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Olá amigos!

 

Eu deveria ter feito esse post há muito tempo, mas somente hoje tomei tempo de organizar meu relato sobre férias em Maceió. Minha mãe e eu ficamos por lá uns quinze dias e resolvemos fazer tudo por conta: usar transporte público, carona, taxi e evitar o máximo as agências. Foi uma experiência muito boa para ambas e espero que possam ajudar a quem for.

 

Dia 1 - Ponta Verde

 

Saindo do aeroporto há um ponto de ônibus que deixa a todos no centro da cidade, leva aproximadamente 1h. Chegamos no final da tarde e nos hospedamos Ponta verde Hostel por toda nossa temporada em Maceió. É um hostel bem localizado e com ótimas instalações. Conhecemos pessoas muito bacanas do Brasil e do mundo, e muitos que tenho contato até hoje. Foi uma chegada tranquila e jantamos no Restaurante do Carlito: comida bem servida e preço dentro do padrão.

 

http://www.pontaverdehostel.com.br/

 

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Dia 2 – Praia do Francês

 

A programação do dia foi visitar a Praia do Francês.

 

Optamos pelo transporte público. Saindo do hostel, pegamos um ônibus sentido centro e depois outro sentido praia do francês. No segundo ônibus conhecemos um guia incrível (Ernesto), que nos deu dicas valiosas.

 

Chegando a praia do Francês, o visual é lindo. Águas numa cor inacreditável, entre azul e verde. Estava um pouco cheia, mas não atrapalhou o passeio.

 

Como a maré estava baixa, foi possível ficar nas piscinas e nos arrecifes. Águas transparentes e quentes. Dependendo do ponto, ela fica funda e forte.

 

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Almoçamos num bar que servia pratos a preços bons para duas pessoas, que na verdade, serviram quatro mulheres e ainda sobrou.

 

Depois fomos para as feirinhas de artesanatos que tem preços muitos bons e fizemos ótimas compras.

 

Retorno com o coletivo e amanhã Maragogi.

 

Dia 3 – Maragogi

 

Saímos do hostel por volta de 6h30 da manhã e fomos para as famosas piscinas naturais de Maragogi.

 

Depois de alguns probleminhas com alguns passageiros resolvidos, chegamos ao destino e fomos tomar um café da manha.

 

Não me recordo o nome do lugar, mas o atendimento e disposição de alimentos ficou muito a desejar, pois como chegamos com determinado atraso, já não tinha mais pães ou mesmo café. Um absurdo.

 

O catamarã levou em média 20 minutos para chegar ao destino das piscinas e durante o percurso, o mergulhador responsável nos deu dicas de segurança e ofereceu um mergulho com cilindro (duração de 15 a 20 min) por R$ 80.00 e as fotos por R$ 50 (máximo 4 pessoas).

 

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Recusei o mergulho de cilindro, mas fiz o teste de respiração e no começo achei muito difícil e ficava sem ar. Quando relaxei, ficou tudo ótimo.

 

O tempo não ajudou muito, pois não estava sol e por isso não estava tão transparente como imaginávamos, mas deu uma ótima mostra da diversidade e beleza que há no fundo desse mar.

 

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Os peixinhos são amigáveis e tranquilos. Tentei usar a minha câmera para captar algumas imagens, mas não consegui tirar nenhuma foto boa. Portanto, juntando com a galera do hostel, conseguimos uma pessoa que cobrava R$ 5 de cada um por algumas fotos e ficaram show de bola!!

 

Após o término do passeio, pois a maré estava subindo, fomos almoçar e o restaurante indicado era o mesmo em que tivemos o péssimo café da manhã. E os valores eram muito altos, para o baixo nível do local. Por indicação do mergulhador, fomos a outro restaurante na mesma calçada em que cobravam pratos feitos a R$ 8.00. Ficamos por lá mesmo.

 

Terminado o almoço, retorno ao hostel.

 

Na mesma noite, uma colega e eu fomos procurar o que fazer a noite, e por sugestão da recepção do hotel, fomos para o Le Hotel em que estaria rolando uma domingueira com forro e outros ritmos.

 

Porém, estava vazio e por sugestão da própria moça do Le Hotel, fomos a outro bar chamado Coconut. É um lugar muito cheio e animado. Além disso, tem muita gente bonita e os valores são razoáveis. Por estar cheio, o atendimento deixou a desejar, pois os pedidos eram feitos e entregues com muita demora.

 

Retorno ao hostel e amanhã: um pouco de história.

 

Dia 4 – Marechal Deodoro

 

Para complementar a viagem, um pouco de história é sempre muito bem vinda.

 

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Por isso, quebramos a cabeça para saber aonde ir e como se chegar ao centro histórico de Maceió e no final resolvemos visitar o município de Marechal Deodoro.

 

Este município fica há uns 30 km de Maceió e é possível fazer o passeio via transporte público de ponta verde:

 

1. Pegar o ônibus que para na praça da faculdade

 

2. Na praça da faculdade, há um ônibus da Viação Real que se chama: Marechal Deodoro via Francês.

 

A viagem do centro a Marechal dura aproximadamente 1h.

 

Chegando ao município não tínhamos a mínima ideia de onde ir e bateu a dúvida de se encontraríamos locais abertos ou alguém para nos ajudar com a historia.

 

Por questão de muita sorte chegamos à secretaria de turismo e encontramos três estagiarias que se prontificaram a explicar as atrações da cidade e fazer um city tour mais que completo pelas ruas, casas, museus, ladeiras, mirante e tudo mais que o município tinha a oferecer. Fomos informados sobre a origem da cidade e da relação do ilustre munícipe para com ela e todo o desenrolar de costumes da época.

 

A cidade foi tombada recentemente e, por isso, muitos dos monumentos estão começando a receber o incentivo financeiro do governo federal e muitos locais precisam de restauração.

 

Outro ponto negativo é que o município não possui nenhuma estrutura turística para receber os visitantes, não dispõe de muitos bancos, e conta somente com uma pousada.

 

De acordo com as guias, Marechal Deodoro foi subdivido em três partes:

 

Polo Gastronômico: Massaguera

 

Praia e hospedagem: Francês (considerada uma das mais bonitas do Brasil)

 

História: Centro Histórico de Marechal

 

Tivemos uma tarde muito agradável e as meninas estão de parabéns, pois são alunas do curso de guia de turismo do IFAL. Têm toda uma consciência turística e são preparadas para receber muito bem os visitantes.

 

Almoçamos em um restaurante simples, mas de atendimento impecável e de frente para a lagoa Mundaú.

 

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O retorno foi tranquilo e depois compras a noite na feirinha de artesanato.

 

 

Dia 5 - Penedo

 

Hoje fomos para a cidade de Penedo, que faz parte da rota das cidades históricas de Alagoas junto com Marechal Deodoro, Piranhas e União dos Palmares.

 

Saindo de Ponta Verde, pegamos um ônibus sentido centro e de lá, um taxi que nos deixou na cidade que fica à 2h de Maceió.

 

Penedo é uma cidade do século 16 fundada por descendentes portugueses e invadida por holandeses.

 

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Possui grande variedade de construções e monumentos do Brasil colônia e muito bem conservados.

 

Ao chegar ao centro paramos na Pousada da Colônia que fica de frente ao Rio São Francisco e de lá pedimos ajuda com visita guiada. Foi-nos apresentado o Gladystone que possui um vasto conhecimento da cidade e nos ofereceu um percurso pelas ruas e prédios da cidade com uma riqueza de detalhes incríveis.

 

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Após o passeio, paramos para almoçar e retornar.

 

Retorno feito via micro ônibus. Demorou 3h30....hunf

 

No final de noite fizemos um jantar coletivo no hostel e depois fomos no Bali sorveteria.

 

Além desses locais, visitamos a Praia do Gunga que é uma fazenda de cocos, caminhada pelo centro histórico de Maceió, Piscinas Naturais de pajussara e Praia da Sereia.

 

Alagoas é um Estado muito rico e não restrito somente à praias paradisíacas. Sugiro que desbravem mais esse lugar. Tem realmente muita coisa pra ver e viver.

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