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Dos pés do Aconcagua aos pés do Fitz Roy pela Carretera Austral, ruta 40, Lagos e patagônia atlântica


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Esta foi nossa 2ª viagem para a patagônia. Não repetimos nada. Visitamos apenas lugares diferentes. O relato da 1ª viagem pode ser acessado no link na assinatura.

Desta vez viajamos de carro. Saímos de Floripa em direção a Mendoza. De lá atravessamos a cordilheira para o Chile, descendo até os lagos chilenos. Cruzamos novamente a fronteira para conhecer o lado argentino da região dos lagos e continuamos para o sul pela Carretera Austral. Retornamos para a Argentina e descemos até El Chalten. De lá iniciamos o retorno pela patagônia atlântica.

Partimos no final de dezembro de 2013 e retornamos a Floripa 30 dias depois. Eu, minha esposa e meus 2 filhos adolescentes (na época com 15 anos) fizemos a viagem completa. Minha filha viajou conosco até Bariloche de onde seguiu para seu mochilão com amigas pelo Uruguay. A viagem foi feita em uma Grand Vitara 2011. Foi uma grande vantagem fazer a viagem em um carro bem preparado para estrada de chão, mas em nenhum momento precisamos usar o 4x4.

Fizemos reservas prévias apenas para o Reveillon em Uspallata (aconcagua) e El Chalten. Este último, pois ficaríamos mais dias e li sobre a dificuldade de hospedagem por lá na alta temporada. Ao chegar em cada cidade / vila procurávamos hospedagem. Isto nos rendeu ótimas escolhas. Tivemos dificuldade de hospedagem apenas na região dos lagos argentinos (Bariloche e San Martin). Em Bajo Caracoles, na ruta 40, existe apenas uma hospedagem funcionando e pegamos o último quarto. Ufa! E não existe sinal de civilização por dezenas de kms.

Levamos um galão de 20 litros para gasolina extra, mas não precisamos enchê-lo em nenhum momento. Não faltou gasolina em nenhum local. Nos lagos argentinos as filas eram muito grandes. No dia em que estávamos saindo de El Chalten tinha combustível, mas as bombas estavam com problema, mas abastecemos em 3 Lagos sem dificuldade.

A viagem foi fantástica! A patagônia realmente merece várias visitas. Não dá para conhecer tudo em uma única viagem. Nem mesmo em duas.

Para facilitar a leitura de quem fará apenas parte do roteiro parecida, estou dividindo o relato por regiões, da seguinte forma:

- viagem de ida

- Aconcagua (Uspallata / Mendoza)

- Lagos Chilenos (região de Puerto Varas)

- Lagos Argentinos (San Martin de los Andes e Bariloche)

- Carretera Austral

- Ruta 40 e El Chalten

- Patagônia Atlântica e viagem de volta

 

Espero que seja útil.

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A Viagem de Ida (29 a 31/12/2013)

Partimos de Floripa no dia 29 de dezembro. A ideia era sair bem cedo, mas na véspera voltamos do Natal em família no Rio de Janeiro e a sola do meu pé estava inflamadíssima, aparentemente por uma farpa. Tive que esperar 3 horas no pronto atendimento da Unimed e saí de lá tarde da noite tendo que tomar antibiótico e anti-inflamatório. Dormi mal, com medo de complicar a viagem por dificuldade de dirigir por causa do pé, mas os remédios fizeram efeito.

Bem, conseguimos sair lá para o meio dia e pé na estrada. De Floripa a Porto Alegre, pegamos trânsito apenas no morro dos cavalos próximo a Floripa, mas hoje este trecho já está duplicado. Depois de Porto Alegre, a BR-290 que é pista simples tinha movimento intenso em direção a capital, provavelmente volta do feriado de Natal. O asfalto estava bom e a estrada tem muitas retas que facilitam a ultrapassagem. Na medida em que nos afastávamos de Porto Alegre o movimento contrário também diminua e facilitava a viagem.

Por causa do atraso na saída de Floripa, só conseguimos chegar até Rosário do Sul e bem tarde, lá para as 10 da noite. Ficamos no hotel Ibicuí que é bastante bom. Não era barato, mas estávamos muito cansados para procurar. Fomos comer uma pizza que demoooooorou demais.

Apesar de dormir tarde, acordamos cedo para seguir viagem e tentar recuperar o atraso. Optamos por fazer o caminho pelo Uruguay. Em Rivera, fizemos a entrada no Uruguay (a aduana fica um pouco escondida na cidade), trocamos um pouco de pesos uruguaios, pois minha filha viajaria por lá depois, e seguimos em direção a argentina.

A ruta 5 é pista simples, mas bem vazia e muito reta, fácil de ultrapassar. Os pedágios aceitam reais e outras moedas. Depois de Tacuarembó, entramos na ruta 26 em direção à fronteira em Paysandu. Ao contrário da ruta 5, a 26 estava mal conservada e com muitos buracos, além de alguns trechos sem asfalto.

A fronteira tinha um pouco de fila, mas foi tranquila. Entramos em Colon para almocar. Já tinha passado do horário de almoço e quase todos os restaurantes estavam fechados. Mas encontramos um simples e barato que matou a fome e atendeu as expectativas. Não conseguimos fazer cambio, pois estava no horário da siesta. Sorte que tínhamos trocado um pouco em Floripa por segurança.

Mal pegamos a ruta 14 fomos parados pela policia caminera argentina. O guarda pediu um monte de coisas, abri a mala que estava lotada e demonstrei que sabia o que era obrigatório na Argentina. Mostrei o cambão que estava à vista, mas não tinha sido pedido e informei que tinha que tirar tudo da mala para pegar os 2 triângulos. Ele desistiu de checar e nos liberou. Será que ele queria arrumar uma grana de um turista desavisado?????

Depois da ruta 14 que é duplicada, pegamos várias rodovias de pista simples algumas com muito movimento. Contornamos Rosário e pegamos a ruta 9 que é uma auto estrada muito boa. Então caiu um temporal daqueles. Não dava para ver nada, mas vamu que vamu. Seguimos em frente até Villa Maria onde chegamos já depois das 9 hs da noite. Demoramos a escolher hotel, pois eram caros ou muito ruins (ou ambos). Finalmente, encontramos um razoável e não muito caro. Comemos alguma coisa rápida próximo do hotel mesmo.

Acordamos cedo no último dia do ano. Ainda tínhamos muito chão até Mendoza e depois subir até Uspallata. Durante o café da manhã ouvimos na tv que o comércio abriria até 18 horas. Um alívio, pois ainda precisávamos comprar o material para a ceia, incluindo bons vinhos em Mendoza, terra do vinho (oba!) e o café da manhã do dia seguinte.

De Villa Maria até Mendoza a estrada foi bem tranquila, boa parte pela ruta 7 duplicada e bem vazia. Chegamos em Mendoza as 14hs e descobrimos que por lá o comércio tinha acabado de fechar...

 

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Região do Aconcágua (31/12 a 03/01/2014)

 

Ao chegar em Mendoza fomos direto para um supermercado. Tinha acabado de fechar. Muitos clientes ainda estavam lá dentro. Seguimos para outro e a mesma coisa. Continuamos rodando e vimos do outro lado da rua um super da rede Vea ainda aberto. Ufa, tudo parecia resolvido. Só que não! Tinha um canteiro no meio da pista e para chegar no super foi preciso fazer uma pequena volta. Tempo suficiente para que este mercado também fechasse. Pqp! Ferrou! Numa loja de conveniência de posto compramos os itens que conseguimos para quebrar um galho. Encontramos um pequeno mercadinho (bem pequeno, uma portinha) ainda aberto. Compramos o que encontramos. Achamos outros mercadinhos bem pequenos abertos e por fim tínhamos ingredientes para preparar um macarrão ao molho de tomate que ficou delicioso e para tomar café da manhã no dia seguinte. O plano de passar o réveillon bebendo grandes vinhos de Mendoza teve que ser substituído por 2 garrafas desconhecidas que depois se mostraram mais ou menos.

Resolvidas as compras era hora de comer alguma coisa. Estávamos morrendo de fome e obviamente também não tínhamos conseguido fazer cambio. E não é que os restaurantes estavam todos fechados. Até um Mcdonalds 24 horas tinha fechado para a festa de confraternização dos funcionários. Um sanduba horroroso num posto de gasolina aplacou a nossa fome. Pelo menos abastecemos sem problemas.

Tudo resolvido subimos a cordilheira em direção a Uspallata onde tínhamos reservado um chalé na pousada La Quebrada del Sauce. No caminho paramos algumas vezes para curtir o visual. Ficamos em um chalé com 2 andares. Embaixo a sala confortável, cozinha bem equipada e um excelente banheiro. No andar de cima em um quarto único camas para nós 5. O andar de cima ficava um pouco abafado e os ventiladores eram fundamentais. A pousada fica fora do centrinho de Uspallata, mas bem próximo. Tem um bom espaço e o atendimento foi bem atencioso. O café da manhã pegamos na recepção para comer no chalé, mas no dia 1º de janeiro não teria café da manhã.

Apesar de todo perrengue e da necessidade de improvisar, nossa ceia de ano novo ficou bem gostosa e foi muito legal curtir aquele momento em família. Mas estávamos exaustos e fomos dormir logo depois da meia noite.

 

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No primeiro dia de 2014 acordamos sem pressa. Estava um calor infernal. Neste dia fomos conhecer os lugares mais interessantes no entorno de Uspallata. Visitamos o cerro 7 colores, que é bem bonito e onde poderíamos explorar mais se não estivesse tão quente. Depois fomos nas bóvedas de Uspallata que é uma construção histórica com um museu simples que conta a colonização da região. Almoçamos na vila em um dos poucos restaurantes abertos e fomos ao cerro tunduqueral. As inscrições rupestres e o visual são interessantes, mas novamente o calor atrapalhou a exploração.

 

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O dia seguinte amanheceu bem mais fresco. Que bom! Descemos para Mendoza para visitar vinícolas e conhecer a cidade. Não tinha conseguido reservar pela internet, mas mesmo assim fomos na Catena tentar a visita na hora. Não foi possível fazer a visita guiada (e paga), mas pudemos conhecer toda a vinícola e ainda provar vinhos sem pagar nada. Talvez tenha sido uma opção melhor. De lá fomos para a Belasco de Baquedano. Também não conseguimos vaga para a visita guiada, mas pudemos conhecer a sala de aromas que é ponto forte da visita. Só lamentei não ter vaga para o almoço.

 

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Seguimos então para Mendoza, onde fizemos cambio, almoçamos e andamos um pouco pela cidade que é muito agradável. O paseo peatonal Sarmiento é uma boa amostra da cidade. Depois de conhecer o centro arborizado de Mendoza, um verdadeiro oásis, seguimos para o parque San Martin. O parque é muito grande e parece ser excelente para o lazer dos moradores, mas para turismo não vi muito interesse. Subimos até o cerro da Gloria que tem um visual legal, mas nada excepcional.

A volta para Uspallata fizemos pelo famoso caminho das 365 curvas que passa por Villavicencio. Belissimo visual. Vale muito a pena subir por este caminho. Mas vá sem pressa, parando para curtir e fotografar. Chegamos em Uspallata já a noite, mas deu tempo de curtir os muitos mirantes no caminho. Na cruz de paramilo o visual é fantástico.

 

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No último dia no Aconcágua fomos conhecer as atrações no caminho para a fronteira, para então seguir para o Chile. Começamos visitando o parque provincial do Aconcágua, onde fizemos a trilha curta até a laguna Horcones. O visual é bem bacana, mas fica um gosto de quero mais. Devíamos ter feito uma das trilhas de dia inteiro. Visitamos a Puente del Inca e subimos até o Cristo Redentor já quase na fronteira. A subida para o Cristo tem um visual fantástico, mas a estrada de terra merece bastante atenção, pois é estreita e sem nenhuma proteção. Lá em cima faz muito frio e o vento soprava com força. É possível entrar no Chile por lá, mas nesse caso deve-se fazer a imigração antes. Como não tínhamos pensado nisso, voltamos pelo mesmo caminho e atravessamos para o Chile pelo túnel.

 

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Essa foi a fronteira mais movimentada da viagem. Pegamos uma boa fila. A imigração é integrada, ou seja, é feito um único procedimento que vale como saída da Argentina e entrada no Chile. A descida no Chile também tem um belo visual e muitas curvas. Paramos rapidamente em Portillo e seguimos viagem para a região dos lagos. Paramos para almojantar em San Felipe no restaurante Raconto que foi uma boa opção. É uma franquia com muitas opções de refeições, lanches e sorvetes. Pelo horário, a lógica seria dormir na cidade, mas a galera tava animada e seguimos em frente. Contornamos Santiago e seguimos pela ruta 5 em direção à região dos lagos. Já bem tarde paramos em Rancágua para dormir.

 

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Fomos em vários hotéis em Rancagua. Não faltavam vagas, mas os preços eram salgados para o que ofereciam. Ficamos no hotel Alejandra que foi o melhor custo benefício que encontramos.

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Região dos Lagos Chilenos (04/01 a 07/01/2014)

 

Saímos de manhã, mas não muito cedo, de Rancágua e seguimos pela ruta 5 para o sul. No caminho fizemos contato com o famoso hostal Érika em Puerto Varas e, para nossa sorte, tinham um cancelamento e vaga para nos acomodar por 2 noites. A intenção era ficar 3 noites por lá, mas isso resolveríamos depois. O hostal Erika é simples, mas muito limpo e por um preço justo. Os destaques são o café da manhã e a simpatia da Dona Érika. Foi lá que comemos a melhor Kuchen (cuca) da viagem. Que delícia!

Como já conhecíamos Pucon, optamos por concentrar nosso tempo na região dos lagos chilenos no entorno do lago Llanquihué. Chegamos em Puerto Varas já no fim do dia. Demos uma volta rápida e fomos jantar no Mercado 605. Excelente restaurante, mas caro.

No nosso primeiro dia realmente de passeio nos lagos, fomos dar a volta no Llanquihué. Começamos pelo salto de Petrohué. Não se limite a percorrer as passarelas. Seguindo dicas dos Mochileiros fizemos uma trilha rápida onde o visual é bem legal e não tinha quase movimento. Acho que se chama sendero Enamorados. Depois fomos até o lago Todos os Santos. O visual é legal, mas os tábanos (moscas gigantes) atrapalham bastante. Elas só aparecem em janeiro. Para quem vai neste período a dica é NÃO usar roupas escuras e passar repelente. Optamos por não fazer os passeios de barco oferecidos e seguimos para o Osorno. No vulcão brincamos bastante de ski bunda e curtimos o visual.

 

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Continuamos fazendo a volta no lago Llanquihué. Mas o “laguinho” é muito grande. Fomos até Puerto Octay onde almojantamos em um dos poucos restaurantes da cidade. Comida honesta. Esperava mais da cidade e de lá seguimos a nossa volta antes de escurecer. Na península Centinela, apesar do horário, as praias ainda estavam muito cheias. No final da península encontramos o hotel Centinela com apartamentos de frente para o lago com incrível vista para os vulcões Osorno e Pontiagudo. Perguntamos o preço e estava resolvida nossa hospedagem para o dia seguinte. Escureceu e voltamos para Puerto Varas pela estrada mais rápida que não beira o lago. Terminaríamos a volta ao lago no dia seguinte.

Antes de retomar nossa volta ao lago precisamos fazer cambio em Puerto Varas para pagar a D. Érika. Uma das casas de câmbio não tinha dinheiro e a outra resolveu não aceitar nossos dólares, pois eram antigos. Fiz um saque no caixa eletrônico e completei com alguns dólares. D. Érika entendeu o problema e ligou para um amigo para saber o valor da conversão justa. Os mesmos dólares recusados foram aceitos sem problemas mais tarde no banco em Puerto Octay. E com cotação melhor.

Check out feito, nos despedimos da D. Érika cujo hostal recomendamos bastante, passamos no super para comprar os ingredientes para um jantar especial na cabana de frente para os vulcões e retomamos nossa volta ao lago. Almoçamos em Fruttilar, passeamos um pouco pela cidade e chegamos no hotel Centinela no fim do dia. Passeamos um pouco na beira do lago e jantamos curtindo o pôr do sol de frente para o Osorno. A sobremesa foi um fondue de chocolate com morangos e framboesas maravilhosos.

 

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Acordamos, curtimos um pouco mais a vista e pegamos a estrada em direção a Argentina. Ao invés de seguir o caminho normal para a fronteira, optamos por passar por alguns lagos seguindo por estrada de terra (rípio). Passamos pela praia de Puerto Fonck, lago Rupanco e lago Puyehue. Sem movimento algum, pudemos curtir bastante a natureza por lá. Almoçamos no Jardin Del Turista em Puyehue e seguimos para a fronteira. A comida é bem saborosa, com ótimo atendimento e a sobremesa colhemos no pé numa carregada cerejeira.

 

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Região dos Lagos Argentinos (07/01 a 11/01/2014)

 

A imigração foi rapidinha e já entramos na Argentina próximo a ruta dos 7 lagos, um pouco depois de Villa La Angostura. Seguimos nossa viagem panorâmica parando nos lagos do caminho até San Martin de Los Andes. A parada que mais gostamos foi no lago Trafful. Ao contrário das estradas pelas quais tínhamos passado de manhã no Chile, por aqui o movimento era intenso e exigia dirigir com atenção. Para o motorista, curtir o visual só nas paradas.

 

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Chegamos por volta de 18 ou 19 horas em San Martin. Começamos a procurar hospedagem e...todas lotadas. Fomos no tourist information e depois de enfrentar uma bela fila, a moça fez uma cara de “vai ser difícil conseguir vaga para 5”, mas nos deu o telefone e o preço de 2 pousadas bem caras. Ligamos para uma delas que nos passou um preço ainda maior e informou que uma família estava a caminho. Se eles não chegassem em meia hora, poderíamos ficar com o quarto. Fomos na 2ª pousada indicada e também estava lotada. Esta pousada fica numa região com uns 3 quarteirões só de pequenas pousadas. Então nos dividimos em 3 grupos e saímos batendo de porta em porta. Ninguém tinha lugar para 5, mas algumas tinham lugar para 2 ou 3 pessoas. Tudo resolvido! Nos dividimos nesta noite e na noite seguinte teríamos um chalé para todos na Hosteria y Cabanas del Chapelco. O chalé tem um quarto de casal e 3 camas de solteiro na sala. A cozinha é bem equipada e são 2 banheiros. Na pousada, o apto triplo é bem apertado. Tanto o chalé quanto o apto são bem limpos. O café da manhã é incluído apenas para quem está nos aptos e é bem simples. Depois dessa inesperada emoção, só nos restou jantar e dormir cedo para aproveitar o dia seguinte.

Nos encontramos depois do café e fomos para Junin de los Andes visitar o lago huechulafquen com bela vista do vulcão Lanin. O passeio de barco pelo lago foi a parte mais interessante. O lago é bem bonito, mas rodamos muito de carro para chegar lá. Talvez tivesse sido melhor dedicar mais tempo para San Martin (até porque o dia seguinte foi de chuva). Voltamos no fim do dia e jantamos no recomendado e excelente El Regional. O local não é barato, mas vale a pena. A tabua de frios e defumados que inclui javali e cervo é deliciosa e diferente. O local fica muito cheio, mas como chegamos cedo conseguimos lugar sem espera.

 

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Como amanheceu chovendo e ventando tivemos que repensar a programação. Ainda tentamos conhecer um pouco melhor San Martin de los Andes, mas a chuva e o tempo muito cinzento atrapalharam muito. Então pegamos a estrada rumo a Bariloche mais cedo. Mesmo com chuva, optamos por um caminho alternativo que prometia belo visual. Primeiro passamos no lago Meliquina. Chovia tanto que tivemos que comer nosso lanche de trilha dentro do carro. Mas depois quando chegamos no belíssimo paso Córdoba o tempo abriu e pudemos curtir o visual. A estrada é de terra e este caminho me parece mais interessante para quem está com carros mais altos, que não sofram muito com buracos.

 

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Chegamos em Bariloche no início da tarde. Depois do susto com as pousadas lotadas em San martin, fizemos uma reserva em um apart selecionado pelo tripadvisor. Ao estacionar vimos muita sujeira na garagem, especialmente embaixo da janela onde ficava nosso apartamento térreo. Nosso primeiro erro foi não ter desistido na hora. Por dentro o apartamento também não era um primor de limpeza e ao abrir a geladeira veio um cheiro horrível. Decidimos pedir para trocar de quarto. Nos levaram para um, acho que no 4º andar, com visual belíssimo do lago. Porém, o local era um apartamento improvisado. Ali anteriormente tinha sido o bar do apart hotel. Toda a estrutura ainda estava lá, incluindo garrafas empoeiradas com bebidas, uma cozinha industrial e muitos cascos. Local esquisito, mas a vista era deslumbrante. Só que a cortina era transparente e no dia seguinte a claridade nos acordaria ao amanhecer. Começamos a discutir se valia a pena ficar ou trocar de hotel. O clima tava ficando pesado. Decidimos ficar aquela noite e procurar outro para o dia seguinte. Saímos para comer. Já era fim de tarde e estávamos apenas com o lanche de trilha. Os hotéis que procuramos no centro estavam todos lotados. Fomos passeando de carro pela beira do lago e aproveitamos para procurar pousadas. Depois de algumas tentativas frustradas, na pousada Los Cerezos a dona nos disse que tinha um chalé, mas não podia se comprometer em reserva-lo para o dia seguinte. Resolvemos chutar o balde, abrir mão do que tínhamos pago na espelunca do apart hotel e ficar as 2 noites na pousada Los Cerezos. Sábia decisão! Estávamos gastando pouco na viagem. Melhor perder uma diária e manter um bom clima do que economizar e ficarmos em um ambiente pesado de discussões. Fomos até o horrível apart hotel antumahuida (esse é nome da espelunca) pegamos nossas coisas e nos instalamos na excelente pousada Los Cerezos que é bem espaçosa, muito bem equipada e limpa. E para completar ainda tinha cerejeiras carregadas no quintal.

Tudo resolvido e tranquilo, fomos ao centro a noite dar uma volta pela cidade e comprar chocolates. O idioma oficial era o português. Não é a toa o apelido Brasiloche. E muitos turistas com perfil cvc. Bariloche é uma cidade grande, com muito trânsito e movimento o tempo todo. É preciso paciência para atravessar a cidade. Depois de vários dias viajando por cidades e vilas bem menores, para nós que curtimos mais a natureza foi um susto o movimento da cidade.

Mas Bariloche também é muito bonita. No dia seguinte fomos ao cerro Catedral. Subimos de teleférico, caminhamos bastante lá em cima, curtimos o belíssimo visual e brincamos na neve. Depois seguimos para fazer o circuito Chico. Belos visuais do lago, mas muito movimentado para o nosso gosto. Almoçamos na beira do lago e tivemos que atravessar a cidade para pegar as roupas na lavanderia. Engarrafamento de cidade grande. Como era a última noite da minha filha conosco na viagem preparamos outro fondue de chocolate maravilhoso para fazer a despedida.

 

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Depois do café seguimos para o aeroporto. Como o voo atrasou mais de 2 horas e resolvemos ficar esperando com a minha filha, atrasamos muito a partida para Futaleufu. Mesmo assim seguimos a ideia inicial de seguir por dentro do parque nacional Los Alerces beirando os lagos e curtindo o visual. Novamente estrada de terra que vale a pena para carros altos. Fomos beirando o lago Futalaufquen com belíssimo visual. Como estava tarde, não daria tempo de atravessar a fronteira naquele dia. Tentamos uma hospedagem no próprio parque, mas estavam lotadas. Então seguimos até a cidade de Esquel onde pernoitamos no honesto Planeta Hostel.

 

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Carretera Austral (12/1 a 18/1/2014)

 

A Carretera Austral era a parte mais esperada da viagem. E não decepcionou! Os visuais são fantásticos e não são repetitivos. As pequenas cidades são muito agradáveis e as pessoas da região muito simpáticas. Entramos no Chile por Futaleufu. Este trecho inicial não é a Carretera Austral, mas o visual tem o mesmo padrão de beleza da estrada principal. Subimos a Carretera em direção norte até Chaiten e depois descemos até Caleta Tortel. Voltamos até o lago General Carrera para retornar a Argentina por Chile Chico. Não fomos até a Villa O’higguins.

Ficamos 7 dias (6 noites) rodando na Carretera. O melhor é curtir a paisagem que é maravilhosa e variada, mas avaliando em retrospecto, deveríamos ter ficado um pouco mais por lá para curtir e entender melhor as pequenas cidades da região.

 

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Não fizemos nenhuma reserva prévia e fomos decidindo onde dormir de acordo com o andamento da viagem. Na primeira noite encontramos as cabanas Villa Gesell. Local muito legal em Puerto Cárdenas de frente para o lago Yelcho com belíssimo visual e acomodações confortáveis. É preciso estacionar o carro e caminhar por uma pequena trilha até a recepção e as cabanas. A segunda noite dormimos em Puyuhuapi no recomendado Hostal Y Cabanas Aonikenk que não decepcionou. Depois ficamos 2 noites em Coyhaique nas cabanas Ayelen que ficam na entrada da cidade, são bem amplas, confortáveis e com bom preço. A penúltima noite foi em Cochrane nas cabanas Rio Cochrane que não tem geladeira e são bem simples. A ideia era ficar lá 2 noites, mas como não curtimos, arriscamos encontrar uma cabana na beira do rio Baker para a última noite. Grande ideia! Foi muito legal! Mas não lembro mais o nome do local. Existem alguns lodges na região e não tenho certeza em qual ficamos. Acho que foi no Green Baker Lodge.

 

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Com exceção do hostal Aonikenk, todas as hospedagens eram esquema de cabana com cozinha completa e não incluíam café da manhã. Para as refeições preparamos várias vezes o jantar na cabana. O almoço foi em alguns dias lanches de trilha. Mas também fomos em restaurantes legais. O Mi Casita de Té em La Junta tem pratos elaborados em um ambiente rústico e familiar. Fica na própria carretera. O Carnes Queulat em Coyhaique faz jus ao nome com ótimas carnes. Na Caleta Tortel comemos no ótimo Sabores Locales que tem pratos da região e fica no alto de uma escadaria acessada da passarela a beira mar.

 

Como já disse, o melhor é curtir o visual da estrada que é fascinante em muitos (mas muitos mesmo) trechos. Além disso, fizemos passeios. Fomos até os glaciares Yelcho e Colgante pelas trilhas auto guiadas. O segundo é muito mais bonito, mas também uma trilha bem mais longa e pesada, com bastante subida. Andamos de Caiaque em Puyuhuapi e fomos de barco até as capillas de Marmol saindo de Bahia Mansa ao sul de Puerto Rio Tranquilo. Aparentemente esta opção torna o passeio mais barato e mais completo. Dedicamos um dia ao circuito dos lagos próximo a Coyhaique que não valeu muito a pena. São lagos bem bonitos, mas nada especial comparados com os muitos lagos que conhecemos na viagem. Relaxamos e curtimos muito a beira do rio Baker e dos rios em Futaleufu, mas acabamos não fazendo rafting. Nas cidades nos impressionamos principalmente com as cinzas que destruíram e encobriram casas em Chaiten e com as passarelas de madeira em Caleta Tortel.

 

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Dirigir na carretera é bem tranquilo. Alguns trechos são asfaltados, passamos por obras de asfaltamento, mas a maior parte é rípio. Por aqui o rípio é bem mais compactado que na Argentina, o que torna a viagem mais segura. Vários trechos são verdadeiros tapetes de rípio, mas é preciso segurar a vontade de acelerar. A aderência é muito menor que no asfalto e qualquer bobeada você pode rodar. Se frear brusco, o carro escorrega. O trecho entre Cochrane e Caleta Tortel foi um dos poucos em que a estrada estava esburacada.

 

O dia a dia na Carretera Austral

Entramos no Chile por Futaleufu. Curtimos os rios da região e depois voltamos para a cidade onde almoçamos. Fazia muito calor, mas mesmo assim a galera desistiu de fazer rafting. Pegamos a estrada em direção a Carretera Austral. O caminho é belíssimo. De uma ponte é possível ver a passagem do pessoal fazendo rafting. Deu muita vontade de fazer, mas já era tarde. Chegamos na Carretera já no fim do dia e viramos a direita em direção ao norte. Começamos a procurar hospedagem. Encontramos as excelentes cabanas Villa Gessel no minúsculo povoado de Puerto Cárdenas com belo visual do lago Yelcho. Para chegar nas cabanas é preciso estacionar no final de uma ruazinha e fazer uma rápida caminhada por uma trilha até a recepção e cabanas. Deixamos as mochilas e fomos até Chaiten. O tempo era curto, mas deu para fazer as compras para o jantar em pequenos mercados, passear rapidamente pela cidade (em parte uma cidade fantasma) e, principal, conhecer a parte da cidade destruída pelo vulcão. Impressiona. São casas abandonadas com tudo dentro. Como se o tempo tivesse parado em 2008. Algumas completamente cobertas pelas cinzas. É possível perceber o caminho das lavas descendo pelo rio e alcançando a cidade. Voltamos para a cabana já escuro para jantar.

 

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2º dia

Curtimos um pouco o belo visual da pousada antes de seguir viagem. Fizemos a trilha até o glaciar Yelcho que é bem tranquila, leva aproximadamente 1 hora e não tem subidas significativas. O glaciar é visto de longe. Para ir até o glaciar é preciso fazer uma trilha guiada e bem mais longa. Almojantamos em La Junta no restaurante Mi Casita de Té que é bem recomendado e realmente interessante, com pratos bem elaborados. Fica na própria Carretera. Tínhamos indicações de um bom mercado em La Junta, mas achamos quase tão pequeno quanto os das demais pequenas cidades do caminho (exceto Coyhaique que é uma cidade maior e tem supermercado). Seguimos até Puyuhuapi onde nos hospedamos no Hostal Y Cabanas Aonikenk. Estava quase escurecendo, mas fomos andar de caiaque alugado o que foi bem legal e relaxante. Quando terminamos já estava tudo escuro.

 

3º dia

A parte da manhã foi dedicada ao ventisquero Colgante no parque Queulat. A trilha é longa e tem bastante subida, mas o visual do glaciar vale a pena. Para saber disso, foi preciso esperar um tempo lá em cima até que as nuvens deram uma trégua descortinando o glaciar. Para chegar em Coyhaique existem 2 opções de caminho um pouco depois de Villa Maniguales. Pegando a esquerda segue pela própria carretera austral. Pegando a direita segue pela ruta 240 passando próximo de Puerto Aysen e com mais trechos asfaltados. Pelo que tinha lido ambas pareciam muito interessantes. Optamos por seguir pela 1ª opção (esquerda) e gostamos bastante do visual. Não tenho como avaliar o outro caminho. Quem sabe na próxima viagem...Chegamos em Coyahaique no fim da tarde. Encontramos logo na entrada da cidade as cabanas Ayelen, que são aptos bem espaçosos, confortáveis e baratos. Decidimos ficar lá, mas como ainda estavam limpando o apto não pudemos deixar as mochilas. Fomos jantar no restaurante Carnes Queulat e demoramos muito. Quando percebemos estava escuro (passavam das 22hs). Como não tínhamos deixado o apto pago, ficamos com medo de ter sido ocupado. Ufa! Estava lá nos esperando. A dona, muito simpática, disse que várias pessoas procuraram hospedagem, mas ela tinha combinado conosco e não podia alugar para outros. Mas pela nossa demora, achou que tínhamos desistido. Esse perfil de pessoas simpáticas e comprometidas foi o que mais encontramos em toda viagem e, especialmente, nas pequenas cidades da Carretera Austral.

 

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4º dia

Dedicamos o dia a passear pelos lagos no entorno de Coyhaique. Todos bem bonitos, mas já tínhamos visto muitos lagos bacanas na viagem e nenhum deles nos surpreendeu. O mais curioso é que os lagos estavam com uma infestação de algas que causavam algum problema sério para a saúde ou para a agricultura (já não lembro). Então estava proibido entrar na água e tinha uma equipe para orientar e ainda borrifavam um líquido nos pneus do carro ao sair da região. Na volta passamos no super, fizemos cambio e fomos para o apto preparar o rango.

 

5º dia

O dia começou com uma surpresa. Quando fomos calibrar os pneus, um deles estava vazio. Enchemos o distinto e fomos procurar uma borracharia para consertar o neumático pinchado (pneu furado). Foi sorte acontecer quando estávamos na maior cidade da Carretera Austral. Resolvido o problema pegamos a estrada. Passando por Cerro Castillo, o tempo estava bem nublado e a vista ficou prejudicada. Chegando em Puerto Rio Tranquilo fomos conhecer as capillas de Mármol. Optamos por pegar o passeio em Bahia Mansa, mais ao sul. Acho que a decisão foi boa. Além de mais barato, a impressão é que o passeio é mais completo. Por ser mais perto, o barco fica mais tempo nas capelas. Como o barco era menor, apenas nós 4 e mais um casal tínhamos mais liberdade para nos movimentar pelo barco, tirar fotos, demorar um pouco mais apreciando o visual. Retornamos até a vila para almoçar, mas preferimos fazer apenas um lanche reforçado. Continuamos em direção ao sul. Quando começamos a margear o rio Baker ficamos encantados. Seguimos até Cochrane, onde chegamos já anoitecendo. Só tivemos tempo para dar uma volta rápida na cidade. Gostaria de ter explorado mais. Ficamos nas cabanas Rio Cochrane, mas não curtimos.

 

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6º dia

Fomos até Caleta Tortel. Este foi o pior trecho da estrada, com bastante buracos. Na ida o tempo fechado dificultou o visual, mas na volta pudemos apreciar melhor a vista do caminho. Caleta Tortel é muito agradável e diferente. Você anda por passarelas de madeira junto aos fiordes. Passeamos bastante por lá e almoçamos no bom Sabores Locales. Nesse restaurante encontramos clientes que falavam português. Acho que foi a única vez em nossos dias na Carretera Austral. E mesmo assim eram chilenos que tinham morado no Brasil. A ideia inicial era ficar 2 noites em Cochrane, mas como não tínhamos curtido a cabana e tínhamos adorado o rio Baker, optamos por voltar um pouco mais e tentar hospedagem em algum dos lodges que tinham na margem do rio. Encontramos um bem legal e com preço razoável. Acho que o nome é Green Baker Lodge, mas não tenho certeza se foi nesse que ficamos.

 

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7º dia

O último dia na Carretera Austral começou na beira do incrível rio Baker. Curtimos bastante o local, mas acabamos não fazendo a descida de bote que tínhamos combinado na véspera. O preço e a água gelada desanimaram uma parte do grupo e desistimos. Seguimos em direção a Chile Chico margeando o belíssimo lago General Carrera. No início da tarde tínhamos terminado esta parte da aventura. Almoçamos em Chile Chico em um dos poucos restaurantes que ainda estavam abertos, compramos vinhos e chocolates para gastar os pesos chilenos que tínhamos em notas menores e atravessamos pela 4ª vez na viagem a fronteira entre Chile e a Argentina

 

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