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Curitiba-PR (4 dias)

 

1º Dia

 

Nossa viagem se inicia em Araçatuba, interior de São Paulo, às 7 da manhã. Tivemos três dias de folga no serviço e resolvemos dar uma escapadinha do calor insuportável da cidade para visitar um pedacinho do sul e a escolha foi a bela Curitiba-PR. Fomos em cinco pessoas eu, um amigo e três amigas, todos colegas de trabalho.

 

Chegamos em Curitiba às 17 horas e fomos direto para o hotel que fica no centro histórico, próximo à Universidade Federal do Paraná, um hotel bem simples mas o que precisávamos era apenas um lugar para tomar banho e dormir. Conhecemos os quartos, deixamos as malas e partimos para uma caminhada ali pelo centro mesmo, já que logo anoiteceria e não teríamos muito tempo de conhecer outros lugares nesse dia.

 

O primeiro local em que paramos foi o Paço da Liberdade, a antiga prefeitura da cidade que hoje funciona como um centro cultural do SESC.

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Partindo dali, fomos caminhando até a Praça Tiradentes, marco zero da cidade, onde fica localizada a Catedral.

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Entramos na igreja para tirar algumas fotos, muito bonita por dentro, e logo seguimos em direção ao largo da ordem, em busca do Bar do Alemão. Apesar de não beber fui junto com o pessoal, até porque é o bar mais famoso da cidade, quase um ponto turístico rsrs. A bebida mais pedida no local é o submarino, um chope com uma canequinha com outra bebida no fundo, e essa canequinha de louça você leva como lembrancinha.

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Depois voltamos ao hotel para descansar, pois havíamos passado 10 horas na estrada.

 

2º Dia

 

O segundo dia começou com um friozinho gosto e partimos para uma caminhada logo cedo pela Rua XV de Novembro - ou Rua das Flores - uma espécie de calçadão comercial, onde também fica um bondinho que funciona como uma sala de leitura e o teatro HSBC onde acontecem apresentações de natal em que as crianças cantam nas janelas com o prédio todo iluminado.

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Dali partimos para o Largo da Ordem, onde é realizada uma feira de artesanato aos domingos de manhã, são várias barracas com todo tipo de coisa, por vários quarteirões. Vale a pena passar por lá e comprar lembrancinhas para presentear os amigos. No último quarteirão da feirinha nos deparamos com uma mesquita que não pudemos conhecer por dentro pois só abriria mais tarde, e mulheres só entram com véu o que impossibilitaria três de nós cinco de entrar.

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Na rua da feirinha também encontramos o Museu Paranaense, não estava no nosso roteiro mas nos surpreendeu. Funciona em uma antiga mansão alemã e conta um pouco da história do Paraná. Não conseguimos andar pelo museu todo, pois é muito grande e o nosso tempo era curto. A entrada é gratuita.

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Do museu voltamos ao hotel para pegar o carro e seguimos até a Torre Panorâmica da Oi, com 109 metros de altura onde é possível contemplar toda a cidade em 360º, a entrada custa R$ 3,50 e vale muito a pena. Lá dentro tem alguns painéis que indicam a localização de parques e pontos turísticos e você consegue identificar alguns a olho nu. Não abre nas segundas.

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Saindo da torre fomos almoçar no Shopping Barigui.

Em seguida partimos em direção ao famoso Museu Oscar Niemeyer que fica no centro cívico. O museu tem exposições fixas como as obras de Niemeyer e outras que variam. São obras de arquitetura, quadros, painéis, esculturas, projeções e vídeos, mas o que impressiona mesmo é a construção do próprio museu em formato de olho. O museu começa no térreo, tem uma parte no piso superior, outra no subterrâneo e outra no olho. O valor da entrada é R$ 9,00 e não abre nas segundas.

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Atrás do M.O.N. está o Bosque Papa João Paulo II, onde há réplicas de casas polonesas que utilizam apenas madeira encaixada em sua estrutura, sem o uso de pregos ou parafusos, dentro delas funcionam pequenos museus.

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Finalizamos os passeios do dia e voltamos ao hotel para tomar banho e descansar.

A noite fomos à Santa Felicidade, famoso bairro italiano onde se concentram vários restaurantes. Escolhemos o restaurante Madalosso que serve rodízio de massas.

 

3º Dia

 

Esse era o dia mais aguardado, estava ansioso para conhecer o jardim botânico, principal cartão postal de Curitiba. Quando chegamos ficamos deslumbrados com a beleza do local, um jardim extenso com a bela estufa de vidro que por alguns instantes te faz esquecer que está no Brasil. Passamos um bom tempo por lá, entramos na estufa, caminhamos pelo parque, atravessamos a ponte sobre o lago olhando as carpas, patos e tartarugas nadando lado a lado.

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Do jardim partimos para o Teatro Paiol, um antigo paiol de pólvora que hoje funciona como teatro, só conhecemos por fora, pois infelizmente abriria para visitação apenas a tarde.

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Do teatro fomos até a Arena da Baixada, o estádio do Atlético Paranaense que foi usado na Copa do Mundo. Não achei muito bonito (só vi por fora). Na segunda feira não é aberto para visitação e nos outros dias é cobrada uma taxa de R$ 15,00.

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Almoçamos no Shopping Estação, onde havia a antiga estação ferroviária. É muito bonito por fora e preserva traços da estação. Dentro dele existe o museu ferroviário que também não abre nas segundas.

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Após o almoço fomos até o Parque Tanguá, um lindo parque onde existe um mirante com uma vista incrível, instalado em uma antiga pedreira. Na parte de baixo tem um lago e um túnel no meio da rocha onde se pode chegar mais próximo da cascata que desce do mirante. Foi o local onde nós passamos mais tempo.

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Saindo do parque Tanguá estávamos indo para o hotel, mas no meio do caminho avistamos uma placa que indicava a direção do Bosque Alemão que iríamos no dia seguinte. Não resistimos e entramos. Logo avistamos o belo portal amarelo e ao fundo a trilha que conta a história de João e Maria e chega à casa da bruxa, legal para levar crianças.

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Voltamos para o hotel e de lá fomos até um restaurante mexicano que não me recordo do nome, mas é muito bom, pagamos certa de R$32,00 para comer a vontade.

 

4º Dia

 

No quarto dia conhecemos a Universidade Federal do Paraná que fica na esquina do hotel. Tiramos algumas fotos na frente e descobrimos que havia um museu de arte (gratuito). Aguardamos um pouco até o horário de abertura e fomos muito bem recepcionados e guiados pelo monitor que provavelmente é estudante da universidade. São poucas obras, mas o monitor te faz pensar, faz perguntas, faz com que você se sinta a vontade para expor sua opinião e suas impressões sobre a obra, bem interessante.

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Da universidade partimos para o Museu Egípcio, não estava no roteiro, mas foi um de nós sugeriu e todos adoraram. Não fica próximo a nenhum ponto turístico, mas vale a pena conhecer. Há réplicas de várias peças, esculturas, joias, estátuas, pinturas e existem duas múmias verdadeiras que não podem ser fotografadas, uma mulher egípcia e uma criança da cordilheira dos Andes. O museu é muito interessante e é gratuito.

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Saindo do museu fomos para a Ópera de Arame, instalada em uma pedreira desativada, onde se atravessa uma passarela que te permite ver o lago embaixo com várias carpas e tartarugas. A ópera não abre nas segundas.

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Nesse dia almoçamos no Shopping Muller.

 

Em seguida, partimos em direção ao Memorial Ucraniano, dentro do Parque Tingui. O memorial é uma réplica da Igreja de São Miguel, na Serra do Tigre, em Mallet e possui um pequeno museu em seu interior e uma loja ao lado que vende as “pêssankas” (ovos de porcelana pintados). Lindo lugar.

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Depois, fomos ao parque Barigui, onde os curitibanos gostam de caminhar, correr e andar de bicicleta. É um parque amplo com uma grande lagoa onde existem capivaras, patos e dizem que tem até um jacaré. Bem gostoso para um fim de tarde.

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Saindo dali fomos novamente ao bairro Santa Felicidade onde existe uma tradicional loja de vinhos “Família Durigan”. Lá pode-se degustar vinhos e outras bebidas, queijos, salames, e chocolate. O pessoal aproveitou para levar alguns vinhos para presente e um para beber no hotel. Como eu não bebo não comprei nada.

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A noite jantamos no restaurante Madero no Largo da Ordem (próximo ao bar do Alemão). Na realidade o local serve lanches que por sinal são bem caros, acima de R$ 30,00, o atendimento é excelente e a qualidade também, mas não sei se vale a pena pelo preço. É uma rede grande que você encontra em qualquer shopping de Curitiba.

Depois de comer ficamos por ali sentados na praça, é uma região onde tem vários barzinhos, bem movimentada.

 

Nossa última noite em Curitiba, ninguém queria ir embora. O pessoal tomou um vinho para comemorar a viagem e fomos dormir. No dia seguinte acordamos, tomamos café e partimos para nossas 10 horas de viagem.

Foi uma viagem muito prazerosa, curtindo um friozinho, uma cidade linda, e a companhia de colegas de trabalho que se tornaram grandes amigos, principalmente depois dessa viagem que fez com que a gente se aproximasse ainda mais.

 

Algumas dicas:

- Não deixe de levar blusa, o frio e o calor se alternam.

- Se for andar de carro utilize um GPS, achamos um pouco difícil andar pela cidade.

- Evite andar à noite sozinho pelo centro velho, é onde se concentram os moradores de rua e usuários de drogas.

- O transporte público é muito bom, as estações de ônibus são em formato de tubo e dispõem até de internet.

- Se quiser pode utilizar também o ônibus turístico que passa pelos principais pontos da cidade, exceto segunda-feira. Para embarcar você compra uma cartela com cinco tíquetes e tem direito a um embarque e quatro reembarques.

- Na segunda-feira alguns lugares não abrem, pesquise antes de montar seu roteiro para não perder viagem.

 

Enfim, Curitiba é uma cidade muito moderna, arborizada, cultural, com diversas opções de lazer gratuito, parques e museus. Uma cidade maravilhosa que certamente vai ficar na nossa memória.

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