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Feriado de 1º de maio, nosso destino era Curitiba. A ideia era rever a cidade, de que tanto gostamos, e aproveitar para explorar um pouco os arredores. Infelizmente nosso voo de ida foi cancelado, então acabamos perdendo um dia na programação. Ou seja, a programação de feriado acabou sendo um mero fim de semana. Cortei uma das visitas programadas – o Parque Estadual de Campinhos -, mas mantivemos uma que estava na lista havia tempos: Lapa.

 

A melhor fonte de informação que vi sobre Lapa é do site Matraqueando, de modo que o que eu vier a falar aqui está muito mais e melhor descrito por lá. Verdadeiro guia da cidade da Lapa!

 

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Já estivemos em Curitiba outras vezes, numa delas (a principal) eu postei aqui.

 

Todas as fotos postadas são do Instagram da Katia

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Chegamos a Curitiba na sexta-feira de noite, só mesmo para largar as coisas no hotel e partir para curtir o Clube do Malte, bar onde sempre voltamos qdo vamos à cidade. Várias e geralmente ótimas cervas e sempre um bom som rolando.

 

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Clube do Malte, meu lar em Curitiba

 

Sábado partimos cedo para Lapa. A cidade fica perto de Curitiba, cerca de 70 km.

 

Lapa é cidade histórica, que foi palco do “Cerco da Lapa”. O contexto é o final do séc. XIX, na recente República brasileira. Especificamente 1894, durante a Revolução Federalista, contrária à República. Lapa foi palco de confronto sangrento entre os legalistas (pica-paus, republicanos) e os federalistas (maragatos). Os federalistas venceram a batalha, mas a resistência dos pica-paus deu tempo para que o Marechal Floriano Peixoto reunisse tropas suficientes para deter o avanço federalista.

 

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Monumento ao Tropeiro, fica na entrada da cidade

 

Paramos o carro na pracinha principal, em frente à Igreja Matriz, e saímos a caminhar pela cidade. É pacata, com conta com ruas charmosas e simpáticos museus para visitação. Com um bilhete único você visita o Theatro São João, o Museu de Armas e o Museu Histórico. São visitas rápidas (o museu histórico demanda mais tempo, para quem quiser ler os textos) e interessantes. Fora os museus, ainda tem o imponente Santuário de São Benedito, o Panteon dos Heroes, a Casa de Câmara e Cadeia, e a Casa da Memória (há mais atrações na cidade, essas são as que conhecemos).

 

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Praça General Carneiro (a igreja da Matriz fica na praça)

 

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Theatro São João

 

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Santuário de São Benedito

 

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Centro histórico

 

Lapa também é lugar onde você vai encontrar as Coxinhas de Farofa, outra dica da Matraca que abraçamos com prazer. Fomos na recomendada Padaria da Zeni para experimentar. Gostamos tanto que pedimos mais. É praticamente um pastel muito bem recheado de frango.

 

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Coxinha de farofa

 

Depois da visita e da degustação das coxinhas, pegamos o carro e fomos para o Parque Estadual do Monge. A trilha até a Gruta do Monge não estava sinalizada, mas consegui chegar lá. É interessante, mas o mais bacana do lugar é o visual que se tem lá do alto.

 

Voltamos para Curitiba no meio da tarde, direto para rever a Ópera de Arame. Na verdade, queria ir no Pedreira Paulo Leminski, que fica logo ao lado, mas estava fechada. Ainda emendamos de ir no sempre ótimo Parque Tanguá e caminhar por toda a extensão dele. Sempre um programa bacana em Curitiba. De lá, seguimos para um food truck que estava rolando na cidade, onde encontramos amigos e curtimos a gastronomia do evento.

 

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Parque Tanguá, sempre muito agradável

 

Domingo repetimos um programa que é muito bacana, a tradicional Feira do Lardo da Ordem. Antes tentamos ir no Museu do Holocausto. No entanto, chegando lá, descobrimos que precisava estar agendado. Não entendi por que, estando ali, não podíamos visitar, mas... azar do museu. Fomos para a feira.

 

Além de todo o barato da feira, inclusive com os ótimos sebos laterais que tem por lá, curtimos também o Museu Paranaense, que nunca tínhamos visitado – e que é bem legal. E, mais bacana ainda, a mesquita estava aberta! Todas as outras vezes em que estivemos na feira ela estava fechada. Dessa vez pudemos entrar e admirar a beleza do interior dela.

 

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O interior da mesquita

 

A primeira vez que eu saboreei um barreado foi em Curitiba, justamente naquela região. Mas o restaurante, que ficava bem na pracinha, fechou há tempos. Ainda bem que descobrimos outro, também por ali, para curtir um delicioso barreado. Nada barato, pelo contrário. Mas satisfez, e muito, o desejo!

 

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Barreado. Adoro isso!

 

Depois do almoço ainda fomos bater ponto no sempre agradável Jardim Botânico, antes de partir de volta para o Rio, Aliás, uma coisa boa do aeroporto de Curitiba é o Stoppen Beer, que oferece cervas artesanais de qualidade e a preços mais que honestos, em se tratando de um estabelecimento dentro do aeroporto. Coisa boa, claro, para quem curte cerveja. Sempre que passamos por Curitiba, não nos importamos de chegar um pouco mais cedo ao aeroporto, justamente pensando no Stoppen, eheheheh.

 

E assim foi mais um fds viajante pelo Brasil.

  • Amei! 1

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