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Viagem com os Pets - Rumo à Paraty-RJ

 

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Há muito tempo venho tentando convencer minha mãe e meu padrasto a viajarem, mas os dois nunca aceitavam minhas investidas! Até que um belo dia de agosto desse ano, minha mãe esboçou uma possibilidade...

 

Então, de uma semana para outra, resolvemos partir para mais uma aventura, e dessa vez, teríamos bastante companhia!!! Decidimos que seria uma boa escolha levá-los para Paraty, no Rio de Janeiro, que dispensa comentários, agrandando a todos os gostos.

 

13/08/2015 – 1º DIA

 

Depois de muita correria para acertarmos tudo que tínhamos que providenciar, partimos rumo ao Rio de Janeiro, às 22:30 horas do dia 13/08/2015. Mas não fomos só nós quatro! Minha avó também nos acompanhou, e além dela, mais duas figurinhas foram com a gente: Amy e Raick, nossos fiéis cãopanheiros!!

 

Fomos então em cinco, meio apertadinhos nos bancos (claro), e os dois foram nas caixinhas para transporte, no porta-malas. No início, foi só chororô, mas com o tempo, Amy dormiu, e só acordava quando parávamos. Raick, no entanto, chorou a viagem toda, chegou a fugir da caixinha e machucou até o olho de tanto desespero... kkkk.

 

Fizemos várias paradas para que eles pudessem fazer suas necessidades e darem uma esticadinha, cheirar o mundo, etc...

 

14/08/2015 – 2º DIA

 

Alan.

 

Chegamos à capital fluminense por volta das 08:30 do dia 14/08. Estávamos cansados, pois a viagem foi um pouco desgastante - especialmente quando pegamos um engarrafamento sinistro na ponte Rio-Niterói, daqueles para nunca mais se reclamar do trânsito de Vitória.

 

A ideia era fazermos durante o dia alguns passeios clichês, como visitar o Cristo Redentor, Bondinho, Maracanã, Zoológico, etc... Devido ao cansaço do pessoal, sobretudo dos que foram apertados no banco de trás e também nosso, que dirigimos cerca de 10 horas durante a noite, parte desse roteiro sofreu modificações.

 

Bem, estávamos com dois amiguinhos caninos e alguns desses passeios se tornariam inviáveis com eles. Sendo assim, previamente, havíamos contratado o serviço de Pet Sitter com um casal, a Malu e o Lucas, no qual recomendamos tranquilamente.

 

Marcamos com eles no entorno da Arena Maracanã. O Lucas nos recebeu e disse que o local onde ficariam era em Jacarepaguá, há 40 min de ônibus dali. Como ele teria que levar duas caixinhas de transporte, imaginamos que não seria agradável ou tranquilo e propusemos levá-lo de carro até la. Aproveitamos o caminho para apreciarmos a beleza da cidade.

 

Na volta, encontramos com a Cristina e a dona Dulce (que haviam ficado nas proximidades do Maracanã, para que levássemos o Lucas de carro até Jacarepaguá) e então partimos, finalmente, para nosso primeiro passeio: O Jardim Zoológico RioZoo, localizado no bairro São Cristóvão, no Parque da Quinta da Boa Vista.

 

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Já havíamos visitado o Zoo em outra oportunidade e quisemos levar o pessoal para conhecê-lo. Atualmente mais caro, o Zoológico não nos causou o encantamento da outra visita, não pelo preço, mas pelas condições... Soubemos de alguns animais que tinham morrido, outros estavam doentes e alguns nitidamente tristes.

 

Já comentei o que penso sobre Zoos, quando visitamos o Zoo Park da Montanha, em Marechal Floriano, nosso estado. No caso do ZooRio, sentimos um aperto no coração, em determinados momentos...

 

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Não se pode negar que o local explora demais o turismo, vendendo produtos de diversos tipos, fotos logo na entrada, pratinhos, pelúcias e tudo o mais.

 

Mas, sobretudo para crianças, é diversão garantida. Há muita variedade de animais, o local é bem estruturado e grande, contando com área de lazer, banheiros, lojas e restaurantes.

 

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É possível visitar diversas alas, como a dos primatas, grandes felinos, aves, répteis, dentre outros...

 

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São diversos exemplares de espécimes de todos os cantos do mundo, de toda sorte de ecossistemas. Todos são fascinantes...

 

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Após a visitação, aproveitamos para almoçar ali mesmo, no restaurante do Zoo. De barriga cheia e ainda cansados pela viagem, o melhor cenário seria caçar um local para dormir... Mas não, juntamos as coisas e partimos para nosso próximo destino: O Cristo Redentor.

 

Não há símbolo ou cartão-postal mais famoso que o Cristo Redentor, "de braços abertos sobre a Guanabara"... Nunca havíamos subido até o alto do Corcovado para conhecê-lo e seria essa a oportunidade tão esperada.

 

Percorremos a Cidade Maravilhosa, enfrentando o caótico trânsito metropolitano e contemplando as belezas cariocas... Passamos pela Lagoa Rodrigo de Freitas, cruzamos o famoso Túnel Rebouças e seguimos para a subida até o alto do Corcovado. Estacionamos o carro ali e compramos os bilhetes de Van, em frente ao hotel Paineiras.

 

As Vans saem a todo momento e mesmo em baixa temporada, era possível avistar diversos turistas, brasileiros ou não, perambulando pra lá e pra cá. Na verdade, não existe baixa temporada para turismo no Rio de Janeiro.

 

Na subida, após o desembarque da Van, enfrentamos uma pequena fila e pegamos o elevador, que se seguiu por uma escada rolante, para então, finalmente, alcançarmos o topo, onde situa-se o monumento.

 

O espaço lá em cima é extremamente disputado... impossível não esbarrar em alguém ou atrapalhar alguns dos milhares de selfies... Eventualmente você poderá ser xingado em espanhol, inglês ou mandarim também. Existem até monitores que pedem em três idiomas para o povo ceder espaço na escada, onde as pessoas se amontoam em busca da foto perfeita (e clichê também).

 

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O Cristo Redentor é realmente magnífico, figurando como um dos monumentos mais interessantes do mundo. Mas convenhamos que somos bombardeados o tempo todo com sua imagem nos veículos de comunicação, o que faz com que não nos surpreendamos tanto assim ao avistá-lo de perto. De fato, o ponto forte dessa visita é a contemplação da Cidade Maravilhosa, sendo possível observar pontos importantes da capital, como a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar e até mesmo o imponente Maracanã.

 

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Dali, em meio ao congestionamento de turistas, fomos presenteados com uma vista estonteante da metrópole carioca. Inesquecível e recompensador!

 

Após a visita, descemos rumo ao pátio, onde uma fila de Vans já aguardava os turistas. Vale ressaltar que os motoristas dessas vans são realmente bem treinados, pois o percurso é íngreme, repleto de curvas e a estrada é estreita, servindo para subida e descida. Ou seja, os caras fazem manobras bem loucas, dividindo espaço com outros motoristas igualmente loucos.

 

Fomos até o carro e seguimos o caminho de volta, sendo que passaríamos novamente em Jacarepaguá, para pegarmos nossos parceiros peludos. Lá, após os agradecimentos, as desculpas pelo comportamento inadequado de nossos filhos caninos e as despedidas, partimos da capital fluminense, finalmente. O cansaço era tanto que o pessoal não animou de ir turistar em outros pontos marcantes da cidade... Então fomos, rumo ao sul do estado!

 

Saímos do centro do Rio mais ou menos às 17:00 e rumamos para Volta Redonda, num desvio meio louco com o objetivo de pegarmos a chave da casa que alugamos em Paraty, nosso principal destino na viagem. Após pegarmos (novamente) um trânsito pesadíssimo, na saída da capital, chegamos na famosa Cidade do Aço, às 21:30. Pegamos a bendita chave, pagamos uma parte do aluguel e sem demora voltamos à estrada, novamente.

 

Dali em diante o percurso foi tranquilo, sem engarrafamentos (nós merecíamos, depois de tudo né?!)... Chegamos a Vila Residencial de Mambucaba, em Paraty, depois de meia noite. Por tratar-se de um local bem pacato, às margens da Rod. Governador Mário Covas (BR-101), na altura do km 537 , e já estando bem escuro, ficamos meio perdidos em achar a casa. Depois de algumas idas e vindas nas estradas de chão, finalmente achamos o local.

 

A surpresa não foi boa. O local não tinha muro e já nos preocupamos de cara em relação aos cães ficarem soltos... A casa também não estava conservada, com problemas na rede elétrica e certa sujeira. Mas todos estavam tão cansados que rapidamente ajeitamos as coisas e capotamos, inclusive os dogs, para só no outro dia decidirmos o que fazer.

 

15/08/2015 – 3º DIA

 

Depois de uma bela noite de sono e com energia renovada, ajeitamos as coisas e logo cedo partimos para o centro de Paraty, onde tomaríamos o café da manhã.

 

Após o desjejum, rumamos para o cais da cidade com o intuito de conseguirmos um passeio de barco que aceitasse levar os cachorros... Opções de embarcações é que não faltam, cada um com seu estilo, capacidade de transporte, etc.

 

Por sorte, conseguimos um passeio em um barco estilo familiar, que foi reservado apenas para nós (que chique, né?!) e que aceitava transportar nossos amiguinhos... Detalhe: pela quantidade de horas que marcamos, o preço saiu em conta, dentro do planejado. Perfeito!!

 

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O barco reservado foi o "Bendecido por Dios", do marinheiro Budi (9-9981-6052), no qual indicamos pela qualidade do serviço oferecido. Saímos do cais lá pelas 10:30 e o passeio duraria cerca de 5 horas, ou seja, a previsão é que voltássemos por volta de 15:30.

 

Nossa primeira parada foi na Praia de Jurumirim, onde soltamos Amy e Raik para correr pela areia, enquanto tomávamos um banho... :)

 

Dali partimos para a Praia da Lula. No caminho é possível contemplar a beleza das ilhas, animais marinhos, a belíssima cor do mar, sentir o vento no rosto... uma sensação ímpar.

 

Conversando com o marinheiro, soubemos que diversas ilhas dali são privadas, pertencendo, inclusive, à grandes empresários de marcas multinacionais famosas no Brasil. Fiquei matutando sobre o fato de uma pessoa possuir uma ilha inteira só pra ela... De fato, a desigualdade é uma das características mais cruéis em nosso país.

 

Seguimos em frente, com destino incerto e ansiosos para a próxima beleza que avistaríamos... Ficamos meio receosos de como seria a reação dos cachorros, afinal tratava-se de uma nova experiência para eles. Mas deu tudo certo e nossos amiguinhos se comportaram super bem, aproveitando para ganhar um ventinho fresco nos pelos...

 

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Depois da Praia da Lula, fizemos nossa primeira parada para mergulho. Eu estava ansioso para mergulhar em um local mais fundo, com águas frias e claras. Pulei ao mar junto com Marcelo e nos refrescamos durante um tempinho, em volta do barco!

 

Dali fomos para a Praia do Baré, onde aproveitamos para tomar mais banho de mar e descansar um pouco em baixo de umas árvores localizadas em frente a uma propriedade privada, no qual nosso guia tratou de pedir que não entrássemos lá...

 

Lá por volta de 13:00 partimos para um restaurante, em uma das ilhas, para almoçarmos. O local só é acessível de barco, possuindo um píer para que chegássemos até o estabelecimento. Por sinal, trata-se de um lugar muito agradável e aconchegante.

 

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Ali comemos porção de Lula à dorê, iscas de peixe, arroz, salada... Humm.. Delícia!!

 

O visual dali é incrível!

 

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Saímos dali de barriga cheia e partimos para a próxima parada, na Ilha do Mantimento...

 

Após mais um pouco de banho de mar, rumamos para nosso último destino no passeio: a Praia do Bom Jardim, sem dúvidas uma das mais belas, senão a mais bela de todo o trajeto.

 

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Aproveitamos para nos refrescar novamente e contemplar a beleza dessa praia deserta, repleta de mata preservada e com um casarão ao fundo, indicando que é particular.

 

Amy e Raick ficaram no barco dessa vez, para que não se molhassem, já que seria nossa última parada e ninguém queria cheiro de cachorro molhado na volta... kkkk

 

Como combinado, voltamos ao pier por volta das 15:30... Nem precisa dizer como o passeio foi magnífico... Cristina, dona Dulce e Marcelo, que ainda não tinham feito esse tipo de entretenimento, gostaram muito e prometeram voltar com o resto da galera...

 

Voltamos ao centro histórico de Paraty e a ideia era comprarmos comida, mantimentos e algumas coisinhas úteis para nossa volta para a "casa", na Prainha de Mambucaba.

 

Enquanto andávamos pela cidade, em busca de um supermercado ou peixaria (que são facilmente encontradas, por sinal), aproveitamos para turistar, tirar algumas fotos e ver o movimento. Amy aproveitou para latir para alguns cidadãos, é claro.

 

O calçamento com pedras irregulares das ruas de Paraty, conhecido como Pé-de-Moleque, é resultado de um passado econômico associado aos ciclos do ouro e do café, que contribuíram para o desenvolvimento da região. Essa característica acaba por gerar um ar rústico, tornando-se uma das marcas registradas da cidade.

 

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Outro fato importante e super interessante é o sistema de alagamento pelas marés. Sim, em Paraty, também apelidada de "Veneza Brasileira", houve um planejamento para que o seu centro histórico pudesse receber a maré, o que resulta numa espécie de limpeza natural das ruas.

 

O centro histórico de Paraty é muito interessante. De arquitetura marcante, repleto de igrejas e construções em estilo colonial. Um exemplo importante é a Igreja de Santa Rita, de influência jesuítica e figurando como o principal cartão postal da cidade.

 

Voltamos para a Prainha de Mambucaba por volta das 17:00. Jantamos, ajeitamos a casa, descansamos um pouco para então voltarmos ao centro de Paraty.

 

Já que visitaríamos novamente o centro, porém à noite, deixamos os cachorros em casa (dentro da casa, aliás, já que não havia muros... ) juntamente com a dona Dulce, que preferiu ficar para descansar depois de um dia agitado.

 

A vida noturna em Paraty é bem agitada, talvez até mais movimentada que durante o dia. Centenas de turistas transitam pelas ruas, sejam em busca de atrações culturais, como artistas que são facilmente encontrados, seja em busca de barzinhos, dentre outras coisas.

 

Um fato, digamos que negativo, foi o apagão que na ocasião deixou a cidade num breu total, enquanto transitávamos. Não nos sentimos tão inseguros por isso, mas de fato foi desagradável, devido à demora no retorno da energia e o prejuízo para nosso passeio.

 

Depois de umas voltas, algumas pequenas comprinhas e uns lanchinhos, voltamos para casa, para dormirmos e recarregarmos energia para o próximo dia.

 

16/08/2015 – 4º DIA

 

No domingo de manhã, ajeitamos as coisas e nos preparamos para mais um passeio. Dessa vez o objetivo era atravessar a fronteira do Rio de Janeiro, com destino a São Paulo, rumo ao Aquário de Ubatuba.

 

Novamente tivemos que deixar os cães em casa para então partirmos, por volta das 09:20.

 

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O trajeto é muito bonito, com estrada bem pavimentada e trânsito tranquilo, combinado com um visual exuberante da Mata Atlântica, margeando um litoral de cor azul turquesa subindo e descendo a Serra do Mar.

 

A cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, é repleta de boas atrações, sobretudo belas praias, para todos os gostos. Além disso, é possível fazer passeios de escuna, semelhantes ao que fizemos em Paraty, visitando diversas ilhas, praticando mergulho, etc.

 

Na parte urbana, por exemplo, encontra-se a Praia de Itaguá, com calçadão perfeito para uma caminhada tranquila com a família, além de ser margeada por quiosques, restaurantes chiques, bares, etc. Infelizmente, ainda que bela, é imprópria para banho.

 

Uma grande opção da cidade, que nos fez visitá-la inclusive, é o Aquário de Ubatuba. Situa-se nas proximidades da foz do Rio Tavares, na rua Guarani, mais famosa do local, em frente à praia de Itaguá.

 

Em nossa opinião, o local, embora muito interessante, é meio caro. Mas como fomos à cidade com o objetivo de visitar o Aquário, acabamos pagando, mesmo com uma pitada de reclamação, rsrs.

 

O estabelecimento foi fundado em 1996, a partir de uma iniciativa privada de um grupo de oceanólogos interessados em divulgar conhecimento a cerca da importância da preservação do meio ambiente marinho e a riqueza de sua biodiversidade.

 

O aquário, de fato, é muito interessante. Assim que cruzamos a roleta e adentramos no percurso que leva aos diferentes tanques, já fomos ambientados com uma musiquinha marinha de fundo.

 

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Lá dentro é possível visualizar, além, obviamente, dos próprios animais, quadros informativos relacionados aos diferentes ecossistemas aquáticos.

 

Ainda assim, o mais divertido de tudo é poder presenciar a diversidade de espécies, desde moluscos, crustáceos, variedades de peixes, anfíbios, e até mesmo cavalos-marinhos, tubarões, arraias, jacarés e pinguins, etc.

 

Em cada stand, era possível obter informações sobre a espécie, o seu habitat, e conhecimentos diversos.

 

Um fato interessante é que o local foi o primeiro a montar um Aquário de Águas-Vivas no Brasil. Muito bacana!

 

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Além disso, o Aquário é pioneiro ao introduzir o conceito de tanque de toque, onde podemos, de fato, encostar em algumas espécies - após higienizar as mãos e com acompanhamento de um responsável, é claro.

 

Na ocasião pudemos tocar em algumas estrelas-do-mar e pasmem, em ouriços-do-mar!!!

 

O local que mais atraiu a atenção do público, especialmente as crianças, foi o tanque dos Pinguins-de-Magalhães. Ali, além de podermos visualizar o balé desses animais magníficos que nadavam para lá para cá, em sincronia, foi possível aprender um pouco sobre as diferentes espécies e até mesmo quebrar alguns mitos (o principal deles é achar que essas aves adorariam viver dentro de nosso freezer).

 

O momento mais agitado foi quando as tratadoras convidaram algumas crianças para ajudar na alimentação dos pinguins, jogando peixinhos para eles. Foi uma euforia só - por parte da gurizada e dos animais, é claro!

 

Outro local muito maneiro é o tanque dos tubarões e arraias! Trata-se de um dos maiores tanques marinhos do Brasil, com 80 mil litros d'água. Ali é possível observar exemplares de Tubarões-Lixa, Tubarão Mangona e Raias Ticonha.

 

Finalizando nosso passeio, entramos no Museu da Vida Marinha. Ali é possível conhecer um pouco mais sobre os ecossistemas e espécies aquáticas através de cartazes informativos, fósseis, ossos, réplicas, exemplares taxidermizados, etc.

 

Além disso, é possível observar espécies de animais que foram mortos devido à poluição, emissão de lixo em ambientes marinhos e toda ação irresponsável por parte da sociedade. Aula de conscientização ambiental na prática.

 

Visitar o Aquário de Ubatuba foi uma experiência muito bacana, tanto pela visualização de espécies aquáticas, quanto pelo conhecimento adquirido em relação aos ecossistemas marinhos e a necessidade de preservação. Recomendamos!

 

Saindo dali, decidimos parar para almoçar perto da orla. Ledo engano!

 

O local é muito agradável, confortável, bonito e tudo o mais... Mas quando pegamos o menu, já cheios de fome, eis a surpresa: Preços exorbitantes! Ficamos com vergonha de sairmos sem comer nada e pedimos uma casquinha de camarão - que por sinal custou o olho da cara! kkkk...

 

Ainda assim, valeu a pena! Experimentamos algo novo e o atendimento foi bacana. A dona do estabelecimento reconheceu nosso sotaque e logo disse que conhecia algumas regiões de nosso estado, e que inclusive compra alguns produtos para o restaurante em terras capixabas.

 

Saímos dali (com a intenção de almoçar de verdade quando chegássemos em casa, rsrs) e voltamos direto para a Prainha de Mambucaba, para reencontramos nossos amigos caninos!

 

Antes, passamos no centro de Paraty com a intenção de comprar algumas coisas para o almoço, mas os estabelecimentos estavam fechados (era domingo, afinal). Então voltamos para a casa, recebemos a festa de Amy e Raick, almoçamos e aproveitamos para descansar um pouco.

 

De tardinha, fomos até a Praia de Mambucaba e levamos os cachorros para dar uma corridinha na areia... Aproveitei para tomar banho de mar. Ficamos pouco tempo, tomamos um sorvete nas redondezas e voltamos para a última noite de sono, pois no dia seguinte partiríamos de volta para nossa terra!

 

17/08/2015 – 5º DIA

 

Combinamos de acordar bem cedinho, para curtirmos o nascer do Sol e aproveitar bem os as últimas horas de nossa viagem.

 

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A experiência de observar o Sol surgindo no horizonte é sempre marcante. Nessa ocasião, então, foi perfeita a sensação.

 

Voltamos para a casa, ajeitamos as coisas e por volta das 09:00 partimos. Pegamos o caminho rumo à Volta Redonda, onde devolveríamos a chave do imóvel e pagaríamos a última parte do aluguel, para só então irmos de fato para o Espírito Santo.

 

Saindo de Volta Redonda, decidimos pegar um caminho que não passasse pela capital carioca, com o intuito claro de fugirmos do trânsito caótico da metrópole. Passamos pelo Oeste do Rio de Janeiro, margeando a divisa com Minas Gerais.

 

Almoçamos uns pratos feitos em um restaurante simples, em Vassouras-RJ, e com as barrigas realmente cheias, seguimos, passando por Três Rios-RJ e Sapucaia-RJ, tudo isso contornando o importante Rio Paraíba do Sul.

 

A ideia era ao menos cruzarmos a fronteira com Minas Gerais, uma vez que Marcelo nunca tinha visitado o estado. Paramos numa lanchonete à beira da estrada, em Estrela Dalva-MG para que os cachorros pudessem dar uma relaxada e para que comêssemos alguma coisa. No caso, lanchamos pão com linguiça, refri, café, água, etc.

 

Dali seguimos estrada e só fomos parar novamente num posto de combustível, em Bom Jesus do Norte-ES. Esticamos as pernas, os dogs passearam um pouco e então fomos em frente. Já era noite e fizemos a última parada em Guarapari-ES, para depois seguirmos viagem definitivamente.

 

Chegamos em Serra-ES por volta das 22:00, bem cansados, é claro. Deixamos o pessoal em seus respectivos lares e fomos direto para casa. Nem ajeitamos nada, tomamos banho e cama!

 

Apenas no outro dia haveria tempo para recordar como foi proveitosa a viagem e já começar a sentir aquele gostinho de quero mais. :)

 

Para ver mais fotos, informações e outras viagens, clique nos links abaixo:

 

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http://estradaseuvou.com.br/?page_id=428 - Caparaó.

  • 2 meses depois...
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Gostei muito do seu relato detalhado da viagem com seus parentes e os pets! ::otemo::

pena que aqui as primeiras fotos não abriram, ms fui dar uma olhadinha no teu blog pra satisfazer a curiosidade.

O que é essa foto da água viva, linda demais! Me deu uma baita vontade de conhecer Ubatuba :idea:

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