Bolívia + Chile + Peru (26 dias - abril/2015) TUDO por 1.600 dólares!

[sueli.waldrich]

O relato é tão bom que parece que a gente está lá também e as fotos são maravilhosas!

Demais demais!!!

[rodrigovix]

Rodrigo, parabens pelo seu relato, está muito bom!

Continuo acompanhando aqui.

 

Abraço!

 

Valeu, Junio.

Abraço!

[rodrigovix]

Ei Rodrigo,

Também sou aqui de Vix. Estou adorando seu relato, as fotos são maravilhosas... fiquei super com medo do frio pq vou fazer esse roteiro em 04/2016. Continuo acompanhando.

 

Fala, conterrânea! Frio demais, ainda mais pra gente que não sabe o que é isso haha. Mas só ir bem protegida que tá tudo certo. Vai adorar.

 

Abraço!

[rodrigovix]

Adorando o seu relato.. é muito bom recordar essa viagem.. fiz em agosto / 2014 com direito a muitos perrengues e acidente muito foda ( tem relato aki ).. o seu roteiro foi bem parecido com o meu.. até o mal estar em Sucre eu tb senti.. e o que eu mais tô gostando é q vc é igual a mim, expõe a realidade pra galera! Expectativa x realidade.. o cemitério de trens pra mim foi muita decepção!! Seu pé tb congelou no ultimo dia do Salar hahahha eu fiquei desesperada achando q ia perder os meus dedos.. As fotos estão maravilhosas!! Acompanhando..

 

Muito perrengue, né? Mas que graça tem mochilão sem perrengue? Nenhuma rs. Vou dar uma olhada no seu relato depois. Abraço!

[rodrigovix]

Hey Rodrigo, muito obrigado pelo seu relato . Sou Kelvin Maués de Belém do Pará.

Irei fazer o mesmo mochilão do dia 11/07 até dia 31/07. Fazendo no sentido anti-horário. E aqui estou há meses abusando do mochileiros.com e já li vários relatos por meses, já elaborei e refiz

vários roteiros e agora já tenho um definitivo que posso virar de ponta a cabeça e fazer no sentido horário também hehehehe. Você tem a missão de continuar este relato o mais rápido possível, por favor, está me ajudando bastante, e também, ler relatos até o dia da viagem nunca é demais para um mochileiro, convenhamos hahahahaha.

Já tive um problema, não me atentei para comprar os ingressos para Huayna Picchu antes, e os mesmos já estão esgotados até final de agosto. Espero dar sorte em alguma agência quando for comprar o pacote da trilha. E eu como um simples universitário vivendo de estágio (economizei ao máximo), irei levar 1.000 doláres (sem cartão de crédito, pois os mesmos foram dedicados para a viagem dar certo) e mais o nosso tão querido seguro da mondial travel para algum problema, caso ocorra.

E agora você com seus relatos, está me convencendo a começar meu roteiro pelo final como é o seu, pela economia e variação da moeda.

Como você foi câmbiando a moeda de país para país sem passar aquele perrengue (já li), faltando grana para pagar alguma taxa por exemplo. O quanto sabia que iria precisar naquele momento?

E seja rápido por favor com os relatos hahahahaha.

 

Rapaz, 1.000 dólares é pra mochilão nível economy total hein hehehe. Mas pra 20 dias acho que você se vira de boa sim.

 

Eu sempre fazia uma estimativa do que ia ter que gastar e cambiava apenas o necessário. Pelos relatos que a gente vai lendo, dá pra ter uma noção dos gastos que virão pela frente. O importante é você ter um troquinho de sobra. E se der alguma merda muito grande e você ficar sem dinheiro, uns dólares resolvem o problema.

 

Bom, infelizmente não terminarei o relato antes da sua viagem, então já desejo boa sorte. E fique tranquilo que no final tudo dá certo rs. Abraço!

[rodrigovix]

O relato é tão bom que parece que a gente está lá também e as fotos são maravilhosas!

Demais demais!!!

 

Valeu, Sueli! Legal esse feedback de vocês. Esses relatos dão muito mais trabalho do que a gente pensa. Saber que está ajudando outros mochileiros é o que nos motiva continuar.

[rodrigovix]

Capítulo 8: O Salar de Tara e o adeus a Atacama.

07/04/15

 

3º dia

 

Último dia em Atacama, já estava sentindo saudades antes mesmo de ir embora. O único conforto era saber que muitas coisas boas ainda estavam pela frente nesta viagem.

 

Neste dia, faríamos o Salar de Tara. É um passeio que toma quase o dia todo.

 

Eu pouco ou nada conhecia sobre esse lugar antes de começar a pesquisar o roteiro. Fiquei encantado pela primeira vez ao ver as fotos do Robson (blog Um Viajante), cujo trabalho me ajudou bastante (valeu, Robson!). E, olha, é exatamente o que a gente vê: paisagens surreais, deslumbrantes, inexplicáveis.

 

Aconselha-se deixar o tour Salar de Tara por último porque você passa o dia todo em altitudes bem elevadas, e é bom já estar aclimatado para isso. Saímos de San Pedro às 8h e seguimos pela estrada subindo em direção à fronteira com a Argentina. Já estávamos tão alto que podia-se observar neve por todo o lugar. Nosso guia parou num campo aberto próximo à fronteira para que pudéssemos apreciar a vista e fazer algumas fotos. Estava frio, MUITO frio (novidade).

 

33 by Rodrigo Alcure, no Flickr

 

Seguimos viagem rumo à primeira parada oficial, as Vegas de Quepiaco. Trata-se de uma região com alguns lagos, arbustos amarelados e diversas aves, como flamingos e patos selvagens. E foi ali que nosso desayuno foi servido. Uma bela vista para a primeira refeição do dia. Ah, já estávamos a mais de 4.000m de altitude.

 

34 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Vegas de Quepiaco.

 

35 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Vegas de Quepiaco.

 

Continuamos nosso caminho, e a viagem começou a ficar mais emocionante. Chegamos à parte off road do Salar de Tara. Saímos da estrada e seguimos em meio a muita areia, pedra e o mais puro deserto, sem qualquer marcação ou sinalização. É por isso que poucas agências fazem o passeio do Salar de Tara, além de longe, requer muuuuita experiência – nem tente fazer por conta própria.

 

A parada seguinte foi nos tradicionais “Monjes de la Pacana” (ou Centinelas, ou Moais de Tara, ou qualquer outro nome que esse povo fica dando pra mesma coisa). São curiosas formações rochosas de origem vulcânica resultadas da ação de vento, chuva, etc. A mais famosa é uma que parece um gigantesco... bom, um gigantesco... índio. Claro, gente. Um índio. E por isso o nome “El Indio”.

 

36 by Rodrigo Alcure, no Flickr

"El Indio" - Monjes de la Pacana.

 

A próxima parada era a qual eu mais aguardava: Las Catedrales de Tara. Lindas demais. Um ambiente fantástico, composto também pelas belíssimas lagoas do Salar de Aguas Calientes. Não tem o que dizer, as fotos falam por si.

 

37 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Las Catedrales.

 

38 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Salar Aguas Calientes.

 

39 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Salar Aguas Calientes.

 

40 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Salar Aguas Calientes.

 

41 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Las Catedrales de Tara.

 

Depois, demos mais umas voltas no carro e paramos na parte de trás das Catedrales, onde nos foi servido nosso almoço. Enquanto preparavam tudo, ficamos explorando o local, é claro.

 

42 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Las Catedrales de Tara.

 

43 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Salar de Tara.

 

44 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Alguém consegue achar nossa van no meio da paisagem? rs

 

Já era hora de partir. Um longo caminho de volta nos esperava rumo a San Pedro. Ainda passamos uns apertos para sair do deserto, porque a van derrapava muito (e olha que tinha tração nas quatro rodas hehe). Mas é assim mesmo, uma dose de adrenalina é sempre bem-vinda.

 

Antes de chegarmos, rolou uma última parada para fotografar o belíssimo Licancabur mais de perto. Lindo demais, mas confesso que acho ainda mais bonito visto lá de San Pedro. Ele fica mais majestoso, imponente. Ah, uma curiosidade é que tanto o Licancabur quanto o El Misti (em Arequipa) são considerados dois dos vulcões mais “perfeitos” do mundo em relação ao seu formato. Enfim, vai saber que classificação é essa, mas que são bonitos, são.

 

45 by Rodrigo Alcure, no Flickr

Licancabur.

 

Chegando a San Pedro quase 17h. Arrumamos nossas malas e fomos jantar. Pagamos 2.500 pesos num prato e dividimos uma Inka Kola de 1,5L (2.000 pesos). Nosso ônibus estava marcado para sair às 19h30, então fomos direto para o terminal.

 

Depois de uns 15 minutos de atraso, partimos de San Pedro rumo a Calama, onde pegaríamos o ônibus pra Arica. A despedida não poderia ter sido mais marcante. Um belíssimo por do sol contornava as cordilheiras ao redor da região. Fiquei tão admirado que me esqueci de fazer foto. Era a mãe natureza nos desejando um “volte sempre”.

 

Chegamos a Calama por volta das 21h15, e já estranhamos o contraste com aquela cidade bem urbana (foi talvez a cidade mais similar às cidades brasileiras pela qual passamos nessa viagem). Ali mesmo no terminal ficamos aguardando o ônibus para Arica, que estava previsto para as 22h15.

 

Embarcamos no horário marcado. Em menos de 10 minutos, o sono já tinha tomado conta. Era nossa última noite respirando ares chilenos.

 

SALDO DO DIA:

$2.500 jantar

$1.000 Inka Kola

TOTAL: $3.500 (US$ 6)

 

Próximo capítulo: De Arica para Tacna: cruzando a fronteira com o Peru.

Editado Julho 9, 2015 por Visitante

[Bz_col]

Rodrigo, tenho uma dúvida, os 1500 reais que vc perdeu com a TAM, já está incluso no seu orçamento de 1600 dolares? Isso que dizer que vc rodou o mochilão com uns 1000 dolares (descontando a passagem, mais esse desfalque). Estou no correto no pensamento?

E pelos relatos que acompanho (ei) vc realmente pagou um preço muito bom nesses seus passeios (vou procurar essa sua agencia, quando chegar lá).

[Luka Izzo]

Fiz essa trip em 2011 e seu relato e fotos me deixaram com saudade..

por falar em fotos... essas suas ficaram show de bola.

Usou algum filtro ou trabalhou em algum software?

abração!

[Hudson Antunes]

Mossssss... Estávamos nos mesmos lugares e quase que nos mesmos dias. Hahahahahahha. To organizando meu relato ainda. Coisa pra caramba pra escrever!!