Colaboradores victorsanb Postado Agosto 17, 2015 Colaboradores Postado Agosto 17, 2015 (editado) Boa tarde, amigos do Mochileiros! Há pouco mais de um mês, voltávamos dessa viagem que foi muito boa, porém com alguns contratempos que pesaram na hora de decidir se eu deveria fazer ou não mais um relato sobre Cancún e seus arredores, visto que o fórum contém vasta gama de informações e dicas (as quais me foram extremamente úteis). A ESCOLHA DO DESTINO Nossa última grande viagem havia acontecido em 2013. Este ano, minha esposa e eu completamos, no dia 12/03, 10 anos de casados! Por isso, decidimos, desde o ano passado, comemorarmos a data tão especial com o que mais amamos fazer: viajar!!! Em um primeiro momento, a escolha recaiu novamente sobre a Europa, só que desta vez com um pedacinho da Ásia. Existe tanta coisa que não havíamos conhecido e a nossa viagem de 2013 foi tão mágica (o link está em minha assinatura, caso alguém deseje lê-lo) que planejamos passar 20 dias por lá, em maio. O roteiro já estava até feito: chegaríamos por Paris (4 noites) e depois seguiríamos: Londres (5 noites), Santorini (3 noites), Atenas (2 noites), Istambul (3 noites), Göreme (2 noites) e por fim voltaríamos de Istambul para o RJ. Uma viagem bem diferente, roteiro diversificado e...caro! A crise, que vivemos hoje e que ano passado já estava forte, implodiu a ideia original e nos fez pensar em outra alternativa. Foi quando lembramos de CANCÚN, nossa primeira paixão quando começamos a sonhar em viajar. Quis o destino que só conhecêssemos a região 10 anos depois dos primeiros planos. Decidimos fechar menos dias, maximizando nossa capacidade de gastos, fazendo tudo que achávamos imperdível. Após mais algumas mudanças, economizamos na hospedagem, descartamos os grandes resorts. Investimos tudo em passeios e experiências. E valeu a pena. HOSPEDAGEM Na euforia de fecharmos a viagem, quase cometemos um erro fatal. Nosso vontade era ficar no Sun Palace, um resort 5 estrelas só para adultos. Mas desde o início eu percebi que seria inviável, o preço estava nas alturas. Ainda insistindo na ideia, pensamos no Riu. O valor, hoje eu vejo o absurdo, era de US$ 2.880,00 já com o transfer de ida/ volta. O resort é all inclusive. Bom, eles não deixam você pagar antecipadamente pelo site, pelo menos no período em que fiz a pesquisa, ficando o acerto para o dia do check-in. Ainda bem. Duas coisas me incomodaram desde o princípio: os relatos do tripadvisor e do booking sobre roubos nos quartos e sobre a diferença cobrada na conversão das diárias (em pesos) para o dólar. Putz, pagar caro desse jeito e ainda ser furtado? Aí não. Depois fiquei imaginando o estresse com a diferença cobrada na hora de pagar e fiz uma conta rápida: mesmo que eles cobrem essa diária combinada, vou pagar no cartão de crédito. Então US$ 2.880 X 3,35 (cotação aproximada da época): R$ 9,648 + 6,38% de IOF = +- R$ 10. 264. Ou seja, mais de US$ 3 mil só com hospedagem. Essa conta não fechava. E, para piorar, viajaríamos em julho, o que nos apavorou, já que pensávamos que o dólar estouraria a barreira dos R$ 4 até lá. Desistimos do Riu. Procuramos então um hotel mais barato e bem localizado. Acabamos vendo o Krystal Cancun. Pelas avaliações, era um resort inferior ao Riu mas ainda assim bonito. O valor era de US$ 1.340. Nem café da manhã tinha. Até ali, tudo bem, mesmo comendo todo dia na rua não pagaríamos a mesma coisa do Riu no final. Só que resolvi dar uma olhada nos detalhes que eles colocam (discretamente) nas condições do hotel e vimos que nenhum imposto estava incluso. Muito pelo contrário. Eles eram cobrados no ato do check-in, junto com a diária. Juntos, davam algo em torno de 19% de acréscimo. (diz no site: "Impostos e taxas de serviço: Imposto de 16 % não incluído(a) Imposto municipal de 3 % não incluído(a) Taxa de serviço não aplicável"). Novos cálculos: US$ 1.340 + 19% = US$ 1.594,6. Ou seja, US$ 1.594,6 x 3,35 = 5.341,91 + 6,38% de IOF = +- R$ 5.683. Quase metade do Riu, porém ainda alto. Como é caro ficar de frente para o mar em Cancún! Continuei a busca. Resolvi pesquisar no airbnb. Era um serviço que eu nunca havia usado, mas me sentia respaldado pelos relatos positivos daqui do Mochileiros ao redor do mundo. Foi quando encontrei o apartamento da Michelle e do Peter, um casal americano que vive por lá. Pelas fotos, o apartamento era amplo e tinha uma vista linda. Ficava na parte de baixo do "7" da zona hoteleira, um pouco distante da vida noturna e dos grandes resorts mas nada que prejudicasse, é muito simples se locomover por lá. O preço: US$ 901 por 10 noites. Wifi liberada, ar condicionado, cozinha completa, banheiro, enfim, tudo o que se precisa. Li os reviews do anúncio, vi a reputação dela (a conta está em seu nome) como host, tudo certo. Decidimos fechar. No dia 24 de maio, após essa andança toda, finalmente pagávamos a reserva. Diferente dos hotéis, o airbnb exige o pagamento no ato da reserva, o que pra gente foi ótimo. Vale ressaltar aqui que, quando fechamos, o airbnb ainda processava suas reservas em dólares e por isso pagamos tudo ainda com o IOF, ou seja, no final a hospedagem saiu a US$ 959 aproximadamente. Mesmo assim, bem distante do Kristal e a anos-luz do valor final que pagaríamos no Riu, uma economia real de mais de R$ 7 mil ou US$ 2.090. Eu li alguma coisa a respeito da nova política de pagamentos da empresa mas não tenho maiores informações para passar, já que não fiz novas reservas depois dessa última. Link do anúncio: https://www.airbnb.com.br/rooms/132061 Durante o relato darei mais detalhes sobre o local. PASSAGENS AÉREAS Talvez o maior vacilo da viagem. Quando nos decidimos por Cancún, lá em novembro de 2014, acompanhei o preço das passagens para julho, mas somente pela Copa. Por que? A empresa era a que fazia o trajeto em menor tempo, com escalas no Panamá, o que ainda reforçou mais o desejo de ir por ela, já que minha esposa queria fazer algumas compras na volta. Não cheguei a pesquisar outras cias que fazem com escalas pelos EUA pois não temos o visto americano. Queríamos um voo noturno, com o menor tempo possível. O motivo: eu odeio voar. Não tem jeito. Não consigo pregar os olhos, fico tenso demais. Continuei acompanhando o preço; ele não variou muito e os rumores de uma piora na crise me fizeram temer um aumento explosivo nos preços. Decidi comprar e comprei mal: pagamos, em janeiro, quase R$ 6 mil por duas passagens no esquema em que queríamos. Meses depois, por volta de maio, a Copa lançou uma promoção e passagens similares estavam saindo por R$ 4 mil o casal. Mas não tinha jeito, a besteira já estava feita. Eu não curti muito o voo, mas como eu já escrevi, tenho medo de voar, logo minha opinião não deve contar muito. Minha esposa apagou do meu lado, ela voa tranquilamente, . O avião sacudiu bastante e quando trocamos de aeronave eu pensei que tinha acabado. Que nada! O trajeto Panamá - Cancún foi pior ainda. Acho que nunca peguei um voo que sacudisse tanto. Achei a empresa bem padrão, não se sobressaiu em quase nada em relação a outras que nós já experimentamos. O espaço entre as poltronas era pequeno, o assento não era muito confortável (embora após 8 ou 9 horas de voo acho que só uma cama fica confortável ). A comida servida ficou dentro do esperado. O entretenimento a bordo foi bom, grande variedade de filmes, uns mais antigos, outros bem recentes. As telas que ficavam nas poltronas eram do tipo touch e bem melhores do que vimos na Alitalia, empresa que voamos quando voltamos da Europa em 2013. DOCUMENTOS, VACINAS E SEGURO VIAGEM Acho que não é novidade para ninguém que não é mais necessário o visto mexicano. Só vou comentar aqui para não passar em branco. A imigração foi tranquila (menos a fila...), não tivemos nenhum problema. Passaportes em mãos, voucher da hospedagem ( no nosso caso o voucher do airbnb) impresso. No avião eles dão formulários para preenchimento, não me recordo muito bem a diferença dos dois, deveria ter tirado foto, mas estava tão "zoado" no desembarque que nem lembrei. Mas em um deles nós temos que responder se estamos carregando mais de US$ 10 mil e se estamos carregando qualquer produto de uma lista restrita deles (armas, animais, etc) e no outro devemos preencher dados do voo, país de origem, números do passaporte, local de hospedagem, motivo da viagem, período de permanência e coisas do tipo. Acho que é isso. Se estiver errado e alguém puder corrigir a informação, agradeço. O agente da imigração não me cobrou o seguro viagem mas mesmo assim ele estava na minha pasta, por via das dúvidas. Sobre vacinas: não tomei nenhuma vacina e não me cobraram nada. Nem no Panamá e nem em Cancún. Não é necessário tomar nada, no Panamá nem abandonamos a área internacional. Um brasileiro que estava ao meu lado faria uma conexão com 7 horas de espera por lá e não havia tomado. Mas não sei informar se aconteceu alguma coisa com ele quando desembarcou. Pelo que ele me disse (que ficaria no próprio aeroporto, mofando) não acredito que houve qualquer desdobramento. Sobre o seguro viagem: nós fechamos pela Mondial. O valor final ficou em R$ 470 o casal pelo período de 04.07 a 14.07. O plano contratado foi o MONDIAL TRAVEL AMERICA TOP. Não posso opinar sobre a qualidade pq, graças a Deus, não precisamos acioná-lo em nenhum momento. DÓLARES X PESOS Tópico muito controverso. Li em muitos relatos o conselho de levar dólares e ficar somente com o estritamente necessário em pesos. Eu discordo. Nós levamos algo em torno de US$ 3 mil em dinheiro. Esse valor alto se deve ao fato de que fecharíamos alguns passeios pela Álvaro Tours e teríamos que pagar o mergulho em Cozumel diretamente com outra empresa. A diferença que sobraria estava destinada pros gastos gerais e possíveis emergências. Fora isso, levamos mil pesos, adquiridos com um conhecido que voltava de lá. Não me recordo a quanto eu comprei dele (em 2014 ainda), mas foi um preço bom. Preferi levar alguma coisa em pesos, principalmente pensando em locomoção na zona hoteleira e também o pagamento das passagens para Playa Del Carmen no terminal ADO. E por que eu discordo? Dois motivos fundamentais: o primeiro é a conversão louca que eles fazem na hora, o que em sua grande maioria é FERRO para o turista. Se vc não for bom de conta ou não tiver nada para auxiliá-lo e só tiver dólares em mãos, pode se preparar. O segundo é justamente a desonestidade dos mexicanos, que infelizmente nos surpreendeu negativamente. Vejam bem, não são todos, muito pelo contrário, mas existem malandros espalhados, já escolados no trato com o turista, querendo vantagem em tudo, acostumados a extorquir americanos. É chato, é feio, mas vemos isso aqui no Brasil também. E muito. Eu recomendaria equilíbrio. Levar sim dólares, isso sem sombra de dúvidas, mas também trocar uma quantidade razoável em pesos. Você usará bastante: nos mercados, no ônibus, em algumas compras pequenas (onde há uma diferença implícita caso vc pague em dólar, pode acreditar). Não se assuste com os números, a moeda mexicana é bem desvalorizada. Atualmente MXN 1000 equivale a aproximadamente R$ 213 (cotação de hoje: MXN 1 = R$ 0,21 no site http://economia.uol.com.br/cotacoes/). Ah! E leve notas pequenas!!! Lembre-se que todo o troco que você receberá será em pesos. Eu não me importava com isso, os pesos iam fácil, tudo que eu podia pagar com eles, eu pagava. Mas a malandragem mora aí mesmo, quando vc paga alguma conta pequena com notas altas de dólar...quando eu for relatar o dia do Joyà entrarei em mais detalhes. APLICATIVOS ÚTEIS Em meu finado celular (triste lembrar disso, mas...) eu levei alguns aplicativos bem úteis. O primeiro foi o cityguide Cancún do Tripadvisor. Ele funciona offline e era só jogar a localização do que eu queria que conseguia me locomover pela zona hoteleira e sabia onde dar sinal para descer do ônibus. Vale ressaltar que ele só dá localização do que existe no site do trip, ou seja, estabelecimentos ou points avaliados pelos usuários. Nós utilizamos muito esse app pq gostamos da liberdade de fazer tudo por conta própria sem ficar pedindo informações pra ninguém. Mas, caso não leve celular, também é super tranquilo pedir pro motorista avisar em determinados pontos, vi muitas pessoas fazendo isso e nós também fizemos quando fomos ao terminal ADO. Outro aplicativo é o google tradutor com pacote offline. Mas aí vocês pensam: "ah, é tranquilo se virar com o portunhol". Sim, é tranquilo na maioria das vezes, mas seguro morreu de velho, melhor levar caso precise né, vai saber... Tem coisas nos cardápios que nenhum portunhol resolve. Para quem não fala nada de espanhol, é uma mão na roda. Por último e MAIS importante, vem o app de conversão de moedas. Santo aplicativo! Ele me livrou de tomar uma volta gigante no Joyà (espetáculo do Cirque du Soleil). Sempre bom ter em mãos! É claro que você não conseguirá a cotação indicada ali mas é bom para se ter um norte dos valores cobrados. Tudo bem que "quem converte não se diverte", eu também acredito nisso. Mas por Cancún, quem não converte também pode tomar volta. Infelizmente não me lembro o nome do que eu tinha e o motivo vem a seguir... SEGURANÇA Bom, senti segurança em quase todos os momentos da nossa estadia em Cancún, assim como em Cozumel, Playa Del Carmen e Isla Mujeres. Inclusive, voltei do Coco Bongo lá pelas 3h da madrugada de ônibus e foi super tranquilo. Não vi assaltos ou violência. Tudo estava perfeito até eu ter meu celular furtado no ônibus. Infelizmente esse acontecimento manchou um pouco da viagem e foi um dos motivos pelo qual decidi escrever. Vou detalhar tudo no decorrer do relato, mas adianto que foi na volta de Isla Mujeres, quando entrei em um R-2, em frente a Playa Tortugas. PROGRAMAÇÃO Após muitas mexidas e negociações, a programação final cumprida foi essa: DIA 04/07/15 (Sábado) - Chegada em Cancún/ Ida à Alvaro Tours / Jantar no Bubba Gump Shrimp Co. DIA 05/07/15 (Domingo) - Xcaret DIA 06/07/15 (Segunda) - Nado com Golfinhos + Garrafon DIA 07/07/15 (Terça) - Tulum Especial + Coco Bongo DIA 08/07/15 (Quarta) - Parasailing + Jungle Tour DIA 09/07/15 (Quinta) - Chichén Itzá Especial DIA 10/07/15 (Sexta) - Mergulho em Cozumel DIA 11/07/15 (Sábado) - Xplor + Joyà DIA 12/07/15 (Domingo) - Isla Mujeres + Shopping La Isla DIA 13/07/15 (Segunda) - Dia Livre + Xoximilco DIA 14/07/15 (Terça)- Volta para o Brasil Vamos ao relato então! Espero que gostem! DIA 01 - 04/07/15 - SÁBADO. Finalmente o dia havia chegado! Foram quase 7 meses de espera, desde a primeira compra até o bendito dia da viagem! Partimos de casa nas últimas horas da sexta, dia 03, rumo ao aeroporto Galeão, aqui no RJ. A ansiedade era grande e mesmo o voo marcado somente para 01:32 h da madrugada de sábado, chegamos às 23h por lá. Uma dica e um aviso para quem voa de Copa: existe o Web Check-In, que você realiza no próprio site da cia e imprime o voucher. Quando você chega no aeroporto, existe uma fila específica para aqueles que já o fizeram. Ela foi mais rápida do que a outra fila, tanto na ida quanto na volta. Foi exatamente ao tentar realizar o web check-in que descobri que o horário do meu voo havia sido alterado, pouca coisa, porém ainda assim alterado. Não consegui realizar o procedimento na véspera e liguei para a cia para pedir ajuda. Foi quando fui informado da alteração do horário. Detalhe: não fui avisado por email, sms, nada. Não sei se é uma prática comum, mas acho bom se prevenir e verificar. Tudo certo e fizemos o despacho da nossa única bagagem: uma mala de 15 kg. Sim, senhoras e senhores, nós conseguimos ser bem econômicos desta vez! Uma única mala foi o suficiente para todas as roupas e utensílios de higiene pessoal. Fica mais fácil quando o destino é tropical. Eu me utilizei de uma dica que li por aqui: levei uma mochila com uma bermuda, sunga, camiseta e chinelo. Minha esposa fez o mesmo. Também levei toda minha documentação numa pasta dentro da mochila, assim como minhas câmeras e um laptop pequeno. Existe sempre a possibilidade de extravio de bagagem e na minha cabeça eu acreditava realmente que conseguiria dormir durante a noite para poder curtir a piscina no condomínio/hotel em que estávamos hospedados. Graças a Deus, deu tudo certo e não houve problemas com a mala. Já na área de embarque, entramos em uma das lojas de perfumes do Galeão, para pesquisar o preço de um perfume 212 que meu irmão havia encomendado: US$ 76. Guardei o valor para poder comparar com o Panamá. Lá, na volta, encontrei o mesmo produto por US$ 72. Não achei tanta diferença assim. O voo saindo do RJ foi complicado pra mim, como já mencionei. Apesar do bom tempo, a aeronave sacudia muito e os avisos de "apertem os cintos" permaneceram acesos a viagem toda. Um inferno para quem odeia voar . Chegamos ao Panamá por volta de 07: 10 h. Nossa conexão partia às 07: 58 h e tínhamos pouco tempo e muita pressa, já que a ansiedade estava enorme. Ignoramos as lojas, fomos ao banheiro (baño em espanhol, pronuncia-se 'banho") e logo embarcamos em um novo avião. Vale ressaltar que pela Copa, o check-in realizado no RJ dispensa a necessidade de um novo check-in no Panamá. Eles já te dão o cartão de embarque aqui mesmo no Galeão, bastando você ir direto ao portão indicado. Ah, e as malas também vão direto, você só se preocupa com elas em Cancún mesmo. :'> A chegada estava prevista para 10:42 h e foi por aí que desembarcamos. Seguimos por um corredor imenso, bem grande mesmo, até chegar às filas da imigração. Gigantes naquele dia. Um dos fiscais pedia o passaporte e ia separando as pessoas em filas diferentes, mas não atentei qual era o motivo. Estava pregado, cheio de dor nas costas. Chegada a nossa vez, o agente da imigração não foi lá muito simpático, porém não implicou com nada. Pediu passaporte, voucher da hospedagem, o formulário que preenchemos no avião. Ele carimbou, destacou e nos avisou para não perdermos pq na volta teríamos que apresentá-lo. Acho que foi isso, pessoal. Como eu disse, estava bem cansado e meio que no automático. Passamos pela imigração e fomos para a fase 2: a mala. Mais um chá de canseira. A mala demorou quase 40 minutos para surgir na esteira indicada. Ali reparei na quantidade absurda de americanos que visitavam Cancún. A maioria esmagadora era composta de molecada. Finalmente nossa mala apareceu e a recolhemos. Dali era só alegria, direto pro hotel, certo? NÃO! E toma-lhe mais uma fila, gigante também, a fila da aduana, a alfândega. Vi um casal americano com 8 malas. 8, eu juro. . E não eram daquelas pequenas não. Eram gigantes. Meia hora de espera e conseguimos passar pelo raio x. Entregamos o outro formulário (que perguntava se portávamos alguma coisa da lista restrita deles e etc) e finalmente seguimos rumo à saída. Compramos o transfer de ida e volta com o Álvaro. Negociação realizada por email, pagamento efetuado via PayPal. Valor final para o casal: US$ 59. Eles nos enviaram um arquivo com orientações para o momento do desembarque. Seguimos as instruções mencionadas. Assim que saímos, recebemos as boas vindas mexicanas: um calor infernal!!! Nós já sabíamos que seria assim, afinal era verão por lá, mas dentro do aeroporto estava tão fresco que havíamos esquecido... . Muito forte. Encontramos o Cristian, funcionário do Álvaro. Tudo correu super bem, entramos na van e seguimos rumo ao nosso condomínio. O atendimento foi muito bom, não tenho do que reclamar, Cristian é gente boa e fala muito bem o português. Durante o trajeto, que durou cerca de 20 minutos, ele nos perguntou se faríamos outro passeio com eles. Eu respondi que sim, que faria o check-in no quarto e depois iria direto lá na agência deles. Cristian disse que não era necessário, falou para aproveitarmos um pouco do dia, estava muito quente e a viagem havia sido longa. Perguntou se poderia passar por volta das 19h para nos buscar. Ele nos levaria até a agência e depois nos traria de volta. Perfeito. Aceitamos. Chegamos ao endereço indicado, no KM 18.7 da Boulevard Kukulcan, fomos deixados ali por volta de 12:40 h. Aqui faço uma observação sobre a hospedagem. Quando fechamos a reserva, joguei no google maps para ter uma ideia de onde ficava exatamente, já que o endereço completo do local só nos é revelado quando finalizamos a reserva. O nome que Michelle, a proprietária, nos passou era Solymar Condo. No Maps, o nome que aparece é Solymar Beach Resort. Fiquei em dúvida pq a meu ver, estaríamos em um condomínio e não em um hotel. Fui olhar no tripadvisor e os reviews eram tenebrosos. Fiquei preocupado pq já achei que tinha sido enganado. Mas não. Não entendi muito bem como se dá a composição do local, mas pelo que deduzi, existe uma parte hoteleira e uma parte residencial. Nessa parte residencial, os proprietários alugam seus apartamentos por conta própria. Minhas suspeitas foram confirmadas quando Michelle me enviou instruções de check-in: eu deveria ignorar a recepção do local ("eles não têm relação conosco") e seguir diretamente pelos corredores, procurando um elevador e indo até o apartamento dela. Então eu descobri que existe um outro review no tripadvisor, voltado para a parte de condomínio e entendi a disparidade das avaliações: muitas pessoas fechavam o local com a parte hoteleira e reclamavam da estrutura velha, da pobre qualidade da comida (ele é all inclusive também) e da grosseria de alguns funcionários. É claro, você compra um hotel e espera serviço de hotel. No meu caso e no daqueles que contratavam o apartamento da parte de condomínio não, nós contratamos somente o imóvel (que pelo que eu entendi das avaliações, estão em melhor condição de conservação do que os quartos da parte hoteleira), sem ligação com o hotel em si, mas mesmo assim podendo utilizar as dependências, como a piscina. Então minha expectativa era uma expectativa de quem vai para um condomínio e não para um resort. Nós só queríamos um bom apartamento, seguro e limpo, com uma vista para o mar. E foi o que conseguimos. Vou deixar aqui os dois links das avaliações, lembrando que são serviços diferentes, porém funcionando na mesma estrutura. http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g150807-d154418-Reviews-Solymar_Beach_Resort-Cancun_Yucatan_Peninsula.html e http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g150807-d1990494-Reviews-Solymar_Condos-Cancun_Yucatan_Peninsula.html Voltando ao relato, fomos até o apartamento indicado e encontramos com Peter, o marido de Michelle. Estávamos adiantados, o check-in era às 14h, e Peter nos informou que o apartamento ainda não estava pronto. Ele se ofereceu para ficar com nossas malas enquanto esperávamos e aceitamos. Saímos de lá e fomos procurar uma loja muito famosa por Cancún: Oxxo. Eu sabia que havia uma por perto pq já tinha lido em um dos reviews. Estávamos famintos e com muito calor. E o pior: de calças jeans. Pois é, estupidez total ãã2::'> . Achamos a bendita loja e lanchamos um cachorro quente por lá. Aproveitamos e fizemos algumas compras básicas, como água, refrigerantes, snacks e itens para um café da manhã e lanche. Não sei dizer ao certo o valor final das compras (e isso será um certo problema durante o relato) pq toda a "contabilidade" da viagem estava armazenada no meu celular...logo... Enrolamos até dar 14h e voltamos para o hotel. Ainda tivemos que esperar mais um pouco pq o apartamento ainda não estava pronto. Peter foi muito solícito e se desculpou algumas vezes. Eu estava tranquilo, geralmente tenho uma boa tolerância nesse tipo de coisa, estávamos viajando, comemorando aniversário de casamento, no stress. Por fim, às 15h, entramos em nosso quarto e para a nossa alegria, ele era exatamente igual ao anúncio do airbnb. Ligamos imediatamente o ar condicionado e acessamos o wifi pq precisávamos falar com nossa filhota e com meu pai, todos deveriam estar bem preocupados. Falamos com todos e...cochilamos . O plano era descer e pegar uma piscina até a hora do Cristian vir pegar a gente mas eu estava tão pregado que não deu. Dormi. Quando deu o horário, a van chegou para nos pegar, em frente à recepção. Para nossa surpresa, quem estava lá não era Cristian e sim o próprio Álvaro. Seguimos rumo à loja, conversando e ainda passamos em outro hotel para buscar outro brasileiro. Chegamos à loja do Álvaro. É uma loja grande. Só que uma loja quente, seu Álvaro, aqui vai uma crítica! Aqui faço mais uma observação importante sobre a Álvaro Tours e a negociação do pacote. Toda a negociação foi conduzida por email. Trocamos alguns, onde eu passei informações e o que eu desejava fazer. Inicialmente, cotei tudo com eles, não queria dor de cabeça. Quem conduziu a troca de mensagens foi uma funcionária dele, Clarissa, que mais tarde, já em Cancun, soube que se tratava da kalissinha, membro aqui do Mochileiros, que foi quem popularizou os serviços do Álvaro. Infelizmente não tive o prazer de conhecê-la pessoalmente, nossos horários não bateram. De qualquer forma, um abraço!!! Bom, o orçamento me foi enviado. Segue o arquivo: O orçamento estava salgado. US$ 2744. Da época em que ela me enviou esse arquivo até o momento da viagem, muita coisa mudou. O dólar deu uma disparada. Ficamos preocupados. Assim que trocamos de hospedagem e fechamos o pagamento, concentramos esforços para decidir qual seriam os passeios imperdíveis e se os preços praticados pela agência do Álvaro eram mesmos os melhores. Não quisemos fechar nada antecipadamente e deixamos tudo para o dia de chegada, exatamente para negociar um desconto. A primeira coisa que fizemos foi cortar alguns passeios da lista. O primeiro que estava fora era o Captain Hook. Ficou para a próxima. Em seguida, o Jet Ski. Achei alguns valores meio que exorbitantes. Decidi pesquisar por conta própria e caso não achasse mais barato, cortaria também. O primeiro da lista foi o passeio ROYAL GARRAFON VIP + ROYAL SWIM VIP. Esse pacote incluía transporte em um ferry até Isla Mujeres (ida e volta) + nado com golfinhos completo + transporte ao parque Garrafon + all inclusive. O preço estava demais, US$ 398 o casal!!! Pensei em diminuir num primeiro momento. Pegar o pacote básico. Porém, antes de mais nada, fui ao site do próprio Garrafon (http://www.garrafon.com/). Qual não foi minha surpresa ao ver no site uma anúncio gigante: "promoção de pré-venda de verão". Simulei o mesmo pacote e aí veio a surpresa: US$ 298,50. Isso mesmo, um desconto promocional de US$ 99,50 para o casal. Nem pisquei. Fechei tudo, na hora. Mesmo pagando o IOF da transação no cartão de crédito, ainda sairia mais vantajoso do que fechar no Álvaro: algo em torno de US$ 318, ou seja, ainda sim uma diferença de US$ 80. No email de confirmação enviado pelo Garrafon, todas as instruções necessárias me deixaram tranquilo. A única coisa que eu perderia efetivamente ao não fechar o pacote com o Álvaro era o transfer hotel-Playa Tortugas - hotel. Mas, por uma diferença desse tamanho eu estava disposto abrir mão disso. O próximo passeio a ser cortado dessa lista foi COZUMEL AO AMANHECER SNORKELING. O preço, estava saindo a US$ 378 o casal + US$ 10 de táxi do porto de Cozumel até o local. Eles não deixam claro se esse valor do táxi é de ida e volta ou somente de ida. Pelo valor que eu encontrei por lá, creio que seja só de ida mas isso é um achismo. No pacote, transfer CANCÚN - PLAYA DEL CARMEN - CANCÚN + ferry para COZUMEL + o snorkeling, com direito a snacks e algumas bebidas. A ideia original era fazermos somente o snorkeling por cozumel, já que minha esposa tem asma e tinha muito medo de mergulhar. Mas pesquisei atrás de empresas confiáveis e encontrei uma super bem avaliada no tripadvisor, chamada COZUMEL H2O. Entrei em contato com eles e pedi informações sobre os mergulhos para iniciantes. Eles me responderam prontamente e me indicaram o DISCOVER SCUBA EXPERIENCE, um mergulho de, no máximo, 10 metros, em três locais diferentes. Snacks também inclusos. O valor: US$ 280. É claro que havia outros fatores a serem ponderados, como viagem até Playa Del Carmen, valor do ferry e o táxi em si. Novamente, fui às contas: Ônibus na zona hoteleira até o terminal ADO (ida e volta para 2 pessoas ): 42 pesos (+- US$ 3) Ônibus ADO Cancún - PDC (ida e volta para 2 pessoas): 240 pesos (+-US$ 15) Ferry Ultramar PDC - Cozumel (ida e volta para 2 pessoas): +- US$ 40. Táxi do porto de Cozumel até o local (ida e volta para 2 pessoa): US$ 17. Discover Scuba Experience: US$ 280. TOTAL: US$ 355. Então nós tínhamos o passeio do Álvaro, que era snorkeling somente, com um diferencial de transfer até PDC ida e volta pelo preço de US$ 378 o casal + o valor do táxi. E um mergulho de cilindro em um dos lugares mais bonitos do planeta, com a desvantagem de ter que se locomover até lá por US$ 355. A diferença parece pequena mas os tipos de experiência pesaram na decisão: escolhemos o mergulho, mesmo com minha esposa super receosa. Pagaríamos mais barato por um produto melhor (o scuba). Em tempo: conversando com o Álvaro, ele me informou que o preço anunciado era o referente ao mergulho e não ao snorkeling. Houve um equívoco no orçamento enviado. Mas, àquela altura, era tarde. Eu já havia fechado o passeio com a H2O. Os parques até pensei em fechar por conta própria mas fiz algumas simulações e os preços não eram muito diferentes. Então deixei para fechar com o Álvaro para alavancar meu poder de barganha em um possível desconto. Quando chegamos à loja da Álvaro Tours, negociamos diretamente com ele. No fim das contas, dos passeios que sobraram para fecharmos, o total cheio era de US$ 1650. Álvaro ainda me perguntou o pq eu havia mudado minha programação e eu fui sincero com ele, contei que fechei por conta própria pq achei valores melhores. Contei sobre o mergulho em Cozumel e também sobre a promoção do Garrafón. Ele entendeu e mesmo assim negociou excelentes descontos para nós dois, e disse que numa próxima vez que fôssemos a Cancún que não fechássemos nada antes, que levássemos até ele o preço menor, que ele faria de tudo para igualar. Tivemos que mudar muita coisa pq alguns dos passeios haviam mudado de dia, caso do Chichen Itzá, que era domingo e agora seria na quinta. Fizemos um samba doido lá pra conseguir encaixar tudo, sem conflitos. No final, deu tudo certo. E o valor final saiu em US$ 1350, uma diferença de US$ 300 após umas choradas básicas . A negociação fluiu tão bem que acabamos fechando um passeio extra (minha esposa queria esse passeio há meses e quando eu vi a propaganda lá, acabei casando tudo), o Xoximilco. Saiu a US$ 100 por pessoa, US$ 200. O total final foi de US$ 1550, com um passeio extra + US$ 100 de desconto. Uma coisa eu tenho pra falar do cara: ele é bom de jogo. Se você chegar e negociar, ele vai ouvir. É possível chegar num denominador comum, bom para os dois lados. Talvez se eu soubesse disso antes de ir, teria chegado lá e fechado tudo com ele, após chegar aos preços da concorrência. De qualquer forma eu recomendo a agência, o atendimento foi excelente, tanto por email, quanto pessoalmente. Nota 10. Os passeios com eles ficaram assim arranjados: Pagamento realizado, instruções passadas, nos despedimos para dar uma volta pela cidade. Acabamos dispensando a carona pro hotel. Resolvemos andar e depois jantarmos no Bubba Gump. Assim que saímos da loja, fomos andando em direção à parte agitada, só pra olhar mesmo, já que nossa ida ao Coco Bongo estava programada para terça-feira somente. Álvaro nos indicou um mercado famoso por lá, o Chedraui. Entramos para conhecer e vimos um mercado com uma super estrutura. Tem de tudo por lá. E os preços nós achamos bem melhores do que os do Oxxo. Ao sairmos de lá, mais alguns metros à frente, e encontrávamos a Coco Bongo e as outras boates e bares. Em um dos bares, Congo, várias dançarinas davam um show para quem passava por ali. Tudo muito surreal. Vou deixar aqui um vídeo curto do Congo Logo depois, passamos por um mercadinho que fica um pouco depois do Coco Bongo e sentimos pela primeira vez a malandragem mexicana. Minha esposa viu um chapéu de praia e parou pra olhar. Logo um vendedor surgiu nos abordando. Eu perguntei quanto custava e ele: 50 pesos. Eu disse que queríamos. Quando entramos na loja, a dona veio até nós e disse: não é 50 pesos e sim 50 dólares. Eu fiz cara de espanto e já saí dizendo: "muito caro, muito caro, somos brasileiros e não americanos.". Dei a mão pra minha mulher e saí da loja. Ela veio atrás, diminuindo o preço a cada investida: 40, 30, 20, chegou até 15. Mas não quisemos levar, esse tipo de coisa é muito irritante. Quis dar uma de malandra, perdeu a venda. Pegamos o ônibus e seguimos para o restaurante Bubba Gump. Utilizei o app pela primeira vez e tudo certo: assim que chegamos, dei sinal e descemos. O restaurante é muito bom! Atendimento excelente, comida deliciosa. Para quem gosta de camarão, um verdadeiro paraíso. Eles têm cardápio em português. Fica bem perto do Outback. Acabamos exagerando e pedindo comida demais, não aguentamos! Pagamos uma conta generosa (no cartão) no valor de 660 MXN (+- US$ 43). Aqui também vimos como funciona a famosa "propina" ou gorjeta deles. Ninguém tem vergonha de pedir e em muitos lugares a conta vem com um destaque, onde se lê: a propina não está inclusa. Acabamos dando US$ 5 de gorjeta. Saímos de lá cansados e felizes. Logo depois, pegamos novamente o ônibus e usamos o app para achar nosso condomínio - hotel. Chegamos esmagados e doidos pra dormir. E foi o que fizemos. No dia seguinte teríamos nosso primeiro passeio: Xcaret. E já adianto que foi DEMAIS!!! . É isso, pessoal! Assim que der, vou postar o dia 02. Um grande abraço, espero que curtam o relato! Editado Agosto 31, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores victorsanb Postado Agosto 24, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 24, 2015 (editado) DIA 02 - 05/07/15 - DOMINGO. Dia de conhecer Xcaret! Conforme eu escrevi no primeiro dia, decidimos fechar com a Álvaro Tours pq pelo site a diferença era pequena. O valor do parque cheio, no pacote Xcaret PLUS, saía a US$ 159 por pessoa. Acabamos fazendo o combo Xcaret PLUS + Xplor, pois o preço ficava mais em conta, porém não sei dizer ao certo a quanto saiu pq como eram muitos passeios e negociamos diversos descontos, acabou que não prestei atenção, focando apenas no valor final do pacote. Álvaro nos deu uma espécie de voucher, papel este que não poderíamos esquecer, devendo entregá-lo nas mãos do funcionário que iria ao Solymar. O pacote do Xcaret, o PLUS, inclui o transporte de ida e volta. Além disso, temos a possibilidade de almoçar em um dos restaurantes do lugar SOMENTE UMA VEZ. As bebidas também são incluídas. Eu destaquei esse "somente uma vez" pq me perguntei antes de ir: "mas quem iria almoçar 2x"? Acontece que você sai cedo do hotel, fica em atividade durante todo o dia, almoça, mas, se for ficar para o show noturno, pode sentir fome, já que ele termina somente às 21h. A dica aqui é almoçar o mais tarde possível para não sofrer no fim do dia. O pacote também inclui acesso à area dos lockers, local onde podemos deixar nossos pertences. Uma verdadeira mão na roda. Às 07:25h, horário combinado, lá estávamos nós, em frente à recepção do Solymar. Tudo perfeito. Foram pontuais. O ônibus chegou, entregamos o voucher. O funcionário conferiu meu nome e colocou uma pulseira branca, com detalhes em roxo, em nossos pulsos. Essas pulseiras não poderiam ser tiradas até o dia do Xplor. Eu pensei que dali iríamos direto para o parque. Não fomos. Aquele ônibus somente pegava os hóspedes da área hoteleira e levava para outro local, uma espécie de central dos parques, onde todos eram desembarcados e deveriam buscar o ônibus correto para o destino desejado. Existem linhas desenhadas no chão, de diferentes cores. Cada cor indica um parque ou atração diferente. Não tenho certeza, mas eu acho que a cor do Xcaret era a marrom. A do Xplor com certeza era a laranja. De qualquer forma, existem muitos funcionários no local e eles te encaminham corretamente. Já no ônibus correto, seguimos caminho para Xcaret. O guia nos entregou um mapa do local e nos alertou sobre a proibição do uso de protetor solar que não fosse biodegradável. Esqueci de mencionar que quando fomos à agência do Álvaro ele nos deu um de brinde, já que não achamos de jeito nenhum aqui no Rio de Janeiro. O próprio guia do parque vende não só esses protetores como também repelentes. Por via das dúvidas, compramos o repelente. O valor foi algo em torno de US$ 10 (só relembrando que os valores vão ficar incertos durante o relato, tudo estava anotado no celular ). O trajeto até o parque demorava coisa de 1 hora. Durante o caminho, o guia que nos acompanhou foi muito simpático e prestativo, dando dicas e esclarecendo alguns pontos que tínhamos dúvidas, tais como: * EXISTEM DOIS HORÁRIOS PARA O RETORNO. O primeiro é às 16:30 h. Esse horário é indicado para quem não deseja assistir ao espetáculo noturno. O segundo horário: 21:30 h. * MUITAS ATIVIDADES SÃO PAGAS À PARTE. Por todo o parque existem diversas atividades que não são incluídas no valor do pacote, tais como: nado com golfinhos, sea trek com arraias, nado com tubarões, etc. Segue uma foto de algumas (talvez todas) as atividades extras oferecidas: * AS ARRAIAS DO PARQUE NÃO TÊM O FERRÃO E OS TUBARÕES NÃO TÊM DENTES. Assim que vimos os passeios, tivemos vontade de contratar o Sea Trek com arraias, mas ficamos receosos. Nem precisamos perguntar, o próprio guia já se adiantou e matou a dúvida. O ferrão é retirado a cada 3 meses, algo do tipo. Após as explicações, ele nos deu uma dica de roteiro que achamos excelente. O mapa do parque é este: Xcaret é dividido por rotas. Cada rota tem uma cor diferente e segue o mesmo princípio do ponto de encontro dos ônibus: é desenhada no chão. Logo, torna-se extremamente fácil se locomover dentro do parque. São elas: RUTA DEL RIO - Sua cor: preta. Como o nome já diz, é a rota dos rios. RUTA ACUÁRIO - Sua cor: azul. Mesmo princípio. Local onde se pode ver a vida marinha. RUTA PLAYA - Sua cor: verde. Praias. Também onde se faz o snorkel. RUTA DELFINES - Sua cor: vermelha. Sua atração principal são os golfinhos. RUTA MÉXICO ESPETACULAR - Não sei bem definir essa cor. A única coisa que vem à mente é que parece barro ou cor de tijolo, sei lá . Rota onde ocorre o show noturno, show com cavalos e também aonde fica a Torre Giratória Cênica, que sobe a 80 m de altura. RUTA PUEBLO MAYA - A cor dessa rota é branca. É um caminho mais cultural. O conselho do guia: cheguem ao parque, entrem logo na fila de compras dos pacotes de atividades opcionais, caso tenham interesse. Logo após, dirija-se ao local dos números 7 e 8 da rota preta (Ruta Del Rio). Ali ficam os lockers para quem comprou o pacote PLUS. Daquele ponto se inicia a rota dos rios. O guia afirmou que o mais indicado é fazer logo pq mais tarde lota. Ele recomendou fazer o maior deles, que atravessa o parque até o número 23. O percurso demora entre 40 minutos a 1 hora, depende do seu ritmo. Depois, de acordo com a sua recomendação, continuar conhecendo Xcaret pela rota vermelha (a partir do número 39 para quem vem do 23), em seguida a rota verde (números 34, 33 e etc) e depois a azul . Assim, conhece-se toda a parte "praieira" e "aventureira" do parque. Após essa primeira parte, pausa para o almoço. Conforme eu já escrevi, o conselho é almoçar o mais tarde possível. Por fim, restam duas rotas: a rota de barro/tijolo (Mexico Espetacular) e a rota branca (Pueblo Maya). Aqui a ordem é opcional. Vai de acordo com o interesse e a disposição que restar. Depois é só ir para o local do show e esperá-lo (ele acontece na altura do número 60). Seguimos o conselho quase todo à risca, apenas acrescentando um pequeno desvio: compramos o Sea Trek com arraias. Ele é feito perto do número 18 da Ruta Del Rio. Continuando o relato, logo após chegarmos, encontramos uma fila imensa para comprar a atividade que tínhamos interesse. A bilheteria é logo na entrada do parque. Ficamos coisa de uns 20 a 25 minutos na fila. Durante o período de fila, vimos o primeiro de alguns momentos desagradáveis com turistas americanos. Um casal com um carrinho de bebê fazia de tudo para entrar na fila, na frente dos outros, simplesmente forçando a entrada no meio da fila, sem a menor educação. É óbvio que por serem pais com uma criança pequena poderiam ter prioridade (e eu nem sei se havia alguma fila especial), mas nada justificava aquela falta de educação tremenda. A impressão é realmente que alguns se acham donos do mundo. Por fim, um dos integrantes da fila cedeu "gentilmente" o lugar lá na frente. Chegada a nossa vez, fechamos o passeio Sea Trek Rayas. O valor foi de US$ 59/pessoa. Temos que escolher o horário dentre os disponíveis. Escolhemos para um pouco depois do meio dia, o que nos daria tempo de fazer a rota do rio inteira. Conforme já mencionei, este foi nosso único desvio do roteiro indicado pelo guia do ônibus. Para quem quiser saber todos os preços, segue o link: http://www.xcaret.com/activities-in-cancun.php Saímos da fila e começamos a sessão de fotos . O local é muito bonito e tem muitos animais. Chegamos ao ponto dos lockers e entramos na parte de atendimento. Lá eles verificam sua pulseira e liberam o armário. Você recebe uma chave com um cordão. Eu estava com uma mochila cheia (toalhas, protetores, camiseta...), câmeras e pau de selfie. Deixei quase tudo lá, com exceção de uma das câmeras (à prova d'água - Panasonic Lumix TS5), o pau de selfie e sandálias. Reforçamos o protetor (o calor estava forte nesse momento) e partimos rumo aos rios. Bem ao lado desse local, está um setor com muitos e muitos pés de pato e coletes (todos eles são da cor rosa). Achei bem organizado, são separados por tamanho, você praticamente pode fazer tudo sozinho, mas mesmo assim vi alguns funcionários ajudando senhoras e senhores mais velhos. O aviso aqui fica por conta do pé de pato. Por favor, coloquem o bendito somente quando chegarem ao rio. O caminho é um pouco (pouca coisa) distante e vi muito gringo tentando andar com eles até lá . Outro detalhe importante a ser mencionado é a opção que temos antes de entrar nos rios. Existe um setor onde podemos deixar alguns objetos dentro de uma bolsa fechada com cadeado. Eles nos entregam as chaves e, no fim do percurso, lá no número 23 da rota preta, encontramos a bolsa e resgatamos nossos pertences. Mesmo com locker, utilizamos o serviço por causa das nossas sandálias e roupas. Não sei informar se algum eletrônico ou até mesmo dinheiro pode ser colocado ali. Não há custo adicional. A água dos rios é gelada. Eu achei super tranquilo, estava derretendo. Mas vi muita gente, inclusive minha esposa, soltando aqueles gritinhos de susto. O trajeto realmente é longo mas existem diversas saídas por todo o percurso. Quem não se adaptar, cansar ou enjoar, pode sair sem problema algum. Em muitos trechos o rio é escuro. Inclusive existe uma parte onde passamos por um lugar tipo uma caverna com bastantes morcegos. O teto era bem alto mas conseguíamos ouvir o barulho. É bom mencionar esse detalhe pq caso alguém tenha medo é bom ficar ciente. Verifiquem bem o tamanho do pé de pato, eu quase perdi um deles durante o trajeto pq estava um pouco largo. Quando terminamos e trajeto e pegamos nossos pertences, seguimos rumo ao número 18 da Ruta del Rio. Acabamos chegando um pouco cedo e tivemos que esperar alguns minutos antes do Sea Trek. Então perguntamos se poderíamos chegar perto dos peixes-bois (ou manatis). Aproveitamos e tiramos algumas fotos. Chegada a hora do Sea Trek, o instrutor reuniu todos do grupo para assistir a um vídeo em espanhol (legendas em inglês), explicando tudo sobre a atividade, como se comportam as arraias, sinais que deveríamos fazer para a comunicação já debaixo d'água e etc. Deixamos nossos pertences em um pequeno armário ali mesmo no local do vídeo. Pude levar minha câmera, assim como o pau de selfie, sem problemas. Você vai para uma espécie de piscina natural e lá existe uma escada com diversos capacetes enormes. Algumas pessoas desistiram na escada ainda. Acho que mais por medo, assim que sentiram o peso do capacete. A descida é super tranquila, não é muito profundo (3.5 metros). Você desce uma escada e, um pouco antes de mergulhar, eles colocam o capacete na sua cabeça. Ele realmente é pesado fora da água mas submerso você não sente nada. Lá embaixo, você deve seguir a fila que está na sua frente e segurar com a mão esquerda no corrimão de metal. O capacete não enche de água, só se você inclinar a cabeça por algum motivo, mas, mesmo assim, ao voltar para a posição original a água se esvai. Resumindo: super tranquilo mesmo. A última observação "técnica" é que a visão que você tem de dentro do capacete engana um pouco, você acha que alguma coisa está perto de você mas está distante, eu tentava tocar as arraias e as vezes minhas mãos não alcançavam, embora parecesse que sim. Por isso, evite soltar o corrimão. De qualquer forma, uma equipe de mergulhadores esteve sempre ao nosso lado para qualquer eventualidade. Sobre a experiência em si, posso afirmar que valeu cada centavo. Muitos peixes, muitas arraias. Tirei muitas fotos e filmei bastante também. Caso você não tenha câmera aquática, um fotógrafo do parque fica submerso, tirando fotos. No final, eles oferecem a todos os participantes, por um preço salgadinho. Na verdade, por todo o parque existem fotógrafos e câmeras automáticas, onde você pode registrar seus momentos e depois comprá-los. Não tenho muita informação sobre isso pq tirei minhas próprias fotos. Seguem algumas e também um pequeno vídeo que selecionei. Após essa atividade, retomamos o caminho indicado pelo guia e fizemos a rota vermelha. Infelizmente, nesse momento do dia o tempo fechou e chegou a chuviscar. Passamos rapidamente por tudo só pra conhecer mesmo e nem pudemos aproveitar um pouco das redes . O tempo não demorou a melhorar. Aproveitamos e demos um pulo na área dos lockers para pegar dinheiro. Ali perto tínhamos visto que vendiam os famosos "water shoes", sapatilhas próprias para entrar na água. Eles seriam muito úteis, tanto na parte do snorkel, em Xcaret, quanto (e principalmente) no Xplor. Não me recordo com precisão dos valores, mas foi algo próximo a US$ 25 por par. Voltamos para nosso roteiro e dessa vez seguimos para a rota verde, a Ruta Playa. O local estava relativamente cheio. Existe um balcão onde vc pode pegar o equipamento para snorkel, mas para isso (no caso do pacote Plus, se não me engano) você deve deixar um valor em pesos (não me recordo o valor exato mas não é muita coisa). Ao final, quando devolvê-los, vc recebe o dinheiro. Só que a essa altura do campeonato estávamos quebrados e acabamos não pegando nada. Mesmo assim, entramos e aproveitamos para tirar algumas fotos. Além de aliviar o calor, é claro. Mais uma rota concluída após alguma andança e partimos para a Ruta Acuario, a azul. Mais e mais fotos. O fim desse caminho sai no início da Ruta Del Rio, ainda paramos e tiramos fotos de alguns macaquinhos que ali ficavam. Depois, cansados e famintos, finalmente decidimos almoçar. Para ser bem sincero, não me lembro em qual dos restaurantes comemos. Mas acredito que demos um pouco de azar. Não curtimos muito a comida de lá. E olha que sou super tranquilo com alimentação, como de tudo um pouco. Achei a comida do Xplor bem superior. Nesse momento acredito que eram aproximadamente 16 h. Almoçamos e ficamos batendo papo por um certo tempo, até que decidimos continuar e concluir nosso roteiro. Voltamos ao locker e resgatamos nossa outra câmera, uma Canon G12 velha de guerra, guardando a outra. Descobrimos que os armários deveriam ser esvaziados e as chaves devolvidas até às 18 h. Decidimos fazer a Ruta Pueblo Maya (branca). Essa rota, como eu já mencionei, é bem mais cultural, uma parte mais calma do parque. Nela podemos visitar um cemitério mexicano, conhecer um pouco de sua arquitetura, dentre outras coisas. Como já estávamos cansados, acabamos não tirando muitas fotos dessa parte, pq existia um certo tumulto pelos lugares interessantes e acabamos abrindo mão de alguns registros. Por fim, vimos que o horário estava se esgotando e voltamos ao locker para pegar nossa mochila. Aproveitamos e passamos o repelente, pq naquele momento os mosquitos começaram o banquete em cima dos visitantes... Já adentrando a última rota, Ruta Mexico Espetacular, presenciamos um show de cavalos, o Equestrian Show. Tiramos algumas fotos, mas não paramos muito tempo pq estávamos preocupados com o horário do show noturno e ainda queríamos subir na Torre Cênica. Pelo caminho, contemplamos a rota mais bonita do parque, com suas lindas haciendas e atores caracterizados para o show, por todo o trajeto. Na Torre Giratória Cênica(ela fica depois do ginásio do espetáculo, no número 62 do mapa), não pegamos nenhuma fila, muitas pessoas estavam indo para o local do show. O tempo havia melhorado muito e fomos surpreendidos por um belo fim de tarde, a 80 metros de altura. Quando descemos, não perdemos tempo e fomos para o local do show noturno, que recebe o mesmo nome da rota, México Espetacular. O tão falado espetáculo acontece no número 60 e já estava prestes a começar. O ginásio é imenso e há lugares de sobra. Por isso, não existe motivo pra pressa. Decidimos ficar na parte mais alta, nos últimos degraus. O show começou pontualmente às 19h. O que posso dizer é que o espetáculo é muito bom e extremamente bem coreografado. Não vou entrar em muitos detalhes para não estragar a experiência. Até filmei algumas partes mas decidi não postar exatamente por isso. As únicas ressalvas que faço são: 1) A duração do mesmo (2 horas). Achei bem puxado, a gente fica bem cansado, o dia é intenso e corrido. No fim eu já estava rezando pra acabar, doido pra ir pro meu quarto e dormir . 2) o desconforto do lugar. Como eu disse, é um ginásio, não um teatro. Os "assentos" são degraus de concreto, com pequenas almofadas. Já no fim da noite, estava com as costas doendo pra caramba. O show terminou às 21h. A administração avisa inúmeras vezes: não é necessário correr para pegar o transporte. Os ônibus partem 21:30 h. Dá tempo e sobra. Saímos com calma e fomos até o ponto de encontro, que é no mesmo lugar onde chegamos ao parque. Na saída, as pessoas se dividiram: quem ia para Cancún, seguiu para a direita. Quem ia para Playa Del Carmen, foi para a esquerda. Quando chegamos no lugar, funcionários com pranchetas abordavam as pessoas, perguntando o nome do hotel. De acordo com o lugar da sua hospedagem, vc ia pra determinado ônibus. Achamos o nosso e entramos. Durante o caminho, recebemos novo pedido de "propina" (do motorista), o que se repetiria dia após dia, a cada instante. Por fim, chegamos ao nosso condomínio/hotel, por volta das 22:45 h. Moídos. Lanchamos parte do que compramos no Oxxo, tomamos um banho e apagamos. No dia seguinte, acordaríamos novamente cedo. Nosso destino: Isla Mujeres, para nadar com golfinhos e conhecer o Garrafon. Editado Agosto 31, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores victorsanb Postado Agosto 31, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 31, 2015 DIA 03 - 06/07/15 - SEGUNDA-FEIRA. No dia 01 do relato, eu detalhei a contratação desse passeio. Fiz diretamente no site do Garrafon, pelo valor final de US$ 298,50. Eles me enviaram as instruções iniciais que foram estas: "O ferry que você pegará para fazer suas atividades, sairá de Playa Tortugas às 9 a.m. O ferry retornará para Cancún às 5:30 p.m (17:30 h). " Só que como nunca havíamos pisado em Isla Mujeres, fiquei com algumas dúvidas e enviei um email pedindo esclarecimentos, tais como: O que faríamos primeiro, Garrafon ou o nado com os golfinhos? Em qualquer um dos casos, como nos deslocaríamos entre uma atração e outra? Era necessário pegar algum táxi ? Enfim, dúvidas de marinheiros de primeira viagem. No mesmo dia que enviei este email (01.06.15), recebi a resposta. O funcionário do Dolphin Discovery explicou que faríamos primeiro o nado e depois iríamos para o Garrafon. Além disso, o ferry nos deixaria já no local da primeira atividade e depois nos deixaria direto no parque. E do próprio parque, às 17:30, sairia o ferry que nos levaria novamente para Playa Tortugas, sem a necessidade de pegarmos qualquer táxi. Excelente! Saímos de nosso apartamento por volta das 08 h. Andar de ônibus pela zona hoteleira é bem fácil. Para se chegar a Playa Tortugas podemos pegar qualquer um dos dois ônibus, R1 ou R2. E eles passam de cinco em cinco minutos, 24 horas por dia. 15 minutos depois, estávamos chegando ao endereço indicado no email: Blvd. Kukulcan km 6.5. O ônibus nos deixou do lado em que os ferries partem para Isla Mujeres . Meio perdido ainda, acabei pedindo informações em um dos guichês da Ultramar. O rapaz me indicou o local correto para fazer o check-in, ficava do outro lado da rua, um pequeno prédio branco onde se lê: Marina Aquatours. Atravessamos a rua, fomos atendidos por uma das meninas da recepção e recebemos mais uma pulseira, desta vez do Dolphin Discovery. Pagamos a taxa do cais, no valor de US$ 8 por pessoa. Fomos instruídos a esperar em um pequeno píer que ficava do lado de fora do prédio, até o guia nos chamar. Em poucos minutos, o local estava cheio. Muitos brasileiros. Inclusive de excursões. Faltando 10 minutos para 9h, o guia começou a chamar a atenção de todos os que esperavam o ferry. Fomos seguindo ele, atravessamos a rua e entramos em um prédio que dava para a embarcação própria do Dolphin Discovery. O local é em Playa Tortugas mas não fica no mesmo lugar de onde saem os barcos da Ultramar. Os dois são próximos, entretanto. Preferimos ficar na parte de cima da embarcação, aproveitando o sol e tirando algumas fotos daquele mar surreal. Não demorou muito e o ferry encheu. O trajeto demora algo em torno de 30 a 40 minutos. No caminho, alguns funcionários oferecem pacotes de fotografias para famílias ou casais, tiradas durante o nado com golfinhos. Não quisemos. Preferimos negociar após a atividade, se tivéssemos interesse. Eles também ofereciam alguns outros pacotes do Dolphin Discovery, pq existiam pessoas que não fariam o Garrafón ou não tinham almoço incluído. Não sei os detalhes desses pacotes pq já tínhamos o nosso garantido. Ao chegarmos no Dolphin Discovery já damos de cara com o local onde são realizadas as atividades com os golfinhos. Muitos grupos já se encontravam na água, interagindo com esses espetaculares animais. Fomos encaminhados para os prédios do lugar e lá as pessoas se dividem de acordo com o pacote adquirido. A estrutura é muito boa, lugar grande e muito bonito. Como havíamos adquirido o Dolphin Royal Swim, tivemos direito a um armário em um dos prédios voltados exclusivamente para esse pacote. Lá no alto desse prédio tinha uma piscina muito linda, com uma vista insana, mas estávamos preocupados com o horário e só guardamos nossos pertences, nem tirei foto ou sequer dei um mergulho nela. Descemos e buscamos informações sobre onde ir. Fomos encaminhados a um local onde outras pessoas aguardavam. Fomos divididos em grupos e depois encaminhados para o nado com golfinhos, naquele mesmo lugar por onde havíamos passado quando chegamos. Colocamos coletes e deixamos nossas sandálias perto da escada que dá acesso aos "tanques" onde ficam os golfinhos. Nem arrisquei levar máquina pra lá pq sabia que eles proibiam. Sobre o pacote Dolphin Royal Swim: sinceramente eu esperava mais. Pelo valor pago, pensei que o grupo seria menor (éramos em 10 no total) e que teríamos mais tempo e maior interação com os bichos (são 2 golfinhos). Ficamos aproximadamente 1 h na água, mas sempre revezando com os outros casais e famílias e de verdade só temos 3 momentos com eles: a hora da foto, em que fazemos pose de beijo e segurando o golfinho; a hora em que vamos para o meio do tanque e os dois se aproximam e nós seguramos e somos levados(Dorsal Tow) e o momento do Foot Push, que é quando os dois golfinhos nos empurram pelos pés, o ponto alto da experiência. Não que não valha a pena. Golfinhos são seres dóceis e inteligentes. Era um sonho antigo da minha esposa. Só achamos que seria mais interativo. Ps: nossas fotos foram entregues em um CD. Estou escrevendo o relato de um notebook que não tem entrada para CD. Por isso, ainda não tenho como colocá-las aqui. Vou publicar somente as que eu tirei quando estava de passagem, na chegada. Assim que o Dolphin Royal Swim termina, somos levados a um salão com diversas telas de computadores, onde podemos ver e selecionar as fotos que temos interesse. Minha ideia original era não levar nenhuma foto, já conhecia os preços praticados, mas na hora é muito difícil não levar alguma coisa, acabamos não abrindo mão. Demoramos um certo tempo escolhendo e decidindo qual levar e acabamos ficando sem muito tempo, pois nosso ferry para o Garrafon partiria dentro de alguns minutos. Uma família( pai, mãe e dois filhos), que estava no mesmo nado com golfinhos que a gente, pagou US$ 300 pelas fotos. Aquilo me assustou. No fim, o fotógrafo nos ofereceu um pacote de 56 fotos por US$ 120. Pegamos. Enfrentamos ainda uma fila considerável, porém rápida. Utilizei o app de conversão do celular, pois só tinha US$ 150 e sabia que receberia todo o troco em pesos. Não me recordo os valores exatos, mas eles foram corretos. Ali não tivemos problemas. Acabei comprando ainda uma pelúcia pra nossa filhota, que havia ficado com os vovós no RJ. Dali, corremos para nosso locker, recolhemos nosso pertences e partimos para o ferry que estava prestes a sair. O transporte para o Garrafon é bem rápido. Meus amigos, que lugar é aquele? Nunca havia visto um azul tão diferente em minha vida. O contraste é tão grande que parece mentira. Mas não é. Mesmo com o tempo parcialmente fechado naquele momento, a cor da água nos impressionou. Chegamos famintos. Nosso pacote incluía acesso à área VIP e ao almoço também, com direito a bebidas liberadas. A primeira coisa que fizemos foi procurar um locker. Dentro da área VIP todos estavam cheios. Fomos para o local fora daquela área e pegamos um. Temos que deixar um valor em espécie como garantia, não me recordo muito bem agora, mas não é muita coisa. Quando devolvemos a chave, somos reembolsados. Entramos novamente na área VIP. Lá almoçamos. A comida era boa e as bebidas bem geladas. O resto do dia aproveitamos ao máximo o parque: ficamos um tempo na piscina dentro da área VIP, depois saímos de lá e fomos para outra piscina perto do mar, aquela tradicional com borda infinita, onde todo mundo tira foto, depois fomos curtir a tirolesa e o snorkel (ambas incluídas no pacote adquirido). Minha esposa filmou o último trecho da tirolesa. Infelizmente a qualidade de filmagem da Canon G12 não é muito boa, principalmente com o zoom. De qualquer forma, segue o vídeo: Também filmei uma parte do snorkel, só que com a TS5. Não ficou muito bom não . Descobri que é muito difícil filmar nadando, com correnteza contra e segurando com uma das mãos em uma corda que eles deixam para que as pessoas não se acidentem. . De qualquer forma, está aí o resultado: Enfim, foi um dia muito bom. Aproveitamos bem o Garrafon, um verdadeiro paraíso. No horário marcado, pegamos o ferry e voltamos para Playa Tortugas. Chegamos em Cancún um pouco depois das 18h. De lá pegamos um ônibus e fomos à agência do Álvaro novamente. Eu havia esquecido uma cópia autenticada do meu passaporte por lá. Fora isso, Álvaro havia me prometido ajuda para alterar o dia do espetáculo Joyá, que acabou conflitando com outro passeio contratado. O rapaz que nos atendeu foi muito gentil e achou meu documento, assim como começou a agilizar a alteração do dia do Cirque du Soleil. Por fim, cansados e doidos por um banho, achamos melhor comer em um Mc Donalds ali perto. O jantar saiu por +-US$ 13 o casal. Ainda encontramos outro casal de brasileiros e ficamos de papo, como tem brasuca mundo afora! Observações finais: * No Dolphin Discovery, tente negociar os valores. É uma coisa chata, porém necessária. Quando descobrem que somos brasileiros, os mexicanos podem ficar mais flexíveis. No nosso caso, fomos um dos últimos e não queríamos levar as 56 fotos, só levamos pq o fotógrafo fez esse valor no fim. Não sei se fiz um bom negócio ou se alguém conseguiu mais barato, mas vi gente levando bem mais caro do que isso. * No Garrafon o pedido de propina por parte dos garçons da área VIP é comum e constante. Eu chamei um deles e disse: propina no final. Ele me deixou em paz e continuou servindo. Quando estava indo embora, dei US$ 5. * Sobre o dia: é um investimento CARO. Apesar do nado com golfinhos ter me decepcionado um pouco, acho que vale a pena pelo menos conhecer o lugar. Se não quiser pagar pelo pacote Royal Garrafon VIP + Dolphin Royal Swim, existem outra opções mais básicas. Mas não deixe de ir! * Uma curiosidade: a água das piscinas, tanto da área Vip quanto da de borda infinita, estava de morna para quente. Bizarro, né? Citar
Membros Crica Larini Postado Setembro 10, 2015 Membros Postado Setembro 10, 2015 Olá Victor! Estou aguardando ansiosa seu relato! Esta muito legal! Vou para Cancun dia 17/10. abs, Cris Citar
Colaboradores victorsanb Postado Setembro 10, 2015 Autor Colaboradores Postado Setembro 10, 2015 Olá Victor!Estou aguardando ansiosa seu relato! Esta muito legal! Vou para Cancun dia 17/10. abs, Cris Oi, Cris, tudo bom? Obrigado pelos elogios! Olha, eu só consigo escrever o relato nos fins de semana, infelizmente! . Esse fim de semana que foi feriado, não deu. Mas sem falta vou continuar no próximo e provavelmente no domingo dia 13 eu coloque a continuação. Como vc viaja dia 17.10, não sei se vou conseguir finalizá-lo a tempo. Caso você tenha alguma dúvida e eu possa ajudar, pode perguntar por aqui ou no privado mesmo, sem problema algum! Um abraço! Citar
Colaboradores victorsanb Postado Setembro 14, 2015 Autor Colaboradores Postado Setembro 14, 2015 DIA 04 - 07/07/15 - TERÇA-FEIRA. Dia de fazer o primeiro passeio diretamente com a equipe da Álvaro Tours! O pacote era o Tulum Especial e incluía: transporte, visita às ruínas de Tulum + mergulho no Cenote dos Ojos + snorkel e nado com tartarugas em Akumal. À noite ainda teríamos a Coco Bongo, mas a boate fazia parte de outro pacote. Por volta das 8h, após tomarmos um café reforçado, estávamos em frente à recepção do Solymar. Dez minutos depois, o transporte chegou . O responsável pela excursão era Cristian, o mesmo que nos buscou no aeroporto e que no decorrer dos próximos dias estaria com a gente nos outros passeios. A van (se é que era mesmo uma van, não entendo muito de carro, pessoal... ) era bem confortável e espaçosa. Ar condicionado e música. Dentro, três meninas já nos esperavam. Dali ainda iríamos a um último hotel buscar mais um casal, totalizando 7 pessoas. Todo mundo brasuca! . Coisa de 10 minutos depois, já estávamos em direção ao primeiro destino. Tulum. Intensidade do calor: Alta. Nível de mosquitos: Hard. Tulum fica distante de Cancún. De carro, algo entre 1h30m e 2h. O caminho foi tranquilo, Cristian nos deu algumas explicações iniciais, cobrou o dinheiro da taxa ambiental da praia de Akumal (US$ 9 por pessoa - taxa não inclusa e que já estava prevista no ato da contratação do passeio), a ordem do roteiro a ser realizado e também avisou sobre os protetores. Em Akumal, não poderíamos passar nem protetor biodegradável. O intuito era preservar a vida marinha, principalmente as tartarugas. Eu agora só não me recordo se ele aconselhou a passar enquanto estivéssemos em Tulum ou se antes dos cenotes também poderíamos, mas acredito que o limite era mesmo até as ruínas. Quando chegamos em Tulum já percebemos o desafio que seria: um calor infernal e muita gente! . Fora isso, Cristian nos aconselhou a fazer uso do repelente e ele estava mais do que certo! Pessoal, isso é importante: LEVEM REPELENTE! . Saímos da van e recebemos dele garrafinhas de água e sombrinhas para quem quisesse. Eu havia levado minha mochila (máquinas, toalha, protetor biodegradável, repelente e celular) e a deixei no veículo, não antes de dar uma última reforçada no protetor, assim como caprichar no repelente. Aliás, todo mundo fez. :'> Paramos em uma espécie de centro comercial pequeno, onde os principais produtos de vendas eram artesanatos e tecidos. Lá embarcamos em um trenzinho, que nos levou até a entrada das ruínas. Assim que chegamos, Cristian tratou de ir atrás dos bilhetes de acesso e nos entregou. Assim que entramos, Cristian foi nos dando informações sobre a história do local, origem dos nomes e etc. Algumas coisas me deixaram impressionado, como por exemplo, a construção das casas com rochas que não esquentam no sol (acho que são de calcário, não tenho certeza. Se alguém souber, fique à vontade para me corrigir ), as diferentes classes sociais e seus costumes (como a deformação do crânio por parte dos nobres, desde o nascimento, como forma de se diferenciar do restante) e o abandono daquela cidade, fato que até hoje é motivo de controvérsia entre os historiadores e pesquisadores. Enfim, para quem gosta de história e diferentes culturas, um prato cheio! O calor beirava o insuportável e fizemos muito uso das sombrinhas e das garrafas de água. Mesmo com o repelente em dia, minha esposa foi atacada sem dó por muitos e muitos mosquitos. Os braços foram os que mais sofreram. O trio de meninas que estava no grupo também reclamou bastante. Ainda tivemos um tempo livre dentro do sítio, mas o calor era tanto que acabamos tirando algumas fotos do mar e nos escondemos numa sombra, esperando o horário. Reparamos pela primeira vez nos sargaços que infestaram a região durante nossa estadia. Enfim, tomamos o caminho de volta, pegando novamente o trem e partimos rumo ao Cenote dos Ojos. Minha avaliação sobre esse passeio: é um tour cultural, voltado para quem realmente curte um pouco de história. Dentro do sítio arqueológico não há venda de comida, não há banheiros (pelo menos eu não vi), o calor é forte e os mosquitos são abundantes. Eu curti pq gosto de história, adoro essas curiosidades e acho que enriquece. Mas, vi o trio de meninas reclamando o tempo inteiro, do calor, dos mosquitos, da demora na excursão...enfim, não é um programa para todo tipo de público, você deve realmente saber qual é sua praia. Cenote dos Ojos Mais alguns minutos na van e Cristian nos levou até a entrada, onde pudemos utilizar o banheiro e experimentar os equipamentos de snorkel (ver o tamanho do colete e pé de pato). O uso do colete é obrigatório durante a excursão da Álvaro Tours pelo Cenote. E o local é realmente profundo. Somente no fim do nosso tempo por lá que o Cristian me deu alguns minutos para dar um mergulho sem. Após pegarmos os equipamentos, retornamos ao veículo e o motorista nos guiou por mais uns 10 minutos ate o destino final. O Cenote dos Ojos é dividido em dois cenotes (primeiro e segundo Ojos) e uma caverna dos morcegos (Bat Cave). Essa última é beeem escura e uma lanterna se faz necessária. Nosso guia também nos forneceu uma. O lugar estava cheio, inclusive com mergulhadores. A água é um pouco fria. A beleza impressiona. Apesar de profunda, a visibilidade é satisfatória. À medida que vamos explorando, mais vemos coisas interessantes. A Bat Cave é super interessante. Sem a lanterna, não se enxerga um palmo à frente. O lugar também é apertado. Não sei se existem pessoas que se arriscam sozinhas, mas eu não me arriscaria sem um guia. Após o calor escaldante de Tulum, o mergulho no Cenote dos Ojos foi revigorante. Valeu demais esse passeio! Ps: as fotos não saíram muito boas, infelizmente! Deixei também um vídeo pequeno de uma das partes em que o uso da lanterna é necessário. Quando saímos dos cenotes, tivemos um bom tempo para secar e logo depois, lanchar. O passeio contratado não incluía almoço, porém havia a opção de snacks. Cristian nos serviu sanduíches, refrigerantes e batatas. Renovamos as energias e partimos para a última parada do dia: Akumal. Akumal. Novo percurso de carro e em 15 minutos estávamos na entrada da praia. Fizemos uso do mesmo equipamento e partimos rumo ao snorkel com as tartarugas. A praia em si é belíssima. Porém, naquele dia, estava tomada pelos sargaços. O visual ficou prejudicado, mas nada que nos atrapalhasse. A água continuava quase cristalina e não havia ondas. Mar calmo, calmo. Alguns metros nadando e logo a praia fez jus ao nome (Akumal significa "lugar das tartarugas"). Os belíssimos animais passeavam entre nós, subindo vez ou outro à superfície. Consegui tirar algumas fotos e filmei também. Só que a maioria dos vídeos ficou uma porcaria (como eu já escrevi, descobri que nadar e filmar ao mesmo tempo ná é legal... ). Você não pode tocar nas tartarugas e nem arrancar ou destruir alguma vida marinha. Infelizmente, vimos alguns turistas pegando nos bichos e tentando alimentá-los também. Uma pena. Após mais essa experiência nota 10, tivemos um tempo livre (pouca coisa) na praia. Aproveitamos e tiramos mais fotos e ficamos de papo com o casal que estava na mesma excursão. Soubemos que eles passaram por um dos problemas que mais temíamos: tiveram dólares roubados em um dos hotéis que ficaram. E não foi pouca coisa. Infelizmente esse é um problema na maioria dos resorts de toda a região, não só Cancún. Por isso, amigos, fiquem atentos: não deixem dinheiro nem nos cofres. Leiam os reviews no tripadvisor. Infelizmente não lembro o nome do resort que eles estavam. Aqui vou deixar um dos únicos vídeos que prestou: Coco Bongo. Chegamos em Cancún no fim da tarde. Nós precisávamos voltar à agência do Álvaro pq o rapaz que estava vendo nossa alteração de dia e horário do JOYÀ (lembrei o nome dele: Paco. Ou alguma coisa parecida... Obrigado pela boa vontade! ) entrou em contato com Cristian e pediu pára avisar que teríamos que pagar um pequena taxa para o Cirque du Soleil pela mudança. A van nos deixou lá e efetuei o pagamento com o cartão de crédito pelo telefone. Não me recordo a quantia exata mas acho que era o equivalente a US$ 10. Aqui faço uma observação sobre a excursão Tulum Especial: em nenhum momento, o guia Cristian ou o motorista da van pediu propina. Isso foi uma coisa que eu reparei e me chamou atenção pq aonde íamos éramos perturbados com os pedidos. Voltando ao relato, decidimos comer novamente no Mc Donalds, primeiro pq era perto. Segundo pq já eram 19h e ainda tínhamos que voltar para o apartamento, tomar banho, escolher roupa (leia-se: esposa ), pegar novo ônibus e estar às 21:45 h em frente a guitarra do Hard Rock Cafe. O lanche novamente deu na casa dos US$ 13. Plano seguido, lá estávamos nós, no horário marcado, no ponto de encontro. Encontramos com o próprio Paco e fomos direcionados até a entrada do bar da Coco Bongo. Recebemos nova pulseira, onde estava escrito: "Gold Member". Paco nos instruiu a entrar por ali mesmo, a partir daquele momento já tínhamos acesso às bebidas liberadas. Ficamos um tempo por ali, até que vimos uma fila se formando e entramos. Existia uma outra fila na rua, gigantesca. Aquela fila era pra galera da pista. Se eu pudesse voltar atrás, escolheria a pista. E explico porque. O pacote Gold Member é uma espécie de VIP de Cancún. Ele não é barato, custa US$ 150 por pessoa. Decidimos comprar pq achávamos que ficaríamos em um camarote com excelente visibilidade e um serviço impecável do bar. Pagamos caro exatamente pq era uma vez na vida. Não é nada disso. Sim, você realmente vai para um "camarote". Lá, existem algumas mesinhas com cadeiras, dispostas nas mais variadas posições em relação ao palco. Não fomos os primeiros da fila, logo não conseguimos pegar um dos lugares colados na murada do "camarote", ali sim a visão era privilegiada. Achamos uma mesinha em um canto, discreta. O lugar foi enchendo, enchendo, até que uma porrada de gente ficou em pé, tentando achar um lugar. Faltando 5 minutos pro show começar (um cronômetro fica no telão), um casal parou bem na nossa frente e ficou ali. Aquilo foi me irritando, já tinha me arrependido de ter comprado Gold Member. Pagar US$ 300 pra ter gente obstruindo a visão do espetáculo? Ia dar uma de chato e reclamar, mas um dos garçons surgiu e conseguiu colocá-los em outra mesa. Assim que o show começou, percebi a m... que tinha feito: a visão era obstruída por uma coluna! Nós víamos o palco mas muitos números do espetáculo se utilizavam de acrobacias pela boate, com artistas indo e vindo, pendurados por cordas. Só tinha visão privilegiada quem tinha sentado lá na frente, colado na mureta do camarote. Brincadeira! Para completar a roubada, os garçons não serviam direito, fingindo que não escutavam, a menos que você comparecesse com algum faz-me rir, em dólar, claro! Além disso, acreditem, no banheiro do camarote existia um funcionário que só ficava lá dentro. Ele segurava o papel toalha e abria e fechava a porta. Quando você terminava de usar o banheiro, ele abria a torneira da pia e apertava o botão do sabonete. Em seguida, te servia o papel toalha. No fim, o pedido da propina. SURREAL! Sobre o show em si, do que eu vi, recomendo. É bem produzido, tem uma duração bem legal. Durante os números, funcionários fantasiados abordam a galera para tirar foto. Existem também as tequileiras. Um deles, vestido de O Máskara, tirou uma foto com a gente e ficou bem legal. Não sei se pq eu já estava alto, mas acabei levando o porta-retrato como souvenir. Uma facada movida a álcool no valor de US$ 30. Lá pelas 3h fomos embora. Pegamos um ônibus pro apartamento e não tivemos problema algum. Recapitulando aquela noite e dando minha opinião: se tiver que escolher, FUJA DO GOLD MEMBER! . Vá sim ao Coco Bongo, mas não gaste dinheiro à toa indo de camarote. Eu filmei o início do show e boa parte dos números. Mas não vou postar pq acho que isso prejudica a experiência da noite. Só vou postar um dos números para que vocês tenham a ideia de como a coluna e o tamanho do camarote prejudicaram pra caramba. É isso, pessoal. Em breve o dia 05. Um abraço! :'> Citar
Colaboradores victorsanb Postado Setembro 28, 2015 Autor Colaboradores Postado Setembro 28, 2015 DIA 05 - 08/07/15 - QUARTA-FEIRA. Dia de uma leve ressaca! Desde o início do nosso planejamento, tínhamos em mente que o dia seguinte ao Coco Bongo seria um dia light. Nada de acordar cedo ou fazer longos percursos de van, ônibus ou qualquer meio de transporte. Seguindo essa linha de raciocínio, jogamos as duas atividades feitas pela zona hoteleira para o dia 05: Parasailing e Jungle Tour. Parasailing Acordamos eram 11:30 h. Tomamos um café reforçado, já que não sabíamos nem se iríamos almoçar. Tínhamos planos de jantar no Outback e dependendo do horário em que as duas atividades terminassem, só lancharíamos mesmo. Dei uma olhada em nossa varanda e o visual do dia era esse: Perfeito! Perto das 13h, Cristian nos pegou no Solymar. Eu levei novamente a minha mochila, que continha toalha, protetor solar biodegradável e as duas máquinas. Levei também algo em torno de US$ 100 comigo. O trajeto não demorou muito e em menos de 10 minutos estávamos novamente em Playa Tortugas, local de onde saíam os passeios de Parasailing. Cristian nos deixou na entrada com o voucher e combinou de nos pegar novamente em 1h. Logo na entrada, os funcionários locais nos ofereceram um pacote de fotos + filmagens por US$ 30. Na hora, apesar das duas câmeras, ficamos receosos de não conseguirmos filmar e tirar fotos. Os motivos variavam desde o meu medo de altura à chance do paraquedas trepidar muito lá em cima. E é claro que os funcionários colocam um terror nos turistas, dizendo que muitos perdiam suas câmeras, deixando-as cair em alto-mar. Não querendo perder o registro, acabei decidindo com minha esposa por comprar o bendito pacote. Uma gopro vai instalada no paraquedas e um fotógrafo ficava na lancha tirando fotografias. Aqui vai um conselho: ESSE PACOTE NÃO É NECESSÁRIO! O voo é super estável, deu tranquilamente para filmar e tirar fotos. Por isso, não caia na armadilha que caímos. Assim que terminamos de pagar o pacote, fomos encaminhados até o deck de onde saíam as lanchas. Fomos levados até outra lancha, que já se encontrava com o paraquedas. Mudamos de embarcação e recebemos as primeiras instruções. A equipe foi simpática e profissional. O senhor que era o responsável novamente nos avisou sobre a câmera e que estávamos por nossa conta e risco em caso de queda do aparelho. Sentamos, minha esposa e eu, em nossos lugares. O senhor disse que não era necessário segurar em lugar nenhum, poderíamos ficar com as mãos livres. Mas, fala sério, eu não tive a menor coragem de fazer isso! O negócio começou a subir e subir e subir...não sei a altura ao certo, me disseram 100 metros, mas não tenho certeza. Quanto mais subia mais eu me agarrava às cordas... Só que lá em cima é super tranquilo! Uma estabilidade impressionante e um show de tons de azul! Que experiência fantástica! A lancha se movia lá embaixo e passeávamos pelos céus de Cancún. Tirei muitas e muitas fotos, até cansar, e filmei também. Só que ainda não tive tempo de editar os vídeos e o barulho do vento lá em cima tornou o vídeo insuportável de se assistir em seu formato original. Assim que eu conseguir tempo para fazê-lo, atualizo a postagem. Um aviso para quem vai fazer esse passeio: quando ele está terminando e o pessoal do barco começa a puxar o cordão do paraquedas, o negócio dá uma rangida e treme um pouco. Nessa hora nós nos assustamos. A impressão que deu era de que algo estava se rompendo, sei lá... . Imagina você ter medo de altura e acontece isso lá no alto...foi tenso. Mas logo depois percebemos que eram eles puxando. A descida foi tranquila. O tempo lá em cima também não é muito grande não, acho que ficamos algo em torno de uns 20 a 25 minutos. Talvez menos. De qualquer forma, foi uma experiência fantástica, inesquecível. Valeu muito a pena e recomendo de olhos fechados! Assim que mudamos novamente de lancha, o senhor nos abordou e pediu a famosa propina, dizendo que todos os funcionários dependiam dela para implementar o salário e etc. Não estipulou nenhum valor. Demos US$ 10. De volta ao deck, esperamos pelo CD com as fotos e o vídeo e logo depois Cristian nos pegou. Jungle Tour. Saímos de Playa Tortugas e fomos até outra marina, onde se localizava a Blue Ray, empresa responsável pelo passeio. Fomos muito bem atendidos pela menina da recepção. Pagamos a taxa ambiental de US$ 10 por pessoa. Também paramos e batemos um longo papo com o fotógrafo do local, que era muito interessado no Brasil. Ele me fez uma tonelada de perguntas, era encantado com nosso país e nosso povo. Também repetia toda hora 'Vai, Corinthians!"... . Queria saber como era a melhor forma de cumprimentar os grupos de brasileiros, dizendo que escutava muito a expressão "né" e querendo saber se significava alguma saudação. Disse a ele que cumprimentasse a todos os brasileiros com um "e aí, beleza?" , que todos entenderiam. Enfim, um papo muito divertido e agradável. Infelizmente o lado positivo da experiência acabou aí. Esperamos por um certo tempo até o guia aparecer. Um mexicano bem grosseiro, com um inglês sofrível. Ele reuniu o grupo (éramos nós dois, uma família de americanos e um casal de sul-coreanos, totalizando quatro lanchas), passou as instruções iniciais (como os sinais de comunicação e funcionamento da embarcação) , entrou em sua lancha e seguiu. A gente que se virasse! Bizarro! Eu entrei na lancha com minha esposa sem muitas dificuldades e acabei me enrolando de primeira com o acelerador. Nunca tinha guiado uma. Acabei batendo em uma das madeiras que ficam dentro da água. Foi apenas um susto, nada grave, o que gerou reclamações de alguns funcionários da marina que ali ainda estavam. Ali já comecei a me irritar pq não tínhamos ninguém na água, em outra lancha, para nos guiar com mais calma. Minha esposa ficou um pouco assustada de início, mas conseguimos contornar o primeiro susto e partimos para encontrar as outras lanchas. Achei melhor ficar por último, ser a quinta lancha (contando com a do guia). Não queria atrapalhar ninguém em caso de algum problema. O trajeto é feito em alto-mar mesmo, seguimos o guia (que disparou feito um louco na frente), em fila, sempre respeitando uma distância considerável, para evitar acidentes feios. Ps: coloquei minha mochila dentro da lancha. Não façam isso! Ela balança muito e entra bastante água durante o passeio. A mochila ficou bem molhada. Após uns 15 minutos de percurso, paramos para realizar um snorkeling. O local realmente era muito lindo e de uma visibilidade impressionante! Porém, o guia mais uma vez estragou a experiência com sua grosseria. A mulher sul-coreana estava com dificuldades de utilizar a máscara e o respirador. Fora isso estava com medo, não nadava muito bem. O guia tentava explicar para ela, mas ela não entendia o inglês dele e o cara começou a perder a paciência. O marido ainda tentou interceder, mas tomou uma patada que só fiquei imaginando o que aconteceria se ele fizesse isso comigo. Ia sair um tumulto ali mesmo. Não ia prestar. Quando todos subiram em suas respectivas lanchas, ele tirou um tempo para pedir propina. Pedir não, estabelecer. Deu a mesma explicação do pessoal do parasiling, dizendo que no fim do dia eles dividem com todos os funcionários, igualmente. No fim, disse algo do tipo: " Algo em torno de US$ 15 a US$ 20 por lancha está de bom tamanho". Ninguém teria que dar ali, somente no fim do passeio. Naquele momento eu estava determinado a não dar um centavo. Saímos do lugar e seguimos rumo a uma espécie de mangue, onde fizemos pequenas manobras em baixa velocidade. No final, ainda passamos pelas embarcações do Captain Hook. Bem legal. Minha esposa filmou vários trechos, mas não ficaram bons. A lancha é muito rápida e sacode bem. Vou deixar aqui a única que ficou boa, pq nessa parte do "mangue" a lancha está devagar. No fim do passeio, enquanto estávamos atracando, acabei conversando com minha esposa, que me convenceu a dar a gorjeta, pensando nos outros funcionários e na menina que nos recebeu muito bem. Fora isso, estávamos de férias, em uma belíssima viagem, e me esforcei ao máximo para não discutir com o cidadão e não estragá-la. Entreguei US$ 15 para outro rapaz, mas ainda escutei o guia soltar uma gracinha para outro funcionário, em espanhol, se referindo ao casal de sul-coreanos, algo mais ou menos do tipo: " esses aqui ainda têm salvação", provavelmente se referindo ao valor da gorjeta dada por eles. Quanta babaquice. O fotógrafo estava mostrando as fotografias e cobrando uma média de US$ 25 por casal pelo pacote. O pessoal foi pagando sem reclamar, eu pensei que teria que negociar o valor, mas ele foi mais uma vez simpático e nos cobrou US$ 15 "por sermos brasileiros". Decidimos pegar. Ele ainda me enviou cópias das fotos por email. Depois de uns 15 minutos de espera, Cristian apareceu e partimos do lugar. Eu estava faminto, já eram umas 16h ou mais. Pedi ainda que ele não nos deixasse no hotel e sim em Playa Delfines, local onde fica o letreiro "Cancún". Ele nos deixou ali e nos despedimos. Playa Delfines é uma praia pública, bem bonita. Não queríamos parar e curtí-la, apenas tirar umas fotos. Ainda pegamos uma fila para tirar fotos com o letreiro. Encontramos uma família de brasileiros e ficamos trocando impressões sobre os passeios. Após mais essa parada, voltamos andando até o Solymar. Não ficava muito longe, coisa de uns 10 minutos. Já no apartamento, lanchamos umas besteiras e mais tarde, por volta das 21h, saímos para jantar no Outback. Tivemos uma agradável experiência, sem filas e nem tumultos, algo inconcebível nos restaurantes da rede no Rio de Janeiro. Por aqui, é fila de, no mínimo, uma hora. Dependendo do dia, são 40 mesas na sua frente . O valor do jantar saiu a MXN 396 (ou US$ 26, aproximadamente). Fomos e voltamos do Outback de ônibus, ao custo de MXN 10,50 por pessoa cada passagem. Super tranquilo. Chegamos no apartamento, falamos com nossa família pelo skype e fomos dormir. No dia seguinte teríamos Chichén Itzá pela frente. Citar
Colaboradores victorsanb Postado Outubro 19, 2015 Autor Colaboradores Postado Outubro 19, 2015 DIA 06 - 09/07/15 - QUINTA FEIRA. O passeio do dia: Chichén Itzá Especial ! No pacote estavam inclusas as visitas à cidade arqueológica maia, ao Cenote-Ik-Kil e também à cidade de Valladolid. Nesse dia, às 8h já estávamos no transporte da Álvaro Tours, guiados pelo Cristian. O grupo era menor: nós dois, um outro casal e um rapaz. Todos brasileiros. A excursão também foi mais animada nesse dia, a sintonia do grupo foi maior, ficamos todos juntos e conversamos bastante. Chichén Itzá. O caminho para a cidade arqueológica não é curto. Demoramos um pouco mais de 2h. Durante o percurso, tivemos a oportunidade de observar mais do cotidiano mexicano longe de toda a pompa da zona hoteleira. São um povo simples e trabalhador. Já na entrada de Chichén, também vimos muito comércio, principalmente barracas vendendo artesanatos e roupas típicas. A entrada estava disputada, mas não achei tão lotado como Tulum. O calor também não era o mesmo. Sempre li que Chichén era mais quente e com mais mosquitos, porém não tivemos a mesma impressão. De qualquer forma, estávamos com protetor solar e repelente. Cristian nos cedeu garrafas de água e sombrinhas para utilizarmos durante o passeio. Também nos deu os tickets de acesso (incluídos no pacote). Não pegamos fila e entramos com facilidade. O local é imenso. Existem muitos e muitos nativos que vendem do lado de dentro também. Fiquei em dúvida se comprava alguma lembrança lá ou deixava pra pesquisar em outro lugar. Achei melhor passear primeiro e decidir durante. É algo de maravilhoso estar de frente para a Pirâmide de Kukulcán. O templo, datado do século XII, é imponente e lindo. A arquitetura envolvida e sua história são de arrepiar. Assim que chegamos, vimos grupos inteiros parando de frente para ela e batendo palmas. Não entendemos muito bem, mas logo Cristian nos explicou que, quando estamos virados para seus degraus e batemos as mãos, um som idêntico ao de um pássaro local, o Quetzal, é emitido. Mais um fato curioso e que me deixou de boca aberta. Maravilhas da acústica envolvida. Acústica que também está presente no Campo de Jogos dos Prisioneiros, onde a nobreza se comunicava, a uma distância considerável, sem a necessidade de sair de seus assentos. Devo dizer que o fato do passeio ter sido guiado foi de vital importância para entendermos a história local e suas controvérsias. Se estivéssemos sozinhos, não teríamos uma experiência tão rica. Meu conselho é que não abram mão dessa possibilidade. Não importa qual agência, façam o máximo para conseguir um bom guia. Após certo tempo investido em nos explicar um pouco da história e suas curiosidades, Cristian nos deu tempo livre, o qual aproveitamos para tirar muitas fotos. Aqui deixo um vídeo que fiz no Campo de Jogos dos Prisioneiros. O áudio não ficou muito bom, ao vivo é impressionante. Mas, de qualquer forma, dá pra se ter alguma noção. Antes de partirmos, acabei me decidindo por comprar algumas lembrancinhas no local. Os preços não são baratos, todos em dólar. Os ambulantes ficam anunciando que os produtos custam US$ 1, mas não é bem assim. Quando vc se aproxima da barraca, percebe que os que valem a pena são bem mais caros. Compramos uma pequena estátua que simbolizava a família, um artesanato em forma de pássaro que, ao soprar, imita o som do animal(pra nossa filha) e uma pirâmide miniatura. Tudo saiu por US$ 20, após certa negociação. No dia seguinte, em Cozumel, e até mesmo na zona hoteleira de Cancún, vimos que fizemos um bom negócio, pois produtos idênticos saíam a mais de US$ 35 (no total). Não tenho como afirmar que ali conseguimos o melhor preço, mas DOS LUGARES QUE VISITAMOS, com certeza foi o mais barato. Cenote Ik Kil Saindo de Chichén, fomos para o cenote em questão. O local é próximo e não demoramos muito no transporte. Diferente do Cenote dos Ojos, Ik Kil possui uma estrutura bem legal. Assim que chegamos somos encaminhados para uma área de lockers, onde é necessário alugar um para deixar suas coisas, já que não há garantias de que não mexerão em suas coisas durante o mergulho nas águas do lugar. Não me recordo exatamente o valor cobrado, mas tenho quase certeza que foi MXN 70. E foi super tranquilo dividir, fechamos um locker somente para todo o grupo (5 pessoas). Obs: tome cuidado com a chave que eles te dão. Ela vem com uma corda ajustável. Prenda-a bem em seu pescoço ao mergulhar no cenote. Se perder, existe multa. Saí de lá somente com a câmera à prova d'água e toalha. Antes de descermos para o cenote, ainda passamos por um chuveiro, onde nos molhamos para tirar um pouco do suor. O cenote em si é bem diferente do Cenote dos Ojos. Ele também é muito profundo (+ de 60 metros), mas não apresenta visibilidade quase nenhuma. Algumas pessoas subiam por uma escadinha e pulavam. Especificamente em Ik KIl, acho que é interessante ter um colete. Tentei ficar um tempo na água com o pessoal, conversando, mas logo me cansei. Já que não há o atrativo de mergulhar e tirar fotos, o colete pode ser uma boa. Mesmo assim, Ik Kil é belíssimo. Eu achei que valeu bem a visita. Após mais essa atividade, parada pro almoço. Dentro do local onde fica o cenote, existe um restaurante. Nosso almoço estava incluso no pacote, logo não sei dizer seu valor. Só gastamos com bebidas e também propina, é claro. Valladolid Última parada do dia. Saímos de Ik Kil e fomos em direção à antiga cidade, fundada em 1540 por espanhóis. Não há muita coisa para se ver. A impressão que me deu é que a cidade se torna interessante quando casada com outros passeios. Lembro-me de pensar no dia que, se tivesse que me deslocar de Cancún até lá só para conhecê-la, não o faria. Isso não significa que a cidade é feia. Não mesmo. Sua arquitetura me lembrou vagamente outra cidade que conhecemos, Cádiz, no sul da Espanha. Visitamos sua praça e a igreja, bonita por sinal. Ao final do tempo estipulado, Cristian nos buscou e voltamos para Cancún. Chegamos no Solymar por volta das 18:30h. Decidimos sair para jantar. Lembramos de um restaurante mexicano, perto do Mc Donalds onde havíamos comido. Era noite de experimentarmos uma nova culinária . Infelizmente não tenho fotos da experiência. Estavam todas em meu celular. O que posso dizer é que valeu a pena a ida até lá. Fácil acesso, ônibus na porta. Jantamos ao ar livre, ao som dos mariachis. O serviço estava um pouco lento, mas não por causa da garçonete. A coitada estava sobrecarregada com muitas mesas. Só deixo o alerta sobre a quantidade de comida e o que chamo de "armadilha do ambiente". Assim que chegamos, a impressão foi de que era um lugar despojado e barato. Ledo engano. Pedimos umas bebidas, curtimos o lugar e começamos com uma entrada. Como demorou, assim que chegou já pedi logo um prato principal, uma versão mexicana da "caldeirada". Rapaz, mas como vem comida! Passamos mal de comer e mesmo assim ainda sobrou. Aquele prato servia 3 adultos tranquilamente. Acabamos herdando uma conta beeem salgada: US$ 60 !!! . Aqui a gente não converteu e...se ferrou. Restaurante Mextreme https://goo.gl/maps/J4du5WsCZrv Saímos de lá (rolando ) e fomos para nosso apartamento, encerrando mais um dia espetacular dessa viagem! O dia seguinte seria bem puxado, pois teríamos que ir por conta própria até Cozumel. :'> Citar
Membros Dihel Diniz Postado Novembro 3, 2015 Membros Postado Novembro 3, 2015 Excelentes os seus posts, Victor! Estou ansioso pelo relato de Cozumel. Abraço Citar
Colaboradores victorsanb Postado Novembro 4, 2015 Autor Colaboradores Postado Novembro 4, 2015 (editado) DIA 07 - 10/07/15 - SEXTA-FEIRA. Dia puxado! No dia 01 do relato eu mencionei a nossa escolha entre o passeio feito pela Álvaro Tours ou ir por conta própria para Cozumel. Acabamos decidindo pela segunda opção. Entrei no Tripadvisor e encontrei uma empresa muito bem avaliada, chamada Cozumel H20. Atualmente está na posição número 2 de 174 empresas avaliadas na região. Segue o link: http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g150809-d1909761-Reviews-Cozumel_H2O-Cozumel_Yucatan_Peninsula.html#REVIEWS Apelei ao Google e encontrei o site da empresa ( http://www.cozumelh2o.com/ ). Lá, obtive informações mais detalhadas sobre os tipos de passeios oferecidos. A ideia original era fazer somente o "Cozumel Snorkeling Tour", mas fiquei bem tentado pela descrição do "Discover Scuba Experience". O problema: minha esposa é asmática. E tinha bastante receio em mergulhar. Resolvi me comunicar com a empresa através do email fornecido no site (info@cozumelh2o.com). De primeira preenchi o formulário do site e enviei a mensagem através da própria página, mas não obtive retorno. Decidi enviar a mensagem a partir do meu próprio email mesmo. No dia seguinte obtive resposta. Na primeira comunicação, pedi informações sobre o snorkeling e sobre o scuba. Lóes foi a pessoa que se comunicou comigo durante toda a negociação. Ela me deu um resumo das atividades, tempo de duração e valor do snorkeling ( à época: US$ 65/pessoa). E também sobre o Discover Scuba Experience (que no email ela chamou de Discover Scuba Course). Sobre este último, nos informou que aprenderíamos os princípios básicos, procedimentos de segurança e tudo que fosse necessário para um primeiro mergulho. Estaríamos nas mãos de um mergulhador- instrutor com o PADI (uma credencial ou certificado. Se eu estiver errado, por favor me corrijam). Teríamos três paradas para mergulho: a primeira, El Cielo, seria um local para praticarmos. A segunda e terceira (Colombia Shallow e Santa Rosa Wall) onde realmente faríamos o mergulho, limitados a 40 ft. (+- 12 m) de profundidade ( que, de acordo com o que ela escreveu no email, é o limite para mergulhadores não certificados). O preço ficava em US$ 140/ pessoa e incluía: taxa da marina, todos os equipamentos de mergulho, frutas, snacks e água. A primeira coisa que ela me perguntou é se existia algum problema de saúde que eles deveriam saber. Em minha resposta, deixei bem claro que sim, a asma da minha esposa. Eles não fizeram objeção alguma. Conversei bastante com minha esposa e decidimos arriscar o scuba. Cozumel é um dos melhores lugares do mundo para a prática do mergulho e não queria perder essa oportunidade. E então o martelo foi batido. Enviei novo email e fechei o passeio. Queríamos a data de 10/07, o que não foi um problema. Lóes me respondeu com as instruções de pagamento: teríamos que pagar via PayPal o valor de US$ 50 antecipadamente e no dia do mergulho acertar os outros US$ 230. Fiz o pagamento e confirmei. O problema agora era o horário do mergulho. Ela me informou que o grupo sairia às 9h da manhã. Achei muito cedo, já que partiríamos da zona hoteleira. Perguntei se não poderia ser mais tarde. Ela acabou cedendo, mas disse que o limite era 10h. Não entendi muito bem na hora, mas depois percebi: os passeios saem em função dos turistas que atracam com os cruzeiros vindos dos EUA. Loés também me passou toda a instrução de como chegar ao local e encontrá-los. No dia 10, sexta-feira, acordamos por volta das 6h e tomamos um novo café reforçado. Saímos do apartamento 25 minutos depois e acabamos entrando em um R-2. Antes de embarcar, perguntei ao motorista se passava no terminal ADO. Ele me informou que deixava a 2 quadras de lá. Como estávamos em cima do laço, decidimos seguir com ele. O trajeto demorou mais do que o esperado: algo em torno de 25 a 30 minutos. O plano original era pegarmos o ônibus ADO das 7h. Saltamos do R-2 e realmente o terminal ficava um pouco distante. Por isso, talvez o mais indicado não seja pegar o R-2. Digo talvez pq não sei se o R-1 deixa mais perto. Assim que chegamos ao terminal, procuramos a fila e a encontramos com facilidade. O valor da passagem: MXN 60/pessoa. Não achamos caro. A ida e a volta davam algo em torno de US$ 15 para nós dois. Conseguimos pegar o ônibus das 7:15h. Ele não foi cheio e saiu pontualmente. O trajeto até Playa Del Carmen demora em torno de 1h20m. Cansativo. Chegamos em Playa del Carmen às 8:35h e saímos apressados, já que não poderíamos, de jeito nenhum, perder o ferry das 9h. Mas, foi tudo super tranquilo, o terminal fica bem perto do porto de onde saem as embarcações. Infelizmente não tivemos tempo de explorar a cidade. Nem na ida e nem na volta. Na volta mais por causa do cansaço e de uma pequena dor de ouvido minha. Saímos em direção ao porto e fomos abordados algumas dezenas de vezes por ambulantes querendo vender passagens de ferry. Ignoramos e seguimos até o guichê (inconfundível) da Ultramar. A funcionária nos ofereceu a opção de compra da passagem "redondo", que é a ida e volta e acabamos fechando. Aqui cabe uma observação importante: antes de fechar ida e volta, que sai alguma coisa mais barata, atente-se para o fato de que a volta fica condicionada aos horários pré-determinados do dia. Por exemplo: no nosso dia, as opções eram 13h, 15h, 16h, 18h até o último do dia, que, salvo engano, era às 20h. Então, por exemplo, se quiser voltar às 14h, não dá. Tem que voltar em um dos horários pré-determinados do dia. Então se você desejar flexibilidade, o mais indicado é comprar só a ida e fechar a volta lá no porto com a outra cia. Os horários das saídas PDC - Cozumel e Cozumel - PDC você pode encontrar aqui: http://www.granpuerto.com.mx/en . O valor das passagens ficou em torno de US$ 40, talvez um pouco mais. A cotação deles é sempre desvantajosa para o turista, claro. Saímos de Playa Del Carmen pontualmente às 9h. O trajeto dura cerca de 40-45 minutos. Vou deixar aqui um vídeo do interior do ferry. Ele balança um pouco, mas não é muita coisa. De qualquer forma, todas as vezes que viajava de ferry eu tomava um Meclin. Esqueci de mencionar isso nos outros dias do relato, mas fica aqui a dica: substituir o Dramin pelo Meclin. A diferença é que ele não dá sono. De qualquer forma, antes de tomar, é sempre bom consultar seu médico. Chegando no porto de Cozumel, fomos direto para o lado de fora, ignorando os vendedores de excursões e os guichês de táxis. Aqui funciona como em qualquer outro porto ou aeroporto do mundo: do lado de fora sempre é mais barato. De acordo com as instruções de Lóes, deveríamos pegar um táxi e pedir ao motorista para nos levar até um local chamado La Caleta. Uma corrida de aproximadamente 15 minutos. Sem perder tempo, abordamos um dos taxistas do local e partimos. Aqui, outra observação é bem válida: SEMPRE, SEMPRE perguntar aos taxistas da região QUANTO custa a corrida até o local desejado. Não deixe para perguntar quando já tiver dentro e em movimento. Ouvimos muitas reclamações de outros turistas sobre isso. No nosso caso, a corrida ficou estipulada em US$ 8. Já em La Caleta (uma espécie de cais), as instruções diziam para pedir ao motorista que, após passarmos pela segurança, seguisse à direita, rumo aos banheiros. Quando chegamos ao local indicado, lá estava toda a equipe nos aguardando. Junto com a gente, iria mergulha uma família de americanos (pai, mãe e 2 filhos adolescentes). Uma das funcionárias nos abordou e preenchemos os formulários. Ela entrevistou minha esposa, pedindo mais informações sobre a asma (intensidade, períodos de manifestação, etc.). Lá descobrimos que o instrutor principal, Miguel, ficaria o tempo todo ao lado dela, o que foi uma notícia excelente. Minha mulher estava muito nervosa, chegava a tremer. Preenchidos os formulários, fomos todos para a lancha. O grupo se dividiu em dois: nós, os brasileiros, ficamos com uma instrutora que nos deu a primeira aula em espanhol. O outro grupo ficou com Miguel, cuja aula seria em inglês. Paramos, após cerca de 20 minutos, no local que eles chamam de El Cielo. Infelizmente o dia não estava bonito, muito pelo contrário, estava bem nublado. Mas, mesmo assim, a cor daquela água me impressionou. Naquele lugar, teríamos a primeira aula prática: mergulhamos da lancha, caindo de costas, totalmente equipados. O que foi bem estranho para nós dois que nunca tínhamos feito isso. O local é bem raso (2 ou 3 metros talvez) e a visibilidade é impressionante. Só não tenho vídeos, infelizmente, pois na hora meu foco era aprender ao máximo para não correr riscos desnecessários quando fosse mergulhar no fundo. Mas no Google mesmo você consegue ter ideia da beleza do lugar. Após um bom treino, fomos para o mergulho pra valer: Columbia Shallows. E aí veio a surpresa do dia: minha esposa estava muito nervosa mesmo, com medo. Fiquei conversando com ela, acalmando. Na hora do mergulho, não é que ela desceu com extrema facilidade? Foi seguindo Miguel, parecia um peixe. E o marido aqui? Fui descer e senti uma pressão violenta nos ouvidos. Fiz os exercícios que eles ensinaram, mas mesmo assim tive muita dificuldade. Passei um bom tempo descendo aos poucos, me agarrando a uma corda que o Miguel segurava que ia do fundo até a superfície. Que dor miserável! Fui descendo bem devagar, encarando aquela dor e fazendo o exercício. De pouco em pouco consegui chegar ao fundo. E lá estava a patroa, nadando calma, linda e tranquila... A câmera que eu estava (TS5) é relativamente grande e acabei me atrapalhando um pouco com ela. Ainda mais quando estava com dificuldades em descer. A instrutora a amarrou em meu colete, mas mesmo assim não ficou muito bom, principalmente para filmar. Um dos filhos americanos estava com uma gopro presa à cabeça, o que deve ter sido bem melhor, com um resultado mais positivo. Eu tinha que me preocupar com o respirador, o ouvido, a proximidade com os corais e a vida marinha (não podemos tocar em nada), enfim, tudo contribuiu para não conseguir vídeos de muita qualidade. Após esse mergulho, fomos para uma praia, que INFELIZMENTE não sei o nome. O lugar era muito bonito e a água cristalina! Lá demos uma pausa para o lanche e comemos frutas, bolos e biscoitos. Minha esposa entrou na água e Miguel jogou algumas frutas perto dela, o que gerou uma disputa entre os peixinhos que ali estavam. Após esse período de descanso, partimos para nossa última parada: Santa Rosa Wall. Novo mergulho. Mesma dificuldade. Desci aos poucos, sofrendo muito pela pressão nos ouvidos e na cabeça como um todo. Minha esposa foi lá e...mergulhou com extrema facilidade. . Fiquei muito feliz por ela! Venceu um medo antigo. O lugar é muito bonito e com bastante vida marinha. Quando finalmente desci, fiquei focado em tentar filmar e consegui fazer alguns vídeos com alguma estabilidade. Em compensação, não vi outras coisas que minha esposa viu: tartarugas e até um tubarão (nurse shark)! Ele estava mais afastado e não vi pq estava virado em outra direção. Obs: Nessa última parada, meu respirador fazia um barulho esquisito quando eu puxava ar. Ao escutar, dá até certa agonia. Infelizmente não tive tempo ainda de editar os vídeos e colocar alguma música. Vou deixar aqui os originais e quando tiver tempo eu substituo. O melhor é vê-los sem áudio. :'> E nosso mergulho chegou ao fim. Mesmo sofrendo para mergulhar, gostei bastante da experiência. Minha esposa amou! Saiu encantada com tudo. O tempo total ficou em mais de 3h de atividades. Voltamos para La Caleta, nos despedimos de todos e pegamos um táxi (US$ 9 a volta. Pra vocês verem: o mesmo trajeto, us$ 1 mais caro. Como estávamos cansados e famintos, nem argumentamos. ). Eu recomendo a H2O de olhos fechados. Foi uma empresa correta com a gente. Cumpriu todo o combinado. Miguel ficou sempre ao lado da minha esposa e ela se sentiu segura durante todo o tempo. Excelentes profissionais!. Voltamos para o porto e decidimos almoçar em um restaurante bem em frente. O nome é Palmeras. Vista bonita, comida gostosa e wifi liberado. Recomendo. Pagamos US$ 30 e achamos até um preço surpreendente, dentro da média geral da região. Já que o ferry que queríamos saía somente às 16h, tínhamos tempo. Terminamos de almoçar e decidimos passear pelo pequeno centro comercial que existe ali perto. Dá pra fazer tudo a pé. Fomos andando e explorando o local (que no tripadvisor é identificado como "The Plaza"). É bonito, porém inflacionado. Tudo ali é voltado para o turista americano e o preço vai nas nuvens. Ali encontramos alguns objetos que também vimos em Chichén Itzá por quase o dobro. Simplesmente não vale a pena. Para completar, tivemos o desprazer de entrar em uma loja e perguntar o preço de um artesanato. A vendedora nos passou um preço bem salgado e eu comentei, em voz baixa, com minha esposa: " nossa, caro". A vendedora entendeu o que eu disse e falou em alto e bom tom: " Aqui é o México, não a China". Na hora fiquei bem irritado com a infeliz, olhei pra ela e larguei o produto. Saí da loja, puxado pela minha esposa. Esse é um daqueles momentos em que você tem que contar até 10 antes de perder a cabeça, bater boca e estragar seu dia. Mas, felizmente, eu consegui sair de lá sem me estressar. Passeamos mais alguns minutos, tomamos um sorvete e voltamos para o porto. Retornamos às 16h em ponto. Chegamos em Playa del Carmen perto das 17h. Não tinha disposição de passear pela cidade. Como já disse, além do cansaço, herdei uma pequena dor de ouvido depois da experiência no mergulho. Pelo menos ganhei chamego da esposa! . Antes de pegarmos o ônibus ADO para Cancún, ainda vimos uma espécie de procissão passando. Foi bem interessante. Depois, pegamos o ônibus e chegamos no terminal rodoviário. Cansados, decidimos comprar um lanche no Mc Donalds que fica perto do lugar. Atravessamos a passarela e pedimos pra viagem. A região me lembrou muito a Avenida Brasil aqui do Rio de Janeiro. Bem diferente da zona hoteleira. Pegamos um R-1 e voltamos para nosso apartamento. Jantamos e decidimos encerrar o dia. Estávamos destruídos. Observações finais sobre o dia: * O bate e volta até Cozumel, saindo da zona hoteleira, é cansativo. Prepare-se para um dia puxado! Mas valeu a pena. * Evite casar o bate e volta com passeios noturnos. Mais uma vez: foi bem cansativo. Eu não faria, por exemplo, Coco Bongo nesse dia nem a pau!!! * Ir com a Álvaro Tours ou outra agência pode ter seus benefícios: o transporte até Playa Del Carmen em uma van confortável e com ar condicionado, que faria o trajeto em menos tempo e ainda te deixaria na porta do hotel. Não me arrependo de ter ido por conta própria pois a experiência valeu a pena e nos deu liberdade de horários, mas caso vocês tenham preços bem próximos, talvez, TALVEZ valha a pena pensar no caso. * O pessoal da H2O não pediu propina, mas ao final todos deram uma média de US$ 10 pra equipe. Nós fizemos o mesmo. É isso, pessoal! Assim que der, o dia 8: Xplor + Joyá, onde eu contarei como quase tomamos uma tremenda volta de uma garçonete com nosso troco! Aquele abraço! Editado Novembro 6, 2015 por Visitante Citar
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