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  • Colaboradores
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Fala Rodrigo!

Mtooo bacana sua viagem hein!

Vou fazer as mesmas cidades q a Ruti ai em cima adicionando Arequipa e voltando a Cusco.

Minha grande dúvida é se faço o sentido horário ou anti horário. .

Vc reparou se tem mta diferença de preço entre fazer o Salar no sentido Uyuni --> SPA ou SPA--> Uyuni?

Já ouvi falar q este último sai bem mais caro (qse o dobro) mas nao sei se a informação procede..

Como vou estar c familia em 5 pessoas esse custo pode fazer a diferença. .

Grande abraço

 

Beleza, Nelscor? Sentido horário, cara. Acho melhor. Fazer o Salar saindo de Uyuni é mais barato que saindo de SPA sim. Ainda mais estando em 5 pessoas, aí é que a economia é maior.

 

Abraço!

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Eita, coincidentemente também vou dia 1º de agosto!!

 

Rodrigo, adiantando as coisas, quanto foi o passeio do downhill, vc lembra?

E os bilhetes de entrada pra Machu Piccchu, vc comprou com antecedência ou lá mesmo?

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Oi Rodrigo, vou dia 22/04/16 e volto dia 10/05/16.

Vou com umas amigas que conheci aqui no mochileiros. ::love::

 

Eu tô amando teu relato! hahahah ::otemo::

Tá dando pra tirar todas as dúvidas, mas me ajuda em uma coisa: li blogs que diziam que levar dólar é uma furada, que é melhor levar logo as moedas locais e ir trocando caso haja necessidade. Qual tua dica? Levo dólar pra tentar uma boa conversão? E nada de pagar alguma coisa em dólar, pq eles metem a mão, né?

 

Abraços!

  • Colaboradores
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Capítulo 5: ¡Adiós, Uyuni! A beleza dos Geisers e o sofrimento dos -10ºC.

05/04/15

Uyuni – 3º dia

 

Sabe todas aquelas histórias que a gente lê de que em Uyuni faz muito frio e você deve se preparar para isso? Pois então... Se você achou que até aqui deu pra sentir frio, prepare-se para o 3º dia do tour.

 

Eram 5h da matina e já estávamos de pé prontos pra partida. Mal tínhamos colocado o nariz pra fora do alojamento e já estávamos sentindo o clima congelante. O perrengue estava só começando.

 

18_salar_madrugada.jpg.de0445b0ebdf6ed19a82a046da489b20.jpg

 

Entramos no carro e partimos rumo aos Geisers Sol da Mañana, uma região bem alta (quase 5 mil metros de altitude) onde poderíamos observar a atividade vulcânica liberando gases tóxicos do fundo da Terra e dando aquele cheirinho de ovo podre rs. Precisamos sair cedo assim porque os Geisers estão mais fortes quando o sol está nascendo, então é quando ficam mais bonitos.

 

Depois de um bom tempo dentro do carro, em meio àquela escuridão gelada, sentindo a janela literalmente congelar, chegamos ao nosso destino. Já podíamos observar alguns carros e turistas espalhados pelo lugar. Os Geisers são realmente interessantes de se ver. Mas não espere aquelas torres de água que você assistia no Pica-pau, ok? O lance aqui é mais vapor mesmo hehe.

 

Quando saímos do carro começamos a entender o porquê de lermos em muitos relatos que as pessoas só conseguem ficar 5 ou 10 minutos fora dele. O frio estava absurdo. -10ºC, segundo nosso guia. Tive a impressão de ter começado a tocar "Let It Go" em algum lugar. ::Cold::

 

Nesse momento, surge o maior cagaço que passei em toda a viagem (exceto um cagaço literal, mas este detalhe sórdido eu deixarei mais pra frente). Quando abri a mochila para pegar a máquina, cadê a máquina??? Não estava lá. “Deixei no hotel”, pensei na hora. “Antenor, cadê a máquina?” “Ué, não sei, você que fica com ela”. Sabe aquela sensação de que a viagem tinha acabado ali sem nem ao menos ter começado direito? Então, foi isso o que senti na hora.

 

Pedi pro nosso motorista desamarrar nossos mochilões de cima do carro pra que eu olhasse se tinha colocado lá, já sabendo que não estaria, porque sempre carregava na mochila de ataque. Ele a princípio não quis, mas eu falei que ou era aquilo ou teríamos que voltar no hotel, porque eu não estava encontrando a máquina. Meio que de má vontade, ele pegou os mochilões. Eu abri o meu, convicto de que não estaria lá, mas ao mesmo tempo rezando 14 Pai-Nossos e 29 Ave-Marias por segundo pra, sei lá, receber um milagre qualquer. Quando abro, a primeira coisa que vejo: a bolsa da máquina. Foi uma daquelas sensações de sair do inferno e voltar pro céu em segundos. Nem dá pra explicar o alívio.

 

Passado o sufoco, fui pro meio dos Geisers. Quando o frio apertava muito, eu chegava perto de um deles pra me esquentar (cuidado para não se queimar hehe). Tem gente que não curte muito essa parte da viagem porque não aguenta o frio, mas eu estava disposto a resistir bravamente e ficar lá todo o tempo que me fosse permitido. O lugar é bem legal!

 

18657791043_4dbac22c0c_b.jpg19_salar_geisers by Rodrigo Alcure, no Flickr

Encanando os Geisers: o governo boliviano pretende utilizar a força do vapor para produção de energia.

 

19252263646_0c916ba20a_b.jpg20_salar_geisers by Rodrigo Alcure, no Flickr

Hmmmm... cheirinho de enxofre.

 

19252267736_2558b5866a_b.jpg21_salar_geisers by Rodrigo Alcure, no Flickr

Muito frio, mas até que era bem interessante.

 

O motorista nos chamou de volta para o carro. Era hora de seguir viagem. Eu nem reclamei, porque já mal sentia meus pés. E olha que eu estava com bota impermeável e meias grossas. No carro, fiquei preocupado porque depois de um tempo continuava sem senti-los. Levou uns 20 minutos pra que meus dedos começassem a formigar. "Ufa! Não perdi meus pés", pensei rs.

 

O sol brilhava forte e a manhã estava linda quando chegamos às Aguas Termales, alguns minutos depois. Lá, nosso motorista disse que poderíamos nos banhar nas piscinas naturais, mas era opcional. Somente eu, Antenor e Fabian do nosso grupo tivemos coragem, os demais não quiseram. Honestamente, eu JAMAIS perderia essa oportunidade.

 

Custam Bs.3 para se banhar e mais Bs.3 caso você queira usar a casinha para trocar de roupa e guardar seus pertences. Vou ser sincero pra vocês, a parte mais difícil é entrar. Depois que você vence o frio e entra, aquela água fumegando a quase 40ºC faz com que você queira ficar ali pra sempre. É muito relaxante.

 

19278344775_22423fb72a_b.jpg22_salar_aguas_termales by Rodrigo Alcure, no Flickr

Everybody cozinhando.

 

19278350715_76b0a49340_b.jpg23_salar_aguas_termales by Rodrigo Alcure, no Flickr

Difícil era querer sair depois.

 

Depois de uma meia hora cozinhando naquele Ensopado de Gringo à Boliviana, era a temida hora de sair. Para minha surpresa, nem foi tão difícil assim. Dá pra se vestir rápido, e você não sente tanto o frio como sente na hora de entrar.

 

Sugestão: Não fique com receio. Tem gente de todo tipo ali... alta, baixa, gorda, magra, branca, preta, azul, amarela. E a verdade é que ninguém tá aí pra nada além de curtir a água. Então deixe a neura e a frescura em casa e não perca essa experiência, porque ela dificilmente se repetirá na sua vida.

 

Quanto ao lugar, preciso nem dizer que é lindo.

 

19278358575_d678c8b45d_b.jpg24_salar_aguas_termales by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

19090777760_78cee400c4_b.jpg25_salar_aguas_termales by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

Entramos no carro e seguimos para o próximo destino. Algum tempo depois, chegamos ao Deserto Salvador Dalí. O lugar não é nada “noooossa, que maravilhoso”, mas é bonito. Também, convenhamos que é injusto com qualquer paisagem sofrer comparação quando estamos vindo de lugares tão surreais quanto as lagunas e o Salar. Ah, o deserto tem esse nome porque dizem que Salvador Dalí tirou dali (trocadilho infame) a inspiração para seus quadros.

 

18655907344_b3372a2110_b.jpg26_salar_deserto_salvador_dali by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

19252308876_55f7da1818_b.jpg27_salar_deserto_salvador_dali by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

O próximo destino foi também a última atração do passeio: as lagunas Blanca e Verde e o majestoso vulcão Licancabur. O vulcão marca a divisa com o Chile. Foi lá também que aproveitamos para fazer nossa foto de despedida. Afinal, eu e Antenor seguiríamos pra fronteira, e os demais voltariam pra Uyuni.

 

19252315166_d64fb4cb85_b.jpg28_salar_laguna_verde by Rodrigo Alcure, no Flickr

A Laguna Verde e o Vulcão Licancabur.

 

19252324436_ec8d73c1ce_b.jpg29_salar_laguna_verde_amigos by Rodrigo Alcure, no Flickr

Da esquerda pra direita: eu, Fabian, nosso motorista Emilio, Amparo, Antenor, Nina e Luka.

 

Em seguida, nosso motorista nos deixou na fronteira e nos entregou um voucher para o ônibus que nos levaria a San Pedro de Atacama. Quando entregamos o passaporte à imigração boliviana, pagamos Bs.15. Esse valor não é nada oficial, não há nenhum comprovante que recebemos ou lugar dizendo que temos que pagá-lo. Mas é cobrado. Dizem ser uma espécie de propina. Mas, convenhamos, quando você está ali, “refém” daquela “autoridade”, você não reclama e nem questiona, porque o medo deles não deixarem você cruzar a fronteira e, com isso, estragar sua viagem toda é muito maior que aquele valor pago. Vai ver que por isso eles continuam cobrando.

 

Passaportes carimbados, aguardamos nosso ônibus chegar. Enquanto isso, ficávamos ali, apreciando a tríplice fronteira (a região também é divisa com a Argentina), num lugar de altitude muito elevada, muita neve, onde os cumes das montanhas pareciam estar tão perto quanto uma curta caminhada de distância.

 

Depois de alguns minutos, nosso ônibus chegou. Nos juntamos a outros viajantes e partimos rumo ao Chile. Ao cruzar a fronteira, a diferença é gritante. Tudo bonito, sinalizado, bem cuidado. O contraste do país mais pobre da América do Sul com o país de maior estabilidade econômica é tão nítido quanto curioso.

 

Enfim, era hora de conhecer o deserto mais seco do mundo. Chi-chi-chi-le-le-le! ::otemo::

 

SALDO DO DIA:

Bs.6 Aguas Termales

Bs.15 Propina na fronteira

TOTAL: Bs.21 (US$ 3)

 

Próximo capítulo: Os encantos de San Pedro de Atacama.

Editado por Visitante
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Eita, coincidentemente também vou dia 1º de agosto!!

 

Rodrigo, adiantando as coisas, quanto foi o passeio do downhill, vc lembra?

E os bilhetes de entrada pra Machu Piccchu, vc comprou com antecedência ou lá mesmo?

 

Ariadne, tenho que confirmar depois em minhas anotações, mas eu ACHO que paguei Bs.430 para o chacaltaya + valle de la luna + downhill (porque fechei tudo numa agência só). Mais pra frente eu te confirmo esse valor. Obs.: peguei a bike intermediária.

 

Quanto aos ingressos pra MP, comprei com um mês antecedência. Isso porque subi o Huaynapicchu. Pra quem quer apenas conhecer Machu Picchu, você costuma conseguir ingresso lá em Cusco mesmo (não sei em alta temporada como é). Mas se quiser subir Huaynapicchu, tem que comprar bem antes, porque limitam a subida a 2 grupos de 200 pessoas por dia. Já estava quase acabando quando fomos comprar.

  • Colaboradores
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Cara, levar esse tripé a viagem toda não encheu o saco? Tenho um aqui mas estou com muita preguiça de ficar carregando.

 

Olha, quando não estávamos usando, ele ficava preso na lateral do mochilão, então nem incomodava muito. Quando iríamos usar, o carregávamos no ombro, como uma bolsa mesmo. Não vou dizer que não tinha incômodo nenhum, mas certamente o incômodo foi pequeno perto da utilidade que ele tinha pra gente. :)

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