 1 é um poço muuito fundo. Lá tem um elevador desativado que antigamente levava as pessoas até a base do poço. Mas a gente consegue chegar na beira da estrutura para conseguir olhar o poço lá embaixo e ver sua amplitude – é bem impressionante. Um pouco mais pra cima da furna tem um mirante, mas ele não dá muita visibilidade, você enxerga apenas as paredes do poço, pois tem muitas plantas em volta.

 

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Saímos de lá e andamos nem 10 minutos até a furna 2, que é mais ampla e mais aberta, com uma água mais azulada, mas como tem muitas plantas na frente, você não consegue enxergar tanto assim - mas os trechos que dá pra ver são muito bonitos. Existem outras furnas no local, mas apenas essas estão abertas à visitação.

 

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Às 16h15 já estávamos de volta no ônibus que nos levaria até a Lagoa Dourada. Mais 10 minutinhos e começamos a trilha da Lagoa. A trilha é bem simples, sem dificuldades – ao todo são 400 m de caminhada.

 

A Lagoa é chamada de Dourada por causa do reflexo do sol na água ao entardecer. A Lagoa é realmente muito bonita, e o reflexo do sol/céu deixa a paisagem ainda mais bonita. É um passeio tranquilo que transmite muita paz.

 

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O passeio terminou já eram quase 17h, e quando voltamos pro estacionamento do parque eu tive a missão de ser cara de pau e pedir carona pra alguém pra ir à rodoviária, já que não tava afim de ir de moto de novo com o cara.

Perguntei pras pessoas que estavam perto, mas a maioria tava indo direto pra Curitiba – e aí que eu pensei que não devesse ter comprado já a passagem de volta, porque podia ter pegado carona direto com a galera ali. Maas, fazer o que (não sei também se dava pra tocar a passagem por outra , pra outro local, mas não tava afim de arriscar e perder dinheiro).

 

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Fui vendo as placas dos carros antes que todo mundo fosse embora e encontrei uma de ponta grossa. Bati no vidro e perguntei se eles não podiam me levar até a cidade. Consegui pegar carona com uma família abençoada que era de ponta grossa. Eu tinha falado que podiam me deixar em qualquer lugar em Ponta Grossa q eu me virava até a rodoviária, mas eles foram fofíssimos e me deixaram lá!!

 

Chegamos às 17h20, bem a tempo de eu pegar o bus de volta. Consegui fazer a transferência de bus tranquilamente. Saímos 17h30, e o busão fez muitas paradas, levando 2h10 até Curitiba. Fica de lição né. Pesquisar melhor como faz pra chegar até o local ::hahaha::

 

Assim que saí do bus, fui no guichê comprar passagem pra Pontal do Sul para sábado, por R$ 64,46 (ida e volta), pois eu iria para a Ilha do Mel no dia seguinte. De lá peguei um bus (R$ 3,30) para a Praça Tiradentes que é do lado onde eu estava hospedada.

 

Saí direto para o Shopping Muller no centro para jantar – tava querendo comer comida mesmo, além de querer comprar umas coisinhas na farmácia pro dia seguinte. Como era mais de 20h, achei mais seguro e rápido, já que esse lugar eu sabia onde era e não era longe do meu hostel. De lá segui por hostel para descansar.

 

Gosteei muito de ter ido até o Parque e feito o passeio completo, principalmente o lado do Arenitos – a parte das Furnas e Lagoa é mais simples, mas assim, estando lá, acho que vale a pena fazer.

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Dia 3: sábado, dia 06 de junho

 

ILHA DO MEL

 

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Saí em cima da hora do hostel e fiz meu já conheci trajeto até o ponto de bus. Sorte que o ônibus passou super rápido e às 7h30 já estava saindo em direção à Pontal do Sul (eu desceria em Paranaguá).

 

Após muitas paradas e 2h15 de viagem, chegamos às 9h45. Ali, comprei a passagem para o trajeto da balsa, por R$ 29 (ida e volta).

 

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Você pode escolher qual ilha você quer descer: Encantadas, Brasília ou Fortaleza. Entrei no barco que ia para a ilha de Brasília. Não mais de 10 minutos depois já partimos para lá. Foram uns 35 minutos até atracarmos lá pelas 10h40.

 

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Dali já segui andando para o Farol das Conchas, passei por algumas pousadas e barzinhos – 20 minutos depois estava no meio da escadaria do farol, onde conheci um grupo de paranaenses super gente boas que foi comigo até o topo. Ficamos tirando fotos um para o outro e trocamos contato.

 

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Exploramos cada canto do farol, cada entrada que dava para um novo ângulo de paisagem. Foi demais. A vista é fantástica.

 

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Ficamos 1h ali e 12h e pouquinho, descemos do farol e nos despedimos. Eles iam seguir para a ilha de Fortaleza e eu para a de Encantadas.

 

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Depois de 15 minutos de caminhada, cheguei na bifurcação que leva à Praia Grande (no caminho passei pela Praia de Fora rapidamente, que é bem pequena). A praia é normal, sem nada demais (na minha opinião), mas é de lá que sai a trilha que leva à Encantadas.

 

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Atravessei toooda a praia Grande, passei por umas pedras no meio do caminho que precisaram de um pouco de escalaminhada (nada complexo, apenas para dar apoio mesmo), passando para a Praia do Miguel.

 

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Após 30 minutos andando pelas praias, você chega em um pequeno morro, chamado Morro do Miguel (que aparentemente também chama Morro do Sabão, porque né, é escorregadio). Descendo o morro em 10 minutos, você chega na praia Mar de Fora (dali dá pra avistar a Ponta da Nhá Pina também).

 

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O problema é que estava muuito sol e muito calor e todo o trajeto me pareceu uma eternidade. Foram mais 30 minutos da saída do Morro até chegar na Gruta. Até parei uns minutos para me molhar no mar, e o calor era tanto que acabei encharcando minha bota também.. fazer o que, necessidades. ::tchann::

 

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Cheguei na gruta finalmente e fiquei um tempo lá descansando e comendo umas bolachas.

De lá tem um ponte/caminho de madeira que faz o vai e volta para a gruta/Vila das Encantadas (onde ficam as pousadas, bares, e o trapiche, de onde saem os barcos).

 

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Depois que passei o trecho da ‘ponte’, e estava seguindo para a Vila das Encantadas, vi que do lado esquerdo tinha uma trilhinha no meio do morro, que dava pra subir – e que tinham algumas pessoas em uma pedra lá em cima. Eu tava cansada e fiquei pensando se deveria subir lá ou não. Como já estava lá não custava nada mais um esforço. E super valeu a pena.

 

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Se você passar reto, você nem vê que tem esse caminhozinho no meio do morro, porque a terra é toda esburacada e no meio do mato – só quando você vê que tem gente lá em cima é que percebe que dá pra subir ali. Já eram umas 14h30 quando subi e são 5 minutos pra chegar no topo da pedra. Vale muuuito a pena! A vista lá de cima é de tirar o fôlego de tão linda. ::love::::love::

 

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Fiquei uns 30 minutos por lá, depois desci, terminei minha caminhada na praia, indo até o píer da Encantadas passando por alguns pousadas, bares e lojinhas. Parei pra tomar um sorvete frutare de limão no mercadinho local por R$ 4,00. Fiquei ali na beira mar até 10 pras 16h, quando segui pro barco que ia até a cidade de Paranaguá, que saía às 16h.

 

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O bus chegou por volta das 17h, mas demorou horrores pra voltar até Curitiba. Foram 3 horas de estrada. Dormi a maior parte do tempo – estava cansada e tinha tomado muito sol na cabeça.

 

Da rodoviária, peguei um bus (R$ 3,00) e segui para o centro. Jantei no shopping de novo e segui pro hostel – tava mega cansada e meu pé tava uma nhaca porque molhoou tudo por dentro da minha bota.

 

Minha passagem pela Ilha valeu muuito a pena – queria ter tido mais tempo para conhecer a Ilha de Fortaleza, mas saí de lá com dever cumprido. Conheci os principais pontos turísticos e caminhei por quase todas as praias. Com certeza voltaria lá. ::otemo::

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Dia 4: domingo, dia 07 de junho

 

MORRETES/ANTONINA (passeio de trem)

 

link útil: morretes-cidade-historica-perguntas-e-respostas-t29849.html

 

Como acabei fazendo a viagem sozinha, resolvi fazer algumas coisas diferentes do que havia planejado inicialmente. Quando encontrei meus amigos no 1º dia de viagem, eles comentaram que iam fazer o passeio até Morretes - eu já tinha ouvido falar da cidade, mas não sabia muita coisa a respeito – eles me contaram um pouco sobre como era o passeio, e eu resolvi desembolsar um pouco de grana e conhecer mais um local, aproveitando que já estava ali nas redondezas.

 

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O passeio é caro, mas né, uma vez na vida – quis ver qual era a boa. Passeio custou R$ 235 com almoço (sem almoço parece que ficaria R$ 190 – mas o cara do hostel nem me deu essa opção).

 

Levantei cedinho e às 7h20 a van passou no meu hostel para me buscar. Passamos em alguns locais pra pegar mais algumas pessoas e depois paramos na rodoviária – tinha MUITA gente pra fazer o passeio com o trem! :cry:

 

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Esperamos um pouco ali na muvuca e entramos no trem. Às 8h30 estávamos saindo com o trem da rodoviária.

 

A viagem começou tranquila, o trem vai beeem devagar – achei até que no começo não precisava ser tãao devagar assim, porque ainda estávamos no meio da cidade, então a gente só estava vendo bairros normais, não tinha nada demais.

 

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Durante o trajeto nossa guia ia explicando as coisas – história da ferrovia, detalhes sobre os bairros, fauna e flora etc.

 

No começo da serra e nas passagens pelos túneis, vemos algumas paisagens mais legais do lado direito – uma passagem de rio, uma serra/morro. Aí eu tava pensando que talvez não estivesse do lado mais legal do trem (o lado esquerdo), quando começaram a aparecer as paisagens mais lindas da vida!

 

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O trem segue pelo meio do mato, mas depois de um tempo o caminho se abre e estamos no meio da serra e de vales lindíssimos.

 

No início tava achando o passeio mais simplão – tipo ‘ah que legal que estamos andando de trem no meio do mato’, mas depois quando começou a abrir o espaço e vermos as serras, cordilheiras, vales e sei lá mais o que, aí ficou fantástico! :wink:

 

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Foram 3h30 de viagem – passamos por 13 túneis no caminho – até chegarmos em Morretes. Ali entramos numa van, que nos levou da ferroviária pelo centro até o restaurante Serra Verde para almoçar.

 

Comemos o barreado – carne desfiada preparada na panela de barro com mais um monte de coisa. O prato se resume basicamente à carne desfiada com farinha. Eu e o pessoal que estava comigo à mesa (um casal do Espírito Santo e dois suecos) experimentamos, mas não foi algo que achamos OMG – não sei, parece que outras pessoas acham o máximo – resolvi comer a carne sem a farinha, com arroz, peixe e camarão – a comida ali é à vontade e você podia pedir mais se quisesse. Depois, saí para andar uns 30 minutos pela cidade, antes de voltar para a van.

 

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A cidade é bem pequena. Quando descemos do trem, tinha achado a cidade meio besta, depois que saí do restaurante e fui caminhar, vi o outro lado da cidade e a achei bem charmosinha, com um rio no meio que tinha um chafariz e uma feirinha no centro.

 

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Mesmo sendo pequena, achei que ficamos pouco tempo para aproveitar ali – pelo menos 1h/1h30 seria interessante ficar ali pra curtir mais e absorver o local.

 

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Às 14h10, saímos para Antonina. A cidade tem alguns prédios históricos e é bem tiquica também.

Passamos de van pelos pontos turísticos e aí achei a cidade bem descuidada, parecia tudo velho, largado e carcomido. Depois paramos no centrinho, onde fica a praça principal e num morrinho, onde está a igreja. De lá, tem uma vista bonita da baía.

 

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Pela pracinha, achei a cidade mais bonitinha e o centro tem umas construções mais bem cuidadas e interessantes também.

 

A guia nos contou que os donos das casas deixam azulejos com o nome da sua música favorita na porta. Quando eles têm festivais, todos cantam essas músicas. Achei isso muito legal.

 

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Saímos de lá já eram quase 15h em direção à via Graciosa. No início da estrada dá pra ver as montanhas nas quais viemos de trem. Depois o trajeto fica mais fechado, parecido com estrada normal, e todo mundo acabou tirando uma soneca. Mais 40 minutos de estrada, chegamos no Mirante Engenheiro Lacerda, de onde dá pra ver a Ilha do Mel e Paranaguá – beeem bonita a vista. Tem uma vendinha lá pra quem quiser comprar água de coco, refri e quitutes.

 

De lá, seguimos sem problemas de volta à Curitiba. Cheguei na rua do hostel às 16h45 – achei que o passeio acabou cedo e poderíamos ter passado mais tempo em Morretes ou outros locais.

 

Aproveitei para andar um pouco nas redondezas do bairro onde eu estava e depois voltei pro hostel pra descansar e arrumar minhas coisas para ir embora no dia seguinte cedinho.

 

Considerações finais

 

Apesar do caos do início da viagem e de acabar viajando sozinha por acaso, minha ida ao Paraná foi muito boa e acabei vendo locais que não estavam na programação. Curti bastante e recomendo muito o Parque de Vila Velha e a Ilha do Mel. O passeio de Morretes é bem interessante pelas paisagens no meio do caminho – pena que esses trechos acabam passando rápido e não dá pra aproveitar/contemplar tanto assim, MAS se não tiver disposto a gastar um graninha, tem muita coisa ali nas redondezas de Curitiba que dá pra aproveitar (e Curitiba em si é uma graça!). ::otemo::

Editado por Visitante
  • 1 mês depois...

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