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Fui, agora no início do mês de maio, para Rosário na Argentina. Meu marido ia participar de um congresso e eu fui junto com ele e meu filho de 7 meses de idade.

Foram no total 9 dias de viagem, sendo 4 dias de congresso.

Irei aqui relatar um pouco sobre essa viagem, o que fazer, onde ficar e comer e como foi viajar com um bb pequeno:

 

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COMO IR PARA ROSÁRIO?

 

Há voos diretos SP-Rosário pela Tam e Gol, mas também é possível fazer escalas em BsAs.

Se você está na capital do país, também é possível pegar ônibus. Há vários horários na estação de Retiro, mas também há uma linha que segue para Rosário a partir dos aeroportos.

 

Por incrível que pareça: está caro ir para a Argentina, mesmo fora de temporada. Ir para Rosário então.....

 

Buscar passagem para lá foi um desafio!

Quando saiu a aprovação da apresentação de meu marido, começamos a procurar passagens pela internet e descobrimos apenas passagens caras, em horários ingratos (muito cedo - não somos de acordar cedo - rsrsrsrs)

 

A Gol vai para lá apenas às terças e quintas, o que para nós era inviável e a Tam sairia às 8h30 da manhã. Teríamos que chegar às 6h30 para o check in!!!!!

O retorno sairia de Rosário no sábado às 5h25 da manhã (além de super cedo, pagaríamos uma diária para tirar uma soneca e teríamos o final de semana perdido).

 

Isso por um valor praticável.

Se quiséssemos retornar no domingo ou na segunda, a passagem quadruplicaria de preço (não estou brincando! Para nós 3, naquele horário horrível, pagaríamos R$ 2.244,67 (valores e horários para o início de maio 2015).

Pegando no feriado de 1 de maio e retornando no domingo, o valor da passagem para nós 3 ficaria R$ 8.593,45).

Usar milhas, nem pensar: 40.000 milhas por trecho e por pessoa (para a Argentina? Em baixa temporada? Oi?).

 

Com essa informação nas mãos, buscamos horários da Aerolineas Argentinas.

Achamos passagens para lá, com escalas em BsAs a preços ótimos (aproximadamente R$ 900,00 cada), mas o tempo de espera era longo (alguns para chegada no dia seguinte).

Novamente, se não fosse o Léo, nosso filho de 7 meses, poderíamos perfeitamente ficar uma noite em BsAs e no dia seguinte partir para Rosário, mas com ele não rolava.

 

E assim, fomos para o plano B: ir para BsAs e pegar um ônibus ou transfers até Rosário.

 

Descobrimos que os ônibus partiam de Retiro e que gastaríamos aproximadamente 400 pesos (no câmbio de maio 1 real = 3,10 pesos, R$ 130,00) de taxi até a estação, mais 262 pesos argentinos cada um (naquele câmbio, R$ 85,00) em um ônibus leito executivo até Rosário (o mais barato sai em torno de 214 pesos ou 70 reais).

Uma soma de 924 pesos ou quase R$ 300,00 ao todo.

 

O incomodo de tudo isso (malas, carrinho do Léo e o Léo) nos fez eliminar essa opção!

 

Vimos então que algumas empresas fazem o trajeto Ezeiza-Aeroparque-Rosário de ônibus por 600 pesos cada um (naquele câmbio, R$ 193,00).

Uma soma de 1200 pesos ou R$ 387,00 ao todo.

O valor seria um pouco mais caro que a ideia anterior, mas eliminaria o nosso transtorno.

 

Bom. Estávamos com o plano B na cabeça, quando nos demos conta que esperaríamos umas 2 horas pelo transfer mais umas 5 horas de viagem.

E daí caiu a ficha: Poderíamos pegar um voo da Aerolineas Argentinas, com escala no Aeroparque e, nas 6 ou 7 horas de espera, ao invés de ficarmos sentados no ônibus, colocaríamos o Léo no carinho e iriamos almoçar em algum restobar em Belgrano!

 

E assim, compramos a passagem com escala, em um horário mais “decente” - rs

 

Nosso voo saiu às 10h40 de Guarulhos do dia 2 de maio e chegou no Aeroparque às 13h40.

Porém, não sei por qual motivo, não despacharam nossa mala diretamente para Rosário. Tivemos que pegá-la no Aeroparque e despachá-la mais tarde, o que não nos permitiu sair do aeroporto em tempo de comer algo em Belgrano ou Palermo.

 

O retorno foi um pouco idêntico e tivemos a sorte de termos nossas malas despachadas direto para Guarulhos (exceto o carrinho do Léo, a nosso pedido).

Sairíamos de Rosário às 8h55 e chegaríamos em BsAs às 9h50, o que seria perfeito para podermos sair para almoçar pela cidade. Porém, tivemos o azar de retornarmos em um dia nublado e nosso voo saiu com 3 horas de atraso, o que nos fez chegar em BsAs às 13hs, ao invés das 10hs. O voo para SP sairia às 16h15 e decidimos ficar pelo aeroporto!

:(

 

Em relação à valores, as 3 passagens custaram R$ 2908,36, incluindo a do Léo (viagem internacional não é grátis. Crianças com menos de 2 anos pagam 10% do valor da passagem).

Um valor pouco mais caro que a passagem direta pela TAM, mas que nos eliminaria o final de semana e nos faria madrugar no aeroporto.

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VOANDO AEROLINEAS ARGENTINAS (a chamarei de AA) E AUSTRAL

 

Voamos pela primeira vez com essas duas empresas e gostamos, principalmente a Austral. São aviões pequenos, não são super espaçosos, mas são confortáveis.

O voo da ida SP-BsAs fizemos com a AA. Tivemos sorte de pegarmos uma atendente bacana na hora do check in e ela nos colocou na 1° fileira (bem espaçosa). O mesmo não ocorreu na Argentina, no qual não nos deram os primeiros assentos.

 

Entre as duas, gostamos mais de voar pela Austral. O avião da Embraer é menor em relação ao boing da AA (2 assentos em cada lado ao invés dos 3 da AA), tem televisão individual para quem estiver afim de ver alguma programação em espanhol. O serviço de bordo é bem simples, composto de snacks.

Para quem não sabe espanhol, não encontramos nenhum funcionário que falasse português, inclusive as explicações são todas em espanhol.

O que me desagradou foi o voo em si. Não sei se era a condição do tempo ou o comandante, mas em diversas situações, no voo de ida para BsAs, eu tinha a sensação de que o piloto estava embicando o avião para descer mais rápido. Meu marido até brincou dizendo que ele havia perdido a parada e estava “descendo correndo na banguela”, sem contar em algumas breves turbulências (sim, morro de medo de avião).

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EZEIZA OU AEROPARQUE

 

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Não somos profundos conhecedores dos aeroportos de Buenos Aires, mas gostamos do Aeroparque. Eu confesso que não sou fã do Ezeiza. Já cheguei duas vezes por ele e fui embora uma vez em 2006 (em uma época que tínhamos que pagar uma taxa, acho que 18 dólares, para sair do aeroporto). Assim como o Guarulhos, o Ezeiza é distante da cidade e o valor de taxi nunca é baratinho. Claro que ele é maior e talvez seja mais confortável, mas gostei, como disse acima, do Aeroparque.

 

Primeiro porque ele está dentro da cidade, ao lado do bairro de Palermo e Belgrano e a corrida de taxi sai baratinha, principalmente se você se hospedar nas proximidades.

Segundo porque, caso você precise aguardar um voo, pode sair para comer (o aeroporto está perto dos bairros com restobares bacanas) ou simplesmente caminhar pela margem do rio enquanto aguarda o voo.

 

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Li em alguns locais que ele era feio, pequeno e com cara de rodoviária. Bom, ele começou a receber voos internacionais pouco tempo atrás e, por conta disso, ele foi (e parece que continua a ser) ampliado. Particularmente o achei bonito (bem mais que o Congonhas).

Sua praça de alimentação é bonita, apesar de tudo caro e muito ruim (bom, é comida de shopping. Como não estou habituada a comer nestes locais, detestei a comida).

O bom é que, se você não quer gastar dindin ali, pode comer um lanche do lado de fora! Nas margens do rio, há um quiosque com lanches, batatas e refris. Não é super barato, mas bem mais em conta que as coisas que servem no aeroporto.

Para quem curte DutyFree, há um grande dentro do Aeroparque. Provavelmente menor que o Ezeiza, mas considerável.

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ONDE FICAMOS?

 

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Nós ficamos no hostel La Casona de Don Jaime 2, no centro da cidade. O hostel é bem localizado, no centro da cidade! A partir dele é possível chegar até a costa do rio Paraná, até a Peatonal Cordoba (bem perto), até a Pellegrini (10 quadras), até Pechincha (que acabamos não indo!!!!!) e no Monumento à Bandeira (no final da Peatonal).

 

Não é necessariamente barato. Fomos com uma cotação de 1 ARS = 3,10 pesos. Conseguimos uma pessoa que nos comprou R$ 1500,00 com a cotação de 1 ARS = 3,50 pesos.

 

Bom, o sábado do final de semana prolongado nos custou ARS 600 e a sexta e o sábado do último final de semana nos custaram ARS 450 por noite. O domingo e os dias de semana nos custaram ARS 380, com uma soma de ARS 3780 ou R$ 1080,00 pelas 9 noites.

Apenas para uma comparação, na mesma época, o quarto mais econômico que restava do hotel Plaza, com duas camas de solteiro e um berço, pagaríamos R$ 1600,00. Se quiséssemos com cama de casal, subiria para R$ 2100,00.

 

Em meu blog escrevi um relato mais detalhado com fotos sobre esse hostel.

 

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Se você não pretende zanzar pelo centro, querendo apenas conhecer a costa e o monumento à bandeira (que é lindo durante o dia e especialmente à noite), pode se hospedar perto dele ou nas proximidades da costa.

Aliás, passear pela costa é uma das melhores atividades na cidade!

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ONDE COMER?

 

A gastronomia da cidade é maravilhosa. Está cheia de bares, restaurantes e cafés.

A costa do rio, principalmente nas proximidades da Av. Espana, está cheia de bons (e caros) restaurantes e churrascarias, assim como a Av. Pellegrini.

 

Na cidade fomos em alguns restobares, churascarias e restaurante.

O único restaurante que fomos e super recomendo é o Restaurant Refineria, um local super refinado, charmoso e com pratos deliciosos. Não é barato, mas valeu cada centavo (era caro, mas nada se compara aos preços dos restaurantes de SP). O menu é bem interessante e a carta de vinho extensa.

 

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Há também ótimos locais para comer uma boa parrilla (tanto de carne como de peixe). Fomos em 3 locais: o Don Ferro (caro, mas bem delicioso e com um ótimo atendimento), o La Estancia (caro, mas com um serviço que deixou a desejar) e Barrada Espana (um bom preço, mas é bom fazer reserva para almoço no final de semana. Aqui comemos parrilla de peixe com vista ao rio).

 

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Caso queiram mais informações, fiz um relato bacana sobre os locais bons (e ruins) em meu blog.

 

Algo que me encanta bastante na Argentina são os restobares. Locais que não são necessariamente restaurantes (e por isso não são caríssimos) e com clima de barzinho. Fomos em vários, mas aconselho bastante o Bacano e o Cadencia

 

O que não rola em Rosário, pelo menos não encontrei nenhum local que valesse a pena, é sentar para tomar um bom café espresso.

Tive várias péssimas experiências, como no Newport Café, que me ofereceram um café com gosto de pó queimado (por R$ 6,00) e do Milano, que nos serviu um doppio tao aguado que parecia um chá.

O único local no qual o café era bom (bom não significa excelente) foi no Havanna. Mas o pior: caro! Nada abaixo dos R$ 5,00 (valor em 2015 para cafés gourmets aqui no centro de SP).

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O QUE FAZER?

 

A cidade não é propriamente turística, mas há bastante o que fazer.

Se você curte compras, o calçadão (Peatonal) Córdoba vai te agradar bastante, apesar de eu não ter encontrado nada com preço que valesse a pena.

Se você não curte compras (como eu), vale muito a pena caminhar por ela. Há vários prédios antigos e bonitos que valem a pena dar uma olhada.

 

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No entanto, você não vai encontrar restaurantes nesta rua. Nós encontramos apenas um (o Avgvstvs, carinho) e um local pequeno ao lado do Havanna, que servia poucos pratos diários. Para tomar café, além do Havanna, tem o Newport (um café horrível. O mesmo para os cappuccinos que minhas amigas pediram) e um dentro da livraria Ateneo.

 

No final da Peatonal, sentido o rio, há uma praça bem gostosa, a Plaza 25 de Mayo, com a catedral da cidade ao fundo (a Basílica "Nuestra A Señora Del Rosario"). As duas vezes que passamos por ela estava fechada!

 

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Ao lado da catedral, a entrada para o imenso Monumento à bandeira argentina.

O complexo é muito bonito, com esculturas, colunatos e um museu e vale a pena fazer uma visita durante o dia e a noite (quando iluminam o obelisco nas cores da bandeira da Argentina).

 

Para cadeirantes ou mães com bebês, como nós, há uma rampa de acesso ao lado direito do monumento.

 

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Do monumento, você está a poucos passos do Rio Paraná e sua costa. Antes de chegar perto do rio, você passará por um imenso gramado (um tipo de parque) no qual os rosarinos, aos finais de semana, se sentam para um picnic, um mate ou um solzinho!

 

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Claro que, apesar da placa de proibido, alguns se sentam para pescar! Além da pescaria, é muito comum ver o pessoal vendendo doces, especialmente churros pelo parque (muito em bicicletas, como o da foto).

 

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Aliás, no trecho que circulamos (da estação fluvial até a Av. Espana) toda a costa é dividida em parques. No caso do parque em frente ao monumento se chama Praça do Monumento, ao lado, Parque Espanha e mais a frente, o Parque das Colectividades.

 

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Por conta disso, a costa do rio é bastante movimentada aos finais de semana e é um passeio bastante agradável durante qualquer dia da semana e horário.

Nós iniciávamos o passeio no final da Av. Pte. Rocca e descíamos sentido o monumento à bandeira e às vezes até continuávamos o passeio mais para frente.

 

Uma coisa interessante é ver, próximo à margem do rio, o espaço onde os rosarinos fazem suas parrillas. Não sei se era permitido, mas pegamos um elevador e fomos até lá!

;)

 

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Caso você queira, é possível fazer um passeio de barco pelo rio Paraná até a ponte Vitoria. É um passeio interessante, um pouco tedioso - rs, com a duração de 2 horas. Há várias empresas que oferecem o passeio. Pagamos 120 pesos/pessoa pelo passeio.

 

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Saindo da costa, outra rua interessante para circular é a Pellegrini, cheia de bares, lojas e restaurantes.

 

Seguindo essa avenida, veremos o pulmão da cidade, o Parque Independência, que nada mais é que vários quarteirões imensos apenas de verde (ou se preferir, um parque com várias estradas passando por ela).

 

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Gozações a parte, o parque é bonito e deve ser muito bem frequentado no verão ou no final de semana (fomos em um dia de muito frio).

 

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Nele, se encontram:

- Se você veio andando da Pellegrini, se encontrará primeiro com um busto de Beethoven e depois com um curioso calendário feito por flores (que todos os dias, desde 1942, jardineiros replantam as flores para marcar a data do dia).

 

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Neste quarteirão do parque, há um lago artificial, com uma bela ponte e pedalinhos, além do estádio do Newells Old Boys, onde jogava o Messi no início da carreira, ao lado do museu Histórico Provincial e de um hipódromo.

 

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Atravessando a imensa avenida (sem farol, uma doidura), encontramos um roseiral com algumas esculturas e fontes (entre elas uma imensa fonte de cerâmica considerada a maior do mundo), o Museu de Belas Artes e o “Jardín de los Niños”, onde algumas crianças aprendiam a andar de bicicleta - rsrsrs

 

E se você curte junk food de rua, que tal provar um dos lanches dos traillers em volta da praça?

Há vários por ali, mas não se espante se no meio da tua refeição aparecerem visitas voadoras! Alguns rosarinos que comeram no mesmo momento que nós, começaram a jogar pedaços de pão para alimentar os pombos (e assim, atrair mais para perto de nós)

 

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Claro que, se você não curte junk food e muito menos street junk food (rs), a opção é seguir pela Pellegrini e sentar em algum dos seus vários restaurantes.

Nesta rua, almoçamos apenas no "La Estancia", uma das churrascarias super indicadas pelos hotéis. Tivemos alguns inconvenientes no restaurante, entre eles, pedir uma salada, ela não vir e depois ser cobrada (escrevi no meu blog sobre isso.....).

Café nós fomos em dois diferentes. Cada um em uma ponta.

 

O primeiro que fomos foi o Milano. Depois de rodarmos o parque, queríamos tomar algo quente (além de ir ao banheiro - rsrsrsrs). Encontramos o Restobar Milano e ali entramos.

Como havíamos acabado de comer um lanche imenso, pedimos apenas um café.

Em BsAs, algo que eu e meu marido fazíamos era pedir um espresso doble. Continuava forte e sai mais barato que 2 espressos. E assim pedi!

Bom, era o 2° café puro que pedíamos na cidade e estava horrível! Super aguado! Fraco e com gosto de pó queimado!

A segunda vez que fomos, no charmosinho Cuatro e Cuarenta, pedimos apenas um espresso (para provarmos) e 3 docinhos diferentes. O rapaz não entendeu muito bem o nosso portunhol e nos trouxe 2 espressos. O bacana é que ele percebeu o nosso desconforto e eu tentei explicar que estávamos com dificuldade de achar um bom café. Na hora ele me disse: “Ah..... vocês precisam pedir então um ristretto. O nosso café normalmente é mais fraco em relação ao Brasil”. E, além de nos fazer um novo café, nos disse: “vocês precisam ir em um local que sirva café com grão colombiano ou brasileiro”.

Na hora me lembrei do Martinez, em BsAs. Os expressos eram classificados por tipos de grão.

Falando em Martinez, o único em Rosário também fica na Pellegrini, mas não fomos!

 

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Rosário é a cidade natal de Che Guevara. Ele não ficou muito tempo na cidade, mas a casa onde ele nasceu virou ponto turístico. A tristeza é que o prédio (muito bonito, por sinal) não se transformou em museu (além claro, da imensa propaganda da empresa de Seguros).

 

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Apesar disso, vale a pena dar uma olhada e, se quiserem, seguir alguns pontos turísticos da cidade que levam o seu nome. Nós fomos apenas na casa e em um espaço cultural que leva o seu nome.

 

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VIAJAR COM BEBÊ DÁ MUITO TRABALHO?

 

Essa não foi a primeira viagem que fizemos com o nosso pequeno. A primeira vez ele tinha 3 meses e fomos para Gramado.

A experiência, naquela ocasião, foi boa. Nosso filho apenas mamava no peito e isso facilitou muito.

Claro que não dá para fazer turismo frenético com bebês, mas o fato dele ser pequeno e mamar no peito, ajudou muito. Acredito inclusive que essa é a melhor época. Imagino que no dia que ele começar a caminhar, vai ser um terror (rsrsrsrs)!

 

Para essa viagem, ele já estava maior, com 7 meses. Além do leite (peito e fórmula) ele comia papinha e frutas e aí ele já dava mais trabalho!

Aqui eu quero dar alguns super conselho:

 

* Se teu filhote usa fórmula tipo Nan ou já é grandinho e toma leite em pó, darei um conselho: tente não acostumar seu filhote com leite quentinho pois, seja em viagem ou seja na rua, se você não tem como esquentar o leite, teu filho não aceitará o que está frio (em casa eu costumo aquecer para facilitar o preparo e o entrego quando está morninho, no inverno, ou quase frio, no verão).

O mesmo para papinha! As minhas estão sempre congeladas. Eu as descongelo em banho maria e, quando está morninho, eu a sirvo.

As papinhas industriais (que dei somente no início desta viagem), eu nunca as esquentei e o Léo sempre aceitou de boa!

 

* E falando em papinha, se você não pretende levar a sua (é permitido, mas não sei se depende da companhia), leve as industrializadas para a quantidade de dias que você pretende ficar. Se teu bebê nunca comeu, certifique-se de que ele irá gostar.

Se a ideia é comprar no local, verifique antes se existe. Acreditem se quiser: não achei papinhas em Rosário e temo em dizer que talvez não exista na Argentina!!!!!

 

O Léo nunca havia comido papinha industrializadas e eu tinha pensando em levar papinhas congeladas na quantidade exata para os dias da viagem. Como não achei nenhuma informação sobre a possibilidade de levar papinha (fiquei com receio deles quererem descartar no aeroporto - meus potinhos são da Avent, que com o suporte, podem virar mamadeiras), optamos pelas da Nestlé. Compramos apenas 2, pois não sabíamos se o Léo iria curtir, na esperança de comprarmos lá.

Rodamos diversos supermercados e farmácias e nada! Entrei, inclusive, no site da Nestlé e não achei papinhas ali.

O que encontrei em um mercado foi purê de frutas, mas isso eu prefiro comprar a própria fruta e amassá-la!

 

* Outra coisa que é bom levar daqui: fórmulas ou leite em pó, caso seja especial (procure pela internet se existe o leite no país)!

 

Como o Léo já comia frutas e comidinha, ele começou a tomar menos leite. Eu havia levado meia lata grande do NAN AR (que costuma durar um pouco mais de 1 semana). Porém, como não achamos papinha em Rosário, começamos a aumentar a dose de leite e, com isso, acabou a nossa lata no meio da viagem.

 

Procurei pela cidade o não achei. Havia sim alguns NANs, mas nada idêntico ao que se vende por aqui. Mas o pior era o preço! Aqui no centro de SP, pago R$ 50,00 a lata grande do NAN AR. Lá, o NAN Pro (que eu não sei se seria equivalente ao Nan Confort que se vende por aqui) custava R$ 50,00, mas era a lata pequena!!!!!!

 

Se teu filho é maiorzinho, vi nos mercados o leite Ninho, mas acesse o site da Nestlé para garantir que seja idêntico ao que se vende por aqui!

 

* Em relação às frutas, exceto mamão, encontramos todas que estamos acostumados a dar a ele. Se teu filhote precisa de mamão, aconselho levar na mala.

rsrsrs

Eu sabia dessa questão, havia pensado em comprar um mamão formosa para levar, mas esqueci.

Acabamos, por fim, dando ameixa amassada. Ele adorou (nunca havia comido e serviu para o que queríamos - rsrsrs)

 

Uma situação que muitos temem é viajar de avião com crianças com receio do escândalo que elas possam fazer.

Fiz um post sobre isso em meu blog, mas já adianto que fazer a criança sugar o peito, a mamadeira ou a chupeta ajuda muito.

Nas duas viagens, assim que o avião começou a fazer a manobra para seguir até a pista de decolagem, dei o peito. Ele mamou, dormiu e nem se incomodou com a viagem. Em nossa próxima (Alemanha no final deste ano) ele estará com um pouco mais de 1 ano e provavelmente não estará mais mamando.

Espero que a mamadeira ajude!

;)

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VALE A PENA LEVAR O CARRINHO DO BEBÊ?

 

Bom, observando pais com bebês e crianças pelo aeroporto, percebi que não existe um consenso sobre isso. Alguns, assim como nós, estavam com carrinhos. Outros estavam com slings ou cangurus pelo corpo e eu acredito que cada um terá a sua opinião.

Eu levei o meu sling e o carrinho, além do bebê conforto. É desconfortável, claro que é, mas é muito prático, principalmente em viagens um pouco longas.

 

O Léo, nas duas viagens, era ainda bastante dependente do bebê conforto, pois ele ainda não ficava sentadinho em cadeirinhas. Nos dias que meu marido estava no congresso e eu queria circular brevemente com ele, ia com o sling. É prático, mas cansa muito as costas. Com o carrinho não.

 

O que eu vejo como incômodo é que o carrinho é um trambolho e levá-lo sem o bebê nele é ruim: É ruim colocá-lo no carro, no taxi e no avião.

Em Rosário, os taxis não têm porta mala grande e o carrinho teve que ir na frente, no banco do passageiro (na hora pensamos inclusive que o taxista iria negar a corrida).

No avião, percebemos que ele foi bastante judiado (uma das rodas ficou um pouco torta), mas apesar de tudo, não nos arrependemos e em uma próxima viagem, levaremos.

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CIRCULANDO COM BEBÊ PELAS RUAS DE ROSÁRIO

 

Nos damos conta se a cidade é acessível a cadeirantes ou a bebês apenas quando precisamos. SP não é acessível e garanto isso pois vejo como minha mãe sofre para “arrastar” a cadeira de rodas de minha tia quando circula com ela pela cidade e, talvez por conta disso, raramente se vê pessoas circulando com crianças em seus carrinhos (exceto, imagino eu, em shoppings).

 

Em Rosário é diferente. Se você se sentar em um café com vista para a rua, em menos de 5 minutos verá mais de 5 mães transportando não apenas bebês, mas também crianças com carrinhos.

Com isso, você deduz: Que bom, a cidade é superacessível à cadeira ou carrinho de roda e minha resposta é: Não!

É incrivelmente difícil!

 

Primeiro porque as calçadas são estreitas, quebradas ou com obstáculos (árvores, tapumes e até uma imensa roda de madeira encontramos na San Lorenzo); segundo porque são poucas as travessias com semáforo (e não sei qual é a regra, mas é ruim inclusive para o pedestre atravessar a rua) e terceiro e mais complicado: raras calçadas são rebaixadas!!!!! Muitas vezes há uma “valeta” antes da calçada.

 

Eu sofria para circular fora do calçadão. Atravessar a rua era um sufoco e, após atravessar, eu precisava empinar o carrinho para subir a calçada. Por conta da falta de semáforo, muitos carros param em cima da faixa para poder observar o transito e seguir em frente. Um horror!

  • Amei! 1
  • 3 anos depois...

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