Colaboradores kely.alves Postado Junho 7, 2015 Colaboradores Postado Junho 7, 2015 Olá amigos! Eu deveria ter feito esse post há muito tempo, mas somente hoje tomei tempo de organizar meu relato sobre férias em Maceió. Minha mãe e eu ficamos por lá uns quinze dias e resolvemos fazer tudo por conta: usar transporte público, carona, taxi e evitar o máximo as agências. Foi uma experiência muito boa para ambas e espero que possam ajudar a quem for. Dia 1 - Ponta Verde Saindo do aeroporto há um ponto de ônibus que deixa a todos no centro da cidade, leva aproximadamente 1h. Chegamos no final da tarde e nos hospedamos Ponta verde Hostel por toda nossa temporada em Maceió. É um hostel bem localizado e com ótimas instalações. Conhecemos pessoas muito bacanas do Brasil e do mundo, e muitos que tenho contato até hoje. Foi uma chegada tranquila e jantamos no Restaurante do Carlito: comida bem servida e preço dentro do padrão. http://www.pontaverdehostel.com.br/ Dia 2 – Praia do Francês A programação do dia foi visitar a Praia do Francês. Optamos pelo transporte público. Saindo do hostel, pegamos um ônibus sentido centro e depois outro sentido praia do francês. No segundo ônibus conhecemos um guia incrível (Ernesto), que nos deu dicas valiosas. Chegando a praia do Francês, o visual é lindo. Águas numa cor inacreditável, entre azul e verde. Estava um pouco cheia, mas não atrapalhou o passeio. Como a maré estava baixa, foi possível ficar nas piscinas e nos arrecifes. Águas transparentes e quentes. Dependendo do ponto, ela fica funda e forte. Almoçamos num bar que servia pratos a preços bons para duas pessoas, que na verdade, serviram quatro mulheres e ainda sobrou. Depois fomos para as feirinhas de artesanatos que tem preços muitos bons e fizemos ótimas compras. Retorno com o coletivo e amanhã Maragogi. Dia 3 – Maragogi Saímos do hostel por volta de 6h30 da manhã e fomos para as famosas piscinas naturais de Maragogi. Depois de alguns probleminhas com alguns passageiros resolvidos, chegamos ao destino e fomos tomar um café da manha. Não me recordo o nome do lugar, mas o atendimento e disposição de alimentos ficou muito a desejar, pois como chegamos com determinado atraso, já não tinha mais pães ou mesmo café. Um absurdo. O catamarã levou em média 20 minutos para chegar ao destino das piscinas e durante o percurso, o mergulhador responsável nos deu dicas de segurança e ofereceu um mergulho com cilindro (duração de 15 a 20 min) por R$ 80.00 e as fotos por R$ 50 (máximo 4 pessoas). Recusei o mergulho de cilindro, mas fiz o teste de respiração e no começo achei muito difícil e ficava sem ar. Quando relaxei, ficou tudo ótimo. O tempo não ajudou muito, pois não estava sol e por isso não estava tão transparente como imaginávamos, mas deu uma ótima mostra da diversidade e beleza que há no fundo desse mar. Os peixinhos são amigáveis e tranquilos. Tentei usar a minha câmera para captar algumas imagens, mas não consegui tirar nenhuma foto boa. Portanto, juntando com a galera do hostel, conseguimos uma pessoa que cobrava R$ 5 de cada um por algumas fotos e ficaram show de bola!! Após o término do passeio, pois a maré estava subindo, fomos almoçar e o restaurante indicado era o mesmo em que tivemos o péssimo café da manhã. E os valores eram muito altos, para o baixo nível do local. Por indicação do mergulhador, fomos a outro restaurante na mesma calçada em que cobravam pratos feitos a R$ 8.00. Ficamos por lá mesmo. Terminado o almoço, retorno ao hostel. Na mesma noite, uma colega e eu fomos procurar o que fazer a noite, e por sugestão da recepção do hotel, fomos para o Le Hotel em que estaria rolando uma domingueira com forro e outros ritmos. Porém, estava vazio e por sugestão da própria moça do Le Hotel, fomos a outro bar chamado Coconut. É um lugar muito cheio e animado. Além disso, tem muita gente bonita e os valores são razoáveis. Por estar cheio, o atendimento deixou a desejar, pois os pedidos eram feitos e entregues com muita demora. Retorno ao hostel e amanhã: um pouco de história. Dia 4 – Marechal Deodoro Para complementar a viagem, um pouco de história é sempre muito bem vinda. Por isso, quebramos a cabeça para saber aonde ir e como se chegar ao centro histórico de Maceió e no final resolvemos visitar o município de Marechal Deodoro. Este município fica há uns 30 km de Maceió e é possível fazer o passeio via transporte público de ponta verde: 1. Pegar o ônibus que para na praça da faculdade 2. Na praça da faculdade, há um ônibus da Viação Real que se chama: Marechal Deodoro via Francês. A viagem do centro a Marechal dura aproximadamente 1h. Chegando ao município não tínhamos a mínima ideia de onde ir e bateu a dúvida de se encontraríamos locais abertos ou alguém para nos ajudar com a historia. Por questão de muita sorte chegamos à secretaria de turismo e encontramos três estagiarias que se prontificaram a explicar as atrações da cidade e fazer um city tour mais que completo pelas ruas, casas, museus, ladeiras, mirante e tudo mais que o município tinha a oferecer. Fomos informados sobre a origem da cidade e da relação do ilustre munícipe para com ela e todo o desenrolar de costumes da época. A cidade foi tombada recentemente e, por isso, muitos dos monumentos estão começando a receber o incentivo financeiro do governo federal e muitos locais precisam de restauração. Outro ponto negativo é que o município não possui nenhuma estrutura turística para receber os visitantes, não dispõe de muitos bancos, e conta somente com uma pousada. De acordo com as guias, Marechal Deodoro foi subdivido em três partes: Polo Gastronômico: Massaguera Praia e hospedagem: Francês (considerada uma das mais bonitas do Brasil) História: Centro Histórico de Marechal Tivemos uma tarde muito agradável e as meninas estão de parabéns, pois são alunas do curso de guia de turismo do IFAL. Têm toda uma consciência turística e são preparadas para receber muito bem os visitantes. Almoçamos em um restaurante simples, mas de atendimento impecável e de frente para a lagoa Mundaú. O retorno foi tranquilo e depois compras a noite na feirinha de artesanato. Dia 5 - Penedo Hoje fomos para a cidade de Penedo, que faz parte da rota das cidades históricas de Alagoas junto com Marechal Deodoro, Piranhas e União dos Palmares. Saindo de Ponta Verde, pegamos um ônibus sentido centro e de lá, um taxi que nos deixou na cidade que fica à 2h de Maceió. Penedo é uma cidade do século 16 fundada por descendentes portugueses e invadida por holandeses. Possui grande variedade de construções e monumentos do Brasil colônia e muito bem conservados. Ao chegar ao centro paramos na Pousada da Colônia que fica de frente ao Rio São Francisco e de lá pedimos ajuda com visita guiada. Foi-nos apresentado o Gladystone que possui um vasto conhecimento da cidade e nos ofereceu um percurso pelas ruas e prédios da cidade com uma riqueza de detalhes incríveis. Após o passeio, paramos para almoçar e retornar. Retorno feito via micro ônibus. Demorou 3h30....hunf No final de noite fizemos um jantar coletivo no hostel e depois fomos no Bali sorveteria. Além desses locais, visitamos a Praia do Gunga que é uma fazenda de cocos, caminhada pelo centro histórico de Maceió, Piscinas Naturais de pajussara e Praia da Sereia. Alagoas é um Estado muito rico e não restrito somente à praias paradisíacas. Sugiro que desbravem mais esse lugar. Tem realmente muita coisa pra ver e viver. Citar
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