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Com um lugar para dormir na cidade de Santpoort-Zuid, há 10 minutos de trem de Amsterdã, eu e uma amiga chegamos no final da tarde do dia 19 de julho de 2014 à Holanda. Como a linha do trem estava com um trecho em manutenção, chegamos um pouco mais tarde que o previsto, mas o Mark, instrutor da Arte de Viver* que nos recebeu, estava lá nos aguardando próximo à estação de trem. Um fofo! Abdicou do conforto do seu quarto para deixar duas brasileiras mochileiras tendo uma cama pra dormir, nos deu comida e ainda nos levou para a praia de Bloemendaal! O sol já não estava lá, mas o céu estava lindamente rosa por volta das 22hrs e várias pessoas caminhando pela praia, nadando, brincando com seus cachorros, um daqueles quadros que você visualiza, acha lindoooo e pensa: “nunca me imaginaria aqui”. Mesmo estando friozinho para carioca aqui, foi daqueles momentos que só vem na cabeça uma palavra: gratidão.

 

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Nossos dias na Holanda foram chuvosos, mas nada que nos impedisse de andar por Amsterdã e conhecer as peculiaridades dessa cidade e desse país sensacionais. Nosso primeiro dia lá foi de caminhada pela cidade, seus canais e olhamos as filas dos museus e tal, para programar como seriam os próximos dias. A arquitetura e suas casas lindas, que mais parecem casas de boneca, de chocolate. Até o shopping que fica próximo ao Palácio Real de Amsterdã (Magna Plaza) é lindo! Nesse dia havia algum evento tipo futebol na espuma na Praça Dam. De lá caminhamos pela Casa de Anne Frank (sempre com longas filas), Homomonument, comemos um waffle com chocolate muito bom e procuramos uma feirinha para ver tulipas, mas só encontramos mudas para vender. Ah, também passamos no tão famoso Red Light District. Bom, acho que o dia era de pouco movimento, pois nem vimos muitas mulheres na janela expostas. Também passamos por um Coffee Shop, mas não estava nos nossos planos comer o famoso bolo de marijuana.(pelo menos não dessa vez rs)

 

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Outro dia, mais chuva e resolvemos aproveitar os museus. Fomos ao Museu Rijksmuseum e à Casa de Anne Frank. Se você gosta de história e de arte esses dois são paradas mais que obrigatórias! E se não gosta, também vale a pena conferir e vai começar a gostar já já hahaha. Assumo que saí um pouco dormente da Casa de Anne Frank, muito sofrimento e passado de uma forma tão delicada e sensível como o diário de Anne Frank. Passamos pela Praça dos Museus (e seu famoso letreiro I Amsterdam), pela Praça de Rembrandt e por Leidseplein. Procuramos saber sobre a Heiniken Experience, mas 16€ pra ir ao museu da cerveja (e sabendo que lá existem outras ainda melhores) não pareceu uma boa ideia. Não conseguimos ir ao Museu do Van Gogh, então ficamos mais um dia por lá, pois esse museu não podia faltar mesmo (nós duas somos apaixonadas por Van Gogh).

 

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Em nosso último dia, nosso amigo sol resolveu aparecer e nos fazer companhia! Dia dedicado a ele: Vincent Van Gogh. Tínhamos todo o tempo do mundo para apreciar o museu e toda sua arte! E não tinha como não fica babando em cada quadro dele, cada quadro dos seus contemporâneos e outras coisas relacionadas a ele que encontramos no museu. Saímos com o museu fechando e querendo trazer a gift shop inteira! Caminhamos mais um pouco por Amterdã, ainda tínhamos algumas horas até encontrar nosso anfitrião Mark e passear por Haarlem. E nessa caminhada, encontramos um restaurante brasileiro e comemos feijão e bebemos guaraná, claro! Levamos até um para o Mark também! Já era noite e demos uma volta na fofíssima Haarlem e começamos a nos despedir do Mark, que foi um fofo conosco! Um dos nossos muitos anjos da viagem!

 

Faltaram os moinhos e as tulipas, então teremos que voltar! Hahahaha. A Holanda é um país lindo. O pouco que vi, o país respira igualdade, respeito e aprendizado com o que já fizeram historicamente. Um país que você não vê diferenças entre negros e brancos, onde questões que precisam tanto de discussão como drogas e prostituição faz parte do diálogo cotidiano. Um país de energia muito boa, casinhas de boneca e pessoas livres.

 

*http://www.artofliving.org/br-pt

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