Colaboradores emmanuel_oliveira Postado Setembro 2, 2015 Colaboradores Postado Setembro 2, 2015 (editado) Então, a priori, não iria fazer nenhum relato, pois praticamente tudo que vivenciei nesses 24 dias pelo Chile e Salar de Uyuni, vi repetidas vezes em outros relatos e nos tópicos relativos aos referidos lugares que visitei. A intenção de não fazer relato era para não encher o fórum com mais do mesmo. No entanto, cada um vivencia a viagem da sua forma e SEMPRE se tem uma informação útil para disponibilizar. Assim, venho somente agora dar meu relato. Tentarei ser o mais breve possível. Bem, só para constar que desde 2011 que queria fazer esta viagem, mas por ser inexperiente na época, pois seria meu primeiro mochilão, acabei que só realizando esse sonho agora. Porém foi melhor ter feito agora, pois na época, não sabia do encanto que é Pucon. Fui em março porque em 2014 conheci São Paulo Capital e fui na edição do Lollapalooza Brasil e adorei o festival de música, então tentei conciliar a viagem com o Lollapalooza Chile. Como fui sozinho, acabei entrando em um grupo do whatsapp que encontrei também no mochileiros.com de brasileiros que iriam para Santiago no mesmo período. A turma se conectou muito bem desde as conversas pelo grupo e acabamos indo a maioria para o Lollapalooza juntos. Duas dicas que quero falar logo aqui é que, ao escolher a cadeira, na IDA, escolha o lado esquerdo, na VOLTA, escolha o lado direito, para poder apreciar a Cordilheira dos Andes. A outra dica é para quem quer viajar de avião por dentro do Chile, principalmente ir pra San Pedro de Atacama. Entre no site da LAN como chileno (ESCOLHER A BANDEIRA DO CHILE QUE FICA NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO) para comprar a passagem. Saiu bem mais barato dessa forma. O problema é que não dá para parcelar, ou seja, a compra vai ter que ser de 1x e só com cartão de crédito internacional. Pode ser feito no site da Sky também, se não me engano, vi gente relatando isso. AEROPORTO DE GUARULHOS – PARA QUEM NÃO CONHECE Primeiramente irei falar deste aeroporto para quem não o conhece. Para quem pensa em ir naquele restaurante popular para economizar, ele fica no Terminal 1, descendo as escadas, do lado do balcão acho que da Gol ou é Avianca, mas pergunte. Lá aceita cartão de crédito/débito. E também é meio quente. Ah, lá tem uns pratos feitos também. Dependendo do tempo da conexão do vôo para Santiago, você precisa disponibilizar uns 30 minutos para se deslocar até o Terminal 3, de onde partem os vôos internacionais. Lembrando que tem que passar ainda pela Polícia Federal. Digo isso, porque eu deixei menos de 30 minutos para ir pra lá e provavelmente só embarquei porque o vôo atrasou. Para quem mora no Norte/Nordeste/Centro Oeste, você deverá perder todo o dia e noite para chegar no seu hostel, pois meu vôo saiu às 8h da manhã de Fortaleza e só cheguei no hostel às 21h (AH, FUSO HORÁRIO DO CHILE É O MESMO DE BRASÍLIA SEM O HORÁRIO DE VERÃO). Para quem vai pela TAM, aproveitem o serviço de bordo. É bem rico, ainda mais para quem é fã de álcool, pois eles servem vinhos, bebidas quentes, cerveja, além da comida. E dá para ficar bêbado, pois você pode repetir mais algumas vezes. SANTIAGO – Dias 06 /07 / 12-19 / 28 Saí de Fortaleza no dia 06/03/2015, às 8h da manhã e cheguei em Santiago umas 19h. Ao desembarcar, fui procurar o serviço de transporte TRANSVIP, custo de CLP$ 7.000,00 ou R$ 35,00 (LEMBRANDO QUE UTILIZEI A COTAÇÃO DA ÉPOCA). Além dele, tem outros. Depois que você pega a bagagem, tem os guichês, mas eu paguei lá fora. São muitos carros deles e eles usam roupa social com gravata e crachá de identificação. LEMBRANDO: ao chegar no Aeroporto de Santiago só troquem uns R$ 150,00 para eventuais despesas. Tomei por base que só iria precisar para táxi, comida e água, pois não iria badalar. Em relação ao dinheiro, fui com R$ 1.500,00 em espécie e cartão de crédito/débito VISA internacional. Só para reforçar, lembre-se de habilitar seu cartão de crédito para uso no exterior. No caso do BB, dá para fazer isso pelo internet banking. Troquei esses mil e quinhentos reais e usei até acabar, com exceção de algumas compras em supermercado e balada. Usei o tempo todo aquela pochete interna para guardar a grana e o passaporte. Para saque no exterior, você paga uma taxa pelo uso do terminal mais o IOF e acho que uma taxa de conversão. Vou dar um exemplo real de acordo com minha fatura de Abril/2015, fiz um saque de CLP$ 200.000,00. Só que apareceu na fatura o valor de CLP$ 204.738,00 ou US$ 326,05, além disso veio uma taxa de R$ 12,00 por retirada no exterior mais IOF de saque no exterior de US$ 20,80. A cotação do dólar no dia do fechamento da fatura foi de R$ 3,2754. Convertendo tudo para real e resumindo, para sacar R$ 1.000,00, tive um custo de R$ 103,81 (utilizei a cotação de R$ 0,005 para o peso chileno). Outra coisa, ainda há uma diferença cambial do fechamento da fatura para o pagamento da mesma, então no dia do pagamento se o dólar estiver maior do que no dia do fechamento da fatura, você vai pagar essa diferença na próxima fatura ou vice versa. No primeiro hostel que fiquei era muito bem localizado para quem quer agito, na rua paralela à Calle Pio Nono, rua do agito. O problema foi que no hostel o pessoal não sabia informar local bom e barato para comer tipo um arroz, carne, feijão. Acabei comendo no restaurante na esquina da Pio Nono, não foi caro, CLP$ 6.000,00 ou R$ 30,00. O prato foi um bife bem grande, arroz, purê de batata e antes disso, no Chile eles sempre servem uma entrada de pão com um molho muito bom. Por sinal, o Prato Feito (PF) que temos aqui no Brasil é no Chile a carne, em geral frango (pollo) e peixe, uma salada e arroz ou purê de batata ou batata cozida. Muito bem servido e nutritivo. No almoço, eu comi todos os dias o PF chileno, sai mais caro, mas eu sempre prezo a saúde e economizei para almoçar bem. Caso queira comer uma comida brasileira, o único lugar que eu e os brasileiros achamos foi na Avenida Vicuña Mackena, em frente à Estação Baquedano. O nome do restaurante acho que é O Paulista. O dono disse que se quiser comer feijão, vai no dia anterior e pede pra fazer ou perguntar pelo cardápio da semana. Não comi lá porque só descobri quando estava no último dia antes de ir pro Atacama. Santiago tem um clima seco, então, já providencie um hidratante nasal, para a pele e permaneça sempre com água pra onde for. Eu comprei logo uma garrafa de 5L e deixei no hostel. Andava sempre com uma garrafa de 1,5L na mochila e outra de 600ml na mão. Do dia que cheguei até meados do dia 19, meu nariz só sangrou e muito pouco lá pro dia 17, e não usei nenhum dia hidratante nasal, depois disso comprei soro fisiológico e ficava lavando o nariz de manhã e a noite. O Sol se põe entre 20h e 20:30 em Santiago, Pucon, Atacama (locais que conheci). Consequentemente, o Sol nasce mais tarde. Então, caso acorde cedo aqui, vai ser mais cedo lá e vai encontrar pouca coisa aberta. Caso acorde cedo vá caminhando até a Plaza de Armas. Vai conseguir curtir a cidade, vendo como é a movimentação e se localizar melhor, além de aproveitar a Plaza de Armas e região por inteiro. Quando chegar no Mercado Central, vá na loja da Turistik, eles fornecem um mapa de Santiago gratuitamente. Foi o melhor mapa dos que eu consegui. São cerca de 4 Museus ao redor da Plaza de Armas. O museu mais interessante para mim foi o Museu de Arte Pré-colombiana. No Museu Histórico Nacional, antes de entrar você deve colocar sua mochila ou sacola no locker, para abri-lo você tem que colocar uma moeda de $ 100,00 pesos, mas depois você a recebe de volta. Sabendo disso, eu aproveitei pra deixar minha mochila lá para andar pela Plaza de Armas com menos peso e também utilizei o banheiro do mesmo museu para escovar os dentes depois do almoço, pois o banheiro é limpo. Almocei lá na Plaza de Armas mesmo, onde vendem o cachorro quente com abacate, mas não o comi. Preferi o peixe com salada. Esse local fica em frente à Plaza de Armas e é a parte de comida de lá. Estando de frente pra Igreja, ele fica do lado esquerdo. São vários estabelecimentos de comida. Para trocar dinheiro, se você vier da Plaza de Armas pela Paseo Ahuamada, dobre á direita na Calle Augustinas. São cerca de 8 a 10 casas de câmbio. Não tem tanta diferença entre elas, mas eu preferi a AFEX, pois tinha o melhor preço e era mais confiável. Para o lado esquerdo não tem casa de câmbio, então nem perca tempo indo para esse lado atrás de cambiar. A diferença do câmbio da Augustinas para o Aeroporto é grande. Não caia na besteira de trocar muito no Aeroporto. Compre aquela pochete interna pra guardar o dinheiro e o passaporte, caso o leve. Quanto aos Cerros San Cristóbal e Santa Lucia, o primeiro é bem maior e demanda mais tempo. Já o segundo se você sair bem cedo do hostel para a Plaza de Armas, talvez consiga ir no Santa Lucia e ainda pegar o pôr do sol. Além disso, para quem quer comprar souvenir, em frente ao Santa Lucia tem um centro de artesanato. Comprei tudo lá. Não deixe de tomar um suco de frutas vermelhas que vende lá, além é claro de outras frutas. Deixe para ir para o San Cristóbal perto do pôr do sol. Ele é o mais alto e você avista toda Santiago e a Cordilheira dos Andes. Se for a pé, vá mais cedo, pois demora cerca de1:30 a 2h para subir, dependendo do seu condicionamento físico. Tem gente que vai de bike. Caso vá de funicular, aí é rápido, cerca de 8 minutos. Paga acho que cerca de CLP$ 3.000,00. Lembrando que o Zoológico fica embaixo do San Cristóbal. Na ida, quem for para o Zoo, o funicular para na entrada, mas não na volta. Para os amantes de atividade física, não deixe de andar de bike pela cidade e correr no parque verde, que fica na avenida, que corta a Pio Nono, é uma área verde que dá para pedalar, correr, caminhar, fazer pic nic, namorar e é bem extensa em comprimento e largura. O Museu de Belas Artes fica próximo da Baquedano e da parte maior do parque. Conheci Valparaíso e Viña Del Mar com os brasileiros que fiz amizade antes da viagem e alugamos uma Van. Não sei se seria melhor ir sem guia, aí vai pela vontade da pessoa. Sem guia, talvez tivesse conhecido mais coisas e com mais calma e a cultura também. Tem mais trabalho e gasta mais tempo e certamente não dará pra curtir Viña. Se você tem pouco tempo, use o guia com a van, pois conhece Valpo e Viña em um dia, mas não curte o lugar. Se tem tempo, saia bem cedo de Santiago para Valpo e durma lá ou em Viña e no outro dia, curta Viña. Fique um tempo na praia, conheça a região, o cassino. Para quem é baladeiro, aconselho a não ir para a Las Urracas, é longe e não achei legal. Depois ficamos sabendo que tinha outra boate usada mais pelos chilenos que é bem melhor, mas não lembro o nome. Tem também uma festa chamada Miércoles Pow, algo assim, alguns dos brasileiros foram e falaram que é top. Então, vale a pena conferir. A tal da Pub Craw, que é o pessoal se reunir em um pub e depois sair conhecendo outros e termina ficando no último, fui no último dia no Chile e achei legal. Você conhece o pessoal e ainda dá para ir para um dos pubs que andou. Eu fiz isso, acabei voltando para o penúltimo. O preço é de CLP$ 10.000,00 e nos pubs você ganha drink grátis ou mais barato. Bom, Santiago foi resumidamente isso. Conhecer a cidade, Valpo, Viña e curtir a noite. Como estava com uma turma de cerca de 20 a 25 brasileiros, Santiago foi bem proveitoso no quesito diversão, ainda mais que Santiago estava lotada para o Lollapalooza. Então, a diversão foi grande. LOLLAPALOOZA CHILE Sobre o Lollapalooza Chile, tenho a dizer que em termos de animação, o do Brasil é melhor. Aliás, o do Brasil tem maior estrutura, maior público, o ingresso é mais barato, ainda mais se tem carteira de estudante. Mas adorei o do Chile. Muita gente bonita, clima bem tranquilo, tanto que adultos e crianças ficavam juntos pelo parque sem nenhum problema. O Parque O´Higgins é lindo. Para quem bebe, não vendem álcool, exceto no Lolla Lounge, onde tem open bar, mas no site diz que é degustação de uísque e cerveja, que foram Jack Daniel e Corona, respectivamente. Quando é na parte da noite, passam uns ambulantes vendendo cerveja. Com o dólar alto, se não tem certeza de ir ao festival, deixe para comprar lá, pois comprando pelo site, vai sofrer com a variação do dólar e a taxa que é bem salgada. Acho que paguei quase R$ 40,00 a mais, pois foi justamente na época que o dólar disparou. Aliás, se tem certeza que irá, compre logo bem antecipadamente. É um dinheiro bem gasto, ainda mais para quem nunca foi a um festival ou foi a poucos. Diferentemente do Brasil, você pode entrar com comida a vontade. Levei biscoitos e Doritos e nem revistaram minha mochila. Acho que a grande diferença para o do Brasil é que o Lollapalooza Chile é um evento tanto para adultos quanto para crianças aproveitarem ao máximo o festival, sem venda de bebida alcoólica. O preço de comida e bebida lá dentro é meio salgado, então aproveite que lá não tem essa ganância por vender como no Brasil e leve sua comida e água ou refri/suco. Voltaria a ir novamente ao Lollapalooza Chile. O acesso é fácil e rápido, por metrô. DICA: SE FOR DE METRÔ, NÃO USE O CARTÃO DE PASSAGEM, COMPRE LOGO DUAS PASSAGENS AVULSAS ANTES, POIS VOCÊ NÃO PEGARÁ FILA. A GRANDE MAIORIA USA O CARTÃO, ENTÃO O DA PASSAGEM AVULSA FICA PRATICAMENTE SEM NINGUÉM. SEGURANÇA Bem, para quem mora em uma cidade violenta como Fortaleza e também de outras capitais brasileiras, o Chile faz jus em ser chamado de Europa sul americana, pois não vi briga, não vi roubo ou assalto, andava com toda a grana que troquei no primeiro dia (R$ 1.500,00) e não tive nada perto de ser assaltado. O que chamo a atenção é sobre o táxi, PROCURE pagar o dinheiro ao taxista totalmente. Não dê uma parte e depois outra, principalmente quando precisar de moedas. Eu e mais três brasileiros perdemos CLP 10.000,00 pesos quando voltávamos da Las Urracas, pois o valor tinha dado CLP$ 12.800,00, e demos uma nota de 10 mil pesos e duas de mil pesos, quando foram catar as moedas, o taxista trocou a cédula de 10 mil por uma de mil pesos. Então, já viu que ficamos no prejuízo. Quem for no verão, não compensa ir no Bairro Patronato. Fui lá tentar comprar roupa de frio mais barata e não achei nada. Foi o único lugar do Chile que me senti desprotegido, pois lá é como o Centro de capital, pessoas mais humildes, mas com muita gente mal encarada. E só vi a polícia uma única vez, mesmo assim, não tive problemas. Na região do Bairro Providência a situação é bem tranquila, muita polícia (carabinero) e muita gente de faculdade. Bairro bem universitário. Tanto que eu voltava para o Hostel Providência de madrugada e não tive nenhum problema. HOSTEL Em Santiago, fiquei em dois hostels. O primeiro foi o Kombi hostel, na Calle Ernesto Pinto Lasgarrigue, paralelo à Pio Nono e bem perto do Pátio BellaVista, do Cerro San Cristóbal e Zoológico e da Estação de metrô Baquedano. Saí de lá porque é barulhento, cozinha suja, não trocam roupas de cama, muita gente que fuma e a fumaça acaba entrando nos quartos. É desorganizado com as reservas, ainda mais quem reserva pelo Booking, se for pra lá, reserve diretamente pelo site do hostel ou hostelworld. Teve dias que pessoas dormiram fora dos quartos porque não tinha vaga. Um dia que esqueci meu shampoo no banheiro, não o achei mais. Café da manhã muito pobre, além de ter tido dois dias em que o leite estava estragado. Os compartimentos para guardar suas coisas é pequeno, então só cabe algumas poucas coisas. Eles não tem muito controle de quem entra e sai, pois da turma que eu estava do Brasil, as vezes uns deles iam visitar a gente lá e podiam entrar nos quartos tranquilamente. Resumindo, se quer agito 100% e não liga pra isso, fique lá, pois as festas vão até de manhã, saem pra festa, mas esqueça dormir sem barulho e sem fumaça de cigarro, mas acredito que deve ter outros hostels mais interessantes. Depois de terem roubado meu shampoo, acabei indo para outro hostel, o Hostel Providência. Sua localização é mais longe da Pio Nono, porém adorei o lugar. Completamente diferente do Kombi. Ambiente legal, limpo, organizado, procuram socializar o pessoal. Eles têm um quadro em frente à porta de entrada com opções do que fazer todo dia. Fazem festas e chamam para outras. Café da manhã bem nutritivo, levando em conta o café da manhã chileno. Banheiros limpos, preço acessível. Os quartos têm chaves. Os armários são maiores, cabe uma cargueira. Fica na Vicuña Mackenna, 92. Perto dele tem loja de conveniência, farmácia, mercadinhos, lavanderia, supermercado. Vi que tem algumas embaixadas nessa avenida. Tem barzinhos legais e fica uns 10 minutos da Pio Nono e um pouco menos da Estação Baquedano. Sobre o Rado Hostel, um dos mais bem avaliados, deixo a dica dos brasileiros que conheci e ficaram lá. Nos quartos coletivos tem o barulho da Pio Nono em cima, pois a janela deles fica de frente pra Calle Pio Nono. O hostel é bem seguro, limpo, organizado. Tem um espaço de convivência bem legal e amplo, tem churrasqueira e uma bela vista da região. Quem não está hospedado lá, pode entrar como visitante e usar o wifi, que por sinal, nos outros dias você consegue usar o wifi no lado de fora se ficar do lado da porta de entrada do Rado. O que não gostei do Rado é que ele não proporciona interação entre os hóspedes. Ele é literalmente um hotel ou pousada. Das vezes que fui lá, só teve movimento no terraço graças a turma que eu estava, pois marcamos de fazer um churrasco lá e todos foram pra lá, mas fora isso, é parado. Para quem vai sozinho, aconselho a ficar em outro hostel animado. TRANSPORTE Quanto ao transporte, principalmente para quem não tem metrô em sua cidade, você vai se encantar em andar de metrô por Santiago, mesmo em horário de pico, você chega rapidamente nos locais e não vai no aperto. Só usei táxi em duas ocasiões, uma foi para ir e voltar da Las Urracas e a outra para ir para a Rodoviária a noite para viajar para Pucon. ALIMENTAÇÃO / SAÚDE Bom, eu tento evitar ao máximo ficar doente em viagem, então prefiro gastar mais dinheiro com alimentação saudável a perder tempo e talvez até a viagem com economia fajuta. Então, nessa parte procurei economizar, mas sem perder qualidade. A primeira coisa que fiz foi comprar um CENTRUM de 30 cápsulas, como minha viagem durou 24 dias, comecei a tomar uns 4 dias antes de viajar. Bebi muita água durante todo o tempo na viagem. No almoço, não comi fast food. Almocei sempre os pratos que variavam de CLP$ 5.000,00 a CLP$ 7.000,00 ou, R$ 20,00 a R$ 25,00. No café da manhã, procurei sempre comer frutas além do restante do café. Para não sair muito da minha alimentação normal, comprei iogurte e aveia para incrementar o café da manhã ou fazer vitamina. Para economizar com comida de forma saudável, comprava macarrão, verduras e legumes e fazia para janta quando dava, que foi na maioria dos dias. Com isso, não passei nem perto de ficar doente na viagem. Fora a alimentação, comprei hidratante corporal, labial, facial, nasal. Sempre usava antes de dormir, principalmente no Atacama. Protetor solar labial e corporal também usava direto. Mas acredito que a base de tudo foi tomar muita água e se alimentar bem. PUCON – Dias 08 / 09 / 10 / 11 / 12. Como havia lido nos diversos tópicos falando sobre economizar uma diária na viagem pra Pucon. Saí de Santiago por volta de 23h do dia 07 e cheguei em torno de 8h da manhã do dia 08, a viagem dura em torno de 10h. O ônibus para em Temuco, então aproveite para comprar algo se quiser comer, é praticamente um pouco mais da metade da viagem. O que posso dizer de mais valioso É QUE COMPRE O SEMILEITO, não queira economizar nessa parte, experiência própria. Na ida, comprei o semileito. Poltrona confortável, oferecem um suco e biscoito durante o trajeto, tem lençol. Na volta, caí na besteira de querer economizar para usar táxi da Rodoviária para o Hostel e paguei boa parte dos meus pecados. No convencional, o espaço é muito pequeno, não dá para esticar a pernas, cadeira apertada, não oferecem comida e acho que nem lençol. Cheguei todo quebrado. TRANSPORTE Como falei, fui de táxi para a Rodoviária, pois tive um contratempo em Santiago e se não fosse assim, perderia o último horário. Se não me engano, da Pio Nono para a Rodoviária custou cerca de CLP$ 9.000,00 ou cerca de R$ 45,00. Utilizei a TURBUS, comprei diretamente no guichê, na rodoviária. O valor do semileito foi CLP$ 11.900,00 ou R$ 65,00. Na volta para Santiago, nem usei o táxi, pois era 8h da manhã e era horário de pico. Usei o metrô e foi super tranquilo, rápido e econômico. O QUE FIZ EM PUCON Fui um dos “afortunados” em ir pro Chile em março de 2015. O motivo? Bem, conversando com o guia/motorista da van que nos levou para conhecer Valpo e Viña, ele falou que a cada cinco anos costuma ter algum terremoto no Chile. Pelo menos por enquanto não aconteceu ainda, mas em março teve a erupção do Vulcão Villarrica e eu perdi esse espetáculo, só cheguei depois e não pude fazer a subida. Como minha vontade era subir o Villarrica, acabei não tendo vontade de subir um outro vulcão que eles estavam oferecendo, o Quetrupillan, que do cume dele você avista o Villarrica e um outro que esqueci o nome. Um brasileiro que conheci no mochileiros.com, o Lukas, subiu ele e gostou. No Atacama, choveu tanto que fazia décadas que não chovia como choveu em março e acabou que não fiz o tour astronômico e não deu pra conhecer o Valle del la Muerte e o pôr do sol na pedra do coyote ficou meio prejudicado. O que fiz foi o Rafting alto, que é o melhor. Conheci Ojos del Caburga, que são umas cachoeiras bonitas que tem no caminho para o Lago Caburga. No Ojos você não pode tomar banho, paga acho que CLP$ 1.000,00 para entrar, a passagem custa cerca de CLP$ 1.000,00 até o Lago Caburga e você tem que parar no meio do caminho. Conheci o Lago Caburga que é um lago bem grande, parece uma praia com areia preta, mas a melhor parte é a Playa Blanca, que fica depois desse lago. Você pode ir direto de ônibus, pois o fim da linha é justamente lá ou pode parar no Lago Caburga e ir andando pela lateral esquerda, não é longe e a vista é linda, mas pode fazer esse trajeto na volta, porém indico fazer na ida, pois além de ver a paisagem de frente ainda pode comprar alguma coisa no mercado pra consumir porque na Playa Blanca não vi nada aberto além de que se tiver, vai ser bem mais caro. Você compra no supermercado mesmo e não na loja que fica em frente ao lago, no asfalto. A água é gelada, pelo menos em março deu para tomar banho. É bom levar algo pra se proteger do sol, pois lá só tem uma parte protegida do sol por árvores e não fica bem perto da água. Tinha uns guarda-sol, mas já estavam ocupados. Talvez no fim de semana, tenha mais. Conheci o Lago Villarrica, a praia de Pucon. De areia preta e grossa, o lago é imenso também e tem uma vista linda. Quase todos os dias fui pra lá curtir o pôr do sol maravilhoso e nadar lá. Água gelada também, mas tomei banho e curti bastante. Como gosto de beber cerveja, comprei umas long necks e coloquei na mochila. A DICA, pelo menos as long necks que comprei, Corona, só dava para abrir com abridor. Minha sorte é que tinha um marceneiro desmontando um stand de madeira lá e abriu com o martelo. Outra coisa é que não se pode beber na rua no Chile. E a melhor parte de Pucon que achei foi o Parque Huerqueue. Bom, nos tópicos eu falava que ia de bike até lá, pois vi que teve gente que foi. Não vá de bike. É longe, tem muita subida, meio estreito, tem parte com precipício e quando chegar lá, não vai curtir o que o parque tem a oferecer. Para curtir a maior parte do parque, você tem que sair no primeiro horário do ônibus, acho que 7:30 da manhã. Paga-se um valor para entrar no parque, mas não lembro do preço, mas é barato. Falam que não precisa de guia. Realmente é tudo demarcado, mas eu fui com um chileno que conheci no hostel e ele era bom com mapas, então não tivemos problemas. O parque realmente é lindo e vale a pena percorre-lo todo. Para tomar banho, o melhor que tem lá é se não me engano, a Laguna Verde, algo assim, mas você vai saber, pois ele tem umas pedras e uma árvore caída que vai da terra até dentro da água, você pode até ficar sentado nela dentro do lago. A vista é sem comentários e o som da natureza, melhor ainda. Leve sua comida e bebida que dê para o dia todo, pois você vai passar todo o dia no parque e lá não tem onde comprar nada disso. O último ônibus que sai do parque para Pucon sai às 5:30 da tarde, se não me engano, mas eles avisam lá. Pegue o último para curtir bem o local. De preferência, no primeiro lago, logo no começo, tem umas madeiras que servem de cajado, se você encontrar algum, use-o, ajuda muito na caminhada pelo parque. Ah, tem um ponto de apoio no caminho onde tem a placa do parque e lá tem banheiro e torneira que usamos para abastecer as garrafas de água, pelo nós não tivemos problemas com a água e todo mundo estava enchendo suas garrafas da torneira. No mais, conheci a cidade. Acabei não pedalando por lá porque quando cheguei no hostel, conheci um norte americano e ficamos no mesmo quarto, conheci também o Edu, um brasileiro que estava no grupo do whatsapp dos brasileiros e acabamos que andando muito juntos durante os dias que ficamos. Preferi a interação com o pessoal, ainda mais o pessoal do Chile e os dos EUA e Europa que acabei conhecendo lá. Depois que o brasileiro e norte americano foram embora, conheci uma chilena e dois chilenos, um argentino e uma italiana, todos estavam no mesmo hostel. Estávamos andando juntos, compramos bebida para ir beber a noite no Lago Villarrica. De todos os lugares que visitei nesta viagem, Pucon foi o melhor, pois foi onde tive maior interação com chilenos e outros estrangeiros. Conheci gente do Chile, Argentina, Itália, Alemanha, Brasil, Austrália, conheci também um senhor de 70 e poucos anos dos EUA que viajava sozinho e já fazia isso em torno de 20 anos. HOSTEL Foi o melhor hostel que fiquei nessa viagem e também o mais barato. O nome dele é o Hostel Pucon BACKPACKERS. Você tem que ter cuidado, pois tem o outro chamado só Hostel Pucon, mas é voltado mais para casais e famílias, pois possui quartos privativos. Por quatro diárias e meia, paguei cerca de R$ 250,00. O hostel é limpo, organizado, espaçoso, aconchegante, bonito, os funcionários prestativos. É de uma brasileira. O quarto que fiquei era excelente, ainda tinha ventilador, armários grandes, iluminado, colchão novo e confortável. Cozinha bem equipada, espaçosa, mesas para comer grandes, hostel bem localizado. O outro quarto que ficaram o pessoal que conheci era do mesmo jeito também. NOTA 10. ALIMENTAÇÃO / SAÚDE Pucon foi o local que mais fiz comida, pois chegava cedo dos passeios e dava tempo de preparar a comida e me divertir com o pessoal. Então, comprava no supermercado e estocava na geladeira do hostel e incrementava no café da manhã, que apesar de ser ótimo, gostava de tomar iogurte com aveia e frutas e também fazia a janta. Saí algumas vezes para comer fora, mas comi sempre na avenida principal, os preços não variaram muito de Santiago. Aqui também não descuidei da saúde, usei sempre protetor solar, labial e bebi muita água. DIVERSÃO Pucon é uma cidade tranquila, não fiquei sabendo de baladas por lá. Tem os barzinhos, mas não deu muita gente, acredito que por conta da erupção do vulcão, muita gente deixou de ir pra lá e ainda era baixa estação. Mas deu pra tomar umas cervejas locais, principalmente de Valdívia e minha diversão maior mesmo foi a interação com as pessoas do hostel. Só para mostrar a minha satisfação, teve uma noite que ficou eu e o Edu, o norte americano, um chileno e duas irmãs alemãs conversando depois da janta. Ficamos falando de tudo, inclusive cada um mostrou uma dança típica da sua região, dançamos, bebemos e conversamos a noite toda. DESERTO DO ATACAMA – Dias 19 / 20 / 21 / 22 Depois de curtir Pucon e Santiago, parti para o Deserto do Atacama e Salar de Uyuni. Fui de avião, pela LAN naquele preço de R$ 350,00 + alta do dólar. A viagem durou 2h. Quando desembarquei, não vi só uma agência de transporte, mas bem umas cinco, fora a Licancabur. Em nenhum tópico vi falarem que tinha mais de uma, tanto que tomei um susto. Acabei usando o serviço da Licancabur e gostei e o preço é aquele mesmo de CLP 20.000,00 (IDA/VOLTA). O motorista ainda parou em uns dois locais para conhecermos antes de chegar em San Pedro. A viagem dura em torno de 1h 30m e eu senti o que é altitude alta quando ele parou o carro pra tirarmos fotos em um local. Acabei me agachando e me levantei rápido, acabou dando uma pequena tontura, mas coisa bem tranquila, porém deu pra ver como é a situação. Ele vai deixando cada um nos hostels. Peçam para o motorista parar em algum canto ou perguntem se ele vai parar. A cidade não é essas coisas toda de charmosa quando chega. Já tem muitos imóveis diferentes, ruas calçadas, o que deu a impressão de cidade feia. A Calle Caracoles é bem legal, mas não senti aquele clima de cidade do velho oeste, como lia em outros tópicos. Mas mesmo assim, você se contagia com o local, principalmente a noite. ALIMENTAÇÃO / SAÚDE / CLIMA Bom, no Atacama realmente você sente mais em tudo. Como venta muito, sua pele já muda, já na primeira noite, minhas pernas estavam super secas. Foi onde usei mais hidratante, comprei um hidratante nasal na farmácia de lá. Passei bastante protetor solar / labial e bebi muita água, mas muuuuita água mesmo. Segui as “regras do Pré-Uyuni” que o pessoal postou para quem vai para o Salar de Uyuni, principalmente. Bebi cerveja, mas bebi pouco e não bebi na noite anterior da viagem ao Uyuni. Continuei me alimentando bem e me hidratando, principalmente. O QUE VESTI No Del Tatio vá bem agasalhado, pois lá realmente faz frio. Foi o local que mais senti frio. Nem na primeira noite no Salar de Uyuni senti tanto frio como no Del Tatio. Caso você também esqueça de comprar luvas e gorros aqui, lá em San Pedro tem muito pra vender e acho que seja até melhor, pois são feitos para o clima de lá. Paguei CLP 10.000,00 se não me engano pelos dois. Como só levei um jaqueta corta vento, acabei comprando também uma blusa de lã alguma coisa que serviu pra me agasalhar bem. As outras roupas que levei foram uma calça de trekking básica, blusas dryfit, bermudas com bolsos laterais daquelas listradas/quadriculadas, Bota Armet Vento, meias para trekking (marca solo e selene), aquele calção com gel para pedalar. Não levei roupa segunda pele e nem outras roupas de frio. Isso porque fui em março. Mas me arrependi, deveria ter comprado no Brasil a segunda pele e outras roupas de frio. As blusas e a calça que comprei foram tudo da Decathlon. Qualidade e preço barato lá. Tinha a segunda pele por R$ 100,00 e acabei deixando para comprar no Chile. Por isso, pode comprar na Decathlon que não irá se arrepender. Também usei uma jaqueta mais grossa emprestada da agência para fazer o Del Tatio. Para o Deserto do Atacama, foram essas roupas que usei e não tive problemas. O QUE CONHECI NO DESERTO DO ATACAMA Tirando o dia do pedal, todos os passeios fiz fechando no Hostel Mamatierra. Então fui pela Layana e outra empresa que esqueci o nome, mas é conhecida e que tinha algumas reclamações dela, mas em NENHUM passeio tive problemas. Como cheguei por volta de meio dia, falei com a Cintia, que foi a pessoa que mais ficou lá na administração durante os dias que estive no hostel e foi super solícita em tudo, bastante atenciosa, conseguiu até um casaco mais grosso no dia que fui para os Gêiseres Del Tatio. Os passeios que fiz foram exatamente nesta ordem por conta da altitude: 1)Salar de Atcama / Piedras Rojas / Lagunas Altiplânicas, 2) Gêiseres Del Tatio / Valles del La Luna e del La Muerte e Pedra do Coyote (pôr do sol), 3) Salar de Tara. Esses passeios ficaram em CLP$ 97.000,00 ou R$ 485,00. Achei um preço bom, pois no dia que cheguei, fui em muitas agências, menos na Grado 10, pois já sabia que o preço era bem maior, e o mais barato era CLP$ 95.000,00, sem os Valles. Se você vai fazer o Salar de Uyuni, veja na agência que irá fechar se eles tem o pacote do Salar com os outros passeios em San Pedro que você deseja fazer, pode sair mais barato ainda. Sobre cada passeio, só tenho a dizer que leve alguma comida na mochila, papel higiênico, água sempre. Não tive problema em nenhum e tudo que eles ofereceram de comida, estava gostoso e não passei mal e você que come muito, não vai ter problema com isso. OBS: Sempre que achar algum lugar realmente interessante para parar, peça ao motorista, eles até gostam, pois um deles reclamou que ninguém pedia para parar em algum ponto. Quem vai sozinho, procure ir na frente com o motorista, você escuta melhor e tem a oportunidade de tirar mais curiosidades do motorista, além do conforto e de ficar mais fácil fazer pedidos para tornar o passeio mais interessante para todos. Fui conversando direto com eles. Depois dos Gêiseres Del Tatio, você visita um povoado lá perto e tem a oportunidade de comer churrasco de lhama. Não deixe de provar, o preço é um pouco salgado, mas vale a pena, mas acho que é em torno de R$ 20,00 o espetinho. Não deixe de provar os pasteis também. Por isso, leve dinheiro para gastos extras. Muita gente que conversei por lá e que ia fazer o Salar me perguntou e vi essa pergunta diversas vezes durante o tempo no Atacama: vale a pena fazer algum passeio no Atacama para quem vai fazer o Salar de Uyuni? Sim, vale muito a pena. Apesar de ter paisagem semelhante entre ambas, são ambientes diferentes. Do que eu conheci no Atacama, não me arrependi de conhecer todos eles. Já os que eu não mencionei, não posso falar. No Salar de Tara, o motorista deixou a gente no local antes do que chamam de Anfiteatro, que é uma paredão enorme de pedras. Você vai caminhando mais ou menos por uma hora e depois chega no local onde é servido o almoço, as famosas Empanadas e suco. Aqui, digo que é bom levar sua mochila junto durante esse trajeto de uma hora, levando água e comida, caso esteja com muita fome. Como lá é o passeio mais alto que fui, acho que estava me dando muita fome e mesmo assim, acabei não levando comida junto, mas água SEMPRE junto. Nesse passeio você sai cedo e eles oferecem um café da manhã também. No nosso caso, como a estrada estava fechada por conta da neve, tomamos o café da manhã nessa barreira policial, pois ficamos quase 1h 30min esperando liberarem. É um passeio imperdível. Quando regressei do Uyuni, acabei fazendo amizade com uma italiana e um argentino que vieram comigo no mesmo ônibus do Uyuni. Nós acabamos indo pedalar até a Laguna Cejar, mas ela estava fechada, pois nos dias anteriores tinha chovido muito. Não pudemos nem ver a laguna. Aí o segurança de lá falou que tinha a Lagunas Ojos del Salar, falou que era perto. Daí fomos atrás dela, pareceu ser bem longe por conta da estrada estar muito encharcada e lamacenta e as bikes ficaram pesadas, mas foi bem compensador quando chegamos lá. Talvez não seja tão bonita quanto a Cejar, mas de graça e a aventura que foi para ir e voltar, para mim foi totalmente melhor ter ido para o Ojos. Ainda encontramos uma família francesa que estava num mini trailer e tiveram que ir a pé um bom pedaço, pois não estava passando carro normal a partir de um trecho. Para quem quer ir pedalar lá e em uma distância grande, aconselho a levar seu próprio selim, pois o que lascou mesmo na volta foi ele. Passei boa parte do tempo pedalando em pé na volta, pois já estava muito dolorido. O aluguel da bike foi CLP 6.000,00 por seis horas de uso, mas acabamos passando do tempo e mesmo assim, não cobraram a mais. A bike era boa e a loja fica na Tocopilla a esquerda para quem vem do início da Caracoles, se não me engano. Não fiz o tour astronômico porque a natureza não quis em nenhum dia. Como falei no começo, Março/2015 foi um período bem peculiar com erupção de vulcão em Pucon e chuvas fortes e longas no Atacama. Se não tive sorte para subir o Villarrica, tive nos dias em que fui para o Atacama, pois quando viajei para o Salar, caiu um temporal que durante uns dois dias não teve passeio. E já durante a estadia lá, coincidiu de eu fazer os passeios e depois, ficar interditado, como as Lagunas Altiplânicas que quando fui, só tinha metade da estrada em condições de passar carro. Agora, caso não dê para você também, faça o Sandboard nas dunas. Infelizmente já estava com pouca grana e não coube no meu orçamento. HOSTEL Fiquei somente no Hostel Mamatierra. O preço foi um pouco maior do que dos outros, mas valeu cada centavo pago. Só não ganhou mesmo do hostel em Pucon por conta do preço e distância para a rua principal, mas chega bem próximo. NOTA 9,0, pois fica uns 8 minutos caminhando para a Calle Caracoles, mas é super tranquilo e isso não é empecilho para descarta-lo nem um pouco. Vale a pena pelo atendimento, limpeza, qualidade do café da manhã, wifi. Todos os dias que saí muito cedo, eles deixaram o café da manhã pronto, quando pedi na noite anterior. Todo dia eles deixam uma garrafa de água de 600ml na sua cama após arrumarem e trocarem a roupa de cama. Os banheiros super limpos e ainda tem um banheiro mais exclusivo, ele fica separado dos banheiros coletivos, pois ficam quatro banheiros colados e esse em outro local. O café da manhã foi o mais rico que comi nos hostels do Chile. Agora, tem o Hostel Corvatsch. Não fiquei nele, mas o brasileiro que conheci em Santiago ficou e por isso, acabei recomendando-o para a italiana e o argentino que mencionei mais acima. Eles adoraram também. Todos eles ficaram em quartos compartilhados. O brasileiro ainda ficou sozinho em um quarto desses. Ele fica paralelo à Caracoles e se não me engano, entra pela Toconao, mas é só olhar na internet. O QUE COMI No Atacama não foi diferente do restante da viagem. Comprei macarrão, queijo, presunto, tomate, molho de tomate e cebola e fazia as vezes macarrão para janta. Mas na maioria das vezes, comi no Sol Inti, Calle Tocopilla a direita de quem vem do início da Caracoles. Olha, fui pra lá por indicação de um casal que estava no Mamatierra. Preço bom e comida e atendimento de qualidade. Depois que provei o salmão, não quis mais outro prato. E é bem servido. No Chile é comum eles servirem uma cortesia de uns pedaços de pães com um molho delicioso. No Sol Inti, vinha essa primeira entrada, depois o primeiro prato que, eu sempre pedia uma sopa, e depois, o prato principal. Era um pedaço generoso de salmão com batata inglesa cozida com orégano e um molho delicioso e tomates. Eu que como muito, com tudo isso, acabei fica bastante cheio. Dos locais que vi, achei o preço de CLP$ 6.000,00 ou era CLP$ 7.000,00 excelente. Fora isso, comprei uns biscoitos e chocolate e frutas numa casa que fica no início da Caracoles se você vier do Hostel Mamatierra, fica do lado esquerdo. Lá vende frutas e verduras. Comprei uva e maçã lá. SALAR DE UYUNI – DIAS 23 / 24 / 25 / 26 Como não passei mal em nenhum dia no Deserto do Atacama, fui para o Salar de Uyuni. O transporte te busca em torno de 6:30 a 7:00 e parte para a fronteira, onde é feita a troca de veículo e o café da manhã junto com o pessoal que está voltando do Salar. Para pegar no hostel, geralmente vai um micro-ônibus. Depois do café da manhã, o grupo se divide em dois, cada um com seis pessoas mais o motorista. Mas os dois carros sempre andam juntos, tanto para conhecer os lugares quanto para comer e dormir. Fiz o tour de 4 Dias e fechei com a World White, por CLP 120.000,00 ou R$ 600,00. Tentei barganhar um menor preço, mas eles ficaram relutantes. Pesquisei também na Cordillera Traveler, pois foram as duas que decidi pesquisar depois do que li de todos os relatos. A Cordillera era mais cara, pois eles cobram parece que CLP 10.000,00 a mais e acho que era pra usar o saco de dormir, não me recordo de direito. Mas eles falavam que devolviam o dinheiro depois. Não fui na Atacama Mysthical. Fechei com a World White pois vi sempre bons comentários e me senti seguro. Eles ainda me emprestaram um casaco grosso pra me ajudar com o frio. Para quem vai fazer o tour de 4 dias, você tem duas opções para sua bagagem: 1) levar tudo contigo ou 2) deixar uma parte no hostel que você está hospedado. Eu preferi deixar uma parte e levar somente o que realmente precisava. Você não paga pra deixar suas coisas no hostel, pelo menos não no Mamatierra. Lá, tem vários armários em frente aos banheiros e você levando os cadeados, pode usa-los. Utilizei dois lockers para guardar o que precisava. Particularmente, acho desnecessário levar tudo se você vai voltar. Se ver que o hostel é confiável, e eu acredito que seja, então só leve o que precisar. Para quem vai viajar só, aconselho a perguntar na agência que vai fechar negócio quais as pessoas irão contigo, pois eu peguei cinco amigos ingleses no carro. Bem, os caras eram até legais, mas para quem vai sozinho, ficou ruim porque eles ficavam mais juntos e eu acabei ficando meio só algumas vezes, principalmente durante as paradas para conhecer os locais. A sorte foi que na ida de Calama para San Pedro, conheci um brasileiro que foi no mesmo período que eu para o Salar e uns passeios lá no Atacama. Aí nessas paradas, a gente se encontrava e um ajudava o outro com foto. Aprendi alguma coisa de Inglês e consegui me comunicar com os ingleses, até joguei baralho com eles, mas tinha hora que eles queriam a privacidade deles e eu boiava nessas horas. Por isso, veja como vai ser o grupo, pois sempre é mais fácil quando tem um grupo heterogêneo. Até fui meio que tradutor do Inglês para o Espanhol, pois o motorista não falava Inglês e dos ingleses, somente um entendia pouca coisa do Espanhol. Agora, imagina se eu não falasse um pouco de Inglês? Ah, e no dia que estivemos propriamente no Salar é que foi ruim para tirar foto. Se não fosse o motorista, praticamente não teria fotos legais lá. A outra dica que digo é para todos e também tem que ver antes de fechar o negócio. Pergunte se o grupo vai querer ver o nascer do sol no Salar, pois não vi nenhum relato falando nisso e nem me liguei. Resultado, na noite anterior à ida ao Salar, o motorista veio falar conosco e disse que o outro grupo não ia querer ver o nascer do sol e os ingleses não fizeram questão, então acabei perdendo o nascer do sol e era o que eu mais queria ver. Por isso, deixe enfatizado que quer ir ver o nascer do sol no Salar e insistam para os outros irem ver. O brasileiro que falei teve o prazer de ver e mostrou as lindas fotos. Quando estiverem na piscina de água quente, tome cuidado com seus pertences no carro, pois parece que os motoristas deixam os carros destrancados. Pelo menos o que eu estava, não estava trancado e vi outros carros do mesmo jeito e constatei isso quando troquei de roupa para ir tomar banho e fui guardar as coisas no carro e o motorista não estava no carro e o mesmo aberto. A parte de maior altitude já é logo no primeiro dia e noite. Você dorme a 4.700m de altitude. Conheci até neve. E também tive a pior noite de sono que me recordo. Antes de mais nada, esse primeiro refúgio não tem muita energia, eles ficam com energia por pouco tempo, pois você dorme cedo. Se eu não tivesse solicitado as tomadas para recarregar as baterias, eles não tinham oferecido. Parece que você tem direito a carregar por uma hora mais ou menos. Então, não esqueça ou vai ficar sem tirar foto no segundo dia. Os três dias de viagem terminam por volta de 17h nos refúgios. Então, você fica toda a noite parado no refúgio. Acabou que eu fiquei jogando cartas com os ingleses e eles inventaram de comprar bebida numa mercearia lá pertinho. Compraram dois litros de tequila e eu comprei coca-cola. Outra dica é que levem mais dinheiro do que recomendam, pois lá não aceitam peso chileno e nem real e você certamente vai precisar, principalmente se gosta de beber. Voltando, ficamos jogando no refúgio e acabei bebendo nem uma dose da tequila. Só sei que eles secaram uma garrafa. Quando fui dormir, tinha direito ao saco de dormir, mas acabei não o usando, pois já tinha falado com duas pessoas que voltaram do Salar antes de eu ir e estavam todas encaroçadas e falaram que foi depois que dormiram no saco de dormir, mas deve ter sido falta de sorte, pois outras também o fizeram e não tiveram problema. Só sei que não usei e me arrependi amargamente. A cama tinha três cobertores pesados pra caramba e para um nordestino como eu, parecia que tinha sete palmos de areia em cima de mim. Acabei vendo todas as horas até amanhecer. Se tiver dormido uma hora, foi muito. Resultado foi acordar com o mal da altitude. Para quem não conhece, é exatamente como uma ressaca de bebida alcoólica, dor de cabeça e enjoo e estômago ruim. Mas tomei café da manhã a força e tomei o chá de folha de coca, masquei as folhas também, mas digo logo que o efeito é bem demorado e você vai perder o dia de passeio. Então, tome logo o velho e bom dorflex, sonrisal e qualquer remédio para dor de cabeça e enjoo, pois já no primeiro passeio do segundo dia é para subir umas pedras altonas e eu só fui tomar o dorflex nessa hora. Acabei perdendo de subir nas maiores e fiquei bom tempo no carro para o remédio fazer efeito. Mas também só foi essa vez. Ah, não se toma banho na primeira noite e o refúgio que fiquei era muito bom. Quartos limpos e cama boa, o problema pra mim mesmo foi só os edredons muito pesados. Outra coisa é que só ficou nesse refúgio os dois carros que partiram juntos. Na segunda noite, é bem diferente, pois ficamos no hotel de sal e já ficam mais pessoas de outros grupos. No jantar, fica todo mundo junto e cada grupo recebe uma garrafa de vinho. Tente fazer com que seu grupo chegue primeiro para fazer o pedido da comida, pois os ingleses demoraram e quando fomos pedir, tivemos que comer frango e salsicha e já não estavam tão quentes, enquanto os outros conseguiram comer carne de lhama. Nessa noite, o pessoal fica mais descontraído, fica quase todo mundo nas mesas conversando, dá para fazer amizade e conversar com muita gente. Foi nessa hora que conheci outros brasileiros e ficamos bebendo, pois a altitude era a 4200m, e conversando quase a noite toda. Fiquei tão empolgado conversando com uns gringos e os brasileiros que acabei esquecendo de ir lá fora ver o céu estrelado. Era também uma das coisas que queria ver e dessa vez por vacilo, não vi. Não deixe de ver, pois é lindo. E é na segunda noite onde você vai precisar daqueles bolivianos extras, principalmente, pois dentro do hotel de sal tem um bar que vende bebida, além de que no final do passeio e antes de ir para o hotel de sal, o motorista para num mini mercadinho na cidade para se fazer compra de comida, bebida, roupa, chinelo, cigarro entre outros. O terceiro dia é praticamente só para o Salar. Se você não for ver o sol nascer, provavelmente o motorista vai parar numa parte onde tem uns cactos gigantes e vai dizer que tem um vilarejo para conhecer, mas é pago. Não queira, pois não tem graça e é praticamente ver o que você já está vendo. Lá no meio do Salar tem uma ilha, vale a pena pagar para andar por ela, pois lá do alto a vista é linda. Quando sai do Salar, eles param numa feirinha de artesanato. Depois, vai para o cemitério de trens e depois, partiu cidade de Uyuni. Chegando lá, foi o início de uma aventura que eu não esperava. Você chega por volta de 14h na cidade e quem fez o tour de três dias, vai se ajeitar para ir para outros locais. Quem fez o de quatro, vai esperar o carro para voltar para San Pedro. O problema é que a fronteira estava fechada por conta da neve e iríamos dormir num refúgio e se a fronteira continuasse fechada, teríamos que ir por outra cidade chegando em San Pedro somente no fim do dia do quarto dia. A Agência deu a opção de fazer isso ou eles pagariam uma noite nossa em Uyuni e a passagem para Calama, de ônibus. Eu e mais dois brasileiros escolhemos ir de ônibus. Assim, acordamos às 4h da manhã e o ônibus saiu mais ou menos às 4h 40min. A surpresa foi que o ônibus de rota internacional era pior do que os ônibus de transporte coletivo do Brasil e a estrada toda de piçarra. Para completar, por volta de 7h da manhã paramos em um bloqueio feito por moradores de uma cidade no meio do caminho. A pista estava bloqueada por pneus queimando e eles não deixavam ninguém passar. Acabou que fomos lá, a maioria do ônibus era de estrangeiro e falamos que íamos ajudar na causa deles, divulgando na internet, pois eles reivindicavam a falta de qualidade nas antenas de transmissão do sinal de celular da operadora local. Nisso, ficamos umas três horas parados e tivemos que fazer um café da manhã nessa cidadezinha. Mais uma vez ter levado bolivianos extras ajudou. Por sorte, a dona do local que vendia comida, aceitou cambiar peso chileno para umas dinamarquesas, porque acreditem, na fronteira da Bolívia cobram acho que 15 bolivianos para poder deixar o país e não aceitam peso chileno, pelo menos todo mundo fala isso e não vi ninguém do ônibus pagando em peso. Chegando na fronteira depois de muita viagem, tomamos um chá de cadeira e burocracia. Por conta da briga entre Chile e Bolívia as aduanas dos dois países são bem chatas. Ficamos umas duas horas parado nelas. Todos os passageiros tiveram todas as bagagens revistadas manualmente na aduana chilena. Depois disso, foi só esperar chegar em Calama. Lá, tive que esperar ainda um micro-ônibus para San Pedro que só saía às 17:30. Ainda sim, preferi fazer o retorno por Calama do que voltar tudo aquilo e ficar na incerteza, pois o pessoal que foi de carro, só chegou um pouco mais cedo do que nós e ainda nos encontramos nessa cidade em que fizemos café da manhã. Bem pessoal, sobre o Salar de Uyuni tentei falar somente as dicas e achei que não tem porque falar dos passeios em si. Cada um vai ter uma sensação diferente. Aproveito para dizer também que não esqueça de levar a garrafa de 5L de água e tente levar uma de 1,5L na sua mochila de mão, pois a cargueira vai em cima do carro pra não ter que ficar com a de 5L nos seus pés. Leve comida extra como chocolates, biscoitos, chips e caso não coma salsicha frita, leve umas latas de atum ou sardinha e peça para fazerem na primeira noite. Não deixe de levar remédio para dor de cabeça e enjoo, pois se tiver o mal de altitude, certamente vão te servir bem mais do que as folhas de coca. Não esqueça de ter um corta vento para o rosto. Tem local que venta ainda mais e seu rosto vai agradecer. Além de não esquecer do protetor solar/labial. Abuse da água para se hidratar. Apesar de ter sido em março, em alguns momentos fez muito frio, principalmente na primeira noite. De roupa, levei as que mencionei no Atacama mais a camisa de lã, as luvas e o gorro que comprei em San Pedro. AH, no carro dá para recarregar bateria também com o USB, pelo menos no meu dava e pedi ao motorista. CONSIDERAÇÕES FINAIS O que digo para quem vai viajar sozinho para fora do Brasil é que aprenda inglês e se for pela América do Sul, aprenda o espanhol também. Não sou fluente e ainda estou longe de me considerar bom, mas o que aprendi deu para fazer amizades durante a viagem, falar com muita gente do estrangeiro, saber mais da cultura de cada um. Na viagem para o Salar de Uyuni, se não fosse o Inglês, eu teria tido uma péssima viagem, pois iria ficar isolado no carro, pois fui sozinho e mais cinco amigos ingleses que não falavam nada de português e só um entendia muito pouco de espanhol. Acabei sendo o tradutor para eles e o motorista que não sabia inglês. Então, aprenda, você pode viajar para o exterior sem saber nenhuma outra língua, mas não vai aproveitar tão bem quanto ir sabendo alguma coisa. O total gasto nessa viagem foi em torno de R$ 6.000,00, sem contar as passagens BRA/CHI, pois só paguei taxa de embarque. O gasto foi alto por ficar 24 dias fora, com dólar alto, não tive miséria para comer e beber e ainda pagando passagem aérea e ingresso do Lollapalooza que lá no Chile é caro, não achei muito caro. Fora que os preços dos passeios do Atacama não ficaram muito diferentes da alta estação. O Chile é um país caro para brasileiro. Para se ter ideia, uma garrafa de 600ml de água custa em torno de R$ 3,50 e uma long neck normal em torno de R$ 4,50, esses preços também nos supermercados. Os gastos com hostel em San Pedro foram altos, ainda mais que fiquei a noite anterior à ida ao Salar em um quarto privativo. Segui quase que completamente meu roteiro, ficando Santiago mais diferente do que eu propus, mas ter conhecido o grupo de brasileiros foi excelente. Adorei os lugares que conheci, mas gostei ainda mais de ter conhecido as pessoas de todos os lugares e idades. Tentei conversar com o máximo de pessoas, não tive vergonha em puxar conversa sempre que dava nos passeios e nos locais onde estava, principalmente nos hostels. Ainda vou deixar um link do 4shared.com com a planilha do itinerário, preços e alguns lugares e passeios que fiz, além de dicas que catei pelos mochileiros.com de Pucon, Santiago, Atacama e Salar de Uyuni. Espero que seja de ajuda para quem for nesses lugares. Valeeeeeeeu Mochileiros.com!!! Editado Setembro 24, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores LeoFreitas93 Postado Setembro 3, 2015 Colaboradores Postado Setembro 3, 2015 Show de bola Emmanuel, tanto a viagem quanto o relato! Abçs Citar
Colaboradores emmanuel_oliveira Postado Setembro 3, 2015 Autor Colaboradores Postado Setembro 3, 2015 Show de bola Emmanuel, tanto a viagem quanto o relato! Abçs Valeeeeu, Leo. Vindo de ti que tem muitas informações importantes, fico tranquilo pelo que falei. Citar
Membros alexandresfcpg Postado Setembro 4, 2015 Membros Postado Setembro 4, 2015 Show de bola Emmanuel, estou há dias de embarcar pro Chile também, dessa vez conhecerei o Atacama, e curti as dicas dadas. Com relação aos passeios que você citou e fez, além do valor que você colocou teve taxas de entrada (que geralmente existem e são cobradas a parte)? Citar
Colaboradores emmanuel_oliveira Postado Setembro 4, 2015 Autor Colaboradores Postado Setembro 4, 2015 Show de bola Emmanuel, estou há dias de embarcar pro Chile também, dessa vez conhecerei o Atacama, e curti as dicas dadas. Com relação aos passeios que você citou e fez, além do valor que você colocou teve taxas de entrada (que geralmente existem e são cobradas a parte)? Booas, Alexandre. Então, cara, não paguei taxa nenhuma a não ser no Valle Del La Luna, porém foi menos de $ 1.000,00 CLP e ainda tem desconto se tiver carteira mundial de estudante, mas a diferença foi bem pequena. Nos outros, se tiver, já estava incluso no valor. Para o Salar de Uyuni, tem a taxa para a entrada para o Parque Eduardo Avaroa e lá no Salar em si, se tiver interesse, você paga para entrar na ilha que fica no meio do Salar e indico a pagar, pois vale a pena. Na Laguna Cejar paga aquele valor exorbitante, mas tem gente que vai de bike e tenta entrar pelo meio do mato. Citar
Membros cleide_ce Postado Setembro 4, 2015 Membros Postado Setembro 4, 2015 Oi Emmanue! Mininu, pra quem não pretendia fazer relato de viagem o teu foi muuuuito legal, cheio de informações importantes, parabéns. Vou em outubro pela primeira vez e tô cheia de dúvidas e bem ansiosa, então se vc puder me dar algumas informações adicionais eu agradeço demais . Gostaria de saber, p ex, se realmente dá pra dormir durante a viagem pra Pucón no ônibus semi-leito ou melhor ir no leito (d qq forma vou tomar dramin, rsrs)? Quais os passeios em Pucón e arredores IMPERDÍVEIS (sem contar aqueles q precisam de muuuuito esforço físico, rsrs. Sedentáaaaria). Citar
Membros a_TAL_pelomundo Postado Setembro 4, 2015 Membros Postado Setembro 4, 2015 HOSTEL Em Santiago, fiquei em dois hostels. O primeiro foi o Kombi hostel, Depois acabei indo para outro hostel, o Hostel Providência. Ei Emmanuel, fiz o mesmo caminho que você, será que nos cruzamos por lá? estávamos em 4 meninas que se conheceram aqui pelo site também! =) Abraços Citar
Colaboradores emmanuel_oliveira Postado Setembro 5, 2015 Autor Colaboradores Postado Setembro 5, 2015 (editado) HOSTELEm Santiago, fiquei em dois hostels. O primeiro foi o Kombi hostel, Depois acabei indo para outro hostel, o Hostel Providência. Ei Emmanuel, fiz o mesmo caminho que você, será que nos cruzamos por lá? estávamos em 4 meninas que se conheceram aqui pelo site também! =) Abraços Vocês ficaram nesses hostels, A Tal? Pode ter sido. Eu estava com uma turma de cerca de 20 brasileiros, todos andando juntos, principalmente lá na Pio Nono. Teve uma segunda a noite lá que mostramos como brasileiro faz festa de verdade. Juntamos uma daquelas bandas de rua em um bar e ficamos dançando lá, juntou gringo, chileno com a gente e depois das 4h da manhã, entramos pro bar e ficamos fazendo a festa lá. Editado Setembro 9, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores emmanuel_oliveira Postado Setembro 5, 2015 Autor Colaboradores Postado Setembro 5, 2015 Oi Emmanue! Mininu, pra quem não pretendia fazer relato de viagem o teu foi muuuuito legal, cheio de informações importantes, parabéns. Vou em outubro pela primeira vez e tô cheia de dúvidas e bem ansiosa, então se vc puder me dar algumas informações adicionais eu agradeço demais . Gostaria de saber, p ex, se realmente dá pra dormir durante a viagem pra Pucón. No ônibus semi-leito ou melhor ir no leito (d qq forma vou tomar dramin, rsrs)? E aí, Cleide. Então, depende da pessoa. Eu tirei alguns cochilos, fiquei olhando pela janela, li, escutei música. Como estava cansado, dormi mais do que de costume em viagem de ônibus. Fui de Salón Cama e foi tranquilo, deu pra esticar as pernas e relaxar de boa. Só não compre o Semi Cama, a não ser que queira pagar algum pecado. A pessoa do meu lado dormiu que uma blz, Quais os passeios em Pucón e arredores IMPERDÍVEIS (sem contar aqueles q precisam de muuuuito esforço físico, rsrs. Sedentáaaaria). Olha, o que eu REALMENTE queria era subir o Villarrica e fazer o Rafting. Só consegui o segundo. Tinha outros dois vulcões, sendo o Quetrupillan o mais próximo de Pucon e segundo o Lukas, que conheci daqui também, ele adorou, mas é muito tempo de caminhada, meio puxado. O Rafting dá de boa pra fazer, é só ter atenção no comando do guia e força pra se segurar, mas é bem legal, vale muito a pena ir. Se vai à Pucon, não pode deixar de ir no Parque Huerqueue. Se não aguenta muito, pode ir até a metade do parque e voltar, mas não deixe de ir porque é muito lindo lá. Fora os vulcões e o parque por inteiro, o resto é relax. Vai de bike também até a base do Villarrica. Tem as termas, mas não tive interesse. Tem a Playa Blanca e o Largo Caburga que ficam no mesmo local e a Playa de Pucon, onde fica o Lago Villarrica, é como se fosse a praia local, pôr do sol imperdível. Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.