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Na verdade eu perdi a planilha, tenho apenas as anotações bagunçadas num bloco de papel. Acredito que após o fim do relato seja possível consolidar tudo em word, mas acho um trabalho não tão necessário, porque é questão de copiar e colar mesmo. Talvez o resumão que pretendo fazer ao final vá ajudar mais. ::hãã2::

 

Rapaz, achei meio caro. Mas não sei se esse é o preço atual com o dólar no valor que tá agora, e como na época comprei com milhas, também fica difícil ter noção. A galera que foi mais recentemente aqui pode ajudar melhor nisso. Sei que na época os preços promocionais ficavam nessa faixa de 700-800 mesmo.

 

Abraço!

 

Pois é, é bem capaz que consolide todos seus posts num arquivo só pra ir lembrando quais Tours vc fez e as dicas de cada local. ::otemo::

 

Se até abril não baixar essas passagens pra Santa Cruz, vou bookar assim mesmo kkk... sem pensar o dolar que deve estar batendo os 4.50 nas casas de cambio. (Já começo a me questionar se não vale a pena levar real kkkk, fuuuuu....). ::hahaha::

 

Abs!

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Na verdade eu perdi a planilha, tenho apenas as anotações bagunçadas num bloco de papel. Acredito que após o fim do relato seja possível consolidar tudo em word, mas acho um trabalho não tão necessário, porque é questão de copiar e colar mesmo. Talvez o resumão que pretendo fazer ao final vá ajudar mais. ::hãã2::

 

Rapaz, achei meio caro. Mas não sei se esse é o preço atual com o dólar no valor que tá agora, e como na época comprei com milhas, também fica difícil ter noção. A galera que foi mais recentemente aqui pode ajudar melhor nisso. Sei que na época os preços promocionais ficavam nessa faixa de 700-800 mesmo.

 

Abraço!

 

Pois é, é bem capaz que consolide todos seus posts num arquivo só pra ir lembrando quais Tours vc fez e as dicas de cada local. ::otemo::

 

Se até abril não baixar essas passagens pra Santa Cruz, vou bookar assim mesmo kkk... sem pensar o dolar que deve estar batendo os 4.50 nas casas de cambio. (Já começo a me questionar se não vale a pena levar real kkkk, fuuuuu....). ::hahaha::

 

Abs!

 

Nem me fala, Fabão! Nesse dólar, meus planos de sudeste asiático esse ano tão indo pro ralo. :(:(:(

  • Membros
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Olá Rodrigo, adorei seus relatos, maravilhosas dicas, as fotos então nem se fala... sensacional!!!! Queria te perguntar qual a melhor época de pegar o Salar de Uyuni alagado, meados de janeiro? fevereiro? Estou querendo ver ele alagado, e só posso na época de férias aqui... julho ou dez/jan se puder me ajudar, obrigada pelas dicas ::otemo::

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Rodrigo muito obrigado pelos detalhes, consegui ler até seu perengue "cagao" em Santa Teteza, peguei detalhes valiosos...viajo hoje 25/12.

Tentarei continuar lendo no caminho.

Obrigado.

 

Hauhuahuaahua valeu, cara. Esse "cagaço" tá dando o que falar. Vou correr com o relato logo pra passar essa parte rs. Aproveite muito sua trip!!! Abraço!

 

Fala Rodrigo blz!! Fui dia 25/12 voltei dia 22/01 seu relato ajudou bastante, obrigado.

Tive varias cenas de "merda acontece" entre ICA/CUZCO foi fodaaaaa viajei no banheiro kkk, É a porra do ceviche de Paracas que fode tudo kkkkk certeza....

Eu e minha namorada adoramos os lugares que fomos, vou atualizar minha planilha de custos e adiciono o link aqui para colaborar [THUMBS UP SIGN]

  • Colaboradores
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Capítulo 20: Puno e o passeio pelas Islas Flotantes de Uros e Isla Taquile.

 

19/04/15

 

Não sei se a viagem de Cusco até Puno foi muito tranquila ou eu que dormi o trajeto todo e não me dei conta de nada. Só sei que eram 5 da matina quando chegamos numa cidade um tanto quanto feia, e um tanto muito fria. Todos aqueles relatos de que Puno não era lá um exemplo de cartão postal se confirmaram aos primeiros passos fora do ônibus.

 

A rodoviária ainda estava semi-deserta, com alguns poucos estabelecimentos abertos. Se "Deus ajuda quem cedo madruga", uns e outros de espírito mais empreendedor já estavam prontos para abordar os turistas que ali chegavam, assim não dariam chance pra concorrência. Numa dessas abordagens, um senhor nos ofereceu os passeios que procurávamos. "Uros? Uros? Partida daqui a pouco."

 

Começamos a conversar com ele e a entender melhor a logística do que buscávamos. Viemos a Puno com o intuito de conhecer as famosas Islas Flotantes de Uros (típicas estrelas de programas ao estilo Globo Repórter), e a Isla Taquile, não tão famosa quanto, mas que despertou nosso interesse pela possibilidade de passar uma noite lá com os moradores locais, na casa deles.

 

Logo descobrimos que não seria possível dormir em Taquile. Isso porque, segundo aquele senhor, o horário que chegaríamos em Puno voltando de Taquile no dia seguinte seria mais tarde que o horário necessário para pegar um ônibus para Copacabana a tempo de cruzar a fronteira. Sim, a fronteira Peru-Bolívia fecha cedo, por volta das 17h (favor confirmarem esta informação).

 

Ou seja, ali descobrimos que, se você quer visitar a Isla Taquile, independente se com intenção de dormir lá ou não, você tem que obrigatoriamente passar uma noite em Puno, uma vez que o horário de retorno de Taquile é mais tarde que os horários de saída dos últimos ônibus pra Copacabana. No nosso planejamento, não dormiríamos uma noite sequer em Puno, e sim uma noite em Taquile, e no outro dia partiríamos direto pra Copa. Não tínhamos mais dias sobrando no roteiro para duas noites ali. Então tínhamos duas opções: ou fazer apenas o passeio de Uros e voltar a tempo de pegar o ônibus pra Copacabana no mesmo dia (isso sim daria tempo), ou fazer Uros + Taquile, voltar no mesmo dia e dormir uma noite em Puno. Ficamos com a segunda opção.

 

Como o senhor que nos abordou foi muito esclarecedor nas informações, e como os valores por ele negociados estavam bem similares aos valores para os quais nós já estávamos preparados, decidimos fechar com ele. Uros + Taquile por 50 soles cada. Incluso transporte e guia. O almoço seria na Isla Taquile e nos custaria mais 20 soles. A saída seria às 7h da manhã - ou seja, dali a mais ou menos 1 hora.

 

Também negociamos com ele um hotel para ficarmos (afinal, teríamos que passar uma noite não planejada em Puno). Ele nos indicou um hotel que nos custou 25 soles cada a diária num quarto privado para dois com banheiro e água quente (muito importante), sem café da manhã. O táxi até lá nos custou 4 soles no total.

 

Chegamos, guardamos nossas coisas e a van já apareceu para nos pegar. Nos unimos aos outros viajantes e fomos para o aquaviário. Ali começaria nosso passeio.

 

24629838666_b334593ae3_k.jpg01_puno_aquaviario by Rodrigo Alcure, no Flickr

Aquaviário em Puno.

 

A primeira parada seria nas Islas Flotantes de Uros. Segundo o wikipedia, são "ilhas artificiais de origem pré-colombiana construídas pelos nativos à base da Totora, uma planta típica do lago Titicaca". Hoje em dia, muito se diz que o que restou ali é uma encenação com objetivos turísticos. E, com toda a sinceridade do mundo, é exatamente o que senti.

 

Cerca de meia hora depois, paramos em uma das ilhas. São várias, cada barco para em uma, distribuindo assim os turistas. A nossa foi a "Isla Purimita". O teatro já estava armado: as moças, vestidas em trajes típicos, acenavam à distância e nos cumprimentavam em coreografia. O guia havia nos ensinado a forma correta de pronunciar Titicaca (mais como "Ti-ti-rra-rra", com o "r" bem catarrento), e um cumprimento que já me esqueci. Repetimos conforme o combinado, e assim fomos conduzidos ao centro da pequena ilha, onde nossos assentos já estavam montados.

 

O guia apresentou o "presidente" da ilha (sim, cada uma tem um presidente), e ele nos apresentou os demais moradores, todos da família dele. Disse que vivia ali da pesca e do turismo, e que as crianças iam para a escola localizada numa outra ilha flutuante perto dali. Nos ensinou como a Totora é costurada e a ilha é construída, e que requer manutenção constante para não afundar. As mulheres nos mostraram o artesanato que produziam e, depois das apresentações, cada um deles nos levou a um "cômodo" da ilha. Entramos na barraca de uma das filhas. Não sou fresco para essas coisas, mas, se o cheiro na ilha já estava ruim, dentro da cabana da menina estava insuportável, cheio de moscas. Ela nos forçava a fazer perguntas para ela, e alguns turistas mais empolgados assim o faziam. Quando perguntaram da caça, ela disse que às vezes eles também caçavam algumas aves, "como essa aqui" e balançou uma ave dissecada e pendurada no teto que até então estava despercebida pra maioria. Antenor quase caiu pra trás na hora, de tão branco. O pato tava na cara dele o tempo todo kkkkkkk.

 

Em seguida, nos deram a "opção" de dar uma volta na embarcação deles, "sem qualquer cobrança". Todos foram. Não tínhamos outra opção senão ir também. Uma criança foi junto e cantava músicas diversas, incluindo "Ai Se Eu Te Pego", nome dado a um vírus mortal brasileiro que se alastrou pelo mundo. Terminou as músicas e passou o chapéu recolhendo as gorjetas. Lá se foram 10 soles. Ao final do passeio, o barqueiro fez um discurso dizendo da importância do turismo para eles e pediu contribuição de quem pudesse ajudar. Todos ajudaram. Lá se foram mais 20 soles. De volta à ilha, as mulheres começaram um trabalho insistente de venda do artesanato. Essa conseguimos resistir, mas a maioria não.

 

É uma crítica à prática deles? Não. Eles estão fazendo o trabalho deles, trabalho honesto, do qual eles sobrevivem. Mas a sensação, para mim, mochileiro, que estava atrás de experiências de vida, não foi nada boa. Eu me senti num daqueles momentos turista-bobão andando em bando e sendo extorquido o tempo todo. Perdeu toda a magia. Esteticamente, as ilhas são lindas. Mas a sensação que tive das Islas Flotantes de Uros é de um grande teatro que, sobre uma história tão bonita, hoje agoniza na exploração de um turismo horroroso.

 

24656054565_e81fa11095_k.jpg02_isla_flotante_de_uros by Rodrigo Alcure, no Flickr

Barqueiro em Uros.

 

24027906134_81f391cd88_k.jpg03_isla_flotante_de_uros by Rodrigo Alcure, no Flickr

Barco em Uros.

 

24029234273_565633792d_k.jpg04_isla_flotante_de_uros by Rodrigo Alcure, no Flickr

Islas Flotantes de Uros.

 

24548016992_5ea8813527_k.jpg05_isla_flotante_de_uros by Rodrigo Alcure, no Flickr

Após "trabalhar" cantando em um dos barcos, de volta à sua real diversão: brincar de boneca sozinha.

 

24360485070_e1c63abe39_k.jpg06_isla_flotante_de_uros by Rodrigo Alcure, no Flickr

Artesanato, Islas Flotantes de Uros.

 

24029212583_ef7d9cb687_k.jpg07_isla_flotante_de_uros by Rodrigo Alcure, no Flickr

Islas Flotantes de Uros.

 

24548001422_9e953e63fe_k.jpg08_isla_flotante_de_uros by Rodrigo Alcure, no Flickr

Isla Purimita, las Islas Flotantes de Uros.

 

Voltamos para o barco e seguimos para Taquile. Dessa vez era mais longe, e levamos algumas-meias-horas-mais. A Isla Taquile é mais isolada, mais nativa, mais real e mais próxima do que seria a Isla del Sol, em Copacabana. Nosso guia nos explicou como seria o passeio por lá. Ao chegar, teríamos uma caminhada de uns 50 minutos subindo para a parte central da ilha, onde nos reuniríamos para o almoço. Após o almoço (20 soles), continuaríamos andando pelos entornos até descer uma grande escadaria para o cais onde nosso barco nos aguardava. No total, acredito que passamos umas 2 ou 3 horas por lá.

 

A ilha é bonita, agradável, o almoço foi gostoso, masssss... Foi só isso. Talvez eu estivesse com muita expectativa por imaginar que dormiria aqui, na casa de um dos moradores locais, e aí sim sentiria a cultura desse povo. Mas não foi possível.

 

24360474080_9175edbf11_k.jpg09_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Isla Taquile.

 

24027865444_d74750c1ad_k.jpg10_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Isla Taquile ("Rio Janeiro" a 2.897km).

 

24360468290_47305d9456_k.jpg11_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Isla Taquile.

 

24360471260_097d5dec7a_k.jpg12_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Isla Taquile, subidinha de uns 40-50 minutos.

 

24027841064_0bae23eab9_k.jpg13_almoco_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Truta no almoço (há outras opções, inclusive pratos vegetarianos).

 

24629752036_a00a4d85ba_k.jpg14_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Linda garotinha vendendo seu artesanato. Compramos duas pulseirinhas com ela.

 

24288241279_75211c2c78_k.jpg15_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Portal - Isla Taquile.

 

24288246899_1c5447821c_k.jpg16_isla_taquile by Rodrigo Alcure, no Flickr

Isla Taquile.

 

Disso tudo, pela minha experiência, o que posso dizer é que, de todo o mochilão, a primeira parada que eu descartaria, se necessário, seria Puno, sem pensar duas vezes. Foi legal? Foi, claro, tudo foi uma experiência nova. Mas longe do que eu imaginava. Além do mais, se você também irá conhecer Copacabana e a Isla del Sol, em nada sentirá falta de Puno. Muitos aqui podem discordar, é tudo uma questão de experiências pessoais, mas essa é a opinião que eu preciso ser honesto em compartilhar.

 

Voltamos para casa apreciando toda a beleza e imensidão do Titicaca. Fomos agraciados com sol, tempestades ao fundo, arco-íris, tudo misturado, num belíssimo espetáculo de Pachamama, a Mãe Terra.

 

24548040342_082c1a0e58_k.jpg18_puno_titicaca by Rodrigo Alcure, no Flickr

Ensaiando um por do sol, lago Titicaca.

 

24629727866_a7948d9e0b_k.jpg17_puno_titicaca by Rodrigo Alcure, no Flickr

Lago Titicaca.

 

Chegamos a Puno por volta das 16h30. A van nos deixou no hotel. Aproveitamos para comprar bucha de banho e sabonetes (11 soles), pois precisávamos DAQUELE banhão caprichado. Não havia lavanderia aberta (era um domingo), então teríamos que dar um jeito de lavar as roupas no outro dia bem cedo. Saímos pra jantar e comemos uma pizza para dois por 25 soles (bebidas inclusas). Voltamos para o hotel e fomos dormir.

 

Termino este capítulo dizendo o seguinte: não sei como é nas demais épocas, mas prepare-se para passar MUITO FRIO em Puno. Foi, até aquele momento, a noite mais fria que passamos na viagem. Foi difícil pegar no sono, de tão tenso que tava. Ô lugazinho gelado.

 

SALDO DO DIA:

s/50 passeio Uros + Taquile

s/2 táxi rodoviária x hotel

s/25 diária hotel

s/5 gorjeta criança Uros

s/10 gorjeta barqueiro Uros

s/20 almoço Taquile

s/2 pulseirinhas com a garotinha da foto

s/6 compras sabonete e bucha

s/13 jantar pizza

TOTAL: s/133 (US$ 40)

 

Próximo capítulo: Cruzando a fronteira com a Bolívia rumo a Copacabana.

  • Amei! 2

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