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Mochilão de 25 dias: Toledo, Barcelona, Amsterdam, Berlim, Dresden, Praga, Viena, Bratislava, Budapeste e Madri -05/2015


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Dia 6 – 05/05: O parque fantástico do Gaudí

Acordamos faltando 10 minutos para acabar o café da manhã. Do jeito que eu tava, fui pra cozinha, igual a um panda...hahaha. Empurrei a comida pra dentro, afinal gripe mais noitada é uma combinação perfeita! (#sqn) Depois de voltar ao estado humano, fomo pra rua. Vivian queria ir num sapateiro (?) para conserta a alsa da bolsa dela (!). Por sorte, tinha um na esquina do hostel, que cobrou um euro pelo conserto. Passamos na farmácia, pra eu comprar drogas mais fortes. Apesar de não gostar de tomar remédio, tb não queria ficar muito tempo doente.

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Dali, fomo até Passeig de Gracia pegar um buzão pro Parc Guell. Aqui estávamos duas a la walking dead. Vivian sentou e já dormiu. Então ficou por minha conta lutar contra o sono para não perder o ponto da descida (na verdade é muito fácil saber onde descer, o parque é gigante). Descemos e fomos para a portaria comprar o bilhete. DICA: Se vc não quiser ficar o dia todo no parque, compre o seu bilhete pela internet, com antecedência; terá 1 euro de desconto e já saberá que horas vai conseguir entrar na parte do Gaudi. Como deixamos pra hora, só tinha o horário das 16 hs. Isso eram umas 11 e pouca. Como eu não tinha mais força pra fazer mais nada, resolvemos ficar de boa no parque. Pra mim foi ótimo! Tem vários músicos tocando pelo parque. Andamos por umas trilhazinhas até o alto, e o visual é bem bacana.

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Resolvemos fazer um piquenique pro almoço. Passamos no mercado, compramos sanduba, frios ibéricos (chique!) e suco. O tempo voou! Depois que entramos na parte do parque, parece que vc entra na história de João e Maria e a casa de Doces! É muito doido o bagulho. Recomendo muitíssimo o passeio e explorar cada centímetro do parque.

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Quando voltamos ao hostel, a Silvia já tinha chego de Zaragoza e comprado um macarrão pra fazer de jantar. Vivian e eu entramos no ratata e ficamos pelo hostel. À noite, ficamos no bar ali do lado mesmo. Estávamos cansadas e no dia seguinte tínhamos que sair as 5:40 pro aeroporto. Amsterdã nos esperava...

Custos:

Parc Guell: EUR8

T10: EUR7

Piquenique: EUR3

Remédio: EUR5,50

Jantar: EUR1,40

Ímans: EUR3

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Muito bacana seu relato, estou acompanhando pois vou para Barcelona, Amsterdam e Londres no próximo ano... Tem ótimas dicas!!!

Obrigada, espero ansiosa os próximos capítulos ::otemo::

 

Obrigada Mayara! Não conheço Londres, mas Barcelona e Amsterdã vc vai adorar! se tiver tempo, coloque mais um dia em Barcelona e vá a Monserat enquanto estiver em Barcelona. PElas fotos parace um lugar lindo, mas os quatro dias que estive lá não daria tempo de fazer esse bate e volta.

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Dia 7 – 06/05: O choque térmico

Deveríamos sair do hostel 5:40, mas as outras duas se atrasaram....Tínhamos decidido chegar no aeroporto de Barcelona de trem, cuja estação estava uns 10 minutos de caminhada. Saímos quase às 6:00 e apertamos o passo para não perder o trem. Chegando na estação, as máquinas não estavam funcionando. Rodei tudo e achei uma que dava a opção de compra. Na hora de finalizar, não aceitava dinheiro, pois não tinha troco. Então marquei a opção do cartão de crédito, e deu erro... Olhei para a cara das outras duas, elas me olharam....Silvia testou o T10 (bilhete de metrô com 10 viagens) que ainda tinha, e a catraca se abriu! Estaríamos salvas, elas pensaram. Mas eu sabia que a gente precisava comprar o bilhete para o aeroporto, onde você paga um adicional para isso. Confirmei essa informação com um senhor que estava do nosso lado. Faltavam 5 minutos para a próxima saída. Peguei o T10 da mão delas e fui tentar comprar mais uma vez na maquininha. Mas nada funcionou de novo! Bom, agora só restava torcer para o melhor e não entrar nenhum fiscal durante a viagem.

Embarcamos no trem e eu tensa. A Vivian não entendia o porquê de eu estar daquele jeito. Expliquei que se fôssemos pegas, teríamos que pagar uma multa, além da encheção de saco do fiscal. Aí ela ficou mais tensa que eu... :P Chegamos ao aeroporto de boa. Como para mim só acaba quando termina, fomos para o embarque. Quando o guarda viu a passagem, falou que não era ali o terminal; tínhamos que pegar o ÔNIBUS para trocar o terminal. E isso faltava um pouco menos de uma hora para o voo partir....Descemos e esperamos o busão. Sério, deve ter levado uns 15 minutos entre os terminais. É muito longe! Chegamos e passamos pelo raio-X sem grandes problemas. Demos de cara com o free shop e adivinhem o que as outras duas resolvem fazer? Ficar vendo coisas que não iriam comprar. Cinco minutos depois caiu a minha ficha e fui ver a hora. Faltava 10 minutos para fechar os portões. Óbvio que o portão de embarque era ali perto...#sqn! CORRE!!!!! Conseguimos chegar a tempo e ainda não implicaram com as nossas mochilas!

Duas horas depois estávamos pousando em Schiphol. O aeroporto é gigante! Vimos que o tempo já estava diferente, fechado e frio. Paramos no banheiro para colocar o corta-vento (essa coisa laranja das fotos, ‘pouco’ chamativo...rs) e já deixei luva e toca a mão. Nos informamos como chegar à estação de trem (que fica dentro do saguão do aeroporto) e compramos os tickets para a estação Centraal. DICA: Valide o seu ticket nas máquinas amarelas, tanto na entrada como na saída. Nos letreiros indicam as linhas de trem e por onde eles passam. Só procurar o que passa para a Centraal.

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Em 20 minutos estávamos no centro de Amsterdã. Saímos da estação e levei um tapa na cara! Um vento gelado tenso! Coloquei a minha toca e já tava parecendo um trombadinha...rsrs Perdidas estávamos e fomos tentar pegar umas informações no centro de turista. Estava lotado e não achei alguém que pudesse me dar uma informação. Saímos e fui seguindo os meus instintos. Não andamos nem 5 minutos e caiu um toró. Sério! Enquanto estava de shortinho em Barcelona, acabo de entrar na geladeira sem dó em Amsterdã. Esperamos a chuva diminuir um pouco e seguimos atrás do nosso hostel. Chegamos a Dam Square e ali não consegui mais me achar. Entramos numa iogurteria e o cara mais lindo do universo era atendente! DICA: Amsterdã é o lugar onde você encontrará mais gente bonita, e simpática ainda por cima! Como era a mais fluente em inglês, fui perguntar ao simpático moço como chegar nos hostel. Ele solícito abriu o maps no seu tablete e explicou o caminho. Dali foi fácil ir. Passamos em frente a um restaurante italiano e Vivian e Silvia começaram a falar de como era bonito o garçom dali, em voz alta. Só escuto de trás uma voz perguntando: “brasileiras?” HAHAHAHA, o cara tinha morado na Argentina e entendia português! Chamou a gente pra almoçar ali, despistamos e seguimos para o hostel. Fizemos o checkin no Shelter City Hostel, deixamos as mochilas e partiu cidade.

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Já era quase hora do almoço. Paramos no mercado e compramos uma salada. Sentamos no banco da rua e as pessoas que passavam pela gente nos olhava com cara: quem são essas loucas comendo salada na rua nesse frio?! Coisas da vida. Nos despedimos da Silvia, que ia dar um rolê na cidade e fomos fazer o Canal cruise. Já tínhamos comprado o ingresso online, mas era o mesmo preço na hora, e não tinha fila. Entramos no barquinho, que era todo coberto e partimos pelos canais. Tentei prestar atenção ao guia, que falava a mesma coisa em 5 idiomas, mas o soninho vinha com força umas vezes. Como o tempo estava barroco, às vezes chovia, às vezes fazia sol, tudo isso em 40 minutos!

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Depois, fomos à Biblioteca de Amsterdã. No meio do caminho paramos num Starbucks para nos esquentar e tentar achar um wifi. Soubemos que a Silvia estava na biblioteca e a encontramos lá. DICA: Vá até o terraço da Biblioteca de Amsterdã; a vista é muito legal. Dali fomos caminhando meio sem rumo. Entramos na Catedral de São Nicolau, várias lojas de souvenir vendendo tudo de maconha, coffeeshops e sex shops. Começou a chover torrencialmente de novo e nos abrigamos numa sex shop. Olhamos os ‘produtos’ e a vendedora se aproximou. Deu uma aula do que cada coisa fazia...hahaha

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A chuva deu uma trégua e fomos procurar uma coffeeshop. As meninas se interessaram por uma e entraram; eu tentei, mas o cheiro de maconha é muito forte pra mim. Fiquei lá fora esperando elas. Quando vi que elas não iam sair dali nem tão cedo, disse para elas que ia continuar o meu passeio. Fiquei de encontrar a Vivian no hostel e a Silvia, em Berlim. Dei uma volta pelo Dam Square. Tirei umas fotos e achei um FEBO. Dica: Vá a um Febo e coma um croquete; sua vida não será a mesma! Depois voltei ao hostel para pegar definitivamente a minha cama e me organizar.

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Um tempo depois Vivian chegou com um saco de stroopwaffel! Saímos de novo em outra direção, passando pela Nieuwmarket e museu de Rembrandt. O vento frio continuava. Passamos no mercado, compramos janta e lanchinho para os outros dias. Passamos por tanta loja de doce, que dava dó. Ficamos o resto da noite no hostel e tava rolando uma promoção de jantar, hamburger com fritas, suco e sobremesa por 6 euros. Deixamos a nossa janta pro dia seguinte e comemos no hostel. Partiu caminha que dia seguinte seria cheio.

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Custos:

Avião BAR-AMS pela Vueling: EUR 59,99

Trem para estação Centraal: EUR 5,10

Hostel Shelter City: EUR 60,68 (3 diárias)

Almoço (salada do mercado): EUR 3

Canal Cruise: EUR 12

Croquete do Fobe: EUR 1,60

Mercado: EUR3,25

Jantar (menu do Hostel): EUR6

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Dia 8 - 07/05: O reino encantado das tulipas

Acordei e dei uma olhadela pela janela, que por sinal era gigante e ficava atrás da minha cama. Sol! Nem acreditei! S-O-L!!!!! Já sabia o que faria naquele dia, o momento mais esperado por mim e motivo de eu ter ido à Amsterdã: iríamos ao parque das Tulipas, o Keukenhof! O parque fica em outra cidade, Lisse, que dá uns 40 minutos de ônibus a partir do aeroporto.

Para se chegar ao parque existe algumas formas. Por estarmos no Red Light District e perto da estação Centraal, adotamos o seguinte: andamos até a estação Centraal, pegamos o trem até o aeroporto. Lá, na saída do lado da Starbucks, à sua esquerda há um trailer onde vendem os ingressos para o parque e ônibus direto, e à direita, o ponto de ônibus. Como já tínhamos comprado o ingresso online, compramos apenas o ticket de ida e volta de ônibus.

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O Keukenhof fica aberto por apenas um mês por ano. DICA: se você tem interesse em visitar o parque, entre no site http://www.keukenhof.nl/en/, para saber qual será o período de visitação daquele ano. Se quiser ver aqueles campos gigantes de tulipa, aconselho que vá logo na primeira semana; depois, os campos são colhidos e ficam apenas os jardins do parque. Para mim, o parque superou as minhas expectativas! É lindo, maravilhoso, super bem cuidado. Se joga na máquina fotográfica e tire 50000000 de fotos! Na temporada 2015, o tema foi Van Gogh. Uma mostra do que ver por lá:

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O nosso almoço foi o lanchinho comprado no mercado: um pão com salsicha processada bem sem graça. Aí Vivian teve a brilhante ideia de pegarmos mostarda na barraquinha de croquete. Ela me desafiou, falando que eu não teria coragem de pegar o sachet. Nem pensei duas vezes. Fui na cara de pau, enchei a mão e nem olhei para trás! Vivian falou que geral ficou olhando pra mim, mas não pude confirmar a informação...kkkkk. Apesar de um estresse com a Vivian no final do passeio, pois ela ainda queria continuar tirando foto e eu já tinha esgotado a minha cota algumas horas atrás, continuamos amigas até hj...rs. Pegamos o ônibus de volta para o aeroporto. Lá, decidimos pegar o ônibus em direção a Leidseplein. Soltamos no Museum Square e exploramos o entorno. Quase fomos atropeladas 500 vezes pelas bicicletas. Passamos pela rua Singel, onde encontra-se várias barracas que vendem flores. Também tem várias lojas de souvenir e queijarias. DICA: entre nas queijarias e prove de tudo. Os queijos são ótimos e vc vai ficar satisfeita, de graça!

Chegamos na Reimbrandtplein, onde tem várias estátuas, e no centro a de Rembrandt. Ficamos curtindo um pouco lá. Depois resolvemos ir a Casa de Anne Frank. A fila tava grande, mas decidimos ficar ali mesmo e nos revezar no sol para aquecer. DICA: Compre o ingresso online! Mas veja com antecedência. Eu tentei um mês antes e não tinha mais ingresso para os dias que eu ficaria em Amsterdã. Mais ou menos uma hora depois, estávamos entrando no museu, que para mim é mais uma experiência. Vale à pena ir? Sim e muito. É uma introdução ao que foi o nazismo por aquela parte da europa. E a história de Anne é inspiradora, apesar de triste.

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Depois da visita, fomos melhorar o astral no Arendsnest (http://www.arendsnest.nl/). É um lugar que vende cerveja holandesa. Existem quadros na parede com os especiais servidos, além do menu, que é bem grande. Eu ainda não sou profunda conhecedora de cerveja, então pedi ajuda ao garçom, que me ofereceu uma degustação de 3 cervejas. Foi a primeira vez que tomei uma IPA, e foi paixão à primeira vista! <3 As cervejas que tomei foram: Lente Bier Joyen 7%, La Trappe Dubbel 7%, Big Fat 5 double Ipa 8,2% e Two Corts Seasont 6,2%. Nós duas estávamos lá de boa, quando o garçom chegou com duas taças de cervejas que não havíamos pedido. O garçom falou que era cortesia de um cara que estava no bar...Depois esse cara chegou e perguntou se podia se juntar a gente na mesa, com os amigos deles. Vimos que não havia perigo e deixamos os caras sentarem com a gente, afinal estávamos ali para conhecer os locais também. Eles foram pedindo mais e mais cervejas, o que não foi muito fácil controlar o estado de sobriedade com teor alcoólico em torno de 10%...rs. Eles falaram de um local onde a noite de amsterda ‘bombava’ e que levaria a gente lá. Olhei pra Vivian desconfiada, agradecemos o convite, mas falamos que estávamos cansadas. Quem sabe dia seguinte. Pedi a conta e eles, como bons gentlemen, pagaram a nossa conta! :D Se ofereceram para deixar-nos no hostel, mas falei que sabia o caminho. Insistiram em nos acompanhar até a Dam Square, e de lá nos despedimos, a gente ainda com todos os nossos órgãos e integridade física completa! DICA: Seja simpático e aproveite para interagir com os locais. Boas surpresas podem surgir.

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Foi divertido e uma experiência única andar ‘alegremente’ pelas ruelas de Amsterdã. À noite, o red light fica lindo, com aquelas luzes vermelhas dando um ar proibido ao local. O bairro fica lotado de pessoas, inclusive crianças. Engraçado ver as vitrines com as profissionais vendendo seus serviços e tentando atrair os caras para dentro. Por sinal, a maioria que vi era fora dos padrões de beleza holandês (diga-se feias, gordas e bem mais velhas). Mais um dia havia chegado ao fim e partimos para o hostel, para um merecido descanso.

Custos:

Trem Centraal-Schiphol: EUR5,10

Ônibus Keukenhof (ida e volta): EUR10

Entrada Keukenhof: EUR15

Ônibus para Leindseplein: EUR5

Casa de Anne Frank: EUR9

Arendsnet: EUR0

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Dia 9 – 08/05: Do rolé cultural ao submundo dos coffeeshops

Quando vc está mochilando, é muito fácil fazer amizades, em qualquer lugar. Nesse dia, tomando banho, duas brasileiras estavam conversando. Vivian, que chegou depois, me chamou pra saber em qual cabine eu estava. As outras duas ouviram o português, e disse a palavra mágica para iniciar a amizade: ‘Brasileiras?’ E ali nasceu a conversa, entre as cabines do chuveiro, sem nunca termos nos visto! Depois nos encontramos no café da manhã e fomos devidamente apresentadas!

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Fomos andando para o Museum Square, passando por baixo do Rijksmuseum. Ali tem uma banda muito boa, que fica tocando vários sucessos. Fique ali os escutando um pouco, vale a pena. Tiramos foto no famoso letreiro que fica em frente ao Rijks. Depois adentramos o museu. DICA: A fila é gigantesca! Compre o ingresso online ou no seu hostel. O museu é gigante, o que pra mim foi cansativo. Não sei se voltaria. Mas o seu acervo é bem variado.

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Do Rijks, passamos no mercado para comprar o nosso almoço. A ideia era fazer um piquenique no Vondelpark. Levamos as nossas sacolinhas, sentamos no gramado e almoçamos observando o movimento. Tinham crianças brincando, bicicletas (duh!), adultos correndo, pessoas levando seus bichos para passear e a massa de turistas. O parque é bem grande, andamos boa parte dele. Perto do lago, tem uma cafeteria. Sentamos um pouco lá pra relaxar, mas como sempre, sem consumir.

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Dali, fomos fazer o Heineken Experience. DICA: Compre o ingresso online, é mais barato que comprado na hora. A Vivian disse que é bem parecido com o passeio da Bohemia, mas nunca fiz esse último. É bem turístico, apenas algumas demonstrações, mas tem uns brinquedos legais. Te ensinam como tirar um chope e a forma adequada de se beber. No final, vc cai numa espécie de boate, com música e luzinhas...rsrs. Você acaba ganhando três chopes: um na demonstração da chopeira e dois na pulseira que vc ganha no início do passeio (outra coisa que vc ganha é uma tulipa da marca, retirada na loja deles). Na hora de tirar o botão da pulseira, perdi um; mas os caras me deram os dois chopes assim mesmo. A Vivian acabou achando um no chão e o seu segundo foi a versão ‘zero grau’ (que é maior e consome dois botões da pulseira). Saímos de lá animadinhas.

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Aí chegou a hora de eu cumprir o que havia prometido a Vivian e ela ficou me perturbando até esse momento: dividir um bolinho numa coffeeshop! Tivemos uma pequena dificuldade de achar o local que o amigo dela havia indicado (a minha navegação no mapa já estava comprometida, o gps do meu celular tinha ido pro saco), mas demos um jeitinho e achamos. A loja era até grande, e um pouco mais arejada que as outras que visitei no primeiro dia. Pedimos o fatídico bolinho (sabor chocolate), que custou a fortuna de 7,50 EUROS, que veio embalado à vácuo. Abrimos o saco e eu já fiquei tonta só com o cheiro...rs. Rachamos e colocamos pra dentro. Só senti o gosto característico do cheiro da cannabis, mas mais nada.

Voltamos andando para o hostel. Finalmente jantamos o que havíamos comprado no mercado no primeiro dia. Até aí o único efeito que senti foi o nariz dormente. Como já estava cansada, fui deitar e dormir. De madrugada, a minha pressão caiu ainda mais. Definitivamente, não nasci para as drogas além do álcool!

 

Custos:

Rijksmuseum: EUR17,50

Mercado: EUR4,15

Banheiro: EUR0,30

Heineken Experience: EUR16

Bolinho: EUR3,75

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Dia 10 – 09/05: Encontro com Van Gogh

Sabe quando tu acorda de ressaca? Então, nesse dia acordei com uma sede de 10 camelos, mais o gosto rançoso de maconha na boca.  Definitivamente, drogas além do álcool não é pra mim! Fizemos o checkout do hostel, guardamos as mochilas e partiu rua.

Fomos à ferinha localizada na Albert Cuyp. DICA: Horário de funcionamento da feira: segunda a sábado, das 9 às 14hs. Lá vc poderá encontrar stroopwaffle de todos os tipos, biscoitos, sanduíches...se joga na gula e vá ser feliz. Também são vendidos outros itens, como roupas e calçados, mas só a comida me interessou.

Dali, voltamos à Museum Square, em direção ao Museu Van Gogh. Já havíamos comprado o ingresso no hostel, mas mesmo assim a fila é gigantesca. Prepare-se, vc vai ficar mofando na fila! O museu é bastante interessante, com um acervo de suas obras e de pintores que o inspiraram. Se eu indicasse algum museu pra visitar Amsterdã, seria este.

Dali, passamos de novo na Rembrandtplein para ir à loja da Heineken e pegar a nosso brinde (uma mini tulipa da marca). Eu achei tudo caro, então não comprei mais nada. Aproveitamos e almoçamos: uma promoção do Burger king de um euro, mais um croquete do Febo para nos despedirmos de Amsterdã. Partimos então para o Gooyer Windmill, o único moinho localizado dentro da cidade de Amsterdã. É um pouco longe do centro histórico, mas a caminhada é muito possível. Lá vc encontrará a sede de um microcervejaria local, a Brouwerij TT. Se jogue nas cervejas! A minha favorita foi a Columbus.

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No caminho de volta ao hostel, passamos no mercado para comprar a janta, uma sopinha de cogumelos bem gostosinha. Desenrolamos com a atendente para deixar-nos tomar banho e usar o micro-ondas, já que dali iríamos para a rodoviária. Um pouco de conversa, e conseguimos! Dali pegamos o metrô (primeira vez que usamos o transporte dentro da cidade) para a rodoviária, pegar o ônibus da Eurolines para Berlim. Preferimos ir de ônibus ao invés de trem por ser mais barato, e por economizarmos a diária do hostel. Seriam umas 11 horas de viagem até a capital alemã.

 

Custos:

Stroopwaffle na Albert Cuyp: EUR1,50

Museu van Gogh: EUR17

Almoço: EUR2,60 (1 euro do BK + 1,60 euro do croquete)

Cerveja Columbus: EUR2,90

Mercado: EUR2,50

Metrô: EUR2,90

Ônibus para Berlim (Eurolines): EUR33

  • 3 semanas depois...
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Dia 11 – 10/05: O dia que eu perdi a minha bolsa!

A viagem noturna foi tranquila, apesar da luz da televisão na minha cara, que foi facilmente esquecida quando peguei no sono. Chegamos em Berlim antes do previsto, umas 7 e pouca. Fomos recebidas por um frio da po##@. Tava mais frio que o primeiro dia em Amsterdã... :/

 

Ainda meio perdidas, entramos na rodoviária para tentar nos encontrar. Queríamos achar a estação do trem que era ali perto, de acordo com as minhas indicações do maps. Colocamos as nossas mochilas nas cadeiras de espera, vesti o corta-vento, sobretudo, toca e a pashmina. Agora sim mais quentinha, vi uma placa lá fora, com indicação de U, que se refere às estações de trem. Fomos por uma passagem subterrânea e uns 300m depois chegamos à estação. Tudo muito vazio àquela hora da manhã. Perguntamos à atendente da lojinha como pegar o trem e quanto custava o ticket de um dia. Quando fui pegar o dinheiro na minha bolsa, ela não estava no meu ombro! Olhei pro balcão e ela tb não estava ali. Fiz um recap mental rapidamente e lembrei que tinha deixado na cadeira qdo fui colocar os agasalhos na rodoviária. Falei pra Vivian que já voltava e saí correndo em direção à rodoviária, com mochila e tudo nas costas.

 

No caminho, eu só pensava na minha máquina e nas minhas fotos do Keukenhof, no meu passaporte, nos cartões de crédito. Acelera! Cheguei no local das mochilas e tinham duas meninas sentadas. Perguntei a elas se tinham visto a bolsa, e elas falaram que não. Fui na lanchonete ali em frente, e eles também não tinha visto. Fui ao achados e perdidos, e nada tinha aparecido ali. Procurei no desembarque e nada. Já estava traçando um plano, ao chegar no hostel procurar a embaixada e pedir um passaporte de emergência. Passei mais uma vez pelos bancos da rodoviária, quando me chamam da lanchonete. Perguntaram como era a minha bolsa e a descrevi. O cara levanta a minha bolsa e pergunta se era ela! Imagina o alívio, a felicidade, tudo junto e misturado!!! A vontade era de dar um beijo no alemão...rsrs. Soltei um “Thanks God”, agradeci ao alemão e peguei a minha bolsa, com tudo intacto ali dentro. A partir daí, passei a acreditar ainda mais que Deus protege as crianças, os bêbados e os perdidos...rsrs

 

Voltei para a estação do trem e comprei o meu ticket. Ficamos esperando o trem muito tempo e nada dele passar. Perguntamos a uma menina que estava ali esperando tb e ela falou que estava tendo uma greve e os horários eram irregulares. Voltei para a lojinha do ticket do trem e perguntei se havia outra forma de chegar à Alexanderplatz, onde estava o nosso hostel. Ela explicou que poderíamos pegar o metrô! E o melhor, ele não estava em greve...hehe

 

Chegamos ao hostel eram umas 9:30. Ainda não poderíamos fazer checkin, mas poderíamos tomar o café! O locker era numa sala ao lado do hostel. Fomos guardar as mochilas e escutamos português! Perguntamos Brasileiros? Todos responderam sim!! Uma confusão só nos lockers. Nos apresentamos. A galera ali estava toda na europa, fazendo intercâmbio. Eles falaram que iriam fazer um walking tour que iria sair às 10:00. A gente decidiu ir junto, era só guardar as mochilas. O locker era pago, mas dava para dividir um entre nós duas. Quando fomos setar a máquina, achamos uma moeda de 2 euros, justamente o valor da diária! A sorte estava sorrindo com gosto pra mim!

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O walking tour se transformou num running tour!!! Sério, fomos apressados em tudo, e o meu pé reclamando das bolhas (lembram delas em Barcelona? Só pioraram!). Passamos pela torre de TV, o portão de Bradenburg, o memorial ao Holocausto, um estacionamento onde estava o bunker do Hitler enterrado, o checkpoint Charlie, o muro de Berlim intacto, prédios que serviram ao governo nazista, a catedral de Berlim, onde terminou o passeio. Aqui vale dizer que Berlim estava toda em obras, tipo no Rio. Demos um tip à guia e voltamos ao hostel para comer e fazer o checkin. Passamos por um prédio bonito e resolvemos entrar. Era de graça mesmo e estava quentinho! Ali era uma espécie de museu, com a maquete da reconstrução do castelo de Berlim! Tinha umas exposições bonitinhas tb.

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No hostel, combinamos de nos encontrar dali a 30 minutos, depois do banho para podermos comer. Ficamos no St. Cristopher’s Inn, num quarto para 20 pessoas! O hostel é bem moderno, com camas com cortina e tomadas individuais. Tem um bar que os locais frequentam, onde é servido o café da manhã e almoço. Ótima infraestrutura, recomendo. Quem estivesse hospedado, tinha 20% de desconto no restaurante. Meu almoço foi um currywrust com fritas e salada, delicioso! Amor à primeira vista! DICA: Sem trocadilhos, comam os salsichões alemães! Provei todos e gostei, e são de longe bem melhores dos vendidos aqui.

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Já reunidos, o grupo de seis brasileiros e o irã (que estava sozinho e se uniu a gente) fomos à Topografia do Terror. Mais uma atração de graça, conta a história da Alemanha fascista de 1933 a 1945. Foi surpreendente que os alemães não escondem o que fizeram de ruim. Pelo contrário, tudo é exposto em ‘memoriais’, para se lembrarem do que aconteceu e para não repetirem o que deu errado.

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Após sermos ‘expulsos’ pois o local tava fechando, voltamos andando para o hostel. No meu caso, mancando. Passamos no mercado para comprar a janta e cervejas. Fomos para o quarto dos meninos e começamos a festa. Aí chegou o australiano, que trocou de roupa na nossa frente (?!) e já partiu pra cama. Vimos que estávamos sendo expulsos na delicadeza. A outra menina disse que o seu quarto tinha uma cozinha, era quase um apartamento. Fomos até lá e continuamos as nossas biritas. De repente, sai uma mulher revoltada, e nos expulsa dali sem delicadeza! Descemos para o bar do hostel, e tava bombando! Tava rolando um jogo da champions league e os homens tavam hipnotizados. Eu já estava pedindo arrego e queria mais era cama. Me despedi da galera e partiu berço!

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Custos:

Passe de transporte de 1 dia: EUR6,90

St. Christopher's Inn Hostel: EUR53,55

Walking tour: EUR2

Almoço + cerveja: EUR8,38

Jantar: EUR2,68

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Dia 12 – 11/05: Visitando a casa da Angela Merkel

O melhor café da manhã da viagem foi nesse hostel. Até iogurte e cereal tinha! O que achei estranho foi ter Coca-Cola tb, mas enfim. Após o café, encontramos a Natália que iria nos acompanhar ao museu. Escolhemos ir ao Neues Museum, onde está exposto o busto de Nefertiti. Para quem gosta da história egípcia, recomendo muito. DICA: Se pretende visitar mais de um museu, compre o MUSEUM CARD; vc economiza tempo e dinheiro.

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Depois de passar a manhã no museu, fomos ao parlamento alemão, pois a nossa visita estava agendada para às 15:00. DICA: Reserve antecipadamente a visita pelo site http://www.bundestag.de/htdocs_e/visits/kuppel e terá a oportunidade de conhecer o terraço com o domo de vidro, além de ter mais detalhes sobre a história da Alemanha. É de graça! Como estava tendo uma visita de algum chefe de estado, que eu não lembro, quase todas as ruas ali no centro estavam fechadas. E tava quase na hora da gente entrar! Resultado: corre com os pés cheios de bolha e fica sem almoço!!! No fim tudo deu certo, mostrei o papel da reserva e nos convidaram pra passar pela segurança.

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Primeiro, vc passa pelo detector de metais, assim como a sua bolsa. Esperamos a nossa guia chegar, que nos levou até a entrada. Aqui, primeiro a porta de fora abre, todos entram numa antessala, a porta fecha; então a porta interna se abre, e aí sim podemos entrar no prédio. Segurança máxima. O prédio é super novo, já que foi destruído na 2° guerra. Eles mantiveram algumas paredes, com as pichações dos soldados russos que tomaram Berlim. O interessante, é que a cidade foi tomada no dia 2/05/45, que é a do meu aniversário! Depois de muita história, fomos convidados a visitar o terraço. De lá, a vista da cidade é linda e o domo tb.

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Já eram mais de 17 horas e a fome batia com força! Descemos e comi num restaurante ali perto mesmo. Mais um prato de salsichão, dessa vez o branco, com salada de batata! Dali fomos caminhar no Tiergarten. Que coisa linda aquele parque verde no meio da cidade! Fomos andando até o final, onde tem a Coluna da Vitória (Siegessäule). Nesse ponto, eu já estava cansada de andar e meus pés doloridos das bolhas. Tentamos pegar um busão, mas, pra variar, as ruas estavam fechadas por causa do tal cara importante. Perguntamos a uns policiais onde pegar um transporte público. Seguimos as indicações deles e pegamos um trem.

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Decidimos esticar até a East Side Gallery. É um trecho de mais 1km do muro de Berlim que virou local de arte. Várias pinturas no muro foram permitidas. Pra variar, caminhamos toda a extensão; foi bem interessante. No fim, há uma abertura que vc pode passar para a margem do Rio Spree. Ali tivemos um lindo pôr-do-sol.

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Na volta, conhecemos um alemão com a sua bicicleta. A gente perguntou a ele onde pegar o metrô de volta a Alexander Platz. Ele falou que estava indo na mesma direção e nos acompanhou. Falou o que a gente tava achando da Alemanha. Falamos que Berlim era muito cosmopolita, tudo novo e tal. Ele disse que Berlim não era Alemanha! Hahah. Que se a gente quisesse conhecer de verdade, tínhamos que ir pro interior, por exemplo Colônia. Nos despedimos dele e catamos o metrô.

 

Vivian decidiu ir a Primark da Alexander Platz. Eu só pensava em sentar! Hahaha. Me despedi dela, comprei um yakssoba do china no quiosque no metrô e levei a minha caixinha pra comer no hostel. Lá, encontrei com os brasileiros. Jantei, dividi uma cerva com eles e fiquei de bobeira. Os meninos queriam achar uma balada perto do east side, aproveitando o aluguel da bike deles. Eu, pra variar, queria dormir. Me despedi deles e parti para o quarto. Mandar notícias que eu tava viva, banho e cama. Depois fiquei sabendo que a noite deles foi perdida, que a tal balada era um fiasco...

Custos:

Passe transporte: EUR6,90

Museum card: EUR24

Almoço: EUR5,50

China box: EUR2,50

Cervejas no hostel: EUR3,50

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Dia 13 – 12/05/15: Vendo de perto as ruínas da segunda guerra

Minha passagem por Berlim foi cansativa. Muita coisa que eu queria ver, os meus pés que doíam por causa das bolhas e o mal humor dos alemães fizeram com que a minha experiência não tenha sido tão legal. Para mim, Berlim foi a cidade que menos gostei nesse roteiro.

 

Um fato interessante dessa viagem foi o meu pai! Ele nunca viajou pra fora (com exceção de Cancun) e seu nível de usuário do computador é tal que ele precisa de ajuda para anexar arquivos no email! Mesmo assim, qdo ele respondia aos meus e-mails, passou a me dar dicas de lugares a visitar! Achei muito fofo...rsrs

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Seguindo uma dica dele, começamos o dia visitando a Gedachtniskirche. São ruínas de uma igreja super famosa na época do império alemão, que serviu até para casamento real. Durante os bombardeios da segunda guerra, só sobrou uma de suas torres. Vc pode ver as marcas de tiros nas suas paredes. Mais uma vez, recordando o passado para não repetir o futuro. Ao lado, foi feita uma igreja, cujos vitrais foram refeitos com os vidros da Gedachtniskirche. Achei tudo muito interessante e é de graça!

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Dali, como tínhamos o museum pass, demos uma volta no Pergamon Museum e na Galeria de Arte Nacional. Algumas alas estavam fechadas, o que encurtou a visita. Mais mostras de história antiga, algumas gigantescas! A galeria de arte deve ser interessante pra quem gosta de arte! Rsrs. Como não ligo tanto, só dei uma passada mesmo...

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Voltamos para o hostel e aproveitei pra almoçar um burgão que tava em promoção. Dali, voltamos ao monumento do Holocausto, pq queríamos ver a exposição de lá. Mas por causa de um evento, chegamos na hora que estava fechando...  Para compensar, passamos na loja da Lindt que achamos no caminho, e compramos várias barras em promoção :D. Fomos a Postdamer Platz, que é super moderna. Ficamos ali um tempo olhando o movimento, relaxando. Na volta para o hostel, passamos na Alexander Platz e me atrevi a olhar a Primark. Sinceramente, nada me interessou ali, mas há quem se fascine com os preços baixos da loja.

 

A noite foi no hostel para variar. Tinha jogo da champions league e tava bem animado. Eu descobri a bela combinação de cerveja com juggemaster! Natalia tinha uma garrafa de juggemaster e queria acabar com ela, e eu fiz o ‘favor’ de ajuda-la. Essa noite foi a vez da Vivian tirar onda...posso dizer que fizemos intercâmbio com a Letônia...rsrs

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Custos:

Almoço no hostel: EUR6

Lindt: EUR5,18

Janta (cerveja): EUR3,30

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