Membros Fábio Martins de Souza Postado Julho 13, 2015 Membros Postado Julho 13, 2015 (editado) Fiz meu primeiro mochilão no início de 2013. Alguns fatores particulares me fizeram querer viajar pra experimentar novas experiências. Assim, conheci Uruguai, Argentina e Chile. Imediatamente viciei e fiz outro pela Europa por mais nove países: Holanda, Dinamarca, Alemanha, Rep. Tcheca, Eslováquia, Áustria, Hungria, Eslovênia e Croácia. Hoje, no total, são 20 países. Um deles em especial: Malta. Decidi fazer intercâmbio estudantil por aquela minúscula ilha durante cinco meses. A experiência foi indescritível. Costumo dizer que Malta é o país mais bonito por m². Malta ainda é um destino pouco conhecido do público geral brasileiro. Situado a cerca de 90 km do sul da Sicília e menos de 300 km do norte da Tunísia, o arquipélago, desde os primórdios da civilização, foi habitado por diferentes povos – fenícios, árabes, romanos, normandos e outros – e hoje em dia detém particularidades das diferentes culturas. O país é um conjunto de três ilhas próximas, tendo como Malta a maior e mais populosa, além de Gozo e Comino. A língua oficial é o maltês, mas toda a população fala inglês devido à colonização britânica recente (a independência ocorreu apenas em 1964). A influência inglesa se estende pela conhecida mão contrária dos automóveis nas ruas e as cabines telefônicas vermelhas tradicionais. Apesar da pequena área e população de cerca de 420 mil habitantes, Malta é um prato cheio para as pessoas que gostam praias, arquitetura e belezas naturais. O clima é agradável e o inverno é curto em comparação aos outros países da Europa, com temperaturas mínimas beirando os 8°C. Para os amantes de diversão, a vida noturna é bem agitada e as regiões vizinhas de St. Julian’s e Paceville abrigam diversos bares, pubs e casas noturnas. Malta é sem dúvida um destino inspirador, repleto de história e cultura, uma mistura de Europa, África e civilizações antigas que marcaram presença no mundo. Segundo a lenda, o apóstolo Paulo naufragou próximo à ilha e passou a viver por lá, disseminando o catolicismo, religião predominante até os dias de hoje. Vale a pena conhecer! Editado Julho 13, 2015 por Visitante Citar
Membros Fábio Martins de Souza Postado Julho 13, 2015 Autor Membros Postado Julho 13, 2015 (editado) Editado Julho 13, 2015 por Visitante Citar
Membros Fábio Martins de Souza Postado Julho 13, 2015 Autor Membros Postado Julho 13, 2015 A capital Valletta Valletta se tornou a capital de Malta em 1571, após constantes ataques estrangeiros. Devido à sua posição estratégica de frente para o mar, além de abrigar dois portos naturais, a cidade fortificada foi construída sob a supervisão do grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros de São João, Jean Parisot de la Valette. A partir daí, a área tornou-se mais populosa e o centro econômico do país. Após séculos de guerras, hoje Valletta é uma capital tranquila, porém pulsante. A rua principal corta a cidade da entrada até o porto e é composta basicamente de comércio. Diversos restaurantes e lojas para todos os gostos – e bolsos – estendem-se pelas ruas da capital. A arquitetura particular, diferente de outras regiões do país, proporciona aos visitantes um passeio agradável. A vista do porto é de tirar o fôlego e é um dos cartões-postais de Malta. Vale a pena a visita. A obra de destaque da capital é a co-catedral de St. John. Inaugurada em 1578 e ornamentada internamente de cor dourada, ela proporciona ao visitante uma visão única de poder e beleza. Além disso, abriga obras do artista renomado italiano Caravaggio. Valletta abriga também diversos museus, como o Museu Nacional de Arqueologia, o Grandmaster’s Palace (palácio presidencial), Museu Nacional de Artes Finas e o Museu Nacional da Guerra. Por todos esses motivos, Valletta foi eleita a Capital Europeia da Cultura de 2018. Citar
Membros Fábio Martins de Souza Postado Julho 13, 2015 Autor Membros Postado Julho 13, 2015 Mdina, a cidade silenciosa A cidade medieval de Mdina fica situada na parte oeste da ilha de Malta e foi capital do país até 1571, ano em que ocorreu a mudança para a cidade portuária de Valletta. Antes disso, Mdina era sede do governo municipal e centro administrativo da região, além de abrigar as forças militares de defesa dos inimigos. Atualmente o munícipio encontra-se em perfeito estado de conservação, com construções dos séculos 14 e 15. Aos visitantes, caminhar pelos cantos da cidade parece uma viagem ao tempo. Além de ruelas vazias, não é permitida a passagem de automóveis no local, dando um tom de calmaria ao ambiente. Por esse motivo, Mdina é conhecida como a cidade silenciosa de Malta e hoje em dia é uma das principais atrações turísticas. Logo de início, os visitantes encontram um imponente portão principal ao fim de uma ponte, construído em 1724 pelo Grão-Mestre de Vilhena, substituindo uma antiga entrada menor. Citar
Membros Fábio Martins de Souza Postado Julho 13, 2015 Autor Membros Postado Julho 13, 2015 Dentro dos muros da cidade, o passeio é agradável e silencioso. Não é difícil se perder no labirinto de ruas estreitas, mas isso não é motivo de preocupação devido às dimensões do município, além de que todas as entradas desembocam em pontos estratégicos de encontro. Há diversos monumentos antigos com menções religiosas e prédios para visitar. O Vilhena Palace, por exemplo, abriga atualmente o Museu de História Natural de Malta. Citar
Membros Fábio Martins de Souza Postado Julho 13, 2015 Autor Membros Postado Julho 13, 2015 A construção que mais impressiona em Mdina é a St. Paul’s Cathedral. De acordo com a lenda maltesa, a catedral foi construída primeiramente em homenagem à Virgem Maria. No período de ocupação muçulmana foi desmantelada, sendo construída novamente e dedicada a São Paulo após o período de conquista dos normandos. Foi ampliada e reformada diversas vezes, mas um forte terremoto em janeiro de 1693 a destruiu quase por completo. A nova catedral foi construída pelo arquiteto maltês Lorenzo Gafà e foi finalizada em outubro de 1702 no estilo barroco. Citar
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