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Capítulo 13: Oásis são reais! Um dia de muita diversão pelas dunas de Huacachina.

 

12/04/15

 

22028589455_1797dca01a_k.jpg01_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

As 12 horas de viagem que se seguiram até Ica foram tranquilas. Pelo menos eu não me lembro de ter me incomodado com o trajeto, muito embora o Cañon estivesse me deixado cansado demais pra isso (dormi bastante).

 

Já passava das 9h quando nosso ônibus parou no terminal de buses em Ica. Para quem ainda não sabe, Ica é uma cidade obrigatória para quem quer ir à Huacachina, afinal é lá que fica a rodoviária. A cidade em si não costuma ser muito explorada por mochileiros.

 

Imediatamente quando saímos do ônibus e pegamos nossas mochilas, fomos ao guichê da Cruz del Sur garantir nossas passagens a Cusco para a noite do dia seguinte. Pagamos 160 soles pelo bus-cama, saída às 21h50.

 

Huacachina fica bem próximo dali, saindo da cidade é só curvar umas dunas e pronto, chegamos. Não levou mais que 5 minutos do terminal até lá, e o motorista nos cobrou 10 soles pela corrida, 2,50 para cada (Nina e Lukka também estavam com a gente).

 

Tão logo avistamos o local, pudemos perceber seu encanto. É realmente mágico você estar em um legítimo oásis, coisa que só parecia existir em filmes e livros.

 

Paramos logo no hotel Casa de Arena. É o mais famoso e badalado dos mochileiros, e não deixa a desejar. O preço é ótimo considerando o local - que vive inteiramente do turismo - e também a estrutura dos quartos.

 

22016268712_3ab9f06b8c_k.jpg02_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

22028581995_7d1ac85ee3_k.jpg03_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

Pegamos um quarto para duas pessoas com banheiro privado e chuveiro aquecido. Não que você vai precisar, porque, diferentemente da maioria dos lugares pelos quais passamos nesse mochilão, Huacachina é muito, muito quente, bem semelhante ao litoral brasileiro.

 

O dono do hotel que nos atendeu na recepção disse que o preço da diária de 40 soles cada pelo quarto que escolhemos cairia pra 30 se fechássemos o passeio de buggy + sandboard com ele. O preço do passeio era de 40 soles. Como era o preço que já tínhamos previsto, aceitamos. O passeio sairia às 16h. Funciona da seguinte forma: você entra no buggy que geralmente cabe 6 ou 8 passageiros, depende do modelo. Paga-se uma pequena taxa ao motorista (uma espécie de gorjeta), coisa pouca, cerca de 2 soles, se não me engano. Ele nos leva pra umas dunas praqueles passeios bem radicais de subidas e descidas. Aí para numa primeira duna, não muito alta, cada um pega uma prancha, nos passa as instruções, e lá vamos nós pro sandboard (primeiro deitado). Quando todos descem, ele vai lá em baixo e nos pega, aí damos mais umas voltas radicais e depois para numa segunda duna, essa já maior, repete tudo até parar numa terceira e última, bem grande (duas quedas seguidas), e por fim nos deixa próximo ao Oásis pra apreciar um belíssimo por do sol. Só sei que da segunda duna em diante eu já estava descendo em pé mesmo me achando o Medina das areias hahaha.

 

Ainda não tínhamos almoçado, e fomos atrás de comida. Achamos uma promoção de hamburguesa + suco por 15 soles cada. Quando deu a hora do passeio, entramos na parte de trás do buggy, que cabia duas pessoas. Olha, aconselho vocês a não sentarem na parte de trás, porque ela é a que mais balança, naturalmente. Até aí tudo bem, adoro adrenalina, mas o problema é ficar batendo cabeça, joelho e braço em tudo quanto é lugar kkkkkk... dói!

 

Preciso nem dizer que o passeio foi demais, né? Meus passeios preferidos nesse mochilão foram justamente aqueles de maior adrenalina, que a gente mais se diverte.

 

22016260482_d3e1c164e2_k.jpg04_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

21841654059_9e4d14af0b_k.jpg05_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

22016253682_17ca6b9fce_k.jpg06_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

22016248932_9508a17cc6_k.jpg07_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

21840377840_17c38378ae_k.jpg08_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

Na volta, paramos para apreciar o por do sol. É a hora em que esse lugar fica ainda mais mágico.

 

22002341886_2c489b4cd6_k.jpg09_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

Vou deixar as fotos que fiz do oásis pro próximo capítulo do relato, no dia seguinte a esse, que foi quando retornamos do passeio de Islas Ballestas + Reserva de Paracas e eu tive tempo de preparar os equipamentos com calma. Eu fui pro mochilão já com essa foto em mente, e ela sem dúvidas ficou entre as minhas favoritas de toda a viagem. Lindo demais!

 

Era hora de jantar, e decidimos gastar um pouquinho mais comendo hamburguesa numa espécie de pub que tinha ao lado do hotel. O lugar é bem legalzinho e a dona uma simpatia. Hamburguesa 25 soles cada, acompanhada de papas fritas (batatas), e uma Inka Cola (refrigerante) por 5 soles. Foi quando decidimos experimentar o famoso pisco sour, que é para os peruanos o que a caipirinha é pra gente. Foram 15 soles pra 2 copos de pisco sour. Gostamos bastante, e começamos a comer nosso lanche. Não tinha chegado nem na metade do hamburguer quando uma crise de gargalhada começou aleatoriamente. As mãos quentes, os dois com a testa suando, e rindo tanto que mal conseguíamos comer. RAPAZZZZZ, a parada bate igual cachaça hahaha. Não sei que diabos eles colocam naquilo, mas bastou um copo pra gente sair dali trocando as pernas. ::lol4::

 

Voltamos pro hotel e encontramos com o motorista do buggy na entrada. Perguntamos a ele onde seria um bom lugar pra fecharmos o passeio às Islas Ballestas + Reserva Nacional de Paracas pro dia seguinte, e ele nos levou numa agência, ali na mesma rua, onde a moça nos deu um desconto. Saiu por 90 soles cada, sendo que havia mais 17 soles a serem pagos no local (2 soles de taxa de embarque na lancha + 15 soles taxa de entrada na Reserva de Paracas).

 

Passeios fechados, horário de saída marcado, tudo certo, fomos dormir.

 

O dia seguinte seria Oceano Pacífico adentro. Muito mar, muita paisagem, e muito cocô de ave. ::otemo::

 

SALDO DO DIA:

s/160 passagem Cruz del Sur bus-cama Ica x Cusco

s/2,5 táxi Ica x Huacachina

s/40 passeio buggy + sandboard

s/15 hamburguesa + suco (almoço)

s/2 gorjeta motorista buggy

s/25 hamburguesa (jantar)

s/7,5 pisco sour

s/5 inka cola

s/90 passeio Islas Ballestas + Reserva Nacional de Paracas

TOTAL: s/347 (US$ 105)

 

Próximo capítulo: As Islas Ballestas e a Reserva Nacional de Paracas: um passeio pelo Oceano Pacífico.

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Acho que hoje sai mais um capítulo, hein pessoal?! ::otemo:: Já tá no forno.

Rodrigoooo!!! Chega em Cusco logo!!! Por favor!!! Estou indo na segunda e necessito das suas dicas!!! [sMILING FACE WITH OPEN MOUTH AND TIGHTLY-CLOSED EYES]

 

Poxa, Yane. Acho que até segunda eu não consigo. Mas se tiver alguma dúvida mais urgente é só me perguntar por inbox que eu ajudo no que puder. Abraço! E curta bastante a trip!

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Fala Rodrigo, blz?

 

Cara fiz este mesmo roteiro em Abril/2014 e foi a melhor viagem que fiz na vida, foi muito bom encontrar o seu relato e relembrar os lugares incríveis, está sensacional o seu relato e que fotos são essas?? sou apaixonado por fotos e levei na viagem uma Canon 60D com lente 18-55 e filtro polarizador, mas cara não da para comparar com as suas fotos, qual segredo para deixar a foto assim com mais brilho e tão destacado as cores?? você usa a regulagem da máquina automática ou manual?? Li aqui que você usa o Lightroom na edição, é isso que da brilho nas fotos e deixa as cores mais vivas??

 

Vou continuar acompanhando, grande abraço e parabéns por compartilhar sua experiência. ::otemo::

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Poxa, Yane. Acho que até segunda eu não consigo. Mas se tiver alguma dúvida mais urgente é só me perguntar por inbox que eu ajudo no que puder. Abraço! E curta bastante a trip!

 

Rodrigo, então me contra! Como vc foi de Cusco pra Águas Calientes? Trem ou hidrelétrica? Recomenda?

Valeuuu!!!

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Fala Rodrigo, blz?

 

Cara fiz este mesmo roteiro em Abril/2014 e foi a melhor viagem que fiz na vida, foi muito bom encontrar o seu relato e relembrar os lugares incríveis, está sensacional o seu relato e que fotos são essas?? sou apaixonado por fotos e levei na viagem uma Canon 60D com lente 18-55 e filtro polarizador, mas cara não da para comparar com as suas fotos, qual segredo para deixar a foto assim com mais brilho e tão destacado as cores?? você usa a regulagem da máquina automática ou manual?? Li aqui que você usa o Lightroom na edição, é isso que da brilho nas fotos e deixa as cores mais vivas??

 

Vou continuar acompanhando, grande abraço e parabéns por compartilhar sua experiência. ::otemo::

 

Valeu, Luiz! Roteiro sensacional, né? Achei abril um mês muito bom. Então, nessa viagem eu usei a máquina no automático quando era foto rotineira e não tinha tempo de ficar regulando a máquina, e manual quando era alguma foto específica que eu tinha em mente, que aí dava pra controlar melhor profundidade, velocidade, etc. E no lightroom você consegue uma edição muito boa sim, realça bastante as informações da foto, principalmente se tirar em raw.

 

Espero ter ajudado. Abraço!

Editado por Visitante
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Poxa, Yane. Acho que até segunda eu não consigo. Mas se tiver alguma dúvida mais urgente é só me perguntar por inbox que eu ajudo no que puder. Abraço! E curta bastante a trip!

 

Rodrigo, então me contra! Como vc foi de Cusco pra Águas Calientes? Trem ou hidrelétrica? Recomenda?

Valeuuu!!!

 

Fui pela hidrelétrica. Fechei van ida e volta (com um dia de intervalo porque dormi uma noite em AC) até a hidrelétrica, e de lá fiz a trilha pra Aguas Calientes. Recomendo sim se você busca economia, além de apreciar a trilha que é LINDA. Agora, se você quer praticidade, velocidade e conforto, vá de trem, mas é bem caro. Pela van pagamos 70 soles (ida e volta). É bom dar uma pesquisada e chorar desconto porque os preços variam bem de agência pra agência.

 

Abraço! :D

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Capítulo 14: As Islas Ballestas e a Reserva Nacional de Paracas: um passeio pelo Oceano Pacífico.

 

13/04/15

 

Nosso transporte chegou por volta das 6h30. O passeio de hoje duraria o dia inteiro, com retorno previsto para umas 16h. Estávamos em 5, apenas. Sendo que 2 só fariam o passeio de Islas Ballestas e voltariam em seguida. Ou seja, para a Reserva Nacional de Paracas iríamos apenas eu, Antenor e mais um alemão geólogo muito gente boa que estava com a gente. Antes de sairmos, pagamos nossa estadia (30 soles cada).

 

Chegamos a Paracas, e fomos direto ao porto. Pagamos a taxa de entrada da "Reserva Nacional Sistema de Islas, Islotes y Puntas Guaneras - Islas Ballestas", 15 soles (o próprio motorista recolheu os valores e foi lá pagar pra gente) + 2 soles pela taxa de embarque na lancha.

 

21438008063_7905010de6_k.jpg01_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Porto de Paracas.

 

Seguimos por uma fila e embarcamos na lancha. E aqui vai a minha primeira dica. Fiquem do lado esquerdo da lancha, é melhor. Isso porque, no final das contas, há mais paisagem a se ver pelo lado esquerdo do que direito, e como a lancha vai cheia de turistas, acabam atrapalhando um pouco as fotos. O bom também é a velocidade com que ela anda, bem rápida, o que nos deixou mal acostumados, porque quando fomos pra Isla del Sol em Copacabana foi uma tortura haha. Mas isso é papo pra outro capítulo.

 

21871254388_e657835fc0_k.jpg02_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Partiu Islas Ballestas.

 

Primeira atração, el Candelabro de Paracas. Suas dimensões permitem distingui-lo das linhas de Nazca (não tem a mesma relação). Esse desenho que vocês estão vendo abaixo possui 180m de largura, e mais de 2.500 anos de idade. Sua origem ainda é um mistério, e a explicação para o desenho (que não é tão profundo) nunca ter se desfeito é que justamente nesse local o vento durante o ano é quase inexistente.

 

22046730892_8947cee302_k.jpg03_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

El Candelabro de Paracas.

 

Logo em seguida, começamos a ver os primeiros sinais das Islas Ballestas. O local é um santuário de aves, leões-marinhos e até pinguins. O cheiro de cocô de pássaro é bem forte haha, por isso que os locais tentam vender chapéus para os gringos lá no porto dizendo que as aves defecam na sua cabeça, mas nós arriscamos ir sem e não fomos bombardeados, não (mas é um risco).

 

Nessa estrutura da foto é onde as embarcações atracam para recolhimento das fezes que se acumulam, pois é um adubo altamente fértil e caro, e o Peru inclusive exporta esse produto. Já foi de muita importância econômica pro país, mas hoje eles vêm para recolher apenas uma vez por ano.

 

21436309894_d5a55880b6_k.jpg04_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Islas Ballestas.

 

22069104011_f4cad52820_k.jpg05_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Aves, muitas delas, o tempo todo.

 

22059066275_5b1762eb1d_k.jpg06_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Islas Ballestas.

 

21871182848_4bebf94022_k.jpg07_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Encontrando alguns leões-marinhos. "Não estou disposto", eles diziam para nossas câmeras.

 

21872171659_d890da1cbc_k.jpg08_islas_ballestas by Rodrigo Alcure, no Flickr

O lugar é realmente lindo.

 

Ficamos cerca de 2 horas no mar (das 8h às 10h), e então voltamos ao porto de Paracas. Por lá nós ficamos cerca de 1 hora conhecendo uma feirinha de artesanato local, e também aproveitamos para tomar nosso café da manhã. Foram 2 desayunos por 14 soles.

 

Seguimos viagem para a segunda parte do passeio, a Reserva Nacional de Paracas. Eu estava bem empolgado pra essa parte porque já tinha visto umas fotos na internet e achei o local lindo demais. Aquele encontro do deserto com o oceano a gente não vê todo dia.

 

21872175959_af7e5bf27e_k.jpg09_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Entrada da Reserva Nacional de Paracas.

 

Vou resumir o passeio da Reserva. Nós conhecemos uma sequência de praias, e o guia nos dá algumas explicações geológicas de formações rochosas e orgânicas do local. É tudo bem bonito. Presenciamos até uma coleta de algas marinhas numa das praias, que também é uma atividade econômica importante pra região. Agora, sem sombra de dúvidas, o que mais me encantou foi a Playa Roja (areia vermelha, proibido pisar) e a Catedral, cuja estrutura foi quase inteiramente destruída após um forte terremoto em 2007.

 

21437956063_a071ce02c3_k.jpg10_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Playa Yumaque.

 

21436249064_1ee499320b_k.jpg11_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Playa Roja, cenário incrível.

 

21437967503_67e4f4055a_k.jpg12_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Dispensa legendas. Sensação indescritível.

 

21437973513_5524a4fd44_k.jpg13_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

La Catedral, com a estrutura destruída após o terremoto de 2007.

 

Depois disso, o guia nos leva para a Playa Lagunilla, onde podemos almoçar em alguns restaurantes. Preciso dizer a vocês que essa parte é a típica parte pega-turista. O motorista já nos leva pra um restaurante específico, já nos apresenta o garçom, que já nos indica uma mesa, é tudo bem forçado. O nosso amigo geólogo, que não é bobo nem nada, saiu andando sozinho com um pacote de chips na mão e fugiu da lábia deles haha. Já eu e Antenor, bom, a gente tinha noção do que estava acontecendo, sabia que não seria uma comida barata, mas sabe quando você liga um belo f*da-se? Então. Foi aqui a primeira vez que nós realmente "esbanjamos" no mochilão. Queríamos comer bem, comer com conforto e apreciando aquela vista. Afinal, eles nos deram 2 longas horas pra ficar ali, pra vocês verem o quão pega-turista é essa parte do passeio rs.

 

"Se tá no inferno, abraça o capeta", ou "O que é um peido pra quem tá cagado?". Eu não sei qual desses ditados é pior hahaha, mas ambos exemplificam bem a gente ali. Se já estávamos enfiando o pé na jaca, vamos fazer isso com prazer. Pedimos o prato mais completo deles: Ceviche con Chicharrom + maiz torrados + 2 pisco sours + 1 garrafa de Cusqueña. Tudo bem servido pra duas pessoas. Depois de muito pechinchar e inclusive chamar o gerente, o valor ficou por 78 soles.

 

Foi caro pros padrões mochileiros? Sim, foi. Mas, olha, essa comida e essa vista... tô pra te falar que pagamos com um sorriso de satisfação no rosto.

 

22032922716_b54221ce56_k.jpg16_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Ahhh uma máquina do tempo agora.

 

E ainda tínhamos a companhia de alguns pelicanos (me senti no filme do Nemo).

 

21872206989_6a83101cfe_k.jpg15_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Pelicanos em Paracas.

 

Depois, aproveitamos o resto do tempo para explorar o local, que é bem bonito. Achamos até uma caverna.

 

22046690122_66dabf0f9e_k.jpg14_paracas by Rodrigo Alcure, no Flickr

Reserva Nacional de Paracas.

 

Fim do passeio, hora de voltarmos. Entramos na van e seguimos viagem. Chegamos lá por volta das 16h. Foi o tempo de pegar meus equipamentos e subir as dunas ao redor do oásis. Afinal, eu ainda queria registrar uma boa foto de Huacachina antes de seguir viagem.

 

Equipamento montado, disparador testado, máquina configurada, agora era só curtir o por do sol.

 

21870951930_ff9dd942dc_k.jpg17_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

Bastidores.

 

22059128505_d90f3ba3d0_b.jpg18_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

Por do sol em Huacachina.

 

21437995323_3ee853af66_k.jpg19_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

Aguardando o momento certo da luz e... pronto. Um dos lugares mais lindos que já conheci.

 

Voltamos ao hotel para pegar nossas mochilas. Fomos nos despedir de Nina e Lukka, já que eles ainda continuariam por ali mais uns dias. Decidimos tomar um shot de despedida. Fomos ao bar e pedimos ao barman 4 doses da bebida mais tipicamente peruana que ele tinha. E o resultado foi... Besitos Peruanos Flamejantes (10 soles por 2 shots).

 

22069075361_148e15256e_k.jpg20_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

É bem mentolado, mas é gostoso. Demos um abraço nos dois, sabendo que poderia ser nosso último encontro (mas nessa vida de mochileiro, nunca se sabe). Fomos lá fora pegar um táxi, e dessa vez queríamos um daqueles moto-táxis, bem comuns por aqui. Estrangeiro é assim mesmo, qualquer coisa é motivo de diversão haha. Olha a alegria do menino andando de moto-táxi.

 

21871244938_70b702bab5_k.jpg21_huacachina by Rodrigo Alcure, no Flickr

Certeza que cabe todo mundo aí? rs.

 

E ainda pagamos 2,50 soles cada, é muito barato.

 

Ao chegar no terminal, ainda do lado de fora, compramos uns 20 soles em biscoitos, chocolates e água (como sempre), e ainda pedimos um combo de frango com batatas num restaurante que tinha ali perto (15 soles), que deu pra dividir.

 

Embarcamos para Cusco às 22h. Mais uma noite naquela poltroninha assistindo meus filmes hehe.

 

SALDO DO DIA:

s/30 diária Casa de Arena

s/15 entrada Reserva

s/2 taxa embarque porto

s/7 desayuno

s/39 almoço ostentação

s/5 besitos peruanos

s/2,50 moto-táxi

s/10 biscoitos, chocolates e água

s/7,50 frango com batatas

TOTAL: s/118 (US$ 35)

 

Próximo capítulo: Cusco, a cidade histórica.

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Muito top seu relato, estou há mais de 3 horas lendo ele desde o começo para anotar todas as dicas possíveis ::otemo:: Estou indo ao Atacama e Peru de carro em Dez/Janeiro, a principio não iria parar no oasis de Huacachina e nem a reserva de Paracas, mas vendo os relatos não posso deixar de dar um pulo lá. ::otemo::

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Postado

Cara, seu relato poderia ser colocado como tópico fixo dos Mochileiros do Peru, Bolívia e Chile. Além dos detalhes, ainda tem as fotos que você faz que, putz, são muito top. Continuo acompanhando aqui e anotando todas as dicas. Farei o mesmo passeio (com algumas alterações) em Fevereiro/Março de 2016.

 

Abraços!

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