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Brasil>Paraguai>Argentina>Uruguai>Brasil em 32 dias


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Olá pessoas!

 

Como me utilizei MUITO desse fórum pra planejar meu primeiro rolê pela nossa querida Sulamerica, acho que o mínimo em retorno é deixar meu roteiro + relato.

 

Primeiro a motivação da viagem: trabalho com história e tinha dois congressos pra participar, no Brasil mesmo, nas cidades de Maringá - PR e Florianópolis - SC com diferença de um mês entre os dois eventos. Engatei meu roteiro de férias pensando nesses dois eixos. Também tinha em mente que minha namorada tiraria 15 dias de férias e ela queria conhecer a Argentina, então fechamos que nos encontraríamos no eixo Córdoba/AR - Buenos Aires/Ar

 

Pois bem, tendo em mente os dias e cidades de início e término, bolei o roteiro e parti pra estrada. O rolê foi mais ou menos assim:

 

  • Maringá
    Cascavel (só de passagem)
    Asunción
    Resistencia (só de passagem)
    Cordoba
    Buenos Aires
    Cordoba
    Colonia del Sacramento
    Montevideo
    Rio Grande
    Florianopolis

 

Aéreo de São Paulo/SP - Maringá/PR (1h30) - (dia 29/06)

Peguei um avião do aeroporto de GRU. Foi bem barato, algo em torno de R$200 reais.

 

Maringá/PR 29/06 a 03/07

Visto que tinha um Congresso, infelizmente não tenho muitas dicas. O hotel fiquei em um relativamente longe da cidade, mas o busão e táxi por lá é em barato.

Única dica que deixo é o bar alemão Eden Beer. Eles fazem as próprias cervejas (vc até vê os tonéis na frente) e o dia que fui era chopp em dobro por R4! Pra mim que adoro cerveja foi sucesso demais!

 

Maringá/PR a Cascavel/PR (busão Expresso Nordeste - 03/07)

Não existem ônibus diretos para Asunción de lá, portanto fiz uma escala em Cascavel de meia hora. Foi arriscado. Saí de Maringá às 23:55h e cheguei em Cascavel às 4:30h da manhã. O ônibus chegaria que às 4:00 para Asunción estava atrasado e só veio às 6:00; tive sorte! Ou seja, não façam isso! haha Deixem um espaço maior nessas escalas, só por segurança.

 

Ah, e tava bem frio nessa época do ano. Dei sorte de ter levado um cobertor e me enrolar nele, como o resto do pessoal tava fazendo rs

 

 

Cascavel/PR a Assunción/PY (busão Viação Pluma - 03/07 e 04/07)

Como disse, o ônibus que chegaria às 4h atrasou. Agora fui ver as opções, só tinha um as 6:00 ou 7:00 da manhã com chegada prevista às 16:25. No fim, foi mais ou menos isso que aconteceu. Pretendia chegar na hora do almoço e acabei chegando no meio/fim da tarde.

O busão passa em Foz do Iguaçú, parando na imigração. Foi bem tranquilo em todos os sentidos. Levei o passaporte; o RG também resolve, mas tenham em mente que um papel pequeno será carimbado e você deve guardá-lo para apresentar na saída do país; a perda dessa papel implica numa multa. Por isso acho que o passaporte é mais jogo, já que carimbam tudo por ali e fica tudo certo!

 

Ah! Sugiro fazer esse trecho pensando em passar entre a divisa (Foz/Ciudad del Este) e Asunción de dia, que dura cerca de 4 horas. o interior do Paraguay é BEM LOKO.

img_5408-jpg

 

DICA DE OURO: a partir daqui, todos as paradas de busão tinham os carregadores que pediam a famosa propina ou gorjeta. Esteja sempre munido de um troco para dar pra eles no momento que colocam sua mala no ônibus.

 

Asunción/PY 04/07 a 06/07

Dia 1

Chegando na Rodoviária de Asunción a primeira missão foi trocar dinheiro (reais por guaranis). Levei tudo em reais, e foi bem sussa. Sugiro trocar na Rodoviária somente o necessário, pois no Centro de Asunción existem muitas opções de câmbio bem mais atraentes. Só pra dar uma ideia, na época a melhor cotação tava R$1 para G$1580; na Rodoviária troquei por G$1500.

 

De lá da Rodoviária peguei um táxi para o Hostel que ficava no Centro por uns G$50.000. Peguei um quarto privativo no Black Cat Hostel, lugar bem bacana e barato. Não me lembro exatamente do preço, mas no site da pra ver. Fechei as reservas por e-mail e paguei quando cheguei.

 

Chegando falei com a dona me deu todas as dias, onde ir, onde não ir...

Nesse primeiro dia fiquei apenas no passeio a pé pelo centro, mesmo. Como estava com medo de falar em espanhol, fui no lugar mais fácil pra conseguir comida: burguer king. Me arrependo, se tivesse um pouco mais de desenvoltura teria conseguido coisa melhor.

 

Dia 2

Peguei esse dia cheio para fazer os dois rolês que queria: conhecer o Palácio Solano Lopez, o Rio da Prata e o Museu del Ferrocarril. Existe também um rolê de barco pelo Prata que parece que vale a pena fazer.

Nesse dia ainda pude conhecer sanduba Argentino/Paraguaio tradicional: o lomito. Todo lugar vende de diversas formas, vale provar!

 

Também aproveitei para pegar um busão e ir até a Rodoviária para garantir minha passagem para Resistência. No caminho pude passar por uma avenida BEM LOKA (qual não me lembro o nome agora) que tinha um comércio de rua, comida, barracas e tudo mais. Aliás, Asunción é bem essa loucura o tempo todo!

 

Dia 3

Meu ônibus sairia às 12:30. Como era segunda feira, pude pegar umas lojas abertas de manhãzinha e comprar algumas poucas coisas antes ir embora; Asunción no final de semana é BEM diferente que durante a semana. Também aproveitei pra trocar alguns Reais por Pesos para não chegar de mãos vazias; lembro que foi vantajosa a troca, mais até que no próprio cambio blue(paralelo) da Argentina.

 

Asunción/PY a Resistencia/AR (busão El Pulqui - 06/07)

A viagem é bem agradável. Demora bem pouco, cerca de 30 minutos a uma hora pra atravessar a fronteira com a Argentina e entrar na região das Províncias do Chaco.

 

A imigração aqui foi bem mais tensa. Além do carimbo de saída e entrada, as malas passam por um Raio-X e eles enchem o saco mesmo. Um carregador encarnou em mim, já foi pegando minha mala e levando pra salinha; ele me livrou da revista (um casal gringo que tava na minha frente teve as roupas todas reviradas) e depois pediu uma bela propina. Dei AR$30 e ele ainda ficou com carão. Temi, mas segui viagem haha

 

Fiz de novo a burrada de comprar duas passagens bem próximas. Saí de Asunción às 12:30 para chegar em Resistência às 19:00, sendo que o seguinte sairia às 19:30. Esse peguei BEM em cima da hora, quase perdendo. De novo, não faça o mesmo que eu! Tenham um tempo extra nessa troca de ônibus com folga.

 

Resistencia/AR a Cordoba (busão El Pulqui - 06/07 e 07/07)

Aqui fui dormindo, chegando em Córdoba pela manhã. O total do rolê foram quase 19h. Essa El Pulqui foi uma companhia bem legal, com lanchinhos de jantar e alfajores de sobremesa! hehe

 

Cordoba/AR (07/07 a 09/07)

Dia 1

Cheguei em Córdoba lá pelas 8:00. Já tinha feito uma reserva pelo Airbnb Apê de 1 quarto do Federico. Muito jogo pelo preço e local, no Guemes, região de vários barzinhos e que ficam abertos até beeem tarde, além de ficar a 30min a pé do Centro. Na época paguei um pouco menos, mas ainda vale o preço, visto que acomoda até 3 pessoas e você fica com o apê inteiro pra você.

 

Esperei até dar o horário do check-in (o Federico pediu para que esperasse até 11h, visto que tinha um outro hóspede). Chegando lá (bem perto da Rodoviária também, com táxi barato) ele me deu uma bela explicação tanto do apê, como mexer na calefação e outras cositas assim como dos rolês na cidade. Gente boníssima! O apê fica bem na Cañada, um canal bem charmoso que corta a cidade de ponta a ponta.

 

Dei uma descansada e a tarde saí para comer algo pela cidade, pois à noite minha namorada chegaria. Comi um lomito e tomei uma quilmes para ter certeza que tinha chego à Argentina. Voltei para casa para ajeitar as coisas e no fim da tarde novamente saí para inspecionar o bairro. As coisas realmente começam a funcionar só lá pelas 19h-20h no Guemes. Também aproveitei para comprar um vinho num mercadinho, que também fui muito bem recebido e acessorado, visto que não manjava nada dessa arte.

 

Até o Aeroporto é um belo rolê. São AR$200 no mínimo que você vai gastar! Mas chegando lá foi bem sussa. Córdoba, apesar de grande, é uma cidade de interior e universitária. O Aeroporto é bem tranquilo.

 

Dia 2

Aqui mais uma pequena burrada que fizemos, mas não me arrependo (dessa ao menos! rs). Pretendíamos pegar o trem Cordoba-Buenos Aires (ida-volta). Como eram 20h de viagem no mínimo em dias e horários bastante específicos (são só 2 por semana), reservamos dois dias inteiros para isso e quebramos o rolê no meio (minha namorada comprou passagem Córdoba ida/volta). Chegando lá os boletos já estavam todos esgotados!

 

Visto isso, e com uma graninha sobrando, reservamos um pernoite em um quarto privado no Tango Hostel, também próximo à Cañada e à uns 500m do apê do Federico. Além disso, para ganhar mais tempo nesses dois dias, compramos a ponte aérea ida/volta para Buenos Aires pelas Aerolineas Argentinas; por algum motivo, pelo site argentino e com os preços fazendo a cotação direto em Pesos saía mais barato que entrar no portal em português, com os preços em Dólares, portanto, façam isso!

 

Feito isso cambiamos de hospedagem na hora do almoço.

À tarde fomos ao centro inspecionar a cidade. É uma cidade bem agradável, com um trecho do Casco Historico das Manzanas Jeusiticas construído no período colonial e tombado pela Unesco. como Patrimônio da Humanidade. Aliás, vale reservar um tempo pra conhecer as cidades ao redor de Córdoba que forma as Estancias Jesuíticas; fomos em uma delas no nosso retorno à Cordoba.

 

Também aproveitamos para trocar mais um pouco de dinheiro, visto que os Pesos que tinha do Paraguai não dariam para chegar até a Buenos Aires. Não indico trocar todo dinheiro aqui se você, como eu, vai à Capital. Lá é bem mais fácil de encontrar um lugar favorável de rua. Aqui existe uma casa grande de câmbio chamada Barujel; quase trocamos lá, pois na rua estava complicado, mas enfim conseguimos!

 

O Tango Hostel foi um lugar bem agradável, com um pessoal bem agradável. Voltamos no fim da tarde e tomamos um fernet cola com o pessoal na sala comum, aproveitando pra pegar outras dicas da cidade.

 

Cordoba/AR a Buenos Aires/AR (aéreo - 09/07)

Como nós manjamos bastante de timing e somos bons planejadores, pegamos bem o dia de um feriado pra viajar. Nove de Julho, como alguns já devem saber, é o sete de setembro dos argentinos, dia da pátria. Já imaginam como estava o tranquilo Aeroporto de Córdoba, não? Um inferno. Mas conseguimos pegar o vôo e, apesar de cheio não teve tanto atraso. Pena que não teremos a mesma sorte na volta, como direi mais a frente.

 

Buenos Aires/AR (09/07 a 13/07)

Dia 1

O avião chegou no Aeroparque, aeroporto relativamente perto do centro de Buenos Aires. Não lembro quanto deu exatamente a corrida até ao Hostel Florida, (entre as Calle Florida e Corrientes), mas não foi mais que AR$40.

 

Chegamos um pouco depois das 14h e tiramos o dia para resolver a questão do resto do Câmbio e bater perna pelos arredores do hostel. O hostel é bem legal; parece ser um hotel antigo, num prédio que reformaram. Pegamos um quarto privativo que tinha janela pra rua; ainda lembro de dormir escutando o maninho na roa tocando Bandoneón :wink::wink:

 

Quanto ao câmbio, novamente não quisemos arriscar na rua e pegamos o pessoal do Cambio Justo. É um casal de brasileiros que vende roteiros de viagens e faz câmbio, lá pelo micro-centro mesmo. É só entrar em contato com eles por inbox no facebook e avisar quando vão chegar, que eles dão o endereço.

 

Saindo do Câmbio, próximo ali decidimos buscar o primeiro lugar pra comer. Caímos na 9 de Julio e encontramos um local chamado Terraza. Essa empanada, apenas, essa empanada. Se puderem, vão. Foi algo como AR$48 duas empanadas e uma caneca de Quilmes. Tivemos que voltar lá antes de ir embora de tão bom que foi o rolê.

 

Dia 2

No hostel nos avisaram que teria uma caminhada gratuita (ahã) pela Boca para conhecer o Caminito; fomos com toda cara de turista possível. Fizemos o roteiro com o guia, que lá pela hora do almoço disse que continuaria o rolê no San Telmo, só que dessa vez pago (ahá!). Quem quisesse parar por aqui e voltar, eles aceitariam una propina de AR$50 por pessoa (AHÁ!). Pagamos (não fizemos como o outro safo de Tucuman que decidiu passar sebo nas canelas e pegar o primeiro táxi que apareceu) e aproveitamos para dar uma outra olhada pela Boca e almoçar por lá. BAD IDEA (se desse pra colocar piscando em vermelho, eu colocaria): comida caríssima e ruim. Não façam isso.

 

Saímos de lá, passamos no Hostel e pegamos o metrô para ir ao Planetário e depois ao MALBA (Museu de Arte Latinamericana de Buenos Aires). Os dois rolês valem demais, e como os Museus na Argentina tem um horário bastante diferente dos que estamos acostumados (geralmente fecham às 20h) deu pra aproveitar bem.

Ah, é no MALBA que está o Abaporu da Tarsila do Amaral! ::love::::love::

 

Na volta, jantamos no micro-centro. São muitas opções e todas bastante boas; só dou uma dica: evitem os mais tradicionais, pois geralmente são caros e não valem tanto a pena.

 

Dia 3

Esse foi o dia que fizemos mais coisas, e andamos mais. Vou colocar em lista, na sequencia, os locais:

Museo Nacional del Cabildo y de la Revolución de Mayo;
Catedral Metropolitana de Buenos Aires (se vocês são de História, é aqui que o San Martí está enterrado :wink:);
Passeio pelo Santelmo (é aqui onde tem a Mafalda! Vão quando não tem feirinha, senão rola fila pra foto clássica rs);
Puerto Madero inteiro, incluindo os Museo Fragata Presidente Sarmiento e o Museo de Arte Amalia Lacroze de Forbat;
Visita ao Museo de la Imigración (fica um pouco depois do Buque Bus)
Jantar no El San Juanino

 

Não colocamos isso no papel, mas andamos pra cacete nesse dia. Nem precisa dizer que desmaiamos ao chegar no hostel rs.

 

Dia 4

Nesse dia aproveitamos para fazer o giro final em BsAs, já que no dia seguinte voltaríamos para Cordoba pela manhã.

Fomos à Casa Rosada. Como está sempre lotada, tentamos chegar um pouco antes da abertura e mesmo assim tinha fila. Panguamos e acabamos só ficando no térreo, pois tinha uma segunda fila para pegar o rolê pelo predio no saguão principal e, por isso, acabamos deixando de lado para não comprometer o resto do dia (sério, era uma fila enorme).

 

Pegamos a feirinha do Santelmo para dar uma olhada nas coisas que tinham. Ali rola pegar alguns badulaques pra parentada e amigos com preço legal. Melhor que a feirinha da Ricoleta, que passamos no fim da tarde, que tinha os preços beeem mais caros.

 

Almoçamos pelo Santelmo mesmo e procuramos um metrô pra ir até a Ricoleta. Queríamos ver o tal cemitério que a Evita Perón tá enterrada. Vale o rolê ;)

 

Com mais uma caminhada, descendo da Ricoleta da pra chegar no Museo Nacional de Bellas Artes, que vale a pena também!

Próximo existe o Museo Nacional de Arte Decorativo. Esse perdemos pelo avançado da hora, mas parece que vale bastante!

 

 

Buenos Aires/AR a Cordoba/AR (aéreo Aerolíneas Argentinas 13/07)

Saga de retorno para Córdoba, com uma trollada master da Aerolíneas Argentinas. Nosso vôo das 12:00 foi cancelado e ficamos o dia inteiro no salão de embarque. Sorte que batemos um Choripan numa barraquinha em frente ao Aeroparque andes de embarcarmos (que aliás, indicamos demais! haha); tirando isso, lá era tudo muito caro, tipo uma longneck a AR$70. Em resumo, depois de várias amizades feitas na espera e uns barracos assistidos de outros vôos cancelados, conseguimos embarcar às 21:40, chegando em Córdoba lá pela meia noite.

 

Cordoba (13/07 a 17/07)

Dia 1

Acordamos no dia seguinte e fomos em busca dos Museus. Descobrimos que existem 3 que podem ser visitados pelo preço de 1.

Museo de Bellas Artes Emilio Caraffa
Museo Palacio Dionisi
Museo Superior de Bellas Artes Evita - Palacio Ferreyra

 

De lá ainda fomos à pé até o Paseo del Bueno Pastor onde dá pra ver o show das águas, que rola de hora em hora.

 

Dia 2

Nesse dia tínhamos em mente fazer uma viagem até uma das Estâncias Jesuíticas, a cidadezinha de Alta Gracia. Mas ainda sim, de manhã fizemos um roteiro interreligioso fornecido pela prefeitura de Córdoba que foi bem legal! A ideia era passar pelos principais templos religiosos da cidade, passando pela Catedral de Córdoba (aliás, que Catedral, amigos!!!), pela Sinagoga, pela Mesquita e por uma Igreja Ortodoxa. É um rolê que vale bastante a pena fazer; é só ir até a Secretaria de Turismo, que fica no Cabildo, ao lado da Catedral, um dia antes e se inscrever!

 

Saímos do rolê bem próximos à estação rodoviária (são duas! Essa fica dentro do microcentro). Lá compramos um boleto para Alta Gracia, um micro-ônibus que sai de 15 em 15 minutos.

Alta Gracia é uma cidadezinha beeeeeeeem pequenininha, mas vale a pena! Lá tem alguns museus bem pequenos. O mais "badalado" é o Casa de Che Guevara, um memorial feito em uma das residências onde ele morou antes de sair pras viagens com a motoquinha dele. Inclusive a que foi usada no filme Diários de Motocicleta está exposta lá (não, não é original rs).

Outro rolê é o Museo Nacional Estancia Jesuítica de Alta Gracia y Casa del Virrey Liniers; disparado é o melhor rolê!

 

Em resumo: uma tarde é suficiente pra Alta Gracia, fazendo todo o percurso na cidade a pé e ainda se apaixonando pela paisagem do lugar ::love::::love::::love::

 

Dia 3

Nesse dia decidimos descansar, visto que tínhamos feito várias caminhadas pesadas nos últimos dias. Fomos só no Museo de Ciencias Naturales e depois mais uma volta pelo micro-centro sem muitas pretensões ou objetivo.

No fim do dia encontramos um lugar bem legal pra tomarmos o último fernet-cola (em Córdoba é quase um insulto ir e não tomar!) e última empanada. Não me lembro exatamente, mas quando refrescar a memória atualizo isso aqui!

 

Voltamos à pé para o apartamento, compramos uns vinhso e outras cositas no mercado cozinharmos no dia seguinte.

 

Dia 4

Minha namorada ia pegar o vôo a tarde, por isso ficamos no apartamento para limparmos e devolvermos em ordem ao Federico. Levei-a ao aeroporto e voltei para dar a hora do meu ônibus que sairia à noite.

 

Cordoba/AR a Buenos Aires/AR (busão) 17/07

Nesse fui patrão. Na Argentina tem uma classe de ônibus que se chama Suite. Não sabia muito bem, mas como já pretendia pegar um ônibus leito para seguir viagem com dignidade, decidi pagar um pouco mais caro (algo em torno de AR$200 pesos a mais). Melhor coisa que fiz, pois além das poltronas de couro master reclináveis (160º), teve um jantar (milanesas com purê), água, vinho e até whisky (!!!!!!!!!!). Enfim, patrão.

 

Buenos Aires/AR a Colonia del Sacramento/UY 18/07

Esse trecho fiz apenas de passagem para pegar o Buquebus até Colônia. Cheguei em torno das 5h da manhã, peguei um táxi até o terminal do buquebus (não é longe, mas é um caminho complicado de avenidas vazias pra fazer de madrugada e de mala e cuia) e fiz hora até o barco sair, às 9h45.

 

Peguei as passagens mais baratas (em reais não deu mais que R$30).

AQUI UMA DICA: se forem comprar no local, não se esqueçam de trocar um pouco de Pesos Uruguaios, pois lá não aceitam Pesos Argentinos! Vi um pessoal desistindo pois não tinham e lá no lugar eles não trocavam.

 

Passado o tempo, fiz um embarque bem parecido com aeroportos: despachei a mala, passei pelo detector de metais e imigração (que aqui foi bem sussa também). Carimbados os papéis, já no salão de embarque, mais uma horinha pra entrar no barco.

 

A viagem no Prata entre Argentina e Uruguai é um show a parte. A classe econômica é um puta deck enorme com várias poltronas. Se quiser pegar a janelinha, tente já ficar na fila de embarque antes, pq são poucas as poltronas nesse local e muita gente. Como eu estava sozinho, consegui um lugar do lado de uma velhinha que também estava sola.

 

De qualquer forma é possível andar pelo barco e sair no deck superior aberto. Em um determinado momento da viagem (são 3 horas até Colônia), também tem um freeshop no andar inferior, com uma área com arcades e bar. Enfim, pela grana é um BELO custo-benefício!

 

Colonia del Sacramento/UY 18/07 a 20/07

Dia 1

Chegando no Buquebus de Uruguai consegui trocar uns Pesos (lá já tem a conversão contrária de AR$ pra UR$).

 

Cheguei na hora do almoço, morrendo de fome. Primeiro fui pro hostel. Já tinha feito reserva no El Viajero e fiz o check in. Foi um dos únicos lugares que fiquei em quarto compartilhado, já que o Airbnb foi uma descoberta bem bacana e com preços surpreendentes! rs O El Viajero é um bom hostel, fiquei bem sussa por lá. Além disso é bem no centro, perto da estação rodoviária (uns 20 minutos a pé).

 

Saí e fui comer um famoso Chivito, bem típico de lá. Podrão, maior que a minha fome, e barato: do jeito que eu gosto!

 

Dei um pião na cidade, mas bem despretensioso. Fiquei tranquilo no hostel, conversando com o pessoal de lá, tomando mate pra passar o frio que tava.

 

Dia 2

Conheci um pessoal no quarto, alguns brasileiros, outros argentinos. Foi bom pra formar o bonde pra conhecer a cidade.

Um dia completo é mais que o suficiente pra conhecer toda o Casco Historico! Colonia é uma cidade histórica tombada como patrimônio da humanidade pela UNESCO; como a cidade foi colonizada por portugueses e tomada por espanhóis pelo menos umas 7 vezes (!!!). Isso deu uma característica bastante própria aos prédios, uns com cara espanhola e outros com portuguesa (ok que não não tinha tanto olho pra isso, mas vale a informação).

 

Não saberia dizer um destaque específico, a cidade é toda lindinha com cara colonial. Talvez a Calle de los Suspiros, o Mirante/Farol e o resto da muralha que protegia a cidade velha, mas ta tudo tão próximo que vale ver tudo e depois eleger o ponto alto do rolê rs.

 

Quanto à comida, tudo é caro no centro, então peguei qualquer aleatoriamente esperando pela facada ::dãã2::ãã2::'> ::dãã2::ãã2::'>

 

À noite fui tomar umas com o pessoal do hostel e fiquei de boas, pensando já em dormir cedo pra acordar antes do galo e ver o nascer do sol no dia seguinte.

 

Dia 3

A cidade é fenomenal, apesar de pequena. Fiquei pensando a todo momento como seria legal ver o nascer do sol em algum lugar. Acordei às 5:40, enquanto o pessoal do hostel ainda tava organizando o café da manhã na cozinha. Saí naquela friaca de julho e fui congelando até uma ponte onde o pessoal endinheirado estacionam os Iates.

 

Falar a real, além do nascer do sol, essa cidade é OUTRA pela manhã. Vale muito a pena dar essa madrugada pra também passear por umas ruas desertas iluminadas só com umas lamparinas em formato de lampeão, é uma experiência única.

 

Depois voltei pro hostel já pra tomar café e preparar as coisas para ir pra Montevideo.

 

Colonia del Sacramento/UY a Montevideo/UY (Busão COT - 20/07)

Como disse, o hostel era bem próximo da Rodoviária, portanto fui a pé. De Colonia à Montevideo são 3h; como estava bem cansado e tinha acordado cedo, só curtindo o comecinho da paisagem, depois capotei rs :(

 

Montevideo 20/07 a 23/07

Dia 1

Em Montevideo também fiquei em um esquema do Airbnb, dessa vez em um quarto privado. O apê era de duas universitárias, a Mara e a Flor, que quase nunca estavam em casa, mas quando trombei com elas foram bastante amáveis.

 

Nesse dia não fiz muita coisa, cheguei no meio da tarde e apenas desci a rua para conhecer a famosa Rambla. Na volta comprei algumas coisas no mercado para comer em casa (mais uma das vantagens do Airbnb).

 

Dia 2

Nesse dia já estava pronto para conhecer a Ciudad Vieja. Como estava bem próximo do centro, fui pé pela Calle Durazno; em uns 30 minutos estava já olhando pra estátua do Artigas (o D. Pedro I deles), do lado da entrada da cidade velha. Entrada pq uma parte da muralha ainda existe e reconstituíram o que seria a entrada.

 

Como sempre o rolê certeiro são as igrejas, então pra variar um pouco fui até à Catedral. Uma coisa interessante tanto na Argentina quanto no Uruguai que reparei, é a relação de museu que essas igrejas tem; não é raro de encontrar documentos antigos, estandartes, espólios de guerra, coisas que aqui no Brasil você só encontraria em um Museu mesmo.

 

Depois disso fui até o Museu Historico Cabildo e depois dei mais um rolê pelo centro. Como estava escurecendo, preferi voltar pra casa; no caminho comprei uns vinhos pq a friaca tava batendo ::Cold::

 

Dia 2

Esse dia reservei pra:

  • 1. Dormir até tarde;
    2. Comer bastante num lugar bom e tomar uma Patrícia (cerveja tão comum como Norteña);
    3. Mais Museus!

 

Pra comer, segui a indicação de um amigo e fui no El Fogón. É caro? É. Montevideo é caro naturalmente e lá tava acima de qualquer espectativa, por isso comi pouco em alguns outros momentos pra comer patrão em outros. Esse foi um deles.

 

Os Museus que fui foram o de arte do Torres Garcia, um artista bem legal uruguaio e oMuseo del Andes - 1972 (sabe aquele filme dos caras que sobreviveram um desastre de avião nos Andes, tendo até que comer os... então, é sobre esse rolê).

 

Além disso, ali pelo centro tem várias barraquinhas que sempre da pra arrumar uma lembrança ou outra.

 

Dia 3

Nesse terceiro dia inteiro que tinha em Montevideo já tinham me escasseado as coisas que poderia fazer com low budget, então fui pra Rambla curtir um pouco, dessa vez com um pouco de sol pra rebater vento frio que fazia nessa época.

 

Voltei pro centro só para almoçar. Arrumei um lugar bem baratinho (Barato naquelas, UR$200) chamado Buenos Aires, na calle de mesmo nome, bem pertinho do teatro Solís.

 

Depois continuei minha andada pela Ciudad Vieja. Encontrei um lugar de treinamento de boxe bem antigo (pelo menos aparentava) e um centro de cultura afro, que um cara estava ensaiando umas músicas em um candombe (espécie de tambor afro-uruguaio). No finzinho da tarde fui até o Museo de Arte Precolombino e Indigena (MAPI) e fechei a conta, voltando pro apê.

 

Dia 4

Ainda teria boa parte do dia, pois meu ônibus só sairia às 21h. Mas senti que estava satisfeito do que tinha conhecido da cidade e acabei tirando esse dia para descansar também, além de arrumar o quarto, deixar limpo e tudo mais, além de arrumar as malas.

Lá pelas 18h fui para o Terminal, com um taxi que não deve ter me custado mais que UR$300.

 

Montevideo a Pelotas (busão pela TTL - 23/07)

O Terminal Tres Cruces é bem grande, com um shopping junto. Dá pra matar bastante tempo por lá. A viagem dura cerca de 9 horas, tem jantar e tudo mais, e o ônibus é semi-leito (acho que única opção)

 

Pelotas a Rio Grande (busão pela Expresso Embaixador - 24/07)

Viagem de cerca de uma hora. Cheguei lá pelas 6h da manhã e fui comprar a passagem, chegando em Rio Grande lá pelas 7:30.

 

Rio Grande 24/07 a 26/07

Minha motivação para passar por Rio Grande não foi bem apenas conhecer a cidade, mas visitar alguns amigos músicos que conhecia de algum tempo. Fiquei na casa de um deles, que me recepcionou quando cheguei com uma carona. Ele me mostrou a cidade, disse ser forte o Porto e com um centro histórico interessante, por ser uma das primeiras do Rio Grande do Sul. A cidade é bem legal, pois mistura Pampas e Mar, numa mistura bucólica que eu não estava acostumado.

 

Aqui não vou dividir em dias pois fiquei num esquema bem mais caseiro, só saindo para comer e tocar rs

De qualquer forma indico os trailers que rola uns lanches ao bom estilo podrão, com maionese caseira! haha

 

Rio Grande a Florianópolis (busão N.S.Penha - 26/07)

Passados os dois dias de recarga das baterias, era hora de pegar a estrada pra Floripa. O ônibus sairia às 21h com duração de 12h; consegui ver alguma coisa da viagem pela janela, mais ou menos até Porto Alegre, depois desmaiei. Mas parece ser um caminho bonito de se ver durante alguma parte do dia.

 

Florianópolis/SC 27/07 a 31/07

Bom, como disse, Florianópolis também tinha um Congresso para participar, então não conheci muito bem a cidade. Mas vale algumas dicas:

 

  • 1. Fiquei hospedado no centrinho da Lagoa da Conceição, também pelo Airbnb no
apê estudio do Kamal, bem barato e aconchegante;
2. O lugar ali é bem bacana, com mercadinho, restaurante, terminal de ônibus e taxi, etc;
3. Por lá eles tem o esquema de Terminais Integrados, então por mais que não dê pra pegar um busão até determinado lugar, vale perguntar pra qual terminal ele vai e se da pra pegar outro;
4. A ilha é linda, uma beleza natural absurda e com a vantagem de ser sossegada, as vezes com uma vibe bem de interior;
5. Sair até mais tarde pode custar um táxi, já que os busões param de passar cedo;
6. Infelizmente não tem como fazer muito rolê a pé, é tudo muito longe, então táxi ou busão tem que estar nos seus planos$$.

 

Florianópolis/SC a São Paulo/SP (Aéreo - 31/07)

Sem nenhum grilo, nenhum atraso, voltei são e salvo pra São Paulo!

 

Acho que é isso!

Precisando, pó perguntar ae! ::mmm:::mmm:::mmm:

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