Colaboradores Tanaguchi Postado Agosto 4, 2015 Colaboradores Postado Agosto 4, 2015 (editado) Olá a todos! Venho compartilhar com vocês o mochilão que fiz em Maio desse ano (2015) pelo Japão. O fórum como sempre ajudou, então me sinto na obrigação de contribuir também. O Japão sempre foi o meu destino de sonho número 1, e apesar dos ótimos relatos que temos a informação não é tanta quanto outros destinos, por isso resolvi fazer um relato bem detalhado, tentando reunir toda a informação necessária pra quem pretende fazer o mesmo em um único tópico. Além dos pontos turisticos clássicos incluimos vários locais com “enfoque” nerd/gamer/otaku, então se você se considera um (por mais que negue), essa vai ser uma boa leitura pra você ^^ Eu montei uma planilha com todos os custos e todos os detalhes da viagem. Acredito que possa ajudar bastante. Planilha para download: https://www.4shared.com/file/i0bx0Ycxce/Japo_2015_-_final_post.html? ---------- Antes de iniciar o relato vou deixar o link de dois vídeozinhos que fiz que tentam resumir bem nossa viagem! Espero que gostem ^^ Video 2 Video 1 Devido a direitos autorais da musica, o vídeo 1 não rola em alguns players (normalmente celulares), se for o seu caso use esse link aqui para assistir: Esse é o mapa do nosso roteiro: Infelizmente acabamos não fazendo Kinosaki, Kamakura e Yokohama. Preparativos / Itens de pesquisa: 1-Forum Mochileiros.com 2- Blogs/Internet Em blogs eu achei muuuuita informação, tem coisas muito boas, só usar o bom e velho google. Não vou deixar recomendação de nenhum blog especifico pois no geral vc acha uma informação muito boa em um, outra informação valiosa no outro e porai vai. 2- Livros /Guias Comprei o guia da Lonely Planet, foi muito útil, POREM o guia em português é esquisito, a informação está mal organizada, tem vários erros (ele costuma dizer que em tal página vai ter mais informações de tal coisa, mais na página indicada fala sobre outra coisa completamente diferente... esse erro é recorrente no livro todo). Esse mesmo guia em inglês está beeem melhor organizado, é muito mais fácil encontrar a informação, as regiões estão todas divididas por cores e etc. E pra quem gosta de comprar/colecionar guias o nivel da versão em inglês é extremamente superior, a qualidade das páginas, fotos... nem se compara. Me arrependi de ter comprado a versão em português. 3- Amigos que já foram ou que estão morando lá Não é todo mundo que pode se valer dessa opção, mais por sorte uma amiga nossa (obrigado Yuki!!!) já viajou ao Japão e tem ótimas dicas. Um bom amigo que trabalhou comigo está morando lá e deu uma ajuda valiosa, conseguindo comprar pra gente os ingressos pro Museu do Studio Ghibli (comentarei adiante) O Grupo: Da esquerda para direita: *Terry (minha esposa) **Eu (Diogo = vulgo Tana) ***Anand ****Thiago Kendy –mais conhecido como Japi (leia-se Jépi) Apesar do Thiago ser descendente , ele (nem ninguém do grupo) domina o idioma (apenas o básico do básico). Nem ele nem nós temos parentes morando no Japão (sempre nos perguntam isso). Foi bem difícil alinhar as férias e outras questões pra que pudéssemos viajar todos juntos, mais valeu a pena, viajar em grupo é muito (muuuuuito) mais divertido =^^= Fica aqui registrado o agradecimento a eles por terem topado participar dessa viagem que parecia só um sonho de bar. Documentos: Pra visitar o Japão brasileiros precisam de visto. No nosso caso foi o visto de turismo. Se você vai pra morar, ou a trabalho já é outro esquema. Validade do visto: a partir da emissão de visto, o solicitante tem 3 meses para entrar no Japão. Nós demos entrada no visto a menos de 2 meses antes da viagem. Os documentos para o visto são: 1. Passaporte (original) 2. Formulário de Solicitação de Visto (original) 3. Uma foto 3X4cm nítida e recente 4. Carteira de Identidade RG ou RNE(cópia simples) 5. Passagem de ida e volta ou print de reserva (original e cópia simples) 6. Cronograma de viagem (original) 7. Comprovante de renda (original e cópia simples) 8. Imposto de Renda Pessoa Física (todas as páginas, inclusive o recibo de entrega) 9. Extratos bancários (conta corrente e poupança) O formulário de solicitação de visto e cronograma da viagem a ser preenchido você encontra pra download aqui: http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/pt/visitando/visa.htm O fator determinante pra que você não tenha o visto negado é comprovar que tem renda e algum dinheiro em conta... basicamente eles querem se certificar que caso você tenha algum imprevisto no pais você tenha dinheiro o suficiente para arcar com essas eventualidades, e obviamente filtrar possiveis imigrantes ilegais. Ou seja: conta no vermelho e estar desempregado podem ser fatores bastante negativos pra se conseguir o visto. Se você estiver em São Paulo você tem duas formas de solicitar o visto: 1- Diretamente no consulado: Pelo consulado a taxa a ser paga é de 67,00 porem o horário de atendimento deles é apenas das 09:00 ao 12:00 de segunda, quarta e sexta. E se você não puder comparecer pessoalmente apenas pais, irmãos ou cônjuges que podem dar entrada nesses documentos pra você. 2- Centro de Visto Japones: Pelo centro o custo é de 144,00 mais o horário de atendimento é bem mais amplo - das 8:30 às 17:30 (segunda a sexta-feira), 9:00 às 12:00 (sábado) Como nosso lema é economizar cada centavo, demos entrada no visto direto pelo consulado, mais confesso que pra quem trabalha como nós é bem complicado. O visto fica pronto aproximadamente uma semana depois que você da entrada, o atendimento lá no consulado é rápido, em nenhum dos dias pegamos fila (tivemos que voltar lá mais de uma vez... na primeira vez que fui não imprimi o Imposto de Renda completo). Você vai ficar lá por volta de 30 minutos. Hospedagem Em todas as cidades ficamos em hostels, sempre em quartos pra 4 pessoas, só pro nosso grupo. Em todos os hostels o banheiro foi compartilhado (é difícil ter hostel com banheiro privativo). Referente a valores e quais ficamos deixei bem detalhado na planilha, na aba “hospedagem”. Diferente de outros destinos que já fomos (como o clássico mochilão pela américa do sul) no Japão é bem incomum você chegar em uma cidade e procurar hospedagem, basicamente lá é tudo feito antecipadamente com reservas, chega a ser falta de etiqueta não reservar... alias vcs vão ver mais adiante como o fator “reserva” é cultural por lá. Caso ainda assim vc chegue em alguma cidade que não tenha reservado hospedagem tenha em mente que pode ser difícil achar vagas, ainda mais dependendo da época do ano, localidade ou se tiver rolando algum evento na cidade. Pra fazer as reserva usamos o http://www.hostelworld.com/ e http://www.booking.com/ Recomendo fortemente. Não tivemos nenhum problema quanto as reserva. Normalmente se paga um valor de 10% da hospedagem no momento da reserva online e o restante no momento do checkin no próprio Hostel. Transporte 1-Locomoção dentro das cidades - Para nos locomover nas cidades usamos muito (MUITO) trens e metro. A malha ferroviária por todas as cidades que passamos é absurdamente grande, todo o lugar que você for vai ter uma estação de trem/metro por perto. A compra de passes é toda feita através de maquinas. Todas tem opção de idioma em inglês. É bem fácil usar, pode ser confuso no primeiro uso, mais garanto que depois da primeira compra é bem fácil mesmo. Todas as estações fornecem mapas das linhas. Com um mapa desses você chega a qualquer lugar. Chegamos a pegar o trem/metro no horário de pico (bem mais de uma vez) e apesar do numero de usuários e linhas ser infinitamente maior que São Paulo, a coisa lá é bem mais organizada. Apesar de cheios ninguém fica te empurrando pra entrar e nem rola aqueles apertos de sardinha como na estação da Sé... Também tivemos que usar ônibus em Kyoto e um bonde em Hiroshima. Muito tranquilo ambos. 2-Locomoção para cidades distantes – viagens entre cidades mais diantes são bem caras no Japão. Pra faze-las a melhor forma é adquirir um JR-PASS. Esse passe é vendido somente fora do Japão, e com ele vc ganha o direito de fazer viagens de trem bala (e trens locais da linha JR) ilimitadas por um período de dias. Existem JR PASS de 7, 14 e 21 dias. O passe só não vale para os trens Super Expresso Nozomi e Super Expresso Mizuho. Você compra ele antes da sua viagem e no Japão você se dirige até algum posto de troca (localizado em algumas estações especificas) e ativa ele. Ele passa a contar o período de dias a partir do momento que vc ativa ele em um desses pontos de troca. Você pode comprar ele online diretamente pelo site: http://www.jrpass.com/pt-pt/buy_the_japan_rail_pass_online Em SP, na Liberdade algumas casas de turismo vendem o JR PASS. É mais vantagem do que comprar online, pois online você paga uma taxa de entrega e IOF. O Thiago e o Anand compraram direto por umas dessas casas (eu comprei online), e a economia deles chegou quase a 100,00 reais. Então não se esqueça, se tiver como procure uma desses lugares. O JR PASS só vale a pena se vc vai fazer vários deslocamentos entre cidades distantes, se não for o caso não é vantagem adquirir, pois o valor dele é bem salgado. Dinheiro Os maiores custos na viagem são passagem aérea e JR PASS. Com isso peguei o valor que íamos ter que pagar pros hostels lá e fiz uma estimativa de custo com alimentação, passeios e compras. A partir dessa estimativa procuramos uma casa de cambio para comprar yens (ienes). Pesquisei por varias casas de cambio durante um longo período, e nenhuma casa de cambio bateu a cotação da Daycoval. Alias vale negociar com eles, pois dependendo do valor que vc retirar rola um desconto. Eu sempre retirava o valor tanto meu quanto dos meus amigos, por isso sempre conseguíamos um desconto na cotação. Apesar de ter planejado a viagem com quase um ano de antecedência, não conseguimos fugir da alta do dólar... quando começamos a cotar o yen o valor do dólar estava batendo 3,50 e o melhor valor de compra do yen estava na casa de 0,026 e 0,027... quando comecei a planejar a viagem em 2014 o yen estava a 0,022. Por sorte o Japão também atravessa uma crise (nada comparado a nossa, claro) caso contrario a cotação seria ainda pior. Pra fazer a compra eu acompanhava a cotação diariamente, assim que o dólar caia bastante eu comprava yen. Ao todo fizemos duas compras de yens. Não levamos nada de dólar. Levamos também cartões de credito com a função de saque internacional habilitada, mais no final nem chegamos a fazer saques. No final da viagem a grana começou a minguar, e acabei fazendo uma compra com cartão de credito. È interessante o lance do cartão por lá pq vc não precisa digitar senha; é só inserir o cartão e assinar o comprovante depois. Alias, apesar do Japão ser um pais extremamente tecnológico o uso do dinheiro é muuuuito mais comum do que o uso de cartão para pagar as coisas. Nós já sabíamos disso antes de ir, por isso não tivemos problemas, Mais confirmamos essa questão estando lá. INTERNET – Pocket Wifi Pra localizar os hotéis, atrações turísticas e outros pontos de interesse a internet foi fundamental. Alugamos previamente pela internet uma espécie de roteador móvel (pocket wifi) que fornece internet a vários aparelhos simultaneamente. Basta vc inserir a senha que acompanha o aparelho e pronto: 75mg na palma da sua mão (75mg é a menor velocidade disponível rs). Assim sempre tínhamos internet em nossos celulares. A bateria dura em media de 8h a 10h. Sempre deixamos desligado quando não estávamos usando, então nunca ficávamos sem. Com esse aparelho fornecendo internet para nossos celulares era extremamente fácil achar o lugar que desejávamos. O Capcom Bar (um dos lugares que fiz questão de conhecer) seria quase impossível ser encontrando sem GPS. Recomendo muito o uso dele ou de similar. Fizemos a reserva aqui no Brasil pelo site: http://www.globaladvancedcomm.com/ Chegando no aeroporto tem um lugar onde você retira ele. Caso seu voo chegue depois das 22:00 tem uma taxa extra de retirada (é pouca coisa, algo em torno de 15 reais). Voce deve indicar no momento da reserva do aparelho que vai precisar dessa retirada pós as 22:00. Essa taxa e a cobrança do aparelho são efetuadas no momento da reserva pelo site. Pra devolver o aparelho basta guardar em um pacote que é fornecido junto com ele e deposita-lo em uma caixa dos correios ou agencia dos correios. É bem simples ^^ http://www.globaladvancedcomm.com/ Clima / O que levar? Apesar de Maio ser recomendando com um dos melhores meses para se visitar o Japão, pegamos 2 dias com muita chuva. Um deles em Kyoto e outro em Hiroshima, não chegamos a perder o dia por causa da chuva, mais atrapalhou bastante. Outros dois dias fizeram um tempo esquisito, tava com toda a cara que ia chover, por sorte não choveu. No período que estivemos lá ficou a sensação que o clima é bem instável, então mesmo se o mês escolhido for um dos altamente recomendados vale considerar a possibilidade de chuva e alternar algum passeio, sempre tenha um plano B. De manha fazia um frio de leve, a tarde calor e a noite o frio voltava. O frio que fez nesse período era tranquilo, com uma blusa leve vc está garantido. Levamos pouca roupa, recomendo levar muitas meias e um calçado que seja bem pratico de tirar/colocar... vc vai fazer isso o tempo todo. Editado Agosto 1, 2016 por Visitante 1 Citar
Colaboradores Tanaguchi Postado Agosto 6, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 6, 2015 (editado) O Vôo –São Paulo / Doha (Qatar) / Haneda (Toquio JP) Voamos pela Qatar Airways. Foi nosso primeiro voo com uma empresa desse porte, e eu fiquei muito surpreso. Na frente da sua poltrona tem uma tela multimídia com trocentas opções de filmes (filmes bem novos), musicas, jogos, umas opções de mapa pra ir acompanhando o trajeto, etc etc... show de bola. Eles servem varias refeições e vc recebe travesseiro, cobertor e outras coisinhas. Fiquei extremamente satisfeito. Infelizmente de inicio, quando programei a viagem o plano era fazer um stopover em Doha, porem eles alegam que minha passagem por ser “ultra mega promocional” não da direito a essa opção. Tentei mais de uma vez no atendimento da Qatar mais não rolou. O voo até Doha durou 12h, chegando ao Qatar nossa conexão só ia sair 8h depois...... o triste é que não poderíamos deixar o aeroporto, pois pra sair só com visto do Qatar / Emirados Árabes. Como podem imaginar tivemos tempo de sobra pra explorar o aeroporto. O aeroporto é top, muito bom mesmo. Tudo funcionando 24h, tinha uma aérea reservada pra podermos dormir na faxa, praça de alimentação, lojas... depois de muitas fotos e algumas tentativas de dormir seguimos pro segundo voo... mais 10 horas... olha, se não fosse pelo nível do serviço de bordo e todo resto oferecido pela Qatar ia ser uma experiência de merda, mais graças a empresa tivemos a sensação que passou relativamente rápido... 32h de viagem... você realmente tem que estar bem a fim de conhecer o Japão Aeroporto de Doha (Qatar) Chegando ao Aeroporto de Haneda já era bem tarde, tem uma estação de metro em anexo, porem devido ao horário já estava fechada. Passamos pela imigração (bem tranquilo) e seguimos pra retirar nosso Pocket Wifi. A retirada foi sussa também, bastou apresentar o e-mail que recebi depois de finalizar a reserva e meu passaporte. Conhecemos o aeroporto todo, milhões de fotos, estávamos em êxtase, até a privada eu estava filmando. Teríamos que esperar abrir a estação pra seguir rumo ao hostel, não estávamos dispostos a gastar com taxi... já sabíamos que ia ser assim, já sabíamos que íamos ter que passar a noite dormindo nos bancos do aeroporto Cara que luxo, deu pra dormir de boa, varias pessoas fazem isso. Foi uma experiência muito foda hehehe... Nossa segunda noite dormindo em aeroportos; não sei se por isso, mais nenhum de nós sentiu o efeito do jet lag... Aeroporto de Haneda 1º Dia – TOKYO /// Asakusa e Ueno Logo que a estação abriu (lá pelas 5 da manha) partimos do aeroporto rumo ao bairro de Asakusa, onde já tínhamos reservado o hostel. Com o mapa é bem tranquilo andar de trem/metro. O segredo é tentar fazer o mínimo de baldeações, depois de uns 3 roles vc já fica fera nisso, inicialmente vc pode acabar rodando mais do que deveria, mais pra se perder mesmo tem que ser bem bisonho, é tudo bem organizado e funcional. Os trens tem displays que passam o nome das estações em romanji (caracteres ocidentais) e tbm tem anuncio sonoro em japonês e inglês. Chegando ao hostel ainda não tinha liberado o quarto (check in a tarde é foda), então deixamos nossas mochilas e fomos explorar o bairro. Escolhemos Asakusa por ser a região com o melhor valor de hospedagem de Tokyo além de estar muito próximo a um bom numero de atrações turísticas... nosso hostel ficava bem pertinho da estação de metro, e tinha um monte de restaurantes e lojas de conveniência por perto. O bairro mistura um clima residêncial sossegado com a modernidade de uma metrópole como Tokyo, além de ter o templo mais famoso de Tokyo. Esse dia tudo era um choque... até as coisas mais simples como: comprar o café da manha na Seven Eleven... foi um choque de realidade tremendo... os funcionários te atendendo com um sorriso de orelha a orelha no rosto, super gentis e prestativos... não por sermos turistas, era o mesmo tratamento pra todo mundo que entrava... todos sendo recebidos com um sonoro “Irashaimase” (bem vindo) e ao sair o sonoro “arigato gozaimasu”... isso se repetiu em todos os estabelecimentos do Japão... conveniências, restaurantes, fast foods, lojas... já começou a fazer toda a diferença... pelo menos por aqui em SP as pessoas ao te atender parece sempre que estão morrendo, com uma má vontade do caralho; chega a ser comum o cara te atender e nem olhar na sua cara.... Ah, lojas como Seven Eleven, Lawson e etc estão por toda parte (toda mesmo), são uma espécie de mini mercados que vendem de tudo, pra viajante é uma beleza... durante a viagem comprávamos as coisas pro nosso cafés da manha sempre lá, e tbm tem opções de refeições bem baratas Começamos a experimentar tudo quanto era refrigerante diferente kkkkkkk... tem milhões dessas maquinas de refri espalhadas por toda parte, e é muito comum vc não encontrar o refri que viu ali perto... alias, tem alguns difíceis de serem encontrados, variedade monstro. Sky Tree e a vizinhança do hostel O primeiro ponto que visitamos foi a SkyTree, infelizmente pra visitar o interior dela é bem complicado, basicamente é uma atração muito concorrida, então vc tem que comprar os ingressos com pelo menos 3 meses de antecedência... só que esses ingressos não são vendidos fora do Japão. Fomos até a base dela, tiramos umas fotos e já seguimos pro templo Senso-Ji, o mais famoso de Tokyo. Estava bem movimentado, iniciamos o passeio pelo Kaminari-mon (portal do trovão), o portal vermelho que dá pra Nakamise-dori, o distrito comercial do templo... pensa uma ruazinha lotada de turistas com lojas que vendem todo tipo de tranqueira e algumas guloseimas. No final Nakamise fica o templo, com o pagode de cinco andares do lado. O templo guarda uma imagem dourada da deusa Kanon (deusa budista da misericórdia), que foi encontrada milagrosamente por dois pescadores (essa historia lembra algo? Rs), porem é um mistério se a imagem realmente existe pois ela não fica a vista do publico. É um passeio obrigatório, vc não precisa de muito tempo pra fazê-lo, acho que em 2h já tínhamos curtido de boas. Senso-Ji... as saudosas maquinas de refri e um dog ostentação De lá fomos almoçar no Coco Ichibanya (http://www.ichibanya.co.jp/index.html). É uma rede de restaurantes, uma “curry house”. O preço é extremamente justo, e eles tem cardápios em inglês e até em português!! Na verdade eu nunca tinha ouvido falar desse lugar, e só decidimos almoçar lá pq tinha uma promoção que vc ganhava uns pratos do Dragon Ball kkkkkkk No final das contas nem conseguimos os pratos, mais só de lembrar do rango minha boca já saliva hehehe... no decorrer da viagem voltamos varias vezes, pois além de ser bom é barato. Interessante é que vc escolhe o nível picante do curry... o negocio ia até o 10, mais só pra vcs terem ideia no nível 2 já saia lagrima dos olhos dos moleques kkkkk... eu me detive no nível 1 mesmo, muito bom. Uma coisa bem legal nos restaurantes no Japão é que sempre que vc chega eles te servem um jarro com agua gelada, então a gente nunca gastava com bebida nos restaurantes, sempre que acabava os tiozinho trazia mais. Coco Ichibanya Voltamos pro hostel e finalmente banho... depois de todo esse tempo tava mo nhacá... bem, o hostel é o mais barato que encontramos pela internet, sem exagero ele é muito barato mesmo em comparação aos outros, e as avaliações dele eram bem ruins. Na boa, pra quem já passou pelos hostels de Bolivia e Peru não tem novidade nenhuma, alias é até melhor... mais pros padrões dos outros lugares que passamos no Japão é um hostel bem safado. Depois decidimos seguir pra Ueno... e ai cometemos um grande erro... eu olhei no GPS e pensei: ”Porra, uns 4km só? Vamo andando caraio!! Pra que metro??” (sim eu falo muito palavrão).... então fomos... chegamos em Ueno, andamos o parque todo... por toda a região de Ueno... andamos... andamos... andamos... Quando voltamos pro hostel a noite o aplicativo deu que naquele dia tínhamos andado 25km... foi muuuuito divertido, porem as pernas já ficaram meio podres, e isso só foi piorando no decorrer da viagem, pois um dia era mais frenético que o outro... então sigam a DICA: se poupem na medida do possivel, usem sim o metro pra curtas distancias, mesmo sendo perto e a passagem não sendo barata, vai ajudar a manter vcs mais dispostos. O Parque de Ueno é gigantesco, acho que exploramos metade dele. Alguns dos principais museus de Tokyo estão lá, mais quando quando chegamos já passava das 18:00 e tbm não era nosso foco visitar nenhum daqueles museus ou o Zoo. A estação de Ueno é bem grande, tem bastante comercio e restaurantes ao redor, perdemos um bom tempo explorando loja de tranqueiras e livrarias... sim livrarias!! Mais isso eu explico em um proximo post ^^ Editado Setembro 30, 2016 por Visitante Citar
Colaboradores Tanaguchi Postado Agosto 11, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 11, 2015 (editado) 2º Dia – TOKYO /// Akihabara Acordamos bem cedo e para nossa tristeza o tempo estava bem fechado, totalmente diferente do dia anterior que estava mo sol bonito. O roteiro que eu tinha planejado pro segundo dia não ia ser uma boa ideia com chuva, então mudamos todos os planos e decidimos ir pra Akihabara. Akihabara é o paraiso de todo nerd/otaku/gamer etc... Imagine vc caro amigo, um prédio de 7 andares só de Arcades, ou outro prédio equivalente apenas com action figures... outro só com mangás e anime... agora pense trocentos desses prédios... Arcades de todos os tipos, árcades que nunca vão vir pro Brasil e que eu mal conseguiria descrever... lojas e mais lojas...cara é insano... pra quem gosta (como eu) é extasiante. Apesar dos meus animes e jogos favoritos serem da década de 90 tem muita coisas deles por lá... eu imaginava que metade de um dia fosse suficiente pra curtir o bairro... ficamos das 9 da manha as 20 da noite e acho que vimos metade do lugar, tivemos que voltar ainda em um outro dia, e ficou coisa pra porra sem conhecer . SEGA Game Center Visitar Akihabara logo no segundo dia foi um erro, pq pra quem é fã é impossível sair desse bairro sem fazer compras (muitas compras), e voltamos abarrotados de tralhas... íamos ainda cruzar o pais inteiro, e definitivamente não é uma boa ideia já ficar carregado de coisas. Em questão de valor é bem aleatório. Você encontra um boneco gigante do anime do momento, extremamente bem feito e detalhado por 15 reais, e do lado um boneco minúsculo do seu personagem favorito pelo triplo. Obvio que os preços nem se comparam aos do Brasil, tem coisas ridiculamente baratas, porem tem que dar uma garimpada. Um dos lugares que eu fazia questão de ir era na Super Potato: uma loja com uns 3 andares que comercializa tudo que vc imaginar de vídeo games antigos. Pra quem é old school o lugar é obrigatório. Super Potato No bairro também tem vários cafés temáticos. Jantamos no café temático do Gundam que fica bem em Akihabara (Japi e Anand são maníacos por Gundam). Lembro de ter visto um de Guilty Gear (cara que arrependimento de não ter ido nele) e outro de Naruto... a maioria desses cafés temáticos no Japão é bem sazonal, tipo: tal série está em alta, então um Café Tematico é aberto... quando o bom momento passa, outro entre no lugar. Gundam Café Se vc é muito consumista é ai que sua viagem pode desandar . Apesar de estar em um lugar como esse rolava uma tentativa de se conter e não comprar tudo... se você não tiver auto-controle vai gastar horrores, é impressionante como eles conseguem criar uma infinidade de produtos em cima de uma serie/jogo/personagem... é impressionante como eles conseguem que todos esses produtos sejam extremamente atraente e legais... uma coisa mais incrivel que a outra. Akihabara... action figures *____* Se vc não é um true nerd e esta em Akihabara só pela fama do lugar, ainda assim você vai curtir bastante, porem pode ficar tranquilo em relação a compras, é inegavelmente mais difícil pra um fã se segurar. Ahhhh, sobre as livrarias que comentei no final do post anterior: Eu coleciono artbooks (livros de ilustração, concept art, blablabla) de jogos. No Japão existe uma rede de livrarias chamada BOOK-OFF... todas enormes, com vários andares. BOOK-OFF é basicamente um sebo gigante, só livros usados... então vc acha livros absurdamente raros por valores baixíssimos. A de Akihabara é bem grande, mais vc encontra essa rede por todo Japão, a organização é impecável, então vc vai achar com tranquilidade o segmento que procura. Lá tbm são vendidos jogos, cds de musica, e etc... tudo usado em perfeito estado. Editado Agosto 24, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores Tanaguchi Postado Agosto 12, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 12, 2015 (editado) 3º Dia – TOKYO /// Studio Ghibli Museum, Harujuku (Takeshita Dori), Shinjuku e Capcom Bar Mais um dia acordando bem cedo... íamos iniciar o dia na cidade de Mitaka, fica bem próxima a Tokyo ... Mitaka seria como Santo André, ou Osasco... municípios vizinhos, praticamente anexos a São Paulo... vc esta em outra cidade mais ao mesmo tempo não está rs Fica aproximadamente a 1h de trem do centro de Tokyo, fomos pra lá pra poder visitar o Museum do Studio Ghibli. Pra quem não conhece é o studio responsável por dezenas de animações como: Meu Vizinho Totoro, Tumulo dos Vagalumes, A Viagem de Chihiro, etc... eu e minha esposa amamos as animações do studio, ela ainda mais do que eu. Os ingressos do Museu esgotam com meses de antecedência, a única forma de adquirir é através das lojas de conveniência Lawson, apenas no Japão. Só conseguimos através de um amigo (muito obrigado Renato ^^) que mora no Japão, pedi pra ele comprar pra gente meses antes (e mesmo assim já estava esgotado pra varias datas). É proibido filmar e fotografar no interior do museu, mais posso garantir que toda a dificuldade pra visita-lo valeu, muuuuuuito foda. Os outros dois amigos que foram não são tão fãs de Ghibli, e mesmo assim piraram... mostra todo o processo de criação que eles usam; do inicio aos dias de hoje (as animações são todas manuais, não usam computadores). Cara é mega impressionante... o lugar é incrivelmente bonito... ah, lá vc ganha um ingresso pra assistir a uma animação em um mini-cinema... a animação foi feita exclusivamente pro Museu, tem uns 10 minutos... rola um suor dos olhos T___T Pra quem não conhece o studio e quer assistir alguma coisa recomendo O Tumulo dos Vagalumes... é extremamente triste, mostra o a vida de dois irmãos após os ataques atômicos da segunda guerra. No museu acho que mais da metade dos visitantes é composto por gringos, alias é muito comum cruzar com estrangeiros a turismo por todos os lugares. Quem tiver oportunidade deve visitar sem duvida. Studio Ghibli Museum - apenas a area externa pode ser fotografada Depois de Mitaka voltamos pra Tokyo, agora fomos para o bairro de Harajuku, queríamos conhecer a Takeshita Dori, uma rua extremamente movimentada, que se parece mais com uma passarela de moda, pessoal com o estilo mais louco que o outro. A rua é cheia de lojas de moda/roupas bem excêntricas, basicamente é de lá que nascem as tendências e onde os jovens se reúnem. De Harujuku seguimos a pé para Shibuya, é bem perto, caminhada tranquila. No caminho passamos pela entrada do Meiji-jingu, o mais grandioso santuário xintoísta de Tokyo. Em Shibuya fomos conhecer o cruzamento de Shibuya (o cruzamento mais movimentado do mundo), atravessamos elas umas trocentas vezes rs De cima de um Starbucks que fica em frente da pra ter uma bela vista do caos... na saída da estação de Shibuya também tem a estatua do Hachiko, o cachorro que ficou famoso com o filme “Sempre ao seu lado”. Takeshita Dori, Shibuya Crossing, Hachiko e Meiji-jingu Pra fechar seguimos para Shinjuku, que é onde a noite ferve em Tokyo. Apesar disso nosso foco nem era balada, fomos pra poder visitar o bar temático da Capcom (produtora de jogos como Street Fighter, Mega Man, Resident Evil, DMC, etc). Da pra tirar fotos dentro, mais não se pode filmar, pq enquanto eles servem os pedidos, de acordo com oq vc pediu rola uma “encenação”... um dos pratos que eu pedi era inspirado no jogo Ace Attorney (nesse jogo você é um advogado que desvenda mistérios e defende seus casos no tribunal)... pedindo esse prato o funcionário te chama de canto e diz que vai acusar alguém de tal coisa, e nisso vc tem que fazer a defesa (obviamente se utilizando das frases clássicas do protagonista Phoenix Wright)... dai no meio do nada quando você menos espera rola esse tipo de coisa, é bem divertido rs...... eu tinha que ter falado algo em um momento, mais falei bem antes, estraguei todo o teatro dos caras, todo mundo fico rindo, mo vergonha Exatamente por isso vc não chega e simplesmente entra no bar, ele tem alguns horários como se fossem seções. Todos os pratos são inspirados nos jogos ou personagens, em algumas mesas (como no caso da nossa) ficava um PS3 disponivel pra vc jogar a vontade... cara eu cresci jogando os jogos da Capcom, então não preciso dizer que esse jantar entrou pra historia... Se vc for nerdão tbm e quiser ir, esse é o tipo de lugar que você vai precisar de GPS pra achar, se não fosse por ele acho que teria sido BEM difícil ter encontrado. Alem do cardápio com as comidas e drinks tem um cardápio apenas com souvenirs hehehe... malditos japoneses... ao termino da visita vc ganha um porta copos (o nosso foi do Okami) e uma cartela pra marcar as visitas, se completar a cartela vc ganha brindes/descontos etc Capcom Bar Editado Agosto 21, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores Tanaguchi Postado Agosto 15, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 15, 2015 (editado) 4º Dia – TOKYO /// Tokyo Cruise, Gundam Front e Joypolis O dia anterior tinha sido um dos mais aguardados pela Terry por conta do Studio Ghibli, já hoje era um dos dias mais aguardado por Anand e Japi, íamos visitar o Gundam Front, um complexo totalmente dedicado a serie de anime Gundam. O Gundam Front fica na ilha artificial de Odaiba, pra chegar até lá decidimos ir através do Tokyo Cruise, um cruzeiro que parte de Asakuza para Odaiba (também tem outros destinos/percursos). Pra ir de Asakusa pra Odaiba de trem não é tão pratico, então o cruzeiro caiu como uma luva, além de fazer esse role que foi muito bom ainda faríamos uma boa rota pra Odaiba. Tem uns três tipos de barco que fazem o trajeto, nos fizemos questão de ir no Hotaluna, cujo o desing foi projetado pelo desenhista de mangás Leiji Matsumoto... o cara entre outras coisas criou Patrulha Estelar e Interstella 5555... o barco tem um visual extremamente moderno, parece uma nave saída de um filme de ficção cientifica, sensacional. Depois de uns 15 minutos do inicio do passeio eles abrem a parte superior do barco, dai vc pode sair, ficar lá em cima e curtir o role do alto do Hotaluna... perfeito *__* Tokyo Cruise - Hotaluna Depois de desembarcar é fácil chegar até o Gundam Front, porem sempre usávamos o gps pra perder menos tempo batendo cabeça. O Gundam Front fica no ultimo andar de um shopping chamado Diver City Tokyo, logo na frente do shopping a famosa estatua do Gundam em escala real... cara é perfeita, de perto vc consegue ver a riqueza de detalhes, muito foda. Seguimos pro Front, pois o Anand tinha lido em algum lugar que os ingressos só vendiam até “x” horário... nada a ver, negocio fica aberto o dia todo. Pra visitar parte do front é de graça; pra poder entrar na parte onde tem o busto em tamanho real (onde vc pode tirar foto dentro do cockpit) e outras atrações vc tem que comprar o ticket de entrada. Mais é mereca e vale a pena, tem varias outras coisas bem legais pra fazer lá dentro. Eu não sou grande fã da serie e gostei bastante. Gundam Front Depois de almoçar os moleques quiseram voltar lá e gastar fortunas na loja de Gundam, eu e Terry aproveitamos pra ir no game center do andar de baixo, pq eu queria muito usar as maquinas de fotos dos arcades japas. O nome dessas maquinas é Purikura, que é uma abreviação de Purinto Kurabu, uma palavra derivada do inglês Print Club. Em vários Games Centers tem uma área especifica (muitas vezes um andar todo) só pra purikura, não é nd parecido com oq temos aqui. Eles são muito grandes, e oferecem trocentas opções de uso. O que chama atenção nessas máquinas são as ferramentas de edição e filtros, que fazem grandes modificações nas fotos. Além de decorar as fotos, essas ferramentas ajudam a mudar a textura da pele, remover manchas, afinar o queixo, aumentar os olhos, etc, além de uma grande variedade de efeitos para deixar as fotos ao gosto do cliente, como corações, estrelas, brilhos, etc. O preço do Purikura gira em torno de 300 ou 400 ienes. A maioria dela é só pro publico feminino (ficam avisos de proibido homens). Nesse nós achamos uma pra casal. Cara é hilario usar essas maquinas, elas adaptam seu visual ao padrão japonês de beleza, então automaticamente sua pele fica perfeita, e seus olhos enormes, como um personagem de anime. Você tira entre 6 a 8 fotos em posições sugeridas pela maquina, depois vc vai pra outra área da maquina só pra poder editar e inserir firulas. Cara, como isso é divertido. Depois voltamos nela com o time completo, hilário (burlamos as regras e usamos as das meninas mesmo rs) Purikura Demos uma enrola antes de ir embora pra poder assistir a apresentação do Gundam gigante que acontece em um horario especifico na entrada do shopping. Um painel gigante é projeto no fundo, e rola uma historia que vai interagindo com o Gundam, muitas luzes, efeitos sonoros e fumaça... e ele meche a cabeça!!!! Gundam De lá seguimos pra Joypolis. Joypolis é um parque de diversões indoor da SEGA (criadora de jogos como Sonic, Golden Axe, Shining Force e Phantasy Star). O parque tem um conceito diferente, ele é uma mistura de parque de diversões com arcade. Só como exemplo: Em uma das montanhas russas vc vai com pistolas, e durante o trajeto da montanha russa vc tem que ir atirando em umas projeções pra abrir caminho, ir mais rápido, etc... isso tudo valendo pontos, vc sai da montanha russa e ve sua pontuação, compara com o ranking do dia, do mês, o melhor de todos... mais não é uma montanha russa tosca/infantil, o trajeto apesar de indoor é bem insano!! Definitivamente o conceito do parque é bem diferente do que temos por aqui.... todas as atrações seguem esse padrão, ao mesmo tempo que vc está em algo que fica girando de ponta cabeça vc tem que ir fazendo pontos.... muito legal mesmo. Infelizmente chegamos tarde, então não deu tempo de ir em todas as atrações.... pelo menos nesse horário que fomos não estava tão cheio... saímos de lá com o parque fechando, mal deu tempo de olhar a loja de souvenirs da Joypolis. O ingresso não é tão barato, mais esse é um lugar que eu iria dinovo tranquilamente pra curtir as outras atrações que não fui. Ah, tem algumas atrações interativas que só são validas se vc manja de japonês... como uma atração do Ace Attorney (o jogo de advogados da Capcom que comentei antes)... basicamente vc está na cena do crime e tem que solucionar umas questões... prá nos seria sem chance... além do mais, nosso foco estava nas atrações com mais adrenalina. Joypolis - Odaiba Novamente tínhamos que voltar pro hostel e tínhamos que acelarar o passo, pq já estava dando a hora do trem fechar. Apesar disso eu não parava de filmar tudo, e dai que aconteceu uma das coisas mais loucas da viagem: Enquanto eu filmava a gente comprando os passes de trem na estação eu acabei me distraindo (novidade) e esqueci minha mochila com TODO (TOOOODDDOOOO) meu dinheiro e meu passaporte!!!!! Era nosso quarto dia de viagem, e eu tinha deixado na mochila o dinheiro que usaria no resto da viagem toda (tranquilamente ali tinha o equivalente a 2 ou 3 mil reais em espécie)... eu só fui perceber depois de ter embarcado no trem e passado umas duas estações... cara tinha deixado minha mochila em uma das estações mais movimentadas do Japão... já era... quando percebi desci do metro desesperado e corri pra pegar o metro sentido a estação onde tinha esquecido a mochila... pensa um cara triste... minha esperança era apenas encontrar o passaporte, pq sem ele ia ser uma dor de cabeça dos infernos... chegando na estação minha mochila não estava no lugar onde eu imaginei que estivesse... abordei os guardinhas da estação e expliquei minha situação... então eles me disseram que uma pessoa tinha encontrando minha mochila e entregue a eles, e que ele estava agora na área de achados e perdidos passando por uma conferencia. Depois de assinar uns papeis e me fazerem umas perguntas pra checar se os pertences eram mesmo meus eles me devolveram a mochila intacta SEM ESTAR FALTANDO 1 CENTAVO!!!!!! Cara eu não acreditei na honestidade do povo japonês... pensa essa mesma situação no Brasil?? Com um alivio do tamanho do mundo corri pro hostel pra encontrar o pessoal ^^ Editado Agosto 28, 2015 por Visitante 1 Citar
Membros hoffhoff Postado Agosto 16, 2015 Membros Postado Agosto 16, 2015 Cara, muito obrigado por compartilhar isso com tantos detalhes! Quero ir para o Japão em breve, mas tinha muitas dúvidas em relação aos custos da viagem. Citar
Colaboradores Tanaguchi Postado Agosto 17, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 17, 2015 Cara, muito obrigado por compartilhar isso com tantos detalhes!Quero ir para o Japão em breve, mas tinha muitas dúvidas em relação aos custos da viagem. Eu que agradeço pelo feedback! ^^ Quando voltar da sua volta ao mundo não deixa de trazer uma planilha de custos do sudeste asiatico!! rs Imagino que seja complicado, mais vc não iria se arrepender de incluir o Japão no seu roteiro, o pais é incrivel! Abraço! Citar
Membros hoffhoff Postado Agosto 18, 2015 Membros Postado Agosto 18, 2015 Vou manter uma planilha atualizada com os custos da viagem sim! Eu estou vendo de por o Japão no roteiro, o problema é que pelo que vi só dá pra fazer o visto aqui no Brasil, e não tenho ideia de quando vou chegar por aquelas bandas. Eu vi na sua planilha de custos que você gastou uma nota com transporte. O transporte lá é caro mesmo? Ou você pegou muitos voos internos? Abraços! Citar
Colaboradores Tanaguchi Postado Agosto 18, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 18, 2015 Vou manter uma planilha atualizada com os custos da viagem sim!Eu estou vendo de por o Japão no roteiro, o problema é que pelo que vi só dá pra fazer o visto aqui no Brasil, e não tenho ideia de quando vou chegar por aquelas bandas. Eu vi na sua planilha de custos que você gastou uma nota com transporte. O transporte lá é caro mesmo? Ou você pegou muitos voos internos? Abraços! Pra incluir o Japão eu acho que você teria que inciar por ele, ou deixar entre os primeiros meses de viagem, pro final realmente seria complicado. Se vc der uma olhada na planilha, tem a "aba" transporte em baixo, e lá ta desmembrado o valor do transporte, mostra exatamente dia-a-dia com o que e onde eu gastei cada valor. Não fiz nenhum voo interno. O que tornou o valor total alto foi a passagem aerea (2.500 ida e volta) e o JR Pass (1350 pra 14 dias). São os dois itens mais caros da viagem. Citar
Membros hoffhoff Postado Agosto 18, 2015 Membros Postado Agosto 18, 2015 Pois é, acho que vou deixar o Japão para o final como uma viagem de "fechamento". Mas, de qualquer forma, vou ver se não acho nenhuma promoção para agora. Vai que... Uma vez li de alguém que disse que conseguiu tirar o visto do Japão em Hong Kong (diz que mandaram o passaporte para o Brasil por malote, mas na época não dei muita atenção pro post do cara). Não custa tentar quando estiver por lá... Não tinha visto as abinhas. Na primeira vez achei que a passagem BR/Japão não estava inclusa no preço, por isso me assustei! Vendo os detalhes da planilha agora vejo que o Japão é bem mais barato do que eu imaginava. Nunca imaginei que fosse possível se hospedar em Tóquio por menos de 100 reais! Mais uma vez, obrigado pelas infos! Citar
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