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Portugal - de 04 a 13 de Outubro 2015 Lisboa e Porto, passando rapidamente por Sintra, Cascais e Santiago de Compostela


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Olá amigos do Mochileiros.com!

Novamente, me sinto muito grata por todas as informações colhidas por aqui e por isso venho através deste tópico compartilhar meu relato de nossa viagem realizada neste mês (de 04 a 13 de Outubro de 2015) para Portugal (Lisboa e Porto, passando rapidamente por Sintra, Cascais e Santiago de Compostela). Foi a segunda viagem que realizamos por conta própria. ::otemo::

Acho que dessa vez foi ainda mais difícil, a fase do planejamento. Meu emprego passando por situação difícil, eu não tinha garantias que ia conseguir tirar férias no mês que eu solicitei, muitos problemas aparecendo ao mesmo tempo, roubando o tempo e a cabeça para pensar na viagem... Sem contar o euro subindo e subindo... Mas já tínhamos comprado as passagens, então, só nos sobrou cair de cabeça na viagem!

Vou tentar explicar rapidamente o porquê de Portugal: Meu avô nasceu em Portugal em um lugar que chama Régua e eu sempre quis conhecer o lugar de onde ele veio, embora já não tenhamos mais nenhum contato com a família que ficou lá, se por acaso ficou família lá. Meus bisavós vieram e trouxeram meu avô e o irmão dele ainda muito pequenos, meu avô tinha apenas 4 anos. No ano passado tínhamos planejado, inicialmente, viajar para Portugal e Espanha, mas como o orçamento ficou muito apertado e a vontade de conhecer a Espanha era maior, tivemos que cortar Portugal e este ficou na “fila de espera” como o próximo país a ser conhecido. Depois planejei viajar com a família e iríamos conhecer mais cidades e meu pai iria dirigindo... Mas também não conseguimos coincidir as férias de todo mundo e não deu certo. Como o orçamento esse ano foi ainda mais apertado, não deu para incluir outro país no planejamento e nem conhecer muitas cidades (ainda mais porque não dirigimos aqui no Brasil e o meio mais fácil de conhecer várias cidades seria por carro, o que todo mundo que eu tinha consultado, tinha me dito isso).

Compramos as passagens de avião pela TAP, pois pareciam a melhor opção em termos de preço e de conexão e compramos em abril. Também compramos passagens de trem de Lisboa para Porto pelo site Comboios Portugal (cp.pt)

Levamos duas malas médias para facilitar carregá-las (principalmente no metrô) e misturamos as nossas roupas nessas duas malas, para o caso de alguma sumir durante a viagem de avião.

Olhamos pela internet e o tempo lá estava nublado/chuvoso e fazendo em torno de 17°. Colocamos casacos quentinhos, já que não estamos muito acostumados com frio aqui no RJ e capa de chuva e guarda chuva, pois uma amiga que foi na mesma época no ano passado, disse que choveu em todos os dias da viagem dela (muito chato! ::bruuu:: ) e ela teve que comprar capa de chuva chinesa em preço de Euro, enquanto que era melhor comprar em Real.

O vôo da ida foi tranquilo, porém novamente tive dificuldade para dormir e cheguei me sentindo uma zumbi novamente. Embarcamos por volta de 17h e chegamos por volta de 6:40 lá. Antes da viagem, eu tinha lido em um blog (O viaje na viagem) sobre o Lisboa card e optamos por adquiri-lo. Assim que nos encontramos com nossas malas, no aeroporto de Lisboa, prontos para explorar a cidade, procuramos um quiosque dentro do aeroporto para comprar nossos Lisboa cards (Não é difícil de achar, pois o quiosque é cor de rosa) Compramos o de 72h. Esse Lisboa card custa em torno de 39 Euros e a princípio podemos achar meio caro, mas dá direito a andar em todos os transportes públicos “sem pagar” por 72h e dá descontos em vários locais turísticos também. Eles entregam um livreto explicando tudo ao adquirir o cartão. Também há Lisboa card com direito a menos horas e mais baratos, porém o melhor para nós foi esse mesmo.

Munidos com o cartão, nos dirigimos ao Metrô, traçamos a rota até o hotel e fomos em frente. Dessa vez o Rodrigo que escolheu os hotéis que ficaríamos. Em abril, na nossa busca, já tivemos algumas dificuldades, pois vários hotéis já se encontravam sem quartos disponíveis. O Rodrigo não ficou muito fã dos hostels e por isso quis escolher hotéis que fossem mais em conta, mesmo que mais afastados do “fervo” da cidade, porém sempre próximo de meios de transporte para se chegar rapidamente aos lugares que queríamos visitar.

Ficamos em um hotel chamado American Diamonds. Gostamos muito do hotel e do staff. Pertíssimo tinha a estação de metrô de Picoas. Ao vencer toda a burocracia da chegada no aeroporto + comprar o Lisboa Card + pegar o metrô e chegar no hotel, já era em torno de 9h e o hotel se disponibilizou a guardar nossas malas, nos deu um mapa e dicas para conhecer o Chiado e também chegar ao Castelo de São Jorge. Nos informaram como ir de metrô e como ir de ônibus (Autocarro).

Resolvemos ir de ônibus, mas infelizmente pegamos o ônibus indo para o lado errado ::putz:: (eu tinha estranhado, pois os pontos de referência citados pelo funcionário do hotel não apareciam nunca na paisagem) e só nos demos conta quando estávamos chegando perto do Aeroporto novamente. Descemos correndo e pegamos o metrô novamente, dessa vez direto para o Chiado. Perdemos quase 1h nessa brincadeira!

Ao chegar lá, visitamos o Largo do Chiado, com o café A Brasileira e a estátua de Fernando Pessoa. Depois fomos visitar a Praça Rossio (ou Dom Pedro IV) e a praça da Figueira logo em seguida (tudo muito perto). Andamos pela Rua Augusta e passamos pelo Elevador de Santa Justa (não subimos nesse momento, deixamos para mais tarde. Diga-se de passagem que a fila para subir estava imensa). Seguimos em direção a Praça do Comércio e ficamos um tempinho lá admirando tudo. Quando estávamos retornando para a Rua Augusta, começou a chover forte e nos protegemos em um toldo de uma loja chique. Nessa hora percebemos que deixamos as capas de chuva e os guarda chuvas nas malas. E a partir daí o tempo ficou chove e para, algumas vezes choviscando e outras chovendo mais forte. Resolvemos seguir e encontramos uma casa de pastéis de bacalhau (aqui eles são bolinhos, mas lá são pastéis), chamada Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau (com queijo de ovelha dentro). Uma delícia!

Pensamos que nos abrigando um pouco da chuva, quando saíssemos, poderíamos prosseguir, porém, quando saímos, voltou a chover forte e novamente nos abrigamos debaixo de outro toldo. Como era por volta de 12h, resolvemos procurar um lugar para almoçar, porém achamos restaurantes com preços próximos a 15 Euros no local, achamos caro e desistimos. Resolvemos voltar para o hotel, fazer o check in e almoçar por lá por perto. E assim o fizemos. Porém, depois de tudo, estávamos mortos de fome e já estava perto de 14h. Praticamente do lado do hotel tem um Pizza Hut e comemos lá mesmo (massa, e não pizza).

Voltamos de ônibus para o Chiado (dessa vez acertamos o lado) e continuamos nossa jornada. Entramos na fila do elevador de Santa Justa para aproveitar e subir para conhecer o convento do Carmo. A fila estava um pouco menor e ficamos felizes. Porém ela não andava e logo começou a chover de novo (desta vez estávamos com os guarda chuvas que pegamos nas malas de novo! Eba!). Logo veio um funcionário explicar que o elevador tinha encerrado o expediente devido ao mau tempo. ::grr:: Perguntei como eu poderia subir para ver o convento e ele me indicou a rua de subida (uma ladeira considerável), que subimos devagar. Depois uma amiga me perguntou o porquê de eu não ter subido pela escada, mas além de preferir subir ladeira a subir escada, sinceramente, não vimos nenhuma escada por ali... Como o Elevador se encontrava com uma parte tapada para manutenção, ficamos nos perguntando se a escada estaria ali, escondida.

Chegando lá em cima, visitamos o convento do Carmo que achei lindo, apesar de não ser uma atração que as pessoas comentem muito (e tivemos nosso primeiro desconto com o Lisboa Card). Ao sair do convento, perguntei como poderíamos ir ao Miradouro de São Pedro de Alcântara e a moça do quiosque da pracinha me informou algo do tipo “é logo ali”. Mas tinha muita ladeira, subimos e subimo e nada do miradouro. Por um momento me arrependi de ter ido para lá. A chuva recomeçou, ventou muito, a chuva apertou (e nós subindo) ::putz:: e depois parou de chover de novo. Até que chegamos no miradouro, que à primeira vista, parecia uma pracinha. A vista dele realmente é bonita... Mas foi então que recomeçou a chover e a chuva apertou e ficou tão forte que o guarda-chuva não foi o suficiente. Corremos para nos abrigar no toldo das mesinhas do quiosque lá em cima, mas nem isso foi suficiente. E ficamos todos lá: Os clientes do quiosque mais o pessoal que estava no local, todo mundo tentando se abrigar da chuva, em vão. Nossos pés molharam muuuuito e as meias ficaram ensopadas. ::Cold:: Rodrigo me pediu para pararmos as visitações (e o Castelo de São Jorge?! Como ficaria?!), mas tive que admitir que precisávamos de um banho quentinho. Nesse momento já era por volta de 17h. A chuva passou em mais ou menos 30 min. Tiramos algumas fotos da vista (embora tenha ficado um pouco com névoa) e ficamos pensando em como desceríamos as ladeiras depois daquela chuva toda... foi quando avistamos o ascensor da Glória e tinha um grupo imenso de ingleses querendo pegar ele (junto com o guia). Conseguimos ir na mesma viagem dos ingleses e foi aí que descobri que entrou água da chuva na minha bolsa e molhou o meu Lisboa Card (incrivelmente não molhou meu passaporte e depois disso sempre carregava ele dentro de um saco plástico). Por sorte, a condutora não viu que meu Lisboa card não passou. Mas descemos até a Praça dos restauradores e pegamos um ônibus de volta e tivemos que pagar passagem, pois o meu Lisboa Card não funcionou de jeito nenhum depois de molhado da chuva.

Voltamos para o hotel e tentamos em vão secar o Lisboa Card com o secador de cabelos (sei lá, nessas horas a gente tenta qualquer coisa!) ::hãã2:: e o Rodrigo foi sozinho (porque senão tínhamos que pagar minha passagem) até o aeroporto de novo (que era o quiosque mais perto), para ver o que poderia ser feito a respeito (e ficamos rezando para não ter que pagar os 39 Euros novamente por mais um Lisboa Card). Felizmente ele só teve que pagar 2 Euros pelo dano ao cartão e voltou para o hotel munido com os nossos Lisboa cards novamente. ::mmm:

Então procuramos no trip Advisor onde poderíamos comer uma boa comida portuguesa ali por perto e achamos um restaurante de nome Antonio. Mas resolvemos perguntar ao staff onde eles recomendavam. Nos recomendaram um restaurante “perto” (depois nós vimos que não era tão perto assim... andamos tanto!) chamado Colina. Fomos para lá e estava cheio, ficamos em uma mesinha no cantinho. Os preços estavam próximos do que tínhamos visto mais cedo, em torno de 15 euros cada prato. Pedi bacalhau com todos (ou seja, todos os legumes) e o Rodrigo pediu arroz com camarão. Estava uma delícia, realmente valeu à pena, apesar de estarmos gastando um pouco mais do que pensávamos em gastar, mas já estava tarde, estávamos cansados e acabamos ficando por ali mesmo. Em seguida, voltamos para o hotel para dormimos, pois no dia seguinte era dia de ir a Belém.

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Praça do Rossio ou Dom Pedro IV

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Praça da Figueira

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Praça do Comércio, com muito vento e tempo ruim.

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Rio Tejo, um tanto revoltado nesse dia.

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Convento do Carmo

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Miradouro São Pedro de Alcântara, com chuva

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Ascensor da Glória

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Os deliciosos pastéis de bacalhau

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No dia seguinte acordamos cedo e o pessoal do hotel nos informou o ônibus que poderíamos pegar para ir a Belém, e assim o fizemos. Porém achei que o ônibus demorou um bocadinho e encheu muuuito. Estava principalmente cheio de turistas, em sua maioria franceses.

Descemos do ônibus pertíssimo do Mosteiro dos Jeronimos (por causa da obra de restauração, não consegui ver muita coisa que estava em volta do mosteiro)e foi o primeiro lugar que visitamos, com hordas de turistas saindo de seus ônibus de turismo e entrando no mosteiro. ::essa:: Visitamos somente a parte que não precisa pagar, pois já estávamos um pouco cansados de igrejas e claustros, tendo em vista que no ano passado visitamos muitas na Espanha. A igreja é realmente muito bonita, mas achei que as da Espanha eram mais cheias de pompa e riquezas.

Lá no fundo se encontram os túmulos de Vasco da Gama e Camões, bem interessante.

Saindo do Mosteiro, atravessamos a rua, andamos mais um pouquinho (Passando pelo Museu Coleção Berardo) e logo nos encontramos pertinho do Padrão dos Descobrimentos. Foi só atravessar a linha do trem por uma passagem subterrânea e estávamos lá, de cara com o monumento. ::otemo:: Após muitas fotos (e tentando tirar fotos com a Rosa dos ventos no chão, sempre cheia de turistas em cima), subimos (teve desconto com o Lisboa Card também) e fomos olhar a vista lá de cima e tirar foto da Rosa dos Ventos lá de cima também.

Descemos e andamos em direção à Torre de Belém. Chegando lá, a fila para entrar na Torre estava imensa e a enfrentamos, mas depois de uns 40 min, tendo andado somente alguns passos, desistimos. ::putz:: Só tiramos fotos do lado de fora. Nesse momento já passava de meio dia e voltamos para o Padrão dos Descobrimentos novamente, andando. Se eu falar que estava tão empolgada em visitar os monumentos que esqueci dos pastéis de Belém, alguém acredita?! E fiquei até preocupada: Já pensou se a gente volta sem ter experimentado?! ::prestessao::

Passamos por um restaurante perto do Padrão dos Descobrimentos que os pratos tinham o preço em torno de 10 Euros e resolvemos almoçar ali mesmo. Era um restaurante italiano, chamado Nosolo e pedi um macarrão com salmão que estava divino!

De barriga cheia, consultamos o mapa e vimos que os Pastéis de Belém e o Museu do Coche ficavam perto. Perguntamos no restaurante como chegar lá e confirmamos o caminho.

No meio do caminho passamos por um jardim, em frente ao mosteiro, tão lindinho e ficamos a admirar. Seguimos e praticamente do lado do Mosteiro tinha uma rua com a loja do toldo azul, dos famosos pastéis de Belém. Repito que não tinha visto antes por causa das obras... As ruas estavam até com tratores, escavadeiras e outras máquinas pesadas andando pra lá e pra cá! Não sabíamos como funcionava o esquema lá, só sabíamos que tinha a fila para pedir no balcão e os salões para comer sentados na mesinha. Entrei procurando por uma mesa vazia, sem sucesso, e fui entrando nos salões... Até que cheguei ao último, que era o maior, com uma fila ao lado. Foi quando o Rodrigo chegou a conclusão que tinha que entrar na fila para conseguir o lugar na mesa. ::dãã2::ãã2::'> Fiquei meio triste, pois a fila era considerável... Mas até que andou rápido e conseguimos um lugar. Pedimos 2 pastéis e 2 cafés. Realmente eles são muito saborosos, ainda mais colocando açúcar e canela por cima! Não lembro qual o valor, mas me lembro que não achei caro. ::otemo::

Antes de visitar Lisboa, vi que a cidade é cheia de museus... Vi que em Belém se encontra o Museu da eletricidade também... Mas não dava pra visitar todos, pois não tínhamos muito tempo disponível! E um que me chamou a atenção foi o Museu dos Coches, fiquei pensando que se tivéssemos tempo disponível, poderíamos ir lá.

Saímos de lá e seguimos para o Museu do Coche, que fica do lado do Museu da Presidência da República (enquanto você está andando na calçada, parece que esse Museu da Presidência não vai acabar nunca!). Vimos uma porção de pequenos restaurantes perto dos pastéis de Belém, que poderíamos ter almoçado lá também... Mas agora era tarde.

Entramos no Museu dos Coches e recebemos informação que aquele era o antigo e em frente tinha o novo. Visitamos o antigo e achamos tudo muito lindo, inclusive os tetos e as paredes, tudo decorado com pinturas. Os coches (Carruagens antigas), muito lindos também. Na parte de cima, pinturas retratando os portugueses importantes e da família Real. Fiquei encantada com tudo! ::otemo::

Saímos e era por volta de 17h. Não tínhamos pique para ir ao novo Museu dos Coches e eu queria muito conhecer o Oceanário de Lisboa. Nos informamos e vimos que poderíamos voltar para o Chiado com o bonde n° 15 (elétrico) e de lá, pegar o metrô para o Parque das Nações. Foi quando um brasileiro nos pediu informação de como chegar no Oceanário (ele também queria ir para lá) e não contente com a informação que demos (e tendo em vista que o bonde demorava bastante), ele se informou com outras pessoas, que indicaram um ônibus que ia para lá, o oceanário. Pegamos todos o mesmo ônibus e este (assim como a ida), demorou um bocadinho para chegar no destino e foi lotado... ::bruuu:: me senti uma sardinha em lata! Mas até que a uma certa hora ele esvaziou um pouco e conseguimos respirar!

Chegamos são e salvos próximo ao Oceanário, vimos uma fonte que parecia um vulcão e paramos para algumas fotos... Mas não nos demoramos muito, logo entramos, preocupados com o horário (era por volta de 18h)... Mas lá, nos informaram que o horário de entrada é até 19h, mas estando lá dentro, a visitação poderia ser feita até ás 20h. O oceanário é muito lindo e não me cansaria de ficar lá vendo tudo por horas e horas. ::otemo:: As atrações principais são os pinguins e as lontras. Ficamos até pertinho de 20h e saímos, passeando pela região. Os funcionários do Oceanário nos ajudaram informando como se chegava a estação do metrô. A essa hora já estava escuro e não conseguimos tirar fotos de algumas outras estruturas que ficam no meio do caminho, bem interessantes.

Ficamos passeando no Shopping Vasco da Gama, que fica perto e lanchamos pizza no Pizza Hut. Pedi uma pizza Ibérica, que estava bem gostosa! Voltamos bem cansados de metrô para o hotel.

No dia seguinte acordaríamos cedo para tentar ir a Sintra.

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No dia seguinte pedimos informação de como pegar o trem para ir para Sintra e fomos até a Estação do Rossio, próximo a Praça dos Restauradores (e muito perto da Praça do Rossio também). O Lisboa Card vale para o trem e para atrações turísticas dessa cidade também, muito bom! ::otemo::

Pegamos o trem e em pouco tempo estávamos em Sintra, da janela dava pra avistar o Castelo dos Mouros, que emoção!

Seguimos o fluxo de pessoas que após as catracas de saída do trem, seguiram para a direita, andando pela calçada da rua lateral da estação, até, para a nossa surpresa, avistarmos o ponto de ônibus, que tinha um 434 parado e uma fila enorme de turistas pra entrar (Eu já tinha lido sobre pegar esse ônibus antes e não arriscamos subir à pé, pois a subida é castigante!). Eu achei que após a saída da estação do trem, teríamos que encontrar a cidade e não lembrava de ter lido na internet nenhuma informação sobre onde achar esse ônibus. Mas foi mais fácil do que eu estava imaginando, o ponto do ônibus estava na nossa cara! Os ônibus de Sintra não aceitam o Lisboa Card, essa é a parte chata. ::hein:

Nesse ponto existem o 435 (que pelo que eu entendi circula entre os pontos turísticos do “centro” da cidade) e o 434, que faz um circuito maior, indo até o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena (era o que queríamos). O preço é um pouco salgado (05 Euros a passagem), mas dá direito a ida e volta. O ônibus encheu bastante, e nós estávamos sentados. Mas subiu um senhor de idade e o Rodrigo cedeu seu lugar a ele. O Ônibus subiu algumas ladeiras em curva e chegou a primeira parada: O palácio de Sintra (e o centro da cidade). Desceram várias pessoas. O Rodrigo me chamou e nessa hora, e nós fizemos uma pequena confusão: Eu achei que ele estava me chamando para a gente sentar junto em algum banco lá na frente e ele achou que por eu levantar, era hora de descer do ônibus e quando ele desceu, eu achei que ele tinha visto algo que eu não tinha visto e que era hora de descer. ::putz:: Quando descemos, eu fiquei me xingando pois queríamos ir ao Palácio da Pena e não o de Sintra, naquele momento. Esperamos até o próximo 434 chegar, mostramos as passagens e contamos que descemos errado e o motorista nem ligou, falou para a gente entrar. Demos Graças a Deus por não termos de pagar novas passagens de novo. ::mmm:

Foi então que eu vi como o ônibus sobe bastante por aquelas vias sinuosas e íngremes, até chega ao castelo dos Mouros e um pouquinho mais acima, o Palácio da Pena. Compramos nossos tickets (eles vendem tickets combinados para essas duas atrações) e a atendente perguntou se queríamos pagar a passagem de 3 Euros para a subida de mini ônibus do portão à porta do Palácio e resolvemos subir à pé. Me arrependi um pouquinho pois a subida é bem íngreme, mas fiquei muito feliz quando conseguimos chegar lá em cima sem passar tanta vergonha quanto eu achei que poderia passar, após ter perdido meu fôlego no meio do caminho. ::bruuu::

Ao avistar o Palácio, foi tudo mágico! O Palácio é lindo e é difícil de acreditar como um palácio com tantos estilos diferentes conseguiu ficar tão bonito! Fiquei encantada! ::otemo:: Passamos bastante tempo lá dentro, conhecendo cada canto daquele lugar. Chegamos por volta de 10h e quando vimos, já passava de meio dia. Eu tinha lido relatos de algumas pessoas que conheceram numa mesma manhã o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros e fiquei pensando em como isso era possível! Resolvemos fazer um lanche (comemos uns sanduíches que estavam até bem gostosos) na cafeteria do palácio e seguir para o Castelo dos Mouros.

Descemos à pé mais um pouco e lá estava a entrada. Você tem que andar um bocadinho lá dentro até chegar de fato a parte da murada, que é a parte mais legal... ::otemo:: Mas também achei aquelas construções antigas muito interessantes, embora o sobe e desce de degraus (muitas das vezes sem um corrimão de ajuda e proteção), tenham me deixado com as pernas doendo e o coração acelerado. ::essa::

Terminamos nossa visita e saímos de lá por volta de 14:30 e bem em frente, do outro lado da calçada, tinha um ônibus parado (no sentido de quem sobe para o Palácio da Pena) com muita gente entrando. Perguntamos se era aquele ônibus que pegávamos mesmo para voltar para a cidade e o motorista falou que sim e furou os nossos tickets. Ao parar no Palácio da Pena, muita gente desceu e nós sentamos. Muita gente continuou no ônibus e o mesmo parou no último ponto lá de cima, e entrou muita gente para descer de volta para a cidade. O ônibus desceu lotado, por outras vias (por isso que tínhamos que pegar ele ali em frente ao Castelo dos Mouros mesmo).

Chegando na cidade, estávamos com fome e fomos fazer outro lanche. Procurávamos pelos famosos Travesseiros de Sintra (o doce famoso da região). Uma amiga me recomendou ir a uma cafeteria chamada Piriquita, mas a mesma se encontrava fechada (eles fecham uma vez na semana). Subimos mais um pouco e encontramos uma outra cafeteria que tinha, chamada Pastelaria Vila Velha, e pedimos. O doce é realmente muito gostoso, e é de massa folhada. Pedimos também queijadinha para acompanhar, que também estava uma delícia.

Continuamos a passear e conhecer um pouco aquele centro da cidade e depois rumamos para a Quinta da Regaleira, que é um pouco próximo do Palácio de Sintra, porém se anda um bocadinho. Eu tinha lido bastante sobre esse palácio e seus jardins e fiquei bastante curiosa sobre as “atrações” no jardim, em especial sobre o poço iniciático. A minha vontade era conhecer esse lugar, se tivéssemos tempo disponível. Fiquei muito feliz por poder ir lá. Passeamos conhecendo o jardim e quando encontramos o poço, entramos e descemos para conhecê-lo. E o mais interessante é que estando no fundo do poço não é necessário subir tudo de novo para alcançar a superfície, existem caminhos subterrâneos (um pouco mal iluminados, porém estão iluminados) cuja saída se encontra em outras atrações do jardim. Muito bacana! ::otemo::

Confesso que não tivemos energia para conhecer o palácio em si, só conhecemos os jardins e nos demos por satisfeitos. Traçamos o caminho de volta para o ônibus 434 e ficamos preocupados se poderíamos voltar até a estação de trem nele, já que os nossos tickets já tinham sido “furados” uma vez. Subimos no ônibus e o motorista furou os tickets pela segunda vez e levou o ônibus até a estação de trem novamente e pegamos o trem (com o Lisboa Card) de volta a Lisboa. Foi um passeio maravilhoso esse de Sintra, porém estávamos mortos de cansaço e dormimos no trem. ::putz:: Fomos acordados pelo fiscal dentro do trem verificando os cartões dos passageiros se estavam ok.

Voltamos para o hotel e decidimos por jantar no restaurante Antônio (que fica próximo ao Hotel e estava com boas resenhas no Trip Advisor) e não nos arrependemos. A comida estava gostosa (eu pedi Bacalhau de novo e o Rodrigo pediu lombo de porco) e o preço era ótimo: cada prato estava em torno de 8,90 Euros. Mais uma noite de descanso, pois no dia seguinte iríamos a Cascais.

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