Membros Guillherme Postado Outubro 23, 2015 Membros Postado Outubro 23, 2015 Curitiba-PR (4 dias) 1º Dia Nossa viagem se inicia em Araçatuba, interior de São Paulo, às 7 da manhã. Tivemos três dias de folga no serviço e resolvemos dar uma escapadinha do calor insuportável da cidade para visitar um pedacinho do sul e a escolha foi a bela Curitiba-PR. Fomos em cinco pessoas eu, um amigo e três amigas, todos colegas de trabalho. Chegamos em Curitiba às 17 horas e fomos direto para o hotel que fica no centro histórico, próximo à Universidade Federal do Paraná, um hotel bem simples mas o que precisávamos era apenas um lugar para tomar banho e dormir. Conhecemos os quartos, deixamos as malas e partimos para uma caminhada ali pelo centro mesmo, já que logo anoiteceria e não teríamos muito tempo de conhecer outros lugares nesse dia. O primeiro local em que paramos foi o Paço da Liberdade, a antiga prefeitura da cidade que hoje funciona como um centro cultural do SESC. Partindo dali, fomos caminhando até a Praça Tiradentes, marco zero da cidade, onde fica localizada a Catedral. Entramos na igreja para tirar algumas fotos, muito bonita por dentro, e logo seguimos em direção ao largo da ordem, em busca do Bar do Alemão. Apesar de não beber fui junto com o pessoal, até porque é o bar mais famoso da cidade, quase um ponto turístico rsrs. A bebida mais pedida no local é o submarino, um chope com uma canequinha com outra bebida no fundo, e essa canequinha de louça você leva como lembrancinha. Depois voltamos ao hotel para descansar, pois havíamos passado 10 horas na estrada. 2º Dia O segundo dia começou com um friozinho gosto e partimos para uma caminhada logo cedo pela Rua XV de Novembro - ou Rua das Flores - uma espécie de calçadão comercial, onde também fica um bondinho que funciona como uma sala de leitura e o teatro HSBC onde acontecem apresentações de natal em que as crianças cantam nas janelas com o prédio todo iluminado. Dali partimos para o Largo da Ordem, onde é realizada uma feira de artesanato aos domingos de manhã, são várias barracas com todo tipo de coisa, por vários quarteirões. Vale a pena passar por lá e comprar lembrancinhas para presentear os amigos. No último quarteirão da feirinha nos deparamos com uma mesquita que não pudemos conhecer por dentro pois só abriria mais tarde, e mulheres só entram com véu o que impossibilitaria três de nós cinco de entrar. Na rua da feirinha também encontramos o Museu Paranaense, não estava no nosso roteiro mas nos surpreendeu. Funciona em uma antiga mansão alemã e conta um pouco da história do Paraná. Não conseguimos andar pelo museu todo, pois é muito grande e o nosso tempo era curto. A entrada é gratuita. Do museu voltamos ao hotel para pegar o carro e seguimos até a Torre Panorâmica da Oi, com 109 metros de altura onde é possível contemplar toda a cidade em 360º, a entrada custa R$ 3,50 e vale muito a pena. Lá dentro tem alguns painéis que indicam a localização de parques e pontos turísticos e você consegue identificar alguns a olho nu. Não abre nas segundas. Saindo da torre fomos almoçar no Shopping Barigui. Em seguida partimos em direção ao famoso Museu Oscar Niemeyer que fica no centro cívico. O museu tem exposições fixas como as obras de Niemeyer e outras que variam. São obras de arquitetura, quadros, painéis, esculturas, projeções e vídeos, mas o que impressiona mesmo é a construção do próprio museu em formato de olho. O museu começa no térreo, tem uma parte no piso superior, outra no subterrâneo e outra no olho. O valor da entrada é R$ 9,00 e não abre nas segundas. Atrás do M.O.N. está o Bosque Papa João Paulo II, onde há réplicas de casas polonesas que utilizam apenas madeira encaixada em sua estrutura, sem o uso de pregos ou parafusos, dentro delas funcionam pequenos museus. Finalizamos os passeios do dia e voltamos ao hotel para tomar banho e descansar. A noite fomos à Santa Felicidade, famoso bairro italiano onde se concentram vários restaurantes. Escolhemos o restaurante Madalosso que serve rodízio de massas. 3º Dia Esse era o dia mais aguardado, estava ansioso para conhecer o jardim botânico, principal cartão postal de Curitiba. Quando chegamos ficamos deslumbrados com a beleza do local, um jardim extenso com a bela estufa de vidro que por alguns instantes te faz esquecer que está no Brasil. Passamos um bom tempo por lá, entramos na estufa, caminhamos pelo parque, atravessamos a ponte sobre o lago olhando as carpas, patos e tartarugas nadando lado a lado. Do jardim partimos para o Teatro Paiol, um antigo paiol de pólvora que hoje funciona como teatro, só conhecemos por fora, pois infelizmente abriria para visitação apenas a tarde. Do teatro fomos até a Arena da Baixada, o estádio do Atlético Paranaense que foi usado na Copa do Mundo. Não achei muito bonito (só vi por fora). Na segunda feira não é aberto para visitação e nos outros dias é cobrada uma taxa de R$ 15,00. Almoçamos no Shopping Estação, onde havia a antiga estação ferroviária. É muito bonito por fora e preserva traços da estação. Dentro dele existe o museu ferroviário que também não abre nas segundas. Após o almoço fomos até o Parque Tanguá, um lindo parque onde existe um mirante com uma vista incrível, instalado em uma antiga pedreira. Na parte de baixo tem um lago e um túnel no meio da rocha onde se pode chegar mais próximo da cascata que desce do mirante. Foi o local onde nós passamos mais tempo. Saindo do parque Tanguá estávamos indo para o hotel, mas no meio do caminho avistamos uma placa que indicava a direção do Bosque Alemão que iríamos no dia seguinte. Não resistimos e entramos. Logo avistamos o belo portal amarelo e ao fundo a trilha que conta a história de João e Maria e chega à casa da bruxa, legal para levar crianças. Voltamos para o hotel e de lá fomos até um restaurante mexicano que não me recordo do nome, mas é muito bom, pagamos certa de R$32,00 para comer a vontade. 4º Dia No quarto dia conhecemos a Universidade Federal do Paraná que fica na esquina do hotel. Tiramos algumas fotos na frente e descobrimos que havia um museu de arte (gratuito). Aguardamos um pouco até o horário de abertura e fomos muito bem recepcionados e guiados pelo monitor que provavelmente é estudante da universidade. São poucas obras, mas o monitor te faz pensar, faz perguntas, faz com que você se sinta a vontade para expor sua opinião e suas impressões sobre a obra, bem interessante. Da universidade partimos para o Museu Egípcio, não estava no roteiro, mas foi um de nós sugeriu e todos adoraram. Não fica próximo a nenhum ponto turístico, mas vale a pena conhecer. Há réplicas de várias peças, esculturas, joias, estátuas, pinturas e existem duas múmias verdadeiras que não podem ser fotografadas, uma mulher egípcia e uma criança da cordilheira dos Andes. O museu é muito interessante e é gratuito. Saindo do museu fomos para a Ópera de Arame, instalada em uma pedreira desativada, onde se atravessa uma passarela que te permite ver o lago embaixo com várias carpas e tartarugas. A ópera não abre nas segundas. Nesse dia almoçamos no Shopping Muller. Em seguida, partimos em direção ao Memorial Ucraniano, dentro do Parque Tingui. O memorial é uma réplica da Igreja de São Miguel, na Serra do Tigre, em Mallet e possui um pequeno museu em seu interior e uma loja ao lado que vende as “pêssankas” (ovos de porcelana pintados). Lindo lugar. Depois, fomos ao parque Barigui, onde os curitibanos gostam de caminhar, correr e andar de bicicleta. É um parque amplo com uma grande lagoa onde existem capivaras, patos e dizem que tem até um jacaré. Bem gostoso para um fim de tarde. Saindo dali fomos novamente ao bairro Santa Felicidade onde existe uma tradicional loja de vinhos “Família Durigan”. Lá pode-se degustar vinhos e outras bebidas, queijos, salames, e chocolate. O pessoal aproveitou para levar alguns vinhos para presente e um para beber no hotel. Como eu não bebo não comprei nada. A noite jantamos no restaurante Madero no Largo da Ordem (próximo ao bar do Alemão). Na realidade o local serve lanches que por sinal são bem caros, acima de R$ 30,00, o atendimento é excelente e a qualidade também, mas não sei se vale a pena pelo preço. É uma rede grande que você encontra em qualquer shopping de Curitiba. Depois de comer ficamos por ali sentados na praça, é uma região onde tem vários barzinhos, bem movimentada. Nossa última noite em Curitiba, ninguém queria ir embora. O pessoal tomou um vinho para comemorar a viagem e fomos dormir. No dia seguinte acordamos, tomamos café e partimos para nossas 10 horas de viagem. Foi uma viagem muito prazerosa, curtindo um friozinho, uma cidade linda, e a companhia de colegas de trabalho que se tornaram grandes amigos, principalmente depois dessa viagem que fez com que a gente se aproximasse ainda mais. Algumas dicas: - Não deixe de levar blusa, o frio e o calor se alternam. - Se for andar de carro utilize um GPS, achamos um pouco difícil andar pela cidade. - Evite andar à noite sozinho pelo centro velho, é onde se concentram os moradores de rua e usuários de drogas. - O transporte público é muito bom, as estações de ônibus são em formato de tubo e dispõem até de internet. - Se quiser pode utilizar também o ônibus turístico que passa pelos principais pontos da cidade, exceto segunda-feira. Para embarcar você compra uma cartela com cinco tíquetes e tem direito a um embarque e quatro reembarques. - Na segunda-feira alguns lugares não abrem, pesquise antes de montar seu roteiro para não perder viagem. Enfim, Curitiba é uma cidade muito moderna, arborizada, cultural, com diversas opções de lazer gratuito, parques e museus. Uma cidade maravilhosa que certamente vai ficar na nossa memória. Citar
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